SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 67
FARMACOLOGIA
APLICADA À
ENFERMAGEM
�Prof. Mauro Junior
Administração de medicamentos:
𝗈 Para preparar e administrar medicamentos, é preciso
considerar 11 saberes, segundo Figueiredo et al
(2003, p.173):
𝗈 Saber quem é o cliente;
𝗈 Saber quais são suas condições clínicas;
𝗈 Saber seu diagnóstico;
𝗈 Saber qual é o medicamento;
𝗈 Saber as vias;
𝗈 Saber as doses;
𝗈 Saber calcular;
𝗈 Saber as incompatibilidades;
𝗈 Saber sobre interações medicamentosas, ambientais, pessoais e
alimentares;
𝗈 Saber sentir para identificar sinais e sintomas de ordem subjetiva;
𝗈 Saber cuidar.
𝗈
Cabe destacar que, a dose adequada é uma das partes mais
delicadas da administração de medicamentos e envolve
responsabilidade, perícia e competência técnico-científica.
Terminologia
▶ DROGA: Substância química simples ou composta, de
origem variada e utilizada para vários fins, que
em dose tão pequena, que não sirva como alimento,
pode produzir alterações somáticas ou fundamentais
no organismo, benéfica ou maléfica.
▶ TÓXICO: É a droga que atuando no organismo vivo,
produz efeitos nocivos.
▶ FÁRMACO: São substâncias utilizadas com intenção
terapêutica ou profilática. É a droga que atuando no
organismo vivo é capaz de modificar parâmetros
fisiológicos.
Terminologia
𝗈 PLACEBO: É a droga inativa, ou substâncias
inativas, para satisfazer a necessidade
psicológica do paciente.
𝗈 REMÉDIO: É um termo de conceito amplo,
significando tudo aquilo que é utilizado como
solução ou “jeito” para resolver um
determinado problema, portanto sem definição
e utilização científica.
𝗈 DOSE: É a quantidade de fármaco a ser
administrada, a um indivíduo, que possui
certo peso.
Terminologia
𝗈 MEDICAMENTO: É o preparado
farmacêutico, adequado à via de
administração, local de ação, etc. Pode
conter um ou mais fármacos.
𝗈 VEÍCULO ou EXCIPIENTE: Substância que
não tem atividade farmacológica. São
misturados aos fármacos para obter-se a
forma farmacêutica, via de administração.
Terminologia
▶ FARMACOLOGIA: Ciência experimental que estuda os
fármacos e seus efeitos.
▶ FARMACOCINÉTICA: Estuda quantitativamente a
passagem do fármaco pelo organismo.
▶ FARMACODINÂMICA: Estuda os efeitos terapêuticos,
secundários, adversos e colaterais, bem como os
mecanismos de ação dos fármacos.
Tipos de
efeito:
𝗈 TERAPÊUTICO: desejável
𝗈 SECUNDÁRIO: nem prejudicial, nem útil
𝗈 ADVERSO: indesejável
𝗈 COLATERAL: prejudicial
Forma
farmacêutica
𝗈 É a preparação da droga para que se
proporcione um meio conveniente
para administração de uma dose para
um paciente.
𝗈 Tem vantagens na facilidade de
administração.
𝗈 Aumenta estabilidade que prolonga a vida útil
do fármaco.
𝗈 Uniformidade em relação ao conteúdo.
𝗈 Administração da dose exata.
Forma
farmacêutica
𝗈 Comprimidos: fármaco + veículo, comprimidos
mecanicamente.
𝗈 Drágeas: fármaco + veículo + revestimento.
𝗈 Cápsulas: recipiente (gelatina), dentro dos quais
se colocam fármacos em pó.
𝗈 Linimentos ou Unguentos: preparados
gordurosos semi-sólidos para aplicações
cutâneas (pomadas e cremes).
𝗈 Líquidos: soluções
𝗈 Suspensões: (Benzetacil).
* Veículo: Meio líquido no qual o princípio ativo (PA) está disperso.
Variação biológica
𝗈 Relacionado a ocorrência de efeitos não
previstos.
𝗈 Leva a uma necessidade de individualização
da farmacoterapia.
“Cada paciente é um caso diferente”.
FARMACOCINÉTIC
A
FARMACOCINÉTICA
𝗈 Em 1953, Dost propôs o termo farmacocinética para
descrever o movimento da droga através do organismo.
𝗈 A farmacocinética estuda quantitativamente a cronologia
dos processos de administração, absorção, distribuição,
metabolismo e excreção das drogas, utilizando
metodologia matemática e os relacionando aos
processos de intensidade e duração de efeito das
drogas.
Importância
▶ Determinação adequada da posologia de acordo
com a forma farmacêutica, via de administração,
intervalo entre as doses etc.
▶ Interpretação de respostas inadequadas
▶ Melhor compreensão da ação da droga.
▶ Posologias em situações especiais.
Fases da Farmacocinética
𝗈 A farmacocinética pode ser separada em
cinco fases essenciais:
1. Liberação;
2. Absorção;
3. Distribuição;
4. Metabolismo; e
5. Excreção.
LIBERAÇÃO
“É a separação do fármaco do veículo”.
𝗈 Está intimamente relacionada com a forma
farmacêutica (comprimidos, cápsulas,
líquidos).
𝗈 Drogas administradas por via tópica ou via
endovenosa não passam pela liberação.
ABSORÇÃO
𝗈 A absorção tem por finalidade transferir a
droga do local onde é administrada para
