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Docente: Enf. Ramisa Maia
 A admiração de medicamentos é uma das maiores responsabilidades do
enfermeiro e do técnico de enfermagem e dos demais integrantes da equipe
envolvidos no cuidado do paciente.
DIREITO E DEVERES
DIREITO E DEVERES
 Artigo 10°
O profissional deve recusa-se a executar atividades que não sejam de sua
competência técnica, cientifica, ética e legal ou que não ofereçam
segurança ao profissional, pessoa, família e coletividade.
 Artigo 12°
Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre
de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
 Artigo 25°
Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidado
 É o processo de preparo e introdução de substancia
química no organismo humano, visando a obtenção de
efeito terapêutico.
É toda substancia que, induzida no organismo humano, vai preencher
uma das seguintes finalidades:
 Preventiva ou Profilática: quando evita o aparecimento de doenças
ou reduz a gravidade da mesma. VACINAS
 Diagnóstica: Localiza a área afetada.
CONTRASTE RADIOLÓGICO
 Terapêutica: Quando é usada no tratamento da doença.
ANTIBIÓTICO
 Paliativa: Quando diminui os sinais e sintomas e só trata a doença,
mas não promove a cura. ANTI-HIPERTENSIVOS
 Droga: É toda a substancia originada do reino animal e
vegetal que poderá ser transformada em medicamento.
 Medicamento: É toda a substancia que, induzida no
organismo humano, vai preencher uma das seguintes
finalidades: Preventiva ou Profilática: Diagnóstica, Terapêutica
ou Paliativa
 Dose: É uma determinada quantidade de medicamento
induzida no organismo para produzir efeito terapêutico.
 Forma farmacêutica: É a descrição do produto. A forma
com se apresenta em comprimido, injetável, xarope...
 Exemplo:
Suspensão de neomicina composta:
Sulfato de neomicina------------- 1g
Sulfadiazina------------------------ 3g
Pectina------------------------------ 0,65g
 Princípio Ativo:
É a substancia que existe na composição do medicamento,
responsável por seu efeito terapêutico. Também pode ser
chamado de fármaco.
 Medicamento Simples:
Aqueles usados a partir de um único fármaco. Ex: Xarope de
Vitamina C
 Medicamento Composto:
São aqueles preparados a partir de vários fármacos. Ex:
Comprimido de Ácido Salicílico + Cafeína.
 Posologia – dose de medicamento, por dia ou período, para
a obtenção do efeito terapêutico desejado. Ex: Aspirina
100mg às 12h00.
 Medicamento de Uso Externo:
São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas.
Ex: Cremes, Xampus...
 Medicamento de Uso Interno:
São aqueles que se destinam à administração no interior do
organismo por via bucal e pelas cavidades naturais do nosso
corpo. (vagina, nariz, ânus, ouvidos, olhos, etc.)
 Dose Máxima – É a dose maior capaz de produzir efeito
terapêutico sem apresentar efeitos indesejáveis.
 Dose Letal – É a quantidade de um medicamento capaz de
produzir a morte do indivíduo.
 Efeitos colaterais:
Efeito imprevisível que não está relacionado pela
principal ação do fármaco. Ex: Captopril é anti-hipertensivo
que produz tosses irritativas.
 Medicamentos Placebos: São substâncias ou prevenção
inativas, administração para satisfazer a necessidade
psicológica do paciente de tomar drogas.
 Medicamentos Homeopáticos: São preparados a partir de
substâncias naturais provenientes dos reinos animal,
vegeta e mineral, não apenas plantas como muitos
acreditam.
 Medicamentos Fitoterápico: São medicamentos obtidos a
partir de plantas medicinais.
 Os laboratórios farmacêuticos investem anos em
pesquisas para desenvolver medicamentos e, por
isso, possuem a exclusividade sobre a
comercialização da formula durante determinado
período, que pode chegar a 20 anos.
 Estes medicamentos são denominados de
“referência” ou “de marca”.
 Após a expiação da patente, há liberação para
produção de medicamentos genéricos e similares.
É aquele que contém:
 O mesmo fármaco (princípio ativo);
 Na mesma dose e forma farmacêutica;
 É administrado pela mesma via e com a mesma indicação
terapêutica do medicamento de referência no país;
 Apresenta a mesma segurança que o medicamento de
referência no país.
Cópia do medicamento de referência.
