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Oficina de cuidados e
prevenção em voz para
docentes.
Fatores de risco além da sala de aula e os principais benefícios dos
exercícios de voz.
Abordagem antropológica do professor.
▪ Os professores necessitam falar muito para
garantir atenção e resultado do trabalho;
trabalham conteúdos comportamentais e
atitudinais; resolvem e negociam conflitos;
administram a violência em sala de aula;
controlam situações e acalmam crianças.
▪ A voz é usada massivamente para outras
situações além da aula. Desorganização de
rotina, imprevisibilidades, condições
precárias de trabalho e alterações vocais
nítidas causam sobrecarga física e
mental nos professores.
Abordagem antropológica do professor.
▪ É reconhecido que vários fatores relacionados
à organização e ao ambiente de trabalho
interferem diretamente no uso profissional da
voz, prejudicando a produção e a qualidade
vocal dos professores.
▪ Em geral, o ambiente escolar é um local de
trabalho ruidoso, empoeirado, com acústica
insatisfatória, de tamanho inadequado, com
limpeza precária – esta, feita com produtos
irritativos.
Abordagem antropológica do professor.
▪ É comum que professores apresentam maior prevalência de
distúrbios vocais se comparados à população em geral, com alta
procura de clínicas médicas devido problemas de voz.
▪ Certamente, os docentes sentem cansaço vocal, rouquidão, sensação
de corpo estranho na garganta ou afonia.Ter a voz como
instrumento de trabalho requer preparo, paciência e consistência.
▪ Diversos professores relatam desistência de terapias vocais por conta
do cansaço e da pouca estrutura que as escolas oferecem. Há
desabafo que nem em dias de folga a voz retoma seu estado natural;
está sempre rouca, com pigarro, fraca, cansada. E a partir disso surge
o desânimo.
O papel do fonoaudiólogo.
▪ E quem poderá auxiliar o professor a utilizar a voz de forma
adequada? Eis onde entra em cena o fonoaudiólogo, em trabalhos de
promoção da saúde vocal do professor e prevenção do aparecimento
de problemas vocais – bem como o aperfeiçoamento da voz.
▪ É essencial contemplar duas vertentes básicas: uma extrínseca,
relacionada ao ambiente de trabalho; outra, mais íntima e direta,
direcionada ao professor e suas particularidades.
▪ A primeira vertente busca observar as condições ambientes e os
recursos materiais disponíveis. Na segunda, os problemas vocais
existentes, trata-se a saúde vocal propriamente dita.
Principais fatores de risco em sala de
aula.
▪ As condições ambientais da escola:
Acústica e ruído. São locais planejados? Facilitam
a projeção vocal do professor? E o campo sonoro?
Cortinas e carpetes absorvem o som; espelhos e
azulejos facilitam a reflexão. Os elementos em sala
de aula devem equacionar fenômenos acústicos e
oferecer condições para que a voz do professor ressoe
no ambiente.
▪ A limpeza da sala de aula:
Pó e poeira prejudicam a performance vocal – sobretudo
em pessoas alérgicas. Ambientes ventilados e limpos são
primordiais para a saúde de todos.
▪ Recursos materiais:
São válidos recursos audiovisuais – retroprojetores,
lousa branca, data-show, autofalantes e demais
recursos que possibilitem descanso vocal ao professor.
Principais fatores de risco em relação
ao professor
▪ Os problemas vocais mais frequentes decorrem de esforço e abuso vocal. São
sintomas como rouquidão, sensação de garganta raspando e cansaço vocal. Com o
abuso frequente, exames otorrinolaringológicos podem mostrar presença de
edemas, hiperemia e nódulos nas pregas vocais.
▪ Elementos psíquicos também são
considerados. O aparelho fonador é
influenciado por manifestações de
angústia, ansiedade, tristeza, etc. A
disfonia pode ser compreendida como
sintoma de algo que magoa o sujeito e
se manifesta exatamente ali: na voz.
Principais fatores de risco em relação
ao professor
▪ A automedicação pode ser fatal: a melhora momentânea não significa um
benefício. Balinhas mentoladas dão alívio imediato e mascaram o uso abusivo da
voz. Bebidas alcoólicas, idem: diminuem as defesas do organismo e irritam a
mucosa, dão sensação de soltura e anestesia faríngea, reduzindo a sensibilidade
local. As consequência são percebidas somente após passados efeitos anestésicos –
ardor, queimação, voz rouca e fraca.
▪ O fumo diminui a capacidade respiratória, irrita e
esquenta a mucosa das pregas vocais, que eliminam
muco e provocam o pigarro – além de ser substância
cancerígena.