os fluidos circulantes, representados
especialmente pelo sangue.
𝗈 Não se fala em absorção para as vias
endovenosa e tópica.
ABSORÇÃO
𝗈 Fatores que alteram a absorção:
𝗈 Forma farmacêutica;
𝗈 Via de administração – absorção mais rápida em vias mais
vascularizadas;
𝗈 Dose-resposta – quanto maior a dose maior a resposta;
DISTRIBUIÇÃO
𝗈 Depois de administrada e absorvida, a droga é distribuída,
isto é, transportada pelo sangue e outros fluidos a todos
os tecidos do corpo.
𝗈 Os órgãos mais vascularizados recebem mais drogas.
METABOLISMO
▶ O metabolismo é o conjunto de reações
químicas responsáveis pelos processos
de síntese e degradação dos nutrientes
na célula.
EXCREÇÃO
𝗈 Depois de absorvidas, distribuídas e
metabolizadas, as drogas e seus metabólitos são
excretados.
𝗈 As principais modalidades pelas quais as drogas
deixam o organismo são: excreção renal,
excreção biliar, excreção pulmonar.
Outras vias são representadas pelo suor,
saliva, lágrimas, fezes, leite materno etc.
EXCREÇÃO
𝗈 A via renal constitui a principal via de
excreção das drogas, contudo, algumas
drogas são secretadas na bile, pelo fígado,
porém parte dela é reabsorvida no
intestino.
FARMACODINÂMICA
Farmacodinâmica
𝗈 É o estudo dos efeitos bioquímicos e
fisiológicos das drogas e seus mecanismos
de ação, bem como a correlação entre
atividade farmacológica e estrutura
química.
𝗈 Tem como objetivo principal delinear
(desenhar) as interações físicas e
químicas entre droga e célula-alvo.
𝗈 A droga ou fármaco, para exercer suas ações
e produzir efeitos, precisa atingir seu local ou
alvo específico.
𝗈 Esses locais de ação são principalmente de
natureza protéica e representados
especialmente por enzimas, moléculas
transportadoras, canais iônicos e
receptores.
Farmacodinâmica
𝗈 Para produzir seus efeitos, a droga deve apresentar
elevado grau de especificidade de ligação com seu
local de ação.
𝗈 Nenhuma droga, entretanto, é completamente específica
nas suas ações. Ela pode afetar outros alvos celulares,
e provocar efeitos colaterais.
Farmacodinâmica
O que se deve saber para calcular e
diluir medicações:
𝗈 1ml => 20 gotas
𝗈 1 ml =>60 microgotas
𝗈 1 gota => 3 microgotas
𝗈 1 grama => 1.000 mg
𝗈 1h => 60 minutos
𝗈 1 min => 60 segundos
𝗈 1 litro => 1.000 ml
𝗈 microgota/minuto = ml/hora
𝗈 AD – água destilada
𝗈 Amp – ampola
𝗈 BIC – Bomba de Infusão Continua
𝗈 COMP – comprimido
𝗈 EV - endovenosa
𝗈 Fr/amp – frasco-ampola
𝗈 g – grama
𝗈 gts – gotas
𝗈 h – hora
𝗈 ID – intradérmica
𝗈 IM – intramuscular
𝗈 KCL – Cloreto de Potássio
𝗈 SF 0,9% - soro fisiológico 0,9%
𝗈 SG – soro glicosado
𝗈 SC – subcutânea
𝗈 NaCl – Cloreto de Sódio
𝗈 V – volume
𝗈 Vit.C – vitamina C
𝗈 VO – via oral
𝗈 VR – via retal
𝗈 HV – hidratação venosa
𝗈 NaHCO3 – bicarbonato de sódio
𝗈 Ca+ - cálcio
𝗈 ACM – A critério médico
𝗈 Kg – quilograma
𝗈 SN ou SOS – se necessário
𝗈 O2 – oxigênio
𝗈 AVP – acesso venoso periférico
𝗈 AVC – acesso venoso central
𝗈Soluto substância a ser dissolvida.
𝗈Solvente é o liquido no qual o soluto
será dissolvido.
𝗈Solução é uma mistura homogênea
composta de duas partes distinta
Vias de administração
𝗈 Via subcutânea
Via
endovenos
a
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA ENDOVENOSA - VANTAGENS
𝗈 Efeito farmacológico imediato
𝗈 Controle da dose
𝗈 Admite grandes volumes (venoclise)
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS
𝗈 Efeito farmacológico imediato
𝗈 Material esterilizado
𝗈 Pessoal competente
𝗈 Irritação no local da aplicação
𝗈 Facilidade de intoxicação
𝗈 Acidente tromboembólico
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕES
𝗈 Flebites, trombo
𝗈Infecções
𝗈Extravasamento
𝗈Necrose
𝗈Sobrecarga circulatória
𝗈Reações alérgicas
Via
ora
l
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA ORAL - VANTAGENS
𝗈 Econômica, fácil, administração
𝗈 Confortável, Indolor
𝗈 Possibilidade de remover o medicamento
𝗈 Efeitos locais e sistêmicos
Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, elixir etc...
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA ORAL - DESVANTAGENS
𝗈 absorção variável (ineficiente)
𝗈 ação dos sucos digestivos
𝗈 Interação com alimentos
𝗈 pacientes não colaboradores (inconscientes)
𝗈 sabor
𝗈 pH do trato gastrintestinal
𝗈 Ex. sulfato ferroso, após ingestão não digerir
por 1 hora, leite, café, refrigerante
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA BUCAL/SUB-LINGUAL -
VANTAGENS
(mucosa oral e sub-lingual)
𝗈Fácil acesso e aplicação
𝗈Circulação sistêmica
𝗈Emergência
Formas farmacêuticas: comprimidos,
