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ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
PROF. ODAIR TUONO
UNIVERSO DA COR
O PICTÓRICO NA EXPRESSÃO ARTÍSTICA.
COR E O SER HUMANO
As cores são captadas pela visão e
transmitidas ao cérebro causando
grande influência psicológica sobre o
ser humano. Promovem impulsos e
reações, algumas cores estimulam,
outras tranqüilizam.
O ser humano aprendeu a usar o
significado das cores para receber
e transmitir informações de acordo
com suas necessidades.
Uni-Signal, a traffic light system. EUA.
TEORIA DAS CORES
A Teoria das Cores afirma que a cor
é um fenômeno físico relacionado a
existência da luz. O preto é per-
cebido quando algo absorve pratica-
mente toda a luz que o atinge. Já o
branco é percebido em algo que re-
flete praticamente todas as faixas de
luz. Pode-se dizer que o branco e o
preto não são cores propriamente, e
sim a presença ou ausência completa
da luz.
Homem e mulher, Barron Claiborne.
SISTEMA DAS CORES
Os primeiros sistemas de cores
foram os de Newton e de Goethe.
Estes sistemas se concentravam
mais em saber como se formavam as
cores. O Sistema de Chevreul, mais
recente, também utiliza de um eixo
vertical que indica o brilho e a
saturação da cor.
romanceworks.com Carol Cavalaris.
SISTEMA ESFÉRICO
O sistema esférico de Otto Runge
pretende descrever e encontrar har-
monias cromáticas. Nesta forma de
representação as cores puras e suas
misturas situam-se no equador da
esfera, e enquanto se aproximam do
centro, tornam-se escuras em direção
ao pólo inferior até atingir o preto, e
tornam-se claras, até ao pólo supe-
rior, atingindo o branco.
Blue - cor primária e pura.
COR LUZ
Cor Luz é a faixa de frequência do
espectro luminoso que o olho huma-
no identifica determinada tonalidade
de cor. Baseia-se na luz solar ou em
fontes luminosas artificiais.
Consideramos todas as cores capta-
das pela visão em sua essência natu-
ral: flores, frutas, minerais, água, to-
dos elementos entorno do homem
que não sofreram manipulação em
seu estado original de coloração.
Margaridas do campo – cor luz.
COR PIGMENTO
Cor Pigmento é a cor observada no
reflexo da luz em algum objeto.
Diferentes materiais refletem determi-
nadas faixas do espectro visível. A
tinta é a substância na qual os pig-
mentos são usados para imitar o fe-
nômeno da cor-luz.
O pigmento surge extraído da nature-
za, em materiais de origem vegetal,
animal ou mineral.
eQuilter, estamparia / cerâmica hidráulica.
GLOSSÁRIO DAS CORES
Glossário de abreviação das cores:
COR LUZ
• R - Red - Vermelho
• G - Green – Verde
• B - Blue - Azul
COR PIGMENTO
• C - Cyan - Ciano - Azul Celeste
• M - Magent - Magenta - Púrpura
• Y - Yellow - Amarelo
• K - BlacK - Preto
Imagem manipulada Photoshop.
COR LUZ
Disco cromático das Belas Artes - RBY
Red Blue
Yellow
COR PIGMENTO
Disco cromático da indústria gráfica - CMY
Cyan
Magent Yellow
DISCO CROMÁTICO
Disco Cromático RBY Disco Cromático CMY
Red Blue
Yellow
Cyan
Magent Yellow
COLOR IN MOTION
www.mariaclaudiacortes.com
SIMBOLOGIA DAS CORES
Preto (latim pressus, apertado, den-
so, comprimido) é a cor do poder, so-
briedade, masculinidade, transmite
introspecção, favorece a auto análise
e significa também dignidade, sofisti-
cação e luxo.
O preto revela a cor do mistério e es-
tá associado à idéia de morte. O uso
em excesso estimula a melancolia,
depressão, tristeza, confusão associ-
ada às perdas e medo.
Pantera negra, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Branco (latim albus, claro, branco,
brilhante) revela a paz, pureza, ino-
cência, sinceridade, verdade; sensa-
ção de proteção.
A luz branca traz todas as cores, ilu-
mina e transforma. Pode representar
o amor divino, estimulando a humil-
dade, a sensação de limpeza e clari-
dade. Em excesso pode caracterizar
tédio, monotonia, frio e umidade.
Pomba branca, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Amarelo (baixo latim hispânico ama-
rellus, diminutivo do latim amarus,
amargo) cor que simboliza criativida-
de, jovialidade e alegria. Base do
dourado simboliza opulência e pros-
peridade.
Transmite otimismo e harmonia es-
tando associada ao verão e ao calor,
no entanto os excessos do amarelo
podem estimular a ansiedade e agu-
çar as preocupações.
Girassóis, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Azul (persa lazward, azul, lápis-lazu-
li) cor relacionada ao espírito e pen-
samento.
Simboliza a lealdade, fidelidade, bem
estar, raciocínio lógico, personalidade
e sutileza favorecendo a paciência, a
amabilidade e a serenidade.
Reduz o stress e a ansiedade, pro-
movendo a saúde emocional. Repre-
senta a devoção, fé, aspirações ele-
vadas, sinceridade, confiança e tran-
qüilidade.
Blue Man Group, cor pigmento.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Vermelho derivado do latim vermis,
verme, pequeno animal, pois inicial-
mente a cor era extraída de molus-
cos.
O vermelho é a cor mais quente, ati-
va e estimulante significa elegância,
paixão, conquista, requinte, liderança
e senso de auto-estima.
Utilizado em excesso torna a pessoa
agitada e agressiva. Simboliza: peri-
go, fogo, sangue, paixão, destruição,
raiva, guerra, combate e conquista.
Daredevil, cor pigmento.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Laranja derivado de narang, o nome
da fruta em sânscrito, a maior parte
dos frutos cítricos é originária de re-
giões da Índia e sudeste do Himalaia.
Significa movimento, espontaneida-
de, sucesso, da agilidade mental, e
da prosperidade.
A cor representa também a comuni-
cação, calor efetivo, equilíbrio, segu-
rança, e confiança. Estimula otimis-
mo, generosidade, entusiasmo e au-
menta o apetite.
Laranja, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Verde (latim viridis, verde) cor cal-
mante que harmoniza e equilibra, sig-
nificando vigor, frescor e esperança.
Representa as energias da natureza,
da vida e perseverança. Simboliza a
renovação dos ciclos, crescimento,
fertilidade e saúde. Em excesso esti-
mula o orgulho, a presunção e a ar-
rogância.
Maçã verde, cor luz.
SIMBOLOGIA DAS CORES
Púrpura latim purpura, molusco que
se extraía o corante vermelho pen-
dendo para o roxo, chamado em gre-
go porphyros.
Esse pigmento era tão caro que se
reservava apenas às vestes imperiais
e eclesiásticas. Daí vem o significado
nobre, clerical e místico da cor.
O púrpura significa espiritualidade e
intuição, mistério, expressa sensação
de individualidade e de personalida-
de. Designa também o respeito, dig-
nidade, devoção, piedade, sincerida-
de, purificação e transformação.
Amor perfeito (pansy violet), cor luz.
AS CORES NA ARTE
Para conferir cor a uma obra de arte
podem ser utilizados materiais incrusta-
dos ao motivo como pedras e jóias em
mosaicos ou artes menores. A técnica
de pigmentação em cerâmicas ou vi-
dros para criação de ânforas ou vitrais.
As técnicas de afrescos, pintura em
tempera, óleo, acrílico e nanquins são
exemplos para pinturas murais, quadros
e pergaminhos que unem o mundo
ocidental e oriental.
Como fenômeno ótico o agrupamento
de materiais ou objetos colorido pode
forma imagens identificáveis ao nosso
repertorio cultural.
Crayon Art, Christian Faur.
PRIMITIVISMO
Primitivismo - os povos primitivos
buscavam os seus modelos de repre-
sentação na vida cotidiana e em suas
crenças e mitos.
As pinturas eram executadas nas
partes planas das paredes das caver-
nas ou pedras utilizando os pigmen-
tos disponíveis como carvão, sangue,
e alguns extratos naturais.
A arte rupestre representa as primei-
ras manifestações pictóricas da hu-
manidade.
Arte rupestre, Lascaux FR.
MESOPOTÂMIA
Estandarte de Ur (1928, Iraque) caixa
de madeira em forma de trapézio, deco-
rada com imagens feitas com conchas,
calcário vermelho e lápis lazúli. Nos
lados da caixa existem dois painéis:
Quadro Bélico (batalha suméria) e Qua-
dro da Paz (celebração da vitória).
A peça pode ser considerada como uma
das primeiras versões da técnica do
mosaico celebrado mais tarde pela
cultura romana e durante a Idade Média
com ícones religiosos.
Estandarte de Ur, c.2400 a.C.
Estandarte de Ur, 2400 a.C. Mesopotâmia
MESOPOTÂMIA
Estandarte de Ur, 2400 a.C. Mesopotâmia
MESOPOTÂMIA
EGITO ANTIGO
A civilização egípcia durante muitos sé-
culos não conheceu o ferro, mas em
compensação foi especialista na manipu-
lação do ouro.
Os joalheiros utilizavam, além dos metais
nobres, pedras semipreciosas e materiais
orgânicos ou produzidos pelo homem
que conferiam cor ao produto final, como
o lápis lazúli, a turquesa, o jaspe verde e
o peridoto, que forneciam a cor verde,
símbolo da ressurreição. Também eram
utilizados o vidro, carapaças de animais,
âmbar, coral e marfim.
Tutancâmon 1327 a.C.
ARTE AFRICANA
As apresentação com máscaras tem
importância fundamental em cerimônias
e festas na cultura africana. Elas tem a
função de representar fatos históricos
sobre as dinastias e seus feitos.
A máscara em madeira detalhada de
forma geométrica enfeitada com conchas
e miçangas, as máscaras incorporam a
energia associada aos espíritos da flo-
resta, do mar e dos animais selvagens.
Representam eventos míticos ou históri-
cos sem fins teatrais, em alguns casos
evocam uma presença ancestral.
Kuba máscara real, c.1890-1910.
Máscara da Tribo Baluba.
ARTE AFRICANA
ARTE CRETENSE
Os monóicos extraíam as tinturas usa-
das nos afrescos e vasos de diversos
materiais:
Preto carbono e manganês; branco
cal e argila branca; vermelho ocre
vermelho e hematita; rosa ocre
vermelho e argila branca; amarelo ocre
amarelo; azul ferro natural, lápis-lazú-
li e azul egípcio; verde mistura de ocre
ou malaquita e azul egípcio; cinza car-
bono com argila branca ou cal; marrom
ocre vermelho e azul egípcio e casta-
nho ocre amarelo com carbono.
Damas de azul, afresco 1500 a.C. Creta
GRÉCIA ANTIGA
Na cerâmica, os artesãos levaram a
pintura de silhuetas de Corinto para
Atenas. Em 550 a.C. esse tipo de pin-
tura evoluiu para os vasos com pintu-
ras em preto se sobressaem contra o
fundo vermelho da argila não esmalta-
da.
Mais tarde a invenção da técnica de
pintura vermelha (c.530 a.C.) as ima-
gens passam a ser delineadas previa-
mente e o fundo é pintado de preto per-
mitindo um realismo maior na obra. Os
vasos retratavam cenas da mitologia,
ritos funerários, competições espor-
tivas e feitos heróicos.
Hércules contra duas amazonas. Vaso
de figuras negras, 530 525 a.C.
IDADE MÉDIA
Ícones eram quadros que representam
figuras sagradas: Cristo, a Virgem, os
apóstolos, santos e mártires.
Utilizavam a técnica da têmpera ou em-
cáustica, revestindo a superfície de ma-
deira ou metal com uma camada doura-
da, sobre a qual pintavam a imagem.
Para as dobras das vestimentas, ren-
das e bordados, retiravam com um esti-
lete a película de tinta. Essas áreas, as-
sim, adquiriam a cor de ouro do fundo.
Às vezes, os artistas colavam jóias e
pedras preciosas na pintura, aliadas ao
dourado nos detalhes das roupas, da-
vam aos ícones um aspecto de grande
suntuosidade.
Coroação da virgem (detalhe),
Catarino 1375.
IDADE MÉDIA
Tapeçaria de Bayeux é uma obra de
bordado que retrata a vitória do duque
Guilherme (FR) sobre o rei Haroldo II
(ING).
Os contornos da figuras foram feitos com
tipos de pontos diferentes para criar
efeitos de luz e sombra, as cores usadas
foram marrom, verde bronze, azul escuro
e amarelo, supõem se que a peça tenha
sido realizada por freiras no sul da
Inglaterra encomendada por Odo, bispo e
meio irmão de Guilherme, o conquista-
dor.
Tapeçaria de Bayeux 1066-77, artistas
desconhecidos. Fios de lã sobre linho.
IDADE MÉDIA
Tapeçaria de Bayeux 1066-77, artistas desconhecidos. Fios de lã sobre linho.
IDADE MÉDIA
Vitral – o trabalho com vidro é parte das
artes com fogo, junto com a cerâmica,
azulejaria e o esmalte. O vitral teve gran-
de importância na Baixa Idade Média e no
final do séc. XIX (Art Nouveau).
O desenho do motivo é previamente idea-
lizado, os pedaços de vidro colorido são
cortados e unido por chumbo. Finalmente
a estrutura acopla se à uma moldura de
ferro.
Nas catedrais góticas teve importância
por seu efeito sensorial pois a luz colorida
que ilumina a igreja sugere a intangibilida-
de do espírito de Deus.
São Michael o arcanjo (s.r.).
Henry Holiday (1839-1927).
GLASS COLOUR
René Lalique (1860-1945) joalheiro e
mestre vidraceiro francês. Teve um gran-
de reconhecimento pelas suas originais
criações de jóias, frascos de perfume,
copos, taças, candelabros, relógios de
estilo modernista (art nouveau e déco).
A ilha de Murano em Veneza, foi es-
colhida como sede industrial para a fabri-
cação do vidro em 1291, a atividade teve
contato com as oficinas saracenas da
Síria (séculos XI e XII) permitindo seu
pleno desenvolvimento, os objetos de
vidro produzidos em Murano são famosos
e apreciados mundialmente.
Vaso Serpente, 1924. René Lalique.
GLASS COLOUR
Luigi Onesto - Murano Sommerso Murano Sommerso
ARTE CHINESA
Durante a dinastia Tang (618-906) sur-
ge um importante gênero de pintura co-
nhecido como shan shui, no qual ele-
mentos da natureza, entre eles monta-
nhas, rios e cachoeiras, foram retrata-
dos com nanquim colorido.
O gênero shan shui era realizado em
pergaminhos verticais e horizontais, os
temas eram inspirados no budismo,
personalidades da corte, pássaros e
animais de estimação eram retratados
pelos artista do período Tang.
Arte chinesa em naquim colorido (s.r.).
ARTE CHINESA
As primeiras porcelanas da China fo-
ram fabricadas por volta do século VII e
mais tarde muito valorizadas pelos
europeus, dentre eles Marco Polo.
Porcelanas eram produzidas pelas
oficinas da corte para uso imperial, no
reinado de Jiajing (séc. XVI) as me-
lhores porcelanas eram decoradas com
pigmento azul de cobalto. Na simbolo-
gia dos vasos chineses o dragão sim-
boliza o imperador e a fênix retrata a
imperatriz.
