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DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
  DA DOR NEURO-MÚSCULO-
 ESQUELÉTICA OROFACIAL E
         CERVICAL
baseado na Sensibilização Espinhal Segmentar
            ( Andrew A. Fischer)

             Dr Rafael Higashi
                 Neurologista
     www.estimulacaoneurologica.com.br
INTRODUÇÃ0
 Estimativas epidemiológicas estimam que mais de
  46.5 % da população geral sofre de dor crônica,
  com baixa taxa de recuperação em 4 anos
  Neurology 2005; 65: 437 – 443
 A dor é o sintoma mais comum que leva o
  paciente a procurar ajuda médica.
  Neurology 1999;52:1710
 A dor musculo-esquelética é a principal causa de
  incapacidade na população ativa
  American Family Physician 2002
 80% dos neurologistas acham essencial o estudo
  continuado sobre dor
  Neurology 1999
ANDREW A. FISCHER, MD, PHD.
Professor Associado ao Departamento de
 Medicina Física & Reabilitação da Escola de
 Medicina de Mt. Sinai - Nova York.
Diretor Clínico do Serviço de Medicina Física e
 Reabilitação do Centro Médico dos Veteranos
 de guerra do Bronx - Nova York
BASE DA FISIOPATOLOGIA DA DOR
         SENSIBILIZAÇÃO :
Aumento da reação à dor
Hiperalgesia : aumento da reação a um
 estímulo doloroso
 (ex: arranhadura).
Alodínia : estímulo não doloroso, como a
 compressão, torna-se doloroso.
TIPOS DE SENSIBILIZAÇÃO

SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA
             X
SENSIBILIZAÇÃO SEGMENTAR
         ESPINHAL
SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA :

Caracteriza-se pela hipereatividade das fibras
     sensórias ao estímulo, manifestado
  clinicamente pela hiperalgesia e alodínia,
   causado pela liberação de substâncias
       irritativas de dano tecidual local.
Cell Membrane Damage

         Increased
       Sympathetic          Phospholipids
          Activity
        Potentiates
       Sensitization     Arachidonic Acid


                       Prostaglandin E Sensitizes
                                                 Bradykinin


                                             Increased capilary Filtration

                 EDEMA                            5-Ht
                                                                    EDEMA
                                              Histamin

            Afferent         Nerve Endings
             Fiber




    Edema ao redor do tecido lesionado
                                                         Journal of Back and Musculoskeletal
sensibiliza o nervo terminal com substâncias             Rehabilitation 7 (1996)107-117
                 inflamatórias
MECANISMO BIOQUÍMICO DE SENSIBILIZAÇÃO
               PERIFÉRICA
Inibidores de NF-Kappaβ
• Glicocorticóides             IL-6            CRP
• Ácido Lipóico
• Ascorbato                                     Prostaglandina
• N. Acetil Cisteína
                             Cicloxigenase-2
• Silimarina
• Flavonóide de Citrus                            Tromboxane
(Hesperidina e Limonene)
• Resveratrol (Uva)             IL-1           Colagenase/MMP
• Curcumina (Turmericos)
                                                                  MANIFESTAÇÕES
• Polifenóis de Chá Verde                                            CLÍNICAS
                             Lipoxigenase         Leucotrienos        DE DOR,
• Broswella Serrata
• Redução de Calorias                                              INFLAMAÇÃO
                             Oxido Nítrico
•Ozônio                                           Óxido Nítrico          E
                              Sintetase
                               indutível                          ENFERMIDADES
                                                                     CRÔNICAS



                 Genes
NF-Kappaβ     Inflamatório      TNF-α

                               Adesão Molecular
Algômetro : Quantifica a sensibilização
Diferença no limiar de dor > 2Kgf/cm2 comparado
             com o lado contralateral
Síndrome Dolorosa
          Miofascial
 Trigger point (zona de dor referida)
Tender spot (# tender point)
Banda tensa
Espasmo muscular
I edição 1991, II edição 1999.



        Volume 1 e 2
             Por
       Janet g. Travell
      David g. Simons
INCIDÊNCIA DE COMPONENTE MIOFASCIAL EM CONDIÇÕES
 CRÔNICAS DOLOROSAS EM % E NUMERO DE PACIENTES
QUE MELHORARAM APÓS AGULHAMTO E INFILTRAÇÃO DA
     BANDA TENSA ASSOCIADO A TRIGGER POINTS :

                                          Incidência em % % de pacientes
                                                           com melhora
 Lombalgia                                      100            79.1
 crônica ( Imamura ST et
 al.1997, n: 24, 150 dias )


 SDCR I e II ( Lin LT et                        82              86
 al. 1997, n 84 , 25.4 meses)


 Osteoartrose do                               100             71.4
 quadril ( Imamura ST et al.
 1998, n: 21, 13 meses)