Exercícios adequados para preservação
vocal.
▪ Técnica dos sons vibrantes;
▪ Técnica dos sons nasais;
▪ Técnica de emissão em tempo
máximo de fonação;
▪ Fonação com tubo em água;
▪ Fonação com tudo profundo em
água.
Exercícios adequados para preservação vocal.
▪ Técnica dos sons vibrantes:
Vibração de língua ou lábios, com emissão sonora contínua.
Melhora a vibração da mucosa de pregas
vocais e auxilia para uma produção vocal
normotensa – isto é, com valores normais
de pressão arterial.
Exercícios adequados para preservação vocal.
▪ Técnica dos sons nasais:
Emissão do som nasal “m”, de forma contínua ou “m”
mastigado.
Facilita a produção vocal com menor esforço, diminui a
rugosidade e equilibra a ressonância.
Exercícios adequados para preservação vocal.
▪ Técnica de escalas musicais:
Emissão vocal em escalas glissando ascendentes e descendentes,
associados aos sons facilitadores, sendo estes vibrantes, nasais ou
fricativo “z”.
Aumenta a flexibilidade vocal e melhora o fechamento glótico.
Exercícios adequados para preservação vocal.
▪ Técnica de emissão em tempo máximo de fonação:
Emissão de vogais sustentadas no tempo máximo de fonação, com
intensidade vocal mais forte que o habitual, mantendo abertura de
boca adequada, sem esforço muscular excessivo, controlando a
qualidade vocal ao longo da emissão.
Aumenta os níveis de pressão sonora, melhora a adução glótica e
aumenta a resistência à passagem do ar expiratório, auxiliando na
melhora da estabilidade fonatória. Eficaz em situações de hipofonia
vocal – necessário emissão vocal com maior intensidade.
Exercícios adequados para preservação vocal.
▪ Fonação com tubo em água:
Emissão prolongada de som “u” ou “v” em tubo
de silicone de 35cm de comprimento, colocado
na boca entre ou em frente os dentes incisivos e
acima da língua, imerso em profundidade
de até 2cm.
Amplia o trato vocal e reduz a força de colisão
entre as pregas vocais.
Exercícios adequados para preservação vocal.
▪ Fonação com tubo profundo em água:
As mesmas instruções do exercício anterior, porém o tubo deverá ser
imerso no líquido em uma profundidade de 10cm.
Ativa a musculatura laríngea e realiza compensação, como um
exercício de esforço, auxiliando a adução glótica.
Resultados aplicados dos exercícios de
voz.
Imagem espectográfica da emissão da
vogal sustentada /a/ antes da
intervenção fonoaudiológica.
Imagem espectográfica da emissão da
vogal sustentada /a/ após finalizada
intervenção fonoaudiológica.
Resultados aplicados dos exercícios de
voz.
Laringoscopia realizada uma semana
antes do início de terapia vocal.
Laringoscopia realizada uma semana
após finalizado processo terapêutico.
Hábitos saudáveis para preservação da
voz.
A saúde vocal compreende
orientações a respeito de
fatores que influenciam
diretamente na voz.
Alimentação, vestuário,
práticas esportivas, hábitos
vocais, fumo, sono e
hidratação são alguns
exemplos.
Hábitos saudáveis para preservação da voz.
▪ Refeições que antecedem o uso vocal:
Alimentação leve, rica em fibras e proteínas.
Mastigar bem os alimentos – além de fortalecera musculatura oro-facial,
proporciona melhor digestão.
▪ Ingestão de maçãs:
As propriedades adstringentes auxiliam na limpeza
da boca e faringe. Proporciona melhor ressonância,
exercita a musculatura e deixa a laringe livre de
qualquer obstáculo (ex.: saliva).
Hábitos saudáveis para preservação da voz.
▪ Hidratação diária e constante:
Beber bastante água (pelo menos 2-3 litros/dia). A hidratação do corpo é
fundamental para seu bom funcionamento, visto que 70% do nosso organismo
é constituído por líquidos. Pequenos goles durante a aula são
aconselháveis. Obs: deve ser bebida em temperatura ambiente. Líquidos
gelados também provocam liberação de muco e podem causar edema
nas pregas vocais.
▪ Sono adequado:
É aconselhado um período de oito a dez horas de sono,
durante a noite. Porém, há pessoas que se sentem
satisfeitas com menos tempo.
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Hábitos saudáveis para preservação da voz.
