SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
AUDIÇÃO
• Professora: Carla Solange Azevedo de Luna
• Email: carla.luna@uepa.br
ANATOMIA DA ORELHA
O órgão responsável pela audição
é a orelha (antigamente
denominado ouvido).
A maior parte da orelha fica no osso
temporal, que se localiza na caixa
craniana. Além da função de ouvir, o
ouvido também é responsável pelo
equilíbrio.
A orelha está dividida em três partes:
orelha externa, orelha média e orelha
interna (antigamente denominadas
ouvido externo, ouvido médio e
ouvido interno).
1. Pavilhão Auditivo
2. Canal Auditivo
3. Membrana Timpânica
4. Estribo
5. Janela Oval
6. Tuba Auditiva
7. Cóclea
8. Canais Semicirculares
9. Bigorna
10. Martelo
ORELHA
EXTERNA
• A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e
pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.
• Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso
recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.
• O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo.
É revestido internamente por pelos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e
amarelada, denominada cerume ou cera.
• Tanto os pelos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem
no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
• O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou
membrana timpânica.
ORELHA
MÉDIA
• A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um
espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos
articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.
• A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba
auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar
penetre no ouvido médio.
• Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é
igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o
equilíbrio seja reestabelecido.
ORELHA
INTERNA
• A orelha interna, chamada labirinto. É preenchida por líquido.
• O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a
audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo
vestíbulo e pelos canais semicirculares.
• O ouvido é um
autêntico mecanismo
de precisão, cuja
finalidade é captar
sons que nos
rodeiam, enviando-os
ao cérebro.
• A orelha foi criada
para captar e
transmitir o som. O
som começa com
movimentos. Quando
os objetos vibram, as
moléculas de ar são
definidas em
movimento e
transmitidas como
ondas sonoras
• Os contornos da
orelha externa,
com forma de
funil, guiam e
focalizam estas
ondas sonoras no
canal externo,
onde elas são
captadas e
amplificadas pelo
formato do
mesmo. Este
fenômeno natural
funciona tão bem
que o imitamos ao
colocar a mão em
curvatura ao redor
da orelha, para
• Depois de estar dentro do
canal auditivo, as ondas
sonoras viajam até
encontrarem o tímpano, o
ponto divisório entre a
orelha externa e a orelha
média.
• Quando as ondas sonoras
atingem o tímpano, elas o
fazem vibrar, enviando o
som para os delicados
ossos da orelha média. Lá,
os três menores ossos do
corpo - referidos como
martelo, estribo e bigorna –
transmitem e organizam
mecanicamente o som
facilitando a passagem para
a orelha interna.
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
• Nosso cérebro interpreta os
sinais e então nos diz que a
campainha tocou, ou que as
palavras estão sendo ditas.
Muitas coisas ajudam a
determinar exatamente o que é
que você escuta, mas é a
combinação de frequências que
fornece aos diferentes sons as
suas qualidades distintas. A
origem e a direção do som e
também a intensidade são
outras dicas que o cérebro usa
para decifrar mensagens.
TRAJETÓRIA DOS SONS
1. Uma moeda cai no chão.
2. Ao bater no chão vibra criando uma onda