 Fasciite plantar                              100              85
 ( Imamura M et al. 1998,n: 24 , 2 anos
Prevalence of Fibromyalgia and Miofascial Pain Syndrome in patients with
  Transformed Migraine. Comparative study with controls and patients
                            without migraine
Rafael Higashi, Abouch Valenty Krymchantowski, Patrícia de Abreu, Diogo Felipe dos Santos Tobias, Fernanda
                       Guimarães Amorim, Ana Cláudia C Leite, Cristiane RA Afonso
                 Instituto de Neurologia Deolindo Couto – Rio de Janeiro, Brazil


 Patients and Methods: We enrolled 30 consecutive patients (25 women, 5 men) with
 TM seen at a tertiary center (Outpatient Headache Unit - Instituto de Neurologia
 Deolindo Couto) between January and June of 2005. In addition, 30 subjects without
 migraine and 30 controls matching age and sex were also enrolled. MT was
 diagnosed according to the Silberstein and Lipton criteria (1996). FM was diagnosed
 according to the American College of Rheumatology diagnostic criteria (1990). MPS
 was diagnosed according to the Andrew Fisher criteria (2003). To select patients
 without migraine we applied Lipton et al ID migraine test (1997). An algometer was
 used to measure pressure pain sensitivity in order to diagnose FM and MPS in the
  examined muscles.




           HEADACHE – The Journal of Head and Face Pain –
            Volume 46, number 5, pág 872 - S77-may 2006 ,
RESULTADOS :




HEADACHE – The Journal of Head and Face Pain –
 Volume 46, number 5, pág 872 - S77-may 2006 ,
RESULTADOS :




HEADACHE – The Journal of Head and Face Pain –
 Volume 46, number 5, pág 872 - S77-may 2006 ,
Modalidades de palpação do
Trigger point e tender spot :
SENSIBILIZAÇÃO SEGMENTAR
          ESPINHAL (SSS)
 SSS é um estado de hipereatividade,
  hiperexcitabilidade e facilitação do segmento
  espinhal que ocorre por reação a um foco irritativo
  periférico, desencadeada pelas fibras nervosas
  sensibilizadas.
 SSS propaga-se do componente sensório para o
  componente motor no corno anterior da medula e
  centro simpático no segmento correspondente.
SENSIBILIZAÇÃO
SEGMENTAR ESPINHAL
Mecanismo fisiopatológico
    da sensibilização
“TRIGGER POINT” E DOR REFERIDA

                                                                     ESTIMULO
ESTIMULO Trigger Point            A                                  INDIRETO
 DIRETO        X                                    E



-Sobrecarga crônica          B                          F
-Fatiga por excesso de Trabalho
                                                   Outros “Trigger Points”
-Microtrauma
                                                   • Coração,
                                                   •Vesícula Biliar.
                     C                             •Artrites nas articulações
                                                   •Stress Emocional

                                  D
                                      Medula Espinhal
 Zona de Dor Referida
Algoritmo no manejo da dor
 neuro-musculo-esquelética :
1) OBJETIVO A CURTO PRAZO :
    aliviar o paciente antes que ele saia do consultório.
   Tratar a causa imediata da dor
    (TP, TS, espasmo muscular e inflamação).
   Inativar (dessensibilizar) a SSS.


2) OBJETIVO A LONGO PRAZO : remover os
    fatores perpetuadores e etiológicos responsáveis pela
    dor, para prevenir a recorrência.
FASES DO ALGORITMO DO MANEJO DA
          DOR CRÔNICA
 FASE I - identificação da causa imediata da dor
 FASE II - diagnóstico de sensibilização segmentar espinhal
 FASE III - tratamento
 a) técnicas especiais de injeção
 b) terapia após procedimento
 c) tratamento medicamentoso
 FASE IV - remoção e identificação dos fatores etiológicos e
      perpetuantes
 a) revelados ao exame físico
 b) revelados aos exames laboratoriais
 FASE V - diagnóstico e tratamento das comorbidades
FASE I : identificação da causa
 imediata da dor :
1. Apontar com 1 dedo o local de dor
    máxima
2. Identificação da estrutura
3. Reprodução da queixa dolorosa
     Trigger point x Tender spot
           Latente x Ativo
4. Quantificação pelo algômetro ( Kgf/cm2)
ALGOMETRIA : medição do local de
     máximo dolorimento
FASE II : diagnóstico da sensibilização
          espinhal segmentar

     Sensitivo
     Motor
     Esclerótomo
     SNNV simpático
Sensitivo :