pastilhas, soluções, etc...
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - DESVANTAGENS
𝗈 Pacientes inconscientes
𝗈 Irritação da mucosa
𝗈 Dificuldade em pediatria
Via
nasa
l
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA INTRADÉRMICA
• Fácil acesso
• Ações locais e sistêmicas
• Vacinas e testes alergenos
via intradermica
Via
intramuscula
r
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS
𝗈 Efeito rápido com segurança
𝗈 Fácil aplicação
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS
𝗈 Dolorosa
𝗈 Substâncias irritantes ou com pH diferente
𝗈 Não suporta grandes volumes
𝗈 Absorção relacionada com tipo de substância:
𝗈 sol. aquosa - absorção rápida
𝗈 sol. oleosa - absorção lenta
Formas farmacêuticas: injeções
Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral, ventro glúteo.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VIA INTRA-MUSCULAR - RECOMENDAÇÕES
𝗈 Locais de aplicação:deltóide(somente vacina),
glúteo, ventro-glúteo, vasto lateral
𝗈Posição da agulha: perpendicular ao músculo
𝗈Aspirar antes da aplicação
𝗈Escolha do bizel
𝗈Pessoal treinado
𝗈Assepsia local
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS
𝗈 Trauma ou compressão acidental de nervos
𝗈 Injeção acidental em veia ou artéria
𝗈 Injeção em músculo contraído
𝗈 Lesão do músculo por soluções irritantes
𝗈 Abcessos
Via
ocula
r
Via
vagina
l
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
OUTRAS VIAS PARENTERAIS
• INTRA-ARTERIAL
•
•
•
INTRATECAL
INTRAPERITONEAL
INTRACEREBROVENTRICULA
R
• SUBARACNOIDE
• EPIDURAL
• INTRA OSSEA ate 12 anos
Via
Otológic
a
Via
reta
l
Via tópica
LEITURA SUGERIDA
SILVA, P. Farmacologia. 6 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003
HARDMAN, j.g., LIMBIRD, L.E., MOLINOFF, P.R., RUDDON, R.W.,
GILMAN, A.G. The Pharmacological Basis of Therapeutics. 9 ed. New York:
Mc-Graw Hill. 1996
http://www.medaille.edu/vmacer/adminmed.htm . Acessado em abril de 2003.
http://webusers.xula.edu/tmandal/pharmaceutics/dosageform.html . Acessado em
abril de 2003.
http://home.uchicago.edu/~peterm/pharm/MedPharmWk.2Review.doc . Acessado
em abril de 2003.
http://www.medaille.edu/vmacer/adminmed.htm . Acessado em abril de 2003.
OBRIGADO!
“Só se pode alcançar um grande êxito
quando nos mantemos fiéis a nós
mesmos.”
Friedrich Nietzsche
CÁLCULO
DE
MEDICAMENTOS
Exemplo 1:
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTO (REGRA DE TRÊS)
Temos gentamicina 80 mg em ampolas de 2 ml. Foi prescrito 60 mg,
quanto administrar?
2 ml - 80 mg
X – 60 mg
X = 1,5 ml
Devo administrar 1,5 ml de gentamicina.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS DE CÁLCULO PARA DILUIÇÃO
DE MEDICAMENTOS
1 Quantos gramas de permanganato de potássio são
necessários para preparar 250 ml de solução a
2%?
2 Quantos gramas de cloreto de sódio são
necessários para preparar 500 ml de solução salina
a 7,5%?
3 Administrar 30 U de insulina, usando uma solução de
80 U/ml e uma seringa graduada em 40 U
4 Administrar 20 U de insulina, usando uma solução de
40 U/ml e uma seringa graduada em 80 U/ ml
5 Em quantos ml deve-se diluir 80 mg de gentamicina
para se obter 705g em 0,5 ml?
6 Em quantos ml de soro fisiológico deve-se diluir 1g
de binotal para se obter 150 mg em 1 ml?
Continuação...
7 Em quantos ml de SF deve-se diluir 10.000.000
unidades de penicilina para se obter 750.000
unidades em 1 ml ?
8 Administrar glicose EV. Apresentação glicose 50% em
ampola de 20 ml.
9 Administrar Lasix, ampola de 2 ml de 20 mg/ml. Aplicar
15 mg.
� Quanto diluir e quantos ml administrar?
10 Temos frascos de penicilina cristalina 5.000.000 U,
administrar
� 1.250.000 U.
�11- Temos frascos de penicilina cristalina 10.000.000 U,
administrar
� 7.000.000 U
�12- Temos heparina, frasco de 05 ml que contem 5.000 U/
ml.
𝗈
𝗈
𝗈
𝗈
2.500 U
12.500 U
18.000 U
20.000 U
Continuação...
13 Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contem 4 mg/ml.
Esta prescrito 0,8 mg, quantos ml aplicamos?
14 Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contem 4 mg/ml.
Esta prescrito 25 mg, quantos ml aplicamos?
15 Um frasco de Keflex 500 mg a ser diluído em 5 ml,
administrar 135 mg, quantos ml isto me representa?
16 Temos um frasco de Mefoxim 1 g a ser diluído em 6 ml,
esta prescrito 350 mg, quanto aplicaremos?
17 Temos um frasco de penicilina cristalina 10.000.000
U. Administrar 2.800.000 U. Diluir em 10.
18 Temos heparina frasco de 5 ml com 5000 U/ml. Infundindo 4
ml equilvale a quantas unidades?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