▪ Aquecimento vocal prévio:
Fundamental para manter a saúde vocal. Assim
como qualquer exercício nas demais partes do
corpo, a musculatura orofacial também deve ser
aquecida a fim de evitar possíveis lesões por
exercícios mal executados ou excessivos. O
desaquecimento após os exercícios também são
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Cuidados e prevenção em voz para docentes

  • 1. Oficina de cuidados e prevenção em voz para docentes. Fatores de risco além da sala de aula e os principais benefícios dos exercícios de voz.
  • 2. Abordagem antropológica do professor. ▪ Os professores necessitam falar muito para garantir atenção e resultado do trabalho; trabalham conteúdos comportamentais e atitudinais; resolvem e negociam conflitos; administram a violência em sala de aula; controlam situações e acalmam crianças. ▪ A voz é usada massivamente para outras situações além da aula. Desorganização de rotina, imprevisibilidades, condições precárias de trabalho e alterações vocais nítidas causam sobrecarga física e mental nos professores.
  • 3. Abordagem antropológica do professor. ▪ É reconhecido que vários fatores relacionados à organização e ao ambiente de trabalho interferem diretamente no uso profissional da voz, prejudicando a produção e a qualidade vocal dos professores. ▪ Em geral, o ambiente escolar é um local de trabalho ruidoso, empoeirado, com acústica insatisfatória, de tamanho inadequado, com limpeza precária – esta, feita com produtos irritativos.
  • 4. Abordagem antropológica do professor. ▪ É comum que professores apresentam maior prevalência de distúrbios vocais se comparados à população em geral, com alta procura de clínicas médicas devido problemas de voz. ▪ Certamente, os docentes sentem cansaço vocal, rouquidão, sensação de corpo estranho na garganta ou afonia.Ter a voz como instrumento de trabalho requer preparo, paciência e consistência. ▪ Diversos professores relatam desistência de terapias vocais por conta do cansaço e da pouca estrutura que as escolas oferecem. Há desabafo que nem em dias de folga a voz retoma seu estado natural; está sempre rouca, com pigarro, fraca, cansada. E a partir disso surge o desânimo.
  • 5. O papel do fonoaudiólogo. ▪ E quem poderá auxiliar o professor a utilizar a voz de forma adequada? Eis onde entra em cena o fonoaudiólogo, em trabalhos de promoção da saúde vocal do professor e prevenção do aparecimento de problemas vocais – bem como o aperfeiçoamento da voz. ▪ É essencial contemplar duas vertentes básicas: uma extrínseca, relacionada ao ambiente de trabalho; outra, mais íntima e direta, direcionada ao professor e suas particularidades. ▪ A primeira vertente busca observar as condições ambientes e os recursos materiais disponíveis. Na segunda, os problemas vocais existentes, trata-se a saúde vocal propriamente dita.
  • 6. Principais fatores de risco em sala de aula. ▪ As condições ambientais da escola: Acústica e ruído. São locais planejados? Facilitam a projeção vocal do professor? E o campo sonoro? Cortinas e carpetes absorvem o som; espelhos e azulejos facilitam a reflexão. Os elementos em sala de aula devem equacionar fenômenos acústicos e oferecer condições para que a voz do professor ressoe no ambiente. ▪ A limpeza da sala de aula: Pó e poeira prejudicam a performance vocal – sobretudo em pessoas alérgicas. Ambientes ventilados e limpos são primordiais para a saúde de todos. ▪ Recursos materiais: São válidos recursos audiovisuais – retroprojetores, lousa branca, data-show, autofalantes e demais recursos que possibilitem descanso vocal ao professor.
  • 7. Principais fatores de risco em relação ao professor ▪ Os problemas vocais mais frequentes decorrem de esforço e abuso vocal. São sintomas como rouquidão, sensação de garganta raspando e cansaço vocal. Com o abuso frequente, exames otorrinolaringológicos podem mostrar presença de edemas, hiperemia e nódulos nas pregas vocais. ▪ Elementos psíquicos também são considerados. O aparelho fonador é influenciado por manifestações de angústia, ansiedade, tristeza, etc. A disfonia pode ser compreendida como sintoma de algo que magoa o sujeito e se manifesta exatamente ali: na voz.
  • 8. Principais fatores de risco em relação ao professor ▪ A automedicação pode ser fatal: a melhora momentânea não significa um benefício. Balinhas mentoladas dão alívio imediato e mascaram o uso abusivo da voz. Bebidas alcoólicas, idem: diminuem as defesas do organismo e irritam a mucosa, dão sensação de soltura e anestesia faríngea, reduzindo a sensibilidade local. As consequência são percebidas somente após passados efeitos anestésicos – ardor, queimação, voz rouca e fraca. ▪ O fumo diminui a capacidade respiratória, irrita e esquenta a mucosa das pregas vocais, que eliminam muco e provocam o pigarro – além de ser substância cancerígena.