Alguns itens, porém, podem ser diferentes, como:
 Dose ou indicação de administração,
 Tamanho e forma do produto;
 Prazo de validade;
 Embalagem mais simples;
 Rotulagem;
 Excipiente e veículo;
 Devendo sempre ser identificado por nome comercial e
marca.
 Um medicamento referência vendido somente sob a forma
de comprimido pode possuir um similar na forma líquida.
 Representados por meio de uma marca comercial própria,
esses medicamentos são uma opção ao medicamento de
marca.
Segundo a sua origem os medicamentos podem ser:
 Naturais:
Extraídos de órgãos, glândulas, plantas ou peçonhas de animais.
Ex: Insulinas.
 Sintéticos:
Preparados cm o auxílio de matéria-prima natural, são resultados
exclusivamente do trabalho de laboratório de alguns antibióticos.
 Semi-Sintéticos:
Resultam de alterações produzidas em substâncias naturais, com a
finalidade de modificarem as características das ações por elas
exercidas.
Os medicamentos agem no organismo vivo sob várias
maneiras, produzindo efeito ou ação.
 Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da
aplicação, sem passar pela corrente sanguínea (pomada
e colírios).
 Tipos de ação local:
a. Antisséptico: Impede o desenvolvimento de
microorganismos. Ex: álcool iodado, clorexedina.
b. Adstringente: Medicamento que contrai o tecido. Ex:
loção para fechar os poros.
c. Irritante: Medicamentos que irritam os tecidos.
d. Paliativo: Aplicado no local para alívio da dor.
e. Emoliente: Lubrifica e amolece o tecido.
f. Anestésico: Paralisa as terminações nervosas sensoriais.
 Ação Geral ou Sistêmica: A medicação é primeiramente
absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no
loca de ação desejado.
 Para produzir um efeito geral, é necessário que o medicamento
caia na corrente sanguínea, pois assim, o medicamento atinge o
órgão ou tecido sob o qual tem ação específica.
A. Estimulante Aumentam a atividade de um órgão ou
tecido. Ex: Cafeína estimula o SNC.
B. Depressor Diminuem as funções de um tecido ou órgão.
Ex: Morfina deprime o SNC.
C. Cumulativo Medicamento cuja a eliminação é mais lenta
do que sua absorção, e a concentração do mesmo vai
aumentando no organismo. Ex: Digitalina.
D. Anti-infeccioso Capaz de destruir os microorganismos
responsáveis por uma infecção.
E. Antagônicos Quando as drogas são associadas e uma anula
ou minimiza o efeito da outra. Ex: Antitussígeno e expectorante,
heparina e sulfato e protamina.
 Os medicamentos podem ser classificados por sua forma,
apresentação e, também, por sua ação. Quanto a sua forma
e apresentação, os medicamentos podem ser classificados
em sólidos, líquidos, semissólidos e gasosos.
 Os medicamentos disponíveis na forma sólida são divididos
em comprimidos, drágeas, pós, granulados, cápsulas,
pílulas, supositórios e óvulos.
 Os medicamentos na forma líquida são as soluções, os
xaropes, os elixires, as suspensões, as emulsões e os
injetáveis. Já os medicamentos na forma gasosa são os
aerossóis, e os semissólidos são os cremes, as pomadas,
os unguentos, as loções, os géis e as pastas.
 O medicamento sólido ou líquido é envolvido por um
invólucro de substância gelatinosa, normalmente no formato
cilíndrico. Apresenta como vantagens a possibilidade de
eliminar o sabor e/ou o odor desagradável do medicamento,
facilitar a deglutição e a sua liberação.
 O medicamento sólido (pó) é submetido à compressão e
apresenta formato específico. Os comprimidos podem ou
não ser revestidos por substância açucarada.
 Normalmente é um comprimido revestido por uma substância
resistente à acidez gástrica. Nesse caso, o medicamento é
liberado no intestino. Apresenta as vantagens de eliminar o odor
e/ou o sabor desagradável da droga, além de facilitar a
deglutição e proteger o medicamento da ação estomacal.
Geralmente utiliza-se em medicamentos de ação intestinal.
 Constitui-se de pequenos grãos a serem dissolvidos em
água, podendo ser efervescente ou não. Após a diluição
total, o medicamento fica com aspecto líquido, o que
pode favorecer a ingestão.
• Supositórios: medicamento em
formato cônico ou ogival, com
finalidade de administração por
via retal.