07 atendente de farmácia (descrição de medicamentos)
07   atendente de farmácia (descrição de medicamentos)07   atendente de farmácia (descrição de medicamentos)
07 atendente de farmácia (descrição de medicamentos)Elizeu Ferro
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteralwillian cesar
 
Cálculos e administração de medicamentos
Cálculos e administração de medicamentosCálculos e administração de medicamentos
Cálculos e administração de medicamentosMel010406
 
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfFarmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfVIDRAARIAVIDROLUX
 
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
Aula 04   farmacologia - prof. clara motaAula 04   farmacologia - prof. clara mota
Aula 04 farmacologia - prof. clara motaClara Mota Brum
 
Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentosBoas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentosLetícia Spina Tapia
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentosViviane Campos
 
Aula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtAula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtlorenasc123
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologiaSheilla Sandes
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAline Neves
 
Aula 01 farmacologia prof. clara mota
Aula 01   farmacologia prof. clara motaAula 01   farmacologia prof. clara mota
Aula 01 farmacologia prof. clara motaClara Mota Brum
 
Farmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinéticaFarmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinéticaanafreato
 

Mais procurados (20)

Apostila-calculos-1-pdf
Apostila-calculos-1-pdfApostila-calculos-1-pdf
Apostila-calculos-1-pdf
 
07 atendente de farmácia (descrição de medicamentos)
07   atendente de farmácia (descrição de medicamentos)07   atendente de farmácia (descrição de medicamentos)
07 atendente de farmácia (descrição de medicamentos)
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteral
 
Cálculos e administração de medicamentos
Cálculos e administração de medicamentosCálculos e administração de medicamentos
Cálculos e administração de medicamentos
 
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfFarmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
 
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
Aula 04   farmacologia - prof. clara motaAula 04   farmacologia - prof. clara mota
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
 
Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentosBoas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos
 
Atendente de Farmácia - Diabetes
Atendente de Farmácia - DiabetesAtendente de Farmácia - Diabetes
Atendente de Farmácia - Diabetes
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentos
 
Aula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtAula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldt
 
Trabalho farmacia
Trabalho farmaciaTrabalho farmacia
Trabalho farmacia
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologia
 
Conceitos em Farmácia
Conceitos em FarmáciaConceitos em Farmácia
Conceitos em Farmácia
 
Farmacodinâmica 2011 2
Farmacodinâmica 2011 2Farmacodinâmica 2011 2
Farmacodinâmica 2011 2
 
Calculo de medicação_2
Calculo de medicação_2Calculo de medicação_2
Calculo de medicação_2
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteral
 
Curso de medicacao
Curso de medicacaoCurso de medicacao
Curso de medicacao
 
Aula 01 farmacologia prof. clara mota
Aula 01   farmacologia prof. clara motaAula 01   farmacologia prof. clara mota
Aula 01 farmacologia prof. clara mota
 
Farmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinéticaFarmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinética
 
Farmacologia geral
Farmacologia geralFarmacologia geral
Farmacologia geral
 

Semelhante a Farmacologia aplicada à enfermagem

Fundamentos da enfermagem
Fundamentos da enfermagemFundamentos da enfermagem
Fundamentos da enfermagemMarlene Silva
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOArtthurPereira2
 
