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CURSO DE MAMOGRAFIA

  Profº.: Edmilson Lessa
   Tecnólogo em Radiologia Médica
Incidências Complementares
Compressão Seletiva:

       A compressão seletiva é usada com ou sem ampliação. É
  feita usando-se um compressor pequeno, que pode ser
  quadrado ou redondo. Esse compressor tem por finalidade
  dissociar estruturas que possam estar causando dúvidas, como,
  por exemplo, uma densidade assimétrica. Cabe lembra que a
  compressão pode ser realizada em qualquer projeção: CC,
  MLO, etc.
       O método mais fácil é primeiro localizar a área na imagem.
  Em seguida, usando os próprios dedos, medir o tamanho da
  área tendo referencial o mamilo. Após ter a referência, assinalar
  a área com caneta esferográfica. Finalmente comprimir com
  compressor pequeno, a área assinalada.
Incidências Complementares
Incidências Complementares
Magnificação com Compressão
           Seletiva
   Quando em alguma das incidências
da rotina básica aparecer imagem
suspeita (microcalcificação, densidade
assimétrica, ou imagem nodular), é
necessário fazer uma radiografia com
magnificação (ampliação) e compressão
seletiva.
Magnificação com Compressão
           Seletiva
Vantagens e Desvantagens da
       Magnificação
 Reduz   a radiação espalhada e
 melhora o contraste devido a redução
 do véu de base.
 Produz perda de resolução que deve
 ser compensada com a diminuição do
 tamanho do ponto focal.
 Aumenta a dose de radiação na
 superfície da pele em cerca de 4
 vezes.
Radiografias com Marcadores
          Metálicos
     Os marcadores metálicos são usados para
marcar áreas que possam apresentar alguma
dúvida para o resultado final do exame. Na
lista de situações em que usamos marcadores
metálicos podemos citar: mamas com cirurgia
de retirada de nódulo, para descartar imagens
causadas pelos pontos cirúrgicos; mamas
com alteração de pele ( p. ex.: nevus cutâneo,
verrugas, etc.) pois algumas alterações de
pele, por serem uma densidade maior do que
a pele, podem se apresentar como falsos
nódulos.
Radiografias com Marcadores
          Metálicos
CRANIOCAUDAL FORÇADA -
         XCC
CRANIOCAUDAL FORÇADA –
         XCC
Posicionamento:
• Rotação do tubo de 5º a 10º, feixe de cima para baixo (os
    quadrantes externos ficam um pouco mais altos).
• Paciente posicionada como na craniocaudal, com ligeira rotação
    para centralizar os quadrantes externos no bucky.
• Elevar o sulco inframamário.
• Centralizar os quadrantes externos no bucky, incluir o mamilo, que
    deve ficar paralelo ao filme.
• Filme mais próximo dos quadrantes inferiores.
• "Cleópatra" - representa variação da craniocaudal forçada, sendo
    realizada com o tubo vertical, feixe perpendicular à mama e a
    paciente bem inclinada sobre o bucky.
• Escolher entre realizar XCC ou "Cleópatra" depende apenas da
    facilidade de posicionamento para cada paciente, pois as duas
    incidências têm o mesmo resultado radiográfico.
CRANIOCAUDAL FORÇADA -
         XCC
CRANIOCAUDAL FORÇADA -
         XCC
CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO –
CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO –
CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO –
CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
Posicionamento:
• Tubo vertical, feixe perpendicular à mama.
• Posição da paciente como na craniocaudal,
   com ligeira rotação para centralizar os
   quadrantes internos no bucky.
• Elevar o sulco inframamário.
• Centralizar os quadrantes internos da mama
   examinada no bucky (a mama oposta também
   fica sobre o bucky), mamilo paralelo ao filme.
• Filme mais próximo dos quadrantes inferiores.
CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO –
CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
MÉDIO-LATERAL OU PERFIL
   EXTERNO - ML OU P
• Esta incidência deve incluir, obrigatoriamente,
  parte do prolongamento axilar e é também
  chamada de perfil absoluto (Figura 19).
• Indicação: mamas tratadas com cirurgia
  conservadora     e     esvaziamento      axilar,
  verificação do posicionamento do fio metálico,
  após marcação pré-cirúrgica de lesões não-
  palpáveis e manobra angular.
MÉDIO-LATERAL OU PERFIL
   EXTERNO - ML OU P
Posicionamento:
• Rotação do tubo 90º, feixe perpendicular à
   mama.