sonora.
3. O pavilhão do ouvido capta essa onda sonora e
concentra dentro dele no conduto auditivo.
4. No fundo desse conduto auditivo encontra-se o
tímpano, que por sua vez começa a vibrar.
5. O tímpano está ligado por um conjunto de
pequenos ossos que transmitem as vibrações e
amplificam-nas.
6. As vibrações chegam à zona interna do ouvido,
onde existe um líquido que as propaga.
7. Este líquido transmite o seu movimento em
forma de onda, ás células ciliadas que
transformam as vibrações em impulsos nervosos.
8. O nervo auditivo capta este impulso nervoso e
dirige-o ao cérebro. É então que o cérebro
decodifica e interpreta as ondas sonoras
recebidas.
Até os 3 meses. Acorda e se assusta ao ouvir
barulhos intensos ou repentinos como uma
batida de porta ou gritos. Acalma-se ao ouvir a
voz da mãe.
De 3 aos 6 meses. Olha e movimenta a cabeça
procurando a origem dos sons. Presta atenção
nos pequenos barulhos. Reconhece a voz materna
e emite sons sem significado (balbucia).
De 6 meses a 1 ano. Localiza prontamente a fonte dos
sons de seu interesse virando a cabeça em sua direção.
Intensifica o balbucio brincando com a voz e repetindo
suas emissões (dá-dádá, por exemplo).
ORIENTAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO AUDITIVO DA
CRIANÇA
De 1 a 2 anos. Aponta e procura objetos e
pessoas familiares quando solicitado.
Compreende ordens verbais simples (dá tchau,
joga beijo, cadê o pé, pega a bola, não etc). Emite
as primeiras palavras (mamãe, papai, tchau etc).
De 2 a 4 anos. Aumenta bastante o vocabulário e
a complexidade das palavras. Usa sentenças
simples combinando 2 ou 3 palavras (dá bola,
qué água, etc). Assiste TV em volume normal.
Após os 4 anos. Fala corretamente sem trocar as
letras e manifesta interesse por escola.
ORIENTAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO AUDITIVO DA
CRIANÇA
IMPORTANTE SABER QUE:
• A audição se inicia após o 5º mês de gestação e se desenvolve intensamente durante os
primeiros meses após o nascimento.
• Ouvir é fundamental para adequado desenvolvimento da linguagem.
• Todo e qualquer problema auditivo deve ser detectado o mais precocemente possível para que
seja devidamente tratado.
• Quando o tratamento dos transtornos da audição começa antes dos 6 meses de idade o bebê
tem uma grande chance de ter um desenvolvimento global muito próximo do normal.
• Após os 6 meses as alterações de audição geram problemas definitivos para a criança,
tornando seu prognóstico dificultado.
• Idealmente todos os bebês devem ser avaliados, caso isto não seja possível, necessariamente
devem fazer exames aqueles que tiveram algum sofrimento orgânico antes, durante ou logo após o
parto. Também os que apresentam história familiar problemas auditivos, os que tiveram meningite,
que nasceram com baixo peso e aqueles cujas mães tiveram rubéola na gestação.
• A criança que aparenta ser muito distraída, pode na verdade estar ouvindo mal.
• Aquelas que tiveram muitas infecções de ouvido na primeira infância, mesmo que tenham
nascido normais, estão mais sujeitas a ter alterações de audição e, portanto devem ser avaliadas.
• Hoje os métodos de aferição são indolores, muito precisos e seguros.
• Não permita que seu filho carregue para a vida toda um problema que, se diagnosticado
precocemente, talvez possa ser tratado ou corrigido completamente.
•
• Processamento auditivo se refere aos
processos envolvidos na detecção e na
interpretação de eventos sonoros. É a
capacidade de selecionar o estímulo (focar
um estímulo sonoro em meio a outros),
detectar a presença de um som, discriminar
o padrão sonoro (frequência, intensidade e