Administração de-medicamentos
Administração de-medicamentosAdministração de-medicamentos
Administração de-medicamentosMadja Figueiredo
 
Administração-de-medicamentos.pptx enffermagem
Administração-de-medicamentos.pptx enffermagemAdministração-de-medicamentos.pptx enffermagem
Administração-de-medicamentos.pptx enffermagemLuanMiguelCosta
 
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )   2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf ) Marcelo Gomes
 
AULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptAULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptSuaMeKksh
 
Aula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagemAula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagemNito Joao Sunde
 
Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Rayssa Mendonça
 
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.pptVIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.pptFabianaAlessandro2
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.ppt
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.pptCLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.ppt
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.pptLourencianneCardoso
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 

Semelhante a Farmacologia aplicada à enfermagem (20)

Fundamentos da enfermagem
Fundamentos da enfermagemFundamentos da enfermagem
Fundamentos da enfermagem
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
 
AULA 1 FARMACOLOGIA .pdf
AULA 1 FARMACOLOGIA .pdfAULA 1 FARMACOLOGIA .pdf
AULA 1 FARMACOLOGIA .pdf
 
Administração de-medicamentos
Administração de-medicamentosAdministração de-medicamentos
Administração de-medicamentos
 
Aula de Farnacologia 2
Aula de Farnacologia  2Aula de Farnacologia  2
Aula de Farnacologia 2
 
Administração-de-medicamentos.pptx enffermagem
Administração-de-medicamentos.pptx enffermagemAdministração-de-medicamentos.pptx enffermagem
Administração-de-medicamentos.pptx enffermagem
 
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )   2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
 
Aula 1 (1)
Aula 1 (1)Aula 1 (1)
Aula 1 (1)
 
Introdução a Farmacologi.pdf
Introdução a Farmacologi.pdfIntrodução a Farmacologi.pdf
Introdução a Farmacologi.pdf
 
prodPrincípios básicos em farmacologia
prodPrincípios básicos em farmacologiaprodPrincípios básicos em farmacologia
prodPrincípios básicos em farmacologia
 
AULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptAULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.ppt
 
Aula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagemAula 1 curso de enfermagem
Aula 1 curso de enfermagem
 
Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1
 
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.pptVIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
 
Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21
 
Aula
AulaAula
Aula
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.ppt
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.pptCLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.ppt
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS.ppt
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
Farmacologia aula-1
Farmacologia aula-1Farmacologia aula-1
Farmacologia aula-1
 
Aula - Farmacologia básica - Adsorção
Aula - Farmacologia básica - AdsorçãoAula - Farmacologia básica - Adsorção
Aula - Farmacologia básica - Adsorção
 

Mais de mauromaumau

AULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdf
AULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdfAULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdf
AULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdfmauromaumau
 
DIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfDIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfmauromaumau
 
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptx
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptxAULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptx
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptxmauromaumau
 
DIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxDIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxmauromaumau
 
AULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdf
AULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdfAULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdf
AULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdfmauromaumau
 
AULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdf
AULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdfAULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdf
AULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdfmauromaumau
 
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdf
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdfAULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdf
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdfmauromaumau
 

Mais de mauromaumau (7)

AULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdf
AULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdfAULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdf
AULA - FERIDAS E CURATIVOS.pdf
 
DIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfDIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdf
 
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptx
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptxAULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptx
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pptx
 
DIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxDIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptx
 
AULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdf
AULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdfAULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdf
AULA - INFECÇÃO HOSPITALAR.pdf
 
AULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdf
AULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdfAULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdf
AULA - INDICADORES ASSISTENCIAIS.pdf
 
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdf
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdfAULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdf
AULA 1 - UTI GERAL ESTRUTURA.pdf
 

Último

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Último (8)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Farmacologia aplicada à enfermagem

