SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Formas
farmacêuticas e vias
de administração
Professora Alana Lúcia Monteiro
CLASSIFICAÇÃO - COMO
ESCOLHER A VIA DE
ADMINISTRAÇÃO?
• Existem várias formas farmacêuticas para–UM
MESMO FÁRMACO para facilitar a administração
dependendo das condições clínicas do paciente,
garantir a precisão da dose, proteger a substância
durante o transito pelo organismo, garantir a presença
no local de ação e facilitar a administração da
substância ativa.
CLASSIFICAÇÃO -
COMO ESCOLHER A VIA
DE ADMINISTRAÇÃO?
• As formas farmacêuticas podem ser administradas pelas
vias: bucal ; capilar ; dermatológica ; epidural ; inalatória;
inalatória por visa nasal ; inalatória por via oral ; intra-arterial
; intra-articular ; intradérmica ; intramuscular ; intrauterina;
intravenosa ; nasal ; oftálmica; oral ; otológica ; retal ;
subcutânea ; sublingual; transdérmica ; uretral ; vaginal
Formas farmacêuticas
São as categorias da forma física em que os medicamentos se apresentam e
podem ser divididas, visando a melhor administração para cada idade ou
situação clínica, facilitando a terapêutica do paciente.
As formas farmacêuticas podem ser sólidas, semissólidas, líquidas ou gasosas.
Podem ser classificadas também pela via de administração do medicamento
sendo parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal, cutânea, pulmonar, nasal,
sublingual, entre outras.
Formas
farmacêuticas
Sólidas
• É um tipo de forma farmacêutica que possuem
formato bastante variável, geralmente obtidas pela
compressão, em equipamento específico, do(s)
fármaco(s) e de adjuvantes (excipientes)
adequados.
• Os sólidos apresentam inúmeras vantagens, não
só para a indústria (boa estabilidade físico-química;
simplicidade e economia na preparação; boa
apresentação; etc), como também para o paciente
(precisão na dosagem, fácil administração; fácil
manuseio; etc).
• Por estes e outros motivos, os comprimidos são
considerados, hoje, a mais popular forma
farmacêutica.
Semissólidas
São formulações cuja consistência não é
completamente sólida; que apresenta viscosidade e
rigidez entre o líquido e o sólido.
As principais vantagens são a estabilidade físico-
química, facilidade na administração, a possibilidade
de proteger princípios ativos facilmente oxidáveis além
de viabilizar a desintegração entérica.
Como desvantagens temos a dificuldade na
preparação, o alto custo, e a impossibilidade de ajuste
de dose.
Formas farmacêuticas
Líquidas
 Forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que
consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos
dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é disperso na forma
de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro
líquido (fase externa ou contínua).
 As formas farmacêuticas líquidas podem ser divididas
em xaropes, emulsões, soluções, suspensões, injetáveis, extratos,
tinturas, entre outros.
 As vantagens dessas formas são o sabor mais adocicado, que traz
mais adesão ao medicamento, e à fácil deglutição, sendo bem
aceito principalmente por crianças e idosos.
Formas farmacêuticas
Gasosa
Nessa forma farmacêutica, os produtos se apresentam
em forma gasosa e compreendem os aerossóis, sprays
e inalantes.
Aqui, os medicamentos alcançam o organismo pelas
vias respiratórias e podem ser aplicados nas narinas ou
na boca.
Formas farmacêuticas
 TABLETES OU COMPRIMIDOS: São formas farmacêuticas sólidas de
forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por compressão de
medicamentos mais o excipiente.
 CÁPSULAS: São formas farmacêuticas sólidas, as quais uma ou mais
substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um
invólucro à base de gelatina. As cápsulas gelatinosas podem ser
duras ou moles. São administradas por via oral e possuem
propriedades de desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo
digestivo.
 DRÁGEAS: São formas
farmacêuticas obtidas pelo
revestimento de comprimidos.