tempo de duração), localização sonoro
(saber a origem do som), reconhecimento
(identificar o som como algo já conhecido),
compreensão (reconhecer a informação
auditiva recebida) e memória
(armazenamento as informações acústicas).
• O distúrbio do processamento auditivo
central é a desordem ou disfunção do
processamento auditivo central, que se refere
a um distúrbio da audição em que há um
impedimento da habilidade de analisar e/ou
interpretar padrões sonoros. Esta inabilidade
pode ser resultado de um prejuízo da
capacidade biológica inata do organismo de
um indivíduo e/ou a falta de experimentação
em um meio ambiente acústico.
• Atualmente chamado de
Transtorno do Processamento
Auditivo Central
DISTÚBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
•Apresenta dificuldade em
manter atenção aos sons.
•Dificuldade na
aprendizagem da leitura e
escrita.
•Dificuldade na
lateralização.
•Dificuldade em
compreender o que lê.
•Distraído. Necessidade
de ser chamado várias
vezes (“parece não
escutar”).
•Solicita com frequência a
repetição da informação:
“o que?”
•Dificuldade em entender
expressões com duplo
sentido ou piadas ou
ideias abstratas.
•Dificuldade ao dar um
recado ou contar uma
história.
•Problemas de memória
para nomes, datas,
números e etc.
•Dificuldade em
acompanhar uma
conversa, aula ou palestra
com outras pessoas
falando ao mesmo tempo.
•Problemas de fala (troca
/L/R/S/E/CH/).
•Dificuldade em localizar
a origem dos sons.
CARACTERÍSTICAS DE CRIANÇAS COM TPAC
COMO AJUDAR?
•Antes de começar a falar, chame, olhe, ou toque a criança. Garanta
que ela está olhando para você.
•Fale mais alto, sem gritar, olhando para criança de frente.
•Fale pausado, mais articulado.
•Repita a ordem várias vezes, garanta que a criança entendeu,
pedindo que ela repita o que deve ser feito.
•Use frases mais curtas.
•Adicione, paulatinamente, palavras diferentes às da criança,
ampliando o vocabulário dela.
•No início diminua os barulhos da casa (desligar rádio, TV) ou da sala de aula
(pedir silêncio, fechar a janela quando possível), enquanto se fala com a
criança.
•Criar situações de comunicação com o seu filho pelo menos 30 minutos por
dia.
•Contar histórias, cantar músicas, perguntar sobre as atividades do dia
O processo
diagnóstico
atendimentos
individuais
atividades livres
Necessita de uma avaliação
fonoaudiológica completa,
no qual é realizado por um
Fonoaudiólogo.
atendimentos à
família
espaços grupais
COMO É DIAGNOSTICADA A DIFICULDADE NO PROCESSAMENTO
AUDITIVO?
O Fonoaudiólogo
desenvolve estratégias e
atividades de Estimulação
Auditiva específicas para
as necessidades de cada
criança.
O fonoaudiólogo
desenvolve um trabalho
de orientação aos pais e à
escola, com propostas de
situações de estimulação
auditiva fora do ambiente
clínico.
DE QUE FORMA SÃO TRATADOS OS TRANSTORNOS DO
PROCESSAMENTO AUDITIVO?
• Dialogar sobre a prática na atuação nos múltiplos contextos em que atua ou lida com
crianças com TPAC:
• 1- Qual a sua área de atuação?
• 2- Em que contexto você convive com uma pessoa com TPAC?
• 3- Que necessidades específicas essas pessoas apresentam, considerando-se tanto
os sujeitos individualmente, como os ambientes que frequenta?
• 4- Como supri-las, oferecendo recursos e atendimentos que contribuam para o
progresso pessoal, social e acadêmico?
• 5- Quais as estratégias de inclusão para o TPAC no ambiente em que você
trabalha?
• 6- Se não existe, o que pode ser feito?
• 7- Exemplifique descrevendo um caso de pessoa com TPAC
• As equipes apresentarão as experiências respondendo as perguntas acima com o
relato da experiência.
ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADE

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Audição e TPAC.pptx

Semelhante a Audição e TPAC.pptx (20)

Alunos 7A
Alunos 7AAlunos 7A
Alunos 7A
 
A audição
A audição A audição
A audição
 
Fisiologia da audição.pptx
Fisiologia da audição.pptxFisiologia da audição.pptx
Fisiologia da audição.pptx
 
1º dia técnicas vocais thaize
1º dia técnicas vocais   thaize1º dia técnicas vocais   thaize
1º dia técnicas vocais thaize
 
Audição
AudiçãoAudição
Audição
 
2010 2 psico 02
2010 2 psico 022010 2 psico 02
2010 2 psico 02
 
Biofisica da fonacao
Biofisica da fonacaoBiofisica da fonacao
Biofisica da fonacao
 
Palestra sobre saúde vocal
Palestra sobre saúde vocal Palestra sobre saúde vocal
Palestra sobre saúde vocal
 
Aula 10 - Biofísica.pdf
Aula 10 - Biofísica.pdfAula 10 - Biofísica.pdf
Aula 10 - Biofísica.pdf
 
Desenvolvimento Infantil
Desenvolvimento InfantilDesenvolvimento Infantil
Desenvolvimento Infantil
 
voz.pptx
voz.pptxvoz.pptx
voz.pptx
 
Deficiência Auditiva
Deficiência AuditivaDeficiência Auditiva
Deficiência Auditiva
 
OrientaçõEs Vocais Para O Uso Profissional Adequado Da 1
OrientaçõEs Vocais Para O Uso Profissional Adequado Da 1OrientaçõEs Vocais Para O Uso Profissional Adequado Da 1
OrientaçõEs Vocais Para O Uso Profissional Adequado Da 1
 
Audicao(2)
Audicao(2)Audicao(2)
Audicao(2)
 
Audicao(1)
Audicao(1)Audicao(1)
Audicao(1)
 
Surdez,
 Surdez, Surdez,
Surdez,
 
Fala e o sistema fonador
Fala e o sistema fonadorFala e o sistema fonador
Fala e o sistema fonador
 
+Texto+informativo+ +os+órgãos+dos+sentidos-13+cópias
+Texto+informativo+ +os+órgãos+dos+sentidos-13+cópias+Texto+informativo+ +os+órgãos+dos+sentidos-13+cópias
+Texto+informativo+ +os+órgãos+dos+sentidos-13+cópias
 
A surdez
A surdezA surdez
A surdez
 
Cartemas
CartemasCartemas
Cartemas
 

Último

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Último (20)