  • 2.
  • 3. Administração de medicamentos: 𝗈 Para preparar e administrar medicamentos, é preciso considerar 11 saberes, segundo Figueiredo et al (2003, p.173): 𝗈 Saber quem é o cliente; 𝗈 Saber quais são suas condições clínicas; 𝗈 Saber seu diagnóstico; 𝗈 Saber qual é o medicamento; 𝗈 Saber as vias;
  • 4. 𝗈 Saber as doses; 𝗈 Saber calcular; 𝗈 Saber as incompatibilidades; 𝗈 Saber sobre interações medicamentosas, ambientais, pessoais e alimentares; 𝗈 Saber sentir para identificar sinais e sintomas de ordem subjetiva; 𝗈 Saber cuidar. 𝗈 Cabe destacar que, a dose adequada é uma das partes mais delicadas da administração de medicamentos e envolve responsabilidade, perícia e competência técnico-científica.
  • 5. Terminologia ▶ DROGA: Substância química simples ou composta, de origem variada e utilizada para vários fins, que em dose tão pequena, que não sirva como alimento, pode produzir alterações somáticas ou fundamentais no organismo, benéfica ou maléfica. ▶ TÓXICO: É a droga que atuando no organismo vivo, produz efeitos nocivos. ▶ FÁRMACO: São substâncias utilizadas com intenção terapêutica ou profilática. É a droga que atuando no organismo vivo é capaz de modificar parâmetros fisiológicos.
  • 6. Terminologia 𝗈 PLACEBO: É a droga inativa, ou substâncias inativas, para satisfazer a necessidade psicológica do paciente. 𝗈 REMÉDIO: É um termo de conceito amplo, significando tudo aquilo que é utilizado como solução ou “jeito” para resolver um determinado problema, portanto sem definição e utilização científica. 𝗈 DOSE: É a quantidade de fármaco a ser administrada, a um indivíduo, que possui certo peso.
  • 7. Terminologia 𝗈 MEDICAMENTO: É o preparado farmacêutico, adequado à via de administração, local de ação, etc. Pode conter um ou mais fármacos. 𝗈 VEÍCULO ou EXCIPIENTE: Substância que não tem atividade farmacológica. São misturados aos fármacos para obter-se a forma farmacêutica, via de administração.
  • 8. Terminologia ▶ FARMACOLOGIA: Ciência experimental que estuda os fármacos e seus efeitos. ▶ FARMACOCINÉTICA: Estuda quantitativamente a passagem do fármaco pelo organismo. ▶ FARMACODINÂMICA: Estuda os efeitos terapêuticos, secundários, adversos e colaterais, bem como os mecanismos de ação dos fármacos.
  • 9. Tipos de efeito: 𝗈 TERAPÊUTICO: desejável 𝗈 SECUNDÁRIO: nem prejudicial, nem útil 𝗈 ADVERSO: indesejável 𝗈 COLATERAL: prejudicial
  • 10. Forma farmacêutica 𝗈 É a preparação da droga para que se proporcione um meio conveniente para administração de uma dose para um paciente. 𝗈 Tem vantagens na facilidade de administração. 𝗈 Aumenta estabilidade que prolonga a vida útil do fármaco. 𝗈 Uniformidade em relação ao conteúdo. 𝗈 Administração da dose exata.
  • 11. Forma farmacêutica 𝗈 Comprimidos: fármaco + veículo, comprimidos mecanicamente. 𝗈 Drágeas: fármaco + veículo + revestimento. 𝗈 Cápsulas: recipiente (gelatina), dentro dos quais se colocam fármacos em pó. 𝗈 Linimentos ou Unguentos: preparados gordurosos semi-sólidos para aplicações cutâneas (pomadas e cremes). 𝗈 Líquidos: soluções 𝗈 Suspensões: (Benzetacil). * Veículo: Meio líquido no qual o princípio ativo (PA) está disperso.
  • 12. Variação biológica 𝗈 Relacionado a ocorrência de efeitos não previstos. 𝗈 Leva a uma necessidade de individualização da farmacoterapia. “Cada paciente é um caso diferente”.
  • 14. FARMACOCINÉTICA 𝗈 Em 1953, Dost propôs o termo farmacocinética para descrever o movimento da droga através do organismo. 𝗈 A farmacocinética estuda quantitativamente a cronologia dos processos de administração, absorção, distribuição, metabolismo e excreção das drogas, utilizando metodologia matemática e os relacionando aos processos de intensidade e duração de efeito das drogas.
  • 15. Importância ▶ Determinação adequada da posologia de acordo com a forma farmacêutica, via de administração, intervalo entre as doses etc. ▶ Interpretação de respostas inadequadas ▶ Melhor compreensão da ação da droga. ▶ Posologias em situações especiais.
  • 16. Fases da Farmacocinética 𝗈 A farmacocinética pode ser separada em cinco fases essenciais: 1. Liberação; 2. Absorção; 3. Distribuição; 4. Metabolismo; e 5. Excreção.
  • 17. LIBERAÇÃO “É a separação do fármaco do veículo”. 𝗈 Está intimamente relacionada com a forma farmacêutica (comprimidos, cápsulas, líquidos). 𝗈 Drogas administradas por via tópica ou via endovenosa não passam pela liberação.
