Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicina
1. REVISAO P1 FARMACO
FORMA FARMACEUTICA
Solidos
Vantagens:
o Aumenta estabilidade
o Mais fácil de administrar e armazenar
o Maior adesão a terapia os pacientes aderem melhor ao tratamento, continuam ate o
final
o Mascara o sabor amargo (comprimido principalmente, não sentimos o sabor)
o Dosagem correta e alto grau de precisao (não tem como tomar a mais como seria nos
liquidos)
o Possibilidade de revestimento, reduzindo o efeito no trato gastrointestinal
Desvantagens
o Menor absorcao comparados a solucoes
o Como são absorvidos juntos aos alimentos, alguns medicamentos acabam ter interacao
com o alimento e são eliminados nas fezes diminui absorcao (mas alguns são
recomendados serem consumidos com os alimentos)
o Podem causar irritacao na mucosa gastrica
Comprimidos
o Comuns sem revestimento
o Revestidos
o Sublingual
o Drágeas com revestimento acucarado
o Revestimento enterico é uma barreira sobre um medicamento para evitar que ele se
dissolva até passar pelo estômago
o Retard liberacao controlada, vai se dissolvendo e liberando o principio ativo aos
poucos
Cápsulas
o De liberação controlada pode ser dura ou mole
Supositórios
o Administração via retal
o Sofrem degeneração a temperatura corporal
o Excipientes hidrossolúveis ou com baixo pontode fusão
Semi sólidos
Pomadas e cremes
o Acao local, ou penetração percutânea
o Excipientes hidrossolúveis
Líquidos
Vantagens
o Rapidez de absorção no TGI mais rápido que comprimidos
o Facilidade de deglutição
o Homogeneidade na dose e flexibilidade também
Desvantagens
o Dificuldade de transporte e armazenamento
o Apresentam menor estabilidade físico-quimica e microbiológica
o Solubilização realca o sabor do farmaco (amargo)
o Variação na dose final
Gasosos
Vantagem
o Aplicação local
Desvantagem
o Contaminação da bombinha (por isso sempre lavar depois de usar)
Vias de administração
Oral
o Tem efeito de primeira passagem
Retal
o Tem efeito de primeira passagem
Percutânea
o Aplicada na pele
o Pode cair direto na corrente sanguínea
Intravenosa
o Não tem absorção, pois aplicamos diretamente na corrente sanguínea
o Biodisponibilidade de 100%
Intramuscular
o Não tem efeito de primeira passagem
o Biodisponibilidade de 100% (pois não precisa atravessar nenhuma barreira)
Intracecal
o Através da punção lombar
o Liquor cérebro corrente sanguínea
Inalação
o Pulmão sangue
Sublingual
o Não sofre efeito de primeira passagem
Via enteral acesso direto ao TGI
Oral
o Absorção ocorre no TGI
o Efeito sistêmico ou local
o Sofre efeito de primeira passagem
o Vantagens
Administração facil
Comodidade
Segurança
Economia
Maior superfície de absorção
Facil reversão (lavagem)
o Desvantagens
Induzem náuseas, vômitos e diarreia
Efeito de primeira passagem (ajuste de doses aos que tem comprometimento
hepático)
Motilidade intestinal aumentada diminui a absorcao
Interação com alimentos
Inativação por enzimas digestivas
Sublingual
o Vantagens
Não sofre efeito de primeira passagem
o Desvantagem
Forma farmacêutica não disponível para todos medicamentos
Efeitos colaterais não podem ser revertido facilmente
Via parenteral não passa pelo TGI
Vantagens
o Absorção rápida
o Não tem efeito de primeira passagem
Desvantagens
o Difícil administração
o Dor
o Possibilidades de lesões e contaminações
o Risco de flebites e embolias
2. Intravascular
o Vantagens
É uma solução para os fármacos instáveis em pH gástrico ou que sofrem
grande efeito de primeira passagem;
Bom para administração de substancias relativamente irritantes (diluição no
soro – gotejamento);
Infusão contínua
Subcutanea
o Vantagens
Efeito mais rapido que a intramuscular
Co-admnistracao de vasoconstritor para efieto local
o Desvantagens
Admnistracao de volume reduzido
Intramuscular
o Vantagens
Efeito rápido quando em solução ou prolongado quando se trata de
suspensões ou formulações oleosas
Formacao de depositos
o Desvantafens
Risco de lesoes musculares ou em nervos
Nomenclatura dos farmacos
Nome quimico: nome científico que descreve sua estrutura atomica molecular, não é empregado
no dia a dia da clinica
Nome generico: forma simples de identificar o medicamento, é o nome do principio ativo
Nome comercial: nome de marca ou fantasia, é selecionado e registrado pelo fabricante
Tipos de medicamentos
Referência: é quem desenvolveu o remedio primeiro, quem estudou os 20 anos para lançar e
comprovar a eficacia do remedio.