Vasos da Dinastia Ming (1368-1644).
CLASSICISMO
Classicismo – uso e valorização, de
modelos ou padrões baseados no
equilíbrio, serenidade, simplicidade,
universalidade e permanência.
Tendência estética que se funda-
menta nos cânones da arte Grécia e
Roma Antiga, Renascimento (séc.
XV e XVI) e arte Neoclássica (séc.
XVIII).
A utilização da cor permitia a criação
do volume, do trompe l’oeil e da pers-
pectiva em superfícies planas.
Leda e o cisne, c.1510. Leonardo da Vinci
RENASCIMENTO
Sfumato termo criado por Leonardo da
Vinci para se referir à técnica de pintura
em que sucessivas camadas de cor são
misturadas em diferentes gradientes de
forma a passar ao olho humano a sem-
sação de profundidade, forma e volume.
Em particular, refere-se à mistura de
matizes ou tons de um matiz de forma
tão sutil que não ocorre uma transição
abrupta entre eles. Sfumato quer dizer
"misturado" com conotações de "esfu-
maçado" e é derivado da palavra italiana
referente à "fumaça".
São João detalhe, c.1513-16. Da Vinci
O PIGMENTO
Os principais pigmentos utilizados des-
de a Idade Média eram:
• Branco opaco feito do metal chumbo.
• Laranja feito do mineral cinábrio.
• Rosa extraído das raízes da garança.
• Verde extraído do cobre com vinagre.
• Ouro batido em lâminas para folhear.
• Azul Ultramar extraído da lazurita.
• Roxo semente de girassol esmagada.
• Preto ossos de animal queimado.
Livro das Horas Duque de Berry,
séc. XV. Irmãos Limbourg.
TICIANO
Baco e Ariane, 1520-23. Ticiano
CLASSICISMO
Ticiano Vecelli (c.1473/90-1576) pintor
da escola veneziana renascentis-ta
antecipou diversas características do
Barroco e do Modernismo.
Reconhecido como "o sol entre as es-
trelas", foi um dos mais versáteis pinto-
res italianos, igualmente bom em retra-
tos, paisagens, temas mitológicos e re-
ligiosos. Para cada problema estético
que se apresentava em sua obra, ele
elaborava uma nova e mais perfeita fór-
mula.
Ticiano ganhou fama de colorista mais
original de sua época, pois utilizou o ul-
tra marino em abundância, considerado
o pigmento o mais caro que o ouro.
Baco e Ariane, 1520-23. Ticiano
ORNAMENTAL
Ornamental - estilo extravagante de-
senvolvido no séc. XVII, tendo como
expressão máxima no Barroco, carac-
terizado pela grandiosidade, dramatici-
dade, emoção, liberdade das formas,
profusão de ornamentos e excessos.
Na pintura barroca a luz não aparece
por um meio natural, mas sim projetada
para guiar o olhar do observador até o
acontecimento principal da obra
O estilo ornamental também foi repre-
sentado mais tarde pela corrente artís-
tica Art Noveau do início do séc. XX.
São Sebastião, 1611. Guido Reni
(1575-1642).
LA TOUR
Georges de La Tour (1593-1652) pin-
tor francês.
Inicialmente La Tour executou seu tra-
balho em um estilo da corrente artísti-
ca Barroca, demonstrou ter sido influen-
ciado pelo pintor italiano Caravaggio,
por usar e aprofundar sua técnica de
claro-escuro (chiaroscuro).
La Tour é reconhecido pelas pinturas
contendo efeitos de luzes noturnas e
formas simplificadas, seus quadros fo-
ram predominantemente inspirados no
cristianismo e pessoas comuns.
São José o carpinteiro, 1645 (detalhe).
São Sebastião e Santa Irene, 1649. São José o carpinteiro, 1645. La Tour .
LA TOUR
ROMANTISMO
Romantismo movimento artístico do fi-
nal do século XVII que permitiu a imag-
inação individual e criatividade do artis-
ta.
Na pintura de paisagem, o campo e o
mar deixam de ser tratados como fundo,
tornando se o elemento principal da
narrativa, evocando estados emocionais
de Turner. Em certos casos, aproximam
se do exagero nas obra dos pintores
John Martin (1789-1854) ou Francis
Danby (1793–1861), criando visões es-
petaculares e alucinadas de cataclismos
e passagens bíblicas do Apocalipse.
Apocalipse, 1812. John Martin.
WILLIAM TURNER
Joseph Mallord William Turner (1775-
1851) pintor romântico inglês, conside-
rado por alguns um dos precursores
do Impressionismo, em função dos seus
estudos sobre cor e luz.
Turner dedicou-se à pintura da paisa-
gem com paixão, energia e força, inter-
pretando seus temas de forma épica. Os
temas que ilustravam efeitos de dramati-
cidade particularmente o fascinavam.
Pintou muito o mar, os rios, as cachoe-
iras e os abismos, pois eram belos e pe-
rigosos.
Anjo parado ao sol, 1846. Turner
WILLIAM TURNER
Forte Vimieux, 1831. Turner
WILLIAM TURNER
Chuva, aço e velocidade, 1844. Turner.
ESTETICISMO
Em meados do século XIX surge o mo-
vimento anglo francês que priorizava a
atmosfera, a aparência e o prazer mais
do que a narrativa, o significado e o pro-
pósito da obra de arte.
O Esteticismo revelou a importância da
forma, da cor e da composição na obra,
entendiam a música como a arte perfei-
ta. “Todo mundo começou a cultuar o
belo... Arte pela arte” era máximas do
movimento que inspirou o Art Nouveau.
Um devaneio 1892. Albert J. Moore.
ESTETICISMO
James McNiell Whistler (1834-1903)
artista americano anglófilo. Excêntrico
no vestuário e nas atitudes, Whistler
era dotado de uma energia inabalável e
aparência frágil.
Absorveu influências e estilos variados,
sempre buscando a harmonia das for-
mas e das cores, o que imprimiu unida-
de ao conjunto de sua obra. Suas paisa-
gens e marinhas apontam em direção a
Corot e a influência da arte japonesa
se reflete no gosto pela simplificação
das linhas e na combinação harmoniosa
de tons neutros.
Noturno em preto e dourado: fogos de
artifício, c.1875. McNeill Whistler.
MCNEILL WHISTLER
Noturno em azul e prata, 1871. McNeill Whistler.
MCNEILL WHISTLER
Harmonia em azul e prata Trouville, 1865. McNeill Whistler.
IMPRESSIONISMO
Impressionismo o nome do movimen-
to é derivado da obra Impressão, nas-
cer do sol (1872), de Claude Monet.
A luz e o movimento utilizando pince-
ladas soltas tornaram se o principal ele-
mento, sendo que geralmente as telas
eram pintadas ao ar livre para que o
pintor pudesse capturar melhor as vari-
ações de cores da natureza.
Os efeitos ópticos descobertos pela
pesquisa fotográfica, sobre a composi-
ção de cores e a formação de imagens
na retina do observador, influenciaram
profundamente as técnicas de pintura
dos impressionistas.
Jardim Pontoise 1877. Camille Pissarro.
CLAUDE MONET
Oscar-Claude Monet (1840-1926) pin-
tor francês
A técnica de Monet para pintar quadros
era bastante peculiar para as pessoas e
outros artistas que o viam pintando, mas
esta técnica foi considerada mais tarde
como umas das mais belas do mundo,
que é o impressionismo, que aparenta
ser de perto apenas borrões mas ao dis-
tanciar a visão, o quadro se forma niti-
damente.
Rouen Cathedral , c.1894. Monet
CLAUDE MONET
Ponte Waterloo III, 1903. Monet.
CLAUDE MONET
Lírios de água e nuvens, 1903. Monet.
ALFRED SISLEY
Vila nas margens do Sena, 1872. Alfred Sisley
PÓS IMPRESSIONISMO
Pós Impressionismo designou se por
um grupo de artistas e movimentos que
buscavam novos caminhos para a pin-
tura. Estes, acentuaram a pintura nos
seus valores específicos - a cor e bidi-
mensionalidade.
Sentindo-se limitados e insatisfeitos pe-
lo estilo impressionista, alguns jovens
artistas queriam ir mais além, ultrapas-
sar a Revolução de Monet. A gênese do
novo movimento não buscava des-truir
os valores do grande mestre, e sim
aprimorá-los.
Corista chegando no Moulin
Rouge,1892. Toulouse-Lautrec.
GEORGES SERAUT
Os banhistas em Asnieres, 1883/84. Seraut.
GEORGES SERAUT
Cão branco, 1885. Georges Seurat.
PAUL SIGNAC
Palácio Papal em Avignon, 1900. Signac.
VINCENT VAN GOGH
Vincent Willem van Gogh (1853-90) é
considerado um dos pioneiros na ligação
das tendências impressionistas com as
aspirações modernistas, sendo a sua
influência reconhecida em variadas
frentes da arte do século XIX, como por
exemplo o expressionismo, o fauvismo e
o abstracionismo.
Sua vida foi marcada por fracassos. Foi
incapaz de constituir família, custear a
própria subsistência ou até mesmo man-
ter contactos sociais. Aos 37 anos,
sucumbiu a uma doença mental, come-
tendo suicídio.
Autoretrato, 1889. Van Gogh.
VINCENT VAN GOGH
Quarto de Van Gogh em Arles, 1889. Van Gogh.
VINCENT VAN GOGH
Orquideas, 1889. Van Gogh.
PAUL CÉZANNE
Paul Cézanne (1839-1906) pintor frân-
ces.
Cézanne não se subordinava às leis da
perspectiva. A sua concepção da com-
posição era arquitetônica; segundo as
suas próprias palavras consistia em ver
a natureza segundo as suas formas
fundamentais: a esfera, o cilindro e o
cone, preocupando se mais com a cap-
tação destas formas do que com a
representação do ambiente atmosférico.
As explorações de simplificação geomé-
trica e dos fenômenos óticos inspiraram
Picasso, Braque e outros.
Crisântemos, 1896-98. Cezanne.
PAUL CÉZANNE
Monte Santa Vitória vista de Lauves, 1904-06. Paul Cézanne.
SIMBOLISMO
A partir de 1881, na França, alguns ar-
tistas foram influenciados pelo misticis-
mo advindo do intercâmbio com as ar-
tes, pensamento e religiões orientais -
procurado refletir em suas produções a
atmosfera presente neste conceitos.
Individualista e místico, foi apelidado de
"decadentismo". Em 1886 um manifesto
trouxe a denominação que viria marcar
definitivamente os adeptos desta cor-
rente: simbolismo.
Joana Darc c.1900-05. Odilon Redon
GUSTAV KLIMT
Gustav Klimt (1862 -1918) pintor sim-
bolista austríaco.
Destacou-se no movimento Art Nouveau
austríaco, participou do movimento da
Secessão de Viena, que recusava a tra-
dição acadêmica nas artes. Os seus
maiores trabalhos incluem pinturas, mu-
rais, esboços e outros objetos de arte,
muitos dos quais estão em exposição na
Galeria da Secessão de Viena.
As obras finas de Klimt voltam-se para
um lado mais erótico, na época o acu-
saram em Ornamentação e Crime de
exagero erótico. Para o artista a orna-
mentação enriquecia o real.
O Beijo, 1907-08. Klimt.
GUSTAV KLIMT
Serpentes aquáticas II, c. 1907-08. Klimt.
FAUVISMO
Fauvismo cuja principal característica
era máxima expressão pictórica, onde as
cores eram utilizadas com intensidade e
simplificação das formas. Os seus temas
eram leves, e não tinham intenção
crítica, revelando apenas emoções e
alegria de viver.
O nome deve-se a Louis Vauxcelles que
chamou alguns artistas de “Les Fauves”
(port. feras) em uma exposição de 1905.
Participaram do movimento : Henri Mati-
sse, Maurice Vlaminck, André Derain
responsáveis pelo uso de cores puras,
presentes no cotidiano, em objetos e pe-
ças de vestuário.
Icaro, 1947. Henri Matisse.
HENRI MATISSE
Polinesia, 1946. Matisse.
MAURICE VLAMICK
Catadores de tomate, 1905-07. Valmick.
EXPRESSIONISMO
Expressionismo movimento artístico
alemão que procurava representar a
realidade não como ela era objetiva-
mente e sim como era percebida subjeti-
vamente pelo artista.
A essência do expressionismo de-
monstra a priorização das emoções do
artista, suas idéias e de sua forma de
ver o mundo.
Através de uma paleta cromática agres-
siva e temáticas ligadas a solidão e mi-
séria, refletia a angústia e ansiedade du-
rante os anos anteriores à Primeira
Guerra Mundial (1914-1918).
O grito, 1910. Edvard Munch
FRANZ MARC
Franz Marc (1880-1916) pintor alemão
Marc entendia a religião como um com-
ponente importante do processo criativo
e a arte como um meio para represen-
tar, de forma quase onírica, a verdade
da realidade: vermelho representava a
matéria, azul é o elemento masculino e
amarelo é o elemento feminino.
A partir de 1912, seu trabalho tornou se
mais abstrato, com a adoção dos jogos
cromáticos de Robert Delaunay e uma
maior complexidade compositiva na re-
lação entre figuras e paisagem através
de interseção das formas e diluição de
contornos.
Tigre, 1912. Franz Marc
Formas em Combate, 1914. Franz Marc
FRANZ MARC
FUTURISMO
Futurismo movimento artístico que
surgiu oficialmente em 1909 com a
publicação do Manifesto Futurista, pelo
poeta italiano Filippo Marinetti, no jor-
nal francês Le Figaro.
Os adeptos rejeitavam o moralismo e o
passado, suas obras baseavamse forte-
mente na velocidade e nos desenvolvi-
mentos tecnológicos do final do século
XIX. Os primeiros futuristas europeus
também exaltavam a guerra e a violên-
cia.
Na pintura utilizavam cores vivas, so-
breposição de imagens, traços para
passar a idéia de movimento.
Street Light (Estudo de Luz), 1909. Balla.
GIACOMO BALLA
Love, 1915. Giacomo Balla
CONSTRUTIVISMO
Construtivismo movimento russo influ-
enciado pelo cubismo, futurismo e su-
prematismo advogando uma cultura ar-
tística utilitária.
Desenvolveu se entre 1913 até 1924
com a ascensão de Stalin, os principais
nomes ligados ao construtivismo são
Malevich, Tatlin, Popova, Pevsner e
Gabo.
As obras podiam envolver design de
produtos, vestuário, propagandas, carta-
zes, capas de livros o resultado era uma
fusão da pintura e arquitetura sobre uma
superfície plana.
Cartaz Construtivismo Russo.
DE STIJL - O ESTILO
De Stijl foi uma publicação iniciada em 1917
por Theo van Doesburg e colegas que viriam
a compor o movimento artístico conhecido por
Neoplasticismo, movimento estético que teve
profunda influência sobre o design, artes
plásticas e poesia.
Em 1928, a revista De Stijl parou de circular,
fazendo com que os estudiosos apontassem
no como o final do Neoplasticismo. Todavia,
devido à militância persistente de Theo Van
Doesburg, alguns especialistas afirmam que
a dissolução ocorreu em 1931, ano da morte
do pintor.
De Stijl, capa da revista.
PIET MONDRIAN
Piet Mondrian (1872-1944) pintor holandês
modernista.