1. Teste do clip
2. Pinçamento e rolamento
3. Condutância elétrica tegumentar
DERMÁTOMO
                          C6




                                 C6             C6


                                      C5
                                                         C8

                                           C6
                                C8                   C8
                                                      S3
                                                       S4
                                                        S5          T10 Nível do umbigo
NIVEIS DOS PRINCIPAIS                                               T12 Região inguinal
    DERMÁTOMOS                                         L5
                                                                    ou virilha
                                                        L1          L1, 2,3,4 Regiões
C5 Clavícula                                            L2          anterior e medial
C5,6,7 Margem lateral                                    L3         dos membros
dos membros superiores                                               inferiores
C8,11 Margem medial                                                 L4,5,S1 Pé
dos membros superiores                                              L4 Margem medial
C6 Polegar                                                          do hálux
C6, 7, 8 Mão                                                        S1,2, L5 Regiões
C8 Dedos anular e                                            L4     posterior e
mínimo                                                              lateral dos membros
T4    Nível dos mamilos   S1                                  S1    inferiores
                                                               L5   S1 Margem lateral do pé
                           L4                                 L4    e dedo mínimo
                                                                    S2, 3,4 Períneo
1) Teste do Clip : delimita a hiperalgesia
correspondendo ao dermátomo sensibilizado
2) Pinçamento e Rolamento: manobra para
explorar a sensibilização do tecido subcutâneo
Quantificação da senssililização do
tecido subcutâneo pelo algômetro
3) Medidor de condutância elétrica tegumentar :
  Quantifica o aumento da atividade simpática pelo suor que
traduz a diminuiçâo da resistência da pele ( 50 microamperer)
Motor :
1. Espasmo muscular
2. Banda Tensa
3. Pontos de dolorimento / pontos
   gatilhos pelo algômetro (Kgf/cm2)
BANDA TENSA (PALPÁVEL) EM MÚSCULO




                               Banda Tensa
                               Fibras
                               musculares
                               relaxadas
LOCAL DE SÚBITA CONTRAÇÃO MUSCULAR




                              Local de
                              contração
                              da banda
Diagnóstico de sensibilização segmentar espinhal :
      dermátomo, miótomo e esclerótomo
Esclerótomo :
1. Entesopatia
2. Bursite, tendinite, epicondilite
3. Pericapsulite
Diagnóstico de sensibilização segmentar espinhal :
      dermátomo, miótomo e esclerótomo
SNNV Simpático :
1. Trofoedema
2. Condutância elétrica tegumentar
3. Casca de laranja
Trofoedema : demostrando hiperatividade simpática ( espasmo
   venoso) e inflamação neurogênica. Pode-se quantificar utilizando um
algômetro na pressão de 3 Kg por 3 segundos ( retorna a posição anterior
             em poucos segundos em condições normais)
VANTAGENS DO APRIMORAMENTO
    DA TÉCNICA DE EXAME :

Mais sensível
Diagnóstico do território da disfunção
 com maior precisão
Resultado objetivo e quantitativo
Mais rápido
FASE III : tratamento
1. Técnicas especiais de injeção :
a) Bloqueio paraespinhoso
b) Bloqueio pré-injeção
c) Agulhamento e infiltração da banda
    tensa
BLOQUEIO PARAESPINHOSO
(DESSENSIBILIZAÇÃO SEGMENTAR ESPINHAL)
ANTES DO BLOQUEIO NO SEGMENTO ESPINHAL
             SENSIBILIZADO
a) Bloqueio paraespinhoso no segmento sensibilizado




   Dessensibilização do
   Espaço paraespinhoso



         Bloqueio
                                    Dermátomo
         Interespinhoso
                                    correspondente
APÓS BLOQUEIO NO SEGMENTO ESPINHAL
         CORRESPONDENTE
Padrão de dor referida
                                              (vermelho)
                                              X= “trigger point” no
                                              Esternocleidomastóide
                                              (divisão clavicular
                                               profunda)


Padrão de dor referida (vermelho)
X= “Trigger point” no esternocleidomastóide         X
(divisão externa superficial)
                                                     X
                                                     X




                              X= Dessensibilização Segmentar
                                              PESQUISAR
b) Bloqueio pré-injeção : previne a dor e a
sensitização causado pelo agulhamento e infiltração
c) Efeito do bloqueio da pré-injeção e a técnica de
      agulhamento e infiltração da banda tensa