• Paciente de frente para o bucky, braço do lado
   do exame relaxado e o cotovelo dobrado;
   levantar e colocar a mama para frente; o
   ângulo superior do receptor atrás da margem
   lateral do grande peitoral.
• Centralizar a mama, mamilo paralelo ao filme.
• Filme mais próximo dos quadrantes externos.
MÉDIO-LATERAL OU PERFIL
   EXTERNO - ML OU P
MANOBRA ROTACIONAL - ROLL
       - RL OU RM
MANOBRA ROTACIONAL - ROLL
       - RL OU RM
 Posicionamento:

 • Realizar "rotação" da mama, deslocando a porção
   superior, que não está em contato com o filme, para
   produzir deslocamento das estruturas da mama.
 • Geralmente é feita na incidência CC, utilizando, no
   filme, a indicação "RL", se o deslocamento for para o
   lado externo (lateral) e "RM“ se o deslocamento for
   para o lado interno (medial).
 • A rotação é realizada após posicionar a paciente e
   pouco antes de aplicar a compressão.
MANOBRA ROTACIONAL - ROLL
       - RL OU RM
MANOBRA ROTACIONAL - ROLL
       - RL OU RM
INCIDÊNCIA EM PERFIL E
      AMPLIAÇÃO
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• É uma incidência craniocaudal "ao contrário" (RCC =
   reverse craniocaudal). • O aspecto é o mesmo da
   craniocaudal, porém com imagem "em espelho".
• Indicação: mama masculina ou feminina muito
   pequena (se houver dificuldade de realizar a
   craniocaudal, face ao pequeno volume da mama);
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   acentuada e paciente grávida (nos raros casos em
   que há indicação de mamografia em gestantes, o
   exame deve ser realizado com avental de chumbo no
   abdome e as incidências básicas também são CC e
   MLO, podendo a CC ser substituída pela RCC se o
   volume do útero gravídico permitir).
MAMA MASCULINA
CAUDOCRANIAL - RCC
Posicionamento:
• Rotação do tubo 180º, feixe perpendicular à
   mama.
• Paciente de frente para o bucky, ligeiramente
   inclinada sobre o tubo.
• Elevar o sulco inframamário além do limite
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  • 1. CURSO DE MAMOGRAFIA Profº.: Edmilson Lessa Tecnólogo em Radiologia Médica
  • 2. Incidências Complementares Compressão Seletiva: A compressão seletiva é usada com ou sem ampliação. É feita usando-se um compressor pequeno, que pode ser quadrado ou redondo. Esse compressor tem por finalidade dissociar estruturas que possam estar causando dúvidas, como, por exemplo, uma densidade assimétrica. Cabe lembra que a compressão pode ser realizada em qualquer projeção: CC, MLO, etc. O método mais fácil é primeiro localizar a área na imagem. Em seguida, usando os próprios dedos, medir o tamanho da área tendo referencial o mamilo. Após ter a referência, assinalar a área com caneta esferográfica. Finalmente comprimir com compressor pequeno, a área assinalada.
  • 5. Magnificação com Compressão Seletiva Quando em alguma das incidências da rotina básica aparecer imagem suspeita (microcalcificação, densidade assimétrica, ou imagem nodular), é necessário fazer uma radiografia com magnificação (ampliação) e compressão seletiva.
  • 7. Vantagens e Desvantagens da Magnificação  Reduz a radiação espalhada e melhora o contraste devido a redução do véu de base.  Produz perda de resolução que deve ser compensada com a diminuição do tamanho do ponto focal.  Aumenta a dose de radiação na superfície da pele em cerca de 4 vezes.
  • 8. Radiografias com Marcadores Metálicos Os marcadores metálicos são usados para marcar áreas que possam apresentar alguma dúvida para o resultado final do exame. Na lista de situações em que usamos marcadores metálicos podemos citar: mamas com cirurgia de retirada de nódulo, para descartar imagens causadas pelos pontos cirúrgicos; mamas com alteração de pele ( p. ex.: nevus cutâneo, verrugas, etc.) pois algumas alterações de pele, por serem uma densidade maior do que a pele, podem se apresentar como falsos nódulos.