• Pastilha: É um preparo sólido, de forma
circular com o princípio ativo unido com
açúcar e uma mucilagem para que a
dissolução seja na cavidade oral.
 Preparado de consistência pastosa, preferencialmente
oleosa e de fácil adesão ao local de aplicação. Apresenta
pouca penetração na pele.
 São exclusivamente para uso tópico, na epiderme (com
ação epidérmica), vaginais e retais.
 Emulsão semissólida contendo água e óleo. Apresenta
boa penetração na pele.
 Xarope: Solução preparada a base de açúcar e água com
adição do medicamento. Existe versão para pacientes
diabéticos e para crianças, com diversos sabores.
Apresenta sabor mais agradável devido à presença do
açúcar.
 Elixir: Preparado líquido
contendo álcool, açúcar,
glicerol ou propilenoglicol.
Normalmente, apresenta como
característica, o sabor do
álcool.
 Emulsão: é uma solução que contém
pequenas partículas de um líquido
dispersas em outro líquido.
Geralmente, as emulsões envolvem a
dispersão de água em óleo. É
necessário agitar antes de administrar.
 Soluções aquosas para uso na mucosa ocular.
São medicamentos administrados por inalação.
 Oxigênio (O²) administrado por tendas, mascaras e
cateteres.
 Protóxido de Azoto: gás anestésico. Altamente inflamável.
 Carbogênio: mistura de CO² + O²
 Líquido que contem sólido que não se dissolve, ficando
suspenso. Mistura não homogênea.
 FARMACOCINÉTICA: Refere-se ao processamento e às
alterações da droga em diferentes órgãos e tecidos.
 FARMACODINÂMICA: Refere-se aos efeitos fisiológicos e
terapêuticos causados pelo fármaco no organismo, através
de sua interação com os receptores presentes nas células.
FARMACO: Droga
CINÉTICA: Movimento
 As etapas que o medicamento sofre desde a
administração até a excreção, que são:
I. Absorção
II. Distribuição
III. Bio-transformação
IV. Excreção
 Note também que uma vez que o
medicamento entra no organismo, essas
etapas ocorrem de forma simultânea sendo
essa a divisão apenas de carácter didático.
 Rins;
 Pulmões;
 Suor;
 Glândulas lacrimais e salivares;
 Mama (leite materno);
 Tubo digestivo (fezes e secreção biliar);
 Destes os rins se destacam nesta função para a eliminação
de fármacos hidrossolúveis e os pulmões para as
sustâncias voláteis.
 Idade;
 Sexo;
 Condições do paciente;
 Fatores psicológicos;
 Temperatura;
 Método de administração;
 Fatores genéticos;
 Peso corporal;
 RES. N° 2.232, 17 JULHO DE 2019
Esta resolução estabelece normas éticas para recusa terapêutica por
pacientes e objeção da consciência na relação médico-paciente. vamos ver o
que alguns artigos falam sobre.
 ART. 1° A recusa terapêutica é, nos termos da legislação vigente e na
forma desta Resolução, um direito do paciente a ser respeitado pelo
médico, desde que esse o informe dos riscos e das consequências
previsíveis de sua decisão.
 ART. 2° É assegurado ao paciente maior de idade, capaz, lúcido, orientado
e consciente, no momento da decisão, o direito de recusa à terapêutica
proposta em tratamento eletivo, de acordo com a legislação vigente.
 ART. 5° A recusa terapêutica não deve ser aceita pelo médico quando
caracterizar abuso de direito.
 § 1° Caracteriza abuso de direito:
I. A recusa terapêutica que coloque em risco a saúde de terceiros.
II. A recusa terapêutica ao tratamento de doença transmissível ou de
qualquer outra condição semelhante que exponha a população a risco
de contaminação.
 § 2º A recusa terapêutica manifestada por gestante deve ser analisada
na perspectiva do binômio mãe/feto, podendo o ato de vontade da
mãe caracterizar abuso de direito dela em relação ao feto.
 As vias de administração existentes devem ser
selecionadas de acordo com alguns fatores, como:
composição do medicamento, quadro clínico
apresentado pelo paciente, velocidade em que se
deseja atingir o efeito e tipo de efeito necessário.
 Medicação prescrita;
 Etiqueta de identificação da medicação;
 Copo descartável, onde o medicamento será colocado;
 Copo com água, caso necessário;
 Luvas de procedimento, para que se possa manipular os
materiais de maneira adequada; Bandeja, para apoiar os
copos;
 Canudo, caso necessário;
 Espátula de madeira, no caso de medicações pastosas;
 VIA ORAL
 Na via enteral, o sistema gastrointestinal
recebe a substância/fármaco administrado e
apresenta efeito sistêmico, sendo dividida em:
oral, sublingual e retal.
 Vantagens:
 Maior segurança, comodidade e economia;
 Estabelecimento de esquemas terapêuticos fáceis
de serem cumprido pelos pacientes;
 Absorção intestinal favorecida pela grande
superfície de viscosidade intestinal.
Desvantagens:
 Ação pode ser demorada;
 Paciente com vômito não pode recebê-lo;
 Pode influenciar na digestão; Possui paladar desagradável.
Os medicamentos são absorvidos pela
mucosa oral.
Vantagens:
 Absorção rápida de substâncias
hidrossolúveis;
 Redução da bio-transformação do
princípio ativo do fígado, por atingir
diretamente a circulação sistêmica.
Desvantagens:
 Impropria para substâncias irritantes ou
de sabores desagradáveis.
 Os medicamentos são absorvidos pela mucosa
retal.
Vantagens:
Administração de medicamentos a pacientes
inconscientes ou com náuseas e vômitos,
particularmente em lactantes;
Redução da bio-transformação do princípio ativo do
fígado, por atingir diretamente a circulação
sistêmica.
Desvantagem
 Absorção irregular e incompleta;
 Irritação da mucosa retal;
 Constrangimento;
 Esta via é utilizada quando se deseja um rápido efeito do
fármaco do qual não pode entrar em contato com o suco
gástrico. É de extrema importância para administração de
medicamentos em pacientes que se encontram
impossibilitados de engolir, inconscientes ou com
distúrbios gastrointestinais.
PODE SER DIVIDIDA EM:
 Direta: Intradérmica, subcutânea, intravenosa e
intramuscular, das quais promovem a entrada de
medicamento diretamente nos tecidos.
 Indireta: Transdérmica, transmucosa e inalatória, das
quais promovem a entrada do medicamento na
corrente sanguínea por uma via secundária.
Vantagens:
 Absorção rápida e completa;
 Maior precisão em determinar a dose desejada;
 Obtenção de resultados mais seguros;
 Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas
pelo suco digestivos.
Desvantagens:
 Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da
droga;
 Em casos de engano pode provocar lesão considerável;
 Em função do rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir
infecção;
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NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf

  • 2.  A admiração de medicamentos é uma das maiores responsabilidades do enfermeiro e do técnico de enfermagem e dos demais integrantes da equipe envolvidos no cuidado do paciente.
  • 4. DIREITO E DEVERES  Artigo 10° O profissional deve recusa-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, cientifica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, pessoa, família e coletividade.  Artigo 12° Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.  Artigo 25° Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidado
  • 5.
  • 6.  É o processo de preparo e introdução de substancia química no organismo humano, visando a obtenção de efeito terapêutico.
  • 7. É toda substancia que, induzida no organismo humano, vai preencher uma das seguintes finalidades:  Preventiva ou Profilática: quando evita o aparecimento de doenças ou reduz a gravidade da mesma. VACINAS  Diagnóstica: Localiza a área afetada. CONTRASTE RADIOLÓGICO  Terapêutica: Quando é usada no tratamento da doença. ANTIBIÓTICO  Paliativa: Quando diminui os sinais e sintomas e só trata a doença, mas não promove a cura. ANTI-HIPERTENSIVOS
  • 8.  Droga: É toda a substancia originada do reino animal e vegetal que poderá ser transformada em medicamento.  Medicamento: É toda a substancia que, induzida no organismo humano, vai preencher uma das seguintes finalidades: Preventiva ou Profilática: Diagnóstica, Terapêutica ou Paliativa  Dose: É uma determinada quantidade de medicamento induzida no organismo para produzir efeito terapêutico.
  • 9.  Forma farmacêutica: É a descrição do produto. A forma com se apresenta em comprimido, injetável, xarope...  Exemplo: Suspensão de neomicina composta: Sulfato de neomicina------------- 1g Sulfadiazina------------------------ 3g Pectina------------------------------ 0,65g
  • 10.  Princípio Ativo: É a substancia que existe na composição do medicamento, responsável por seu efeito terapêutico. Também pode ser chamado de fármaco.  Medicamento Simples: Aqueles usados a partir de um único fármaco. Ex: Xarope de Vitamina C  Medicamento Composto: São aqueles preparados a partir de vários fármacos. Ex: Comprimido de Ácido Salicílico + Cafeína.
