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CEBRALOG
Pós-MBA Digital Supply Chain
Indústria 4.0, Transformação Digital e Inovação
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA UNIVERSIDADE
CRUZEIRO DO SUL (UNICSUL) NA ÁREA DE TECNOLOGIA EM
LOGÍSTICA
MANUEL GARCIA GARCIA
TURMA T06
São Paulo
2020
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Pós-MBA Digital Supply Chain
Indústria 4.0, Transformação Digital e Inovação
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA UNIVERSIDADE
CRUZEIRO DO SUL (UNICSUL) NA ÁREA DE TECNOLOGIA EM
LOGÍSTICA
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao professor
e orientador Alexandre Oliveira, no curso pós-MBA em Digital
Supply Chain
São Paulo
2020
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DEDICATÓRIA
Agradeço a minha esposa Sônia Maria Lemes Garcia pela sua compreensão e
estímulo na realização deste trabalho.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço ao prof. Dr. José Ferreira, coordenador do curso de Tecnologia em
Logística da Unicsul por nos ter atendido à pesquisa realizada, bem como aos
professores que lecionam no curso: Dr. Jadir P. dos Santos; Me. Antonio Carlos Thimoteo
e às profofessoras Me. Renata Correa, Me. Catarina Kano (Unicsul e SENAI); e a prof.
Me Giovana Gavioli R. da Silva (Unicsul, SENAC), bem como ao Walter Souza (TI) pelas
informações disponibilizadas, aos consultores Nelson Ahmar e Thiago Gatti, e ao aluno
Diego de Jesus, todos que gentilmente cederam seu tempo para conversarmos sobre o
tema do trabalho e sobre os questionamentos que nos propiciaram os levantamentos
realizados.
Agradeço também ao prof. Alexandre Oliveira (CEBRALOG) pelas suas
orientações e comentários sobre o projeto.
5
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EPÍGRAFE
Não adianta só olhar para a tecnologia sem olhar para as pessoas. A transformação
digital não vai acontecer sem as pessoas.
Edson Giesel, Gerente de manufatura e supply chain da Renault).
6
6
Sumário
1. Introdução 8
2. Metodologia 9
3. Ambiente de Negócio e o contexto do projeto 10
3.1 O Grupo Cruzeiro do Sul 11
3.2 Foco do estudo do Projeto 20
4. Levantamento da situação atual e propostas de melhoria 22
4.1 Infraestrutura de TI 22
4.2
Processos Administrativos e Acadêmicos que envolvem coordenador,
secretaria, docentes e alunos.
26
4.3 Plano de Curso e a formação do profissional de logística do futuro 47
4.4 Análise de modelo de negócio para um modelo de Plataforma 57
5. Portifólio de Projetos 63
6. Considerações Finais 64
7. Referências 65
7
7
Lista de Figuras, Quadros e Tabelas
Tipo Descrição Página
Figura-1 Sumarização Metodologia 10
Figura-2 Fluxo do Processo proposto para linhar PE/PA/Díario 36
Figura-3 Estrutura de materiais no BB na forma de pastas 46
Quadro-1 Dominios da Inteligência Emocional e Competências 16
Quadro-2 10 Habilidade relevantes do futuro 17
Quadro-3 Compare Qlik View e o Qlik Sense 24
Quadro-4 Proposta de Plataforma de Negócio 58
Tabela-1 Prioridade Portifólio de Projetos 63
8
8
1. Introdução
Dentro do projeto de transformação digital proposto no Pós-MBA de Supply Chain da
Cebralog, buscou-se analisar o segmento de serviços educacionais, selecionando-se
como objeto de estudo a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), tendo como foco a
área Administração de Negócios, sub-área de Tecnologia em Logística, no qual se busca
contemplar dois objetivos, um com foco nos processos que envolvem a coordenação do
curso, professores e alunos, verificando-se a situação atual e identificando-se as
oportunidades através de projetos de transformação digital que possibilitem ganhos de
eficiência e eficácia, e um outro objetivo de analisar a presente estrutura do curso de
Tecnologia em Logística e verificar quais os gaps encontrados para a formação
profissional voltada às necessidades da Logística 4.0, e propor adequações no programa
e nas práticas que contemplem essas competências. A metodologia utilizada combina a
pesquisa exploratória e a pesquisa bibliográfica, no qual foram feitos os levantamentos e
que permitiram a análise da situação atual e da identificação de oportunidades e
propostas de projeto, que irão compor um portifólio de projetos, a partir da análise de
viabilidade, apresentado como proposta de trabalho.
9
9
2. Metodologia
O projeto tem como o objeto de estudo a área do curso de Tecnologia em Logística
da Universidade Cruzeiro do Sul, onde o curso em referência foi disponibilizado nos
campi de São Miguel (SM) e Paulista (PTA) no ano de 2020 no período noturno.
Utilizou-se da pesquisa exploratória, através de entrevistas realizadas com a
coordenação do curso (1x), com professores do curso (3x), ex-alunos do curso (1x), com
um integrante da área de TI (1x), além disso, entrevistaram-se outros professores (3x)
que lecionam em outras instituições nesta área, bem como consultores (2x) da área de
Logística e Cadeia de Suprimentos.
O projeto busca responder às seguintes questões:
I. Qual o pipeline de projetos de transformação digital na área de Tecnologia em
Logística seriam recomendados à Universidade?
II. Há sinergias entre o objetivo (I) e outros cursos da Universidade que possam
ser também considerados?
III. O presente programa de curso da área de Tecnologia em Logística está
adequado para atender às competências requeridas do profissional para a
Logística 4.0? Quais as recomendações e projetos envolvidos para sua
adequação?
A partir das entrevistas realizadas e da coleta de materiais do curso (Programa do
curso, Manual de Projeto) foi possível mapear os processos atuais, seus gargalos (gaps)
e a partir das bases desenvolvidas no curso de pós-MBA Supply Chain: Industria 4.0 e
transformação Digital e Inovação, bem como com pesquisas realizadas (livros, artigos,
webinar, vídeos, sites de fornecedores de solução de serviços), e discussões com o
orientador, permitiu a identificação de oportunidades de melhoria nos processos através
de projetos de digitalização, seus impactos e a proposição de um portifólio de projetos
sugerido.
Para a análise sobre o programa de curso foi discutido com os professores
entrevistados da instituição e de outras instituições, bem como com o orientador dentro
do contexto que envolve a Logística 4.0, também se buscou outros levantamentos sobre
10
10
competência do profissional de logística1
, e habilidades do profissional do futuro
influenciada pela transformação digital a partir das das entrevistas com os professores,
consultores, pesquisas bibliográficas, e eventos (webinar) que trouxeram esse tema
como pauta de discussão. A figura 1 ilustra uma sumarização da metodologia aplicada.
Figura-1: Sumarização da metodologia
Fonte: o autor
1
THAI, Vinh. Competency requirements for Logistics professionals in supply Chain Management.
11
11
3. Ambiente de Negócio e contexto do projeto
O desenvolvimento do ensino superior é afetado pela dinâmica de evolução das
outras esferas: social, política, econômica, cultural, e tecnológica, influenciando e sendo
influenciado por essas esferas.
Ao abordar essa dinâmica Porto & Regnier (2003) mencionam:
Imersas em um contexto de transformações nas diversas instâncias de
organização da sociedade e que atingem a todos os países (ainda que de
diferentes formas e com resultados díspares), as instituições de ensino
superior enfrentam um duplo desafio: por um lado atualizar-se e inserir-se
nesta nova realidade, revendo suas formas de organização e de
relacionamento com seus atores-chave e dando um novo sentido ao seu
papel social, e de outro lado entender, interpretar e apontar soluções para
os problemas que tais transformações colocam aos indivíduos, grupos
sociais, sistemas produtivos e governos.
Para Silva e Fröhlich (2019) ao abordar a análise dos desafios da transformação
digital nas instituições de ensino superiora menciona:
A transformação digital é uma das áreas que merecem atenção das
instituições de ensino superior (IES) para se manterem em um cenário
cada vez mais competitivo. A demanda por soluções, serviços e
conveniências baseadas em tecnologias vem ao encontro do novo perfil
de aluno que está gradativamente mais exigente.
A pandemia da Covid-19 em 2020, serviu como um catalizador ao setor educacional
devido as mudanças decorrentes das restrições impostas de distanciamento social e de
redução de contato com pessoas e coisas (low touch economy), o que obrigou escolas,
instituições de ensino, professores, alunos e governo a passassem a encarar o papel da
tecnologia como protagonista no universo educacional.
A aplicação da automação de processos na educação precisa estar alinhada à
transformação digital para que os bons resultados sejam atingidos no contexto ensino-
aprendizagem.
Assim, torna-se necessária uma gestão dos fluxos de processos (administrativos e
acadêmicos) que envolvem alunos, coordenadores, professores, secretárias, por meio de
procedimentos ágeis, e que assegurem menores atritos nos pontos de contato dos alunos
com a instituição, bem como possa proporcionar aos alunos um desenvolvimento
12
12
educacional que leve em conta o seu ciclo de aprendizagem e estimule o seu
engajamento.
Por outro lado, a falta de automação aplicada aos processos e suas interfaces exige
mais trabalho dos coordenadores e docentes, que deixam de se preocupar com ações
estratégicas tanto no planejamento, como na sala de aula para se voltarem às questões
burocráticas.
Oliveira (2017) menciona que a Transformação Digital, como em qualquer iniciativa
estratégica, é um movimento que ocorre em toda a organização, não sendo
responsabilidade de qualquer departamento ou área específica, nem uma área de
conhecimento.
A transformação digital que realmente adiciona valor e a a transformação
do modelo de negócios da empresa, o qual torna-se uma maneira de
entregar uma proposta de valor única para os potenciais clientes numa
escala sem precedentes e tendo a tecnologia como um mero facilitador.
Já para Vial (2019, p.118)
“A transformação digital é um processo que visa melhorar uma
organização, provocando alterações significativas em suas características
por meio de combinações de tecnologias de informação, computação,
comunicação e conectividade”
As tecnologias digitais transformaram as formas de conexão entre todos os
participantes da sociedade, quer na forma como como empresas e organizações se
relacionam com seus clientes, quer na relação das instituições privadas e
governamentais se relacionam com os cidadãos, e na forma como o valor é criado e
oferecido, bem como transformam a competição do mercado que não se dá somente
entre empresas rivais, mas pode surgir de outros setores de atividade (Rogers, p.18-19).
Um dos elementos importantes da transformação digital são os dados, “data is de new
oil”2
, para Rogers (2017, 22) ao abordar os dados e a forma como são usados pelas
tecnologias digitais afirmou:
2
Frase dita em 2006 por Clive Humby, matemático e empresário britânico no campo da ciência de dados
e estratégias de negócios.
13
13
As tecnologias digitais mudaram o nosso mundo pela maneira como
passamos a considerar os dados. Hoje os dados são gerados em
quantidades sem precedentes, não só por empresas e organizações, mas
por pessoas comuns, a toda hora e em todos os todos os lugares.
Além disso, o armazenamento de dados na nuvem é cada vez mais
barato, acessível e amigável. O maior desafio hoje é converter a enorme
quantidade de dados em informações valiosas, e transformá-los em um
ativo intangível importante para criar valor.
Para Gupta (2019, p.244-245) ao tratar da utilização de tecnologia baseada em
inteligência artificial menciona:
A abordagem baseada em inteligência artificial, utilizando machine
learning e deep learning, é uma excelente forma de abordar a imensa
quantidade de dados disponíveis e estará por trás de diversos sistemas
de automação, de forma a otimizar a produtividade, a flexibilidade e o grau
de acurácia destes sistemas, o seu alcance terá implicações no futuro do
trabalho e das habilidades necessárias.
Assim, segundo o autor, os trabalhos rotineiros e repetitivos dos empregos serão
automatizados, e as pessoas precisarão se retreinar para os aspectos não repetitivos do
trabalho (GUPTA, 2019, 249).
Uma das habilidades será o de treinar máquinas para aprenderem, através
do aprendizado supervisionado no qual torna-se necessário classificar e
rotular os dados de forma a auxiliar o desenvolvimento do modelo usado
pela IA, até o ponto que o mesmo consiga passar para um estágio não
supervisionado (GUPTA, 2019, p.247).
Segundo Rogers (2017, p. 18-19) ao abordar sobre as tecnologias digitais e seus
impactos:
As tecnologias digitais mudaram a maneira como nos conectamos com os
clientes e lhes oferecemos valor.
As tecnologias digitais transformam a maneira como encaramos a
competição. Cada vez mais, competimos não só com empresas rivais de
nossos próprios setores de atividades, mas também com negócios de
outros setores de atividades, que roubam nossos clientes com suas
ofertas digitais.
As tecnologias digitais mudam a forma como as empresas inovam e geram
valor, pois torna-se mais fácil e rápido experimentar, testar e validar
conceitos, produtos, serviços, onde o erro e o aprendizado rápido tornam
o processo mais ágil, economizando tempo e reduzindo o custo do
fracasso e melhorando o aprendizado organizacional.
Já a proposta de valor passa a ser definida pela evolução das
necessidades dos clientes, e descobrir a próxima oportunidade de criar
valor para o cliente é o diferencial.
No artigo de Almeida (2020) a transformação tecnológica requer de gestores,
professores e alunos habilidades para atuar em um mundo cada vez mais veloz e com
14
14
novas aptidões, pois há carência de profissionais aptos a conduzir a transformação
digital.
A crescente busca por inovação, criatividade e empreendedorismo digital
tem levado instituições de ensino superior a reformular seus programas
de graduação para ensinar conteúdos de programação, design thinking,
cultura digital, marketing digital e mindset ágil – e isso em todos os cursos.
Alguns tópicos estão sendo trabalhados de forma transversal, enquanto
outros ganharam disciplinas específicas. Seja como for, as
movimentações indicam o desejo de colocar no mercado egressos que
sejam “nativos digitais”, independentemente da idade ou da área de
atuação.
Neste mesmo artigo Alexandre Gracioso, vice-presidente acadêmico da ESPM,
menciona que todas as ocupações estão sob influência dessa nova realidade. “Todas as
profissões são impactadas, principalmente aquelas que podem ser geridas pelos
algoritmos e pela programação”.
Ainda no artigo menciona que a educação no Brasil ainda está atrasada em relação
à 4ª Revolução Industrial, pois somente em 2018 o Ministério da Educação conseguiu
aprovar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que norteia o que será ensinado
nas escolas brasileiras desde a educação infantil até o final do ensino médio. A
presença das tecnologias é muito clara no documento, com o objetivo de que os
estudantes as utilizem de maneira crítica e responsável ao longo da educação básica.
Já para Cristiano Maciel, diretor do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às
Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies),
menciona que:
Um dos pilares da BNCC é a cultura digital, uma vez que as tecnologias
são transversais e estão imbicadas nas diferentes profissões’. Em geral,
a proposta da Base é o desenvolvimento de competências que tendem a
conduzir o estudante para uma formação mais integrada com o uso das
tecnologias. “Nesse sentido, exercitar o pensamento computacional
desde a infância, para entender melhor como as máquinas processam as
informações, é urgente. Competências como criatividade, inovação,
gestão e empreendedorismo são fundamentais no século 21.
Para Cristensen et al (2009) a área de educação é uma das suscetíveis a disrupção
com a combinação de novas formas de aprendizado, centrada no aluno e suportada pela
15
15
tecnologia. O que tem ocorrido são a implementação de cursos a distância e o aumento
dos Massive Open Online Courses - MOOCS - (Cursos Online, Abertos e Massivos).
MOOC é um desenvolvimento recente na área de educação a distância, e
uma progressão dos ideais de educação aberta sugerido pelos recursos
educacionais abertos. Embora o projeto e participação em um MOOC
possa ser semelhante ao de um curso em uma faculdade ou universidade,
os MOOC normalmente são gratuitos e não exigem pré-requisitos, mas
também não oferecem certificados de participação. São ofertados para um
grande número de alunos e possuem grande quantidade de material. Os
MOOCs são definidos pelo grande volume e heterogeneidade de
estudantes participantes. Talvez, no futuro, possa haver validação por
uma Universidade através de uma avaliação presencial.
O MOOC tem como raízes o movimento dos recursos educacionais
abertos e do conectivismo. Mais recentemente, uma série de projetos de
MOOC têm surgido de forma independente, como Coursera, Udacity,
Udemy, OpenClass e edX (WIKIPÉDIA)
Para se perceber os conflitos na educação do ensino superior, o filme documentário
“Ivory Tower3
”(Torre de Marfim), discute a crise no sistema educacional nas
Universidades Americanas, com custos crescentes do crédito estudantil e as dificuldades
dos alunos pagarem por esse crédito, e a a discussão se as instituições estão formando
os alunos preparados para esse novo mundo, muitos já se questionam se vale a pena
frequentar uma universidade e se elas estão desenvolvendo as competências
necessárias para os desafios após saírem para o mercado de trabalho, ou para
empreenderem.