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

Audição e TPAC.pptx

  • 1. AUDIÇÃO • Professora: Carla Solange Azevedo de Luna • Email: carla.luna@uepa.br
  • 2. ANATOMIA DA ORELHA O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido). A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio. A orelha está dividida em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna (antigamente denominadas ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno). 1. Pavilhão Auditivo 2. Canal Auditivo 3. Membrana Timpânica 4. Estribo 5. Janela Oval 6. Tuba Auditiva 7. Cóclea 8. Canais Semicirculares 9. Bigorna 10. Martelo
  • 3. ORELHA EXTERNA • A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo. • Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média. • O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo. É revestido internamente por pelos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera. • Tanto os pelos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos. • O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica.
  • 4. ORELHA MÉDIA • A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. • A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. • Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja reestabelecido.
  • 5. ORELHA INTERNA • A orelha interna, chamada labirinto. É preenchida por líquido. • O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.
  • 6. • O ouvido é um autêntico mecanismo de precisão, cuja finalidade é captar sons que nos rodeiam, enviando-os ao cérebro. • A orelha foi criada para captar e transmitir o som. O som começa com movimentos. Quando os objetos vibram, as moléculas de ar são definidas em movimento e transmitidas como ondas sonoras • Os contornos da orelha externa, com forma de funil, guiam e focalizam estas ondas sonoras no canal externo, onde elas são captadas e amplificadas pelo formato do mesmo. Este fenômeno natural funciona tão bem que o imitamos ao colocar a mão em curvatura ao redor da orelha, para • Depois de estar dentro do canal auditivo, as ondas sonoras viajam até encontrarem o tímpano, o ponto divisório entre a orelha externa e a orelha média. • Quando as ondas sonoras atingem o tímpano, elas o fazem vibrar, enviando o som para os delicados ossos da orelha média. Lá, os três menores ossos do corpo - referidos como martelo, estribo e bigorna – transmitem e organizam mecanicamente o som facilitando a passagem para a orelha interna. FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
  • 7. • Nosso cérebro interpreta os sinais e então nos diz que a campainha tocou, ou que as palavras estão sendo ditas. Muitas coisas ajudam a determinar exatamente o que é que você escuta, mas é a combinação de frequências que fornece aos diferentes sons as suas qualidades distintas. A origem e a direção do som e também a intensidade são outras dicas que o cérebro usa para decifrar mensagens.
  • 8. TRAJETÓRIA DOS SONS 1. Uma moeda cai no chão. 2. Ao bater no chão vibra criando uma onda sonora. 3. O pavilhão do ouvido capta essa onda sonora e concentra dentro dele no conduto auditivo. 4. No fundo desse conduto auditivo encontra-se o tímpano, que por sua vez começa a vibrar. 5. O tímpano está ligado por um conjunto de pequenos ossos que transmitem as vibrações e amplificam-nas. 6. As vibrações chegam à zona interna do ouvido, onde existe um líquido que as propaga. 7. Este líquido transmite o seu movimento em forma de onda, ás células ciliadas que transformam as vibrações em impulsos nervosos. 8. O nervo auditivo capta este impulso nervoso e dirige-o ao cérebro. É então que o cérebro decodifica e interpreta as ondas sonoras recebidas.
  • 9. Até os 3 meses. Acorda e se assusta ao ouvir barulhos intensos ou repentinos como uma batida de porta ou gritos. Acalma-se ao ouvir a voz da mãe. De 3 aos 6 meses. Olha e movimenta a cabeça procurando a origem dos sons. Presta atenção nos pequenos barulhos. Reconhece a voz materna e emite sons sem significado (balbucia). De 6 meses a 1 ano. Localiza prontamente a fonte dos sons de seu interesse virando a cabeça em sua direção. Intensifica o balbucio brincando com a voz e repetindo suas emissões (dá-dádá, por exemplo). ORIENTAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO AUDITIVO DA CRIANÇA
  • 10. De 1 a 2 anos. Aponta e procura objetos e pessoas familiares quando solicitado. Compreende ordens verbais simples (dá tchau, joga beijo, cadê o pé, pega a bola, não etc). Emite as primeiras palavras (mamãe, papai, tchau etc). De 2 a 4 anos. Aumenta bastante o vocabulário e a complexidade das palavras. Usa sentenças simples combinando 2 ou 3 palavras (dá bola, qué água, etc). Assiste TV em volume normal. Após os 4 anos. Fala corretamente sem trocar as letras e manifesta interesse por escola. ORIENTAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO AUDITIVO DA CRIANÇA