                                             Nerve
       “Fibrotic core”
                                               Skin




                                                Enthesopathy
Bone     Normal muscle                     (thickened, tender)
             fibers        Trigger point
MODIFICAÇÃO FÍSICA DOS MÚSCULOS DE ACORDO COM INTERVENÇÃO EXECUTADA AO TRIGGER POINT
                   OU TENDER SPOT: RELAXAMENTO E BLOQUEIO DE NERVO.
                                                                                        Músculo
   Palpaçâo do músculo normal em repouso:
                                                           Tendão
    Sem dor, elástico e relaxado .
   Palpaçâo do músculo normal contraído:
    contração uniforme do músculo
                                                          1
   Espasmo muscular com banda tensa &
    trigger point ou tender Spot (vários
    movimentos limitados).
    banda tensa: consistência dura e limites por
    grupos de fibrasws musculares.                        1
    Espasmo: aumento difuso do tônus
    múscular.                                            Ponto de Gatilho ou Doloroso                 Fibras relaxadas
   Relaxamento por inibiçâo recíproca (isto é,
    contração       do       antagonista)     =>
    ocorre    reduçâo     do    espasmo,    sem
    relaxamento da banda tensa (que se torna              1
    mais proeminente á palapaçâo) .                                                           (entesopatia)
    Após bloqueio pré-injeçâo (com Lidocaína      Fibras de músculo em espasmo
    0.3 ml a 0.5%) há aumento no comprimento
    do músculo que se mostra relaxado. Banda
                                                          Ponto de Gatilho
    tensa se estreita e permanece a banda                                                    fibra relaxadaa
    fibrotica que é resistente á penetração da
    agulha.
   Resultado após agulhamento e infiltração:             1
    desaparecimento da banda fibrótica e                                                     entesopatia
    relaxamnto do musculo                          Infiltraçâo e agulhamento somático
                                                                                                  Banda fibrótica


                                                          1


                                                          1
VANTAGENS DA TÉCNICA DE
       INJEÇÃO
 Imediato e completo alívio da dor
 Alívio da dor a longo prazo devido ao
  tecido fibrótico causando sintomas
 Dessensibilização do segmento
  espinhal sensibilizado pelo BPE
CONTRA-INDICAÇÃO DA
  TÉCNICA DE INJEÇÃO:

 Infecção no local do agulhamento
 Alergia a agentes anestésicos
 Uso de medicação anticoagulante
 Portador de coagulopatia
 Extremo medo de agulha



                         Am Fam Physician 2002
COMPLICAÇÕES DA
    TÉCNICA DE INJEÇÃO
 Síncope vasovagal
 Infecção da pele
 Pneumotórax ( não agulhar no espaço
  intercostal)
 Quebra da agulha (nunca inserir até o bordo)
 Formação de hematoma
 Dor local


                           Am Fam Physician 2002
FASE III : Tratamento
2. Terapia pós injeção : visa obter alívio após o
procedimento, restaurar a função e prevenir recorrência

  a) Tratamento local pós procedimento: calor
      / frio e estímulo elétrico
  b) Exercícios: relaxamento e alongamento
      específico no músculo tratado
  c) Correção postural: perda da lordose
      cervical, lombo-sacra, deficiência da
      extensão e flexão LS
FASE IV : Diagnóstico e remoção dos
  fatores etiológicos perpetuantes
     Revelados ao exame físico :
 Biomecânicos : sobrecarga, obesidade, sobreuso
  muscular, trauma cumulativo
 Deficiência da função muscular: perda da
  flexibilidade e fraqueza(Kraus)
 Deficiências posturais : perda da lordose cervical,
  lombar e extensibilidade (Robin Mackenzie)
 Pêntade de discopatia-radiculopatia
FASE IV : Diagnóstico e remoção
dos fatores etiológicos perpetuantes
 Revelados ao exame laboratorial :
   Endocrinológico : hipotireoidismo,
    hipoestrogenismo
   Distúrbio metabólico e eletrolítico
   Deficiência nutricional
FASE V : Diagnóstico e tratamento das
 comorbidades :
 Fibromialgia
 Doenças neuropsiquiátricas
  ( transtornos
  somatoformes, depressão, ansiedade, síndrome do
  pânico, transtorno obcessivo compulsivo, dísturbios
  da personalidade e etc)
 Condições neurocirúrgicas (hérnia de
  disco, síndrome do túnel do carpo, síndrome do
  desfiladeiro torácico e etc)
 Comorbidades ortopédicas (rompimento
  ligamentar, fraturas, osteomielites, tumores
Critério de
   classificação
       para
   Fibromialgia :
 Desenho ilustrando os 18 pontos
dolorosos ( 9 pares ) de acordo com
      o Colégio Americano de
 Reumatologia . Marque com um X
nos locais de tender points avaliado
  pelo algômetro com valor de até
             4Kg/cm².
M.D.J, 37 anos relata dor em região cervical direita com irradiação para MIE borda
lateral associado a incontinência urinária e dificuldade para deambular. Ao exame
 neurológico: reflexos patelares e aquileus aumentados bilateral, sinal de babinski
bilateral e sinal de Hoffman à direita. RNM de coluna cervical revelou: hérnia disco
postero mediana lateralizado à direita nível de C5-C6 com mielopatia espondilótica
      e hérnia postero lateral de C6-C7 à esquerda. Paciente foi submetido a
                                    neurocirurgia.
FASE VI : Tratamento medicamentoso

 Relaxantes musculares : ciclobenzaprina,
  baclofeno, carisoprodol, tizanidina e etc
 Antidepressivos
 Neurolépticos
 Anticonvulsivantes
 Opióides
 AINES
 Suplementos nutricionais e fitoterápicos
INDICAÇÕES:
               (Refratariedade ao tratamento inicial)
 Osteoartrites
 Bursites, tendinites
 Lesões musculares e articulares
 LER / DORT
 Lesões desportivas ( cotovelo do tenista, ombro do golfista)
 Dor no membro fantasma em amputados
 Dor após traumas, cirurgias, acidentes, principalmente na área de cicatriz
 Cefaléias tipo tensional e cervicogênica
 Lombalgia e dor no quadril
 Cervicalgia
 Ombralgia (lesão de manguito rotador, ombro congelado com limitação do
  movimento)
 Condromalácia , fasciite plantar e esporão calcâneo
 Hérnia discal, dor ciática
 Síndrome dolorosa do complexo regional
OBRIGADO PELA ATENÇÃO !

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Diagnóstico e tratamento da dor neuro-musculo-esquelética orofacial e cervical baseado na sensibilização espinhal segmentar

  • 1. DIAGNOSTICO E TRATAMENTO DA DOR NEURO-MÚSCULO- ESQUELÉTICA OROFACIAL E CERVICAL baseado na Sensibilização Espinhal Segmentar ( Andrew A. Fischer) Dr Rafael Higashi Neurologista www.estimulacaoneurologica.com.br
  • 2. INTRODUÇÃ0  Estimativas epidemiológicas estimam que mais de 46.5 % da população geral sofre de dor crônica, com baixa taxa de recuperação em 4 anos Neurology 2005; 65: 437 – 443  A dor é o sintoma mais comum que leva o paciente a procurar ajuda médica. Neurology 1999;52:1710  A dor musculo-esquelética é a principal causa de incapacidade na população ativa American Family Physician 2002  80% dos neurologistas acham essencial o estudo continuado sobre dor Neurology 1999
  • 3. ANDREW A. FISCHER, MD, PHD. Professor Associado ao Departamento de Medicina Física & Reabilitação da Escola de Medicina de Mt. Sinai - Nova York. Diretor Clínico do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Centro Médico dos Veteranos de guerra do Bronx - Nova York
  • 4. BASE DA FISIOPATOLOGIA DA DOR SENSIBILIZAÇÃO : Aumento da reação à dor Hiperalgesia : aumento da reação a um estímulo doloroso (ex: arranhadura). Alodínia : estímulo não doloroso, como a compressão, torna-se doloroso.
  • 5. TIPOS DE SENSIBILIZAÇÃO SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA X SENSIBILIZAÇÃO SEGMENTAR ESPINHAL
  • 6. SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA : Caracteriza-se pela hipereatividade das fibras sensórias ao estímulo, manifestado clinicamente pela hiperalgesia e alodínia, causado pela liberação de substâncias irritativas de dano tecidual local.
  • 7. Cell Membrane Damage Increased Sympathetic Phospholipids Activity Potentiates Sensitization Arachidonic Acid Prostaglandin E Sensitizes Bradykinin Increased capilary Filtration EDEMA 5-Ht EDEMA Histamin Afferent Nerve Endings Fiber Edema ao redor do tecido lesionado Journal of Back and Musculoskeletal sensibiliza o nervo terminal com substâncias Rehabilitation 7 (1996)107-117 inflamatórias
  • 8. MECANISMO BIOQUÍMICO DE SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA Inibidores de NF-Kappaβ • Glicocorticóides IL-6 CRP • Ácido Lipóico • Ascorbato Prostaglandina • N. Acetil Cisteína Cicloxigenase-2 • Silimarina • Flavonóide de Citrus Tromboxane (Hesperidina e Limonene) • Resveratrol (Uva) IL-1 Colagenase/MMP • Curcumina (Turmericos) MANIFESTAÇÕES • Polifenóis de Chá Verde CLÍNICAS Lipoxigenase Leucotrienos DE DOR, • Broswella Serrata • Redução de Calorias INFLAMAÇÃO Oxido Nítrico •Ozônio Óxido Nítrico E Sintetase indutível ENFERMIDADES CRÔNICAS Genes NF-Kappaβ Inflamatório TNF-α Adesão Molecular
  • 9. Algômetro : Quantifica a sensibilização Diferença no limiar de dor > 2Kgf/cm2 comparado com o lado contralateral
  • 10. Síndrome Dolorosa Miofascial  Trigger point (zona de dor referida) Tender spot (# tender point) Banda tensa Espasmo muscular
  • 11. I edição 1991, II edição 1999. Volume 1 e 2 Por Janet g. Travell David g. Simons