Já as competências para que possamos realizar algo envolve um conjunto de
habilidades que precisam ser desenvolvidas: o hard skill e o soft skill4
.
O hard Skill é composto pelos conhecimentos formais e informais, bem com o saber
aplicá-los. Em geral envolvem as competências técnicas, passíveis de avaliação e
mensuração. Os hard skill se alteram no tempo em função de mudanças nas diversas
áreas do conhecimento humano, logo pode-se dizer que os hard skill tem um prazo de
validade.
O soft skill é composto pelas habilidades socioemocionais desenvolvidas a partir da
Inteligência Emocional de cada uma das pessoas. Envolve dois tipos de comportamento:
3
Disponível no Amazon Prime Video
4
Texto extraído a partir da entrevista de Sandra Helena, especialista em desenvolvimento humano, ao
Hélio Meirem no canal do Minuto Logística no Youtube.
16
16
a sua relação consigo mesmo (intrapessoal) e também a sua relação com outras pessoas
(interpessoal). Pela sua característica e complexidade são mais difíceis de serem
mensuradas e requerem perseverança e prática no seu desenvolvimento. O soft skill
sempre será requerido para suportar o hard skill.
Para Goleman & Boyatzis (2017) pesquisaram e identificaram que para um líder atingir
a excelência descobriram que é necessário uma série de habilidades em inteligência
emocional. Os modelos de inteligência emocional abarcam quatro domínios:
autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento de relações.
Nesses domínios, é possível encontrar 12 competências de inteligência emocional,
que podem ser desenvolvidas e que tem grande influência no ambiente de trabalho. Elas
incluem áreas como empatia, pensamento positivo, autocontrole, infuência, gerência de
conflitos, trabalho em grupo e liderança inspiradora. A Quadro-1 ilustra o comportamento
intrapessoal (autociência e autogerenciamento) e o interpessoal (consciência social e
gerenciamento de relações), e os 12 elementos mencionados pelos autores.
Quadro-1: Dominios da Inteligência Emocional e competências
Fonte: More than sound, LLC, 2017 (HBR.ORG)
O Fórum Econômico Mundial no relatório5
“The Future of Jobs: Employment, Skills
and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution”de Jan/2016, apontava os 10
mais relevantes habilidades do futuro, ver Quadro-2.
5
Global Challenge Insight Report: Future of Jobs, https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs
17
17
Percebe-se que envolvem em sua maior parte os softs skills, logo, no contexto de
transformação digital é preciso de levar em consideração na formação profissional não
só os hard skills (conhecimentos acerca das tecnologias e conhecimentos que envolvem
a Indústria 4.0), mas sim, buscar um equilíbrio no desenvolvimento dos hard e soft skills,
uma vez que é justamente os softskills que nos diferenciam da Inteligência Artifical.
Quadro-2: As 10 habilidades relevantes do futuro
Fonte: Future os Jobs Report – WEF 2016
Para Francisco Jose Mora6
, reitor da universidade de Valência, chama a atenção que
“o mundo das empresas irá dizer o que se espera hoje, e não sobre o que será realmente
requerido no futuro, logo é preciso estar aberto, ouvir especialistas nos diversos campos
para buscar caminhos, e que estamos vivendo grandes mudanças e com alta velocidade,
num mundo mais complexo, o que demanda novas habilidades”.
Em relação ao Quadro-2 complementou com as seguintes habilidades:
• Ter conhecimentos em diferentes áreas, ou ter projetos que possibilitem trocas, ou
buscar formações adicionais para ampliar sua caixa de ferramentas para enfrentar
problemas complexos.
• Atitude empreendedora.
• Capacidade de comunicar-se bem (comunicação efetiva).
• Conhecedor dos problemas contemporâneos, isto é, que esteja conectado ao
mundo e seus desafios
• Ao longo de sua vida terá de mudar diversas vezes, logo precisará buscar adaptar-
se e aprender novas habilidades.
6
Participante do Webinar em 11/11/2020 patrocinado Camara Oficial Espanhola de Comércio com
professor do IESE e reitores (Unicamp) e Universidade de Valência.
18
18
A revolução das Edtechs no setor educacional
Para Emmanuel Nataf7
, em texto para o TechCrunch, “a educação costumava ser
simples: havia uma lousa, um professor e mesas em uma sala”, afirma. “Hoje, um
estudante pode praticar inglês online, subir a lição de casa em uma plataforma e aprender
química com uma imersão 3D”, completa.
Um dos aspectos de mudança no cenário da educação é o desenvolvimento de
startups que usam as tecnologias digitais aplicadas à educação, denominadas de
EdTechs, que desenvolvem soluções tecnológicas para a oferta de serviços relacionados
à educação, como plataformas de ensino, cursos online, jogos educativos, sistemas de
gestão de aprendizado, entre outros, e que estão provocando grandes mudanças so setor
educacional e em sua respectiva na cadeia de suprimentos, conforme aponta o relatório
Mapeamento EdTech 20198
.
O que amplia tanto o leque de serviços na área de educação, gerando novos
fornecedores de soluções educacionais para as instituições de ensino, como novos
competidores no setor.
Um dos aspectos relevantes a serem examinados pelas instituições de ensino dentro
da sua estratégia digital, envolve a análise da proposta de negócio na educação como
uma plataforma, que através da tecnologia conecta pessoas, organizações e recursos
em um ecossistema interativo, no qual podem ser criadas e trocadas quantidades
incríveis de valor (PARKER & ALSTYNE & HOUDARY, 2016).
7
Edtechs e a revolução na educação e mercado de trabalho,
http://www.garininvestimentos.com.br/edutechs-e-a-revolucao-na-educacao-e-mercado-de-trabalho/
8
Relatório Mapeamento EdTech 2019, https://cieb.net.br/wp-content/uploads/2020/04/Mapeamento-
Edtech_CIEB-e-Abstartups-2019.pdf
19
19
3.1 O Grupo Cruzeiro do Sul Educacional
Um dos maiores grupos privados de ensino superior em número de alunos e a melhor
companhia brasileira em qualidade de ensino, frente às demais listadas na B39
, de acordo
com indicadores oficiais do MEC (IGC, CI, CPC, CAPES) e demais rankings (Guia do
Estudante e RUF da Folha de SP). Com mais de 40 anos de atuação e estratégia nacional
multimarcas, oferecemos formação acadêmico-profissional para jovens de diferentes
classes dispostos a investir no futuro.
A Cruzeiro do Sul Educacional, fundada em 1965 na cidade de São Paulo , atualmente
é composta pelo Colégio Cruzeiro do Sul, SP– SP; Universidade Cruzeiro do Sul, SP –
SP; Centro Universitário Módulo, Caraguatatuba – SP; Centro Universitário do Distrito
Federal, Brasília – DF , Universidade Cidade de São Paulo, SP – SP, Universidade de
Franca, Colégio Alto Padrão, em Franca – SP, Faculdade São Sebastião e Colégio São
Sebastião – Centro, em São Sebastião – SP, Centro Universitário N. Sra. do Patrocínio,
Colégio Ceunsp – Itu e Salto – SP; Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), em
Caxias do Sul e Bento Gonçalves – RS; Centro Universitário Cesuca, em Cachoeirinha –
RS, Centro Universitário de João Pessoa – Unipê; Centro Universitário Braz Cubas, em
Mogi das Cruzes – SP, e mais recentemente pela Universidade Positivo, em Curitiba e
Londrina – PR; reunindo, 350 mil alunos e aproximadamente 8 mil colaboradores.
O diferencial estratégico do grupo é o fato de atuar com instituições, marcas e
posicionamentos diferentes, conforme os mercados específicos e as características das
cidades onde mantém estabelecimentos de ensino.
Site: https://www.cruzeirodosul.edu.br
Marcas: Universidade Positivo, Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Universidade
Cidade São Paulo (Unicid), Universidade de Franca (Unifran)
Redes sociais: whatsapp, linkedin, instagram, tweeter, facebook, youtube
Histórico
A Universidade Cruzeiro do Sul integra a Cruzeiro do Sul educacional e constitui-se
num dos importantes grupos educacionais do país.
9
Relações com investidores: https://www.cruzeirodosuleducacional.edu.br/pt/relacoes-com-os-
investidores
20
20
Iniciou em 1965 como um Colégio Cruzeiro do Sul na capital de SP, passando
posteriormente a ser uma Faculdade Cruzeiro do Sul e em 1993 foi credenciada pelo
MEC como Universidade. Em 1997 inicia as primeiras pesquisas de educação a distância,
que se ampliam com a estrutururação do núcleo de educação a distância em 2000, neste
ano também um novo campus é incorporado o campus Anália Franco, em 2003 introduz
o ambiente de aprendizagem virtual com a implantação da plataforma Blackboard, neste
mesmo ano dá início ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica do CNPq
(Pibic/CNPq).
Em 2004 inaugura o campus Liberdade, bem como inicia os cursos de mestrado em
Odontologia e Ensino de Ciencias e Matemática. Em 2007 passa a fazer novas
aquisições como o Centro Universitário Módulo, em 2008 os cursos Odontologia e Ensino
de Ciências e Matemática, que agora também são programas de doutorado. Já em 2012
recebe o recredenciamento pelo MEC pelo prazo máximo de dez anos e a autorização
para oferta de cursos de graduação a distância. Em 2017 inaugura o Campus Paulista,
em 2019 o campus Santo Amaro e em 2020 o campus Guarulhos é inaugurado.
Cursos oferecidos
• Educação infantil, Ensinos fundamental, médio e técnico.
• Ensino superior nas modalidades:
• Graduação
A Cruzeiro Educacional oferece os principais cursos em todas as áreas do
conhecimento, totalizando mais de 100 cursos ofertados em suas instituições de
ensino superior, sendo que em muitos casos, a ampliação da oferta de cursos ocorreu
após a aquisição da instituição.
• Pós-graduação: lato e stricto sensu
Os cursos de pós-graduação abrangem desde cursos de lato sensu até programas de
mestrado e doutorados, criando uma sinergia com os cursos de graduação e linhas
de pesquisas institucionalizadas existentes.
Formatos
• Educação presencial
O portfólio de cursos de graduação da Cruzeiro do Sul Educacional conta com mais
de 100 opções, em três modalidades: bacharelados, licenciaturas e tecnológicos.
21
21
Contemplamos todas as áreas do conhecimento: Exatas e Tecnológicas, Humanas e
Sociais, Biológicas e Saúde, Administração e Negócios
• Educação a distância
Entre as opções oferecidas estão: Graduação, Graduação Semipresencial, Cursos
Técnicos e Pós-graduação. São centenas de Polos EAD espalhados por todo o país,
com cursos sob a bandeira da Educação a Distância Cruzeiro do Sul Educacional.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão
“Desenvolver em sinergia a tríade ensino, pesquisa e extensão de suas instituições, para que
se tornem relevantes no cenário nacional, com marcas reconhecidas em seus respectivos
mercados, formando cidadãos e profissionais que contribuam efetivamente para desenvolvimento
local e do país.”
Visão
“Estabelecer-se como o melhor grupo de educação superior do Brasil, com instituições
academicamente relevantes no cenário nacional e marcas reconhecidas em seus respectivos
mercados, reunindo os melhores indicadores de avaliação no ensino, na pesquisa e na extensão.”
Valores
• Ética.
• Transparência.
• Inovação.
• Responsabilidade.
• Respeito à identidade e à diversidade.
• Compromisso social.
• Comprometimento com o desenvolvimento local e regional.
3.2 O Foco do Estudo deste Projeto
O objeto de estudo selecionado para este projeto é a Universidade Cruzeiro do Sul,
que possui na região metropolitana de São Paulo, campus em São Miguel, Anália Franco,
Guarulhos, Paulista e Santo Amaro.
A área foco do estudo concentrou-se na área de Gestão de Negócios, subárea de
Tecnologia em Logística, curso de nível superior em Logística, de 2 anos (4
semestres), presencial, que forma Tecnólogos em Logística. Em 2020 o curso foi
oferecido nos campis São Miguel e Paulista.
22
22
4. Levantamento da situação atual e Propostas de melhoria
Focou-se no curso de Tecnologia em Logística e nos processos que envolvem a
coordenação do curso com as áreas administrativas, com os alunos, com os docentes,
com a área de TI, de forma a identificar problemas nestes processos, aborado em 4.1 e
4.2, que resultem em perdas de tempo, retrabalhos, ou dificuldades dos alunos nos
pontos de contato, buscando otimizar o tempo do coordenador, dos docentes e alunos
para que possam concentrar-se nas questões relativas ao processo de ensino e
aprendizagem do curso.
No tópico 4.2 buscou-se ouvir docentes que atuam no curso, docentes de outras
instituições, ex-alunos, bem como consultores que atuam na área de Logística e Supply
Chain, para identificar se a atual grade curricular atende às competências requeridas pelo
mercado.
Já em no tópico 4.3 tedo em conta que muitas dos negócios dentro do contexto de
transformação digital estão revendo sua estratégia para uma estratégia baseada em
plataforma tecemos uma proposta preliminar nesta direção.
4.1 Infraestrutura TI
Os dados aqui levantados foram obtidos a partir de questionário encaminhado ao
contato de TI, Sr. Walter Aparecido Bezerra Souza, que nos foi informado pela
coordenação do curso. Através desse levantamento buscou-se compreender qual a
infraestrutura de TI que dá suporte às atividades administrativas da coordenação e as
acadêmicas que envolvem a coordenação, docentes e alunos.
Sistemas usados na Universidade
RM da Totvs: ERP para backoffice: Contabilidade, Fiscal, Compras, Pagamentos.
SIAA: desenvolvimento próprio em banco de dados em linguagem Java, usado para
gestão acadêmica, como Planos de Ensino, Plano de aula, Avaliação (frequência e
notas), listagem de turmas por disciplina e por professor, Alteração (Frequência, Notas),
e área do aluno (disciplinas, notas frequência).
Pergamum: sistema para gestão da Biblioteca (e-books), http://www.pergamum.pucpr.br
Blackboard (BB): ambiente de aprendizagem virtual disponibilizado para a plataforma
de cursos a distância (EAD), bem como para uso dos docentes nos cursos presenciais.
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Algumas das Funcionalidades do BB:
• Repositório de conteúdos
• Avisos
• Comunicação (e-mail, Chat)
• Elaboração e aplicação de Testes de avaliação
• Webaulas e Webconferências via BlackBoard Colaborate
SAGHA: para elaboração e correção de provas (Prova Regimental e Avaliação Final)
As provas são elaboradas a partir de um banco de questões disponíveis na base de
dados do sistema, ou podem ter novas questões elaboradas pelos docentes.
As provas avaliadas têm sua nota transferida ao sistema SIAA através de uma interface
automática (webservice).
WPS (Workflow Process System): somente aplicado aos processos:
• Autorizações de pagamentos
• Gestão de suporte técnico (intercorrências com os sistemas)
• CAA (Centro de atendimento ao aluno): abertura de chamada sobre diversos tipos
de processo que o aluno necessite de ações, bem como o status do seu processo.
• Registro e aprovação de horas complementares pelos alunos: os alunos
adicionam os comprovantes digitalizados no sistema, porém há ainda parte do
processo é feito manualmente.
BI (Business Inteligence): usado o QlikView, integrado ao sistema que captura dados
de todos os pontos de contato de potenciais alunos, alunos e ex-alunos (captação e
retenção) para venda de cursos ou personalização de ofertas.
O sistema utilizado QlikView tem as suas funcionalidade mostrado no Quadro-3, que são
comparadas com outra versão desse mesmo fonecdor o Qlik Sense com mais recursos
de analytics.
Base de Dados de Egressos: sim, com base nos dados informados enquanto eram
alunos, porém pode haver comprometimento pela falta de atualização (falta de contato)
24
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Quadro-3: Compare o QlikView e o Qlik Sense
Fonte: https://www.qlik.com/pt-br/products/qlikview
Chatbot: utilizado no site e na Central de atendimento ao aluno (CAA) e nas redes sociais
o robô “Estela” para ações de orientação sobre opções de curso e informações
associadas, porém não é um sistema baseado em IA, só responde o que está num menu
de decisões a partir das opções colocadas.
Na área do aluno o Chatbot não suporta o aluno para dúvidas na navegação dentro do
conteúdo, que é um problema típico para os alunos iniciantes.
Controle de acesso
• Controle de acesso de funcionários ao local de trabalho e aos locais da unidade
através de catracas, ou de controle na entrada do departamento (em alguns
campis) com liberação por cartões.
• Controle de acesso dos alunos e docentes à instituição através de catracas com
liberação por cartões.