  • 11. IMPORTANTE SABER QUE: • A audição se inicia após o 5º mês de gestação e se desenvolve intensamente durante os primeiros meses após o nascimento. • Ouvir é fundamental para adequado desenvolvimento da linguagem. • Todo e qualquer problema auditivo deve ser detectado o mais precocemente possível para que seja devidamente tratado. • Quando o tratamento dos transtornos da audição começa antes dos 6 meses de idade o bebê tem uma grande chance de ter um desenvolvimento global muito próximo do normal. • Após os 6 meses as alterações de audição geram problemas definitivos para a criança, tornando seu prognóstico dificultado. • Idealmente todos os bebês devem ser avaliados, caso isto não seja possível, necessariamente devem fazer exames aqueles que tiveram algum sofrimento orgânico antes, durante ou logo após o parto. Também os que apresentam história familiar problemas auditivos, os que tiveram meningite, que nasceram com baixo peso e aqueles cujas mães tiveram rubéola na gestação. • A criança que aparenta ser muito distraída, pode na verdade estar ouvindo mal. • Aquelas que tiveram muitas infecções de ouvido na primeira infância, mesmo que tenham nascido normais, estão mais sujeitas a ter alterações de audição e, portanto devem ser avaliadas. • Hoje os métodos de aferição são indolores, muito precisos e seguros. • Não permita que seu filho carregue para a vida toda um problema que, se diagnosticado precocemente, talvez possa ser tratado ou corrigido completamente. •
  • 12.
  • 13. • Processamento auditivo se refere aos processos envolvidos na detecção e na interpretação de eventos sonoros. É a capacidade de selecionar o estímulo (focar um estímulo sonoro em meio a outros), detectar a presença de um som, discriminar o padrão sonoro (frequência, intensidade e tempo de duração), localização sonoro (saber a origem do som), reconhecimento (identificar o som como algo já conhecido), compreensão (reconhecer a informação auditiva recebida) e memória (armazenamento as informações acústicas). • O distúrbio do processamento auditivo central é a desordem ou disfunção do processamento auditivo central, que se refere a um distúrbio da audição em que há um impedimento da habilidade de analisar e/ou interpretar padrões sonoros. Esta inabilidade pode ser resultado de um prejuízo da capacidade biológica inata do organismo de um indivíduo e/ou a falta de experimentação em um meio ambiente acústico. • Atualmente chamado de Transtorno do Processamento Auditivo Central DISTÚBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
  • 14. •Apresenta dificuldade em manter atenção aos sons. •Dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita. •Dificuldade na lateralização. •Dificuldade em compreender o que lê. •Distraído. Necessidade de ser chamado várias vezes (“parece não escutar”). •Solicita com frequência a repetição da informação: “o que?” •Dificuldade em entender expressões com duplo sentido ou piadas ou ideias abstratas. •Dificuldade ao dar um recado ou contar uma história. •Problemas de memória para nomes, datas, números e etc. •Dificuldade em acompanhar uma conversa, aula ou palestra com outras pessoas falando ao mesmo tempo. •Problemas de fala (troca /L/R/S/E/CH/). •Dificuldade em localizar a origem dos sons. CARACTERÍSTICAS DE CRIANÇAS COM TPAC
  • 15. COMO AJUDAR? •Antes de começar a falar, chame, olhe, ou toque a criança. Garanta que ela está olhando para você. •Fale mais alto, sem gritar, olhando para criança de frente. •Fale pausado, mais articulado. •Repita a ordem várias vezes, garanta que a criança entendeu, pedindo que ela repita o que deve ser feito. •Use frases mais curtas. •Adicione, paulatinamente, palavras diferentes às da criança, ampliando o vocabulário dela. •No início diminua os barulhos da casa (desligar rádio, TV) ou da sala de aula (pedir silêncio, fechar a janela quando possível), enquanto se fala com a criança. •Criar situações de comunicação com o seu filho pelo menos 30 minutos por dia. •Contar histórias, cantar músicas, perguntar sobre as atividades do dia
  • 16. O processo diagnóstico atendimentos individuais atividades livres Necessita de uma avaliação fonoaudiológica completa, no qual é realizado por um Fonoaudiólogo. atendimentos à família espaços grupais COMO É DIAGNOSTICADA A DIFICULDADE NO PROCESSAMENTO AUDITIVO?
  • 17. O Fonoaudiólogo desenvolve estratégias e atividades de Estimulação Auditiva específicas para as necessidades de cada criança. O fonoaudiólogo desenvolve um trabalho de orientação aos pais e à escola, com propostas de situações de estimulação auditiva fora do ambiente clínico. DE QUE FORMA SÃO TRATADOS OS TRANSTORNOS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO?
  • 18. • Dialogar sobre a prática na atuação nos múltiplos contextos em que atua ou lida com crianças com TPAC: • 1- Qual a sua área de atuação? • 2- Em que contexto você convive com uma pessoa com TPAC? • 3- Que necessidades específicas essas pessoas apresentam, considerando-se tanto os sujeitos individualmente, como os ambientes que frequenta? • 4- Como supri-las, oferecendo recursos e atendimentos que contribuam para o progresso pessoal, social e acadêmico? • 5- Quais as estratégias de inclusão para o TPAC no ambiente em que você trabalha? • 6- Se não existe, o que pode ser feito? • 7- Exemplifique descrevendo um caso de pessoa com TPAC • As equipes apresentarão as experiências respondendo as perguntas acima com o relato da experiência. ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADE