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Incidências Especiais:
Incidência Mediolateral (M.L): Verdadeira Posição Lateral da Mama:
Indicações Clínicas:
 Patologia mamária, especialmente inflamação ou outra patologia na
face lateral da mama;
 Essa incidência pode ser requisitada por um radiologista como uma
incidência opcional para confirmar uma anormalidade vista somente
na MLO;
 Também é útil para avaliação de níveis de fluido-ar em estruturas ou
altas concentrações de cálcio em um cisto (leite de cálcio).
Fatores Técnicos
 Tamanho RI – 18 x 24 cm, ou 24 x 30 cm, transversalmente
 Grade
 Sistemas analógico e digital – 23 a 28 kV
Proteção:
Use um avental de cintura (proteção de tireoide opcional).
Posicionamento do Paciente:
Em pé; se não for possível, sentado.
Posição da Parte:
Tubo e RI permanecem em ângulos perpendiculares um ao outro
enquanto RC é angulado 90° da vertical.
Ajustar altura do RI para centralizar no meio da mama.
Com o paciente encarando a unidade de pé, colocar o braço do lado
sendo visualizado à frente e a mão na barra à frente.
Puxar o tecido da mama e músculo peitoral anteriormente e
medialmente da parede torácica.
 Empurrar o paciente um pouco em direção ao RI até a face
inferolateral da mama estar tocando o RI.
 O mamilo deve estar em perfil.
 Aplicar compressão lentamente com a mama mantida longe da
parede do tórax e para cima para evitar flacidez. Depois de a pá
passar do esterno, girar o paciente até a mama estar na verdadeira
posição lateral.
 Rugas e dobras na mama devem ser suavizadas e compressão
aplicada até esticar.
 Se necessário, fazer o paciente retrair gentilmente a mama oposta
com a outra mão para prevenir sobreposição.
 O marcador de visualização D ou E deve ser posto alto e próximo da
axila.
RC
 Perpendicular, centrado à base da mama, à borda da parede do tórax
do RI; RC não móvel.
Incidência ML
Colimação Recomendada:
Usar cone e colimação apropriada.
Respiração:
Respiração suspensa.
Observação:
Posicionar a câmara CAE no local adequado para garantir exposição
correta de várias densidades de tecido.
Critério de Avaliação:
Anatomia Demonstrada:
 Visão lateral do tecido da mama inteira inclui região axilar, músculo
peitoral e SIM aberto.
Posicionamento e Compressão:
 Mamilo é visto em perfil; espessura do tecido é distribuída igualmente no RI,
indicando compressão ideal.
 Tecido axilar da mama (geralmente inclui músculo peitoral) está incluído,
indicando centralização correta e posicionamento vertical do RI.
Colimação e RC:
 RC e câmara de colimação são fixadas e centradas corretamente se o
tecido mamário está corretamente centrado e visualizado no RI.
Exposição:
 Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em contraste
ideal.
 Marcas de tecido precisas indicam não movimentação.
 Marcadores de visualização D e E e informação do paciente são
corretamente postos no lado axilar do RI.
 Não são visíveis artefatos.
Incidência Craniocaudal Exagerada (lateralmente ) - (XCCL):
Indicações Clínicas:
 Potencial patologia da mama ou mudança no tecido da mama, também
enfatiza tecido axilar;
 Incidência opcional mais frequentemente requisitada quando
incidências CC não mostram todo o tecido axilar ou quando uma lesão
é vista na MLO mas não na CC
Fatores Técnicos:
 Tamanho do RI – 18 x 24 cm, ou 24 x 30 cm, transversalmente
 Grade
 Sistemas analógicos ou digitais – 23 até 28 kV
Proteção:
 Use avental de cintura (proteção de tireoide opcional).
Posicionamento do Paciente:
 Ereto, se possível
Posição da Parte:
 Começando como se fosse fazer uma incidência CC, então girar o corpo
um pouco para longe do RI como necessidade de incluir mais da face
axilar da mama no RI.
 A cabeça é virada para longe do lado que está sendo examinado
(encarando o técnico).
 A mama é puxada em direção ao RI, rugas e dobras devem ser
suavizadas e compressão é aplicada até esticar.
 O mamilo deve estar em perfil.
 O marcador de visualização D ou E é sempre posto no lado axilar.
RC
 Perpendicular, centrado na base da mama, borda da parede torácica da
imagem do receptor; RC não móvel
Incidência XCCE.
Observação: Paciente é virado para
o tecido axilar ser incluído na
imagem.
Braço e mão estão para frente para
facilitar a virada do corpo.
Incidência XCCE.
Colimação:
 Use cone e colimação apropriado.
Respiração:
 Respiração suspensa.
Observação:
 Se uma lesão é mais profunda ou superior, uma visão AT é
necessária. Se uma lesão não for encontrada na face lateral da
mama, uma visão medial exagerada craniocaudal deve ser feita.
 Posicionar a câmara CAE no local adequado para garantir exposição
correta de várias densidades de tecido.
Critério de Avaliação:
Anatomia Demonstrada:
 Tecido axilar da mama, músculo peitoral, e tecidos central e
subareolar são incluídos.