• Controle de acesso dos alunos e professores à sala de aula: os docentes fazem
um registro manual de presença nas salas dos professores e a frequência dos
alunos é feita por chamada oral e registrada em lista pelo docente, ou assinatura
em lista imprensa passada em sala de de aula pelo docente. O docente acumula
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25
esse registro no mês, e ao final do mês registra manualmente no SIAA a frequência
dos alunos, que é liberado para a secretária acadêmica e na área do aluno.
Esta atividade gerá listas impressas para distribuição, muitos registros manuais, e
encaminhamento de lista para repositório físico, bem como todo o tempo que
envolve uma chamada, ou problemas com a passagem de lista para colher
assinaturas, bem como tempo do docente para consolidar os dados e registrá-los
ao final do mês no sistema.
Controle de Intercorrências com materiais da sala de aula: projetor, canetas, quadro,
cabo, ar, etc, isto é, um sistema padronizado e ágil que coloque o professor e o pessoal
de suporte em contato e registre o problema/dificuldade para evitar atrasos ou
paralizações na aula: não há, o professor precisa se deslocar até a área de suporte ou
em alguns casos usar o whatsapp pessoal de alguém do suporte, mas não há um
processo sistematizado, o quer implica em perda de tempo e atrasos no início das aulas.
Digitalização de documentos (alunos, docentes, funcionários, fornecedores): Estão em
processo de evolução para documentos digitais.
O que já utiliza assimatura digital: Declarações diversas
Sistema em núvem: Sim, mencionado que usa núvem própria.
Sistemas de inteligência artificia (IA): não usa.
Contratos Inteligentes geridos por IA: Não há.
Simulação de cenários com IA: Não há.
Obs. No EAD para algumas aplicações do Blackboard há solução natural fornecida no
Learning Management System (LMS) com algum nível de IA para suportar a evolução
dos alunos, bem como para desenvolver aplicações (não explorado no âmbito das
aulas presenciais).
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4.2 Análise dos processos administrativos que envolvem a coordenação e
docentes do curso.
4.2.1 Processo: Contratação de docentes, cadastramento e identificação
Objetivo deste processo: conduzir as atividades de seleção e aprovação de docentes
pelos responsáveis pela sua aprovação no respectivo centro de custo, e sendo efetivado
o cadastramento pelo RH com as providências para sua efetivação e identificação.
Responsáveis: Coodenador, Centro de Custos, Reitoria, Diretoria, RH, TI
Fluxo de atividade:
Coordenador :Preenche formulário em Excel (Vagas, Candidatos, áreas, etc) e imprime.
Coordenador encaminha documento impresso para Centro de Custo, que dará entrada
no sistema de aprovação, passando pela Assessoria Acadêmica, Pro-reitoria, Diretoria.
Aprovado retorna ao centro de custo que encaminha ao RH que informa ao coordenador,
e realiza o cadastramento nos sistemas (ERP) e no SIAA (Cadastro na plataforma de
cursos), providenciando login/senha de acesso aos sistemas e ao sistema de
identificação.
O docente contratado só terá acesso ao sistema SIAA e ao Blackboard após o
cadastramento.
Problemas identificados neste processo:
Problema-1: O início do processo de contratação do professor feito pelo coordenador é
realizado manualmente, fora do sistema, o mesmo preenche um formulário em Excel,
imprime e o encaminha para o Centro de Custo, que após validar introduz a solicitação
no sistema de aprovações.
Deveria ser revisto para que o fluxo fosse todo no sistema desde o seu início, evitando-
se uma parte do fluxo manual, e com um RPA (robotics process automation) em todo o
processo, assim todo o fluxo passa a ser digitalizado e controlado, podendo informar o
status do mesmo a qualquer instante pelos envolvidos.
Gravidade: Média, pois o coordenador precisa conhecer o status de aprovação, e com
um melhor controle de fluxo assegurar que todos os docentes estarão regularizados em
tempo para iniciar o período letivo com completo acesso aos sistemas.
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Urgência: Média.
Proposta:
• Revisar o fluxo do processo para que o mesmo inicie com os dados inseridos pelo
coordenador.
• Revisar as regras do fluxo para aprovações a partir dos dados inseridos pelo
coordenador.
• Verificar se as regras de aprovação têm prazos para aprovação para que forneçam
sinalização e “forcem” a tomada de decisão para evitar atrasos no processo final
de aprovação.
• Verificar se o sistema tem um fluxo automatizado (RPA) com regras de aprovação
e sinalizações e com visibilidade aos envolvidos.
• Verificar se o fluxo tem delegações de aprovação em caso do responsável pela
aprovação não estar disponível.
Investimento: Horas/homem TI para adequar sistema e processo e treinamento dos
coordenadores ao novo processo.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade.
Esforço: Pequeno, se for apenas uma revisão no processo e com o sistema atual
Benefício: Médio. Visibilidade do processo de contratação e evita redigitação de dados
com possibilidade de erros.
Impacto para o negócio: baixo, melhoria pontual num processo sem grande
repercussão no negócio.
Problema-2: Atrasos no fluxo entre a aprovação da contratação e o tempo de liberação
de acesso como: e-mail, login/senha, e cadastro no sistema de cursos, pois já houve caso
de iniciar o curso e o professor contratado, caso do Prof. Antonio Carlos Thimoteo, não
ter disponível o acesso aos sistemas (SIAA/Blackboard).
Gravidade: Média, se houver atrasos o professor terá de iniciar a aula presencial ainda
sem acesso às plataformas, nas aulas a distância não conseguiria acessar o sistema.
Urgência: Média, para aula presencial.
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Proposta: revisar como está a integração desses processos (aprovação, contratação e
cadastramento nos sistemas) e do tempo de ciclo e sua variabilidade, para que se possa
saber a partir da efetivação da contratação qual o prazo para que o professor esteja
cadastrado no SIAA e Blackboard.
Investimento: Horas/homem TI para verificar e levantar situação atual e, se necessário,
revisar para uma melhor integração e status do prazo de cadastramento.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade.
Esforço: Pequeno.
Benefícios: Grande. Assegurar que o professor inicie as aulas com seu login/senha
cadastrado e liberado para acessar o sistema.
Impacto para o negócio: baixo, melhoria pontual num processo sem grande
repercussão no negócio.
4.2.2 Processo: Integração e treinamento de novos docentes contratados
Objetivo deste processo: Integrar os novos docentes com seus pares de curso e prover
treinamento para lidar com o ambiente de aprendizagem (Blackboard) e outras
ferramentas (SIAA, SAGHA, etc.)
Responsáveis: Coodenador, Docente ingressante
Fluxo de atividade: O coordenador a partir da liberação de acesso ao novo docente
(login/senha/e-mail institucional) na reunião de planejamento introduz o novo docente aos
seus pares de curso, porém não há um processo sistematizado de treinamento ao novo
docente que busca através dos seus pares orientações sobre como lidar com as
ferramentas, eventualmente ou um docente mais experiente ou o próprio coordenador
auxiliam o novo docente neste processo. Há tutoriais no Blackboard, porém para um novo
integrante pode ficar perdido inicialmente, falta um procedimento mais sistematizado para
novos professores contratados com materiais organizados e disponibilizados em
plataforma para esse fim. Há treinamento promovidos na instituição, mas o calendário
das mesmas que contempla os novos alunos pode não ser adequado aos professores
que precisam estar envolvidos antes.
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Problemas Identificados:
Problema-1: Treinamento de novos professores com as ferramentas do curso (SIAA e
Blackboard), e infraestrutura disponibilizada ao curso, muitas vezes esse treinamento irá
ocorrer após iniciada as aulas.
Gravidade: Média
Urgência: Alta
Proposta: criar na plataforma um treinamento online sobre as ferramentas e
infraestrutura do curso, sendo obrigatório que o professor realize essa capacitação dentro
do seu processo de integração e antes do início das aulas. O Blackboard (BB) já possui
uma série de tutoriais, porém é preciso compor um conjunto mínimo para assegurar que
o professor tenha o conhecimento básico do seu uso tanto para o BB como para o SIAA.
Dependendo da integração entre o SIAA e o BB o treinamento poderá ser afetado.
Deverá ser definido onde estará disponibilizado esse tutorial e o controle de sua
realização.
Investimento: Horas/professor/TI para produzir um tutorial ou integrar tutoriais que
componham o treinamento básico, com verificação de cumprimento do treinamento pelo
professor iniciante.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
Esforço: Pequeno
Benefício: Médio. Assegurar aos novos professores o conhecimento básico dos
sistemas usados na instituição, com isso evita-se atrasos na disponibilidade de
informações aos alunos ou no registro de informações de controle (notas, frequência,
plano de ensino)
Impacto para o negócio: baixo, melhoria pontual num processo sem grande
repercussão no negócio.
4.2.3 Processo: Controle de frequência dos alunos às aulas das disciplinas do
curso presencial10
10
Nas disciplinas EAD o controle de frequência é feito pelo acesso do aluno ao sistema via BlackBoard.
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30
Objetivo deste processo: Controlar a frequência dos alunos às aulas presenciais que
compõe o curso de forma a assegurar que os mesmos estão atendendo ao requisito
mínimo de frequência com o mínimo de perda de tempo para esse registro.
Responsáveis: Docentes, Secretaria
Fluxo de atividade: Os docentes recebem da secretaria a lista de presença (ordem
crescente do registro de matrícula – RGM) do respectivo mês da disciplina de sua turma,
com a lista em mãos o professor realiza ou a chamada oral e registra na lista, ou coloca
a lista para ser assinada pelos alunos. No final do mês, com os registros da lista, o
professor faz a totalização de faltas e lança o registro de faltas por aluno (manualmente)
no sistema do SIAA. Com os dados registrados no SIAA e liberados pelo docente os
alunos passam a ter visibilidade do seus status de frequência no mês. A lista de presença
física ao final do mês é encaminhada a secretaria para arquivo, ficando como histórico
de presença naquele mês/diciplina/professor.
Problemas Indentificados
• Lista entregue em ordem de RGM e não em ordem alfabética dos nomes, traz uma
dificuldade para a chamada ou para localizar o nome na lista.
• Grande volume de papel impresso (lista de presença), com necessidade de
distribuição e de arquivos físicos para o repositório.
• No SIAA há somente o total de faltas no mês e não quando a falta ocorreu, isso
pode gerar constestações por parte dos alunos, bem como não dá visibilidade ao
aluno de sua frequência ao longo do mês.
• controle de frequência nas aulas presenciais feito oralmente pelo professor, ou
eventualmente com lista de presença passada para colher assinaturas junto aos
alunos, sendo que após esse registro o professor lança manualmente as faltas no
SIAA. Além de eventuais erros no lançamento no registro que podem ocorrer, há
a perda de tempo tanto para os alunos como para o professor, em especial com
professores que lecionem em turmas com grande número de alunos (90) e um
grande número de turmas e em diferentes periodos, além da perda de foco com
essa atividade de controle.
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Gravidade: Média
Urgência: Média
Proposta: A seguir foram apresentadas algumas propostas de solução, com as
respectivas dificuldades envolvidas.
Proposta-1: Controle feito com cartão com chip (RFID) que o aluno passa numa catraca,
que lê a identificação do aluno e com isso registra sua presença (entrada e saída), nesta
solução em que o dado capturado, já feito hoje, alimenta uma base de dados que precisa
ser trabalhada para transformar o dado em presença ou falta numa interface com o SIAA
(controle de frequência).
Problema desta solução é que controla o acesso à instituição e não à sala de aula, e
não dá visibilidade ao aluno das faltas ao longo do mês.
Proposta-2: Usar um aplicativo (App) no celular com geolocalização (GPS), que lê a sala
(localização do aluno) e com a identificação única do aluno que está no APP, o aplicativo
transfere automaticamente o registro para a base de dados via internet. Os dados
transferidos a base de dados via internet são utilizados para compor o registro de
presença que irá carregar automaticamente no SIAA a totalização do mês, no aplicativo
está o aluno visualiza sua presença em cada aula. Em caso de não disponibilização de
sinal de internet o dado fica gravado e quando disponível o sinal o mesmo encaminha o
registro.
Problemas desta solução: O controle precisa levar em conta janelas de validação de
frequência, pois os alunos entram e saem nos interva-los, ou se precisou sair por algum
motivo e retornou. Requer que o aluno tenha um smartphone com o aplicativo instalado
e acesso à internet.
Proposta-3: Aluno usa cartão com chip (RFID) e em cada sala há um leitor que está
conectado via internet (rede da instituição) a um banco de dados que a partir dos dados
coletados registra a frequência e a transfere automaticamente para o SIAA ou o sistema
de controle de frequência usado, com visibilidade ao aluno e ao professor. Algo nos
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moldes do que é feito hoje para o controle de funcionários em alguns departamentos dos
campi Analia Franco.
Problema desta solução é o investimento alto, pois em cada sala há a necessidade de
disponibilizar um sistema coletor e com conexão de internet para um banco de dados.
Proposta-4: Aluno usa cartão com chip (RFID) para passar na catraca de entrada da
instituição, já usado atualmente, no cartão há um QR code que identifica também o aluno,
o professor durante as atividades de sua aula usa seu smartphone com um APP da
instituição para coletar o QR code de cada aluno, não tendo assim necessidade de
interrupções, ao mesmo tempo fica registrada sua presença na aula. Os dados coletados
no aplicativo são transferidos via internet para um banco de dados e transformado em
registro de presença, interfaceando automaticamente com o SIAA ou sistema de registro
presença que vier a ser usado. Em caso de ausência de internet o registro é transferido
assim que a internet estiver disponível. Apesar de usar o smartphone do professor esta
proposta permite a captura cega de presença e alimenta o banco de dados com os
registros de presença. Em caso de aluno que precise sair antes por algum motivo o
professor precisa na captura do registro do QR code informar presença parcial do aluno,
pois o default do sistema é presença integral. Os alunos podem usar o aplicativo apenas
para visualizarem a sua presença ao longo do mês.
>> Iremos recomendar a Proposta-4, pelo menor investimento e por atender a solução
do problema apresentado.
Investimento: Incluir no cartão de identificação um QR code e desenvolver um aplicativo
mobile para leitura do QR code e transmissão do registro para banco de dados. Banco
de dados com interface com o sistema de controle de frequência, ou comprar serviço do
mercado para o APP, pois há empresas que tem APPs com essa finalidade como EVEN3,
C, Pontomais, etc. Requer treinamento dos professores.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
Esforço: Grande
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33
Benefício: Alto.
• Dar visibilidade ao aluno de sua frequência por aula
• Reduzir erros de apontamento de frequência
• Redução do tempo dispendido pelo docente para esse controle e aumenta o tempo
para o Planejamento do plano de aula e das atividades em sala, uma vez que o
controle é feito durante as atividades de sala junto aos alunos.
• Redução em volume de papel impresso e de arquivos físicos e de todo o fluxo de
movimentação física.
• Aumenta o tempo disponível em sala de aula para atividades e aumenta o foco
nas atividades.
Impacto para o negócio: Médio, redução de custos com papel, com arquivos físicos,
sua movimentação e controle manual. Melhor nível de serviço ao aluno, melhor
visibilidade do status de frequência por aula, dando-lhe um feedback mais rapido de sua
frequência e com isso aumentando a sua conscientização. Reduz tempo do professor
nesta atividade administrativa e aumenta a disponibilidade de tempo para as atividades
pedagógicas.
Risco:
• Resistência dos docentes na adoção desse novo processo.
• Docente não tenha o celular disponível no momento da aula, por algum motivo, o
que requer a disponibilidade de equipamento reserva com app para o professor
“logar” e utilizar se for necessário.
4.2.4 Processo: Registro Plano de aula e diário de classe
Objetivo deste processo: Ter um diário de classe que reflita o que foi abordado na
disciplina (conteúdos/práticas), sua carga horária e avaliações realizadas (datas, pesos).
O Plano de ação (Plano de aula) é o desdobramento do Plano de Ensino na forma como
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os conteúdos serão trabalhados em termos de atividades, buscando atender
regulamentação do MEC, e aos objetivos traçados para o curso.
Responsáveis: Coodenador, Docentes do curso
Fluxo de atividade: No curso de Tecnologia em Logística a coordenação passou a
requisitar docentes um Plano de ação (em word) que desdobre como os conteúdos do
Plano de Ensino (PE) são desenvolvidos, e deveria servir como um orientador ao
professor no desenvolvimento de suas aulas (Plano de aula), essa atividade passou a
ser solicitada em 2019. Já o diário de classe, que é acessado via SIAA pelo professor, é
uma cópia eletrônica do Plano de Ensino da disciplina em termos de conteúdo e carga
horária, no final do período letivo o professor apenas detalha as avaliações realizadas na
disciplina, e das horas de atividades complementares, seguindo as orientações da
coordenação, preenchido esses campos o professor libera e encaminha para a
aprovação do coordenador.