  • 11.  Posologia – dose de medicamento, por dia ou período, para a obtenção do efeito terapêutico desejado. Ex: Aspirina 100mg às 12h00.  Medicamento de Uso Externo: São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas. Ex: Cremes, Xampus...  Medicamento de Uso Interno: São aqueles que se destinam à administração no interior do organismo por via bucal e pelas cavidades naturais do nosso corpo. (vagina, nariz, ânus, ouvidos, olhos, etc.)
  • 12.  Dose Máxima – É a dose maior capaz de produzir efeito terapêutico sem apresentar efeitos indesejáveis.  Dose Letal – É a quantidade de um medicamento capaz de produzir a morte do indivíduo.  Efeitos colaterais: Efeito imprevisível que não está relacionado pela principal ação do fármaco. Ex: Captopril é anti-hipertensivo que produz tosses irritativas.
  • 13.  Medicamentos Placebos: São substâncias ou prevenção inativas, administração para satisfazer a necessidade psicológica do paciente de tomar drogas.  Medicamentos Homeopáticos: São preparados a partir de substâncias naturais provenientes dos reinos animal, vegeta e mineral, não apenas plantas como muitos acreditam.  Medicamentos Fitoterápico: São medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais.
  • 14.  Os laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para desenvolver medicamentos e, por isso, possuem a exclusividade sobre a comercialização da formula durante determinado período, que pode chegar a 20 anos.  Estes medicamentos são denominados de “referência” ou “de marca”.  Após a expiação da patente, há liberação para produção de medicamentos genéricos e similares.
  • 15.
  • 16.
  • 17. É aquele que contém:  O mesmo fármaco (princípio ativo);  Na mesma dose e forma farmacêutica;  É administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país;  Apresenta a mesma segurança que o medicamento de referência no país.
  • 18. Cópia do medicamento de referência. Alguns itens, porém, podem ser diferentes, como:  Dose ou indicação de administração,  Tamanho e forma do produto;  Prazo de validade;  Embalagem mais simples;  Rotulagem;  Excipiente e veículo;  Devendo sempre ser identificado por nome comercial e marca.
  • 19.  Um medicamento referência vendido somente sob a forma de comprimido pode possuir um similar na forma líquida.  Representados por meio de uma marca comercial própria, esses medicamentos são uma opção ao medicamento de marca.
  • 20.
  • 21. Segundo a sua origem os medicamentos podem ser:  Naturais: Extraídos de órgãos, glândulas, plantas ou peçonhas de animais. Ex: Insulinas.  Sintéticos: Preparados cm o auxílio de matéria-prima natural, são resultados exclusivamente do trabalho de laboratório de alguns antibióticos.  Semi-Sintéticos: Resultam de alterações produzidas em substâncias naturais, com a finalidade de modificarem as características das ações por elas exercidas.
  • 22. Os medicamentos agem no organismo vivo sob várias maneiras, produzindo efeito ou ação.  Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da aplicação, sem passar pela corrente sanguínea (pomada e colírios).  Tipos de ação local: a. Antisséptico: Impede o desenvolvimento de microorganismos. Ex: álcool iodado, clorexedina. b. Adstringente: Medicamento que contrai o tecido. Ex: loção para fechar os poros.
  • 23. c. Irritante: Medicamentos que irritam os tecidos. d. Paliativo: Aplicado no local para alívio da dor. e. Emoliente: Lubrifica e amolece o tecido. f. Anestésico: Paralisa as terminações nervosas sensoriais.  Ação Geral ou Sistêmica: A medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no loca de ação desejado.  Para produzir um efeito geral, é necessário que o medicamento caia na corrente sanguínea, pois assim, o medicamento atinge o órgão ou tecido sob o qual tem ação específica.
  • 24. A. Estimulante Aumentam a atividade de um órgão ou tecido. Ex: Cafeína estimula o SNC. B. Depressor Diminuem as funções de um tecido ou órgão. Ex: Morfina deprime o SNC. C. Cumulativo Medicamento cuja a eliminação é mais lenta do que sua absorção, e a concentração do mesmo vai aumentando no organismo. Ex: Digitalina. D. Anti-infeccioso Capaz de destruir os microorganismos responsáveis por uma infecção. E. Antagônicos Quando as drogas são associadas e uma anula ou minimiza o efeito da outra. Ex: Antitussígeno e expectorante, heparina e sulfato e protamina.
