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principiante
INFORME DE INVESTIGACIÓN
OS PRIMEIROS ANOS DA DOCÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DOS
PROFESSORES ATUANTES NOS CONTEXTOS PRESENCIAL E VIRTUAL
VISENTINI, Lucas
visentinilucas@gmail.com
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
BARBIERO, Danilo Ribas
danilobarbiero@yahoo.com.br
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
DA ROCHA, Adriana Moreira
adrianaufsm@gmail.com – UFSM
Palavras-chave: Professores principiantes, Pedagogia Universitária, Formação de
Professores e TDIC.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo apresenta algumas contribuições para o campo de estudos referente à
formação de professores, destacando as experiências de professores da Educação
Superior nos primeiros anos na docência a partir de estudos da Pedagogia Universitária,
nos contextos presencial e virtual (EaD). Apoia-se na dissertação de mestrado entitulada
“Entre o Presencial e o Virtual: movimentos em direção a construção de novos saberes
da docência superior” (BARBIERO, 2013), apresentando um recorte dos achados de
pesquisa, tendo como foco a seguinte questão: Quais as repercussões das experiências
da Docência Virtual (Dv) na formação do professor universitário em seus primeiros anos
de carreira? A questão geral originou o seguinte objetivo: Investigar as repercussões das
experiências em EaD na formação do professor universitário, considerando as narrativas
de professores principiantes atuantes concomitantemente na Docência Presencial (Dp) e
na Dv. As considerações referentes às experiências de ensino-aprendizagem de
professores da Educação Superior do referido estudo articulam-se com as demais
pesquisas desenvolvidas no Grupo de Pesquisa GPKOSMOS1
, envolvendo os estudos
sobre a formação docente em Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA) e os
primeiros anos na docência. A partir da categoria Incursão na EaD, retomamos as
narrativas com o argumento de que esta incursão contextualiza um momento ímpar no
processo formativo do professor universitário, provocando-o à (re) construção dos
1
O Grupo de Pesquisa Kosmos, coordenado pela Prof.ª Dra. Adriana Moreira da Rocha. Acesso em:
http://coral.ufsm.br/gpkosmos/index.php/apresentacao
saberes da docência que vem sendo consolidados na sua experiência, uma vez que a Dv
se constituirá como um elemento essencial na auto(trans)formação docente.
2. MARCO METODOLÓGICO
Para reunir as informações da pesquisa, de abordagem qualitativa, cunho narrativo,
realizamos entrevistas narrativas com professores principiantes na Educação Superior na
EaD, atuantes concomitantemente no curso de graduação em Arquivologia e no curso de
Pós-Graduação-Especialização a Distância-Gestão em Arquivos, ambos da Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM). Em etapa anterior à realização das entrevistas, a
pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética da UFSM. Quanto à realização
das entrevistas, do grupo formado por 11 professores, 9 atendiam aos requisitos
estabelecidos para o estudo, sendo que 8 docentes participaram da pesquisa. Para
analisarmos o conjunto informacional da pesquisa, utilizamos a metodologia de análise
denominada Análise Textual Discursiva (ATD). O desenvolvimento da ATD ocorre por
meio de etapas e o seu produto, o metatexto, emerge a partir de uma sequência de
componentes. Por meio da ATD, construímos um esquema categorial, do qual, neste
artigo, abordamos a categoria Incursão na EaD – configurando um contexto formativo
que apresenta novos elementos à complexidade da docência e novas etapas de
iniciação à docência ao incorporar as possibilidades mediadoras da WEB e das
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC).
3. O CONHECIMENTO ATUAL DO TEMA
O século XXI vem consolidando o que se denominou há alguns anos como Sociedade da
Informação, onde, por meio da WEB, é possível compartilhar e localizar informações e
produzir novos conhecimentos de forma interativa e compartilhada. Nesse contexto, a
WEB, bem como a vertiginosa mudança das TDIC, repercutem nas instituições de ensino
e na formação de professores, constituindo novos saberes da docência (BARBIERO,
2013). Francisco Imbernón (2006) sinaliza esta preocupação ao afirmar que:
As enormes mudanças dos meios de comunicação e da tecnologia foram
acompanhadas por profundas transformações na vida institucional de
muitas organizações e abalaram a transmissão do conhecimento e,
portanto, também suas instituições (p. 9).
O autor ainda destaca que, no contexto desta sociedade, a formação do professor
deveria ter como base o estabelecimento de estratégias de pensamento, de percepção,
de estímulos e ter como centro “a tomada de decisões para processar, sistematizar e
comunicar a informação” (Ibid, p. 41). É relevante ressaltarmos que tanto o conhecimento
e o uso das TDIC, bem como a compressão da EaD, são realidades a serem pensadas
no universo complexo da Formação de Professores, envolvendo:
Área de conhecimentos, investigação e de propostas teóricas e práticas
que, no âmbito da Didática e da Organização Escolar, estuda os
processos através dos quais os professores – em formação ou em
exercício – se implicam individualmente ou em equipa, em experiências
de aprendizagem; através das quais adquirem ou melhoram seus
conhecimentos, competências e disposições e que lhes permite intervir
profissionalmente no desenvolvimento do seu ensino, do currículo e da
escola, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação que os
alunos recebem (MARCELO GARCÍA, 1999, p. 26).
Em suas pesquisas, Marcelo García (1999, p. 13), estabelece três fases para a Formação
de Professores: formação inicial, formação durante o período de iniciação e
desenvolvimento profissional. O desenvolvimento profissional docente é conhecido
também pelos termos “formación permanente, formación continua, formación en servicio,
desarrollo de recursos humanos, aprendizaje a lo largo de la vida, reciclaje ou
capacitación” (MARCELO GARCÍA, 2009, p. 1)2.
O primeiro termo utilizado pelo autor tem
maior amplitude para a fase da formação de professores, considerando que
Desenvolvimento “tiene una connotación de evolución y continuidad3
”. O desenvolvimento
profissional docente é um processo formado por atividades que tem por finalidade o
desenvolvimento de componentes pessoais e profissionais do professor, a serem
utilizados para potencializar o processo de ensino-aprendizagem em ambientes
presenciais e virtuais. Kenneth R. Howey (1985) citado por Marcelo García (1999) propõe
seis dimensões para o Desenvolvimento Profissional Docente:
[...] desenvolvimento pedagógico (aperfeiçoamento do ensino do
professor através de actividades centradas em determinadas áreas do
currículo, ou competências instrucionais ou em gestão da classe) [...]
conhecimento e compreensão de si mesmo, que pretende conseguir
que o professor tenha uma imagem equilibrada e de auto-realização de
si próprio [...] desenvolvimento cognitivo e refere-se à aquisição de
conhecimentos e aperfeiçoamento de estratégias de processamento de
informações por parte dos professores [...] desenvolvimento teórico,
baseado no professor em sua prática docente [...] desenvolvimento
profissional através da investigação e o desenvolvimento da carreira
mediante a adopção de novos papéis docentes. (p. 138, grifo nosso).