Problemas Identificados:
O Plano de Ensino (PE) e o diário de classe estão no sistema SIAA, acessado pelo
professor e coordenação, porém o Plano de ação (Plano de aula) é um documento que
está fora do sistema e não integrado eletronicamente ao Plano de Ensino e ao Diário de
Classe. Assim o alinhamento efetivo entre esses documentos é frágil, pois não está
dentro de um processo de controle de documentos, e numa vistória poderia gerar algum
nível de inconsistência, por falta desse vínculo.
O PE e Diário em princípio estão alinhados pela forma como está construído o Diário de
classe no SIAA, que torna a sua complementação pelo professor muito fácil e rápida,
porém a falta do Plano de Aula vinculado a esses documentos e de sua integração entre
o PE e o Diário é um gap, pois o professor pode simplesmente liberar o Diário, sem
nenhuma vinculação efetiva com aquilo que efetivamente foi desenvolvido em sala de
aula (Plano de Aula), ou parcialmente realizado. A Atividade do coordenador é apenas
orientar os dados de avaliação e horas de estudos dirigidos aos professores e de aprovar
o diário de classe, uma vez que PE = Diário.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
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Gravidade: Médio
Urgência: Médio
Proposta de melhoria
Deveriamos ter um processo em que a partir do Plano de Ensino (PE) liberado ao
professor, na semana de planejamento o professor desenvolva o Plano de Aula levando
em conta o Plano de Ensino e as diretrizes estabelecidas na reunião de Planejamento,
posteriormente a cada aula o professor deveria registrar no diário as atividades que foram
efetivamente desenvolvidas, na liberação mensal do diário de classe pelo professor o
coordenador poderia verificar pelos indicadores o andamento do planejamento e
eventualmente orientar o professor em relação a possíveis desvios.
Para que isso seja possível é necessário integrar numa mesma plataforma, as Diretivas
para o semestre, o Plano de Ensino, o Plano de Aula (Planejamento) e o Diário de Classe
(acompanhamento do Plano de aula), de forma que sejam facilitados a vinculação entre
eles e o preenchimento pelo professor, com a criação de indicadores que possam mostrar
ao professor e ao coordenador o nível de realização daquilo que foi planejado e das
diretrizes solicitadas para o semestre.
A solução deverá trazer uma facilidade de preenchimento e de vinculação entre os
documentos (Diretivas, PE, PA, Diário), bem como:
Indicador: verificando se os itens do Plano de Ensino (conteúdo/carga) estão cobertos no
Plano de Aula, bem como se os tópicos de diretivas dadas estão presentes.
Indicador: verificando o Plano de Aula e o sinalizado no Diário de forma a verificar se o
Planejado está sendo executado, na medida que desvios sejam identificados devem ser
sinalizados os pontos de divergência que devem ser analisados em conjunto entre o
professor e o coordenador, caso haja necessidade de revisar o Plano de Aula em acordo
com o coordenador o mesmo deverá ser realizado.
Os formulários dos documentos envolvidos devem ser padronizados. A Figura-2 ilustra
um fluxograma da proposta.
36
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Figura-2 Fluxo do Processo Proposto
Fonte: autor
Composição dos registros
Curso: seleciona dentro da opção
Disciplina: seleciona dentro da opção
Carga Horária da disciplina (hs): trazido do PE da disciplina selecionada
Prof. responsável pelo PA: nome do professor designado pelo coordenador
Profs envolvidos na disciplina e que seguem o PA: Seleciona dentro das opções. Profs
da disciplina que contribuem no Plano de aula sob a coordenadação do Prof. responsável
pelo PA
Coordenador: automático a partir da identificação do curso
Campus: seleciona os campus nos quais a disciplina é aplicada.
Item do Plano de Ensino (PE): item do Conteúdo do PE (I, II, III, ...)
Carga Horária do item PE: trazido do PE (hs)
Descrição do item do PE: trazido do PE
Item PA: campo numérico 1, 2, 3, n, preenchido pelo Prof. Lider
Descrição do item do PA: preenchido pelo Prof. Lider
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Atividade n_Trilha_m: Descreve a atividade_n da trilha_m que será realizada.
Carga n_Trilha_m: descreve a carga da atividade n da trilha m (minutos, horas)
Indicador n_Trilha_m; descreve qual o indicador daquela atividade n será utilizado
Observações:
Para cada tópico do PE pode que seja necessário desdobrar-se em diversos itens do
Plano de Aula, por exemplo,
PE tópico I :Armazenagem: ...........
Plano de Aula (PA)
PA_1: sistemas de armazenagem
Trilha 1
Atividade 1_1 Conceitos sobre tipos de estruturas de armazenagem e aplicações
Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas)
Avaliação: Apresentação de imagens para reconhecer ao que se refere
Atividade 2_1: Discussão em vídeo de sistemas de armazenagem
Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas)
Avaliação: Capacidade de avaliação de pontos identificados no vídeo
Atividade 3_1: Pesquisa na Internet fornecedores de sistemas de armazenagem
Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas)
Avaliação: elementos a serem considerados na escolha do sistema
Trilha 2
Atividade_1_2: A partir de uma situação problema os alunos em subgrupos devem
analisar qual o sistema de armazenagem seria recomendado e qual a justificativa. Os
subgrupos devem fazer apresentação do seu caso e recomendação
Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas)
Avaliação: Avaliar apresentação e argumentação usada.
E assim repete-se o preenchimento para cada tópico do PE, seu desdobramento no Plano
de aula e trilhas de aprendizado, até que todos os tópicos estejam cobertos.
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O sistema deverá fazer as seguintes verificações:
A carga horária por tópico do Plano de Ensino = carga horaria no Plano de aula, se não
informar e sinalizar desvio e descrevê-lo, cabendo ao professor líder ajustar até que
esteja atendido. Não prossegue enquanto o desvio não for eliminado.
A carga horária total do Plano de Ensino = Carga horaria total do Plano de aula, se não
informar e sinalizar desvio e descrevê-lo, cabendo ao professor líder ajustar até que
esteja atendido.
Não libera para aprovação do coordenador se o desvio não for eliminado.
Verifica se todos os tópicos do PE estão vinculados com item do Plano de Aula, se não
identifica quais tópicos do PE não estão contemplados para ação do prof. Lider
Não libera para aprovação do coordenador se o desvio não for eliminado.
Campos do Diário de Classe
Curso: seleciona dentro da opção
Disciplina: seleciona dentro da opção
Carga Horária da disciplina (hs): trazido do PE da disciplina selecionada
Prof. da disciplina: seleciona o prof. cadastrado
Coordenador: automático a partir do curso informado
Campus: automático, a partir do prof. da disciplina
Data: dd/mm/aaaa
Item do Plano Ensino: seleciona
Item do Plano de Aula: automático
Item da Trilha: automático
Atividades da trilha: com o descritivo mostrado sinaliza se realizado ou não
Carga: informa a carga da atividade
Avaliação: com o descritivo mostrado sinaliza se realizado ou não
Desvio: campo deixado para o professor comentar em caso de decrever um desvio, ou
comentário complementar.
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Repete o processo para o que foi realizado na data informada tendo em conta o planejado
nos tópicos do plano de aula.
Relatórios que o sistema deve fornecer para o Diário de Classe
Verificar se todos os tópicos planejados no PA, segundo as trilhas de aprendizagem
foram aplicados.
Verificar a carga por tópico do PA e carga efetivamente registrada para atender o tópico
Verificar no fechamento do mês ou período especificado se a carga efetivamente usada
e o tempo restante disponível considerando a carga planejada a ser ainda aplicada está
adequada ou se há necessidade do professor fazer algum ajuste nas próximas aulas.
O relatório com os indicadores é gerado a qualquer momento, porém ao final do mês o
relatório é apresentado tanto ao professor como ao coordenador para avaliação, hoje não
há essa verificação e transparência.
Investimento: necessidade de desenvolver uma solução que integre as atividades e os
documentos envolvidos, com indicadores e relatórios para que possa acompanhar o
andamento do planejado. Haverá necessidade de desenvolver a solução a partir de um
fornecedor de serviços. Só se justificaria esse desenvolvimento se for aplicado a todos
os cursos. Há fornecedores no mercado especialistas em solução de serviços
educacionais para diário de classe que seriam consultados para adaptar a solução às
necessidades colocadas. Deve-se observar que a solução desenvolvida poderia ser
aplicada a diferentes instituições uma vez que todas necessitam realizar esse controle
de documentos (PE, PA, Dário de Classe) logo pode ser de interesse também do
fornecedor. Requer treinamento de coordenadores e professores
Esforço: Grande
Benefício: Grande
Impacto para o negócio: Médio, permite tornar mais efetivo o alinhamento do Plano de
Ensino, Plano de aula e diário de classe assegurando uma maior integração entre as
atividades, melhor acompanhamento pelo professor e pelo coordenador, e maior
40
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transparência na execução das diretivas do MEC, facilitando processo de vistorias
educacionais.
Risco:
• Resistência dos professores e coordenadores, pois requer uma mudança no
processo atual e um acompanhamento mais próximo do coordenador junto aos
professores do curso.
• Se o sistema desenvolvido for não amigável pode dar a sensação de gerar mais
trabalho dos envolvidos.
4.2.5 Processo: Planejamento da Grade horária
Envolve planejamento, organização, entendimento dos interesses da Instituição,
conhecimento da disponibilidade de cada docente e dos locais das aulas.
A Instituição precisa reunir outros dados para montar uma grade horária: disponibilidade
dos professores, disciplinas que estão habilitados, tempo de descolamento de
professores e das turmas, se aplicável, caso tenham aulas em mais de uma unidade e
atenção à intersecção de horários.
Objetivo deste processo: Definir como será a utilização dos recursos (docentes, salas,
Campi) para atender à demanda de turmas de cada semestre, em cada campus, para
cada uma das disciplinas da grade curricular de cada curso.
Responsáveis: Coodenador, Secretaria
Fluxo de atividade: A secretaria informa uma estimativa de quais serão as turmas
formadas por campus por série ao coordenador. O coordenador com base nos dados da
demanda de turmas verifica as disciplinas de cada semestre e os recursos com base nos
docentes para aquele curso, levando em conta a disponibilidade do docente (dias da
semana), e as disciplinas que está qualificado para lecionar, busca elaborar a distribuição
dos arranjos de forma a contemplar toda a grade de disciplinas com os respectivos
docentes que estarão envolvidos. para o início de cada semestre letivo.
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Está atividade pode requerer diversas rodadas uma vez que pode haver alterações nos
alunos inscritos em cada campus, em especial para as turmas dos ingressantes.
A Atividade é realizada pelo coordenador em em geral utiliza um Excel, destacando em
cores cada professor para facilitar a identificação.
Uma vez distribuídos os professores na grade curricular os dados são informados a
secretaria que irá verificar o “ensalamento” das turmas em cada campus, pode ocorrer
em função de um número baixo de alunos uma necessidade de revisão para uma
composição de turmas, ou cancelamaneto de turma num determinado campus, o que
pode requerer algum ajuste adicional no planejamento por parte do coordenador.
Esta atividade consome uma boa parte do tempo do coordenador, uma vez que precisa
estar disponível para a semana de planejamento.
Problemas identificados:
• Atividade manual apesar do uso do Excel, toma grande tempo do coordenador e da
secretaria e repete-se cada início de semestre.
• Falta de uma padronização para ser usada em toda a instituição, tornando o processo
mais ágil e de uso amigável, salvando tempo do coordenador para outras atividades.
• O SIAA segundo o levantamento feito junto a área de TI tem algum recurso para
suportar neste planejamento, tanto que há um campo em que o docente pode informar
a sua disponibilidade de horário em cada semestre, contudo por alguma dificuldade
de utilização (não amigável) o mesmo não é utilizado, no caso do levantamento feito
a coordenação realiza esse planejamento de forma manual com o suporte de um
Excel, o que pode levar a erros e em caso de um curso com um grande número de
turmas e disciplinas leva a um consumo grande de tempo para achar a melhor
distribuição.
• Esse tempo consumido neste planejamento toma o tempo do coordenador nas
atividades acadêmicas de assistência ao corpo docente ou ao repensar o curso na
semana de planejamento.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
Gravidade: Alto
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42
Urgência: Alto
Proposta de melhoria
O sistema precisa levar em consideração o seguinte conjunto de variáveis:
• Turmas formadas por curso/por série/semestre/campi, que irão depender dos
alunos que efetivamente confirmam sua matrícula no respectivo semestre.
• Para as séries de 2.o
a 4.o
semestre ocorre a rematrícula dos alunos que passam
de série, logo a demanda é mais previsível.
• Para as séries de 1.ro semestre há uma maior variabilidade, pois nem todos os
alunos efetivam sua matrícula, dependendo do curso isto pode inviabilizar uma
determinada turma por não atingir um número mínimo de ingressantes, sendo
necessário remanejamentos para juntar turmas.
• Docentes: disponibilidade de horários na semana/perido, disciplinas que tem
habilitação, preferências por campus. Pode ser que haja falta de recurso e o
coordenador tenha que negociar com outros coordenadores a utilização de
professores alocados em outras áreas.
• Disciplinas do curso por série e semestre com base na matriz curricular e por
campi
• Disciplinas complementares: disciplinas que serão disponibilizadas no semestre
para escolha dos alunos.
• Salas de Aula por campi com sua capacidade
• Número mínimo de alunos por turma/curso/Série
Proposta-1: revisar a solução disponível no SIAA para o planejamento, verificando a
possibilidade de melhorar a interface para uso e se o sistema consegue atender à
necessidade desse planejamento com as variáveis requeridas para esse planejamento,
e possibilite uma automatização desse processo (RPA), com intervenções do
coordenador quando o sistema encontra uma restrição que não consegue resolver.
Recomenda-se que haja uma reunição com os diversos coordenadores para:
• Discutirem esse processo de planejamento e verificarem a sua unificação em torno
de um mesmo procedimento.
43
43
• Verificarem junto com TI o que o SIAA hoje permite e em que não está adequado
para realizar esse planejamento.
• TI deve avaliar se a melhor solução seria o de fazer ajustes no SIAA para ter as
funcionalidades necessárias, bem como a automação (RPA) necessária para
otimizar essa distribuição de recursos (docentes/diciplina, salas, campus) pelas
demandas do semestre (turmas/campus), ou buscar uma solução de mercado.
Proposta-2: buscar uma solução de mercado, software as service, para ser utilizado
nestes períodos de planejamento.
Soluções de mercado:
Grid Class, http://gridclass.com.br
Power Cubus, https://blog.powercubus.com.br
Sophia, https://www.sophia.com.br
Urânia, https://horario.com.br
Horário Fácil, http://www.horariofacil.com/pt-BR
Investimento: irá depender da solução que será escolhida e que seja mais adequada
para ser implantada em toda a instituição.
Na proposta-1 se o SIAA já permitir esse planejamento, será necessário melhorar a
interface e revisar procedimentos para sua utilização.
Na proposta-2 requer ou a aquisição de licenças de uso, ou de uma mensalidade que
dependerá do número de turmas envolvidas.
Esforço: Grande
Benefício: Grande
Impacto para o negócio: Médio, reduz o tempo de planejamento de horários e torna-o
mais flexível para ajustes, deslocando o tempo do coordenador para as atividades
acadêmicas de suporte aos docentes do curso e as discussões de revisão do curso para
o semestre.
4.2.6- Processo: Atendimento via e-mail recebidos de alunos por dúvidas na
abertura de chamado junto ao CAA (Central de atendimento ao aluno)
44
44
Objetivo deste processo: O CAA deve ser o caminho para abertura de chamados dos
alunos a problemas que tenham em relação ao curso, uma vez aberto o processo pelo
aluno o mesmo possui um controle de fluxo automático (WPS), direcionando o chamado
à área responsável, bem como fornece o status das ações.
Responsáveis: Alunos, Secretaria, coordenador, TI
Fluxo da atividade: os alunos abrem o chamado no CAA disponibilizado na área do
aluno, segundo a área de TI há um suporte através de chatbot (“Estela”), ao ser
identificado o tipo de chamado pelo aluno o processo segue um fluxo com as ações
distribuídas automaticamente via sistema (WPS) para os pareceres das áreas
envolvidas, o status com os registros fica disponibilizado no siste e disponível ao aluno.
Problema identificado:
O coordenador registra que ainda há um grande número de e-mails encaminhados
pelos alunos ou por desconhecerem o sistema do SIAA, ou por não saberem qual o tipo
de olicitação que deve ser aberto, buscam o coordenador para que os auxiliem, gerando
um grande volume e-mails a serem lidos pelos coordenadores.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
Gravidade: Média
Urgência: Média
Proposta de melhoria:
Sugerido que os coordenadores junto com o pessoal de TI e com alguns alunos (clientes
do serviço) revisem o processo atual para identificar as causas de atritos neste ponto de
contato dos alunos, suas dúvidas, e como o processo e o bot podem ser melhor ajustados
para reduzir as dúvidas dos alunos, reduzindo as consultas diretas ao coordenador.
