Posicionamento mamográfico: posicionamento de rotina e complementares. Descrições e imagens. Suportes utilizados para magnificação de estruturas. Manobras também utilizadas.
2. Rotina
São realizadas como rotina duas incidências mamográficas ortogonais em
cada mama: as incidências mediolateral-oblíqua (MLO) e craniocaudal.
(CC)
3. CRANIOCAUDAL - CC
Tubo vertical, feixe perpendicular à
mama
Paciente de frente para o receptor,
com a cabeça virada para o lado
oposto ao exame
Centralizar a mama no porta chassi,
mamilo paralelo ao filme.
5. MÉDIO LATERAL OBLÍQUA - MLO
Rodar o tubo até que o bucky esteja paralelo ao músculo peitoral maior, com
angulação de 30° à 40°
Centralizar a mama no porta chassi, mamilo paralelo ao filme
Filme mais próximo aos quadrantes externos
As mamas devem ser posicionadas de forma simétrica com a mesma angulação.
8. COMPLEMENTARES
As incidências complementares possibilitam o
esclarecimento de situações duvidosas
apresentadas nas incidências de rotina, e servem
para realizar manobras e análise de regiões
específicas segundo o INCA (2007).
9. CRANIO CAUDAL FORÇADA - XCC
Angulação de 5° à 10°
Feixe de cima para baixo
Paciente posicionada como na CC, com
ligeira rotação para centralizar os quadrantes
externos no bucky
Incluir o mamilo que deve ficar paralelo ao
filme.
11. CLEAVAGE - CV
Elevar o sulco inframamário das duas
mamas, de forma que as duas fiquem com
o quadrante interno do bucky
Centralizar os quadrantes internos das
mamas no bucky, mamilo paralelo ao
bucky
As mamas devem ser posicionadas de
forma simétrica.
13. MÉDIO-LATERAL ou PERFIL EXTERNO –
ML ou P
Rotação do tubo de 90°, feixe
perpendicular à mama
Paciente de frente para o bucky, braço do
lado referente ao lado do exame relaxado e
o cotovelo dobrado em cima do bucky,
mama de interesse no receptor e a outra
tracionada para a lateral.
Centralizar a mama e mamilo paralelo ao
filme.
15. LÁTERO – MEDIAL ou PERFIL INTERNO –
LM OU CONTACT
Rotação do tubo 90°
Osso esterno do paciente encostando no
bucky, braço referente ao lado do exame
colocado em cima do bucky, mama de
interesse no receptor e a outra deve ser
colocada para trás
Mama de interesse centralizada e mamilo
paralelo ao bucky
16. CAUDO – CRANIAL - RCC
Rotação do tubo 180°
Paciente de frente para o bucky e
ligeiramente inclinado para frente.
Elevar sulco inframamário, para permitir
melhor exposição da porção superior da
mama
Filme mais próximo dos quadrantes
superiores
17. MANOBRAS
São recursos para estudar as alterações detectadas na mamografia e que podem
ser associados a qualquer incidência. As manobras mais utilizadas são:
compressão localizada, ampliação, associação entre compressão e ampliação,
manobra angular, rotacional (roll) e tangencial.
18. COMPRESSÃO FOCAL
Localizar a lesão em cima do bucky e
palpala
Identificar a lesão
Descer o compressor adequado sobre a
área a ser estudada.
19. AMPLIAÇÃO
Usar o dispositivo para ampliação de
acordo com o aumento desejado
Utilizar compressor específico
Mudar para foco fino
20. ROLADA OU ROLL – RM ou RL
Rotação do tubo de 90°
Realizar rotação da parte superior da
mama, que não está em contato com o
filme, para aparte lateral ou medial.
Rotação realizada depois de posicionar a
paciente e antes de aplicar a compressão.
21. TANGENCIAL - TAN
Utiliza-se marcador metálico em qualquer
incidência quando houver lesões cutâneas
e lesões mamárias.
Marcações metálicas utilizadas: fio em
cicatrizes, “N” em nódulos nódulos
palpáveis, “V” em verrugas e “E” em
espessamentos.
22. EKLUND
Consiste em “empurrar” o implante de
encontro ao tórax e “puxar” a mama. A
placa compressora comprime a mama livre
de quase todo (em alguns casos de todo)
implante. De preferência usar o modo
manual.