  • 11. CRANIOCAUDAL FORÇADA – XCC Posicionamento: • Rotação do tubo de 5º a 10º, feixe de cima para baixo (os quadrantes externos ficam um pouco mais altos). • Paciente posicionada como na craniocaudal, com ligeira rotação para centralizar os quadrantes externos no bucky. • Elevar o sulco inframamário. • Centralizar os quadrantes externos no bucky, incluir o mamilo, que deve ficar paralelo ao filme. • Filme mais próximo dos quadrantes inferiores. • "Cleópatra" - representa variação da craniocaudal forçada, sendo realizada com o tubo vertical, feixe perpendicular à mama e a paciente bem inclinada sobre o bucky. • Escolher entre realizar XCC ou "Cleópatra" depende apenas da facilidade de posicionamento para cada paciente, pois as duas incidências têm o mesmo resultado radiográfico.
  • 14. CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO – CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
  • 15.
  • 16. CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO – CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
  • 17. CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO – CAUDAL EXAGERADA MEDIAL Posicionamento: • Tubo vertical, feixe perpendicular à mama. • Posição da paciente como na craniocaudal, com ligeira rotação para centralizar os quadrantes internos no bucky. • Elevar o sulco inframamário. • Centralizar os quadrantes internos da mama examinada no bucky (a mama oposta também fica sobre o bucky), mamilo paralelo ao filme. • Filme mais próximo dos quadrantes inferiores.
  • 18. CLEAVAGE – CV ou CRÂNIO – CAUDAL EXAGERADA MEDIAL
  • 19. MÉDIO-LATERAL OU PERFIL EXTERNO - ML OU P • Esta incidência deve incluir, obrigatoriamente, parte do prolongamento axilar e é também chamada de perfil absoluto (Figura 19). • Indicação: mamas tratadas com cirurgia conservadora e esvaziamento axilar, verificação do posicionamento do fio metálico, após marcação pré-cirúrgica de lesões não- palpáveis e manobra angular.
  • 20. MÉDIO-LATERAL OU PERFIL EXTERNO - ML OU P Posicionamento: • Rotação do tubo 90º, feixe perpendicular à mama. • Paciente de frente para o bucky, braço do lado do exame relaxado e o cotovelo dobrado; levantar e colocar a mama para frente; o ângulo superior do receptor atrás da margem lateral do grande peitoral. • Centralizar a mama, mamilo paralelo ao filme. • Filme mais próximo dos quadrantes externos.
  • 21.
  • 22. MÉDIO-LATERAL OU PERFIL EXTERNO - ML OU P
  • 23. MANOBRA ROTACIONAL - ROLL - RL OU RM
  • 24.
  • 25. MANOBRA ROTACIONAL - ROLL - RL OU RM Posicionamento: • Realizar "rotação" da mama, deslocando a porção superior, que não está em contato com o filme, para produzir deslocamento das estruturas da mama. • Geralmente é feita na incidência CC, utilizando, no filme, a indicação "RL", se o deslocamento for para o lado externo (lateral) e "RM“ se o deslocamento for para o lado interno (medial). • A rotação é realizada após posicionar a paciente e pouco antes de aplicar a compressão.
  • 26. MANOBRA ROTACIONAL - ROLL - RL OU RM
  • 27. MANOBRA ROTACIONAL - ROLL - RL OU RM
  • 28. INCIDÊNCIA EM PERFIL E AMPLIAÇÃO
  • 31.
  • 32.
  • 33. CAUDOCRANIAL - RCC • É uma incidência craniocaudal "ao contrário" (RCC = reverse craniocaudal). • O aspecto é o mesmo da craniocaudal, porém com imagem "em espelho". • Indicação: mama masculina ou feminina muito pequena (se houver dificuldade de realizar a craniocaudal, face ao pequeno volume da mama); paciente com marca-passo; paciente com cifose acentuada e paciente grávida (nos raros casos em que há indicação de mamografia em gestantes, o exame deve ser realizado com avental de chumbo no abdome e as incidências básicas também são CC e MLO, podendo a CC ser substituída pela RCC se o volume do útero gravídico permitir).
  • 35. CAUDOCRANIAL - RCC Posicionamento: • Rotação do tubo 180º, feixe perpendicular à mama. • Paciente de frente para o bucky, ligeiramente inclinada sobre o tubo. • Elevar o sulco inframamário além do limite normal. • Centralizar a mama, comprimir de baixo para cima. • Filme mais próximo dos quadrantes superiores.
  • 37. INCIDÊNCIA DE EKLUND – MAMA COM PRÓTESE
  • 38. INCIDÊNCIA DE EKLUND – MAMA COM PRÓTESE