Disponibilizar junto a esse processo algumas perguntas e respostas para dúvidas e
disponibilizar um tutorial de treinamento para uso do CAA.
Investimento: Pequeno, desde que sejam possíveis pequenos ajustes do processo.
Esforço: Medio
Benefício: Médio
Impacto para o negócio: pequeno, melhoria pontual.
4.2.7-Processo: Disponibilização dos materiais das disciplinas no Blackboard
(BB) pelos Docentes
45
45
Objetivo: Ter uma diretriz, bem como uma estrutura pré-definida de pastas no BB, a ser
seguida por todos os docentes na forma como disponibilizam os materiais no BB, desta
forma os alunos têm sempre uma forma de apresentação quando da consulta dos
mesmos no BB, facilitando a sua familiarização na busca dos materiais no BB.
Responsáveis: Docentes
Fluxo da Atividade: Os docentes disponibilizam todos os materiais e comunicações
(avisos, e-mail) através do BB, os alunos têm assim a condição de acesso a esses
materiais.
Problema Identificado
Nos cursos EAD há uma diretriz para que todos os materiais da disciplina estejam
postados de forma organizada no BB, isto é, quando da estruturação da disciplina no BB
o sistema já estrutura um conjunto de pastas que segue a diretriz dos curso EAD, já os
cursos presenciais não há essa diretriz, assim cada professor disponibiliza os materiais
segundo o seu critério, o que implica que o aluno tem uma diferente apresentação dos
materiais entre os professores do curso presencial, e em relação às disciplinas EAD
quando cursa as mesmas, isto é, falta uma padronização e diretriz a ser seguida por
todos, o que facilita para o aluno.
Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
Gravidade: Média
Urgência: Média
Proposta de melhoria:
Ter uma diretriz que se alinhe com aquela que já existe nos cursos de EAD, para oferecer
uma única face de visualização dos materiais disponibilizados ao aluno. Outro ponto a
ser considerado é que ao criar a disciplina em cada semestre vincula no BB, já fossem
automaticamente estruturadas as pastas com os comentários dos respectivos conteúdos
de cada pasta (TI), cabendo ao docente apenas disponibilizar os materiais na sequência
das suas aulas nas respectivas pastas. O sistema BB toda vez que um material é
adicionado informa a todos os alunos daquela disciplina que houve a inserção do
material. A Figura-3 ilustra uma sugestão desta proposta.
46
46
Figura-3 Estrutura de materiais no BB em pastas (padronização)
Fonte: O autor
Investimento: Baixo.
Esforço: Pequeno
Benefício: Médio
Impacto para o negócio: pequeno
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47
4.3-Análise do Plano de curso de logística e sua adequação a formação do
profissional de Logística do futuro
4.3.1-Problemas identificados
Problema-1: Falta discussão estruturada e sistematizada do que está acontecendo no
mercado de trabalho e verificar como isso impacta na necessidade de revisão do Plano
de curso de forma adequar conteúdos, atividades para atender à necessidade de
competência requerida pelo mercado.
O Plano de Desenvolvimento Instituicional (PDI) é discutido a cada 4 a 5 anos, aqui
deveriam sair as diretrizes, em geral para atender solicitações vindas do MEC, e que irão
afetar à frente o Plano de curso, porém dentro da área de Logística, não tivemos
nenhuma diretiva nestes últimos 5 anos que foram decorrentes de mudanças no mercado
de trabalho e das mudanças tecnológicas.
No Senai, por exemplo, há representantes da indústria no comitê CONSEP que
discutem a cada 3 anos a adequação da grade ao mercado, cabendo ao coordenador
assegurar que as mudanças acordadas estejam implantadas no curso.
Em nosso entender, falta uma avaliação mais frequente com presença de
representantes do mercado, em especial nos cursos tecnológicos, e uma atuação mais
presente do núcleo docente estruturante (NDE), bem como um melhor alinhamento
dessas ações com o corpo docente através dos Planos de aula que reflitam as propostas
encaminhadas.
Temos como exemplo para ilustrar esse gap de competências, o 26.o
Fórum
Internacional de Supply com uma profusão de cases apresentados de transformação
digital, acelerados pela pandemia do Covid-19, em empresas e em suas cadeias de
suprimento, em diferentes segmentos de atuação, que vieram para ficar, com aplicação
de machine learning (aprendizagem de máquina), em vários dos processos, resultando
numa maior produtividade e agilidade nos processos envolvidos.
Para Paulo Mendes, diretor executivo comercial da Coca Cola, menciona que:
“se você não tem a nova língua digital você estará fora do
mercado, tem de conhecer hoje Analytics, Inteligência Artifical
(Machine learning/Deep Learning), e ter a capacidade de articular
e interagir com as demais áreas de negócio para que possam ser
obtidos os benefícios de produtividade e melhoria da experiência
do cliente, por meio das novas tecnologias digitais aplicadas ao
negócio”
48
48
Gravidade: Alta
Urgência: Alta
Proposta: Organizar para que comitês de curso discutam regularmente e conduzam
planos de ação que contemplem às necessidades de ajustes do curso não apenas às
diretivas do MEC, mas também às necessidades de formação do profissional no
mercado, cabendo ao coordenador articular para que isso esteja contemplado no Plano
de Ensino (PE) e no Plano de Aula (PA). Por exemplo, profissional de logística precisa
conhecer sobre Inteligência Artificial/Machine learning e suas aplicações na Logística,
isso hoje não está contemplado no curso.
Recomenda-se que a partir das identificações das competências requeridas do
mercado sejam identificados os conhecimentos envolvidos e carga requerida (PE) e o
seu desdobramento através de trilhas de aprendizagem com metodologias ativas, se
possível com a utilização de Laboratório para práticas.
Investimento: Horas/professores com conhecimento de mercado para identificação de
competência e definir ações que contemplem o PE e o PA.
Tipo (comum ou exclusivo): a metodologia de trabalho pode ser comum a todos os
cursos, porém o seu conteúdo deve ser específico por curso.
Esforço: Médio
Benefício: Alto. Adequar a formação de competências do aluno às competências
requeridas do profissional de logística considerendo o contexto de transformação digitial.
Ao reduzir esse gap a Instituição estará oferecendo um serviço de maior valor e com isso
pode trazer repercursões positivas na imagem do curso e da instituição no mercado.
Combinando a atualização com trilhas de aprendizagem e metodologias ativas
contribuira com o despertar do interesse dos alunos e com a evasão motivada por aulas
pouco práticas.
Impacto para o negócio: Médio, pois resulta numa melhor qualificação dos alunos dos
cursos tecnólogos para o mercado de trabalho e numa redução do gap de habilidades.
49
49
4.3.2: Balanceamento de hard skill e soft skill dentro do contexto de aprendizagem
Dentro do contexto que temos hoje com os alunos que vem para os cursos de
tecnológicos e de graduação encontram-se dificuldades decorrentes de deficientes que
trazem consigo do ensino médio relacionados a:
• Raciocionio lógico
• Matemática
• Comunicação escrita
• Interpretação para perceber relações que são apresentadas num texto, e são
pontos que precisam ser levados em consideração aos desafios colocados para a
formação.
Para a Professora e Ms. Giovana Graviloi no desenvolvimento de habilidades os
alunos precisam:
• Resolver problemas reais
• Fazer uso da tecnologia
• Uso de jogos (gamefication)
• Parceriais com empresas de tecnologia para que possam conhecer ferramentas
que irão encontrar no mercado de trabalho
• Uso mais intensivo do Blackboard para intermediar as metodologias ativas.
• Integração entre tema e uma abordagem multidisciplinar nas disciplinas, e não
apenas o tema desenvolvido apenas no contexto da disciplina.
• Na matriz curricular há disciplinas EAD e presenciais, porém falta uma maior
integração das disciplinas EAD ao curso, isso decorre que a disciplina EAD é feita
para ser comum a diversos cursos e acaba não se contextualizando com nenhum.
Falta a aplicação daquelas disciplinas EAD dentro do contexto de práticas do
curso.
• Desenvolvimento das habilidades a partir de trilhas com metodologias ativas e
com avaliações para verificar se foi atingido o objetivo proposto.
• Plano de ensino único por semestre e não por disciplina, com as habilidades a
serem desenvolvidas naquele período, com critérios para avaliar o seu
atingimento, e Plano de Aprendizagem desenvolvido segundo trilhas de
50
50
conhecimento alinhado ao objetivo do semestre, onde os professores entram
na mediação dentro dessas trilhas.
• Promover Eventos online: Seminários, Webinar de forma regular como forma
de diversificar o aprendizado e trazer para pauta discussões e experiências de
profissionais que ajudem o aluno a refletir sobre o tema, e posteriormente
sejam usados em atividades. A pandemia do covid-19 acelerou esse processo,
e deve continuar criando assim uma maior abertura para as trocas de
experiência sobre diferentes temas dentro de uma visão multidisciplinar, que é
o que envolve os problemas reais que enfrentamos.
Para a Professora e Ms. Catarina Kano, o processo avaliativo deveria ser revisado de
notas por disciplina para avaliação por competências, pois tira o foco do aluno em obter
nota e sim focar no seu aprender, como é o que já é aplicado no SENAI, que é o que se
busca na formação profissional dos estudantes.
Outro ponto mencionado é da importância do docente poder observar a sua aula, pois
durante a pandemia utilizou-se o recurso de gravação para que os alunos ausentes, ou
com dificuldades de acesso naquele momento, tivessem acesso à aula ministrada, esse
é um excelente feedback sobre o seu papel e o seu desempenho como professor
permitindo uma autoavaliação para o seu próprio desenvolvimento. Catarina cita que no
SENAI a partir da análise realizada pelo Conselho de Pesquisa e Extensão (CONSEP)
indentificou a necessidade de trazer para o 1.o Semestre dos cursos tecnológicos a
disciplina de Inovação e Tecnologias avançadas como um básico sobre as ferramentas
da tecnologia digital e com oficinas.
A universidade de Havard para todos os cursos da graduação tem no seu primeiro
semestre o curso CS50, esse curso também está disponível gratuitamente em várias
línguas11
.
CC50 é um curso introdutório de Ciência da Computação focado
em pessoas que não tenham conhecimento prévio da área. Ele
ensina os fundamentos de como funcionam os computadores e a
internet, e também introduz o aluno à lógica da programação. A
partir dessa base, o estudante tem mais facilidade para aprender
qualquer linguagem.
11
CS50 de Havard em português: https://cc50.com.br/index.php
51
51
Ao se abordar o aprendizado de Machine Learning pode se ter uma abordagem tipo
“caixa preta” em que entendemos o que esse sistema faz, o que necessita para realizar
essa tarefa, e como treiná-lo e avaliá-lo, isto pode ser interessante como base para os
diversos cursos como aplicadores de tecnologia.
Já a abordagem em que busca desenvolver o aprendizado de como funciona a “caixa
preta”, buscando-se conhecer sobre a linguagem de programação, os algoritimos
envolvidos, a modelagem, suas premissas, a parametrização, para que o sistema gere
um modelo que atenda a aplicação específica, requer o seu desenvolvimento mais
aprofundado para algumas áreas tecnológicas, ou através de cursos de especialização.
A transformação digital não é uma transformação da empresa decorrente das novas
tecnologias e através da área de TI, mas sim uma transformação no modelo de negócio,
na centralidade no cliente, que envolve todas as áreas, e em processos fluidos e ágeis,
que reduzam os atritos nos pontos de contato do cliente e criem valor percebido aos
mesmos, e que sejam flexíveis para se adaptarem, incluindo a cultura organizacional, às
mudanças do ambiente, para que possam permanentemente se revinventar e criando
valor.
Problemas Encontrados ao analisar a matriz Curricular e os projetos de curso
I. As disciplinas estão dispostas para atender ao colocado pelo MEC, mas as últimas
alterações realizadas quebraram parte dos objetivos relativos à formação de
competências intermediarias, pois, para acomodar a divisão entre disciplinas
presenciais e EAD e alinhamento entre os diversos campi, misturam-se conteúdos,
perdendo assim a unidade que existia anteriormente.
II. Disciplinas de EAD, comuns a vários cursos, não conversam com o curso e com
as atividades de cada curso.
III. Não há disciplinas voltadas para um básico de computação, nem das novas
ferramentas que envolvem a transformação digital, isto é, há um gap criado entre
a matriz curricular e as demandas do mercado, em especial no curso de tecnologia
em logística.
52
52
IV. Não há práticas de laboratório ou oficinas no curso de logística, as práticas
envolvem estudos de caso e o Projeto de Consultoria Interdisciplinar (3.o
e 4.o
Semestres)
V. Não há parceriais com empresas de soluções tecnológicas voltadas ao segmento
de logística quer em seminários, ou que possam disponibilizar “sistemas demo”
para prática dos alunos.
VI. Os Projetos do 1.o
e 2.o
Semestres, envolvem apenas projetos de pesquisa
bibliográfica, que busca desenvolver nos alunos os conceitos para a realização de
um projeto de pesquisa a ser realizado nos 3.o
e 4.o
Semestres (Pesquisa de
campo em empresa real), e não em projetos que envolvam problemas reais para
que possam fazer uso e aplicação dos conhecimentos e assim construindo
competências reais (cultura maker).
VII. Os Projetos realizados 3.o
e 4.o
Semestres não são compartilhados via um sistema
organizado de nuvem, logo um conhecimento gerado fica restrito, e há bons
projetos já realizados.
VIII. Gestão de Processos dentro do contexto de transformação digital, Gestão de
Projetos e Metodologias ágeis são gaps na Matriz Curricular.
IX. Não há parceriais entre a Universidade e outros centros de excelência para
visitações e trocas de conhecimento como por exemplo: VPLabs do Senai
(referência para indústria 4.0), o O Laboratório de Aprendizagem em Logística e
Transportes – LALT.
X. O desenvolvimento do soft skill é trabalhado e enfatizado nas disciplinas
especificas, logo insuficiente, falta trabalhá-lo transversalmente às disciplinas e
nos projetos de forma sistematizada. Nos projetos de consultoria a ênfase está no
hard skill.
XI. Falta uma sistematização e organização para que ocorram projetos com real
envolvimento multidisciplinar, que se articulem entre as diferentes áreas da
universidade, por exemplo administração, engenharia, finanças e logística,
reunindo diversas áreas de conhecimento para resolverem um problema real,
sendo esse um projeto em determinado semestre, hoje o que temos são alunos
53
53
que realizam disciplinas optativas em algumas áreas e “entram” em projetos
daquele curso, com envolvimento muito pequeno.
XII. Preparação de Professores
• A pandemia da covid-19 trouxe um grande impacto, tirando o professor de sua
zona de conforto, porém mostrou dificuldades com a utilização de novas
metodologias no processo ensino aprendizagem.
• Há ainda o foco em ensinar a disciplina (conteúdo) e não em desenvolver
competências.
• Muitas vezes falta atitude de experimentação, de buscar novas formas de
abordagem, pois demanda uma atitude de inquietação, de mudança e riscos,
e o que já está sendo usado tem os seus resultados previsieis.
Gravidade: alta
Urgência: alta
Proposta de melhoria
I. Revisão da matriz curricular para verificar como adequar os conhecimentos
requeridos dentro do contexto de transformação digital na Logística, bem como
a adequação dos mesmos na formação de competências do semestre de forma
mais consistente, reduzindo gaps apontados.
Para Marcelo Knobel12
, reitor da Unicamp, “deve-se focar em competências ao
invés do conteúdo”, isso implica numa inversão na forma como está
estruturada a matriz curricular.
II. As disciplinadas de EAD precisam ser contextualizadas com os cursos que
estão aplicadas, logo o Tutor deve buscar trabalhar com atividades que
contemplem os cursos presentes naquela disciplina no semestre. Além disso,
os projetos dos cursos devem levar em conta a aplicação dos conhecimentos
das disciplinas EAD.
12
Participante do Webinar em 11/11/2020 patrocinado Camara Oficial Espanhola de Comércio com
professor do IESE e reitores (Unicamp) e Universidade de Valência.
54
54
III. Criar um básico para todos os cursos voltada a Computação Básica e
Transformação Digital e práticas voltadas para aplicação desses
conhecimentos. Esse é um projeto que poderia envolver alunos de diferentes
áreas da universidade em projetos, ver documentário “Torre de Marfim” sobre
a educação americana.
IV. Deve-se pensar numa atualização dos Laboratórios, porém o mesmo serviria
para todos os cursos, para que contemplem experiências e práticas que
envolvem as tecnologias da transformação digital, uma vez que esse
conhecimento e habilidades, em diferentes profundidades, serão trabalhados
nos diferentes cursos da universidade.