A exposição das dimensões do desenvolvimento profissional docente por Howey nos
permite refletir sobre o uso de AVEA nas atividades do professor universitário e de que
forma estas atividades, envolvendo estes ambientes virtuais e consequentemente, as
TDIC, poderão produzir efeitos formativos, possibilitando o aperfeiçoamento ou não das
suas práticas educativas. Ao abordar a incorporação da WEB e das TDIC no ensino
universitário, Miguel Ángel Zabalza destaca que a formação de professores dos próximos
anos não transitará somente pelo novo cenário tecnológico, mas:
[...] junto aos novos recursos, surgirão e terão expansão novas [...]
modalidades de formação que trazem consigo outras condições para o
ensino e a aprendizagem: ensino a distância ou semipresencial, modelos
diferentes de auto-aprendizagem baseados em planejamentos instrutivos
2
Tradução livre: formação permanente, formação contínua, formação em serviço, desenvolvimento
de recursos humanos, aprendizagem ao longo da vida, reciclagem ou capacitação. (MARCELO
GARCÍA, p. 1).
3
Tradução livre: tem uma conotação de evolução e continuidade. (MARCELO GARCÍA, p. 1).
em diversos suportes, formação através da internet, etc. (ZABALZA,
2004, p. 173).
Considerando a expansão gradual da EaD no Brasil, por meio do sistema Universidade
Aberta do Brasil (UAB)4
, é possível afirmar que muitas universidades públicas já possuem
cursos em EaD. Neste sentido, muitos professores da Educação Superior passaram a
atuar nesta modalidade educacional, a qual se refere Zabalza. José Manuel Moran
destaca a percepção de professores com experiências em EaD, que ao voltarem para a
Educação Presencial, identificam necessidades de implementar mudanças no uso de
recursos e nas estratégias de ensino:
Esses mesmos professores, ao voltar para as salas de aula presenciais,
costumam ter uma sensação de estranhamento, de que no presencial
falta algo; de que o planejamento é muito menos rigoroso, as atividades
em sala são muito menos previstas, o material poderia ser mais
adequado e a avaliação é decidida, muitas vezes, ao sabor dos
acontecimentos. (MORAN, 2007).
As reflexões desses autores possibilitam uma visão panorâmica da educação
contemporânea, na qual os AVEA e as TDIC estão sendo incorporados gradativamente
no trabalho docente, em contextos presenciais e virtuais, evoluindo as formas tradicionais
de ensinar e aprender. A partir deste cenário podemos pensar os reflexos da evolução
tecnológica na formação de professores. A Pedagogia Universitária, a qual apresenta o
seu núcleo no campo educativo, opera no espaço transdisciplinar da academia. Tem
como objeto de estudo o ensino, a aprendizagem e a avaliação na universidade,
preocupando-se com a formação docente para o exercício pedagógico profissional. A
dimensão polissêmica da Pedagogia Universitária, em sua vertente dirigida às TDIC
possibilita uma pedagogia inovadora por meio de teias de conhecimento constituídas
mediante as redes de formação. (Leite, 2006). A (re) construção de novos saberes da
docência relacionados com a perspectiva da Pedagogia Universitária nos possibilita a
compreensão dos aspectos pedagógicos dos docentes principiantes a partir da
experiência na Dv, articulando-se à concepção auto(trans)formadora. Anastasiou e Alves
(2003) nos provocam com as seguintes reflexões, pertinentes e necessárias para (re)
pensar o ensino no campo polissêmico da Pedagogia Universitária:
No quadro atual da imprevisibilidade, mudanças e incertezas, deve-se
atuar na sala de aula como se fazia no século passado? Considerando
que os alunos, a cada ano, chegam à universidade, trazendo novas e
diferenciadas experiências em sua história de vida, pode-se atuar na
“formatação” da aula utilizando os mesmos métodos que chegam com o
descobrimento do Brasil e seguem propostos no Ratio Studiorum, de
1599? Como trabalhar as relações, os nexos, a construção de quadros
teórico-práticos previstos nos currículos universitários, altamente
4
Conforme o sítio http://uab.capes.gov.br/, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado
por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que
tem dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação
a distância.
complexos, superando a forma tradicional de relação entre professor,
alunos e conhecimento? Quais as formas, os jeitos necessários? (p. 68).
No contexto acadêmico, eventualmente escutamos a frase ‘ele sabe muito, mas não sabe
passar os seus conhecimentos’. Ou a frase: ‘ele não tem didática’. Para compreendermos
o processo pedagógico na Educação Superior recorremos aos conceitos de Coreografias
Didáticas e Ensinagem. A metáfora ‘Coreografias Didáticas’ ou ‘Coreografias de Ensino5
’
foi criada pelos professores Fritz K. Oser e Franz Baeriswyl da Universidade de Friburgo,
Suíça6
, e permite compreender as atividades de ensino próximo ao mundo do teatro e da
dança. Antes de adentrarmos nessa construção teórica metafórica, é relevante visitarmos
a concepção de coreografia, por Zabalza (2005, p. 5):
Una coreografia marca los ritmos, los espacios, los tempos y marca
incluso las proprias actividades en las que los artistas se van a
desenvolver y en el fondo establece las coordenadas entorno a las
cuales el artista va ha poder desarrollar sus capacidades.
7
Nas Coreografias Didáticas, os professores são os coreógrafos dos contextos de
aprendizagem dos seus estudantes. Os docentes organizam as coreografias (as
estratégias de ensino-aprendizagem), que postas em ‘cena’, orientam a aprendizagem
dos estudantes. O professor “marca os tempos, ritmos, passos e espaços, estabelecendo
assim as coordenadas a partir das quais o artista (estudante) vai desenvolver as suas
capacidades pessoais”. (PADILHA et al., 2010, p. 5). Ao esclarecer a concepção de
Coreografias Didáticas, Baeriswyl (2008), afirma inicialmente não utilizar da concepção
estrita de coreografia, na qual os professores seriam os coreógrafos e os estudantes, os
dançarinos, de forma que os aprendizes dançassem conforme a música do professor.