  • 9. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Técnica dos sons vibrantes; ▪ Técnica dos sons nasais; ▪ Técnica de emissão em tempo máximo de fonação; ▪ Fonação com tubo em água; ▪ Fonação com tudo profundo em água.
  • 10. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Técnica dos sons vibrantes: Vibração de língua ou lábios, com emissão sonora contínua. Melhora a vibração da mucosa de pregas vocais e auxilia para uma produção vocal normotensa – isto é, com valores normais de pressão arterial.
  • 11. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Técnica dos sons nasais: Emissão do som nasal “m”, de forma contínua ou “m” mastigado. Facilita a produção vocal com menor esforço, diminui a rugosidade e equilibra a ressonância.
  • 12. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Técnica de escalas musicais: Emissão vocal em escalas glissando ascendentes e descendentes, associados aos sons facilitadores, sendo estes vibrantes, nasais ou fricativo “z”. Aumenta a flexibilidade vocal e melhora o fechamento glótico.
  • 13. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Técnica de emissão em tempo máximo de fonação: Emissão de vogais sustentadas no tempo máximo de fonação, com intensidade vocal mais forte que o habitual, mantendo abertura de boca adequada, sem esforço muscular excessivo, controlando a qualidade vocal ao longo da emissão. Aumenta os níveis de pressão sonora, melhora a adução glótica e aumenta a resistência à passagem do ar expiratório, auxiliando na melhora da estabilidade fonatória. Eficaz em situações de hipofonia vocal – necessário emissão vocal com maior intensidade.
  • 14. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Fonação com tubo em água: Emissão prolongada de som “u” ou “v” em tubo de silicone de 35cm de comprimento, colocado na boca entre ou em frente os dentes incisivos e acima da língua, imerso em profundidade de até 2cm. Amplia o trato vocal e reduz a força de colisão entre as pregas vocais.
  • 15. Exercícios adequados para preservação vocal. ▪ Fonação com tubo profundo em água: As mesmas instruções do exercício anterior, porém o tubo deverá ser imerso no líquido em uma profundidade de 10cm. Ativa a musculatura laríngea e realiza compensação, como um exercício de esforço, auxiliando a adução glótica.
  • 16. Resultados aplicados dos exercícios de voz. Imagem espectográfica da emissão da vogal sustentada /a/ antes da intervenção fonoaudiológica. Imagem espectográfica da emissão da vogal sustentada /a/ após finalizada intervenção fonoaudiológica.
  • 17. Resultados aplicados dos exercícios de voz. Laringoscopia realizada uma semana antes do início de terapia vocal. Laringoscopia realizada uma semana após finalizado processo terapêutico.
  • 18. Hábitos saudáveis para preservação da voz. A saúde vocal compreende orientações a respeito de fatores que influenciam diretamente na voz. Alimentação, vestuário, práticas esportivas, hábitos vocais, fumo, sono e hidratação são alguns exemplos.
  • 19. Hábitos saudáveis para preservação da voz. ▪ Refeições que antecedem o uso vocal: Alimentação leve, rica em fibras e proteínas. Mastigar bem os alimentos – além de fortalecera musculatura oro-facial, proporciona melhor digestão. ▪ Ingestão de maçãs: As propriedades adstringentes auxiliam na limpeza da boca e faringe. Proporciona melhor ressonância, exercita a musculatura e deixa a laringe livre de qualquer obstáculo (ex.: saliva).
  • 20. Hábitos saudáveis para preservação da voz. ▪ Hidratação diária e constante: Beber bastante água (pelo menos 2-3 litros/dia). A hidratação do corpo é fundamental para seu bom funcionamento, visto que 70% do nosso organismo é constituído por líquidos. Pequenos goles durante a aula são aconselháveis. Obs: deve ser bebida em temperatura ambiente. Líquidos gelados também provocam liberação de muco e podem causar edema nas pregas vocais. ▪ Sono adequado: É aconselhado um período de oito a dez horas de sono, durante a noite. Porém, há pessoas que se sentem satisfeitas com menos tempo. O organismo necessita descansar.
  • 21. Hábitos saudáveis para preservação da voz. ▪ Aquecimento vocal prévio: Fundamental para manter a saúde vocal. Assim como qualquer exercício nas demais partes do corpo, a musculatura orofacial também deve ser aquecida a fim de evitar possíveis lesões por exercícios mal executados ou excessivos. O desaquecimento após os exercícios também são bem vindos. Assim, há retorno à intensidade habitual de fala, aos poucos, desfavorecendo abusos de outrora.