§ Inteligencia Artificial (IA) - Machine Learning (ML); Deep Learning,
Algoritimos, modelos e aplicações
§ Analytics
§ Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA)
§ Automação de Processos e simulação de processos e controle
§ Robótica/Drones
§ Impressão 3D
§ Lego: para modelagem, controle de materiais13
, e criação de ideias
de negócios e conexões na cadeia de suprimentos14
.
V. A Universidade precisa atuar para trazer as empresas que desenvolvem
soluções para o mercado a se aproximarem da universidade, para que essa
troca possa ser de interesse para a empresa e para a comunidade. As
empresas podem patrocinar áreas com demo de produtos para
experimentação dos alunos, desenvolvendo mão de obra com conhecimento
da ferramenta e levando a imagem de marca para sua vida profissional. Podem
também participar em eventos Webinar.
VI. Revisar projetos propostos 1.o
e 2.o
Semestres para que envolvam resolução
de problemas reais para que possam desenvolver habilidades alinhadas ao
13
Em práticas Exitosas apresentadas em 2017 tivemos um exemplo do uso do Lego aplicado como uma
prática em gestão de materiais do curso de logística.
14
Ver Lego sérios play. Disponível em: http://www.seriousplay.community/brazil/metodologia
55
55
mercado (Cursos Tecnológicos de 2 anos). Os alunos precisam realizar os
projetos sendo orientados para utilizar de forma mais eficiente as ferramentas
do Google Formulários para uma contrução do projeto de forma compartilhada,
no qual um mesmo arquivo é trabalho por todos os integrantes, e com a
participação do orientador de forma mais frequente, não havendo assim datas
de entrega, mas sim metas a serem atingidas em cada estágio do projeto.
VII. Os projetos realizados pelos alunos que envolveram práticas devem ser
disponibilizados num banco de dados e categorizados para que possam ser
localizados por toda a comunidade, uma vez que o conhecimento gerado deve
ser compartilhado.
VIII. Gestão de Processos, Gestão de Projetos, Metodologias ágeis precisam estar
presentes na Matriz Curricular, não só no curso de Tecnologia em Logística,
mas em todos os cursos. A profundidade desse conhecimento é que deve ser
ajustada ao nível dos cursos Tecnologicos e MBA.
IX. Desenvolver parcerias com instituições e organizações visando a inovação
aplicada às áreas tecnológicas, como incubadoras de startpup (Cubo), VPLabs
do Senai, o O Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes –
LALT.
X. O soft skill precisa ser pensado em quais as estratégias são as mais
adequadas, bem como desenvolvê-lo transversalmente, isto é, cada disciplina
deve contribuir com esse desenvolvimento de habilidades conforme mostrado
15
no Quadro 2, e não apenas nos hard skill, isto irá requerer um apoio não
apenas do orientador do projeto, mas de um grupo de docentes no
acompanhamento do desenvolvimento do grupo no que concerne aos softs
skills.
XI. Em práticas exitosas apresentadas na Universidade na abetura do ano letivo
de 2020, houve uma prática exatamente envolvendo alunos de diferentes áreas
da universidade, em grupos tipo SQUADs, com espaços criados para tal
prática, com seções de orientação e posteriormente os alunos em grupo de
projeto se reuniam para discutir como resolver o problema proposto, a
15
Future os Jobs Report – WEF 2016
56
56
simulação da solução, e sua apresentação ao comitê de avaliação. Porém a
sua aplicação e extensão como prática nos cursos requer planejamento e
integração entre as áreas da universidade, discutido e estruturado entre os
coordenadores de curso, para que não seja algo eventual, pois toda mudança
requer vencer resistências e desafios, e recursos alocados para esse
propósito. Um outro efeito catalisador dessa integração entre as áreas da
Universidade poderia fazer com que atividades desenvolvidas numa área, por
exemplo, projeto de Realidade Aumentada, ou um projeto de Machine learning,
desenvolvido por alunos de Engenharia, ou Tecnologia da Informação, possam
servir de apoio para práticas da área de Logística. Outro exemplo, dentro da
disciplina de Jogos na área de TI os alunos poderiam desenvolver um jogo que
envolva o tema logística como apoio da área de logística, assim esse jogo
desenvolvido pode servir como uma prática para os alunos de logística.
XIII. Preparação de Professores
• Reavaliar e discutir o seu papel dentro do contexto ensino aprendizagem no
contexto atual.
• Atualizar-se na utilização de trilhas de aprendizagem com foco no
desenvolvimento de competências utilizando-se de metodologias ativas e
intermediada pela tecnologia.
• Experimentar novas práticas, aplicar experiências já desenvolvidas com seus
pares em Práticas exitosas na educação.
• Criar um ecossistema de aprendizagem composto por
o Webinar regulares para discutir e desenvolver a troca de conhecimentos
sobre práticas de educação dentro do contexto atual.
o Repósitorio com práticas exitosas realizadas.
o Tutoriais sobre utilização de ferramentas com práticas a serem
realizadas pelo docente para desenvolver o aprendizado nas mesmas.
o Links (artigos e vídeos) sobre práticas em outros países.
o Pergunte a comunidade acadêmica: professor coloca a sua dúvida, a
sua questão sobre um dos temas abertos e a comunidade lhe dá uma
resposta.
57
57
Investimentos:
• Envolve decisão e ações junto a coordenação do curso e do seu corpo docente: I,
VI, e X. Investimento baixo, Esforço: Médio, Impacto: Médio
• Envolvem decisões e ações entre coordenadores, reitoria, TI: II, III, V, VII, VIII, IX,
XI e XIII. Investimento baixo a médio, Esforço: Grande, Impacto: Médio
• Envovem Infraestrutura (coordenador, reitoria): IV. Investimento Alto, Esforço:
Grande, Impacto: Médio.
4.4-Análise do modelo de negócio para um modelo de Plataforma
Dentro do contexto de transformação digital torna-se necessário avaliar a estratégia
de negócio e verificar se a utilização de um modelo de negócio baseado em plataforma
não abriria outras oportunidades à Instituição e a todos os participantes da mesma.
O modelo de negócio baseado em Plataforma usa da tecnologia para conectar
pessoas, organizações e recursos em um ecossistema interativo, no qual podem ser
criadas e trocadas quantidades incríveis de valor (PARKER & ALSTYNE & HOUDARY,
2016).
Para Oliveira (2019) os tipos de plataforma:
Plataforma com diversos lados - multi-sided platforms- MSP, onde cada lado é um
filiado da plataforma, permitem interações diretas entre dois ou mais lados distintos
(ações transferíveis), resultando em ganhos pelo efeito de efeito de rede.
Plataforma Verticalmente Integrada o proprietário da plataforma não permite interação
direta entre os lados (intransferível), o dono da plataforma interage com os clientes e
intermedia as ações, não há interação direta entre fornecedores e clientes.
Problema Identificado:
A Universidade apesar de ter alguns sistemas para atender alguns dos seus
participantes, como o Blackboard que congrega docentes e alunos, o mesmo é limitado,
não há uma estruturação estratégica como plataforma MSP. Os vários sistemas não
estão integrados para possibilitar trocas entre os participantes da plataforma de negócio,
dentro de um contexto mais amplo. O Quadro-4 ilustra uma proposta inicial de plataforma.
58
58
Quadro-4: Proposta Plataforma de negócio - Unicsul
Fonte: o autor a partir do framework de plataforma do Prof. Alexandre Oliveira
Vamos exemplificar algumas relações uma vez que essa é uma estratégia a ser
analisada pela reitoria e sua direção.
Alunos pode ser consumidores16
da Platforma
• Cursos (outra graduação, MBA, mestrado, especialização, linguas)
• Conteúdo – acesso aos conteúdos de disciplinas (repositório)
• Biblioteca (física e online)
• Vagas anunciadas na plataforma
• Webinar e seminários
• Produtos e serviços: Livros, produtos de informática, impressão, papelaria
• Workplace para desenvolvimentos de projetos (startup, ou empresa Junior)
Alunos pode ser fornecedores da Plataforma
• Soluções de problemas através:
o Resposta a perguntas colocadas à comunidade
16
Para alinhar com a terminologia usada no framework de plataforma estaremos nos referindo aos
alunos nos papéis de consumidores e fornecedores nas transações da plataforma.
59
59
o Projetos de Consultoria realizadas em empresas
o Trabalhos para serem apresentados em eventos
o Startup ou empresa junior, composta pelos alunos com um mesmo
propósito e que se propõe a resolver um problema de mercado com uma
solução inovadora.
• Oferta de vagas na empresa em que esteja trabalhando
• Ser um facilitador para contatos na empresa que trabalha:
o RH para verificar potencial para cursos in company
o Verificar a possibilidade da empresa participar de projetos de consultoria
dos alunos de 3.o
e 4.o
semestres.
o Visitas à empresa
Monetização: os alunos pagam pelos cursos, e tem acesso Free para os eventos
Webinar, Seminários, podem ganhar pontos na medida que contribuem de forma mais
ativa nas trocas com a comunidade, que podem ser usados como bônus em cursos de
especialização, ou MBA. Alunos que constituam uma startup com projeto inovador e
tenham aprovado sua proposta podem utilizar espaços dedicados para as incubadoras e
suporte de professores, e podem apresentar seus projetos a investidores anjo em
determinado estágio, atraindo assim talentos que possam gerar projetos e publicações,
aumentando a visibilidade da marca da Universidade no campo da inovação.
Ex-alunos podem ser “consumidores” da plataforma:
• Cursos (outra graduação, MBA, mestrado, especialização, linguas)
• Conteúdo – acesso aos conteúdos de disciplinas que cursou (repositório)
• Vagas anunciadas na plataforma
• Webinar e seminários
• Pergunte à comunidade (dúvida, orientação)
• Manter contato com a comunidade de sua turma
• Indicações em sua empresa de soluções que conheceu no ambiente da
plataforma com wevinar de fornecedores de solução.
Ex-alunos podem ser fornecedores da plataforma:
• Anunciar vagas disponíveis na sua empresa
60
60
• Participar de Webinar trocando experiências sobre sua vivência no mercado
• Participar da comunidade contribuindo com resposta à questões colocadas
pela comunidade sobre sua área de conhecimento.
• Atuar como um gerador de conteúdo para curso de especialização em área
que seja um especialista, a partir de recursos disponibilizados na instituição.
• Ser um facilitador para contatos na empresa
o RH para verificar potencial para cursos in company
o Verificar a possibilidade da empresa participar de projetos de consultoria
dos alunos de 3.o
e 4.o
semestres.
o Visitas à empresa
o Divulgação da Universidade e das possibilidades de sua plataforma para
a empresa.
Monetarização: o ex-aluno que participa da comunidade tem bônus em cursos ou
na aquisição de livros, na medida que contribui e interage nesta comunidade. O Ex-
aluno participante e retido pela plataforma irá consumir mais cursos da universidade,
serviços ofertados na comunidade (livros), gerando ganhos com as compras
repetitivas no processo de long life learning.
A Plataforma ao longo dessa troca captura informações que permitem
recomendações dirigidas, e identificar oportunidades criadas pelos efeitos de rede.
Empresas podem ser consumidoras da plataforma
• Participação em Webinar, seminários ou Eventos que abordem o segmento de
atuação. A empresa pode inscrever gestores e colaboradores que estejam
interessados.
• Mão de Obra para trainee ou de profissional, a partir do cruzamento dos
requerimentos da empresa e da base de alunos e ex-alunos associados à
plataforma.
• Curso in company, cursos desenhados para atender a empresa podendo usar
docentes, alunos e ex-alunos que tenham competência para atender essa
demanda.
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Transformação Digital na UNICSUL

  • 1. 1 1 CEBRALOG Pós-MBA Digital Supply Chain Indústria 4.0, Transformação Digital e Inovação PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL (UNICSUL) NA ÁREA DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA MANUEL GARCIA GARCIA TURMA T06 São Paulo 2020
  • 2. 2 2 Pós-MBA Digital Supply Chain Indústria 4.0, Transformação Digital e Inovação PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL (UNICSUL) NA ÁREA DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao professor e orientador Alexandre Oliveira, no curso pós-MBA em Digital Supply Chain São Paulo 2020
  • 3. 3 3 DEDICATÓRIA Agradeço a minha esposa Sônia Maria Lemes Garcia pela sua compreensão e estímulo na realização deste trabalho.
  • 4. 4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao prof. Dr. José Ferreira, coordenador do curso de Tecnologia em Logística da Unicsul por nos ter atendido à pesquisa realizada, bem como aos professores que lecionam no curso: Dr. Jadir P. dos Santos; Me. Antonio Carlos Thimoteo e às profofessoras Me. Renata Correa, Me. Catarina Kano (Unicsul e SENAI); e a prof. Me Giovana Gavioli R. da Silva (Unicsul, SENAC), bem como ao Walter Souza (TI) pelas informações disponibilizadas, aos consultores Nelson Ahmar e Thiago Gatti, e ao aluno Diego de Jesus, todos que gentilmente cederam seu tempo para conversarmos sobre o tema do trabalho e sobre os questionamentos que nos propiciaram os levantamentos realizados. Agradeço também ao prof. Alexandre Oliveira (CEBRALOG) pelas suas orientações e comentários sobre o projeto.
  • 5. 5 5 EPÍGRAFE Não adianta só olhar para a tecnologia sem olhar para as pessoas. A transformação digital não vai acontecer sem as pessoas. Edson Giesel, Gerente de manufatura e supply chain da Renault).
  • 6. 6 6 Sumário 1. Introdução 8 2. Metodologia 9 3. Ambiente de Negócio e o contexto do projeto 10 3.1 O Grupo Cruzeiro do Sul 11 3.2 Foco do estudo do Projeto 20 4. Levantamento da situação atual e propostas de melhoria 22 4.1 Infraestrutura de TI 22 4.2 Processos Administrativos e Acadêmicos que envolvem coordenador, secretaria, docentes e alunos. 26 4.3 Plano de Curso e a formação do profissional de logística do futuro 47 4.4 Análise de modelo de negócio para um modelo de Plataforma 57 5. Portifólio de Projetos 63 6. Considerações Finais 64 7. Referências 65
  • 7. 7 7 Lista de Figuras, Quadros e Tabelas Tipo Descrição Página Figura-1 Sumarização Metodologia 10 Figura-2 Fluxo do Processo proposto para linhar PE/PA/Díario 36 Figura-3 Estrutura de materiais no BB na forma de pastas 46 Quadro-1 Dominios da Inteligência Emocional e Competências 16 Quadro-2 10 Habilidade relevantes do futuro 17 Quadro-3 Compare Qlik View e o Qlik Sense 24 Quadro-4 Proposta de Plataforma de Negócio 58 Tabela-1 Prioridade Portifólio de Projetos 63
  • 8. 8 8 1. Introdução Dentro do projeto de transformação digital proposto no Pós-MBA de Supply Chain da Cebralog, buscou-se analisar o segmento de serviços educacionais, selecionando-se como objeto de estudo a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), tendo como foco a área Administração de Negócios, sub-área de Tecnologia em Logística, no qual se busca contemplar dois objetivos, um com foco nos processos que envolvem a coordenação do curso, professores e alunos, verificando-se a situação atual e identificando-se as oportunidades através de projetos de transformação digital que possibilitem ganhos de eficiência e eficácia, e um outro objetivo de analisar a presente estrutura do curso de Tecnologia em Logística e verificar quais os gaps encontrados para a formação profissional voltada às necessidades da Logística 4.0, e propor adequações no programa e nas práticas que contemplem essas competências. A metodologia utilizada combina a pesquisa exploratória e a pesquisa bibliográfica, no qual foram feitos os levantamentos e que permitiram a análise da situação atual e da identificação de oportunidades e propostas de projeto, que irão compor um portifólio de projetos, a partir da análise de viabilidade, apresentado como proposta de trabalho.
