E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
1. Dietas
de
Alto
Concentrado
Limitação
de
fibra
(FDN)
e
alterna6vas
de
volumosos
Rogério
Marchiori
Coan
Coan
Consultoria
2. Aproximadamente
4,3 milhões de
cabeças
confinadas.
Evolução rápida
nos últimos dez
anos.
Plantas/Unidades
de confinamento
maiores e mais
eficientes.
Evolução das
Dietas
Evolução do
manejo
operacional.
Melhora da mão de
obra.
A Evolução dos Confinamentos no Brasil
4. CARACTERIZAÇÃO DAS DIETAS
50%
16%
20%
28%
64%
32%
10%
11%
16%
9%
6%
4%
25%
3%
3%
3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Alto
volumoso
Alto
grão
Alto
concentrado
Núcleo
mineral
Casca
de
soja
Farelo
de
algodão
38
Caroço
de
algodão
Milho
grão
Silagem
de
sorgo
% da MS total
5. Impacto do tipo de dieta sobre o tempo de ruminação,
produção de saliva e pH ruminal
0
10
20
30
40
50
60
4
6
8
10
12
14
Concentrado
Volumoso
Tipo de dieta
Tempo de ruminação, min/kg MS
Saliva, L/kg MS
Rumen pH
13. where the fiber source comprises a majority of the
diet and the nutrition management level is high, but
a fiber chop length of ½ inch is recommended for
most production systems. Fiber chop length should
be at least ½ inch when the effective fiber source
makes up less than 25 percent of the diet.
Longer fiber helps form the rumen mat that is
essential for proper rumen function and nutrient
digestion. Just because a feedstuff contains high fiber
levels does not mean it is in the form of effective fiber
animals, and is negatively correlated with dry matte
intake. As NDF increases in the diet, dry matter
intake decreases. Likewise, acid detergent fiber
(ADF), the portion of fiber that is insoluble in acid
detergent (cellulose and lignin), is negatively correla
ed with digestibility. Acid detergent fiber is com-
posed of highly indigestible plant material, generall
only the lignified or otherwise undigestible portions
of plant cell walls. Generally, as ADF increases, for-
ages or feeds become less digestible.
2
Relationships between neutral detergent fiber and dry matter intake and between acid detergent fiber and digestibility
FDN x Consumo (IMS)
15. Custo mínimo:
Menor custo da MS
Menor custo da diária
Mais forragem (menos energia)
Maior operacionalização
Menor desempenho
Menor lucro
16. Capacidade Operacional - Misturadoras
Dieta alto grão/concentrado Dieta alto grão/concentrado
Capacidade estática 2.500 animais Capacidade estática 5.000 animais
Consumo MN/cab/dia 15,4 kg Consumo MN/cab/dia 12,8 kg
Densidade da dieta 380 kg/m3
Densidade da dieta 410 kg/m3
Consumo diário total 38.500 kg Consumo diário total 64.000 kg
101 m3
/dia 156 m3
/dia
Capacidade do vagão misturador 11 m3
Capacidade do vagão misturador 11 m3
Batidas/dia 9,2 Batidas/dia 14,2
Ciclo mistura + distribuição 30 min Ciclo mistura + distribuição 30 min
Tempo total de trato/dia 4,6 horas Tempo total de trato/dia 7,1 horas
Dieta alto volumoso Dieta alto volumoso
Capacidade estática 2.500 animais Capacidade estática 5.000 animais
Consumo MN/cab/dia 22,0 kg Consumo MN/cab/dia 19,4 kg
Densidade da dieta 290 kg/m3
Densidade da dieta 290 kg/m3
Consumo diário total 55.000 kg Consumo diário total 97.000 kg
190 m3
/dia 334 m3
/dia
Capacidade do vagão misturador 17,5 m3
Capacidade do vagão misturador 35 m3
Batidas/dia 10,8 Batidas/dia 9,6
Ciclo mistura + distribuição 45 min Ciclo mistura + distribuição 45 min
Tempo total de trato/dia 8,1 horas Tempo total de trato/dia 7,2 horas
18. Fonte: Millen et al. (2009)
Nível médio de inclusão de ingredientes concentrados - % MS
3,2
38,7 38,7
19,4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
41 a 55% 56 a 70% 71 a 80% 81 a 90%
2009
77,4%
Entre 56 e 80%
19. Fonte: Oliveira et al. (2011)
Nível médio de inclusão de ingredientes concentrados - % MS
3
6,2
9,1
39,4
42,4
0
10
20
30
40
50
Menos de
30%
51 a 60% 61 a 70% 71 a 80% 81 a 90%
2011
81,8%
Entre 71 e 90%
20. 19,4
22,6
51,6
6,5
0
0
10
20
30
40
50
60
De 20 a 35% De 36 a 50% De 51 a 65% De 66 a 80% Mais de 81%
Fonte: Millen et al. (2009)
Nível médio de inclusão de grãos, % da M.S.