Neste sentido, para Baeriswyl8
:
We use the following metaphor for the choreography of teaching: The
choreography consists of a certain sequence of dance steps, which
correspond to the learning steps. However, the dancer, here the
learner, has a whole palette of free artistic elements, which he may insert
and apply himself. The learner himself must shape and understand the
5
Alguns autores trabalham com a tradução literal “Choreografiesof teaching”. Neste estudo,
utilizamos ‘Coreografias Didáticas’, considerando que o constructo teórico abrange aspectos
relacionados ao delineamento do processo de ensino-aprendizagem, envolvendo aproximações
com o conceito de Didática.
6
As informações destes professores estão disponíveis no endereço http://www.unifr.ch.
7
Tradução Livre: Uma coreografia marca os ritmos, os espaços, os tempos e marca as próprias
atividades que os artistas vão desenvolver e no fundo estabelece as coordenadas no entorno das
quais o artista vai poder desenvolver as suas capacidades. (ZABALZA, 2005, p. 5).
8
Tradução livre: Nós usamos a seguinte metáfora para a Coreografia Didática: a coreografia
consiste de uma determinada sequência de passos de dança, que correspondem às etapas de
aprendizagem. No entanto, o dançarino, aqui o aluno, tem uma paleta inteira de livre elementos
artísticos, que ele pode inserir e aplicar a si mesmo. O aluno deve moldar-se e compreender a
estrutura profunda dos conteúdos de aprendizagem (música). Dessa forma, queremos enfatizar a
dinâmica, que aparece em padrões complexos. (BAERISWYL, 2008, p. 4).
deep structure of the learning contents (music). This way, we want to
emphasize the dynamic, which appears in complex patterns.
(BAERISWYL, 2008, p. 4).
As Coreografias Didáticas estão estruturadas em quatro grandes níveis: 1) A
antecipação; 2) A colocação em cena; 3) O modelo base da aprendizagem e 4) O produto
da aprendizagem do estudante. A seguir, segue uma síntese de cada nível a partir de
Padilha e colaboradores. (PADILHA et al., 2010, pp. 6-8). A Antecipação: neste nível, os
docentes fazem um levantamento das aprendizagens que desejam que seus estudantes
adquiram para então iniciar o planejamento das atividades de ensino pertinentes às
referidas aprendizagens. Este componente se relaciona com a competência do professor
no planejamento das atividades dos estudantes. A colocação em cena: é a forma como
os docentes utilizam os recursos e as condições para o ensino, composta pelas ações e
dinâmicas que estes colocam em prática. A competência relacionada a este componente
é a manutenção da coerência entre o pensamento e a ação, entre planejamento e
prática. O modelo base da aprendizagem: considerado como a sequência de operações
mentais ou atuações práticas que o educando tem de executar para alcançar a
aprendizagem. A competência relacionada a este componente é a capacidade do
professor identificar as fases que constituem esse processo e propiciar as condições para
que os estudantes mobilizem as operações necessárias para sua aprendizagem. O
produto da aprendizagem do aluno: este é o que será resultante da sequência de
operações (mentais e/ou práticas) desenvolvidas pelo aprendiz. A competência
relacionada a este componente é uma docência centrada na aprendizagem. Os quatro
níveis das Coreografias Didáticas podem apresentar um componente visível ou invisível.
Além disso, as Coreografias Didáticas apresentam duas formas de estrutura: superficial e
profunda. Para Baeriswyl (2008), a estrutura superficial apresenta um componente visível
e envolve todos os métodos de ensino: aulas teóricas, projetos de aprendizagem e todos
os meios de comunicação e de mídias baseadas em forma de ensino. Com relação à
estrutura profunda, a coreografia apresenta um componente invisível, e se refere ao
processo de aprendizagem como um processo psicológico, envolvendo cognição e
afetividade, o que podemos relacionar diretamente com o nível modelo base da
aprendizagem. Ao considerarmos as dinâmicas pedagógicas existentes nos diversos
âmbitos escolares, mais especificamente em relação ao ensino universitário,
perceberemos as práticas didáticas que envolvem os protagonistas do processo, a saber,
o professor e os estudantes. Em relação a tal âmbito de ensino, destacamos a
abordagem de Anastasiou (2003), cujos estudos versam, dentre outros temas, sobre
processos de ensinagem na universidade. Em tal contexto as categorias ensinar,
aprender e apreender assumem distintos entendimentos de acordo com os estudos da
autora. Anastasiou (2003) compreende que tais ações são, muitas vezes, consideradas e
executadas como ações disjuntas, o que decorre da ideia de que ensinar é apresentar ou
explicar o conteúdo em uma exposição, o que está relacionado, em relação aos
professores, à busca por técnicas de exposição ou oratória, como elementos
característicos essenciais para a competência docente. Sob tal perspectiva, o ensino é
considerado como a simples transmissão da informação, e o professor é considerado o
portador e a garantia da verdade, o que, em consequência, exclui as historicidades, os
determinantes, os nexos internos, a rede teórica, enfim, todos os elementos que
possibilitaram tal síntese obtida, a ausência desses aspectos científicos, sociais e
históricos deixa os conteúdos soltos, fragmentados, com fim em si mesmos.
Em relação aos verbos aprender e apreender, a autora enfatiza o fato de os mesmos não
possuírem o mesmo sentido, apesar de haver, nos dois verbos, a relação entre o sujeito
e o conhecimento. Apreender vem do latim apprehendere, o que significa segurar,
prender, pegar, assimilar mentalmente, entender, compreender. É um verbo ativo, o qual
exige ação, exercício, apropriação. Em relação ao verbo aprender, este significa tomar
conhecimento, reter na memória mediante estudo, receber a informação de. Assim, há
diferenças significativas entre os dois vocábulos, utilizados pela autora para se referir a
duas categorias referentes a concepções distintas em relação ao processo pedagógico
(ANASTASIOU, 2003). Assim, de acordo com a autora anteriormente apresentada, o
processo de ensinagem indica
uma prática social complexa efetivada entre os sujeitos, professor e
aluno, englobando tanto a ação de ensinar quanto a de apreender, em
um processo contratual, de parceria deliberada e consciente para o
enfrentamento na construção do conhecimento escolar, decorrente de
ações efetivadas na sala de aula e fora dela (ANASTASIOU, 2003, p.
15).
O termo ensinagem significa uma situação de ensino da qual, necessariamente, decorra
a aprendizagem, sendo a parceria entre professor e estudantes a condição fundamental
para o enfrentamento do conhecimento, necessário à formação do aluno durante o cursar
da graduação. O processo de ensinagem, então, presume uma prática docente
relacionada à perspectiva dialética, ao compreender as categorias ensinar, aprender e
apreender como indissociáveis no processo pedagógico.
4. A INCURSÃO NA EaD NOS ANOS INICIAIS DA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Antes de apresentarmos as interlocuções entre as narrativas, os pesquisadores e os
aspectos teóricos, destacamos que os docentes, sujeitos desta pesquisa, passaram a
exercer a Dv a partir da sua entrada no Curso de Pós-Graduação-Especialização a
Distância-Gestão em Arquivos. Com relação à categoria Incursão na EaD, envolvendo a
entrada do professor na Dv, as narrativas dos docentes confluíram em dois pontos: as
experiências na EaD e na Dv são divisores de água na trajetória docente e no trabalho
docente. Os informantes ainda consideraram que a modalidade de educação a distância
exige mais trabalho e dedicação dos professores. Neste sentido, afirmam os professores:
(...) porque é um recomeço, é uma modalidade diferenciada, não é a mesma
coisa, trabalhar a distância com os alunos e com o presencial. Não é, mas exige
bastante da gente, dedicação, um cuidado... (Esmeralda).
(...) então o primeiro impacto que eu senti, é o trabalho mesmo, eu acho que é
bastante trabalhoso dar aula em EaD, é bastante trabalhoso, como eu já ouvi
relatos, ser aluno no EaD, e também acho que para o tutor, que também é
bastante trabalhoso, tem bastante envolvimento (...). (Diamante).
Sobre as mudanças ocorridas a partir da incursão na EaD, apesar das manifestações dos
docentes em relação à dedicação laboral, a maioria dos professores sinalizou a EaD e a
Dv enquanto uma experiência nova, enriquecedora, que contribui para a formação e para
a reflexão sobre as atividades realizadas na Dp. Neste sentido, estas são opiniões dos
docentes representados por Turmalina e Ágata:
(...) então para mim a experiência foi maravilhosa, acho que eu só enriqueci,
enriqueceu a carreira, enriqueceu a formação e cresceu até aqui, no presencial.
(Turmalina).
(...) eu acho que (a EaD) só nos trouxe mais conhecimentos ainda e fazer essa
relação com o presencial ...porque deu um suporte tanto teórico, tanto técnico (...).
(Ágata).
Verificamos que a experiência na Dv, envolvendo o Moodle e, consequentemente, a WEB
e as TDIC no Curso de Gestão em Arquivos motivou os docentes a utilizarem o referido
AVEA enquanto um espaço educativo complementar, sem a intenção de substituição das
aulas presenciais no Curso de Graduação em Arquivologia. Para os professores da
Educação Superior nos anos iniciais, observamos uma confluência do pensamento com
os demais sujeitos com relação às mudanças provocadas a partir da experiência na Dv.
O relato do sujeito identificado por Esmeralda ratifica essa compreensão:
[...] e tu fazer o conteúdo acontecer, geralmente enquanto tu estás ministrando a
disciplina, no EaD ao contrário, tem que ter um planejamento prévio, com os
conteúdos disponíveis, quando da abertura da disciplina, um acompanhamento do
desenvolvimento do aluno e o seu aprendizado. (Esmeralda).
Finalmente, notamos que a incursão dos docentes na EaD, proporcionando o contato
com a Dv, pode ser uma experiência auto(trans)formadora e (trans)formadora ao
professor universitário, principalmente aos professores dos anos iniciais da carreira.
Assim, compreendemos que a (re) construção de novos saberes a partir da experiência
no contexto virtual, envolvendo a apropriação de conhecimentos por meio da WEB e das
Tecnologias Digitais, contribui para dinamização do processo pedagógico na Educação
Superior.
REFERÊNCIAS
Anastasiou, L. G. C. & Alves L. P. (2003). Processos de ensinagem na universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC: UNIVILLE.
Baeriswyl, F. (2008). New choreografies of teaching in higher education. In: V Congreso
Iberoamericano de docencia universitaria. Espanha, Valência. Disponível em:
<http://redaberta.usc.es/aidu/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=157&
Itemid=8>. Acesso em: 20 de jun. 2012.
Barbiero, D. R. (2013). Entre o Presencial e o Virtual: Movimentos em Direção a novos
saberes da Docência Superior. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação)
– Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
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múltiplas faces. Bauru: Ciência & Educação, v. 12, n. 1, pp. 117-128.
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<http://www.repositorios.ufpe.br/index.php/emteia/issue/view/1>. Acesso em: 20 de jun.
2012.
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Universidade Javeriana de Cali. Disponível em:
<http://portales.puj.edu.co/didactica/Archivos/Didactica/DIDACTICAUNIVERSITARIA.pdf>
. Acesso em: 20 de jun. 2012.
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Disponível em: <http://www.uv.es/soespe/bordon59-2y3.htm>. Acesso em: 20 jun. 2012.
_____. (2004). O Ensino Universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre:
Artmed.

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Novas tecnologias na formação de professores iniciantes

  • 1. Nuevas tecnologías para la supervisión y el acompañamiento de profesorado principiante INFORME DE INVESTIGACIÓN OS PRIMEIROS ANOS DA DOCÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DOS PROFESSORES ATUANTES NOS CONTEXTOS PRESENCIAL E VIRTUAL VISENTINI, Lucas visentinilucas@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria – UFSM BARBIERO, Danilo Ribas danilobarbiero@yahoo.com.br Universidade Federal de Santa Maria – UFSM DA ROCHA, Adriana Moreira adrianaufsm@gmail.com – UFSM Palavras-chave: Professores principiantes, Pedagogia Universitária, Formação de Professores e TDIC. 1. INTRODUÇÃO Este artigo apresenta algumas contribuições para o campo de estudos referente à formação de professores, destacando as experiências de professores da Educação Superior nos primeiros anos na docência a partir de estudos da Pedagogia Universitária, nos contextos presencial e virtual (EaD). Apoia-se na dissertação de mestrado entitulada “Entre o Presencial e o Virtual: movimentos em direção a construção de novos saberes da docência superior” (BARBIERO, 2013), apresentando um recorte dos achados de pesquisa, tendo como foco a seguinte questão: Quais as repercussões das experiências da Docência Virtual (Dv) na formação do professor universitário em seus primeiros anos de carreira? A questão geral originou o seguinte objetivo: Investigar as repercussões das experiências em EaD na formação do professor universitário, considerando as narrativas de professores principiantes atuantes concomitantemente na Docência Presencial (Dp) e na Dv. As considerações referentes às experiências de ensino-aprendizagem de professores da Educação Superior do referido estudo articulam-se com as demais pesquisas desenvolvidas no Grupo de Pesquisa GPKOSMOS1 , envolvendo os estudos sobre a formação docente em Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA) e os primeiros anos na docência. A partir da categoria Incursão na EaD, retomamos as narrativas com o argumento de que esta incursão contextualiza um momento ímpar no processo formativo do professor universitário, provocando-o à (re) construção dos 1 O Grupo de Pesquisa Kosmos, coordenado pela Prof.ª Dra. Adriana Moreira da Rocha. Acesso em: http://coral.ufsm.br/gpkosmos/index.php/apresentacao
  • 2. saberes da docência que vem sendo consolidados na sua experiência, uma vez que a Dv se constituirá como um elemento essencial na auto(trans)formação docente. 2. MARCO METODOLÓGICO Para reunir as informações da pesquisa, de abordagem qualitativa, cunho narrativo, realizamos entrevistas narrativas com professores principiantes na Educação Superior na EaD, atuantes concomitantemente no curso de graduação em Arquivologia e no curso de Pós-Graduação-Especialização a Distância-Gestão em Arquivos, ambos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em etapa anterior à realização das entrevistas, a pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética da UFSM. Quanto à realização das entrevistas, do grupo formado por 11 professores, 9 atendiam aos requisitos estabelecidos para o estudo, sendo que 8 docentes participaram da pesquisa. Para analisarmos o conjunto informacional da pesquisa, utilizamos a metodologia de análise denominada Análise Textual Discursiva (ATD). O desenvolvimento da ATD ocorre por meio de etapas e o seu produto, o metatexto, emerge a partir de uma sequência de componentes. Por meio da ATD, construímos um esquema categorial, do qual, neste artigo, abordamos a categoria Incursão na EaD – configurando um contexto formativo que apresenta novos elementos à complexidade da docência e novas etapas de iniciação à docência ao incorporar as possibilidades mediadoras da WEB e das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC). 3. O CONHECIMENTO ATUAL DO TEMA O século XXI vem consolidando o que se denominou há alguns anos como Sociedade da Informação, onde, por meio da WEB, é possível compartilhar e localizar informações e produzir novos conhecimentos de forma interativa e compartilhada. Nesse contexto, a WEB, bem como a vertiginosa mudança das TDIC, repercutem nas instituições de ensino e na formação de professores, constituindo novos saberes da docência (BARBIERO, 2013). Francisco Imbernón (2006) sinaliza esta preocupação ao afirmar que: As enormes mudanças dos meios de comunicação e da tecnologia foram acompanhadas por profundas transformações na vida institucional de muitas organizações e abalaram a transmissão do conhecimento e, portanto, também suas instituições (p. 9). O autor ainda destaca que, no contexto desta sociedade, a formação do professor deveria ter como base o estabelecimento de estratégias de pensamento, de percepção, de estímulos e ter como centro “a tomada de decisões para processar, sistematizar e comunicar a informação” (Ibid, p. 41). É relevante ressaltarmos que tanto o conhecimento e o uso das TDIC, bem como a compressão da EaD, são realidades a serem pensadas no universo complexo da Formação de Professores, envolvendo: Área de conhecimentos, investigação e de propostas teóricas e práticas que, no âmbito da Didática e da Organização Escolar, estuda os processos através dos quais os professores – em formação ou em exercício – se implicam individualmente ou em equipa, em experiências
  • 3. de aprendizagem; através das quais adquirem ou melhoram seus conhecimentos, competências e disposições e que lhes permite intervir profissionalmente no desenvolvimento do seu ensino, do currículo e da escola, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação que os alunos recebem (MARCELO GARCÍA, 1999, p. 26). Em suas pesquisas, Marcelo García (1999, p. 13), estabelece três fases para a Formação de Professores: formação inicial, formação durante o período de iniciação e desenvolvimento profissional. O desenvolvimento profissional docente é conhecido também pelos termos “formación permanente, formación continua, formación en servicio, desarrollo de recursos humanos, aprendizaje a lo largo de la vida, reciclaje ou capacitación” (MARCELO GARCÍA, 2009, p. 1)2. O primeiro termo utilizado pelo autor tem maior amplitude para a fase da formação de professores, considerando que Desenvolvimento “tiene una connotación de evolución y continuidad3 ”. O desenvolvimento profissional docente é um processo formado por atividades que tem por finalidade o desenvolvimento de componentes pessoais e profissionais do professor, a serem utilizados para potencializar o processo de ensino-aprendizagem em ambientes presenciais e virtuais. Kenneth R. Howey (1985) citado por Marcelo García (1999) propõe seis dimensões para o Desenvolvimento Profissional Docente: [...] desenvolvimento pedagógico (aperfeiçoamento do ensino do professor através de actividades centradas em determinadas áreas do currículo, ou competências instrucionais ou em gestão da classe) [...] conhecimento e compreensão de si mesmo, que pretende conseguir que o professor tenha uma imagem equilibrada e de auto-realização de si próprio [...] desenvolvimento cognitivo e refere-se à aquisição de conhecimentos e aperfeiçoamento de estratégias de processamento de informações por parte dos professores [...] desenvolvimento teórico, baseado no professor em sua prática docente [...] desenvolvimento profissional através da investigação e o desenvolvimento da carreira mediante a adopção de novos papéis docentes. (p. 138, grifo nosso). A exposição das dimensões do desenvolvimento profissional docente por Howey nos permite refletir sobre o uso de AVEA nas atividades do professor universitário e de que forma estas atividades, envolvendo estes ambientes virtuais e consequentemente, as TDIC, poderão produzir efeitos formativos, possibilitando o aperfeiçoamento ou não das suas práticas educativas. Ao abordar a incorporação da WEB e das TDIC no ensino universitário, Miguel Ángel Zabalza destaca que a formação de professores dos próximos anos não transitará somente pelo novo cenário tecnológico, mas: [...] junto aos novos recursos, surgirão e terão expansão novas [...] modalidades de formação que trazem consigo outras condições para o ensino e a aprendizagem: ensino a distância ou semipresencial, modelos diferentes de auto-aprendizagem baseados em planejamentos instrutivos 2 Tradução livre: formação permanente, formação contínua, formação em serviço, desenvolvimento de recursos humanos, aprendizagem ao longo da vida, reciclagem ou capacitação. (MARCELO GARCÍA, p. 1). 3 Tradução livre: tem uma conotação de evolução e continuidade. (MARCELO GARCÍA, p. 1).