  • 12. INCIDÊNCIA DE COMPONENTE MIOFASCIAL EM CONDIÇÕES CRÔNICAS DOLOROSAS EM % E NUMERO DE PACIENTES QUE MELHORARAM APÓS AGULHAMTO E INFILTRAÇÃO DA BANDA TENSA ASSOCIADO A TRIGGER POINTS : Incidência em % % de pacientes com melhora Lombalgia 100 79.1 crônica ( Imamura ST et al.1997, n: 24, 150 dias ) SDCR I e II ( Lin LT et 82 86 al. 1997, n 84 , 25.4 meses) Osteoartrose do 100 71.4 quadril ( Imamura ST et al. 1998, n: 21, 13 meses) Fasciite plantar 100 85 ( Imamura M et al. 1998,n: 24 , 2 anos
  • 13. Prevalence of Fibromyalgia and Miofascial Pain Syndrome in patients with Transformed Migraine. Comparative study with controls and patients without migraine Rafael Higashi, Abouch Valenty Krymchantowski, Patrícia de Abreu, Diogo Felipe dos Santos Tobias, Fernanda Guimarães Amorim, Ana Cláudia C Leite, Cristiane RA Afonso Instituto de Neurologia Deolindo Couto – Rio de Janeiro, Brazil Patients and Methods: We enrolled 30 consecutive patients (25 women, 5 men) with TM seen at a tertiary center (Outpatient Headache Unit - Instituto de Neurologia Deolindo Couto) between January and June of 2005. In addition, 30 subjects without migraine and 30 controls matching age and sex were also enrolled. MT was diagnosed according to the Silberstein and Lipton criteria (1996). FM was diagnosed according to the American College of Rheumatology diagnostic criteria (1990). MPS was diagnosed according to the Andrew Fisher criteria (2003). To select patients without migraine we applied Lipton et al ID migraine test (1997). An algometer was used to measure pressure pain sensitivity in order to diagnose FM and MPS in the examined muscles. HEADACHE – The Journal of Head and Face Pain – Volume 46, number 5, pág 872 - S77-may 2006 ,
  • 14. RESULTADOS : HEADACHE – The Journal of Head and Face Pain – Volume 46, number 5, pág 872 - S77-may 2006 ,
  • 15. RESULTADOS : HEADACHE – The Journal of Head and Face Pain – Volume 46, number 5, pág 872 - S77-may 2006 ,
  • 16. Modalidades de palpação do Trigger point e tender spot :
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  • 22. SENSIBILIZAÇÃO SEGMENTAR ESPINHAL (SSS)  SSS é um estado de hipereatividade, hiperexcitabilidade e facilitação do segmento espinhal que ocorre por reação a um foco irritativo periférico, desencadeada pelas fibras nervosas sensibilizadas.  SSS propaga-se do componente sensório para o componente motor no corno anterior da medula e centro simpático no segmento correspondente.
  • 24. Mecanismo fisiopatológico da sensibilização
  • 25. “TRIGGER POINT” E DOR REFERIDA ESTIMULO ESTIMULO Trigger Point A INDIRETO DIRETO X E -Sobrecarga crônica B F -Fatiga por excesso de Trabalho Outros “Trigger Points” -Microtrauma • Coração, •Vesícula Biliar. C •Artrites nas articulações •Stress Emocional D Medula Espinhal Zona de Dor Referida
  • 26. Algoritmo no manejo da dor neuro-musculo-esquelética : 1) OBJETIVO A CURTO PRAZO : aliviar o paciente antes que ele saia do consultório.  Tratar a causa imediata da dor (TP, TS, espasmo muscular e inflamação).  Inativar (dessensibilizar) a SSS. 2) OBJETIVO A LONGO PRAZO : remover os fatores perpetuadores e etiológicos responsáveis pela dor, para prevenir a recorrência.
  • 27. FASES DO ALGORITMO DO MANEJO DA DOR CRÔNICA FASE I - identificação da causa imediata da dor FASE II - diagnóstico de sensibilização segmentar espinhal FASE III - tratamento a) técnicas especiais de injeção b) terapia após procedimento c) tratamento medicamentoso FASE IV - remoção e identificação dos fatores etiológicos e perpetuantes a) revelados ao exame físico b) revelados aos exames laboratoriais FASE V - diagnóstico e tratamento das comorbidades
  • 28. FASE I : identificação da causa imediata da dor : 1. Apontar com 1 dedo o local de dor máxima 2. Identificação da estrutura 3. Reprodução da queixa dolorosa Trigger point x Tender spot Latente x Ativo 4. Quantificação pelo algômetro ( Kgf/cm2)
  • 29. ALGOMETRIA : medição do local de máximo dolorimento
  • 30. FASE II : diagnóstico da sensibilização espinhal segmentar  Sensitivo  Motor  Esclerótomo  SNNV simpático
  • 31. Sensitivo : 1. Teste do clip 2. Pinçamento e rolamento 3. Condutância elétrica tegumentar
  • 32. DERMÁTOMO C6 C6 C6 C5 C8 C6 C8 C8 S3 S4 S5 T10 Nível do umbigo NIVEIS DOS PRINCIPAIS T12 Região inguinal DERMÁTOMOS L5 ou virilha L1 L1, 2,3,4 Regiões C5 Clavícula L2 anterior e medial C5,6,7 Margem lateral L3 dos membros dos membros superiores inferiores C8,11 Margem medial L4,5,S1 Pé dos membros superiores L4 Margem medial C6 Polegar do hálux C6, 7, 8 Mão S1,2, L5 Regiões C8 Dedos anular e L4 posterior e mínimo lateral dos membros T4 Nível dos mamilos S1 S1 inferiores L5 S1 Margem lateral do pé L4 L4 e dedo mínimo S2, 3,4 Períneo
  • 33. 1) Teste do Clip : delimita a hiperalgesia correspondendo ao dermátomo sensibilizado
  • 34. 2) Pinçamento e Rolamento: manobra para explorar a sensibilização do tecido subcutâneo
  • 35. Quantificação da senssililização do tecido subcutâneo pelo algômetro
  • 36. 3) Medidor de condutância elétrica tegumentar : Quantifica o aumento da atividade simpática pelo suor que traduz a diminuiçâo da resistência da pele ( 50 microamperer)
  • 37. Motor : 1. Espasmo muscular 2. Banda Tensa 3. Pontos de dolorimento / pontos gatilhos pelo algômetro (Kgf/cm2)
  • 38. BANDA TENSA (PALPÁVEL) EM MÚSCULO Banda Tensa Fibras musculares relaxadas LOCAL DE SÚBITA CONTRAÇÃO MUSCULAR Local de contração da banda
  • 39. Diagnóstico de sensibilização segmentar espinhal : dermátomo, miótomo e esclerótomo
  • 40. Esclerótomo : 1. Entesopatia 2. Bursite, tendinite, epicondilite 3. Pericapsulite
  • 41. Diagnóstico de sensibilização segmentar espinhal : dermátomo, miótomo e esclerótomo
  • 42. SNNV Simpático : 1. Trofoedema 2. Condutância elétrica tegumentar 3. Casca de laranja
  • 43. Trofoedema : demostrando hiperatividade simpática ( espasmo venoso) e inflamação neurogênica. Pode-se quantificar utilizando um algômetro na pressão de 3 Kg por 3 segundos ( retorna a posição anterior em poucos segundos em condições normais)
  • 44. VANTAGENS DO APRIMORAMENTO DA TÉCNICA DE EXAME : Mais sensível Diagnóstico do território da disfunção com maior precisão Resultado objetivo e quantitativo Mais rápido
  • 45. FASE III : tratamento 1. Técnicas especiais de injeção : a) Bloqueio paraespinhoso b) Bloqueio pré-injeção c) Agulhamento e infiltração da banda tensa
  • 47. ANTES DO BLOQUEIO NO SEGMENTO ESPINHAL SENSIBILIZADO
  • 48. a) Bloqueio paraespinhoso no segmento sensibilizado Dessensibilização do Espaço paraespinhoso Bloqueio Dermátomo Interespinhoso correspondente
  • 49. APÓS BLOQUEIO NO SEGMENTO ESPINHAL CORRESPONDENTE
  • 50. Padrão de dor referida (vermelho) X= “trigger point” no Esternocleidomastóide (divisão clavicular profunda) Padrão de dor referida (vermelho) X= “Trigger point” no esternocleidomastóide X (divisão externa superficial) X X X= Dessensibilização Segmentar PESQUISAR
  • 51. b) Bloqueio pré-injeção : previne a dor e a sensitização causado pelo agulhamento e infiltração
  • 52. c) Efeito do bloqueio da pré-injeção e a técnica de agulhamento e infiltração da banda tensa Nerve “Fibrotic core” Skin Enthesopathy Bone Normal muscle (thickened, tender) fibers Trigger point
  • 53. MODIFICAÇÃO FÍSICA DOS MÚSCULOS DE ACORDO COM INTERVENÇÃO EXECUTADA AO TRIGGER POINT OU TENDER SPOT: RELAXAMENTO E BLOQUEIO DE NERVO. Músculo  Palpaçâo do músculo normal em repouso: Tendão Sem dor, elástico e relaxado .  Palpaçâo do músculo normal contraído: contração uniforme do músculo 1  Espasmo muscular com banda tensa & trigger point ou tender Spot (vários movimentos limitados). banda tensa: consistência dura e limites por grupos de fibrasws musculares. 1 Espasmo: aumento difuso do tônus múscular. Ponto de Gatilho ou Doloroso Fibras relaxadas  Relaxamento por inibiçâo recíproca (isto é, contração do antagonista) => ocorre reduçâo do espasmo, sem relaxamento da banda tensa (que se torna 1 mais proeminente á palapaçâo) . (entesopatia)  Após bloqueio pré-injeçâo (com Lidocaína Fibras de músculo em espasmo 0.3 ml a 0.5%) há aumento no comprimento do músculo que se mostra relaxado. Banda Ponto de Gatilho tensa se estreita e permanece a banda fibra relaxadaa fibrotica que é resistente á penetração da agulha.  Resultado após agulhamento e infiltração: 1 desaparecimento da banda fibrótica e entesopatia relaxamnto do musculo Infiltraçâo e agulhamento somático Banda fibrótica 1 1
  • 54. VANTAGENS DA TÉCNICA DE INJEÇÃO Imediato e completo alívio da dor Alívio da dor a longo prazo devido ao tecido fibrótico causando sintomas Dessensibilização do segmento espinhal sensibilizado pelo BPE
  • 55. CONTRA-INDICAÇÃO DA TÉCNICA DE INJEÇÃO:  Infecção no local do agulhamento  Alergia a agentes anestésicos  Uso de medicação anticoagulante  Portador de coagulopatia  Extremo medo de agulha Am Fam Physician 2002
  • 56. COMPLICAÇÕES DA TÉCNICA DE INJEÇÃO  Síncope vasovagal  Infecção da pele  Pneumotórax ( não agulhar no espaço intercostal)  Quebra da agulha (nunca inserir até o bordo)  Formação de hematoma  Dor local Am Fam Physician 2002
  • 57. FASE III : Tratamento 2. Terapia pós injeção : visa obter alívio após o procedimento, restaurar a função e prevenir recorrência a) Tratamento local pós procedimento: calor / frio e estímulo elétrico b) Exercícios: relaxamento e alongamento específico no músculo tratado c) Correção postural: perda da lordose cervical, lombo-sacra, deficiência da extensão e flexão LS
  • 58. FASE IV : Diagnóstico e remoção dos fatores etiológicos perpetuantes Revelados ao exame físico :  Biomecânicos : sobrecarga, obesidade, sobreuso muscular, trauma cumulativo  Deficiência da função muscular: perda da flexibilidade e fraqueza(Kraus)  Deficiências posturais : perda da lordose cervical, lombar e extensibilidade (Robin Mackenzie)  Pêntade de discopatia-radiculopatia
  • 59. FASE IV : Diagnóstico e remoção dos fatores etiológicos perpetuantes Revelados ao exame laboratorial :  Endocrinológico : hipotireoidismo, hipoestrogenismo  Distúrbio metabólico e eletrolítico  Deficiência nutricional
  • 60. FASE V : Diagnóstico e tratamento das comorbidades :  Fibromialgia  Doenças neuropsiquiátricas ( transtornos somatoformes, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno obcessivo compulsivo, dísturbios da personalidade e etc)  Condições neurocirúrgicas (hérnia de disco, síndrome do túnel do carpo, síndrome do desfiladeiro torácico e etc)  Comorbidades ortopédicas (rompimento ligamentar, fraturas, osteomielites, tumores
  • 61. Critério de classificação para Fibromialgia : Desenho ilustrando os 18 pontos dolorosos ( 9 pares ) de acordo com o Colégio Americano de Reumatologia . Marque com um X nos locais de tender points avaliado pelo algômetro com valor de até 4Kg/cm².
  • 62. M.D.J, 37 anos relata dor em região cervical direita com irradiação para MIE borda lateral associado a incontinência urinária e dificuldade para deambular. Ao exame neurológico: reflexos patelares e aquileus aumentados bilateral, sinal de babinski bilateral e sinal de Hoffman à direita. RNM de coluna cervical revelou: hérnia disco postero mediana lateralizado à direita nível de C5-C6 com mielopatia espondilótica e hérnia postero lateral de C6-C7 à esquerda. Paciente foi submetido a neurocirurgia.
  • 63. FASE VI : Tratamento medicamentoso  Relaxantes musculares : ciclobenzaprina, baclofeno, carisoprodol, tizanidina e etc  Antidepressivos  Neurolépticos  Anticonvulsivantes  Opióides  AINES  Suplementos nutricionais e fitoterápicos
  • 64. INDICAÇÕES: (Refratariedade ao tratamento inicial)  Osteoartrites  Bursites, tendinites  Lesões musculares e articulares  LER / DORT  Lesões desportivas ( cotovelo do tenista, ombro do golfista)  Dor no membro fantasma em amputados  Dor após traumas, cirurgias, acidentes, principalmente na área de cicatriz  Cefaléias tipo tensional e cervicogênica  Lombalgia e dor no quadril  Cervicalgia  Ombralgia (lesão de manguito rotador, ombro congelado com limitação do movimento)  Condromalácia , fasciite plantar e esporão calcâneo  Hérnia discal, dor ciática  Síndrome dolorosa do complexo regional
  • 65. OBRIGADO PELA ATENÇÃO ! www.estimulacaoneurologica.com.br