Posionamento e Compressão:
 Mamilo é visto em perfil.
Espessura do tecido é igualmente distribuída, indicando compressão
ideal.
 Tecidos axilares, incluindo músculo peitoral, são visualizados,
incluindo posicionamento correto com rotação suficiente de corpo.
Colimação e RC:
 RC e colimação são fixos e centrados corretamente se o tecido da
mama está corretamente centrado e visualizado no RI.
Exposição:
 Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em
contraste ideal.
 Marcas de tecido agudas indicam não movimentação.
 Marcadores D e E e informação do paciente são corretamente
postos no lado axilar do RI.
 Não são visíveis artefatos.
Deslocamento de Implante (ID) (Método e Klund):
Aviso:
 Cuidado e precaução extrema devem ser tomados durante esse
processo ID para evitar rupturas do implante de aumento.
Indicações Clínicas:
 Detecção e avaliação de patologias mamárias subjacentes ao implante
 Complicações potenciais ao aumento de seio, como extravasamento
do implante intracapsular e extracapsular.
Incidência CC-padrão com
implante no lugar.
Observação:
 É importante que o tecnólogo explique ao paciente que dois conjuntos
de imagens devem ser realizados para examinar as mamas
corretamente.
 Ambos os conjuntos de imagens são realizados usando visualizações-
padrão.
 Um conjunto é realizado com os implantes no lugar e avalia a
integridade dos implantes.
 O segundo conjunto de imagens inclui a visualização deslocada, que
permite compressão adequada do tecido da mama para avaliação
adequada da presença de patologia.
Incidência CC-padrão com
implante afastado
Posicionamento com técnica de “beliscar” Eklund.
Método Eklund:
O método Eklund de “beliscar” a mama é realizado depois que as
incidências padrão CC e MLO são feitas. Durante o processo, o
implante é puxado posterior e superiormente à parede do tórax para
que o tecido anterior da mama possa ser comprimido e visualizado de
maneira habitual.
Mama em posição para
incidência CC com implante
afastado.
Exceção:
O método Eklund pode ser realizado na maioria dos pacientes com
implantes; entretanto, alguns implantes se tornam encapsulados, e
somente as visualizações de rotina com o implante no lugar podem ser
feitas. Uma incidência adicional, com as visualizações mediolateral ou
lateromedial, podem ser úteis para demonstrar todo o tecido.
Técnica de Exposição Manual:
Para incidências feitas com o implante no lugar, somente técnicas de
exposição manual devem ser estabelecidas no gerador porque o
implante previne que os Raios-x cheguem ao detector CAE. Isso causa
superexposição da mama, e o sistema CAE possivelmente pode ir
para tempo máximo de exposição de backup.

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Incidências Especiais Mamográficas

  • 1. Incidências Especiais: Incidência Mediolateral (M.L): Verdadeira Posição Lateral da Mama: Indicações Clínicas:  Patologia mamária, especialmente inflamação ou outra patologia na face lateral da mama;  Essa incidência pode ser requisitada por um radiologista como uma incidência opcional para confirmar uma anormalidade vista somente na MLO;  Também é útil para avaliação de níveis de fluido-ar em estruturas ou altas concentrações de cálcio em um cisto (leite de cálcio). Fatores Técnicos  Tamanho RI – 18 x 24 cm, ou 24 x 30 cm, transversalmente  Grade  Sistemas analógico e digital – 23 a 28 kV
  • 2. Proteção: Use um avental de cintura (proteção de tireoide opcional). Posicionamento do Paciente: Em pé; se não for possível, sentado. Posição da Parte: Tubo e RI permanecem em ângulos perpendiculares um ao outro enquanto RC é angulado 90° da vertical. Ajustar altura do RI para centralizar no meio da mama. Com o paciente encarando a unidade de pé, colocar o braço do lado sendo visualizado à frente e a mão na barra à frente. Puxar o tecido da mama e músculo peitoral anteriormente e medialmente da parede torácica.
  • 3.  Empurrar o paciente um pouco em direção ao RI até a face inferolateral da mama estar tocando o RI.  O mamilo deve estar em perfil.  Aplicar compressão lentamente com a mama mantida longe da parede do tórax e para cima para evitar flacidez. Depois de a pá passar do esterno, girar o paciente até a mama estar na verdadeira posição lateral.  Rugas e dobras na mama devem ser suavizadas e compressão aplicada até esticar.  Se necessário, fazer o paciente retrair gentilmente a mama oposta com a outra mão para prevenir sobreposição.  O marcador de visualização D ou E deve ser posto alto e próximo da axila.
  • 4. RC  Perpendicular, centrado à base da mama, à borda da parede do tórax do RI; RC não móvel. Incidência ML
  • 5. Colimação Recomendada: Usar cone e colimação apropriada. Respiração: Respiração suspensa. Observação: Posicionar a câmara CAE no local adequado para garantir exposição correta de várias densidades de tecido. Critério de Avaliação: Anatomia Demonstrada:  Visão lateral do tecido da mama inteira inclui região axilar, músculo peitoral e SIM aberto.
  • 6. Posicionamento e Compressão:  Mamilo é visto em perfil; espessura do tecido é distribuída igualmente no RI, indicando compressão ideal.  Tecido axilar da mama (geralmente inclui músculo peitoral) está incluído, indicando centralização correta e posicionamento vertical do RI. Colimação e RC:  RC e câmara de colimação são fixadas e centradas corretamente se o tecido mamário está corretamente centrado e visualizado no RI. Exposição:  Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em contraste ideal.  Marcas de tecido precisas indicam não movimentação.  Marcadores de visualização D e E e informação do paciente são corretamente postos no lado axilar do RI.  Não são visíveis artefatos.
  • 7. Incidência Craniocaudal Exagerada (lateralmente ) - (XCCL): Indicações Clínicas:  Potencial patologia da mama ou mudança no tecido da mama, também enfatiza tecido axilar;  Incidência opcional mais frequentemente requisitada quando incidências CC não mostram todo o tecido axilar ou quando uma lesão é vista na MLO mas não na CC Fatores Técnicos:  Tamanho do RI – 18 x 24 cm, ou 24 x 30 cm, transversalmente  Grade  Sistemas analógicos ou digitais – 23 até 28 kV
  • 8. Proteção:  Use avental de cintura (proteção de tireoide opcional). Posicionamento do Paciente:  Ereto, se possível Posição da Parte:  Começando como se fosse fazer uma incidência CC, então girar o corpo um pouco para longe do RI como necessidade de incluir mais da face axilar da mama no RI.  A cabeça é virada para longe do lado que está sendo examinado (encarando o técnico).  A mama é puxada em direção ao RI, rugas e dobras devem ser suavizadas e compressão é aplicada até esticar.  O mamilo deve estar em perfil.  O marcador de visualização D ou E é sempre posto no lado axilar.
  • 9. RC  Perpendicular, centrado na base da mama, borda da parede torácica da imagem do receptor; RC não móvel Incidência XCCE. Observação: Paciente é virado para o tecido axilar ser incluído na imagem. Braço e mão estão para frente para facilitar a virada do corpo.
  • 11. Colimação:  Use cone e colimação apropriado. Respiração:  Respiração suspensa. Observação:  Se uma lesão é mais profunda ou superior, uma visão AT é necessária. Se uma lesão não for encontrada na face lateral da mama, uma visão medial exagerada craniocaudal deve ser feita.  Posicionar a câmara CAE no local adequado para garantir exposição correta de várias densidades de tecido.
  • 12. Critério de Avaliação: Anatomia Demonstrada:  Tecido axilar da mama, músculo peitoral, e tecidos central e subareolar são incluídos. Posionamento e Compressão:  Mamilo é visto em perfil. Espessura do tecido é igualmente distribuída, indicando compressão ideal.  Tecidos axilares, incluindo músculo peitoral, são visualizados, incluindo posicionamento correto com rotação suficiente de corpo. Colimação e RC:  RC e colimação são fixos e centrados corretamente se o tecido da mama está corretamente centrado e visualizado no RI.
  • 13. Exposição:  Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em contraste ideal.  Marcas de tecido agudas indicam não movimentação.  Marcadores D e E e informação do paciente são corretamente postos no lado axilar do RI.  Não são visíveis artefatos.
  • 14. Deslocamento de Implante (ID) (Método e Klund): Aviso:  Cuidado e precaução extrema devem ser tomados durante esse processo ID para evitar rupturas do implante de aumento. Indicações Clínicas:  Detecção e avaliação de patologias mamárias subjacentes ao implante  Complicações potenciais ao aumento de seio, como extravasamento do implante intracapsular e extracapsular.
  • 16. Observação:  É importante que o tecnólogo explique ao paciente que dois conjuntos de imagens devem ser realizados para examinar as mamas corretamente.  Ambos os conjuntos de imagens são realizados usando visualizações- padrão.  Um conjunto é realizado com os implantes no lugar e avalia a integridade dos implantes.  O segundo conjunto de imagens inclui a visualização deslocada, que permite compressão adequada do tecido da mama para avaliação adequada da presença de patologia.
  • 18. Posicionamento com técnica de “beliscar” Eklund.
  • 19. Método Eklund: O método Eklund de “beliscar” a mama é realizado depois que as incidências padrão CC e MLO são feitas. Durante o processo, o implante é puxado posterior e superiormente à parede do tórax para que o tecido anterior da mama possa ser comprimido e visualizado de maneira habitual. Mama em posição para incidência CC com implante afastado.
  • 20. Exceção: O método Eklund pode ser realizado na maioria dos pacientes com implantes; entretanto, alguns implantes se tornam encapsulados, e somente as visualizações de rotina com o implante no lugar podem ser feitas. Uma incidência adicional, com as visualizações mediolateral ou lateromedial, podem ser úteis para demonstrar todo o tecido. Técnica de Exposição Manual: Para incidências feitas com o implante no lugar, somente técnicas de exposição manual devem ser estabelecidas no gerador porque o implante previne que os Raios-x cheguem ao detector CAE. Isso causa superexposição da mama, e o sistema CAE possivelmente pode ir para tempo máximo de exposição de backup.