  • 4. em diversos suportes, formação através da internet, etc. (ZABALZA, 2004, p. 173). Considerando a expansão gradual da EaD no Brasil, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB)4 , é possível afirmar que muitas universidades públicas já possuem cursos em EaD. Neste sentido, muitos professores da Educação Superior passaram a atuar nesta modalidade educacional, a qual se refere Zabalza. José Manuel Moran destaca a percepção de professores com experiências em EaD, que ao voltarem para a Educação Presencial, identificam necessidades de implementar mudanças no uso de recursos e nas estratégias de ensino: Esses mesmos professores, ao voltar para as salas de aula presenciais, costumam ter uma sensação de estranhamento, de que no presencial falta algo; de que o planejamento é muito menos rigoroso, as atividades em sala são muito menos previstas, o material poderia ser mais adequado e a avaliação é decidida, muitas vezes, ao sabor dos acontecimentos. (MORAN, 2007). As reflexões desses autores possibilitam uma visão panorâmica da educação contemporânea, na qual os AVEA e as TDIC estão sendo incorporados gradativamente no trabalho docente, em contextos presenciais e virtuais, evoluindo as formas tradicionais de ensinar e aprender. A partir deste cenário podemos pensar os reflexos da evolução tecnológica na formação de professores. A Pedagogia Universitária, a qual apresenta o seu núcleo no campo educativo, opera no espaço transdisciplinar da academia. Tem como objeto de estudo o ensino, a aprendizagem e a avaliação na universidade, preocupando-se com a formação docente para o exercício pedagógico profissional. A dimensão polissêmica da Pedagogia Universitária, em sua vertente dirigida às TDIC possibilita uma pedagogia inovadora por meio de teias de conhecimento constituídas mediante as redes de formação. (Leite, 2006). A (re) construção de novos saberes da docência relacionados com a perspectiva da Pedagogia Universitária nos possibilita a compreensão dos aspectos pedagógicos dos docentes principiantes a partir da experiência na Dv, articulando-se à concepção auto(trans)formadora. Anastasiou e Alves (2003) nos provocam com as seguintes reflexões, pertinentes e necessárias para (re) pensar o ensino no campo polissêmico da Pedagogia Universitária: No quadro atual da imprevisibilidade, mudanças e incertezas, deve-se atuar na sala de aula como se fazia no século passado? Considerando que os alunos, a cada ano, chegam à universidade, trazendo novas e diferenciadas experiências em sua história de vida, pode-se atuar na “formatação” da aula utilizando os mesmos métodos que chegam com o descobrimento do Brasil e seguem propostos no Ratio Studiorum, de 1599? Como trabalhar as relações, os nexos, a construção de quadros teórico-práticos previstos nos currículos universitários, altamente 4 Conforme o sítio http://uab.capes.gov.br/, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que tem dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância.
  • 5. complexos, superando a forma tradicional de relação entre professor, alunos e conhecimento? Quais as formas, os jeitos necessários? (p. 68). No contexto acadêmico, eventualmente escutamos a frase ‘ele sabe muito, mas não sabe passar os seus conhecimentos’. Ou a frase: ‘ele não tem didática’. Para compreendermos o processo pedagógico na Educação Superior recorremos aos conceitos de Coreografias Didáticas e Ensinagem. A metáfora ‘Coreografias Didáticas’ ou ‘Coreografias de Ensino5 ’ foi criada pelos professores Fritz K. Oser e Franz Baeriswyl da Universidade de Friburgo, Suíça6 , e permite compreender as atividades de ensino próximo ao mundo do teatro e da dança. Antes de adentrarmos nessa construção teórica metafórica, é relevante visitarmos a concepção de coreografia, por Zabalza (2005, p. 5): Una coreografia marca los ritmos, los espacios, los tempos y marca incluso las proprias actividades en las que los artistas se van a desenvolver y en el fondo establece las coordenadas entorno a las cuales el artista va ha poder desarrollar sus capacidades. 7 Nas Coreografias Didáticas, os professores são os coreógrafos dos contextos de aprendizagem dos seus estudantes. Os docentes organizam as coreografias (as estratégias de ensino-aprendizagem), que postas em ‘cena’, orientam a aprendizagem dos estudantes. O professor “marca os tempos, ritmos, passos e espaços, estabelecendo assim as coordenadas a partir das quais o artista (estudante) vai desenvolver as suas capacidades pessoais”. (PADILHA et al., 2010, p. 5). Ao esclarecer a concepção de Coreografias Didáticas, Baeriswyl (2008), afirma inicialmente não utilizar da concepção estrita de coreografia, na qual os professores seriam os coreógrafos e os estudantes, os dançarinos, de forma que os aprendizes dançassem conforme a música do professor. Neste sentido, para Baeriswyl8 : We use the following metaphor for the choreography of teaching: The choreography consists of a certain sequence of dance steps, which correspond to the learning steps. However, the dancer, here the learner, has a whole palette of free artistic elements, which he may insert and apply himself. The learner himself must shape and understand the 5 Alguns autores trabalham com a tradução literal “Choreografiesof teaching”. Neste estudo, utilizamos ‘Coreografias Didáticas’, considerando que o constructo teórico abrange aspectos relacionados ao delineamento do processo de ensino-aprendizagem, envolvendo aproximações com o conceito de Didática. 6 As informações destes professores estão disponíveis no endereço http://www.unifr.ch. 7 Tradução Livre: Uma coreografia marca os ritmos, os espaços, os tempos e marca as próprias atividades que os artistas vão desenvolver e no fundo estabelece as coordenadas no entorno das quais o artista vai poder desenvolver as suas capacidades. (ZABALZA, 2005, p. 5). 8 Tradução livre: Nós usamos a seguinte metáfora para a Coreografia Didática: a coreografia consiste de uma determinada sequência de passos de dança, que correspondem às etapas de aprendizagem. No entanto, o dançarino, aqui o aluno, tem uma paleta inteira de livre elementos artísticos, que ele pode inserir e aplicar a si mesmo. O aluno deve moldar-se e compreender a estrutura profunda dos conteúdos de aprendizagem (música). Dessa forma, queremos enfatizar a dinâmica, que aparece em padrões complexos. (BAERISWYL, 2008, p. 4).