  • 25.
  • 26.  Os medicamentos podem ser classificados por sua forma, apresentação e, também, por sua ação. Quanto a sua forma e apresentação, os medicamentos podem ser classificados em sólidos, líquidos, semissólidos e gasosos.  Os medicamentos disponíveis na forma sólida são divididos em comprimidos, drágeas, pós, granulados, cápsulas, pílulas, supositórios e óvulos.  Os medicamentos na forma líquida são as soluções, os xaropes, os elixires, as suspensões, as emulsões e os injetáveis. Já os medicamentos na forma gasosa são os aerossóis, e os semissólidos são os cremes, as pomadas, os unguentos, as loções, os géis e as pastas.
  • 27.  O medicamento sólido ou líquido é envolvido por um invólucro de substância gelatinosa, normalmente no formato cilíndrico. Apresenta como vantagens a possibilidade de eliminar o sabor e/ou o odor desagradável do medicamento, facilitar a deglutição e a sua liberação.
  • 28.  O medicamento sólido (pó) é submetido à compressão e apresenta formato específico. Os comprimidos podem ou não ser revestidos por substância açucarada.
  • 29.  Normalmente é um comprimido revestido por uma substância resistente à acidez gástrica. Nesse caso, o medicamento é liberado no intestino. Apresenta as vantagens de eliminar o odor e/ou o sabor desagradável da droga, além de facilitar a deglutição e proteger o medicamento da ação estomacal. Geralmente utiliza-se em medicamentos de ação intestinal.
  • 30.  Constitui-se de pequenos grãos a serem dissolvidos em água, podendo ser efervescente ou não. Após a diluição total, o medicamento fica com aspecto líquido, o que pode favorecer a ingestão.
  • 31. • Supositórios: medicamento em formato cônico ou ogival, com finalidade de administração por via retal. • Pastilha: É um preparo sólido, de forma circular com o princípio ativo unido com açúcar e uma mucilagem para que a dissolução seja na cavidade oral.
  • 32.
  • 33.
  • 34.  Preparado de consistência pastosa, preferencialmente oleosa e de fácil adesão ao local de aplicação. Apresenta pouca penetração na pele.
  • 35.  São exclusivamente para uso tópico, na epiderme (com ação epidérmica), vaginais e retais.  Emulsão semissólida contendo água e óleo. Apresenta boa penetração na pele.
  • 36.  Xarope: Solução preparada a base de açúcar e água com adição do medicamento. Existe versão para pacientes diabéticos e para crianças, com diversos sabores. Apresenta sabor mais agradável devido à presença do açúcar.
  • 37.  Elixir: Preparado líquido contendo álcool, açúcar, glicerol ou propilenoglicol. Normalmente, apresenta como característica, o sabor do álcool.  Emulsão: é uma solução que contém pequenas partículas de um líquido dispersas em outro líquido. Geralmente, as emulsões envolvem a dispersão de água em óleo. É necessário agitar antes de administrar.
  • 38.  Soluções aquosas para uso na mucosa ocular.
  • 39. São medicamentos administrados por inalação.  Oxigênio (O²) administrado por tendas, mascaras e cateteres.  Protóxido de Azoto: gás anestésico. Altamente inflamável.  Carbogênio: mistura de CO² + O²
  • 40.  Líquido que contem sólido que não se dissolve, ficando suspenso. Mistura não homogênea.
  • 41.  FARMACOCINÉTICA: Refere-se ao processamento e às alterações da droga em diferentes órgãos e tecidos.  FARMACODINÂMICA: Refere-se aos efeitos fisiológicos e terapêuticos causados pelo fármaco no organismo, através de sua interação com os receptores presentes nas células. FARMACO: Droga CINÉTICA: Movimento
  • 42.  As etapas que o medicamento sofre desde a administração até a excreção, que são: I. Absorção II. Distribuição III. Bio-transformação IV. Excreção  Note também que uma vez que o medicamento entra no organismo, essas etapas ocorrem de forma simultânea sendo essa a divisão apenas de carácter didático.
  • 43.
  • 44.  Rins;  Pulmões;  Suor;  Glândulas lacrimais e salivares;  Mama (leite materno);  Tubo digestivo (fezes e secreção biliar);  Destes os rins se destacam nesta função para a eliminação de fármacos hidrossolúveis e os pulmões para as sustâncias voláteis.
  • 45.  Idade;  Sexo;  Condições do paciente;  Fatores psicológicos;  Temperatura;  Método de administração;  Fatores genéticos;  Peso corporal;
  • 46.
  • 47.  RES. N° 2.232, 17 JULHO DE 2019 Esta resolução estabelece normas éticas para recusa terapêutica por pacientes e objeção da consciência na relação médico-paciente. vamos ver o que alguns artigos falam sobre.  ART. 1° A recusa terapêutica é, nos termos da legislação vigente e na forma desta Resolução, um direito do paciente a ser respeitado pelo médico, desde que esse o informe dos riscos e das consequências previsíveis de sua decisão.  ART. 2° É assegurado ao paciente maior de idade, capaz, lúcido, orientado e consciente, no momento da decisão, o direito de recusa à terapêutica proposta em tratamento eletivo, de acordo com a legislação vigente.
  • 48.  ART. 5° A recusa terapêutica não deve ser aceita pelo médico quando caracterizar abuso de direito.  § 1° Caracteriza abuso de direito: I. A recusa terapêutica que coloque em risco a saúde de terceiros. II. A recusa terapêutica ao tratamento de doença transmissível ou de qualquer outra condição semelhante que exponha a população a risco de contaminação.  § 2º A recusa terapêutica manifestada por gestante deve ser analisada na perspectiva do binômio mãe/feto, podendo o ato de vontade da mãe caracterizar abuso de direito dela em relação ao feto.
  • 49.  As vias de administração existentes devem ser selecionadas de acordo com alguns fatores, como: composição do medicamento, quadro clínico apresentado pelo paciente, velocidade em que se deseja atingir o efeito e tipo de efeito necessário.
  • 50.  Medicação prescrita;  Etiqueta de identificação da medicação;  Copo descartável, onde o medicamento será colocado;  Copo com água, caso necessário;  Luvas de procedimento, para que se possa manipular os materiais de maneira adequada; Bandeja, para apoiar os copos;  Canudo, caso necessário;  Espátula de madeira, no caso de medicações pastosas;
  • 51.  VIA ORAL  Na via enteral, o sistema gastrointestinal recebe a substância/fármaco administrado e apresenta efeito sistêmico, sendo dividida em: oral, sublingual e retal.  Vantagens:  Maior segurança, comodidade e economia;  Estabelecimento de esquemas terapêuticos fáceis de serem cumprido pelos pacientes;  Absorção intestinal favorecida pela grande superfície de viscosidade intestinal.
  • 52. Desvantagens:  Ação pode ser demorada;  Paciente com vômito não pode recebê-lo;  Pode influenciar na digestão; Possui paladar desagradável.
  • 53. Os medicamentos são absorvidos pela mucosa oral. Vantagens:  Absorção rápida de substâncias hidrossolúveis;  Redução da bio-transformação do princípio ativo do fígado, por atingir diretamente a circulação sistêmica. Desvantagens:  Impropria para substâncias irritantes ou de sabores desagradáveis.
  • 54.  Os medicamentos são absorvidos pela mucosa retal. Vantagens: Administração de medicamentos a pacientes inconscientes ou com náuseas e vômitos, particularmente em lactantes; Redução da bio-transformação do princípio ativo do fígado, por atingir diretamente a circulação sistêmica.
  • 55. Desvantagem  Absorção irregular e incompleta;  Irritação da mucosa retal;  Constrangimento;
  • 56.  Esta via é utilizada quando se deseja um rápido efeito do fármaco do qual não pode entrar em contato com o suco gástrico. É de extrema importância para administração de medicamentos em pacientes que se encontram impossibilitados de engolir, inconscientes ou com distúrbios gastrointestinais.
  • 57. PODE SER DIVIDIDA EM:  Direta: Intradérmica, subcutânea, intravenosa e intramuscular, das quais promovem a entrada de medicamento diretamente nos tecidos.  Indireta: Transdérmica, transmucosa e inalatória, das quais promovem a entrada do medicamento na corrente sanguínea por uma via secundária.
  • 58. Vantagens:  Absorção rápida e completa;  Maior precisão em determinar a dose desejada;  Obtenção de resultados mais seguros;  Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas pelo suco digestivos. Desvantagens:  Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga;  Em casos de engano pode provocar lesão considerável;  Em função do rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção;  Uma vez administrada à droga, impossível retirá-la.