58,1% - 50 a 80% de grãos
21. Fonte: Oliveira et al. (2011)
Nível médio de inclusão de grãos, % da M.S.
3
6,1
15,2
36,4
27,3
6,1 6,1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
20 a 30% 31 a 40 % 41 a 50% 51 a 60% 61 a 70% 71 a 80% Mais de 80%
69,8% - 50 e 80%
de grãos
Aumento de
11,7 pontos %
22. Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)
79,3
20,7
87,9
12,1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Milho Sorgo
2009
2011
Tipo de grão mais utilizado
+8.6 pontos % -8.6 pontos %
96,5% do milho utilizado é da variedade flint.
23. Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)
Tipo de processamento mais utilizado
38,7
54,8
0 0
57,6
36,4
3 3
0
10
20
30
40
50
60
70
Apenas
quebrados
Finamente
moído
Floculação Silagem de
grãos úmidos
2009
2011
+18.9 pontos %
-18.4 pontos %
Mais grãos/
concentrado
24. inteiro
Grosseiro
Fino
Efeito do tamanho de partícula do milho sobre ácido lático
Fonte: Adaptado de Secrist, (1998)
25. Efeito do tamanho de partícula do milho sobre o pH
inteiro
Grosseiro
Fino
Fonte: Adaptado de Secrist, (1998)
30. ACIDOSIS OF CATTLE 277
Figure 1. Key reactions in acidosis of ruminants. Individual numbered reactions are discussed in the text.
concentration of dry roughage increases chewing time
and saliva production. Although an increased extent of
mastication will decrease size of grain particles
entering the rumen and thereby increase its rate of
fermentation, an increased input of buffers from saliva
from a longer chewing time or rumination neutralizes
and dilutes ruminal acids. Starch content of the diet
also can be reduced by substituting starch-extracted
individually, such fluctuations in intake are detected
readily. However, when 20 or more animals are fed
together, daily fluctuations in intake (or feed deli-
vered) may not be detected unless all animals
experience acidosis at the same time, as can happen
following diet changes or mishaps in processing or
mixing.
Effects of feed intake regularity on acidosis have
Reações químicas da acidose em ruminantes
Fred Owens, (1998)
31. Principais problemas relacionados à saúde
56
36
4
12 12
40,6
34,4
9,4
6,2 3,1 3,1
6,2
Problemas
respiratórios em
geral
Acidose Cisticercose Nenhum Problemas de
Casco
(Laminites,etc)
Clostridiose Outros
2009 2011
Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)
37. Custos
de
Produção
no
Confinamento
Recomendações
de
Níveis
de
Minerais
e
Vitaminas
em
Dietas
de
Bovinos
Confinados
Fonte:
Coan
Consultoria
-‐
www.coanconsultoria.com.br
R$/@
produzida:
104,76
R$/@
engordada:
87,16
38. 38
Dieta
alta
energia
(Concentrados/Grãos)
Relação entre densidade energética (Mcal EM/kg MS) e ganho de peso (kg),
sendo a energia calculada por uso da tabela de ingredientes do NRC 1996.
(adaptado de: An upper limit for caloric density of finishing diets)
39. 39
y
=
-‐1,062x
+
3,4884
R²
=
0,74469
y
=
-‐1,1504x
+
3,6036
R²
=
0,96665
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0,8000
1,0000
1,2000
1,4000
1,6000
1,8000
2,0000
CMS
(%
PV)
Elg
(Mcal/kg
MS)
BRASIL
USA
CMS
(%
PV)
X
ELg
(Mcal/kg
MS)
Apresentação
de
Flavio
Portela,
Phibro
Pre-‐Conference
2010
40. 40
Relação entre densidade energética (Mcal EM/kg MS)
e conversão (kg peso ganho/kg MS ingerido), sendo a energia tomada por valores de tabela
citados em literatura (Owens e Zinn).
(adaptado de: An upper limit for caloric density of finishing diets)
Dieta
alta
energia
(Concentrados/Grãos)
45. Sim!
Desde
que
o
manejo
de
cocho….
“Nota
0”
“Nota
1/2”
“Nota
1”
“Nota
2”
“Nota
3”
“Nota
4”
46. Atribuição
de
notas
a
sobra
de
cocho,
para
correção
de
oferta
Correções:
Nota
(0)
–
Aumentar
5%
do
trato
úlXmo
trato
diário.
Nota
(1)
–
Manter
o
fornecimento
do
trato
do
dia
anterior.
Nota
(2)
–
Reduzir
em
5%
a
quanXdade
ofertado
no
úlXmo
trato.
Nota
(3)
–
Reduzir
em
10%
a
quanXdade
ofertado
no
úlXmo
trato
do
dia.
Nota
(4)
-‐
Não
tratar
Feedlot
Level
Bunk
Management,
Dr.
Robbi
Pritchard
-‐
South
Dakota
State
University
LEITURA DE COCHO
52. FDN fisicamente efetivo (peNDF)
b% do FDN que efetivamente estimula a mastigação, salivação,
ruminação e motilidade ruminal.
b peNDF = % do FDN retido em peneira de 1,18 mm após
separação vertical (Mertens, 1997)
b É ajustado para densidade, hidratação e grau de lignificação
b Conceito utilizado pelo NRC(1996) / CNCPS(2000)
b peFDN = PEF x % FDN (% MS)
53. FDN e FDN efetivo
MS total
FDN FDN efetivo
MS total
FDN FDN efetivo
54. peFDN vs. Ruminal pH
ra#,
malha
Fibra efetiva ou FDNfe
b FDNef – relacionado com características físicas, principalmente tamanho de
partícula – afeta atividade de mastigação e natureza bifásica do
conteúdo ruminal
61. 61
Efeito do peFDN sobre a eficiência de
produção microbiana
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0%
10%
20%
30%
40%
%
peFDN
na
dieta
Ymax,
g
bact
/
g
CHO
62. FDNef x Produção Microbiana
P Ajuste NRC (1996)
Para dietas com menos de 40% de forragem, reduzir a eficiência
microbiana em 2,2% para cada 1% de FDN efetivo abaixo de 20%
NRC (1996)
FDN efetivo Fator de ajuste Rendimento microbiano (% NDT)
20 1 13.0
19 0.978 12.7
18 0.956 12.4
17 0.934 12.1
16 0.912 11.9
15 0.890 11.6
14 0.868 11.3
13 0.846 11.0
12 0.824 10.7
11 0.802 10.4
10 0.780 10.1
9 0.758 9.9
8 0.736 9.6
63. Exigências
de
PDR
P Quanto maior a eficiência microbiana, maior a necessidade de PDR
P Quanto maior a quantidade de energia fermentada no rúmen, maior
a necessidade de PDR
* 12% do NDT = 120 g de proteína microbiana/kg de NDT da ração
* NDT = 7,0 kg
* 12% de 7 kg = 840 g de proteína microbiana
Necessidade de 840 g de proteína degradável no rúmen
Sincronismo energia : proteína
65. Requerimentos de peFDN – NRC (1996)
Tipo de dieta Requerimento mínimo de
eFDN, % da MS
TMR com alto concentrado para
maximizar a eficiência alimentar, bom
manejo de cocho e ionóforos
5 a 8%
TMR, manejo de cocho variável, sem
ionóforos
20%
Dietas de alto concentrado para
maximizar utilização de carboidratos
fibrosos e a produção microbiana
20%
66. FDNef x Desempenho
It appears that there are positive relationships between ADG and peNDF within trials
when peNDF is less than 10% of ration DM and negative relationships within trials when peNDF
is greater than 15%. Although Owens et al. (1997) indicated poor relationship between eNDF and
feedlot cattle performance, there was a good relationship between peNDF and ADG in this
database:
ADG = 1.19 + 0.0269*peNDF - 0.000883 peNDF2
; R2
= .95 and reg. SE = ±0.06 kg/d.
By taking the first derivative of this equation, the peNDF that maximizes ADG was determined a
15.3%. However, there is little difference in ADG when peNDF in the ration is between 12 and
18%. The optimum peNDF in the ration to minimize liver abscesses was about 22%, and the
peNDF that maximized intake was about 25%. The regression coefficients for the relationship of
ADG with peNDF were highly significant whereas the regression coefficients with NDF were no
0 5 10 15 20 25 30
peNDF (% of ration DM)
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
AverageDailyGain(kg/d)
Expt
Equation
• Fox & Tedeschi (2002) – 7 a 12%;
• Mertens (2002) – 12 a 18%
• RLM 3.2 – 15%
67. peFDN
óXmo
para
animais
Nelore
no
Brasil:
10
–
18
%
(Goulart
&
Nussio,
2011)
90. Observação das fezes
nure can have a low density
bles, or else it can appear as
e like this comes out of cows in
not normal
You might also see
ndigested feed if cows are
g feeding (eating grain or
R in large meals) or when
orn is not ground to a fine
ough particle size. If grain
needs to be ground more
nely, make sure the ration
also has enough effective
er to balance the increase
in digestible starch and
aintain good rumination &
rumen function.
This is not normal
94. Check List....
Parâmetros
Ruim
Regular
Bom
Excelente
Observações
Frequência de tratos
Bem
conduzida,
seguindo
os
parâmetros
propostos.
Descarregamento do trato
Bem
distribuida,
com
acúmulo
normal
de
trato
entre
os
horários.
Qualidade de mistura da dieta
Qualidade
da
mistura
coerente,
tempo
de
mistura
adequado
e
MS
ajustada.
Frequência de leitura de cocho Baixa
frequência
de
leitura
de
cocho.
Desejável
avaliar
ao
final
do
dia.
Capacidade operacional de mistura e distribuição da dieta Estrutura
incoerente
com
o
processo.
Não
há
barracão
para
melhor
operacionalização.
Processamento dos grãos (milho) Processamento
adequado.
Moinho
de
rolos
em
perfeito
funcionamento.
Horários de trato Coerente
com
a
programação.
Limpeza de cochos Boa
limpeza
e
com
pequeno
resídus
de
alimentos
deteriorados
ou
corpos
estranhos.
Escore de cochos antes do primeiro trato Indesejável
nos
dias
avaliados
(animais
sedentos).
Animais
com
muita
sede.
Homogeneidade das sobras Não
foram
observadas
sobras
de
cocho.
Estoque de insumos
Adequado,
mas
deve
priorizar
maior
janela
de
fornecimento,
principalmente
da
soja
tostada
e
resíduo
de
soja.
Qualidade das matérias primas Adequada.
Condições de estocagem de matérias primas Barracão
com
armazenagem
parcial
dos
insumos.
Condição dos piquetes
Boa
condição
de
limpeza,
mas
ainda
observa-‐se
muitas
pedras
e
paus
nos
currais.
Principalmente
vacas.
Coleta e processamento das informações TGC
implantado
e
em
operação.
Deve
ter
as
informações
(MS)
atualizadas
sistema6camente.
Consumo de matéria seca Coerente
com
o
nível
de
compensação
médio.
Escore de fezes Adequado
para
os
currais
com
misturadora.
Inadequado
para
os
currais
com
vagão.
Qualidade da água no reservatório/ponto de captação Adequado,
mas
com
grande
presença
de
algas.
Qualidade da água nos bebedouros (frequência e limpeza) Muito
bebedouros
apresentavam-‐se
com
resíduos
alimentares,
lodo
e
poeira.
Aspecto geral e sanitário dos animais Observação
de
alguns
animais
machucados
e
com
escore
de
condição
corporal
baixo.
Comportamento animal - atividades de ruminação, ócio e avidez no
cocho
Animais
com
grande
avidez
ao
bebedouro
pela
falta
d'agua
Presença de distúrbios metabólicos (acidose, laminite, etc)
Ausência
de
distúrbios,
mas
alguns
animais
apresentavam
fezes
bem
amolecidas.
Demanda
observação.
95. Considerações Finais
P O
uso
de
subprodutos
agroindustriais
poderá
garanXr
maior
peFDN
nas
dietas;
ü O
uso
das
peneiras
de
Penn
State
podem
trazer
maior
acurácia
na
avaliação
do
fator
de
efeXvidade
dos
alimentos
e
das
dietas;
P As
fezes
são
o
termômetro
de
uma
dieta
bem
balanceada.
Não
deixe
de
observá-‐las
diariamente.
96. Recomendações
de
Níveis
de
Minerais
e
Vitaminas
em
Dietas
de
Bovinos
Confinados
“O
começo
da
sabedoria
é
encontrado
na
dúvida;
duvidando
começamos
a
quesMonar
e
procurando
podemos
encontrar
a
verdade”.
Pierre
Abelard