  • 6. deep structure of the learning contents (music). This way, we want to emphasize the dynamic, which appears in complex patterns. (BAERISWYL, 2008, p. 4). As Coreografias Didáticas estão estruturadas em quatro grandes níveis: 1) A antecipação; 2) A colocação em cena; 3) O modelo base da aprendizagem e 4) O produto da aprendizagem do estudante. A seguir, segue uma síntese de cada nível a partir de Padilha e colaboradores. (PADILHA et al., 2010, pp. 6-8). A Antecipação: neste nível, os docentes fazem um levantamento das aprendizagens que desejam que seus estudantes adquiram para então iniciar o planejamento das atividades de ensino pertinentes às referidas aprendizagens. Este componente se relaciona com a competência do professor no planejamento das atividades dos estudantes. A colocação em cena: é a forma como os docentes utilizam os recursos e as condições para o ensino, composta pelas ações e dinâmicas que estes colocam em prática. A competência relacionada a este componente é a manutenção da coerência entre o pensamento e a ação, entre planejamento e prática. O modelo base da aprendizagem: considerado como a sequência de operações mentais ou atuações práticas que o educando tem de executar para alcançar a aprendizagem. A competência relacionada a este componente é a capacidade do professor identificar as fases que constituem esse processo e propiciar as condições para que os estudantes mobilizem as operações necessárias para sua aprendizagem. O produto da aprendizagem do aluno: este é o que será resultante da sequência de operações (mentais e/ou práticas) desenvolvidas pelo aprendiz. A competência relacionada a este componente é uma docência centrada na aprendizagem. Os quatro níveis das Coreografias Didáticas podem apresentar um componente visível ou invisível. Além disso, as Coreografias Didáticas apresentam duas formas de estrutura: superficial e profunda. Para Baeriswyl (2008), a estrutura superficial apresenta um componente visível e envolve todos os métodos de ensino: aulas teóricas, projetos de aprendizagem e todos os meios de comunicação e de mídias baseadas em forma de ensino. Com relação à estrutura profunda, a coreografia apresenta um componente invisível, e se refere ao processo de aprendizagem como um processo psicológico, envolvendo cognição e afetividade, o que podemos relacionar diretamente com o nível modelo base da aprendizagem. Ao considerarmos as dinâmicas pedagógicas existentes nos diversos âmbitos escolares, mais especificamente em relação ao ensino universitário, perceberemos as práticas didáticas que envolvem os protagonistas do processo, a saber, o professor e os estudantes. Em relação a tal âmbito de ensino, destacamos a abordagem de Anastasiou (2003), cujos estudos versam, dentre outros temas, sobre processos de ensinagem na universidade. Em tal contexto as categorias ensinar, aprender e apreender assumem distintos entendimentos de acordo com os estudos da autora. Anastasiou (2003) compreende que tais ações são, muitas vezes, consideradas e executadas como ações disjuntas, o que decorre da ideia de que ensinar é apresentar ou explicar o conteúdo em uma exposição, o que está relacionado, em relação aos professores, à busca por técnicas de exposição ou oratória, como elementos característicos essenciais para a competência docente. Sob tal perspectiva, o ensino é considerado como a simples transmissão da informação, e o professor é considerado o portador e a garantia da verdade, o que, em consequência, exclui as historicidades, os determinantes, os nexos internos, a rede teórica, enfim, todos os elementos que
  • 7. possibilitaram tal síntese obtida, a ausência desses aspectos científicos, sociais e históricos deixa os conteúdos soltos, fragmentados, com fim em si mesmos. Em relação aos verbos aprender e apreender, a autora enfatiza o fato de os mesmos não possuírem o mesmo sentido, apesar de haver, nos dois verbos, a relação entre o sujeito e o conhecimento. Apreender vem do latim apprehendere, o que significa segurar, prender, pegar, assimilar mentalmente, entender, compreender. É um verbo ativo, o qual exige ação, exercício, apropriação. Em relação ao verbo aprender, este significa tomar conhecimento, reter na memória mediante estudo, receber a informação de. Assim, há diferenças significativas entre os dois vocábulos, utilizados pela autora para se referir a duas categorias referentes a concepções distintas em relação ao processo pedagógico (ANASTASIOU, 2003). Assim, de acordo com a autora anteriormente apresentada, o processo de ensinagem indica uma prática social complexa efetivada entre os sujeitos, professor e aluno, englobando tanto a ação de ensinar quanto a de apreender, em um processo contratual, de parceria deliberada e consciente para o enfrentamento na construção do conhecimento escolar, decorrente de ações efetivadas na sala de aula e fora dela (ANASTASIOU, 2003, p. 15). O termo ensinagem significa uma situação de ensino da qual, necessariamente, decorra a aprendizagem, sendo a parceria entre professor e estudantes a condição fundamental para o enfrentamento do conhecimento, necessário à formação do aluno durante o cursar da graduação. O processo de ensinagem, então, presume uma prática docente relacionada à perspectiva dialética, ao compreender as categorias ensinar, aprender e apreender como indissociáveis no processo pedagógico. 4. A INCURSÃO NA EaD NOS ANOS INICIAIS DA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA Antes de apresentarmos as interlocuções entre as narrativas, os pesquisadores e os aspectos teóricos, destacamos que os docentes, sujeitos desta pesquisa, passaram a exercer a Dv a partir da sua entrada no Curso de Pós-Graduação-Especialização a Distância-Gestão em Arquivos. Com relação à categoria Incursão na EaD, envolvendo a entrada do professor na Dv, as narrativas dos docentes confluíram em dois pontos: as experiências na EaD e na Dv são divisores de água na trajetória docente e no trabalho docente. Os informantes ainda consideraram que a modalidade de educação a distância exige mais trabalho e dedicação dos professores. Neste sentido, afirmam os professores: (...) porque é um recomeço, é uma modalidade diferenciada, não é a mesma coisa, trabalhar a distância com os alunos e com o presencial. Não é, mas exige bastante da gente, dedicação, um cuidado... (Esmeralda). (...) então o primeiro impacto que eu senti, é o trabalho mesmo, eu acho que é bastante trabalhoso dar aula em EaD, é bastante trabalhoso, como eu já ouvi relatos, ser aluno no EaD, e também acho que para o tutor, que também é bastante trabalhoso, tem bastante envolvimento (...). (Diamante). Sobre as mudanças ocorridas a partir da incursão na EaD, apesar das manifestações dos docentes em relação à dedicação laboral, a maioria dos professores sinalizou a EaD e a
  • 8. Dv enquanto uma experiência nova, enriquecedora, que contribui para a formação e para a reflexão sobre as atividades realizadas na Dp. Neste sentido, estas são opiniões dos docentes representados por Turmalina e Ágata: (...) então para mim a experiência foi maravilhosa, acho que eu só enriqueci, enriqueceu a carreira, enriqueceu a formação e cresceu até aqui, no presencial. (Turmalina). (...) eu acho que (a EaD) só nos trouxe mais conhecimentos ainda e fazer essa relação com o presencial ...porque deu um suporte tanto teórico, tanto técnico (...). (Ágata). Verificamos que a experiência na Dv, envolvendo o Moodle e, consequentemente, a WEB e as TDIC no Curso de Gestão em Arquivos motivou os docentes a utilizarem o referido AVEA enquanto um espaço educativo complementar, sem a intenção de substituição das aulas presenciais no Curso de Graduação em Arquivologia. Para os professores da Educação Superior nos anos iniciais, observamos uma confluência do pensamento com os demais sujeitos com relação às mudanças provocadas a partir da experiência na Dv. O relato do sujeito identificado por Esmeralda ratifica essa compreensão: [...] e tu fazer o conteúdo acontecer, geralmente enquanto tu estás ministrando a disciplina, no EaD ao contrário, tem que ter um planejamento prévio, com os conteúdos disponíveis, quando da abertura da disciplina, um acompanhamento do desenvolvimento do aluno e o seu aprendizado. (Esmeralda). Finalmente, notamos que a incursão dos docentes na EaD, proporcionando o contato com a Dv, pode ser uma experiência auto(trans)formadora e (trans)formadora ao professor universitário, principalmente aos professores dos anos iniciais da carreira. Assim, compreendemos que a (re) construção de novos saberes a partir da experiência no contexto virtual, envolvendo a apropriação de conhecimentos por meio da WEB e das Tecnologias Digitais, contribui para dinamização do processo pedagógico na Educação Superior. REFERÊNCIAS Anastasiou, L. G. C. & Alves L. P. (2003). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC: UNIVILLE. Baeriswyl, F. (2008). New choreografies of teaching in higher education. In: V Congreso Iberoamericano de docencia universitaria. Espanha, Valência. Disponível em: <http://redaberta.usc.es/aidu/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=157& Itemid=8>. Acesso em: 20 de jun. 2012. Barbiero, D. R. (2013). Entre o Presencial e o Virtual: Movimentos em Direção a novos saberes da Docência Superior. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
  • 9. Cunha, M. I. da. (2010). A Docência como ação complexa. In: Trajetórias e lugares de formação da docência universitária: da perspectiva individual ao espaço institucional. São Paulo: Junqueira & Marin editores. Gil, A. C. (2009). Didática do Ensino Superior. São Paulo, Atlas. Imbernón, F. (2006). Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e para a incerteza. 6. ed. São Paulo: Cortez. (Coleção Questões da Nossa Época, 77). Leite, D. (2006). Verbete. In: MOROSINI, Marília Costa (Ed. Chefe). Enciclopédia de pedagogia universitária. Brasília: INEP, p.57-58. Libâneo, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez. Marcelo García, C. et. al. (2011). Diseñar el aprendizaje en la universidad: identificación de patrones de atividades. Professorado: Revista de curriculum y formación del professorado. Granada, Espanha.v. 15, n. 2, pp. 181-198. Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/567/56719129013.pdf.>. Acesso em: 20 de jun. 2012. Marcelo García, C. (1999). Formação de Professore s: Para uma mudança educativa. Porto: Editora Porto, 271 p. (Coleção Ciências da Educação – Século XXI). _____. La Evaluacion del Desarrollo Profesional Docente: de la cantidad a la calidad. Revista Brasileira de Formação de Professores. Cristalina, GO, v. 1, n. 1, pp. 43-70, Maio 2009. Disponível em: <http://www.facec.edu.br/seer/index.php/formacaodeprofessores/>. Acesso em: 20 de jun. 2012. Masetto, M. T. (1997). Didática: a aula como centro. São Paulo, FTD. Moran, J. M. (2012). A Avaliação do Ensino Superior no Brasil. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/avaliacao.htm>. Acesso em: 20 de jun. 2012. Moraes, R. (2003). Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Bauru: Ciência & Educação, v. 9, n. 2, pp. 191-211. _____; Galiazzi, M. do C. (2006). Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Bauru: Ciência & Educação, v. 12, n. 1, pp. 117-128. _____; Galiazzi, M. do C. (2007). Análise textual discursiva. Ijuí: Ed. Unijuí. Oser, F. K. & Baeriswayl, F.J. (2001). Choreografies of teaching: bridging instruction to teaching. In: RICHARDSON, V. (org). Handbook of research on teaching. Washington: American Educational Research Association.
  • 10. Padilha, M. A. S. et. al. (2010). Ensinagem na Docência Online: um olhar à luz das Coreografias Didáticas. Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana. Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. v. 1, n. 1, p. 1-12. Disponível em: <http://www.repositorios.ufpe.br/index.php/emteia/issue/view/1>. Acesso em: 20 de jun. 2012. Zabalza, M. A. (2005). Didáctica Universitaria. Conferência realizada na Pontifícia Universidade Javeriana de Cali. Disponível em: <http://portales.puj.edu.co/didactica/Archivos/Didactica/DIDACTICAUNIVERSITARIA.pdf> . Acesso em: 20 de jun. 2012. _____. (2007). La Didáctica Universitaria. Bordón: Revista de Pedagogia, v. 59, n. 2. Disponível em: <http://www.uv.es/soespe/bordon59-2y3.htm>. Acesso em: 20 jun. 2012. _____. (2004). O Ensino Universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre: Artmed.