  • 18. ABSORÇÃO 𝗈 A absorção tem por finalidade transferir a droga do local onde é administrada para os fluidos circulantes, representados especialmente pelo sangue. 𝗈 Não se fala em absorção para as vias endovenosa e tópica.
  • 19. ABSORÇÃO 𝗈 Fatores que alteram a absorção: 𝗈 Forma farmacêutica; 𝗈 Via de administração – absorção mais rápida em vias mais vascularizadas; 𝗈 Dose-resposta – quanto maior a dose maior a resposta;
  • 20. DISTRIBUIÇÃO 𝗈 Depois de administrada e absorvida, a droga é distribuída, isto é, transportada pelo sangue e outros fluidos a todos os tecidos do corpo. 𝗈 Os órgãos mais vascularizados recebem mais drogas.
  • 21. METABOLISMO ▶ O metabolismo é o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula.
  • 22. EXCREÇÃO 𝗈 Depois de absorvidas, distribuídas e metabolizadas, as drogas e seus metabólitos são excretados. 𝗈 As principais modalidades pelas quais as drogas deixam o organismo são: excreção renal, excreção biliar, excreção pulmonar. Outras vias são representadas pelo suor, saliva, lágrimas, fezes, leite materno etc.
  • 23. EXCREÇÃO 𝗈 A via renal constitui a principal via de excreção das drogas, contudo, algumas drogas são secretadas na bile, pelo fígado, porém parte dela é reabsorvida no intestino.
  • 25. Farmacodinâmica 𝗈 É o estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos das drogas e seus mecanismos de ação, bem como a correlação entre atividade farmacológica e estrutura química. 𝗈 Tem como objetivo principal delinear (desenhar) as interações físicas e químicas entre droga e célula-alvo.
  • 26. 𝗈 A droga ou fármaco, para exercer suas ações e produzir efeitos, precisa atingir seu local ou alvo específico. 𝗈 Esses locais de ação são principalmente de natureza protéica e representados especialmente por enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos e receptores. Farmacodinâmica
  • 27. 𝗈 Para produzir seus efeitos, a droga deve apresentar elevado grau de especificidade de ligação com seu local de ação. 𝗈 Nenhuma droga, entretanto, é completamente específica nas suas ações. Ela pode afetar outros alvos celulares, e provocar efeitos colaterais. Farmacodinâmica
  • 28. O que se deve saber para calcular e diluir medicações: 𝗈 1ml => 20 gotas 𝗈 1 ml =>60 microgotas 𝗈 1 gota => 3 microgotas 𝗈 1 grama => 1.000 mg 𝗈 1h => 60 minutos 𝗈 1 min => 60 segundos 𝗈 1 litro => 1.000 ml 𝗈 microgota/minuto = ml/hora 𝗈 AD – água destilada 𝗈 Amp – ampola
  • 29. 𝗈 BIC – Bomba de Infusão Continua 𝗈 COMP – comprimido 𝗈 EV - endovenosa 𝗈 Fr/amp – frasco-ampola 𝗈 g – grama 𝗈 gts – gotas 𝗈 h – hora 𝗈 ID – intradérmica 𝗈 IM – intramuscular 𝗈 KCL – Cloreto de Potássio 𝗈 SF 0,9% - soro fisiológico 0,9% 𝗈 SG – soro glicosado 𝗈 SC – subcutânea 𝗈 NaCl – Cloreto de Sódio
  • 30. 𝗈 V – volume 𝗈 Vit.C – vitamina C 𝗈 VO – via oral 𝗈 VR – via retal 𝗈 HV – hidratação venosa 𝗈 NaHCO3 – bicarbonato de sódio 𝗈 Ca+ - cálcio 𝗈 ACM – A critério médico 𝗈 Kg – quilograma 𝗈 SN ou SOS – se necessário 𝗈 O2 – oxigênio 𝗈 AVP – acesso venoso periférico 𝗈 AVC – acesso venoso central
  • 31. 𝗈Soluto substância a ser dissolvida. 𝗈Solvente é o liquido no qual o soluto será dissolvido. 𝗈Solução é uma mistura homogênea composta de duas partes distinta
  • 32. Vias de administração 𝗈 Via subcutânea
  • 34. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA - VANTAGENS 𝗈 Efeito farmacológico imediato 𝗈 Controle da dose 𝗈 Admite grandes volumes (venoclise)
  • 35. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS 𝗈 Efeito farmacológico imediato 𝗈 Material esterilizado 𝗈 Pessoal competente 𝗈 Irritação no local da aplicação 𝗈 Facilidade de intoxicação 𝗈 Acidente tromboembólico
  • 36.
  • 37. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕES 𝗈 Flebites, trombo 𝗈Infecções 𝗈Extravasamento 𝗈Necrose 𝗈Sobrecarga circulatória 𝗈Reações alérgicas
  • 38.
  • 40. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL - VANTAGENS 𝗈 Econômica, fácil, administração 𝗈 Confortável, Indolor 𝗈 Possibilidade de remover o medicamento 𝗈 Efeitos locais e sistêmicos Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, elixir etc...
  • 41. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL - DESVANTAGENS 𝗈 absorção variável (ineficiente) 𝗈 ação dos sucos digestivos 𝗈 Interação com alimentos 𝗈 pacientes não colaboradores (inconscientes) 𝗈 sabor 𝗈 pH do trato gastrintestinal 𝗈 Ex. sulfato ferroso, após ingestão não digerir por 1 hora, leite, café, refrigerante
  • 42. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - VANTAGENS (mucosa oral e sub-lingual) 𝗈Fácil acesso e aplicação 𝗈Circulação sistêmica 𝗈Emergência Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas, soluções, etc...