Generico: é o laboratório que estudou e comprovou que era bioequivalente ao medicamento
referencia
o Pode ser comercializado assim que a patente do medicamento de referencia vencer.
o Não tem nome fantasia, tem que ser o nome do PA.
o Passa pelo teste de bioequivalência
Similar: desenvolvido com base no referência, mas não necessariamente tem comprovacao de
bioequivalencia
o Não pode ser trocado pelo genérico, pois ele é desenvolvido com base no referência.
o Pode ser usado no lugar do referência apenas se tiver comprovacao de
bioequivalência, e geralmente tem.
o Mesmo PA, mesma dosagem, não necessariamente mesma FF (por isso nem sempre é
bioequivalente)
o Vendido pelo nome fantasia
Biodisponibilidade X Bioequivalencia
Biodisponibilidade: Fração do fármaco administrado que chega na circulação sistêmica, como
fármaco intacto, levando em conta sua absorção e metabolização.
Equivalencia farmaceutica: duas formulacoes que apresentam o mesmo farmaco, mesma
dosagem, mesma FF e são indicadas pela mesma via de adm - a biodisponibilidade é igual
Bioequivalencia: dois equivalentes farmaceuticos quapresentam biodisponibilidade comparavel,
mesmo perfil de eficacia e seguranca
Tempo de meia vida
É o tempo necessario para que a concentracao plasmatica máxima de determinado farmaco seja
reduzida pela metade
Indice terapeutico
Relacao entre dose efetiva e dose letal (tóxica), que contêm a margem de seguranca do farmaco
(janela terapeutica)
3. Efeitos adversos
Resposta a um medicamento que seja nociva, não intencional e que ocorra nas doses
normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnostico, terapia de doenca ou para
modificacao de uma funcao fisiologica
o Ex: dramin dá sono como um efeito adverso
Interacoes medicamentosas
Evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco,
alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos.
Quando dois medicamentos são administrados, concomitantemente, a um paciente, eles podem
agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito
terapêutico ou tóxico de um ou de outro.
ABSORCAO E DISTRIBUICAO DOS FARMACOS
Farmacocinética
É o estudo da absocao, distribuição, metabolização e excreção dos fármacos
Absorção
É quando o fármaco cai na corrente sanguínea sistêmica
Biodisponibilidade
Cmax = é a concentração máxima que chega a corrente sanguínea
Meia vida = tempo que o medicamento demora para chegar a Cmax
Janela terapêutica = diferença entre a Cmax e a Cmin
Cmin = é a quantidade mínima de medicamento na corrente sanguínea que tem efeito no corpo. É
quando chega a essa quantidade que temos que tomar o medicamento novamente
100mg via oral 90mg chega ao intestino cai no sistema porta chega ao fígado
onde sofre efeito de primeira passagem (torna hidrossolúvel o medicamento para ser
excretado) 50mg chega na corrente sanguínea (A BIODISPONIBILIDADE DELE FOI
DE 50 MG)
É necessário tomar o medicamento na hora certa, pois demorar para tomar, o medicamento
diminui a quantidade na corrente sanguínea e para de agir. E se tomar antes, a concentração do
medicamento no plasma sera maior que o indicado
Efeito de primeira passagem
Quais vias tem?
o Oral
o Retal
Quais vias não tem?
o Sublingual cai diretamente no sangue
o Intravenoso
Metabolização
Paciente com insuficiência hepática ou renal, a melhor via é a intravenosa, para não sofrer EPP.
E as doses devem ser reajustadas para que o paciente consiga eliminar o medicamento e não
sofra toxicidade
Solubilidade dos fármacos
Coeficiente de participação óleo/agua = razão entre a fracao do fármaco dissolvida em óleo pela
fracao dissolvida em agua. Isso mostra o quanto o fármaco é lipossolúvel, e sua capacidade de
atravessar mem
o Quanto maior o CP, maior a sua concentração em óleo, mais lipossolúvel ele é maior
sua absorção
o Quanto menor o CP, menor sua concentração em óleo, menos lipossolúvel ele é
menor sua absorção
Fármacos hidrossolúveis atuam nos receptores de membrana
Fármacos lipossolúveis passam pela membrana e atuam nos receptores intercelulares
Grau de ionização
pKa = constante de dissociação
Ácido fraco:
Base fraca:
Fármaco/pKa ácido é melhor absorvido em pH acido
Fármaco/pKa básico é melhor absorvido em pH básico
Perfusão sanguínea
Onde o fluxo sanguíneo for maior, a distribuição é maior
Ligacao do fármaco a proteínas
O fármaco livre é o que esta ativo para fazer sua acao
Para o fármaco ser distribuído, metabolizado e excretado, ele deve estar na sua forma livre
Quem são essas proteínas
o Fármacos ácidos albumina
o Fármacos básicos 1 glicoproteina ácida
Reservatório de drogas
Locais de reserva onde mais se concentram:
o Gordura
o Fígado
o Musculo
Há medicamentos que se depositam em reservatórios teciduais, como dentes e ossos.
METABOLIZACAO DOS FÁRMACOS
O que é a biotransformação?
o É a metabolização dos farmacos
Funções
o Facilitar a excreção
o Inativar o fármaco
o Ativar o fármaco
o Potencializar a ativação, aumentando o efeito
Órgãos de metabolização
Intestino pelas enzimas
Sangue pelas enzimas
Pulmão
Fígado (principal)
Fases da metabolização
Fase 1
Enzimática
Quem executa é a CYP450 (complexo enzimático), que tem varias isoformas, cada uma com uma
afinidade maior por cada molécula
Fase 2
Não enzimática
4. Onde ocorre a conjugação
Existem vários tipos: acetilacao, conjugação com acido glicuronico
Depois de conjugado, o fármaco não consegue mais exercer nenhuma função. Não
necessariamente já sera excretado, pode precisar conjugar mais de uma vez.
Tipos de metabolização
Situação 1
Fármaco entra ativo não sofre a fase 1 sofre a fase 2
Apenas uma parte dele sofre a fase 2, a que não sofrer, sera distribuída e fará sua acao.
Fármaco entra ativo degradação no estomago chega ao intestino cai na circulação porta
e vai para o fígado (efeito de primeira passagem) fígado faz a conjugação o que for
conjugado vai para o rim e é excretado, o que não for conjugado vai para o sangue executa
suas funções vai para o rim e é excretado.
Situação 2
É um pró-farmaco (fármaco inativo)
Pró-farmaco entra inativo sofre degradação no estomago chega ao intestino cai no
sistema porta e vai para o fígado (EPP) fígado faz a fase 1, ativando o fármaco é distribuído
e exerce sua função volta para o fígado e sofre a fase 2 cai no sangue novamente vai
para o rim excreção
Situação 3
Fármaco entra ativo uma parte exerce sua função e outra vai para o fígado (EPP) fígado faz
a fase 1 fármaco fica inativo mas como ainda não pode ser excretado, volta para o fígado e
faz a fase 2 sangue rim excreção
Situação 4
Fármaco sofre não sofre metabolização e é eliminado de forma inalterada
! Se o farmaco sai do figado, vai pra bile e cai no intestino as bacterias da flora PODEM reativar o
farmaco e trazer ele para sua forma não ionizada novamente e ele cai na corrente sanguinea ativado
novamente.
Reação de fase 1
Oxidases (enzimas CYP) fazem oxidação ou redução de farmacos
Para que essa reação ocorre é necessário enzimas da família do gene citocromo p450
o As 3 principais são CYP1, CYP2, CYP3 (e suas isoformas)
Outras enzimas:
o Alcool desidrogenase
o Aldeído desidrogenase
o Peroxidase
o Colinaesterases plasmáticas
o Monoaminoxidases
Alem dessas enzimas precisamos de NADPH e oxigênio molecular
Reação de fase 2
Ocorre conjugação
São produtos diversos do nosso metabolismo que se conjugam aos farmacos
Exige a participação de enzimas (mas não a CYP)
Enzimas que podem estar envolvidas:
o UDP-glicuronil transferase
o Acetil CoA
Produtos do metabolismo que podem estar envolvidos:
Fatores que modificam o metabolismo
Idade
Doenças
Genética
Gênero
Período neonatal
Gestação
Fatores ambientais
o Indução e inibição enzimática
o Dieta
Indução enzimática
Alguns farmacos aumentam a atividade das enzimas hepáticas
Resulta no:
o Aumento da metabolização
o Aumento da concentração da droga
o Diminuição do efeito da droga
Como não resolver
o Aumentar gradativamente a dose
Inibição enzimática
Alguns farmacos inibem a atividade das enzimas hepáticas
Resulta no:
o Diminuição da metabolização
o Aumento da concentração plasmática da droga
o Aumento do efeito (toxicidade)
Como resolver:
o Diminuir a dose
Circulação entero-hepatica
Fármacos depositados na vesícula e excretados pela bile podem ser e reativados (ex.:beta-
glicuronidase produzida por bactérias da microbiota, que remove conjugados como o
glicuronídeo), e assim reabsorvidos com atividade na circulação.
Excreção renal
20% é filtrado por glomérulo
80% passam pelo túbulo proximal (transporte ativo), onde tem transportadores como:
o Transportador de drogas acidas
o Transportador de drogas básicas
o Glicoproteína p (aumenta saída de fármaco das células)
Filtração glomerular
Condições para passar por essa filtração:
o Peso molecular menos que 20kDa
o Não pode estar ligado a proteínas plasmáticas
Após filtrado cai na urina
Secreção tubular
Quando não puder ser filtrado, ele pode sofrer secreção tubular
Isso ocorre por transporte ativo
Reabsorção tuular
O que favorece a reabsorção é:
o Grau de ionização
5. A ionização e a excreção
Na absorção a melhor forma absorvida é a não ionizada (sem carga)
Na excreção o fármaco sera melhor excretado se ele estiver ionizado
Se o paciente toma o remedio nos horarios certinhos, chega um momento que o farmaco chega a
um equilibrio na nossa corrente sanguinea, onde ocorrem menos oscilações.
o Isso é o steady state
o Isso ocorre geralmente apor 5 meias vidas do farmaco
Clearance renal
É a taxa de eliminacao do farmaco
Não precisa saber calcular
Todo medicamento tem seu clearance renal determinado, fica na bula
Tempo de eliminacao do farmaco no organismo, é 5x a sua meia vida
FARMACODINAMICA
Receptor
Agonista ativa o receptor, imitando a acao de um ligante endógeno (ativa uma sinalização
intracelular)
Antagonista se liga ao receptor mas não há resposta, fica parado (não ativa sinalização
intracelular)
Canais iônicos
Bloqueador não deixa o íon entrar
Modulador aumenta ou diminui a abertura do canal, aumentando o efeito do agonista ou ligante
endógeno
Enzima
Inibidor inibe a acao da enzima
Falso substrato a molécula do fármaco sofre transformações químicas, dando origem a um
produto anômalo que perturba a via metabólica normal
Pró fármaco quando passa pelo fígado sofre acao enzimática e se torna um fármaco ativo
Transportador
Inibidor não permite a passagem de uma certa subs endógena para dentro da célula
Tipos de receptores
Canais iônicos controlados por ligantes
Acoplados a proteína G
o Estimulatorio (gs ou gq) ativa uma enzima amplificadora de sinal que gera os
segundos mensageiros para fosforilarem proteínas, gerando o efeito celular
o Inibitórios (gi) inibe uma enzima amplificadora de sinal, diminuindo a quantidade de
segundos mensageiros, diminuindo a fosforilação oxidativa
Ligados a quinases
Nucleares
Afinidade
Capacidade do fármaco se ligar a um determinado receptor
Medida pelo:
Grau de afinidade (k) = interação do fármaco + receptor
Atividade intrínseca
Capacidade de ativar o receptor depois de ligado
Varia entre 0 e 1
Eficácia
Capacidade de gerar resposta biológica
6. Aqui devemos comparar fármacos com a mesma finalidade apenas (ex: analgésico com
analgésico, anticoncepcional com anticoncepcional...)
Pautado nisso, os agonistas podem ser:
o Agonista total: gera uma resposta máxima de 100%
o Agonista parcial: ativa o receptor mas nao gera uma resposta máxima de 100%, apenas
50%
o Antagonista: o receptor não gera sinalizacao, entao não tem atividade intrinseca
Potência
Quantidade de fármaco necessária para gerar uma resposta, esta relacionada a dosagem
Quanto menor a dose para uma resposta X, mais potente ele é!
Podemos comparar fármacos com o mesmo mecanismo de acao APENAS!
Só podemos comparar potencia se a eficácia for semelhante!
Vemos a potencia pelo EC50
o Concentração efetiva para produzir 50% da resposta máxima.
o Quanto menor ele for, mais potente é o medicamento!
Eficácia X Potencia
Janela terapêutica ou índice terapêutico
Concentração mínima eficaz minima quantidade de fármaco no plasma que faz efeito
Concentracao máxima eficaz máxima quantidade de fármaco no plasma que faz efeito
Concentração mínima de efeito indesejado o mínimo que o paciente precisa ter no sangue
para ter os efeitos adversos
Concentração máxima de efeito indesejado o máximo que o paciente tem na corrente
sanguínea causando o máximo de efeitos indesejados
A janela é o intervalo entre a concentração mínima eficaz e a concentração mínima de efeito
indesejado
A curvatura é vai da concentração mínima a concentração máxima de cada um dos aspectos
1. A janela terapêutica é menor a diferença entre a concentração máxima eficaz e a mínima
de efeito indesejada é bem estreita. Então podemos trabalhar com uma variedade de
dosagens bem menor
2. A janela terapêutica é grande a diferença entre a concentração máxima eficaz e a mínima
de efeito indesejado é bem maior. Então podemos trabalhar com uma grande variedade de
dosagens
IT = indice terapeutico
DE = dose efetiva
DT = dose tóxica
DL = dose letal
7. Antagonista e agonista
Norepinefrina agonista endógeno do receptor alfa e causa vasoconstricao
Fenilefrina agonista exógeno do receptor alfa e causa vasocontricao
Prazosina antagonista que impede que a norepinefrina aja no seu sitio de ligacao, bloqueando
ele. Aqui o receptor não desencadeia sinalização celular.
Agonistas
Pleno/total
o Atinge 100% da resposta, leva a resposta máxima
o Atividade intrínseca = 1
Parcial
o Não consegue levar a resposta maxima
o Atividade intrínseca menor que 1
Inverso
o Faz a ação contrária a da substancia natural (mas não bloqueia como o antagonista)
o Ex: o receptor de histamina fica variando entre ativo e inativo mesmo na ausencia de
ligante (histamina). Obvio que quando não tem ligante, fica mais inativo do que ativo.
Na presença de ligante ele fica muito mais ativado.
o O agonista inverso vai se ligar no receptor de histamina no mesmo sitio de ligacao que
ela. E vai trazer e manter o receptor no seu estado inativo.
Indireto
o Aumento a quantidade de agonista endógeno de maneira indireta
Antagonista
Competitivo (reversível)
o Se liga no sitio de maneira irreversível e compete com o agonista para isso.
o Se aumentar muito a concentração do agonista, ele consegue reverter a situação e tira
o antagonista do receptor
Irreversivel
o Se liga ao sitio do agonista, mas mesmo eu aumentando a quantidade do outro, ele não
consegue tirá-lo de lá
Químico
o Interação entre as substâncias que reagem quimicamente produzindo a inativação do
fármaco
Farmacocinéticos
o Duas ou mais substâncias podem interagir e diminuir a concentração da droga ativa
o
Fisiológico
o Representa dois agentes que produzem efeitos contrários em um mesmo sistema
biológico, atuando em receptores diferentes
Indireto
o Fármacos que podem aumentar a metabolização de outro fármaco
Por que um fármaco reduz seus efeitos quando usado por longos períodos?
Isso ocorre pois temos processos de taxilafilaxia (poucos min) e tolerancia (gradual), onde
temos
o Alteracao dos receptores
o Perda de receptores pois eles estao sendo tao ativados que saem da membrana
o Deplecao de mediadores
o Aumento na degradacao metabolica do farmacao (indutor enzimatico)
o Adaptacao fisiologica (reduz os efeitos colaterais)