Para este fim, se utiliza diversas
substâncias, como: queratina,
ácido esteárico e gelatina
endurecida com formaldeído.
Formas farmacêuticas sólidas
 PASTILHAS: São formas sólidas destinadas a se dissolverem
lentamente na boca, constituída por grande quantidade de
açúcar e mucilagens associadas a princípios medicamentosos.
 GRÂNULOS: São formas farmacêuticas composta de um pó ou
uma mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem para
produzir grânulos de tamanho desejado.
Formas farmacêuticas sólidas
 ÓVULOS: São formas farmacêuticas obtidas por compressão ou
moldagem para aplicação vaginal, onde devem se dissolver para
exercerem uma ação local. O excipiente em geral é a glicerina.
 SUPOSITÓRIOS: São preparações farmacêuticas sólidas, à base de
substância fundível pelo calor natural do corpo, destinado a ser
introduzido no reto, gerando amolecimento ou dissolução do
fármaco. O excipiente mais usado é a manteiga de cacau (lipossolúvel)
junto com a glicerina gelatinada (hidrossolúvel).
Formas farmacêuticas sólidas
 POMADAS: São preparações de consistência pastosa, destinada ao
uso externo.
 CREMES: São emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou
água e óleo.
 EMPLASTROS: Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura
do corpo, aderindo-se à pele. É usado como esparadrapo.
Formas farmacêuticas semisólidas
 SOLUÇÕES: São preparados líquidos obtidos
por dissolução de substâncias químicas em
água.
 LOÇÕES: São soluções que impregnam na
pele; veículo é aquoso e usado sem fricção.
Sua fluidez permite aplicação rápida e
uniforme sobre uma ampla superfície.
 EMULSÃO: É uma forma farmacêutica líquida
de aspecto cremoso feito com a mistura de
um líquido em óleo. Como agentes
emulsionantes utiliza-se a goma arábica e a
gelatina.
Formas farmacêuticas LÍQUIDAS
 SUSPENSÃO: São formas farmacêuticas que
contêm partículas finas de substâncias ativa em
dispersão relativamente uniforme. Deve ser
agitado antes do uso.
 EXTRATOS FLUIDOS (ELIXIR): São soluções
hidroalcoólicas de constituintes solúveis de
drogas vegetais.
 INJEÇÕES: São preparações estéreis de soluções,
emulsões ou suspensões destinadas à
administração parenteral.
Formas farmacêuticas LÍQUIDAS
 SORO
• O soro é um imunobiológico mas diferente da vacina, é uma
forma de tratamento, não de prevenção.
• Geralmente age no agente causador da doença.
CONCEITO DE SORO
 SORO
• Os mais conhecidos soros são os
antiofídicos. Existem soros para o
tratamento de diversos doenças.
• A produção do soro é feita geralmente
através De hiperimunização de cavalos.
• O Instituto Butantan é responsável por
cerca de 80% dos soros e vacinas
utilizados hoje no Brasil.
• Veja abaixo alguns soros produzidos pelo
Instituto e distribuídos pelo Ministério da
Saúde a todo o país.
CONCEITO DE SORO
 Alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo
Ministério da Saúde a todo o país:
• Anticrotálico - para acidentes com cascavel.
• Antilaquético - para acidentes com surucucu.
• Anilonomia - para acidentes com taturanas do gênero Lonomia.
• Antitetânico - para o tratamento do tétano.
• Anfirrábico - para o tratamento da raiva.
• Antifidiftérico - para tratamento da difteria.
CONCEITO DE SORO
 VACINA
As vacinas contêm agentes infecciosos inativados ou seus produtos, que
induzem a produção de anticorpos pelo próprio organismo da pessoa
vacinada, evitando a contração de uma doença.
Isso se dá através de um mecanismo orgânico chamado "memória
celular".
As vacinas diferem dos soros também no processo de produção, sendo
feitas a partir de microrganismos inativados ou de suas toxinas, em um
processo que, de maneira geral, envolve a fermentação, a detoxificação e
a cromatografia.
CONCEITO DE VACINA
Algumas vacinas:
 Vacina BCG;
 Vacina contra hepatite B;
 Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola;
 Vacina contra a febre amarela;
 Vacina contra gripe.
CONCEITO DE VACINA
DIFERENÇA ENTRE SORO E VACINA

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx

NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfNOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfRamisaMaia
 
slide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxslide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxFernando Naize
 
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdfFormas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdfJulianaNogueira339547
 
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdffarmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdfBrbaraSoares52
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdfVivianeGomes694450
 
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptxAula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptxLyanaSilva
 
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.pptaula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.pptAnaLuizaMenezes8
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveiskarol_ribeiro
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveiskarol_ribeiro
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticasClick Farma
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )Marcelo Gomes
 
Farmacologia (2).pptx
Farmacologia (2).pptxFarmacologia (2).pptx
Farmacologia (2).pptxmauromaumau
 
Formas Farmacêuticas - Click Farma.pptx
Formas Farmacêuticas - Click Farma.pptxFormas Farmacêuticas - Click Farma.pptx
Formas Farmacêuticas - Click Farma.pptxDanielleBraga22
 
Slides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos FármacosSlides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos FármacosLorenaSouza477682
 

Semelhante a AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx (20)

NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfNOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
 
slide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxslide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptx
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Formas farmaceuticas
Formas farmaceuticasFormas farmaceuticas
Formas farmaceuticas
 
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdfFormas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
 
Trabalho farmacia
Trabalho farmaciaTrabalho farmacia
Trabalho farmacia
 
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdffarmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
 
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptxAula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
 
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.pptaula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
 
Manual
ManualManual
Manual
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )3  fórmulas e formas farmacêuticas  ( pdf )
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )
 
Aula 1 logos
Aula 1   logos Aula 1   logos
Aula 1 logos
 
Aula farmacologis
Aula farmacologisAula farmacologis
Aula farmacologis
 
Farmacologia (2).pptx
Farmacologia (2).pptxFarmacologia (2).pptx
Farmacologia (2).pptx
 
Formas Farmacêuticas - Click Farma.pptx
Formas Farmacêuticas - Click Farma.pptxFormas Farmacêuticas - Click Farma.pptx
Formas Farmacêuticas - Click Farma.pptx
 
Slides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos FármacosSlides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos Fármacos
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx

  • 1. Formas farmacêuticas e vias de administração Professora Alana Lúcia Monteiro
  • 2. CLASSIFICAÇÃO - COMO ESCOLHER A VIA DE ADMINISTRAÇÃO? • Existem várias formas farmacêuticas para–UM MESMO FÁRMACO para facilitar a administração dependendo das condições clínicas do paciente, garantir a precisão da dose, proteger a substância durante o transito pelo organismo, garantir a presença no local de ação e facilitar a administração da substância ativa.
  • 3. CLASSIFICAÇÃO - COMO ESCOLHER A VIA DE ADMINISTRAÇÃO? • As formas farmacêuticas podem ser administradas pelas vias: bucal ; capilar ; dermatológica ; epidural ; inalatória; inalatória por visa nasal ; inalatória por via oral ; intra-arterial ; intra-articular ; intradérmica ; intramuscular ; intrauterina; intravenosa ; nasal ; oftálmica; oral ; otológica ; retal ; subcutânea ; sublingual; transdérmica ; uretral ; vaginal
  • 4. Formas farmacêuticas São as categorias da forma física em que os medicamentos se apresentam e podem ser divididas, visando a melhor administração para cada idade ou situação clínica, facilitando a terapêutica do paciente. As formas farmacêuticas podem ser sólidas, semissólidas, líquidas ou gasosas. Podem ser classificadas também pela via de administração do medicamento sendo parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal, cutânea, pulmonar, nasal, sublingual, entre outras.
  • 5. Formas farmacêuticas Sólidas • É um tipo de forma farmacêutica que possuem formato bastante variável, geralmente obtidas pela compressão, em equipamento específico, do(s) fármaco(s) e de adjuvantes (excipientes) adequados. • Os sólidos apresentam inúmeras vantagens, não só para a indústria (boa estabilidade físico-química; simplicidade e economia na preparação; boa apresentação; etc), como também para o paciente (precisão na dosagem, fácil administração; fácil manuseio; etc). • Por estes e outros motivos, os comprimidos são considerados, hoje, a mais popular forma farmacêutica.
  • 6.
  • 7. Semissólidas São formulações cuja consistência não é completamente sólida; que apresenta viscosidade e rigidez entre o líquido e o sólido. As principais vantagens são a estabilidade físico- química, facilidade na administração, a possibilidade de proteger princípios ativos facilmente oxidáveis além de viabilizar a desintegração entérica. Como desvantagens temos a dificuldade na preparação, o alto custo, e a impossibilidade de ajuste de dose. Formas farmacêuticas
  • 8.
  • 9. Líquidas  Forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou contínua).  As formas farmacêuticas líquidas podem ser divididas em xaropes, emulsões, soluções, suspensões, injetáveis, extratos, tinturas, entre outros.  As vantagens dessas formas são o sabor mais adocicado, que traz mais adesão ao medicamento, e à fácil deglutição, sendo bem aceito principalmente por crianças e idosos. Formas farmacêuticas
  • 10.
  • 11. Gasosa Nessa forma farmacêutica, os produtos se apresentam em forma gasosa e compreendem os aerossóis, sprays e inalantes. Aqui, os medicamentos alcançam o organismo pelas vias respiratórias e podem ser aplicados nas narinas ou na boca. Formas farmacêuticas
  • 12.
  • 13.  TABLETES OU COMPRIMIDOS: São formas farmacêuticas sólidas de forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por compressão de medicamentos mais o excipiente.  CÁPSULAS: São formas farmacêuticas sólidas, as quais uma ou mais substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um invólucro à base de gelatina. As cápsulas gelatinosas podem ser duras ou moles. São administradas por via oral e possuem propriedades de desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestivo.  DRÁGEAS: São formas farmacêuticas obtidas pelo revestimento de comprimidos. Para este fim, se utiliza diversas substâncias, como: queratina, ácido esteárico e gelatina endurecida com formaldeído. Formas farmacêuticas sólidas
  • 14.  PASTILHAS: São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca, constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios medicamentosos.  GRÂNULOS: São formas farmacêuticas composta de um pó ou uma mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem para produzir grânulos de tamanho desejado. Formas farmacêuticas sólidas
  • 15.  ÓVULOS: São formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem para aplicação vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação local. O excipiente em geral é a glicerina.  SUPOSITÓRIOS: São preparações farmacêuticas sólidas, à base de substância fundível pelo calor natural do corpo, destinado a ser introduzido no reto, gerando amolecimento ou dissolução do fármaco. O excipiente mais usado é a manteiga de cacau (lipossolúvel) junto com a glicerina gelatinada (hidrossolúvel). Formas farmacêuticas sólidas
  • 16.  POMADAS: São preparações de consistência pastosa, destinada ao uso externo.  CREMES: São emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou água e óleo.  EMPLASTROS: Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura do corpo, aderindo-se à pele. É usado como esparadrapo. Formas farmacêuticas semisólidas
  • 17.  SOLUÇÕES: São preparados líquidos obtidos por dissolução de substâncias químicas em água.  LOÇÕES: São soluções que impregnam na pele; veículo é aquoso e usado sem fricção. Sua fluidez permite aplicação rápida e uniforme sobre uma ampla superfície.  EMULSÃO: É uma forma farmacêutica líquida de aspecto cremoso feito com a mistura de um líquido em óleo. Como agentes emulsionantes utiliza-se a goma arábica e a gelatina. Formas farmacêuticas LÍQUIDAS
  • 18.  SUSPENSÃO: São formas farmacêuticas que contêm partículas finas de substâncias ativa em dispersão relativamente uniforme. Deve ser agitado antes do uso.  EXTRATOS FLUIDOS (ELIXIR): São soluções hidroalcoólicas de constituintes solúveis de drogas vegetais.  INJEÇÕES: São preparações estéreis de soluções, emulsões ou suspensões destinadas à administração parenteral. Formas farmacêuticas LÍQUIDAS
  • 19.
  • 20.  SORO • O soro é um imunobiológico mas diferente da vacina, é uma forma de tratamento, não de prevenção. • Geralmente age no agente causador da doença. CONCEITO DE SORO
  • 21.  SORO • Os mais conhecidos soros são os antiofídicos. Existem soros para o tratamento de diversos doenças. • A produção do soro é feita geralmente através De hiperimunização de cavalos. • O Instituto Butantan é responsável por cerca de 80% dos soros e vacinas utilizados hoje no Brasil. • Veja abaixo alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo Ministério da Saúde a todo o país. CONCEITO DE SORO
  • 22.  Alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo Ministério da Saúde a todo o país: • Anticrotálico - para acidentes com cascavel. • Antilaquético - para acidentes com surucucu. • Anilonomia - para acidentes com taturanas do gênero Lonomia. • Antitetânico - para o tratamento do tétano. • Anfirrábico - para o tratamento da raiva. • Antifidiftérico - para tratamento da difteria. CONCEITO DE SORO
  • 23.  VACINA As vacinas contêm agentes infecciosos inativados ou seus produtos, que induzem a produção de anticorpos pelo próprio organismo da pessoa vacinada, evitando a contração de uma doença. Isso se dá através de um mecanismo orgânico chamado "memória celular". As vacinas diferem dos soros também no processo de produção, sendo feitas a partir de microrganismos inativados ou de suas toxinas, em um processo que, de maneira geral, envolve a fermentação, a detoxificação e a cromatografia. CONCEITO DE VACINA
  • 24. Algumas vacinas:  Vacina BCG;  Vacina contra hepatite B;  Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola;  Vacina contra a febre amarela;  Vacina contra gripe. CONCEITO DE VACINA