De 1917 aos anos 40 desenvolveu sua gran-
de obra neoplástica. As pinturas são definidas
por linhas pretas ortogonais que definiam es-
paços que limitavam a pintura, preenchidos
com uma cor primária: amarelo, azul e verme-
lho, decisão que demonstrava uma estreita re-
lação com as teorias estéticas da Bauhaus.
O pintor investia na percepção de uma abstra-
ção materialista, espiritualista e sobretudo con-
creta do mundo. Sua obra continua a inspirar a
arte, design, a moda e a publicidade.
Composição com azul, vermelho,
amarelo e preto, 1922. Mondrian
PIET MONDRIAN
São Francisco, EUA. Ghent, Bélgica.
THEO VAN DOESBURG
Contraposição de dissonâncias XVl, 1925. Theo van Doesburg
FUNCIONALISMO
Funcionalismo atitude criativa e artís-
tica racionalista baseada na suposição
de que tudo tem um sentido, uma fun-
ção, e deve contribuir para o funciona-
mento geral da obra, do produto, da so-
ciedade.
A expressão máxima do funcionalis-
mo define que “Menos é Mais” e seu
ápice foi à escola Bauhaus.
Cartaz da Exposição, 1923. Escola
Bauhaus (1919-33).
WASSILY KANDINSKY
Wassily Kandinsky (1866-1944) artista
russo criador da pintura chamada abst-
rata.
Influenciado pela obra de Matisse con-
seguiu a simplificação máxima das for-
mas e cores de maneira que não repre-
sentassem mais objetos, mas que fos-
sem capazes de transmitir emoções.
Incompreendido formou Der Blaue Rei-
ter (O cavaleiro Azul). Kandinky, num
devaneio, expressou por meio de pin-
turas a música de Schönberg. Junto
com Franz Marc, Paul Klee e August
Macke formaram a vanguarda alemã.
Igreja em Marnau, 1910. Kandinsky.
WASSILY KANDINSKY
Composição VIII, 1923. Kandinsky.
WASSILY KANDINSKY
Composição X, 1939. Kandinsky.
PAUL KLEE
Paul Klee (1879-1940) pintor e poeta
suíço naturalizado alemão.
O seu estilo individual, foi influenciado
por tendências artísticas como o ex-
pressionismo, cubismo, e surrealismo.
Estudante do orientalismo e um dese-
nhista nato realizou experimentos e do-
minou a teoria das cores, sobre a qual
escreveu extensivamente.
Suas obras refletiam seu humor seco,
sua perspectiva infantil, suas crenças
pessoais, e musicalidade. Juntamente
com Kandinsky foi professor na escola
Bauhaus.
Insula Dulcamara, 1938 (det.). Klee.
PAUL KLEE
Jardins tunisianos, 1919. Cidade dos sonhos, 1921. Klee
SURREALISMO
Surrealismo movimento artístico e lite-
rário nascido em Paris nos anos 20,
inserido no contexto das vanguardas
que definiram o modernismo no período
entre guerras.
Reuniu artistas anteriormente ligados ao
Dadaísmo ganhando dimensão mun-
dial. Fortemente influenciado pelas teo-
rias psicanalíticas do psicólogo Sigmund
Freud (1856-1939), o surrealismo en-
fatiza o papel do inconsciente na ativi-
dade criativa. O poeta e crítico André
Breton (1896-1966) foi o principal líder
e mentor deste movimento.
Mihai Criste (1975, Romênia).
JOAN MIRÓ
Joan Miró i Ferrà (1893 -1983) escul-
tor e pintor surrealista catalão.
No início dos anos 20, conheceu André
Breton e outros surrealistas. Em 1924
passou a utilizar em suas obras uma
linguagem cujos símbolos remetem a
uma fantasia naïf, sem a profundeza
das questões psicanalistas surrealistas.
No fim da sua vida reduziu os elemen-
tos de sua linguagem artística a pontos,
linhas, alguns símbolos, assim como a
cor, passando a usar basicamente o
branco e o preto, ficando esta ainda
mais naïf.
Maternidade, 1924. Joan Miró.
JOAN MIRÓ
O campo lavrado, 1923. Juan Miró.
JOAN MIRÓ
Arlequim e carnaval, 1924. Juan Miró.
M. C. ESCHER
M. C. Escher (1898-1970) artista holan-
des .
Em contato com a arte árabe surge o
interesse pela divisão regular do plano
em figuras geométricas que se transfigu-
ram, substituindo as figuras abstrato geo-
métricas, usadas pelos árabes, por figu-
ras existentes na natureza, como pássa-
ros, peixes, pessoas, répteis, etc.
Escher transportou para os seus dese-
nhos estruturas matemáticas complexas,
perspectivas espaciais que necessitam
sempre de um apurado segundo olhar
para desvendar o verdadeiro valor de su-
as obras.
Torre de Babel, 1928. Escher
M. C. ESCHER
Dia e noite, xilogravura 1938. Escher.
M. C. ESCHER
Espelho Mágico, litografia 1946. Escher.
M. C. ESCHER
Madri – Espanha.
M. C. ESCHER
Wellington – Nova Zelândia. Toronto – Canadá.
YAYOI KUSAMA
Yayoi Kusama (1929) artista plástica ja-
ponesa ligada a POP Arte.
Abandonou NY em 1975 retornando para
Tóquio, internando se em um hospital psi-
quiátrico, Kusama sofre de TOC – trans-
torno obsessivo compulsivo - em alto grau.
Uma de suas maiores obsessões são os
pontos. Kusama os vê como símbolo de
sua doença, eles estão onipresentes em
sua arte e em seu dia a dia – a artista
costuma cobrir seu corpo e suas roupas
com numerosos pontos, suas obras são
representações das alucinações que sofre
e a maneira de mostrar aos outros as
coisas que só ela vê durante seus surtos.
Infinity Mirror Room , 1965. Kusama
YAYOI KUSAMA
YAYOI KUSAMA
Pumpkins 1994. Yayoi Kusama.
YAYOI KUSAMA
Flames, 1990. Yayoi Kusama.
YAYOI KUSAMA
Yayoi Kusama. LV por Marc Jacobs
ANA MENDIETA
Earth Body,Sculpture and Performance (1972-85). A árvore da vida (1976)
Ana Mendieta (1948-85, artista cubana americana).
KEITH HARING
Keith Haring (1986) fotografado por Annie Leibowitz.
EXPRESIONISMO ABSTRATO
Expressionismo Abstrato ganhou este
nome por combinar a intensidade emoci-
onal do expressionismo alemão com a
estética antifigurativa das escolas abstratas
da Europa. O termo foi usado pela primeira
vez para designar o movi-mento americano
em 1952 pelo crítico H. Rosenberg.
Kooning e Pollock empregaram uma pa-
leta agressiva, conjugando traços geo-
métricos e aleatórios da "pintura automá-
tica" um empaste pesado e grosseiro de
pigmentos sobrepostos.
Homem e bicicleta, 1952. Kooning.
WILLEM DE KOONING
Pintura Abstrata, Kooning (1904-1997).
FRANZ KLINE
Green Oblique, 1956. Franz Kline (1910-1962) artista americano.
NICOLAS DE STAEL
Nice, 1954. Nicolas de Stael (1914-1955), artista russo/francês.
MARK ROTHKO
Mark Rothko (1903-1970) russo naturali-
zado americano.
Intelectual, Rothko amava a música, lite-
ratura e filosofia, em particular Nietzsche
e a mitologia grega. Influenciado pela o-
bra de Matisse, desenvolveu, no final dos
anos 1940, uma nova forma de pintar. O
crítico Clement Greenberg definiu como
Colorfield Painting (pintura do campo de
cor).
Ele se exprime exclusivamente por meio
da cor em tons indecisos, superfícies mo-
ventes, às vezes monocromáticas e às
vezes compostas por partes diversamen-
te coloridas, atingindo assim uma dimen-
são espiritual e sensível.
Mark Rothko (1903- 1970) . Campo de
cor (s.r.).a
MARK ROTHKO
Mark Rothko (1903-1970) . Campo de cor (s.r.).
ARCANGELO IANELLI
Sem título,1982. Ianelli Arcangelo (1922-2009) artista brasileiro.
ALFREDO VOLPI
Alfredo Volpi (1896-1988) pintor
ítalo-brasileiro uma das caracte-
rísticas de suas obras são as
bandeirinhas e os casarios.
Volpi explorou através das for-
mas, composições de grande im-
pacto visual. Em conjunto com
Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes
de Sousa formou uma tríade de
exímios coloristas.
Na década de 1950 evoluiu para
o abstracionismo geométrico, de
que é exemplo a série de bande-
iras e mastros de festas juninas.
Composição em Ogiva (2976). Alfredo Volpi.
ALFREDO VOLPI
Mastros em xadrez, série anos 70. Alfredo Volpi.
TOMIE OTHAKE
Tomie Othake (1913) é uma pintora
japonesa naturalizada brasileira.
A partir dos anos 70, trabalhou com
serigrafia, litogravura e gravura em
metal. Surgem em suas obras as
formas orgânicas e a sugestão de
paisagens. Nos anos 1980, passou a
utilizar uma gama cromática mais
intensa e contrastante.
Tomie é considerada uma das prin-
cipais representantes do abstracionis-
mo informal no Brasil, algumas de
suas obras estão expostas em locais
públicos, principalmente na cidade de
São Paulo.
Sem título, 1965. Tomie Ohtake
TOMIE OTHAKE
Pinturas Cegas, 1952 e 1962 (30 obras). Tomie Ohtake
TOMIE OTHAKE
Pinturas Cegas, 1952 e 1962 (30 obras). Tomie Ohtake
JACKSON POLLOCK
Paul Jackson Pollock (1912-1956) pintor
americano e referência no movimento do
Expressionismo Abstrato.
Ampliou a técnica de pintura, criada por
Max Ernst, o dripping (gotejamento), na
qual se respingava a tinta sobre as telas;
os pingos escorriam formando traços har-
moniosos e pareciam entrelaçar se na
superfície da tela.
A arte de Pollock combinou a simplicidade
com a pintura pura alcançando o auge da
pintura de ação (action painting).
Expressionismo Abstrato,
(1942-53). Jackson Pollock.
JACKSON POLLOCK
Expressionismo Abstrato, (1942-53). Jackson Pollock.
JACKSON POLLOCK
Expressionismo Abstrato, (1942-53). Jackson Pollock.
YVES KLEIN
Yves Klein (1928-1962) pintor francês.
No final dos anos 1950 seus trabalhos
monocromáticos tornaram-se quase ex-
clusivamente produzidos em um matiz
azul intenso, que ele patenteou como
International Klein Blue.
Paralelamente às pinturas convencio-
nais, em diversos trabalhos Klein utili-
zou-se de modelos nuas cobertas com
tinta azul moviam-se ou imprimiam-se
sobre telas para formar a imagem, utili-
zando as modelos como “pincéis vivos”.
Este tipo de trabalho ele denominou de
“Antropometria”.
Performance Antropometria, 1960. Klein.
YVES KLEIN
Blue Vênus, 1961 Anthropometry, 1961. Klein.
YVES KLEIN
Klein Editorial Plaza Magazine. http://www.plazamagazine.com
Op Art é um termo usado para des-
crever a arte que explora a utlização de
ilusões ópticas.
Os trabalhos de op art são em geral
abstratos, e muitas das peças mais co-
nhecidas usam apenas preto e branco.
Quando são observados, dão a impres-
são de movimento, clarões ou vibração,
ou por vezes parecem inchar ou defor-
mar se.
O termo surgiu pela primeira vez na
Time Magazine 1964, embora já se pro-
duzissem há alguns anos trabalhos que
hoje podem ser descritos como Op Art.
Eridan II, 1956. Victor Vasarely
OP ART
Victor Vasarely (1908-1997) pin-
tor e escultor húngaro radicado na
França, considerado o "pai da Op
Art“.
Entre 1950-60 (período Black
and White) marcou definitivamen-
te seu trabalho ao introduzir a su-
gestão de movimento sem existir
o movimento real. Experimentou o
uso de transparências e cores em
projeções, produzindo tapeçarias
e gravuras. Seus quadros combi-
nam variações de círculos, qua-
drados e triângulos, com grada-
ções de cores puras, para criar
imagens abstratas e ondulantes.
Marco Positivo, 1969. Victor Vasarély.
VICTOR VASARELY
VICTOR VASARELY
Vega Nor, 1969. Vega Vizi, 1979. Vasarely.
BRIDGET RILEY
Bridget Riley (1931) artista inglesa.
Riley representa em suas obras o
movimento com a utilização sequen-
cial de elementos gráficos, como: lis-
tas que se sobrepõem, curvas ondu-
ladas, discos concêntricos, quadra-
dos ou triângulos que se repetem
exaustivamente.
A interação de cores é baseada nos
grandes contrastes (preto e branco)
ou na utilização de cores complemen-
tares, criando sensações óticas de
ritmo nas superfícies, que parecem
vibrar.
Loss, 1964. Bridget Riley.
BRIDGET RILEY
High Sky 2, 1992. Bridget Riley
DAMIEN HIRST
Spots, desde 1986. Hirst.
DAMIEN HIRST
Spots, desde 1986. Hirst.
JOSEF ALBERS
Lenços Maison Hermès (edição limitada), Josef Albers € 2.000.
Josef Albers (1888 Al.-1976) professor e
artista americano.
A obra de Albers representa uma transi-
ção entre a arte européia tradicional e a
nova arte americana. Incorpora uma arte
influenciada pelos Construtivistas e o mo-
vimento Bauhaus.
Todavia, são os artistas americanos das
décadas de 50/60 pelos quais sente maior
apego. Os pintores abstratos influenciari-
am sua forma de compor padrões e cores
intensas, enquanto os artistas OP seu
interesse e estudo pela percepção.
JOSEF ALBERS
Série Homenagem ao Quadrado, 1963 Josef Albers
LUIZ SACILOTTO
Luiz Sacilotto (1924-2003) artista bra-
sileiro.
Realizou obras no campo da pintura,
desenho e escultura, sendo uma das
maiores expressões do Abstracionismo
Brasil, revelado na década de 40.
Seu trabalho consistia em aproximar-se
da precisão de produtos industriais
utilizando como suporte, chapa de
cimento-amianto (deixando a tela de
lado). Se aventurou pela tridimensiona-
lidade quando passou a produzir rele-
vos em alumínio pintado e uma sequên-
cia de esculturas em latão e alumínio.
Concreção 8083 (1980). Sacilotto
LUIZ SACILOTTO
C9984 (s.r.). Sacilotto
LUIZ SACILOTTO
Sem titulo, 1950. Sacilotto
BEATRIZ MILHAZES
Beatriz Milhazes.
Beatriz Milhazes (1960,RJ) pintora, grava-
dora, ilustradora e professora brasileira.
Frequentou cursos de arte na Escola de Ar-
tes Visuais do Parque Lage e universidades
no EUA. Vem destacando se em exposições
no exterior.
A cor é um elemento onipresente na obra de
Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a
abstração geométrica, o carnaval e o moder-
nismo. Flores, arabescos, alvos e quadrados
ganham primeiro uma superfície de plástico
para a posterior transferência para a tela. A
artista utiliza a colagem na superfície da tela
e aplica adicionais para viabilizar as obras.
