Este documento apresenta diversas atividades e testes relacionados à criatividade e aos hemisférios cerebrais. Inclui instruções para exercícios de percepção, criação de desenhos, testes de lateralidade cerebral e de criatividade, além de explicações sobre brainstorming e mapas mentais.
1. PROF. ODAIR TUONO
MÉTODOS CRIATIVOS
EXERCITANDO A IMAGINAÇÃO
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF”
LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
2. ATIVIDADE DE PERCEPÇÃO
“– Psiu! Vou escrever três coisas so-
bre você, receba com carinho este
bilhete.”
Escreva o nome do participante e
três (03) características desta pes-
soa, para cada item utilize apenas
uma (01) palavra que possa resumir
esta informação. Use letra bastão.
Exemplo: Odair Tuono – Cordial,
Curioso, Prolixo.
Descreva qualidades ou característi-
cas que possam ajudar a pessoa se
autoavaliar. Atenção quanto as pala-
vras e formas de expressões.
3. CRIANDO O DESENHO
1. CASA – LAR DOCE LAR
2. ÁRVORE DA VIDA
3. UMA PESSOA QUERIDA
4. UM VEÍCULO DOS SONHOS
5. UMA ESPAÇONAVE QUE VAI TE LEVAR
7. UM ANIMAL
6. O CÉU QUE TE PROTEGE
8. UM BRINQUEDO DA INFÂNCIA
9. UM MEDO TERRÍVEL
10. UMA PALAVRA
4. TESTE DO CÉREBRO ESQUERDO OU DIREITO
https://www.arealme.com/left-right-brain/pt/
ATIVIDADE DE PERCEPÇÃO
5. CÉREBRO
Latim cerebrum, parte do sistema
nervoso central situado na caixa cra-
niana, recebe estímulos dos órgãos
sensoriais, interpretando-os e corre-
lacionando-os com impressões ar-
mazenadas, a fim de acionar impul-
sos que controlam todas as ativida-
des vitais, no ser humano é também
o órgão do pensamento, sentimen-
tos, memória e da imaginação.
O cérebro humano pesa entre 1,3 e
1,6 quilos. O córtex cerebral (a su-
perfície do cérebro) aloja cerca de
22.000 milhões de neurónios.
Fonte: conceito.de/cerebro.
6. CÉREBRO E SEUS HEMISFÉRIOS
Órgão que trata de regular as fun-
ções homeostáticas, nomeadamen-
te a pressão sanguínea, a tempera-
tura corporal e os batimentos cardí-
acos.
O cérebro está dividido por uma fis-
sura longitudinal que permite distin-
guir dois hemisférios: o direito e o
esquerdo.
Embora ambos os hemisférios se-
jam opostos, não são simétricos do
ponto de vista morfológico, convêm
destacar que apenas o ser humano
parece mostrar diferenças de com-
petências entre os dois hemisfé-
rios.
8. CÉREBRO – LADO MASCULINO / FEMININO
I. Jeffrey Bone, ilustração.
9. TESTE DE CRIATIVIDADE
1. Você encara desafios e barreiras
como algo que possa trazer oportu-
nidades, em vez de trazer proble-
mas?
2. Ao procurar soluções para deter-
minados problemas, você faz uso de
processos e técnicas criativas de to-
mada de decisão?
3. Você costuma ter ideias criativas
para resolver problemas difíceis?
4. Quando alguém lhe traz uma ideia
criativa para resolver um problema,
você usa frases do tipo “não vai dar
certo” ou “não vale a pena”?
5. Você costuma implantar novas
alternativas e processos que ajudam
agilizar seu trabalho ou sua tomada
de decisão?
S = SIM / N = NÃO / AV = ÀS VEZES
10. TESTE DE CRIATIVIDADE
6. Você já ignorou boas ideias pró-
prias porque não tinha recursos ou
não sabia como implantá-las?
7. Para você tudo deve ser prático,
objetivo e rápido na execução?
8. Quando necessita resolver um
problema ou buscar novas alternati-
vas você se inspira em soluções que
já deram certo?
9. Você se interessa por processos
criativos que utilizam ideias inovado-
ras para serem implantadas no seu
trabalho?
10. Você exercita sua mente regular-
mente em pensar fora da “caixa”,
imaginando as coisas de uma pers-
pectiva fora da visão tradicional?
S = SIM / N = NÃO / AV = ÀS VEZES
11. TESTE DE CRIATIVIDADE
11. Você costuma utilizar métodos
criativos de tomada de decisão ou
de resolução de problemas como o
brainstorming?
12. Você se considera criativo(a)?
13. Você já teve oportunidade de
implantar soluções criativas em seu
trabalho que deram resultado?
14. Para você é uma perda de tempo
procurar soluções inovadoras para
as situações indesejáveis que acon-
tecem em sua vida?
15. Quando o trabalho sai da rotina
habitual levando você a enfrentar
circunstâncias imprevistas, você se
sente inseguro ou desconfortável?
S = SIM / N = NÃO / AV = ÀS VEZES
12. TESTE DE CRIATIVIDADE – AUTOAVALIAÇÃO
SIM - Marque um ponto (01) para as
questões: 1, 2, 3, 5, 8, 9, 10, 11, 12 e
13.
NÃO - Marque um ponto (01) para as
questões: 4, 6 7, 14 e 15.
ÀS VEZES - Marque meio ponto (0,5)
para cada resposta.
S = SIM / N = NÃO / AV = ÀS VEZES
Faça a soma da pontuação para ve-
rificar o resultado, ele pode ajudar a
você repensar determinadas situa-
ções e novas possibilidades com re-
lação a criatividade em sua vida.
Fonte: BERG, E.A. Manual de Criati-
vidade Aplicada.
13. TESTE DE CRIATIVIDADE – RESULTADO
13 a 15 pontos – Ótimo. A criativida-
de e inovação estão entre seus pon-
tos fortes. Para que seus resultados
melhorem ainda mais envolva e esti-
mule seus colegas de trabalho nes-
tes processos, todos se beneficiarão.
10 a 12,5 pontos - Bom. Sua criativi-
dade está em fase de progresso. Tal-
vez você já tenha algum sucesso,
mas pode melhorar se fizer da criati-
vidade e da inovação um processo
constante em suas atividades.
Abaixo de 10 pontos - Regular. Vo-
cê esta inseguro quanto ao seu talen-
to, talvez se julgue pouco criativo.
Procure oportunidades para colocar
em prática formas diferentes de pen-
sar e de fazer as coisas.
14. CRIATIVIDADE
Criatividade é uma habilidade, e co-
mo tal, pode ser aprendida e desen-
volvida.
Na era da competitividade, os únicos
e grandes diferencias – de empresas
e indivíduos que almejam o sucesso
– são a criatividade e a inovação.
“Criatividade é a configuração do no-
vo e a reorganização do velho.” Mike
Vance, Walt Disney University.
Portanto, criatividade é a ideia. Ino-
vação é colocar em prática a ideia e
obter lucro com ela.
I. William Salice, 1974 (Ferrero, IT.)
18. BRAINSTORMING
Ao surgir a necessidade de pensar no
futuro ou de abrir novas frentes de ne-
gócio, aparece alguém para sugerir
um brainstorming: uma reunião em
que as ideias devem fluir livremente e
sem compromisso com a inovação.
Atualmente o brainstorming ganhou
uma “dose de racionalidade”, o pro-
fessor Ralph Keeney, da Universida-
de Duke (EUA), propõe um processo
mais eficiente. Portanto, antes da reu-
nião todos devem se preparar.
“É preciso ter clareza sobre o que se-
rá discutido”, afirma Ralph. Sendo ne-
cessário evitar as conclusões precipi-
tadas.
19. TÉCNICAS DE BRAINSTORMING
Novas técnicas de brainstorming:
Ambiente favorável
As pessoas devem estar confortáveis
no local em que a atividade será reali-
zada. Considere efetuar o processo
fora do ambiente de trabalho.
Definindo o problema
Toda reunião deve começar com a de-
finição do problema, determinando o
propósito do brainstorming, assim as
pessoas não perderão o foco.
Objetivo: Quem e para quê
Tenha certeza de que a equipe tem
conhecimento profundo sobre as ne-
cessidades dos interessados em em-
contrar uma solução.
20. Inspire-se
Os participantes devem revisar tudo o
que sabem do problema ou ler um es-
tudo de caso sobre a solução.
Ideação
Antes de iniciar, cada participante de-
ve desenvolver suas próprias propos-
tas para o problema e que sejam ano-
tadas e registradas.
Ideias selvagens
Não realizar julgamentos sobre as
ideias apresentadas pelo grupo. Esta
atitude tende a interromper o fluxo da
criação, deve ser recomendado no iní-
cio do processo.
TÉCNICAS DE BRAINSTORMING
21. Abra a torneira de ideias
Quantidade produz qualidade. É preci-
so acumular o máximo de ideias para
que se possa descartar as desneces-
sárias e ficar com as boas.
Discussão coletiva
Evitar que uma ou duas pessoas do-
minem a conversa, nunca deixe uma
pessoa apresentar todas as suas al-
ternativas de uma vez.
Administre conflitos
Nem todo conflito é construtivo. Nos
primeiros estágios de geração de ide-
ias, ele é prejudicial, principalmente
quando faz a ideia ser rejeitada antes
de ser desenvolvida o suficiente para
ser bem avaliada.
TÉCNICAS DE BRAINSTORMING
22. Fonte: REY, Beatriz. Como fazer um
brainstorming eficiente. Revista VOCÊ
S/A. Julho, 2013.
Os participantes com o moderador,
devem buscar o consenso sobre a
melhor ideia, sua aplicabilidade e os
possíveis resultados aguardados em
relação ao produto ou serviço.
Atualmente equipes coletivas e multi-
profissionais encontram resultados na
diferença de seus conhecimentos e no
ensejo de evoluir suas ideias para um
plano real e de prosperidade.
I. Revista VOCÊ S/A. Agosto, 2017.
TÉCNICAS DE BRAINSTORMING
23. MAPA MENTAL – A ERA DAS DISTRAÇÕES
Fonte: CUNHA, Guilherme. Dicas de Estudo: Como criar um mapa mental?
http://blog.enem.com.br/2016/mapa-mental/
24. MAPA MENTAL – MIND MAP
Criada pelos ingleses Tony e Barry
Buzan, essa ferramenta surgiu a partir
de pesquisas sobre a fisiologia e o fun-
cionamento do cérebro humano, neuro-
linguística, teorias da informação, per-
cepção e pensamento criativo.
O registro através dos mapas mentais
pode ser adotado para atender a diver-
sos objetivos. No âmbito pessoal, pode
exercitar o autoconhecimento, resolver
problemas e ordenar a agenda de ativi-
dades. Na educação, pode registrar
planos de aula, resumir conteúdos. No
ambiente de trabalho pode ser usado
para roteirizar uma reunião, resumir pa-
lestras, acompanhar projetos e auxiliar
na tomada de decisões.
25. MAPA MENTAL – CARACTERÍSTICAS
Os mapas mentais apresentam quatro
características básicas: o tema princi-
pal representado por uma imagem
central; as ideias ordenadoras irradi-
am da imagem central de forma rami-
ficada; os ramos do mapa servem de
suporte para uma imagem, símbolo,
desenho ou palavra-chave, associa-
dos ao tema principal.
Quais as vantagens dessa ferramen-
ta em relação a outros recursos?
Promover a redução de tempo no
registro de informações, devendo con-
ter o que é significativo e as ideias es-
senciais. Estimular a memorização,
já que as figuras ficam registradas na
mente de forma mais duradoura do
que os textos.
26. MAPA MENTAL – ORGANIZAÇÃO
O ambiente organizacional exige proa-
tividade e dedicação, muitas vezes nos
deparamos com uma lista de tarefas
que precisam ser executadas ao longo
da semana, atualmente existem no
mercado alguns softwares que ajudam
a elaborar esses mapas de forma mais
rápida: Freemind, Mindjet, Personal
Brain, entre outros.
Dificuldades de Adaptação
O que pode ocorrer é uma pessoa não
se identificar com esta forma de regis-
tro, enxergando-a como algo fora dos
padrões normais. Como nossa educa-
ção sempre estimulou a forma linear
de registros, pode ser difícil romper
com este padrão.
27. MAPA MENTAL – ROTEIRO
Esteja tranquilo quando for criar um
mapa mapa mental.
Determine a ideia principal e escreva
uma palavra chave que a represente.
A ideia principal será fonte de inspira-
ção do desenho central.
Subtítulos serão representados nas
ramificações, escreva as palavras em
letras de forma e sobre as linhas.
Use toda a extensão da folha para de-
senhar as ramificações do mapa, orga-
nizando o espaço;
Use cores na imagem central e nas vá-
rias ideias ordenadoras que surgirem
no mapa
28. MAPA MENTAL – ROTEIRO
Misture imagens, códigos e palavras
de forma harmônica, sempre associa-
das as cores e letras.
Procure fragmentar os temas de acordo
com o grau de importância.
Utilize somente uma palavra-chave por
linha.
Tenha cuidado com excessos. O mapa
mental deve ser compreensível para
você e outas pessoas.
Abuse da criatividade!
GRAMIGNA, M. R. - Líderes Inovado-
res - Ferramentas que fazem a diferen-
ça - Editora Mbooks - SP (2004).
30. REFLEXÃO
“Tudo está na mente. É onde tudo começa. Saber o que você quer é o primeiro passo
na direção de conseguir.” Mae West (1893-1980, atriz norte-americana).
31. REFERÊNCIAS DE PESQUISA
AYAN, Jordan. AHA! 10 maneiras de libertar seu espírito criativo e encontrar
grandes ideias. São Paulo: Elsevier, 2001.
BERG, E. A. Manual de criatividade aplicada: técnicas eficazes para desenvolver
sua criatividade e inovação na profissão e nos negócios. Curitiba: Juruá, 2014.
BUZAN, T. Mapas Mentais e Sua Elaboração. São Paulo: Cultrix, 2005.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
PREDEBON, José. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina. São
Paulo: Atlas, 2001.
TORRE, S. de la. Dialogando com a criatividade – Da Identidade à Criatividade
Paradoxal. São Paulo: Madras, 2005.