  • 43. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - DESVANTAGENS 𝗈 Pacientes inconscientes 𝗈 Irritação da mucosa 𝗈 Dificuldade em pediatria
  • 45. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRADÉRMICA • Fácil acesso • Ações locais e sistêmicas • Vacinas e testes alergenos
  • 47.
  • 48.
  • 50.
  • 51. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS 𝗈 Efeito rápido com segurança 𝗈 Fácil aplicação
  • 52. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS 𝗈 Dolorosa 𝗈 Substâncias irritantes ou com pH diferente 𝗈 Não suporta grandes volumes 𝗈 Absorção relacionada com tipo de substância: 𝗈 sol. aquosa - absorção rápida 𝗈 sol. oleosa - absorção lenta Formas farmacêuticas: injeções Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral, ventro glúteo.
  • 53. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRA-MUSCULAR - RECOMENDAÇÕES 𝗈 Locais de aplicação:deltóide(somente vacina), glúteo, ventro-glúteo, vasto lateral 𝗈Posição da agulha: perpendicular ao músculo 𝗈Aspirar antes da aplicação 𝗈Escolha do bizel 𝗈Pessoal treinado 𝗈Assepsia local
  • 54. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS 𝗈 Trauma ou compressão acidental de nervos 𝗈 Injeção acidental em veia ou artéria 𝗈 Injeção em músculo contraído 𝗈 Lesão do músculo por soluções irritantes 𝗈 Abcessos
  • 57. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS OUTRAS VIAS PARENTERAIS • INTRA-ARTERIAL • • • INTRATECAL INTRAPERITONEAL INTRACEREBROVENTRICULA R • SUBARACNOIDE • EPIDURAL • INTRA OSSEA ate 12 anos
  • 61. LEITURA SUGERIDA SILVA, P. Farmacologia. 6 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 HARDMAN, j.g., LIMBIRD, L.E., MOLINOFF, P.R., RUDDON, R.W., GILMAN, A.G. The Pharmacological Basis of Therapeutics. 9 ed. New York: Mc-Graw Hill. 1996 http://www.medaille.edu/vmacer/adminmed.htm . Acessado em abril de 2003. http://webusers.xula.edu/tmandal/pharmaceutics/dosageform.html . Acessado em abril de 2003. http://home.uchicago.edu/~peterm/pharm/MedPharmWk.2Review.doc . Acessado em abril de 2003. http://www.medaille.edu/vmacer/adminmed.htm . Acessado em abril de 2003.
  • 62. OBRIGADO! “Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos.” Friedrich Nietzsche
  • 64. Exemplo 1: DILUIÇÃO DE MEDICAMENTO (REGRA DE TRÊS) Temos gentamicina 80 mg em ampolas de 2 ml. Foi prescrito 60 mg, quanto administrar? 2 ml - 80 mg X – 60 mg X = 1,5 ml Devo administrar 1,5 ml de gentamicina.
  • 65. EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS DE CÁLCULO PARA DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS 1 Quantos gramas de permanganato de potássio são necessários para preparar 250 ml de solução a 2%? 2 Quantos gramas de cloreto de sódio são necessários para preparar 500 ml de solução salina a 7,5%? 3 Administrar 30 U de insulina, usando uma solução de 80 U/ml e uma seringa graduada em 40 U 4 Administrar 20 U de insulina, usando uma solução de 40 U/ml e uma seringa graduada em 80 U/ ml 5 Em quantos ml deve-se diluir 80 mg de gentamicina para se obter 705g em 0,5 ml? 6 Em quantos ml de soro fisiológico deve-se diluir 1g de binotal para se obter 150 mg em 1 ml?
  • 66. Continuação... 7 Em quantos ml de SF deve-se diluir 10.000.000 unidades de penicilina para se obter 750.000 unidades em 1 ml ? 8 Administrar glicose EV. Apresentação glicose 50% em ampola de 20 ml. 9 Administrar Lasix, ampola de 2 ml de 20 mg/ml. Aplicar 15 mg. � Quanto diluir e quantos ml administrar? 10 Temos frascos de penicilina cristalina 5.000.000 U, administrar � 1.250.000 U. �11- Temos frascos de penicilina cristalina 10.000.000 U, administrar � 7.000.000 U �12- Temos heparina, frasco de 05 ml que contem 5.000 U/ ml. 𝗈 𝗈 𝗈 𝗈 2.500 U 12.500 U 18.000 U 20.000 U
  • 67. Continuação... 13 Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contem 4 mg/ml. Esta prescrito 0,8 mg, quantos ml aplicamos? 14 Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contem 4 mg/ml. Esta prescrito 25 mg, quantos ml aplicamos? 15 Um frasco de Keflex 500 mg a ser diluído em 5 ml, administrar 135 mg, quantos ml isto me representa? 16 Temos um frasco de Mefoxim 1 g a ser diluído em 6 ml, esta prescrito 350 mg, quanto aplicaremos? 17 Temos um frasco de penicilina cristalina 10.000.000 U. Administrar 2.800.000 U. Diluir em 10. 18 Temos heparina frasco de 5 ml com 5000 U/ml. Infundindo 4 ml equilvale a quantas unidades?