BEATRIZ MILHAZES
Modinha, 2007. Beatriz Milhazes
BEATRIZ MILHAZES
Beatriz Milhazes.
MATT W. MOORE - MWM
Matt W. Moore conhecido como MWM,
é um ilustrador e muralista com fortes
raízes no estilo grafite.
Desde 2008, o artista completa “residên-
cias" mensais em galerias ou museus
para produzir novas exposições de arte,
em países estrangeiros. Sua última
“residência”, foi intitulado Gravity, é uma
coleção de trabalhos altamente orgâni-
cos, a coleção esteve em exibição na
Galeria SINCE em Paris, FR.
http://mwmgraphics.com
Gravity (det.). Matt W. Moore MWM.
MATT W. MOORE - MWM
Gravity, 2012. Matt W. Moore MWM.
ALEXANDER CALDER
Alexander Calder (1898-1976) escul-
tor e pintor americano famoso por seus
móbiles.
Calder ocupou lugar especial entre os
escultores modernos. Criador de escul-
turas fixas, móbiles, placas e discos
metálicos unidos entre si por fios que
se agitam tocados pelo vento, assumin-
do as formas mais imprevistas – a sua
arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a
sublimação de uma árvore ao vento”.
O artista foi o primeiro a explorar o mo-
vimento na escultura e a criar uma nova
forma – o móbile.
Retrato, c. 1920-30. Calder.
ALEXANDER CALDER
Dois Movimentos, 1953. Calder
ALEXANDER CALDER
Estrela, 1960. Calder.
ABRAHAM PALATINIK
Abraham Palatinik (1928) artista plás-
tico brasileiro. É um dos pioneiros e a
maior referência em Arte Cinética no
Brasil. Suas obras contêm instalações
elétricas que criam movimentos e jogos
de luzes.
Palatinik aproximou se da poética visu-
al dos concretos e neoconcretos. Desde
então, vem desenvolvendo um trabalho
que une pesquisa visual e rigor matemá-
tico. Suas obras integram coleções par-
ticulares e importantes museus europe-
us e americanos.
Aparelho Cinecromático, 1951. Palatinik
ABRAHAM PALATINIK
Objeto Cinético P28, 1971-2000. Palatinik
ABRAHAM PALATINIK
Objeto Cinético, 1971-2000. Palatinik
JESUS RAFAEL SOTO
Jesus Rafael Soto (1923-2005) artista ve-
nezuelano.
Soto é particularmente famoso pelos seus
"penetráveis", esculturas em que as pessoas
podem passear e interagir. Um exemplo é o
Penetrável de Plástico, que integra o acervo
do Museu de Arte Contemporânea USP. A
obra permite que o observador a atravesse
por entre fios translúcidos e suspensos.
Produziu trabalhos monumentais para espa-
ços públicos, como os murais do prédio da
Unesco, em Paris. Outras obras de Soto
adornam o teto do salão principal do Teatro
Teresa Carreño e o interior da estação de
metrô Chacaito ambos em Caracas.
Penetrable, 1990. Jesus Soto
JESUS RAFAEL SOTO
Pénétrable BBL blue No. 08, 1999. Esfera em Caracas, 1992. Jesus Soto.
CARLOS CRUZ DIEZ
Psicromia nº. 1446 (det.) Cruz Diez
Carlos Cruz Diez (1923) artista venezue-
lano.
Cruz Diez iniciou sua pesquisa sobre a cor
junto ao movimento cinético dos anos
50/60. O desenvolvimento de sua reflexão
ampliou nosso entendimento sobre a cor,
demonstrando que a percepção do fenô-
meno cromático não está associada à for-
ma.
Em suas obras, demonstra que a cor, ao
interagir com o espectador, converte-se em
um acontecimento autônomo capaz de in-
vadir o espaço sem o recurso da forma,
desprovida de símbolos.
CARLOS CRUZ DIEZ
Chromointerference, (s.r.). Cruz Diez.
MAKOTO TOJIKI
No Shadow, 2011. Makoto Tojiki
Makoto Tojiki artista e designer
japonês que utiliza a luz como principal
meio de expressão, transformando-a em
surpreendentes esculturas 3D.
Tojiki cria ilusões de movimento em
suas obras, que variam de animais gi-
gantes a grandes esculturas humanas
feitas com múltiplos fios iluminados e
fibra ótica. Segundo o próprio artista, o
seu processo criativo começa por anular
a luz e a sombra para capturar a essên-
cia da sua simbiose. O resultado são
imagens fugazes que são tão efêmeras
e enigmáticas como a própria sombra.
MAKOTO TOJIKI
No Shadow, 2011. Makoto Tojiki
DONALD JUDD
Donald Judd (1928-1994) artista minimalista
americano.
Judd acreditava que a arte não deveria re-
presentar nada, devendo existir de forma au-
tônoma. Os cubos ou caixas utilizados de for-
ma frequente e repetida demonstram o inte-
resse pela geometria e a organização do es-
paço.
As obras “nascem” de objetos produzidos pe-
la industria em seu trabalho resultaram de
uma radical simplificação das formas, dos
materiais e das cores, acentuando as quali-
dades físicas e plásticas, sem expressar na-
da além da realidade perceptível da formas.
Sem título (Pilha), 1967. Judd.
Sem título (S.# 167-176), 1988. Sem título, 1984. Judd.
DONALD JUDD
NEOEXPRESSIONISMO
Neo Expressionismo estilo de pintura
e escultura que surgiu no final dos anos
1970 até meados dos anos 1980 desen-
volveu se como uma reação contra a
arte conceitual e minimalista. Voltaram a
retratar objetos reconhecíveis, como o
corpo humano, mas de uma forma rude
e emocional usando cores vivas em har-
monia com cores banais.
As mulheres eram marginalizadas no
movimento, pintoras como Elizabeth
Murray e Lassnig Maria foram omitidas
de exposições importantes, notoriamen-
te em 1981 na Exposição "New Spirit in
Painting" em Londres, que incluiu 38
artistas, mas nenhum do sexo feminino.
Worm's Eye, 2002. Murray (1940-2007).
ELIZABETH MURRAY
Bop (2002-03) Murray (1940-2007) artista americana.
JORG IMMENDORFF
Jorg Immendorff (1945-2007) pintor,
escultor, cenógrafo e professor alemão.
Suas pinturas são algumas vezes re-
manescentes do surrealismo, e quase
sempre com um forte simbolismo para
transmitir suas idéias políticas. Foi
membro do movimento de arte alemão
chamado Neue Wilde (Novos Selva-
gens). Sua série mais famosa “Cafe
Deutschland”, composta de dezesseis
grandes pinturas iniciou-se em 1977.
Nela, Immendorff utiliza freqüentado-
res de discoteca para simbolizar o
conflito entre a Alemanha Oriental e
Ocidental.
Society of Deficiency, 1990. Immendorff
JORG IMMENDORFF
Cafe Deutschland, 1977. Immendorff
JORG IMMENDORFF
Adoração do Conteúdo, 1985. Immendorff
PINTURA FIGURATIVA
Pintura Figurativa ou Figurativismo
representa na arte temas como fauna,
flora, pessoas, objetos, etc.
Clement Greenberg, crítico americano,
deu normas gerais do que seria a
pintura moderna, entre as quais que a
ela não deveria competir com a escultu-
ra em representações 3D.
O tema passa a ser tratado de forma
pouco sentimental, poética ou de forma
brutal, David Bomberg (1890-1957,
ING.) influenciou uma série de novos
pintores figurativos.
Soldados trabalhando em uma empresa canadense, 1919. Bomberg
FRANK AUERBACH
Frank Helmut Auerbach (1931) pintor
germano-inglês.
As obras de Auerbach são caracteriza-
das por retratar pequenos grupos de mu-
lheres ou cenas de Londres, principal-
mente de Camden Town.
Auerbach utiliza camadas espessas de
tinta, criando figuras mediante a manipu-
lação dessa tinta na superfície do quadro
com aparente violência, ao mesmo tem-
po em que cria os membros, os olhos e
as bochechas da obra. Seus quadros
estão longe de transmitir paz e conforto
Retrato de J.Y.M II, 1984/5. Auerbach.
FRANK AUERBACH
Cabeça de Juliet Yardley Mills - J.Y.M. (1982). Auerbach.
DANIEL SENISE
Daniel Senise (1955, RJ) pin-tor e
professor brasileiro.
No início da carreira, sua produção
focava temas e volumes vazios de
imagens indefinidas retiradas de ob-
jetos do cotidiano. Nos anos 80 suas
telas passaram a adquirir cores inten-
sas e variadas, enfocando paisagens
imaginárias e descontínuas.
Senise é conhecido como um artista
que ativa o imaginário do espectador,
pensa na imagem de forma fragmen-
tada como instrumento de significa-
ção, identificação, recuperação do
mundo pós-moderno.
Sem título,1985. Senise.
DANIEL SENISE
Impressões em madeira, 2000. Senise
DANIEL SENISE
O beijo do elo perdido, 1991. Senise.
REGINA SILVEIRA
Regina Silveira (1959 RS) artista e ar-
te educadora brasileira.
Começou a trabalhar como pintora no fi-
nal dos anos 60 mantendo contato com
a arte conceitual. Nos anos 70 iniciou
trabalhos com malhas e perspectivas,
através da série Labirintos.
Na década de 1980 realizou a importan-
te série Anamorfas, sobre as distorções
da perspectiva, um complexo de gravu-
ras e desenhos que lhe abriram novos
horizontes. Trabalho com vídeo arte e
lecionou na ECA USP formando uma
nova geração de artistas.
Roda de Bicicleta, 1983. Silveira.
REGINA SILVEIRA
Mundus Admirabilis e Outras Pragas, Silveira.
REGINA SILVEIRA
Instalação Derrapagens. Loja UMA Vila Madalena, SP. Silveira.
VIK MUNIZ
Vik Muniz (1961 SP) artista plásti-
co brasileiro radicado em NY, realiza
experimentos com novas mídias e ma-
teriais.
Geléia, pasta de amendoim, chocolate,
açúcar são alguns materiais que o ar-
tista utiliza para criar suas obras. Re-
centemente, criou obras em maior es-
cala, como imagens esculpidas na terra
(geoglifos) ou feitas de enormes pilhas
de lixo. O documentário "Lixo Extraor-
dinário" sobre o trabalho de Muniz com
catadores em Duque de Caxias foi
premiado no Festival de Sundance.
Capa CD Tribalistas. Muniz.
VIK MUNIZ
Marlene Dietrich Elizabeth Taylor, Muniz
VIK MUNIZ
Passione Rede Globo, Muniz.
ARTE DIGITAL
Arte Digital ou Arte de Computa-
dor é aquela produzida em ambiente
gráfico computacional.
Utiliza-se de processos digitais e vir-
tuais. Inclui experiências com net ar-
te, web arte, vídeo-arte, etc. Existem
diversas categorias de arte digital co-
mo pintura digital, modelação 3D, edi-
ção de fotografias e imagens, anima-
ção, entre outros. A apreciação da
obra pode ser feita nos ambientes di-
gitais ou em mídias tradicionais. Exis-
tem comunidades voltadas à divulga-
ção da Arte Digital, entre elas: Devi-
antart, CGsociety e Cgarchitect.
Digital Art, Cristiano Siqueira (1979, SP).
ALEX GUOFENG CAO
Alex Guofeng Cao (1969, China) Na Nova
Iorque dos anos 80 Cao foi influenciado
pelo trabalho de Irving Penn, Mapplethorpe
e o glamour da mídia.
O trabalho de Cao envolve a cultura POP,
política e religião, sendo assim uma ima-
gem encontra se dentro de outra imagem, o
mosaico de uma forma maior se forma
atraves da costura digital.
Retratos de Bardot, Lennon, Diana, Obama,
Warhol entre outros se formam a aprtir das
conecções de Cao no mundo das celebrida-
des em formatos gerados pela Arte Digital
Angela vs. Brad, 2009.
Alex Guofeng Cao
KIM DONG-YOO
Kim Dong-Yoo (1965, Corea).
As obras do artista referem se a cultura
POP como o trabalho de Cao, no entanto
comum diferença de construçãos.
O visual dos retratos é aparentemente digi-
tal, mas o trabalho é todo manual. Dong-
Yoo começa cada peça desenhando uma
grade, pendurando uma pequena foto de
referência na tela. Então ele pinta a mão
cada minúsculo retrato, levando cerca de
dois dias para completar uma linha e meia
do retrato. completa três a cinco quadros
manuais por ano.
John Kennedy, Dongyoo
MADEMOISELLE MAURICE
Mademoiselle Maurice (1984, FR).
Uma intervenção urbana sem degradar o
ambiente é o que propõe a artista Mademoi-
selle Maurice, com sua instalação Origami
Street Art. a proposta é apresentar a poé-
tica da arte de rua enfeitando muros e pare-
des de Paris com centenas de origamis colo-
ridos.
Atualmente, ela se dedica às criações colori-
das, inspirado na sua vivência com a cultura
japonesa. Maurice mistura origami, renda,
bordado, pintura, fotografia, com objetivo de
conectar os eventos encontrados durante a
vida diária e suas obras.
Instalção 2012, Paris. Maurice
MADEMOISELLE MAURICE
Instalção 2012, Paris. Maurice
Philip Karlberg
Philip Karlberg fotógrafo sueco iniciou a
sua carreira a tirando fotografias cotidiano
e de interiores.
Tem assinado trabalhos comerciais para
marcas como Swarovski, Kasthall e edito-
riais para revistas como Plaza e Wallpaper,
destacando-se por transformar cenas tri-
viais em imagens misteriosas.
Karlberg desenvolveu um trabalho para
Plaza Magazine, utilizando óculos de sol,
iluminação e 1200 pinos de madeira, atra-
indo a atenção tanto pela técnica como pe-
la temática, misturou Pin Art - desenhos
feitos com pinos e alfinetes de formas e co-
res diferentes - com óculos de sol, retratan-
do celebridades ligadas a este acessório.
KL Plaza Magazine, Philip Karlberg.
PHILIP KARLBERG
LG / JO, Plaza Magazine. Philip Karlberg.
COLORS 83
A revista Colors que teve a sua primeira
apresentação no Design Museum (LND)
em abril / 2012. Através de reportagens
fotográficas e ilustrações a revista convi-
dando nos a responder a pergunta: “O que
nos faz feliz ?”
A 83ª edição da revista Colors intitula-se
“Happiness” apresentando um manual de
sobrevivência para a felicidade mundial.
Criando uma ligação com a neurociência e
psicologia, pretende ativar as substâncias
químicas do cérebro que realmente podem
nos deixar felizes.
www.benettongroup.com
COLORS 83 HAPPINESS
PERSONAL COLOR
Feng Shui Garden Design.
A partir do QUIZ proposto abaixo podemos
encontrar a cor relacionada a nossa per-
sonalidade pelo Feng Shui.
Some todos os digitos de sua data de
nascimento e faça o mesmo com o
resultado até ele chegar a um único
algarismo. Exemplo: 24/08/1964
2+4+0+8+1+9+6+4= 34
Somando 3+4= 7 - Neutras.
Silvana Meneghelo, consultora em Feng
Shui.
PERSONAL COLOR
01 - Vermelho: apaixonadas vivem in-
tensamente cada momento, otimos líde-
res, gostam de novidade.
02 - Laranja: sensíveis, conciliadoras,
descontraidas, boa companhia apesar do
senso critico apurado.
03 - Amarelo: criativas, mente sempre
em ação, não escondem o que pensam
revelando seus verdadeiros sentimentos.
04 - Verde: sociáveis, mas gostam de
privacidade, extremamente organizadas,
gostam de planejar a vida e o trabalho.
05 - Azul: imaginativas, boas contado-
ras de histórias, prezam a verdade e ho-
nestidade, teimosas defendem seus va-
lores até o fim.
Crayon Colours.
PERSONAL COLOR
06 - Violetas: misteriosas, centradas,
otimistas, colaborativas gostam de ofe-
recer ajuda mas tem dificuldades em
pedir auxílio.
07 - Neutras: exigentes, mas gostam
de simplicidade, capazes de ir ao extre-
mo e se adaptar, no entanto questio-
nam o que é certo ou errado.
08 - Rosas: empáticas, deixam sempre
as pessoas a vontade, descobrem sem-
pre o potencial de cada pessoa e são
ótimos conselheiros.
09 - Marrom: confiáveis, otimos confi-
dentes, ativos e perfeccionistas, persis-
tem em seus desafios, no entanto não
demonstram suas emoções
Vampire Natalie Mysterious por
Kristianas Coven, Digital Art.
AS CORES E A VIDA
O conforto possui formas. O amor cores.
Uma saia é feita para se cruzar as pernas e
uma manga para se cruzar os braços. Coco
Chanel
As riquezas pintam o homem, e com as
suas cores cobrem e escondem não apenas
os defeitos do corpo, mas também os da
alma. Giovani Boccaccio
Gosto das cores, das flores, das estrelas,
do verde das árvores, gosto de observar. A
beleza da vida se esconde por ali, e por
mais uma infinidade de lugares, basta as-
ber, e principalmente, basta querer enxer-
gar. Clarice Lispector
Doll and Colour Bubbles.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELL, Julian. Uma Nova História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte. Rio de Janeiro: Editora Sextante,
2011.
GRAHAM, Andrew. O Guia Visual Definitivo da Arte: da Pré História ao
Século XXI. São Paulo: Publifolha,2011.
JANSON, H.W.; Anthony E. Iniciação à História da Arte. 3ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2009.
MACKENZIE, Mairi. Ismos para Entender a Arte. São Paulo: Editora Globo,
2010.
PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes,
2011.
Visite: https://www.facebook.com/art.connect.people/

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  • 1. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE PROF. ODAIR TUONO UNIVERSO DA COR O PICTÓRICO NA EXPRESSÃO ARTÍSTICA.
  • 2. COR E O SER HUMANO As cores são captadas pela visão e transmitidas ao cérebro causando grande influência psicológica sobre o ser humano. Promovem impulsos e reações, algumas cores estimulam, outras tranqüilizam. O ser humano aprendeu a usar o significado das cores para receber e transmitir informações de acordo com suas necessidades. Uni-Signal, a traffic light system. EUA.
  • 3. TEORIA DAS CORES A Teoria das Cores afirma que a cor é um fenômeno físico relacionado a existência da luz. O preto é per- cebido quando algo absorve pratica- mente toda a luz que o atinge. Já o branco é percebido em algo que re- flete praticamente todas as faixas de luz. Pode-se dizer que o branco e o preto não são cores propriamente, e sim a presença ou ausência completa da luz. Homem e mulher, Barron Claiborne.
  • 4. SISTEMA DAS CORES Os primeiros sistemas de cores foram os de Newton e de Goethe. Estes sistemas se concentravam mais em saber como se formavam as cores. O Sistema de Chevreul, mais recente, também utiliza de um eixo vertical que indica o brilho e a saturação da cor. romanceworks.com Carol Cavalaris.
  • 5. SISTEMA ESFÉRICO O sistema esférico de Otto Runge pretende descrever e encontrar har- monias cromáticas. Nesta forma de representação as cores puras e suas misturas situam-se no equador da esfera, e enquanto se aproximam do centro, tornam-se escuras em direção ao pólo inferior até atingir o preto, e tornam-se claras, até ao pólo supe- rior, atingindo o branco. Blue - cor primária e pura.
  • 6. COR LUZ Cor Luz é a faixa de frequência do espectro luminoso que o olho huma- no identifica determinada tonalidade de cor. Baseia-se na luz solar ou em fontes luminosas artificiais. Consideramos todas as cores capta- das pela visão em sua essência natu- ral: flores, frutas, minerais, água, to- dos elementos entorno do homem que não sofreram manipulação em seu estado original de coloração. Margaridas do campo – cor luz.
  • 7. COR PIGMENTO Cor Pigmento é a cor observada no reflexo da luz em algum objeto. Diferentes materiais refletem determi- nadas faixas do espectro visível. A tinta é a substância na qual os pig- mentos são usados para imitar o fe- nômeno da cor-luz. O pigmento surge extraído da nature- za, em materiais de origem vegetal, animal ou mineral. eQuilter, estamparia / cerâmica hidráulica.
  • 8. GLOSSÁRIO DAS CORES Glossário de abreviação das cores: COR LUZ • R - Red - Vermelho • G - Green – Verde • B - Blue - Azul COR PIGMENTO • C - Cyan - Ciano - Azul Celeste • M - Magent - Magenta - Púrpura • Y - Yellow - Amarelo • K - BlacK - Preto Imagem manipulada Photoshop.
  • 9. COR LUZ Disco cromático das Belas Artes - RBY Red Blue Yellow
  • 10. COR PIGMENTO Disco cromático da indústria gráfica - CMY Cyan Magent Yellow
  • 11. DISCO CROMÁTICO Disco Cromático RBY Disco Cromático CMY Red Blue Yellow Cyan Magent Yellow
  • 13. SIMBOLOGIA DAS CORES Preto (latim pressus, apertado, den- so, comprimido) é a cor do poder, so- briedade, masculinidade, transmite introspecção, favorece a auto análise e significa também dignidade, sofisti- cação e luxo. O preto revela a cor do mistério e es- tá associado à idéia de morte. O uso em excesso estimula a melancolia, depressão, tristeza, confusão associ- ada às perdas e medo. Pantera negra, cor luz.
  • 14. SIMBOLOGIA DAS CORES Branco (latim albus, claro, branco, brilhante) revela a paz, pureza, ino- cência, sinceridade, verdade; sensa- ção de proteção. A luz branca traz todas as cores, ilu- mina e transforma. Pode representar o amor divino, estimulando a humil- dade, a sensação de limpeza e clari- dade. Em excesso pode caracterizar tédio, monotonia, frio e umidade. Pomba branca, cor luz.
  • 15. SIMBOLOGIA DAS CORES Amarelo (baixo latim hispânico ama- rellus, diminutivo do latim amarus, amargo) cor que simboliza criativida- de, jovialidade e alegria. Base do dourado simboliza opulência e pros- peridade. Transmite otimismo e harmonia es- tando associada ao verão e ao calor, no entanto os excessos do amarelo podem estimular a ansiedade e agu- çar as preocupações. Girassóis, cor luz.
  • 16. SIMBOLOGIA DAS CORES Azul (persa lazward, azul, lápis-lazu- li) cor relacionada ao espírito e pen- samento. Simboliza a lealdade, fidelidade, bem estar, raciocínio lógico, personalidade e sutileza favorecendo a paciência, a amabilidade e a serenidade. Reduz o stress e a ansiedade, pro- movendo a saúde emocional. Repre- senta a devoção, fé, aspirações ele- vadas, sinceridade, confiança e tran- qüilidade. Blue Man Group, cor pigmento.
  • 17. SIMBOLOGIA DAS CORES Vermelho derivado do latim vermis, verme, pequeno animal, pois inicial- mente a cor era extraída de molus- cos. O vermelho é a cor mais quente, ati- va e estimulante significa elegância, paixão, conquista, requinte, liderança e senso de auto-estima. Utilizado em excesso torna a pessoa agitada e agressiva. Simboliza: peri- go, fogo, sangue, paixão, destruição, raiva, guerra, combate e conquista. Daredevil, cor pigmento.
  • 18. SIMBOLOGIA DAS CORES Laranja derivado de narang, o nome da fruta em sânscrito, a maior parte dos frutos cítricos é originária de re- giões da Índia e sudeste do Himalaia. Significa movimento, espontaneida- de, sucesso, da agilidade mental, e da prosperidade. A cor representa também a comuni- cação, calor efetivo, equilíbrio, segu- rança, e confiança. Estimula otimis- mo, generosidade, entusiasmo e au- menta o apetite. Laranja, cor luz.
  • 19. SIMBOLOGIA DAS CORES Verde (latim viridis, verde) cor cal- mante que harmoniza e equilibra, sig- nificando vigor, frescor e esperança. Representa as energias da natureza, da vida e perseverança. Simboliza a renovação dos ciclos, crescimento, fertilidade e saúde. Em excesso esti- mula o orgulho, a presunção e a ar- rogância. Maçã verde, cor luz.
  • 20. SIMBOLOGIA DAS CORES Púrpura latim purpura, molusco que se extraía o corante vermelho pen- dendo para o roxo, chamado em gre- go porphyros. Esse pigmento era tão caro que se reservava apenas às vestes imperiais e eclesiásticas. Daí vem o significado nobre, clerical e místico da cor. O púrpura significa espiritualidade e intuição, mistério, expressa sensação de individualidade e de personalida- de. Designa também o respeito, dig- nidade, devoção, piedade, sincerida- de, purificação e transformação. Amor perfeito (pansy violet), cor luz.
  • 21. AS CORES NA ARTE Para conferir cor a uma obra de arte podem ser utilizados materiais incrusta- dos ao motivo como pedras e jóias em mosaicos ou artes menores. A técnica de pigmentação em cerâmicas ou vi- dros para criação de ânforas ou vitrais. As técnicas de afrescos, pintura em tempera, óleo, acrílico e nanquins são exemplos para pinturas murais, quadros e pergaminhos que unem o mundo ocidental e oriental. Como fenômeno ótico o agrupamento de materiais ou objetos colorido pode forma imagens identificáveis ao nosso repertorio cultural. Crayon Art, Christian Faur.
  • 22. PRIMITIVISMO Primitivismo - os povos primitivos buscavam os seus modelos de repre- sentação na vida cotidiana e em suas crenças e mitos. As pinturas eram executadas nas partes planas das paredes das caver- nas ou pedras utilizando os pigmen- tos disponíveis como carvão, sangue, e alguns extratos naturais. A arte rupestre representa as primei- ras manifestações pictóricas da hu- manidade. Arte rupestre, Lascaux FR.
  • 23. MESOPOTÂMIA Estandarte de Ur (1928, Iraque) caixa de madeira em forma de trapézio, deco- rada com imagens feitas com conchas, calcário vermelho e lápis lazúli. Nos lados da caixa existem dois painéis: Quadro Bélico (batalha suméria) e Qua- dro da Paz (celebração da vitória). A peça pode ser considerada como uma das primeiras versões da técnica do mosaico celebrado mais tarde pela cultura romana e durante a Idade Média com ícones religiosos. Estandarte de Ur, c.2400 a.C.
  • 24. Estandarte de Ur, 2400 a.C. Mesopotâmia MESOPOTÂMIA
  • 25. Estandarte de Ur, 2400 a.C. Mesopotâmia MESOPOTÂMIA
  • 26. EGITO ANTIGO A civilização egípcia durante muitos sé- culos não conheceu o ferro, mas em compensação foi especialista na manipu- lação do ouro. Os joalheiros utilizavam, além dos metais nobres, pedras semipreciosas e materiais orgânicos ou produzidos pelo homem que conferiam cor ao produto final, como o lápis lazúli, a turquesa, o jaspe verde e o peridoto, que forneciam a cor verde, símbolo da ressurreição. Também eram utilizados o vidro, carapaças de animais, âmbar, coral e marfim. Tutancâmon 1327 a.C.
  • 27. ARTE AFRICANA As apresentação com máscaras tem importância fundamental em cerimônias e festas na cultura africana. Elas tem a função de representar fatos históricos sobre as dinastias e seus feitos. A máscara em madeira detalhada de forma geométrica enfeitada com conchas e miçangas, as máscaras incorporam a energia associada aos espíritos da flo- resta, do mar e dos animais selvagens. Representam eventos míticos ou históri- cos sem fins teatrais, em alguns casos evocam uma presença ancestral. Kuba máscara real, c.1890-1910.
  • 28. Máscara da Tribo Baluba. ARTE AFRICANA
  • 29. ARTE CRETENSE Os monóicos extraíam as tinturas usa- das nos afrescos e vasos de diversos materiais: Preto carbono e manganês; branco cal e argila branca; vermelho ocre vermelho e hematita; rosa ocre vermelho e argila branca; amarelo ocre amarelo; azul ferro natural, lápis-lazú- li e azul egípcio; verde mistura de ocre ou malaquita e azul egípcio; cinza car- bono com argila branca ou cal; marrom ocre vermelho e azul egípcio e casta- nho ocre amarelo com carbono. Damas de azul, afresco 1500 a.C. Creta
  • 30. GRÉCIA ANTIGA Na cerâmica, os artesãos levaram a pintura de silhuetas de Corinto para Atenas. Em 550 a.C. esse tipo de pin- tura evoluiu para os vasos com pintu- ras em preto se sobressaem contra o fundo vermelho da argila não esmalta- da. Mais tarde a invenção da técnica de pintura vermelha (c.530 a.C.) as ima- gens passam a ser delineadas previa- mente e o fundo é pintado de preto per- mitindo um realismo maior na obra. Os vasos retratavam cenas da mitologia, ritos funerários, competições espor- tivas e feitos heróicos. Hércules contra duas amazonas. Vaso de figuras negras, 530 525 a.C.
  • 31. IDADE MÉDIA Ícones eram quadros que representam figuras sagradas: Cristo, a Virgem, os apóstolos, santos e mártires. Utilizavam a técnica da têmpera ou em- cáustica, revestindo a superfície de ma- deira ou metal com uma camada doura- da, sobre a qual pintavam a imagem. Para as dobras das vestimentas, ren- das e bordados, retiravam com um esti- lete a película de tinta. Essas áreas, as- sim, adquiriam a cor de ouro do fundo. Às vezes, os artistas colavam jóias e pedras preciosas na pintura, aliadas ao dourado nos detalhes das roupas, da- vam aos ícones um aspecto de grande suntuosidade. Coroação da virgem (detalhe), Catarino 1375.
  • 32. IDADE MÉDIA Tapeçaria de Bayeux é uma obra de bordado que retrata a vitória do duque Guilherme (FR) sobre o rei Haroldo II (ING). Os contornos da figuras foram feitos com tipos de pontos diferentes para criar efeitos de luz e sombra, as cores usadas foram marrom, verde bronze, azul escuro e amarelo, supõem se que a peça tenha sido realizada por freiras no sul da Inglaterra encomendada por Odo, bispo e meio irmão de Guilherme, o conquista- dor. Tapeçaria de Bayeux 1066-77, artistas desconhecidos. Fios de lã sobre linho.
  • 33. IDADE MÉDIA Tapeçaria de Bayeux 1066-77, artistas desconhecidos. Fios de lã sobre linho.
  • 34. IDADE MÉDIA Vitral – o trabalho com vidro é parte das artes com fogo, junto com a cerâmica, azulejaria e o esmalte. O vitral teve gran- de importância na Baixa Idade Média e no final do séc. XIX (Art Nouveau). O desenho do motivo é previamente idea- lizado, os pedaços de vidro colorido são cortados e unido por chumbo. Finalmente a estrutura acopla se à uma moldura de ferro. Nas catedrais góticas teve importância por seu efeito sensorial pois a luz colorida que ilumina a igreja sugere a intangibilida- de do espírito de Deus. São Michael o arcanjo (s.r.). Henry Holiday (1839-1927).
  • 35. GLASS COLOUR René Lalique (1860-1945) joalheiro e mestre vidraceiro francês. Teve um gran- de reconhecimento pelas suas originais criações de jóias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros, relógios de estilo modernista (art nouveau e déco). A ilha de Murano em Veneza, foi es- colhida como sede industrial para a fabri- cação do vidro em 1291, a atividade teve contato com as oficinas saracenas da Síria (séculos XI e XII) permitindo seu pleno desenvolvimento, os objetos de vidro produzidos em Murano são famosos e apreciados mundialmente. Vaso Serpente, 1924. René Lalique.
  • 36. GLASS COLOUR Luigi Onesto - Murano Sommerso Murano Sommerso
  • 37. ARTE CHINESA Durante a dinastia Tang (618-906) sur- ge um importante gênero de pintura co- nhecido como shan shui, no qual ele- mentos da natureza, entre eles monta- nhas, rios e cachoeiras, foram retrata- dos com nanquim colorido. O gênero shan shui era realizado em pergaminhos verticais e horizontais, os temas eram inspirados no budismo, personalidades da corte, pássaros e animais de estimação eram retratados pelos artista do período Tang. Arte chinesa em naquim colorido (s.r.).
  • 38. ARTE CHINESA As primeiras porcelanas da China fo- ram fabricadas por volta do século VII e mais tarde muito valorizadas pelos europeus, dentre eles Marco Polo. Porcelanas eram produzidas pelas oficinas da corte para uso imperial, no reinado de Jiajing (séc. XVI) as me- lhores porcelanas eram decoradas com pigmento azul de cobalto. Na simbolo- gia dos vasos chineses o dragão sim- boliza o imperador e a fênix retrata a imperatriz. Vasos da Dinastia Ming (1368-1644).
  • 39. CLASSICISMO Classicismo – uso e valorização, de modelos ou padrões baseados no equilíbrio, serenidade, simplicidade, universalidade e permanência. Tendência estética que se funda- menta nos cânones da arte Grécia e Roma Antiga, Renascimento (séc. XV e XVI) e arte Neoclássica (séc. XVIII). A utilização da cor permitia a criação do volume, do trompe l’oeil e da pers- pectiva em superfícies planas. Leda e o cisne, c.1510. Leonardo da Vinci
  • 40. RENASCIMENTO Sfumato termo criado por Leonardo da Vinci para se referir à técnica de pintura em que sucessivas camadas de cor são misturadas em diferentes gradientes de forma a passar ao olho humano a sem- sação de profundidade, forma e volume. Em particular, refere-se à mistura de matizes ou tons de um matiz de forma tão sutil que não ocorre uma transição abrupta entre eles. Sfumato quer dizer "misturado" com conotações de "esfu- maçado" e é derivado da palavra italiana referente à "fumaça". São João detalhe, c.1513-16. Da Vinci
  • 41. O PIGMENTO Os principais pigmentos utilizados des- de a Idade Média eram: • Branco opaco feito do metal chumbo. • Laranja feito do mineral cinábrio. • Rosa extraído das raízes da garança. • Verde extraído do cobre com vinagre. • Ouro batido em lâminas para folhear. • Azul Ultramar extraído da lazurita. • Roxo semente de girassol esmagada. • Preto ossos de animal queimado. Livro das Horas Duque de Berry, séc. XV. Irmãos Limbourg.
  • 42. TICIANO Baco e Ariane, 1520-23. Ticiano
  • 43. CLASSICISMO Ticiano Vecelli (c.1473/90-1576) pintor da escola veneziana renascentis-ta antecipou diversas características do Barroco e do Modernismo. Reconhecido como "o sol entre as es- trelas", foi um dos mais versáteis pinto- res italianos, igualmente bom em retra- tos, paisagens, temas mitológicos e re- ligiosos. Para cada problema estético que se apresentava em sua obra, ele elaborava uma nova e mais perfeita fór- mula. Ticiano ganhou fama de colorista mais original de sua época, pois utilizou o ul- tra marino em abundância, considerado o pigmento o mais caro que o ouro. Baco e Ariane, 1520-23. Ticiano
  • 44. ORNAMENTAL Ornamental - estilo extravagante de- senvolvido no séc. XVII, tendo como expressão máxima no Barroco, carac- terizado pela grandiosidade, dramatici- dade, emoção, liberdade das formas, profusão de ornamentos e excessos. Na pintura barroca a luz não aparece por um meio natural, mas sim projetada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra O estilo ornamental também foi repre- sentado mais tarde pela corrente artís- tica Art Noveau do início do séc. XX. São Sebastião, 1611. Guido Reni (1575-1642).
  • 45. LA TOUR Georges de La Tour (1593-1652) pin- tor francês. Inicialmente La Tour executou seu tra- balho em um estilo da corrente artísti- ca Barroca, demonstrou ter sido influen- ciado pelo pintor italiano Caravaggio, por usar e aprofundar sua técnica de claro-escuro (chiaroscuro). La Tour é reconhecido pelas pinturas contendo efeitos de luzes noturnas e formas simplificadas, seus quadros fo- ram predominantemente inspirados no cristianismo e pessoas comuns. São José o carpinteiro, 1645 (detalhe).
  • 46. São Sebastião e Santa Irene, 1649. São José o carpinteiro, 1645. La Tour . LA TOUR
  • 47. ROMANTISMO Romantismo movimento artístico do fi- nal do século XVII que permitiu a imag- inação individual e criatividade do artis- ta. Na pintura de paisagem, o campo e o mar deixam de ser tratados como fundo, tornando se o elemento principal da narrativa, evocando estados emocionais de Turner. Em certos casos, aproximam se do exagero nas obra dos pintores John Martin (1789-1854) ou Francis Danby (1793–1861), criando visões es- petaculares e alucinadas de cataclismos e passagens bíblicas do Apocalipse. Apocalipse, 1812. John Martin.
  • 48. WILLIAM TURNER Joseph Mallord William Turner (1775- 1851) pintor romântico inglês, conside- rado por alguns um dos precursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Turner dedicou-se à pintura da paisa- gem com paixão, energia e força, inter- pretando seus temas de forma épica. Os temas que ilustravam efeitos de dramati- cidade particularmente o fascinavam. Pintou muito o mar, os rios, as cachoe- iras e os abismos, pois eram belos e pe- rigosos. Anjo parado ao sol, 1846. Turner
  • 50. WILLIAM TURNER Chuva, aço e velocidade, 1844. Turner.
  • 51. ESTETICISMO Em meados do século XIX surge o mo- vimento anglo francês que priorizava a atmosfera, a aparência e o prazer mais do que a narrativa, o significado e o pro- pósito da obra de arte. O Esteticismo revelou a importância da forma, da cor e da composição na obra, entendiam a música como a arte perfei- ta. “Todo mundo começou a cultuar o belo... Arte pela arte” era máximas do movimento que inspirou o Art Nouveau. Um devaneio 1892. Albert J. Moore.
  • 52. ESTETICISMO James McNiell Whistler (1834-1903) artista americano anglófilo. Excêntrico no vestuário e nas atitudes, Whistler era dotado de uma energia inabalável e aparência frágil. Absorveu influências e estilos variados, sempre buscando a harmonia das for- mas e das cores, o que imprimiu unida- de ao conjunto de sua obra. Suas paisa- gens e marinhas apontam em direção a Corot e a influência da arte japonesa se reflete no gosto pela simplificação das linhas e na combinação harmoniosa de tons neutros. Noturno em preto e dourado: fogos de artifício, c.1875. McNeill Whistler.
  • 53. MCNEILL WHISTLER Noturno em azul e prata, 1871. McNeill Whistler.
  • 54. MCNEILL WHISTLER Harmonia em azul e prata Trouville, 1865. McNeill Whistler.
  • 55. IMPRESSIONISMO Impressionismo o nome do movimen- to é derivado da obra Impressão, nas- cer do sol (1872), de Claude Monet. A luz e o movimento utilizando pince- ladas soltas tornaram se o principal ele- mento, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as vari- ações de cores da natureza. Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composi- ção de cores e a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas de pintura dos impressionistas. Jardim Pontoise 1877. Camille Pissarro.
  • 56. CLAUDE MONET Oscar-Claude Monet (1840-1926) pin- tor francês A técnica de Monet para pintar quadros era bastante peculiar para as pessoas e outros artistas que o viam pintando, mas esta técnica foi considerada mais tarde como umas das mais belas do mundo, que é o impressionismo, que aparenta ser de perto apenas borrões mas ao dis- tanciar a visão, o quadro se forma niti- damente. Rouen Cathedral , c.1894. Monet
  • 57. CLAUDE MONET Ponte Waterloo III, 1903. Monet.
  • 58. CLAUDE MONET Lírios de água e nuvens, 1903. Monet.
  • 59. ALFRED SISLEY Vila nas margens do Sena, 1872. Alfred Sisley
  • 60. PÓS IMPRESSIONISMO Pós Impressionismo designou se por um grupo de artistas e movimentos que buscavam novos caminhos para a pin- tura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos - a cor e bidi- mensionalidade. Sentindo-se limitados e insatisfeitos pe- lo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapas- sar a Revolução de Monet. A gênese do novo movimento não buscava des-truir os valores do grande mestre, e sim aprimorá-los. Corista chegando no Moulin Rouge,1892. Toulouse-Lautrec.
  • 61. GEORGES SERAUT Os banhistas em Asnieres, 1883/84. Seraut.
  • 62. GEORGES SERAUT Cão branco, 1885. Georges Seurat.
  • 63. PAUL SIGNAC Palácio Papal em Avignon, 1900. Signac.
  • 64. VINCENT VAN GOGH Vincent Willem van Gogh (1853-90) é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo. Sua vida foi marcada por fracassos. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo man- ter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, come- tendo suicídio. Autoretrato, 1889. Van Gogh.
  • 65. VINCENT VAN GOGH Quarto de Van Gogh em Arles, 1889. Van Gogh.
  • 66. VINCENT VAN GOGH Orquideas, 1889. Van Gogh.
  • 67. PAUL CÉZANNE Paul Cézanne (1839-1906) pintor frân- ces. Cézanne não se subordinava às leis da perspectiva. A sua concepção da com- posição era arquitetônica; segundo as suas próprias palavras consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone, preocupando se mais com a cap- tação destas formas do que com a representação do ambiente atmosférico. As explorações de simplificação geomé- trica e dos fenômenos óticos inspiraram Picasso, Braque e outros. Crisântemos, 1896-98. Cezanne.
  • 68. PAUL CÉZANNE Monte Santa Vitória vista de Lauves, 1904-06. Paul Cézanne.
  • 69. SIMBOLISMO A partir de 1881, na França, alguns ar- tistas foram influenciados pelo misticis- mo advindo do intercâmbio com as ar- tes, pensamento e religiões orientais - procurado refletir em suas produções a atmosfera presente neste conceitos. Individualista e místico, foi apelidado de "decadentismo". Em 1886 um manifesto trouxe a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta cor- rente: simbolismo. Joana Darc c.1900-05. Odilon Redon
  • 70. GUSTAV KLIMT Gustav Klimt (1862 -1918) pintor sim- bolista austríaco. Destacou-se no movimento Art Nouveau austríaco, participou do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tra- dição acadêmica nas artes. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, mu- rais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena. As obras finas de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, na época o acu- saram em Ornamentação e Crime de exagero erótico. Para o artista a orna- mentação enriquecia o real. O Beijo, 1907-08. Klimt.
  • 71. GUSTAV KLIMT Serpentes aquáticas II, c. 1907-08. Klimt.
  • 72. FAUVISMO Fauvismo cuja principal característica era máxima expressão pictórica, onde as cores eram utilizadas com intensidade e simplificação das formas. Os seus temas eram leves, e não tinham intenção crítica, revelando apenas emoções e alegria de viver. O nome deve-se a Louis Vauxcelles que chamou alguns artistas de “Les Fauves” (port. feras) em uma exposição de 1905. Participaram do movimento : Henri Mati- sse, Maurice Vlaminck, André Derain responsáveis pelo uso de cores puras, presentes no cotidiano, em objetos e pe- ças de vestuário. Icaro, 1947. Henri Matisse.
  • 74. MAURICE VLAMICK Catadores de tomate, 1905-07. Valmick.
  • 75. EXPRESSIONISMO Expressionismo movimento artístico alemão que procurava representar a realidade não como ela era objetiva- mente e sim como era percebida subjeti- vamente pelo artista. A essência do expressionismo de- monstra a priorização das emoções do artista, suas idéias e de sua forma de ver o mundo. Através de uma paleta cromática agres- siva e temáticas ligadas a solidão e mi- séria, refletia a angústia e ansiedade du- rante os anos anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O grito, 1910. Edvard Munch
  • 76. FRANZ MARC Franz Marc (1880-1916) pintor alemão Marc entendia a religião como um com- ponente importante do processo criativo e a arte como um meio para represen- tar, de forma quase onírica, a verdade da realidade: vermelho representava a matéria, azul é o elemento masculino e amarelo é o elemento feminino. A partir de 1912, seu trabalho tornou se mais abstrato, com a adoção dos jogos cromáticos de Robert Delaunay e uma maior complexidade compositiva na re- lação entre figuras e paisagem através de interseção das formas e diluição de contornos. Tigre, 1912. Franz Marc
  • 77. Formas em Combate, 1914. Franz Marc FRANZ MARC
  • 78. FUTURISMO Futurismo movimento artístico que surgiu oficialmente em 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jor- nal francês Le Figaro. Os adeptos rejeitavam o moralismo e o passado, suas obras baseavamse forte- mente na velocidade e nos desenvolvi- mentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violên- cia. Na pintura utilizavam cores vivas, so- breposição de imagens, traços para passar a idéia de movimento. Street Light (Estudo de Luz), 1909. Balla.
  • 79. GIACOMO BALLA Love, 1915. Giacomo Balla
  • 80. CONSTRUTIVISMO Construtivismo movimento russo influ- enciado pelo cubismo, futurismo e su- prematismo advogando uma cultura ar- tística utilitária. Desenvolveu se entre 1913 até 1924 com a ascensão de Stalin, os principais nomes ligados ao construtivismo são Malevich, Tatlin, Popova, Pevsner e Gabo. As obras podiam envolver design de produtos, vestuário, propagandas, carta- zes, capas de livros o resultado era uma fusão da pintura e arquitetura sobre uma superfície plana. Cartaz Construtivismo Russo.
  • 81. DE STIJL - O ESTILO De Stijl foi uma publicação iniciada em 1917 por Theo van Doesburg e colegas que viriam a compor o movimento artístico conhecido por Neoplasticismo, movimento estético que teve profunda influência sobre o design, artes plásticas e poesia. Em 1928, a revista De Stijl parou de circular, fazendo com que os estudiosos apontassem no como o final do Neoplasticismo. Todavia, devido à militância persistente de Theo Van Doesburg, alguns especialistas afirmam que a dissolução ocorreu em 1931, ano da morte do pintor. De Stijl, capa da revista.
  • 82. PIET MONDRIAN Piet Mondrian (1872-1944) pintor holandês modernista. De 1917 aos anos 40 desenvolveu sua gran- de obra neoplástica. As pinturas são definidas por linhas pretas ortogonais que definiam es- paços que limitavam a pintura, preenchidos com uma cor primária: amarelo, azul e verme- lho, decisão que demonstrava uma estreita re- lação com as teorias estéticas da Bauhaus. O pintor investia na percepção de uma abstra- ção materialista, espiritualista e sobretudo con- creta do mundo. Sua obra continua a inspirar a arte, design, a moda e a publicidade. Composição com azul, vermelho, amarelo e preto, 1922. Mondrian
  • 83. PIET MONDRIAN São Francisco, EUA. Ghent, Bélgica.
  • 84. THEO VAN DOESBURG Contraposição de dissonâncias XVl, 1925. Theo van Doesburg
  • 85. FUNCIONALISMO Funcionalismo atitude criativa e artís- tica racionalista baseada na suposição de que tudo tem um sentido, uma fun- ção, e deve contribuir para o funciona- mento geral da obra, do produto, da so- ciedade. A expressão máxima do funcionalis- mo define que “Menos é Mais” e seu ápice foi à escola Bauhaus. Cartaz da Exposição, 1923. Escola Bauhaus (1919-33).
  • 86. WASSILY KANDINSKY Wassily Kandinsky (1866-1944) artista russo criador da pintura chamada abst- rata. Influenciado pela obra de Matisse con- seguiu a simplificação máxima das for- mas e cores de maneira que não repre- sentassem mais objetos, mas que fos- sem capazes de transmitir emoções. Incompreendido formou Der Blaue Rei- ter (O cavaleiro Azul). Kandinky, num devaneio, expressou por meio de pin- turas a música de Schönberg. Junto com Franz Marc, Paul Klee e August Macke formaram a vanguarda alemã. Igreja em Marnau, 1910. Kandinsky.
  • 89. PAUL KLEE Paul Klee (1879-1940) pintor e poeta suíço naturalizado alemão. O seu estilo individual, foi influenciado por tendências artísticas como o ex- pressionismo, cubismo, e surrealismo. Estudante do orientalismo e um dese- nhista nato realizou experimentos e do- minou a teoria das cores, sobre a qual escreveu extensivamente. Suas obras refletiam seu humor seco, sua perspectiva infantil, suas crenças pessoais, e musicalidade. Juntamente com Kandinsky foi professor na escola Bauhaus. Insula Dulcamara, 1938 (det.). Klee.
  • 90. PAUL KLEE Jardins tunisianos, 1919. Cidade dos sonhos, 1921. Klee
  • 91. SURREALISMO Surrealismo movimento artístico e lite- rário nascido em Paris nos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que definiram o modernismo no período entre guerras. Reuniu artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão mun- dial. Fortemente influenciado pelas teo- rias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo en- fatiza o papel do inconsciente na ativi- dade criativa. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) foi o principal líder e mentor deste movimento. Mihai Criste (1975, Romênia).
  • 92. JOAN MIRÓ Joan Miró i Ferrà (1893 -1983) escul- tor e pintor surrealista catalão. No início dos anos 20, conheceu André Breton e outros surrealistas. Em 1924 passou a utilizar em suas obras uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naïf, sem a profundeza das questões psicanalistas surrealistas. No fim da sua vida reduziu os elemen- tos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos, assim como a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto, ficando esta ainda mais naïf. Maternidade, 1924. Joan Miró.
  • 93. JOAN MIRÓ O campo lavrado, 1923. Juan Miró.
  • 94. JOAN MIRÓ Arlequim e carnaval, 1924. Juan Miró.
  • 95. M. C. ESCHER M. C. Escher (1898-1970) artista holan- des . Em contato com a arte árabe surge o interesse pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfigu- ram, substituindo as figuras abstrato geo- métricas, usadas pelos árabes, por figu- ras existentes na natureza, como pássa- ros, peixes, pessoas, répteis, etc. Escher transportou para os seus dese- nhos estruturas matemáticas complexas, perspectivas espaciais que necessitam sempre de um apurado segundo olhar para desvendar o verdadeiro valor de su- as obras. Torre de Babel, 1928. Escher
  • 96. M. C. ESCHER Dia e noite, xilogravura 1938. Escher.
  • 97. M. C. ESCHER Espelho Mágico, litografia 1946. Escher.
  • 98. M. C. ESCHER Madri – Espanha.
  • 99. M. C. ESCHER Wellington – Nova Zelândia. Toronto – Canadá.
  • 100. YAYOI KUSAMA Yayoi Kusama (1929) artista plástica ja- ponesa ligada a POP Arte. Abandonou NY em 1975 retornando para Tóquio, internando se em um hospital psi- quiátrico, Kusama sofre de TOC – trans- torno obsessivo compulsivo - em alto grau. Uma de suas maiores obsessões são os pontos. Kusama os vê como símbolo de sua doença, eles estão onipresentes em sua arte e em seu dia a dia – a artista costuma cobrir seu corpo e suas roupas com numerosos pontos, suas obras são representações das alucinações que sofre e a maneira de mostrar aos outros as coisas que só ela vê durante seus surtos. Infinity Mirror Room , 1965. Kusama
  • 102. YAYOI KUSAMA Pumpkins 1994. Yayoi Kusama.
  • 103. YAYOI KUSAMA Flames, 1990. Yayoi Kusama.
  • 104. YAYOI KUSAMA Yayoi Kusama. LV por Marc Jacobs
  • 105. ANA MENDIETA Earth Body,Sculpture and Performance (1972-85). A árvore da vida (1976) Ana Mendieta (1948-85, artista cubana americana).
  • 106. KEITH HARING Keith Haring (1986) fotografado por Annie Leibowitz.
  • 107. EXPRESIONISMO ABSTRATO Expressionismo Abstrato ganhou este nome por combinar a intensidade emoci- onal do expressionismo alemão com a estética antifigurativa das escolas abstratas da Europa. O termo foi usado pela primeira vez para designar o movi-mento americano em 1952 pelo crítico H. Rosenberg. Kooning e Pollock empregaram uma pa- leta agressiva, conjugando traços geo- métricos e aleatórios da "pintura automá- tica" um empaste pesado e grosseiro de pigmentos sobrepostos. Homem e bicicleta, 1952. Kooning.
  • 108. WILLEM DE KOONING Pintura Abstrata, Kooning (1904-1997).
  • 109. FRANZ KLINE Green Oblique, 1956. Franz Kline (1910-1962) artista americano.
  • 110. NICOLAS DE STAEL Nice, 1954. Nicolas de Stael (1914-1955), artista russo/francês.
  • 111. MARK ROTHKO Mark Rothko (1903-1970) russo naturali- zado americano. Intelectual, Rothko amava a música, lite- ratura e filosofia, em particular Nietzsche e a mitologia grega. Influenciado pela o- bra de Matisse, desenvolveu, no final dos anos 1940, uma nova forma de pintar. O crítico Clement Greenberg definiu como Colorfield Painting (pintura do campo de cor). Ele se exprime exclusivamente por meio da cor em tons indecisos, superfícies mo- ventes, às vezes monocromáticas e às vezes compostas por partes diversamen- te coloridas, atingindo assim uma dimen- são espiritual e sensível. Mark Rothko (1903- 1970) . Campo de cor (s.r.).a
  • 112. MARK ROTHKO Mark Rothko (1903-1970) . Campo de cor (s.r.).
  • 113. ARCANGELO IANELLI Sem título,1982. Ianelli Arcangelo (1922-2009) artista brasileiro.
  • 114. ALFREDO VOLPI Alfredo Volpi (1896-1988) pintor ítalo-brasileiro uma das caracte- rísticas de suas obras são as bandeirinhas e os casarios. Volpi explorou através das for- mas, composições de grande im- pacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas. Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bande- iras e mastros de festas juninas. Composição em Ogiva (2976). Alfredo Volpi.
  • 115. ALFREDO VOLPI Mastros em xadrez, série anos 70. Alfredo Volpi.
  • 116. TOMIE OTHAKE Tomie Othake (1913) é uma pintora japonesa naturalizada brasileira. A partir dos anos 70, trabalhou com serigrafia, litogravura e gravura em metal. Surgem em suas obras as formas orgânicas e a sugestão de paisagens. Nos anos 1980, passou a utilizar uma gama cromática mais intensa e contrastante. Tomie é considerada uma das prin- cipais representantes do abstracionis- mo informal no Brasil, algumas de suas obras estão expostas em locais públicos, principalmente na cidade de São Paulo. Sem título, 1965. Tomie Ohtake
  • 117. TOMIE OTHAKE Pinturas Cegas, 1952 e 1962 (30 obras). Tomie Ohtake
  • 118. TOMIE OTHAKE Pinturas Cegas, 1952 e 1962 (30 obras). Tomie Ohtake
  • 119. JACKSON POLLOCK Paul Jackson Pollock (1912-1956) pintor americano e referência no movimento do Expressionismo Abstrato. Ampliou a técnica de pintura, criada por Max Ernst, o dripping (gotejamento), na qual se respingava a tinta sobre as telas; os pingos escorriam formando traços har- moniosos e pareciam entrelaçar se na superfície da tela. A arte de Pollock combinou a simplicidade com a pintura pura alcançando o auge da pintura de ação (action painting). Expressionismo Abstrato, (1942-53). Jackson Pollock.
  • 120. JACKSON POLLOCK Expressionismo Abstrato, (1942-53). Jackson Pollock.
  • 121. JACKSON POLLOCK Expressionismo Abstrato, (1942-53). Jackson Pollock.
  • 122. YVES KLEIN Yves Klein (1928-1962) pintor francês. No final dos anos 1950 seus trabalhos monocromáticos tornaram-se quase ex- clusivamente produzidos em um matiz azul intenso, que ele patenteou como International Klein Blue. Paralelamente às pinturas convencio- nais, em diversos trabalhos Klein utili- zou-se de modelos nuas cobertas com tinta azul moviam-se ou imprimiam-se sobre telas para formar a imagem, utili- zando as modelos como “pincéis vivos”. Este tipo de trabalho ele denominou de “Antropometria”. Performance Antropometria, 1960. Klein.
  • 123. YVES KLEIN Blue Vênus, 1961 Anthropometry, 1961. Klein.
  • 124. YVES KLEIN Klein Editorial Plaza Magazine. http://www.plazamagazine.com
  • 125. Op Art é um termo usado para des- crever a arte que explora a utlização de ilusões ópticas. Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais co- nhecidas usam apenas preto e branco. Quando são observados, dão a impres- são de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou defor- mar se. O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine 1964, embora já se pro- duzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como Op Art. Eridan II, 1956. Victor Vasarely OP ART
  • 126. Victor Vasarely (1908-1997) pin- tor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da Op Art“. Entre 1950-60 (período Black and White) marcou definitivamen- te seu trabalho ao introduzir a su- gestão de movimento sem existir o movimento real. Experimentou o uso de transparências e cores em projeções, produzindo tapeçarias e gravuras. Seus quadros combi- nam variações de círculos, qua- drados e triângulos, com grada- ções de cores puras, para criar imagens abstratas e ondulantes. Marco Positivo, 1969. Victor Vasarély. VICTOR VASARELY
  • 127. VICTOR VASARELY Vega Nor, 1969. Vega Vizi, 1979. Vasarely.
  • 128. BRIDGET RILEY Bridget Riley (1931) artista inglesa. Riley representa em suas obras o movimento com a utilização sequen- cial de elementos gráficos, como: lis- tas que se sobrepõem, curvas ondu- ladas, discos concêntricos, quadra- dos ou triângulos que se repetem exaustivamente. A interação de cores é baseada nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complemen- tares, criando sensações óticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar. Loss, 1964. Bridget Riley.
  • 129. BRIDGET RILEY High Sky 2, 1992. Bridget Riley
  • 130. DAMIEN HIRST Spots, desde 1986. Hirst.
  • 131. DAMIEN HIRST Spots, desde 1986. Hirst.
  • 132. JOSEF ALBERS Lenços Maison Hermès (edição limitada), Josef Albers € 2.000. Josef Albers (1888 Al.-1976) professor e artista americano. A obra de Albers representa uma transi- ção entre a arte européia tradicional e a nova arte americana. Incorpora uma arte influenciada pelos Construtivistas e o mo- vimento Bauhaus. Todavia, são os artistas americanos das décadas de 50/60 pelos quais sente maior apego. Os pintores abstratos influenciari- am sua forma de compor padrões e cores intensas, enquanto os artistas OP seu interesse e estudo pela percepção.
  • 133. JOSEF ALBERS Série Homenagem ao Quadrado, 1963 Josef Albers
  • 134. LUIZ SACILOTTO Luiz Sacilotto (1924-2003) artista bra- sileiro. Realizou obras no campo da pintura, desenho e escultura, sendo uma das maiores expressões do Abstracionismo Brasil, revelado na década de 40. Seu trabalho consistia em aproximar-se da precisão de produtos industriais utilizando como suporte, chapa de cimento-amianto (deixando a tela de lado). Se aventurou pela tridimensiona- lidade quando passou a produzir rele- vos em alumínio pintado e uma sequên- cia de esculturas em latão e alumínio. Concreção 8083 (1980). Sacilotto
  • 136. LUIZ SACILOTTO Sem titulo, 1950. Sacilotto
  • 137. BEATRIZ MILHAZES Beatriz Milhazes. Beatriz Milhazes (1960,RJ) pintora, grava- dora, ilustradora e professora brasileira. Frequentou cursos de arte na Escola de Ar- tes Visuais do Parque Lage e universidades no EUA. Vem destacando se em exposições no exterior. A cor é um elemento onipresente na obra de Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o moder- nismo. Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham primeiro uma superfície de plástico para a posterior transferência para a tela. A artista utiliza a colagem na superfície da tela e aplica adicionais para viabilizar as obras.
  • 138. BEATRIZ MILHAZES Modinha, 2007. Beatriz Milhazes
  • 140. MATT W. MOORE - MWM Matt W. Moore conhecido como MWM, é um ilustrador e muralista com fortes raízes no estilo grafite. Desde 2008, o artista completa “residên- cias" mensais em galerias ou museus para produzir novas exposições de arte, em países estrangeiros. Sua última “residência”, foi intitulado Gravity, é uma coleção de trabalhos altamente orgâni- cos, a coleção esteve em exibição na Galeria SINCE em Paris, FR. http://mwmgraphics.com Gravity (det.). Matt W. Moore MWM.
  • 141. MATT W. MOORE - MWM Gravity, 2012. Matt W. Moore MWM.
  • 142. ALEXANDER CALDER Alexander Calder (1898-1976) escul- tor e pintor americano famoso por seus móbiles. Calder ocupou lugar especial entre os escultores modernos. Criador de escul- turas fixas, móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumin- do as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”. O artista foi o primeiro a explorar o mo- vimento na escultura e a criar uma nova forma – o móbile. Retrato, c. 1920-30. Calder.
  • 145. ABRAHAM PALATINIK Abraham Palatinik (1928) artista plás- tico brasileiro. É um dos pioneiros e a maior referência em Arte Cinética no Brasil. Suas obras contêm instalações elétricas que criam movimentos e jogos de luzes. Palatinik aproximou se da poética visu- al dos concretos e neoconcretos. Desde então, vem desenvolvendo um trabalho que une pesquisa visual e rigor matemá- tico. Suas obras integram coleções par- ticulares e importantes museus europe- us e americanos. Aparelho Cinecromático, 1951. Palatinik
  • 146. ABRAHAM PALATINIK Objeto Cinético P28, 1971-2000. Palatinik
  • 147. ABRAHAM PALATINIK Objeto Cinético, 1971-2000. Palatinik
  • 148. JESUS RAFAEL SOTO Jesus Rafael Soto (1923-2005) artista ve- nezuelano. Soto é particularmente famoso pelos seus "penetráveis", esculturas em que as pessoas podem passear e interagir. Um exemplo é o Penetrável de Plástico, que integra o acervo do Museu de Arte Contemporânea USP. A obra permite que o observador a atravesse por entre fios translúcidos e suspensos. Produziu trabalhos monumentais para espa- ços públicos, como os murais do prédio da Unesco, em Paris. Outras obras de Soto adornam o teto do salão principal do Teatro Teresa Carreño e o interior da estação de metrô Chacaito ambos em Caracas. Penetrable, 1990. Jesus Soto
  • 149. JESUS RAFAEL SOTO Pénétrable BBL blue No. 08, 1999. Esfera em Caracas, 1992. Jesus Soto.
  • 150. CARLOS CRUZ DIEZ Psicromia nº. 1446 (det.) Cruz Diez Carlos Cruz Diez (1923) artista venezue- lano. Cruz Diez iniciou sua pesquisa sobre a cor junto ao movimento cinético dos anos 50/60. O desenvolvimento de sua reflexão ampliou nosso entendimento sobre a cor, demonstrando que a percepção do fenô- meno cromático não está associada à for- ma. Em suas obras, demonstra que a cor, ao interagir com o espectador, converte-se em um acontecimento autônomo capaz de in- vadir o espaço sem o recurso da forma, desprovida de símbolos.
  • 152. MAKOTO TOJIKI No Shadow, 2011. Makoto Tojiki Makoto Tojiki artista e designer japonês que utiliza a luz como principal meio de expressão, transformando-a em surpreendentes esculturas 3D. Tojiki cria ilusões de movimento em suas obras, que variam de animais gi- gantes a grandes esculturas humanas feitas com múltiplos fios iluminados e fibra ótica. Segundo o próprio artista, o seu processo criativo começa por anular a luz e a sombra para capturar a essên- cia da sua simbiose. O resultado são imagens fugazes que são tão efêmeras e enigmáticas como a própria sombra.
  • 153. MAKOTO TOJIKI No Shadow, 2011. Makoto Tojiki
  • 154. DONALD JUDD Donald Judd (1928-1994) artista minimalista americano. Judd acreditava que a arte não deveria re- presentar nada, devendo existir de forma au- tônoma. Os cubos ou caixas utilizados de for- ma frequente e repetida demonstram o inte- resse pela geometria e a organização do es- paço. As obras “nascem” de objetos produzidos pe- la industria em seu trabalho resultaram de uma radical simplificação das formas, dos materiais e das cores, acentuando as quali- dades físicas e plásticas, sem expressar na- da além da realidade perceptível da formas. Sem título (Pilha), 1967. Judd.
  • 155. Sem título (S.# 167-176), 1988. Sem título, 1984. Judd. DONALD JUDD
  • 156. NEOEXPRESSIONISMO Neo Expressionismo estilo de pintura e escultura que surgiu no final dos anos 1970 até meados dos anos 1980 desen- volveu se como uma reação contra a arte conceitual e minimalista. Voltaram a retratar objetos reconhecíveis, como o corpo humano, mas de uma forma rude e emocional usando cores vivas em har- monia com cores banais. As mulheres eram marginalizadas no movimento, pintoras como Elizabeth Murray e Lassnig Maria foram omitidas de exposições importantes, notoriamen- te em 1981 na Exposição "New Spirit in Painting" em Londres, que incluiu 38 artistas, mas nenhum do sexo feminino. Worm's Eye, 2002. Murray (1940-2007).
  • 157. ELIZABETH MURRAY Bop (2002-03) Murray (1940-2007) artista americana.
  • 158. JORG IMMENDORFF Jorg Immendorff (1945-2007) pintor, escultor, cenógrafo e professor alemão. Suas pinturas são algumas vezes re- manescentes do surrealismo, e quase sempre com um forte simbolismo para transmitir suas idéias políticas. Foi membro do movimento de arte alemão chamado Neue Wilde (Novos Selva- gens). Sua série mais famosa “Cafe Deutschland”, composta de dezesseis grandes pinturas iniciou-se em 1977. Nela, Immendorff utiliza freqüentado- res de discoteca para simbolizar o conflito entre a Alemanha Oriental e Ocidental. Society of Deficiency, 1990. Immendorff
  • 160. JORG IMMENDORFF Adoração do Conteúdo, 1985. Immendorff
  • 161. PINTURA FIGURATIVA Pintura Figurativa ou Figurativismo representa na arte temas como fauna, flora, pessoas, objetos, etc. Clement Greenberg, crítico americano, deu normas gerais do que seria a pintura moderna, entre as quais que a ela não deveria competir com a escultu- ra em representações 3D. O tema passa a ser tratado de forma pouco sentimental, poética ou de forma brutal, David Bomberg (1890-1957, ING.) influenciou uma série de novos pintores figurativos. Soldados trabalhando em uma empresa canadense, 1919. Bomberg
  • 162. FRANK AUERBACH Frank Helmut Auerbach (1931) pintor germano-inglês. As obras de Auerbach são caracteriza- das por retratar pequenos grupos de mu- lheres ou cenas de Londres, principal- mente de Camden Town. Auerbach utiliza camadas espessas de tinta, criando figuras mediante a manipu- lação dessa tinta na superfície do quadro com aparente violência, ao mesmo tem- po em que cria os membros, os olhos e as bochechas da obra. Seus quadros estão longe de transmitir paz e conforto Retrato de J.Y.M II, 1984/5. Auerbach.
  • 163. FRANK AUERBACH Cabeça de Juliet Yardley Mills - J.Y.M. (1982). Auerbach.
  • 164. DANIEL SENISE Daniel Senise (1955, RJ) pin-tor e professor brasileiro. No início da carreira, sua produção focava temas e volumes vazios de imagens indefinidas retiradas de ob- jetos do cotidiano. Nos anos 80 suas telas passaram a adquirir cores inten- sas e variadas, enfocando paisagens imaginárias e descontínuas. Senise é conhecido como um artista que ativa o imaginário do espectador, pensa na imagem de forma fragmen- tada como instrumento de significa- ção, identificação, recuperação do mundo pós-moderno. Sem título,1985. Senise.
  • 165. DANIEL SENISE Impressões em madeira, 2000. Senise
  • 166. DANIEL SENISE O beijo do elo perdido, 1991. Senise.
  • 167. REGINA SILVEIRA Regina Silveira (1959 RS) artista e ar- te educadora brasileira. Começou a trabalhar como pintora no fi- nal dos anos 60 mantendo contato com a arte conceitual. Nos anos 70 iniciou trabalhos com malhas e perspectivas, através da série Labirintos. Na década de 1980 realizou a importan- te série Anamorfas, sobre as distorções da perspectiva, um complexo de gravu- ras e desenhos que lhe abriram novos horizontes. Trabalho com vídeo arte e lecionou na ECA USP formando uma nova geração de artistas. Roda de Bicicleta, 1983. Silveira.
  • 168. REGINA SILVEIRA Mundus Admirabilis e Outras Pragas, Silveira.
  • 169. REGINA SILVEIRA Instalação Derrapagens. Loja UMA Vila Madalena, SP. Silveira.
  • 170. VIK MUNIZ Vik Muniz (1961 SP) artista plásti- co brasileiro radicado em NY, realiza experimentos com novas mídias e ma- teriais. Geléia, pasta de amendoim, chocolate, açúcar são alguns materiais que o ar- tista utiliza para criar suas obras. Re- centemente, criou obras em maior es- cala, como imagens esculpidas na terra (geoglifos) ou feitas de enormes pilhas de lixo. O documentário "Lixo Extraor- dinário" sobre o trabalho de Muniz com catadores em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance. Capa CD Tribalistas. Muniz.
  • 171. VIK MUNIZ Marlene Dietrich Elizabeth Taylor, Muniz
  • 172. VIK MUNIZ Passione Rede Globo, Muniz.
  • 173. ARTE DIGITAL Arte Digital ou Arte de Computa- dor é aquela produzida em ambiente gráfico computacional. Utiliza-se de processos digitais e vir- tuais. Inclui experiências com net ar- te, web arte, vídeo-arte, etc. Existem diversas categorias de arte digital co- mo pintura digital, modelação 3D, edi- ção de fotografias e imagens, anima- ção, entre outros. A apreciação da obra pode ser feita nos ambientes di- gitais ou em mídias tradicionais. Exis- tem comunidades voltadas à divulga- ção da Arte Digital, entre elas: Devi- antart, CGsociety e Cgarchitect. Digital Art, Cristiano Siqueira (1979, SP).
  • 174. ALEX GUOFENG CAO Alex Guofeng Cao (1969, China) Na Nova Iorque dos anos 80 Cao foi influenciado pelo trabalho de Irving Penn, Mapplethorpe e o glamour da mídia. O trabalho de Cao envolve a cultura POP, política e religião, sendo assim uma ima- gem encontra se dentro de outra imagem, o mosaico de uma forma maior se forma atraves da costura digital. Retratos de Bardot, Lennon, Diana, Obama, Warhol entre outros se formam a aprtir das conecções de Cao no mundo das celebrida- des em formatos gerados pela Arte Digital Angela vs. Brad, 2009. Alex Guofeng Cao
  • 175. KIM DONG-YOO Kim Dong-Yoo (1965, Corea). As obras do artista referem se a cultura POP como o trabalho de Cao, no entanto comum diferença de construçãos. O visual dos retratos é aparentemente digi- tal, mas o trabalho é todo manual. Dong- Yoo começa cada peça desenhando uma grade, pendurando uma pequena foto de referência na tela. Então ele pinta a mão cada minúsculo retrato, levando cerca de dois dias para completar uma linha e meia do retrato. completa três a cinco quadros manuais por ano. John Kennedy, Dongyoo
  • 176. MADEMOISELLE MAURICE Mademoiselle Maurice (1984, FR). Uma intervenção urbana sem degradar o ambiente é o que propõe a artista Mademoi- selle Maurice, com sua instalação Origami Street Art. a proposta é apresentar a poé- tica da arte de rua enfeitando muros e pare- des de Paris com centenas de origamis colo- ridos. Atualmente, ela se dedica às criações colori- das, inspirado na sua vivência com a cultura japonesa. Maurice mistura origami, renda, bordado, pintura, fotografia, com objetivo de conectar os eventos encontrados durante a vida diária e suas obras. Instalção 2012, Paris. Maurice
  • 178. Philip Karlberg Philip Karlberg fotógrafo sueco iniciou a sua carreira a tirando fotografias cotidiano e de interiores. Tem assinado trabalhos comerciais para marcas como Swarovski, Kasthall e edito- riais para revistas como Plaza e Wallpaper, destacando-se por transformar cenas tri- viais em imagens misteriosas. Karlberg desenvolveu um trabalho para Plaza Magazine, utilizando óculos de sol, iluminação e 1200 pinos de madeira, atra- indo a atenção tanto pela técnica como pe- la temática, misturou Pin Art - desenhos feitos com pinos e alfinetes de formas e co- res diferentes - com óculos de sol, retratan- do celebridades ligadas a este acessório. KL Plaza Magazine, Philip Karlberg.
  • 179. PHILIP KARLBERG LG / JO, Plaza Magazine. Philip Karlberg.
  • 180. COLORS 83 A revista Colors que teve a sua primeira apresentação no Design Museum (LND) em abril / 2012. Através de reportagens fotográficas e ilustrações a revista convi- dando nos a responder a pergunta: “O que nos faz feliz ?” A 83ª edição da revista Colors intitula-se “Happiness” apresentando um manual de sobrevivência para a felicidade mundial. Criando uma ligação com a neurociência e psicologia, pretende ativar as substâncias químicas do cérebro que realmente podem nos deixar felizes. www.benettongroup.com COLORS 83 HAPPINESS
  • 181. PERSONAL COLOR Feng Shui Garden Design. A partir do QUIZ proposto abaixo podemos encontrar a cor relacionada a nossa per- sonalidade pelo Feng Shui. Some todos os digitos de sua data de nascimento e faça o mesmo com o resultado até ele chegar a um único algarismo. Exemplo: 24/08/1964 2+4+0+8+1+9+6+4= 34 Somando 3+4= 7 - Neutras. Silvana Meneghelo, consultora em Feng Shui.
  • 182. PERSONAL COLOR 01 - Vermelho: apaixonadas vivem in- tensamente cada momento, otimos líde- res, gostam de novidade. 02 - Laranja: sensíveis, conciliadoras, descontraidas, boa companhia apesar do senso critico apurado. 03 - Amarelo: criativas, mente sempre em ação, não escondem o que pensam revelando seus verdadeiros sentimentos. 04 - Verde: sociáveis, mas gostam de privacidade, extremamente organizadas, gostam de planejar a vida e o trabalho. 05 - Azul: imaginativas, boas contado- ras de histórias, prezam a verdade e ho- nestidade, teimosas defendem seus va- lores até o fim. Crayon Colours.
  • 183. PERSONAL COLOR 06 - Violetas: misteriosas, centradas, otimistas, colaborativas gostam de ofe- recer ajuda mas tem dificuldades em pedir auxílio. 07 - Neutras: exigentes, mas gostam de simplicidade, capazes de ir ao extre- mo e se adaptar, no entanto questio- nam o que é certo ou errado. 08 - Rosas: empáticas, deixam sempre as pessoas a vontade, descobrem sem- pre o potencial de cada pessoa e são ótimos conselheiros. 09 - Marrom: confiáveis, otimos confi- dentes, ativos e perfeccionistas, persis- tem em seus desafios, no entanto não demonstram suas emoções Vampire Natalie Mysterious por Kristianas Coven, Digital Art.
  • 184. AS CORES E A VIDA O conforto possui formas. O amor cores. Uma saia é feita para se cruzar as pernas e uma manga para se cruzar os braços. Coco Chanel As riquezas pintam o homem, e com as suas cores cobrem e escondem não apenas os defeitos do corpo, mas também os da alma. Giovani Boccaccio Gosto das cores, das flores, das estrelas, do verde das árvores, gosto de observar. A beleza da vida se esconde por ali, e por mais uma infinidade de lugares, basta as- ber, e principalmente, basta querer enxer- gar. Clarice Lispector Doll and Colour Bubbles.
  • 185. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELL, Julian. Uma Nova História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008. FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011. GRAHAM, Andrew. O Guia Visual Definitivo da Arte: da Pré História ao Século XXI. São Paulo: Publifolha,2011. JANSON, H.W.; Anthony E. Iniciação à História da Arte. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. MACKENZIE, Mairi. Ismos para Entender a Arte. São Paulo: Editora Globo, 2010. PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 2011. Visite: https://www.facebook.com/art.connect.people/