  • 9. 9 9 2. Metodologia O projeto tem como o objeto de estudo a área do curso de Tecnologia em Logística da Universidade Cruzeiro do Sul, onde o curso em referência foi disponibilizado nos campi de São Miguel (SM) e Paulista (PTA) no ano de 2020 no período noturno. Utilizou-se da pesquisa exploratória, através de entrevistas realizadas com a coordenação do curso (1x), com professores do curso (3x), ex-alunos do curso (1x), com um integrante da área de TI (1x), além disso, entrevistaram-se outros professores (3x) que lecionam em outras instituições nesta área, bem como consultores (2x) da área de Logística e Cadeia de Suprimentos. O projeto busca responder às seguintes questões: I. Qual o pipeline de projetos de transformação digital na área de Tecnologia em Logística seriam recomendados à Universidade? II. Há sinergias entre o objetivo (I) e outros cursos da Universidade que possam ser também considerados? III. O presente programa de curso da área de Tecnologia em Logística está adequado para atender às competências requeridas do profissional para a Logística 4.0? Quais as recomendações e projetos envolvidos para sua adequação? A partir das entrevistas realizadas e da coleta de materiais do curso (Programa do curso, Manual de Projeto) foi possível mapear os processos atuais, seus gargalos (gaps) e a partir das bases desenvolvidas no curso de pós-MBA Supply Chain: Industria 4.0 e transformação Digital e Inovação, bem como com pesquisas realizadas (livros, artigos, webinar, vídeos, sites de fornecedores de solução de serviços), e discussões com o orientador, permitiu a identificação de oportunidades de melhoria nos processos através de projetos de digitalização, seus impactos e a proposição de um portifólio de projetos sugerido. Para a análise sobre o programa de curso foi discutido com os professores entrevistados da instituição e de outras instituições, bem como com o orientador dentro do contexto que envolve a Logística 4.0, também se buscou outros levantamentos sobre
  • 10. 10 10 competência do profissional de logística1 , e habilidades do profissional do futuro influenciada pela transformação digital a partir das das entrevistas com os professores, consultores, pesquisas bibliográficas, e eventos (webinar) que trouxeram esse tema como pauta de discussão. A figura 1 ilustra uma sumarização da metodologia aplicada. Figura-1: Sumarização da metodologia Fonte: o autor 1 THAI, Vinh. Competency requirements for Logistics professionals in supply Chain Management.
  • 11. 11 11 3. Ambiente de Negócio e contexto do projeto O desenvolvimento do ensino superior é afetado pela dinâmica de evolução das outras esferas: social, política, econômica, cultural, e tecnológica, influenciando e sendo influenciado por essas esferas. Ao abordar essa dinâmica Porto & Regnier (2003) mencionam: Imersas em um contexto de transformações nas diversas instâncias de organização da sociedade e que atingem a todos os países (ainda que de diferentes formas e com resultados díspares), as instituições de ensino superior enfrentam um duplo desafio: por um lado atualizar-se e inserir-se nesta nova realidade, revendo suas formas de organização e de relacionamento com seus atores-chave e dando um novo sentido ao seu papel social, e de outro lado entender, interpretar e apontar soluções para os problemas que tais transformações colocam aos indivíduos, grupos sociais, sistemas produtivos e governos. Para Silva e Fröhlich (2019) ao abordar a análise dos desafios da transformação digital nas instituições de ensino superiora menciona: A transformação digital é uma das áreas que merecem atenção das instituições de ensino superior (IES) para se manterem em um cenário cada vez mais competitivo. A demanda por soluções, serviços e conveniências baseadas em tecnologias vem ao encontro do novo perfil de aluno que está gradativamente mais exigente. A pandemia da Covid-19 em 2020, serviu como um catalizador ao setor educacional devido as mudanças decorrentes das restrições impostas de distanciamento social e de redução de contato com pessoas e coisas (low touch economy), o que obrigou escolas, instituições de ensino, professores, alunos e governo a passassem a encarar o papel da tecnologia como protagonista no universo educacional. A aplicação da automação de processos na educação precisa estar alinhada à transformação digital para que os bons resultados sejam atingidos no contexto ensino- aprendizagem. Assim, torna-se necessária uma gestão dos fluxos de processos (administrativos e acadêmicos) que envolvem alunos, coordenadores, professores, secretárias, por meio de procedimentos ágeis, e que assegurem menores atritos nos pontos de contato dos alunos com a instituição, bem como possa proporcionar aos alunos um desenvolvimento
  • 12. 12 12 educacional que leve em conta o seu ciclo de aprendizagem e estimule o seu engajamento. Por outro lado, a falta de automação aplicada aos processos e suas interfaces exige mais trabalho dos coordenadores e docentes, que deixam de se preocupar com ações estratégicas tanto no planejamento, como na sala de aula para se voltarem às questões burocráticas. Oliveira (2017) menciona que a Transformação Digital, como em qualquer iniciativa estratégica, é um movimento que ocorre em toda a organização, não sendo responsabilidade de qualquer departamento ou área específica, nem uma área de conhecimento. A transformação digital que realmente adiciona valor e a a transformação do modelo de negócios da empresa, o qual torna-se uma maneira de entregar uma proposta de valor única para os potenciais clientes numa escala sem precedentes e tendo a tecnologia como um mero facilitador. Já para Vial (2019, p.118) “A transformação digital é um processo que visa melhorar uma organização, provocando alterações significativas em suas características por meio de combinações de tecnologias de informação, computação, comunicação e conectividade” As tecnologias digitais transformaram as formas de conexão entre todos os participantes da sociedade, quer na forma como como empresas e organizações se relacionam com seus clientes, quer na relação das instituições privadas e governamentais se relacionam com os cidadãos, e na forma como o valor é criado e oferecido, bem como transformam a competição do mercado que não se dá somente entre empresas rivais, mas pode surgir de outros setores de atividade (Rogers, p.18-19). Um dos elementos importantes da transformação digital são os dados, “data is de new oil”2 , para Rogers (2017, 22) ao abordar os dados e a forma como são usados pelas tecnologias digitais afirmou: 2 Frase dita em 2006 por Clive Humby, matemático e empresário britânico no campo da ciência de dados e estratégias de negócios.
  • 13. 13 13 As tecnologias digitais mudaram o nosso mundo pela maneira como passamos a considerar os dados. Hoje os dados são gerados em quantidades sem precedentes, não só por empresas e organizações, mas por pessoas comuns, a toda hora e em todos os todos os lugares. Além disso, o armazenamento de dados na nuvem é cada vez mais barato, acessível e amigável. O maior desafio hoje é converter a enorme quantidade de dados em informações valiosas, e transformá-los em um ativo intangível importante para criar valor. Para Gupta (2019, p.244-245) ao tratar da utilização de tecnologia baseada em inteligência artificial menciona: A abordagem baseada em inteligência artificial, utilizando machine learning e deep learning, é uma excelente forma de abordar a imensa quantidade de dados disponíveis e estará por trás de diversos sistemas de automação, de forma a otimizar a produtividade, a flexibilidade e o grau de acurácia destes sistemas, o seu alcance terá implicações no futuro do trabalho e das habilidades necessárias. Assim, segundo o autor, os trabalhos rotineiros e repetitivos dos empregos serão automatizados, e as pessoas precisarão se retreinar para os aspectos não repetitivos do trabalho (GUPTA, 2019, 249). Uma das habilidades será o de treinar máquinas para aprenderem, através do aprendizado supervisionado no qual torna-se necessário classificar e rotular os dados de forma a auxiliar o desenvolvimento do modelo usado pela IA, até o ponto que o mesmo consiga passar para um estágio não supervisionado (GUPTA, 2019, p.247). Segundo Rogers (2017, p. 18-19) ao abordar sobre as tecnologias digitais e seus impactos: As tecnologias digitais mudaram a maneira como nos conectamos com os clientes e lhes oferecemos valor. As tecnologias digitais transformam a maneira como encaramos a competição. Cada vez mais, competimos não só com empresas rivais de nossos próprios setores de atividades, mas também com negócios de outros setores de atividades, que roubam nossos clientes com suas ofertas digitais. As tecnologias digitais mudam a forma como as empresas inovam e geram valor, pois torna-se mais fácil e rápido experimentar, testar e validar conceitos, produtos, serviços, onde o erro e o aprendizado rápido tornam o processo mais ágil, economizando tempo e reduzindo o custo do fracasso e melhorando o aprendizado organizacional. Já a proposta de valor passa a ser definida pela evolução das necessidades dos clientes, e descobrir a próxima oportunidade de criar valor para o cliente é o diferencial. No artigo de Almeida (2020) a transformação tecnológica requer de gestores, professores e alunos habilidades para atuar em um mundo cada vez mais veloz e com
  • 14. 14 14 novas aptidões, pois há carência de profissionais aptos a conduzir a transformação digital. A crescente busca por inovação, criatividade e empreendedorismo digital tem levado instituições de ensino superior a reformular seus programas de graduação para ensinar conteúdos de programação, design thinking, cultura digital, marketing digital e mindset ágil – e isso em todos os cursos. Alguns tópicos estão sendo trabalhados de forma transversal, enquanto outros ganharam disciplinas específicas. Seja como for, as movimentações indicam o desejo de colocar no mercado egressos que sejam “nativos digitais”, independentemente da idade ou da área de atuação. Neste mesmo artigo Alexandre Gracioso, vice-presidente acadêmico da ESPM, menciona que todas as ocupações estão sob influência dessa nova realidade. “Todas as profissões são impactadas, principalmente aquelas que podem ser geridas pelos algoritmos e pela programação”. Ainda no artigo menciona que a educação no Brasil ainda está atrasada em relação à 4ª Revolução Industrial, pois somente em 2018 o Ministério da Educação conseguiu aprovar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que norteia o que será ensinado nas escolas brasileiras desde a educação infantil até o final do ensino médio. A presença das tecnologias é muito clara no documento, com o objetivo de que os estudantes as utilizem de maneira crítica e responsável ao longo da educação básica. Já para Cristiano Maciel, diretor do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), menciona que: Um dos pilares da BNCC é a cultura digital, uma vez que as tecnologias são transversais e estão imbicadas nas diferentes profissões’. Em geral, a proposta da Base é o desenvolvimento de competências que tendem a conduzir o estudante para uma formação mais integrada com o uso das tecnologias. “Nesse sentido, exercitar o pensamento computacional desde a infância, para entender melhor como as máquinas processam as informações, é urgente. Competências como criatividade, inovação, gestão e empreendedorismo são fundamentais no século 21. Para Cristensen et al (2009) a área de educação é uma das suscetíveis a disrupção com a combinação de novas formas de aprendizado, centrada no aluno e suportada pela
  • 15. 15 15 tecnologia. O que tem ocorrido são a implementação de cursos a distância e o aumento dos Massive Open Online Courses - MOOCS - (Cursos Online, Abertos e Massivos). MOOC é um desenvolvimento recente na área de educação a distância, e uma progressão dos ideais de educação aberta sugerido pelos recursos educacionais abertos. Embora o projeto e participação em um MOOC possa ser semelhante ao de um curso em uma faculdade ou universidade, os MOOC normalmente são gratuitos e não exigem pré-requisitos, mas também não oferecem certificados de participação. São ofertados para um grande número de alunos e possuem grande quantidade de material. Os MOOCs são definidos pelo grande volume e heterogeneidade de estudantes participantes. Talvez, no futuro, possa haver validação por uma Universidade através de uma avaliação presencial. O MOOC tem como raízes o movimento dos recursos educacionais abertos e do conectivismo. Mais recentemente, uma série de projetos de MOOC têm surgido de forma independente, como Coursera, Udacity, Udemy, OpenClass e edX (WIKIPÉDIA) Para se perceber os conflitos na educação do ensino superior, o filme documentário “Ivory Tower3 ”(Torre de Marfim), discute a crise no sistema educacional nas Universidades Americanas, com custos crescentes do crédito estudantil e as dificuldades dos alunos pagarem por esse crédito, e a a discussão se as instituições estão formando os alunos preparados para esse novo mundo, muitos já se questionam se vale a pena frequentar uma universidade e se elas estão desenvolvendo as competências necessárias para os desafios após saírem para o mercado de trabalho, ou para empreenderem. Já as competências para que possamos realizar algo envolve um conjunto de habilidades que precisam ser desenvolvidas: o hard skill e o soft skill4 . O hard Skill é composto pelos conhecimentos formais e informais, bem com o saber aplicá-los. Em geral envolvem as competências técnicas, passíveis de avaliação e mensuração. Os hard skill se alteram no tempo em função de mudanças nas diversas áreas do conhecimento humano, logo pode-se dizer que os hard skill tem um prazo de validade. O soft skill é composto pelas habilidades socioemocionais desenvolvidas a partir da Inteligência Emocional de cada uma das pessoas. Envolve dois tipos de comportamento: 3 Disponível no Amazon Prime Video 4 Texto extraído a partir da entrevista de Sandra Helena, especialista em desenvolvimento humano, ao Hélio Meirem no canal do Minuto Logística no Youtube.
  • 16. 16 16 a sua relação consigo mesmo (intrapessoal) e também a sua relação com outras pessoas (interpessoal). Pela sua característica e complexidade são mais difíceis de serem mensuradas e requerem perseverança e prática no seu desenvolvimento. O soft skill sempre será requerido para suportar o hard skill. Para Goleman & Boyatzis (2017) pesquisaram e identificaram que para um líder atingir a excelência descobriram que é necessário uma série de habilidades em inteligência emocional. Os modelos de inteligência emocional abarcam quatro domínios: autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento de relações. Nesses domínios, é possível encontrar 12 competências de inteligência emocional, que podem ser desenvolvidas e que tem grande influência no ambiente de trabalho. Elas incluem áreas como empatia, pensamento positivo, autocontrole, infuência, gerência de conflitos, trabalho em grupo e liderança inspiradora. A Quadro-1 ilustra o comportamento intrapessoal (autociência e autogerenciamento) e o interpessoal (consciência social e gerenciamento de relações), e os 12 elementos mencionados pelos autores. Quadro-1: Dominios da Inteligência Emocional e competências Fonte: More than sound, LLC, 2017 (HBR.ORG) O Fórum Econômico Mundial no relatório5 “The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution”de Jan/2016, apontava os 10 mais relevantes habilidades do futuro, ver Quadro-2. 5 Global Challenge Insight Report: Future of Jobs, https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs
  • 17. 17 17 Percebe-se que envolvem em sua maior parte os softs skills, logo, no contexto de transformação digital é preciso de levar em consideração na formação profissional não só os hard skills (conhecimentos acerca das tecnologias e conhecimentos que envolvem a Indústria 4.0), mas sim, buscar um equilíbrio no desenvolvimento dos hard e soft skills, uma vez que é justamente os softskills que nos diferenciam da Inteligência Artifical. Quadro-2: As 10 habilidades relevantes do futuro Fonte: Future os Jobs Report – WEF 2016 Para Francisco Jose Mora6 , reitor da universidade de Valência, chama a atenção que “o mundo das empresas irá dizer o que se espera hoje, e não sobre o que será realmente requerido no futuro, logo é preciso estar aberto, ouvir especialistas nos diversos campos para buscar caminhos, e que estamos vivendo grandes mudanças e com alta velocidade, num mundo mais complexo, o que demanda novas habilidades”. Em relação ao Quadro-2 complementou com as seguintes habilidades: • Ter conhecimentos em diferentes áreas, ou ter projetos que possibilitem trocas, ou buscar formações adicionais para ampliar sua caixa de ferramentas para enfrentar problemas complexos. • Atitude empreendedora. • Capacidade de comunicar-se bem (comunicação efetiva). • Conhecedor dos problemas contemporâneos, isto é, que esteja conectado ao mundo e seus desafios • Ao longo de sua vida terá de mudar diversas vezes, logo precisará buscar adaptar- se e aprender novas habilidades. 6 Participante do Webinar em 11/11/2020 patrocinado Camara Oficial Espanhola de Comércio com professor do IESE e reitores (Unicamp) e Universidade de Valência.
  • 18. 18 18 A revolução das Edtechs no setor educacional Para Emmanuel Nataf7 , em texto para o TechCrunch, “a educação costumava ser simples: havia uma lousa, um professor e mesas em uma sala”, afirma. “Hoje, um estudante pode praticar inglês online, subir a lição de casa em uma plataforma e aprender química com uma imersão 3D”, completa. Um dos aspectos de mudança no cenário da educação é o desenvolvimento de startups que usam as tecnologias digitais aplicadas à educação, denominadas de EdTechs, que desenvolvem soluções tecnológicas para a oferta de serviços relacionados à educação, como plataformas de ensino, cursos online, jogos educativos, sistemas de gestão de aprendizado, entre outros, e que estão provocando grandes mudanças so setor educacional e em sua respectiva na cadeia de suprimentos, conforme aponta o relatório Mapeamento EdTech 20198 . O que amplia tanto o leque de serviços na área de educação, gerando novos fornecedores de soluções educacionais para as instituições de ensino, como novos competidores no setor. Um dos aspectos relevantes a serem examinados pelas instituições de ensino dentro da sua estratégia digital, envolve a análise da proposta de negócio na educação como uma plataforma, que através da tecnologia conecta pessoas, organizações e recursos em um ecossistema interativo, no qual podem ser criadas e trocadas quantidades incríveis de valor (PARKER & ALSTYNE & HOUDARY, 2016). 7 Edtechs e a revolução na educação e mercado de trabalho, http://www.garininvestimentos.com.br/edutechs-e-a-revolucao-na-educacao-e-mercado-de-trabalho/ 8 Relatório Mapeamento EdTech 2019, https://cieb.net.br/wp-content/uploads/2020/04/Mapeamento- Edtech_CIEB-e-Abstartups-2019.pdf
  • 19. 19 19 3.1 O Grupo Cruzeiro do Sul Educacional Um dos maiores grupos privados de ensino superior em número de alunos e a melhor companhia brasileira em qualidade de ensino, frente às demais listadas na B39 , de acordo com indicadores oficiais do MEC (IGC, CI, CPC, CAPES) e demais rankings (Guia do Estudante e RUF da Folha de SP). Com mais de 40 anos de atuação e estratégia nacional multimarcas, oferecemos formação acadêmico-profissional para jovens de diferentes classes dispostos a investir no futuro. A Cruzeiro do Sul Educacional, fundada em 1965 na cidade de São Paulo , atualmente é composta pelo Colégio Cruzeiro do Sul, SP– SP; Universidade Cruzeiro do Sul, SP – SP; Centro Universitário Módulo, Caraguatatuba – SP; Centro Universitário do Distrito Federal, Brasília – DF , Universidade Cidade de São Paulo, SP – SP, Universidade de Franca, Colégio Alto Padrão, em Franca – SP, Faculdade São Sebastião e Colégio São Sebastião – Centro, em São Sebastião – SP, Centro Universitário N. Sra. do Patrocínio, Colégio Ceunsp – Itu e Salto – SP; Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), em Caxias do Sul e Bento Gonçalves – RS; Centro Universitário Cesuca, em Cachoeirinha – RS, Centro Universitário de João Pessoa – Unipê; Centro Universitário Braz Cubas, em Mogi das Cruzes – SP, e mais recentemente pela Universidade Positivo, em Curitiba e Londrina – PR; reunindo, 350 mil alunos e aproximadamente 8 mil colaboradores. O diferencial estratégico do grupo é o fato de atuar com instituições, marcas e posicionamentos diferentes, conforme os mercados específicos e as características das cidades onde mantém estabelecimentos de ensino. Site: https://www.cruzeirodosul.edu.br Marcas: Universidade Positivo, Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Universidade Cidade São Paulo (Unicid), Universidade de Franca (Unifran) Redes sociais: whatsapp, linkedin, instagram, tweeter, facebook, youtube Histórico A Universidade Cruzeiro do Sul integra a Cruzeiro do Sul educacional e constitui-se num dos importantes grupos educacionais do país. 9 Relações com investidores: https://www.cruzeirodosuleducacional.edu.br/pt/relacoes-com-os- investidores
  • 20. 20 20 Iniciou em 1965 como um Colégio Cruzeiro do Sul na capital de SP, passando posteriormente a ser uma Faculdade Cruzeiro do Sul e em 1993 foi credenciada pelo MEC como Universidade. Em 1997 inicia as primeiras pesquisas de educação a distância, que se ampliam com a estrutururação do núcleo de educação a distância em 2000, neste ano também um novo campus é incorporado o campus Anália Franco, em 2003 introduz o ambiente de aprendizagem virtual com a implantação da plataforma Blackboard, neste mesmo ano dá início ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica do CNPq (Pibic/CNPq). Em 2004 inaugura o campus Liberdade, bem como inicia os cursos de mestrado em Odontologia e Ensino de Ciencias e Matemática. Em 2007 passa a fazer novas aquisições como o Centro Universitário Módulo, em 2008 os cursos Odontologia e Ensino de Ciências e Matemática, que agora também são programas de doutorado. Já em 2012 recebe o recredenciamento pelo MEC pelo prazo máximo de dez anos e a autorização para oferta de cursos de graduação a distância. Em 2017 inaugura o Campus Paulista, em 2019 o campus Santo Amaro e em 2020 o campus Guarulhos é inaugurado. Cursos oferecidos • Educação infantil, Ensinos fundamental, médio e técnico. • Ensino superior nas modalidades: • Graduação A Cruzeiro Educacional oferece os principais cursos em todas as áreas do conhecimento, totalizando mais de 100 cursos ofertados em suas instituições de ensino superior, sendo que em muitos casos, a ampliação da oferta de cursos ocorreu após a aquisição da instituição. • Pós-graduação: lato e stricto sensu Os cursos de pós-graduação abrangem desde cursos de lato sensu até programas de mestrado e doutorados, criando uma sinergia com os cursos de graduação e linhas de pesquisas institucionalizadas existentes. Formatos • Educação presencial O portfólio de cursos de graduação da Cruzeiro do Sul Educacional conta com mais de 100 opções, em três modalidades: bacharelados, licenciaturas e tecnológicos.
  • 21. 21 21 Contemplamos todas as áreas do conhecimento: Exatas e Tecnológicas, Humanas e Sociais, Biológicas e Saúde, Administração e Negócios • Educação a distância Entre as opções oferecidas estão: Graduação, Graduação Semipresencial, Cursos Técnicos e Pós-graduação. São centenas de Polos EAD espalhados por todo o país, com cursos sob a bandeira da Educação a Distância Cruzeiro do Sul Educacional. MISSÃO, VISÃO E VALORES Missão “Desenvolver em sinergia a tríade ensino, pesquisa e extensão de suas instituições, para que se tornem relevantes no cenário nacional, com marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, formando cidadãos e profissionais que contribuam efetivamente para desenvolvimento local e do país.” Visão “Estabelecer-se como o melhor grupo de educação superior do Brasil, com instituições academicamente relevantes no cenário nacional e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, reunindo os melhores indicadores de avaliação no ensino, na pesquisa e na extensão.” Valores • Ética. • Transparência. • Inovação. • Responsabilidade. • Respeito à identidade e à diversidade. • Compromisso social. • Comprometimento com o desenvolvimento local e regional. 3.2 O Foco do Estudo deste Projeto O objeto de estudo selecionado para este projeto é a Universidade Cruzeiro do Sul, que possui na região metropolitana de São Paulo, campus em São Miguel, Anália Franco, Guarulhos, Paulista e Santo Amaro. A área foco do estudo concentrou-se na área de Gestão de Negócios, subárea de Tecnologia em Logística, curso de nível superior em Logística, de 2 anos (4 semestres), presencial, que forma Tecnólogos em Logística. Em 2020 o curso foi oferecido nos campis São Miguel e Paulista.
  • 22. 22 22 4. Levantamento da situação atual e Propostas de melhoria Focou-se no curso de Tecnologia em Logística e nos processos que envolvem a coordenação do curso com as áreas administrativas, com os alunos, com os docentes, com a área de TI, de forma a identificar problemas nestes processos, aborado em 4.1 e 4.2, que resultem em perdas de tempo, retrabalhos, ou dificuldades dos alunos nos pontos de contato, buscando otimizar o tempo do coordenador, dos docentes e alunos para que possam concentrar-se nas questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem do curso. No tópico 4.2 buscou-se ouvir docentes que atuam no curso, docentes de outras instituições, ex-alunos, bem como consultores que atuam na área de Logística e Supply Chain, para identificar se a atual grade curricular atende às competências requeridas pelo mercado. Já em no tópico 4.3 tedo em conta que muitas dos negócios dentro do contexto de transformação digital estão revendo sua estratégia para uma estratégia baseada em plataforma tecemos uma proposta preliminar nesta direção. 4.1 Infraestrutura TI Os dados aqui levantados foram obtidos a partir de questionário encaminhado ao contato de TI, Sr. Walter Aparecido Bezerra Souza, que nos foi informado pela coordenação do curso. Através desse levantamento buscou-se compreender qual a infraestrutura de TI que dá suporte às atividades administrativas da coordenação e as acadêmicas que envolvem a coordenação, docentes e alunos. Sistemas usados na Universidade RM da Totvs: ERP para backoffice: Contabilidade, Fiscal, Compras, Pagamentos. SIAA: desenvolvimento próprio em banco de dados em linguagem Java, usado para gestão acadêmica, como Planos de Ensino, Plano de aula, Avaliação (frequência e notas), listagem de turmas por disciplina e por professor, Alteração (Frequência, Notas), e área do aluno (disciplinas, notas frequência). Pergamum: sistema para gestão da Biblioteca (e-books), http://www.pergamum.pucpr.br Blackboard (BB): ambiente de aprendizagem virtual disponibilizado para a plataforma de cursos a distância (EAD), bem como para uso dos docentes nos cursos presenciais.
  • 23. 23 23 Algumas das Funcionalidades do BB: • Repositório de conteúdos • Avisos • Comunicação (e-mail, Chat) • Elaboração e aplicação de Testes de avaliação • Webaulas e Webconferências via BlackBoard Colaborate SAGHA: para elaboração e correção de provas (Prova Regimental e Avaliação Final) As provas são elaboradas a partir de um banco de questões disponíveis na base de dados do sistema, ou podem ter novas questões elaboradas pelos docentes. As provas avaliadas têm sua nota transferida ao sistema SIAA através de uma interface automática (webservice). WPS (Workflow Process System): somente aplicado aos processos: • Autorizações de pagamentos • Gestão de suporte técnico (intercorrências com os sistemas) • CAA (Centro de atendimento ao aluno): abertura de chamada sobre diversos tipos de processo que o aluno necessite de ações, bem como o status do seu processo. • Registro e aprovação de horas complementares pelos alunos: os alunos adicionam os comprovantes digitalizados no sistema, porém há ainda parte do processo é feito manualmente. BI (Business Inteligence): usado o QlikView, integrado ao sistema que captura dados de todos os pontos de contato de potenciais alunos, alunos e ex-alunos (captação e retenção) para venda de cursos ou personalização de ofertas. O sistema utilizado QlikView tem as suas funcionalidade mostrado no Quadro-3, que são comparadas com outra versão desse mesmo fonecdor o Qlik Sense com mais recursos de analytics. Base de Dados de Egressos: sim, com base nos dados informados enquanto eram alunos, porém pode haver comprometimento pela falta de atualização (falta de contato)
  • 24. 24 24 Quadro-3: Compare o QlikView e o Qlik Sense Fonte: https://www.qlik.com/pt-br/products/qlikview Chatbot: utilizado no site e na Central de atendimento ao aluno (CAA) e nas redes sociais o robô “Estela” para ações de orientação sobre opções de curso e informações associadas, porém não é um sistema baseado em IA, só responde o que está num menu de decisões a partir das opções colocadas. Na área do aluno o Chatbot não suporta o aluno para dúvidas na navegação dentro do conteúdo, que é um problema típico para os alunos iniciantes. Controle de acesso • Controle de acesso de funcionários ao local de trabalho e aos locais da unidade através de catracas, ou de controle na entrada do departamento (em alguns campis) com liberação por cartões. • Controle de acesso dos alunos e docentes à instituição através de catracas com liberação por cartões. • Controle de acesso dos alunos e professores à sala de aula: os docentes fazem um registro manual de presença nas salas dos professores e a frequência dos alunos é feita por chamada oral e registrada em lista pelo docente, ou assinatura em lista imprensa passada em sala de de aula pelo docente. O docente acumula
  • 25. 25 25 esse registro no mês, e ao final do mês registra manualmente no SIAA a frequência dos alunos, que é liberado para a secretária acadêmica e na área do aluno. Esta atividade gerá listas impressas para distribuição, muitos registros manuais, e encaminhamento de lista para repositório físico, bem como todo o tempo que envolve uma chamada, ou problemas com a passagem de lista para colher assinaturas, bem como tempo do docente para consolidar os dados e registrá-los ao final do mês no sistema. Controle de Intercorrências com materiais da sala de aula: projetor, canetas, quadro, cabo, ar, etc, isto é, um sistema padronizado e ágil que coloque o professor e o pessoal de suporte em contato e registre o problema/dificuldade para evitar atrasos ou paralizações na aula: não há, o professor precisa se deslocar até a área de suporte ou em alguns casos usar o whatsapp pessoal de alguém do suporte, mas não há um processo sistematizado, o quer implica em perda de tempo e atrasos no início das aulas. Digitalização de documentos (alunos, docentes, funcionários, fornecedores): Estão em processo de evolução para documentos digitais. O que já utiliza assimatura digital: Declarações diversas Sistema em núvem: Sim, mencionado que usa núvem própria. Sistemas de inteligência artificia (IA): não usa. Contratos Inteligentes geridos por IA: Não há. Simulação de cenários com IA: Não há. Obs. No EAD para algumas aplicações do Blackboard há solução natural fornecida no Learning Management System (LMS) com algum nível de IA para suportar a evolução dos alunos, bem como para desenvolver aplicações (não explorado no âmbito das aulas presenciais).
  • 26. 26 26 4.2 Análise dos processos administrativos que envolvem a coordenação e docentes do curso. 4.2.1 Processo: Contratação de docentes, cadastramento e identificação Objetivo deste processo: conduzir as atividades de seleção e aprovação de docentes pelos responsáveis pela sua aprovação no respectivo centro de custo, e sendo efetivado o cadastramento pelo RH com as providências para sua efetivação e identificação. Responsáveis: Coodenador, Centro de Custos, Reitoria, Diretoria, RH, TI Fluxo de atividade: Coordenador :Preenche formulário em Excel (Vagas, Candidatos, áreas, etc) e imprime. Coordenador encaminha documento impresso para Centro de Custo, que dará entrada no sistema de aprovação, passando pela Assessoria Acadêmica, Pro-reitoria, Diretoria. Aprovado retorna ao centro de custo que encaminha ao RH que informa ao coordenador, e realiza o cadastramento nos sistemas (ERP) e no SIAA (Cadastro na plataforma de cursos), providenciando login/senha de acesso aos sistemas e ao sistema de identificação. O docente contratado só terá acesso ao sistema SIAA e ao Blackboard após o cadastramento. Problemas identificados neste processo: Problema-1: O início do processo de contratação do professor feito pelo coordenador é realizado manualmente, fora do sistema, o mesmo preenche um formulário em Excel, imprime e o encaminha para o Centro de Custo, que após validar introduz a solicitação no sistema de aprovações. Deveria ser revisto para que o fluxo fosse todo no sistema desde o seu início, evitando- se uma parte do fluxo manual, e com um RPA (robotics process automation) em todo o processo, assim todo o fluxo passa a ser digitalizado e controlado, podendo informar o status do mesmo a qualquer instante pelos envolvidos. Gravidade: Média, pois o coordenador precisa conhecer o status de aprovação, e com um melhor controle de fluxo assegurar que todos os docentes estarão regularizados em tempo para iniciar o período letivo com completo acesso aos sistemas.
  • 27. 27 27 Urgência: Média. Proposta: • Revisar o fluxo do processo para que o mesmo inicie com os dados inseridos pelo coordenador. • Revisar as regras do fluxo para aprovações a partir dos dados inseridos pelo coordenador. • Verificar se as regras de aprovação têm prazos para aprovação para que forneçam sinalização e “forcem” a tomada de decisão para evitar atrasos no processo final de aprovação. • Verificar se o sistema tem um fluxo automatizado (RPA) com regras de aprovação e sinalizações e com visibilidade aos envolvidos. • Verificar se o fluxo tem delegações de aprovação em caso do responsável pela aprovação não estar disponível. Investimento: Horas/homem TI para adequar sistema e processo e treinamento dos coordenadores ao novo processo. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade. Esforço: Pequeno, se for apenas uma revisão no processo e com o sistema atual Benefício: Médio. Visibilidade do processo de contratação e evita redigitação de dados com possibilidade de erros. Impacto para o negócio: baixo, melhoria pontual num processo sem grande repercussão no negócio. Problema-2: Atrasos no fluxo entre a aprovação da contratação e o tempo de liberação de acesso como: e-mail, login/senha, e cadastro no sistema de cursos, pois já houve caso de iniciar o curso e o professor contratado, caso do Prof. Antonio Carlos Thimoteo, não ter disponível o acesso aos sistemas (SIAA/Blackboard). Gravidade: Média, se houver atrasos o professor terá de iniciar a aula presencial ainda sem acesso às plataformas, nas aulas a distância não conseguiria acessar o sistema. Urgência: Média, para aula presencial.
  • 28. 28 28 Proposta: revisar como está a integração desses processos (aprovação, contratação e cadastramento nos sistemas) e do tempo de ciclo e sua variabilidade, para que se possa saber a partir da efetivação da contratação qual o prazo para que o professor esteja cadastrado no SIAA e Blackboard. Investimento: Horas/homem TI para verificar e levantar situação atual e, se necessário, revisar para uma melhor integração e status do prazo de cadastramento. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade. Esforço: Pequeno. Benefícios: Grande. Assegurar que o professor inicie as aulas com seu login/senha cadastrado e liberado para acessar o sistema. Impacto para o negócio: baixo, melhoria pontual num processo sem grande repercussão no negócio. 4.2.2 Processo: Integração e treinamento de novos docentes contratados Objetivo deste processo: Integrar os novos docentes com seus pares de curso e prover treinamento para lidar com o ambiente de aprendizagem (Blackboard) e outras ferramentas (SIAA, SAGHA, etc.) Responsáveis: Coodenador, Docente ingressante Fluxo de atividade: O coordenador a partir da liberação de acesso ao novo docente (login/senha/e-mail institucional) na reunião de planejamento introduz o novo docente aos seus pares de curso, porém não há um processo sistematizado de treinamento ao novo docente que busca através dos seus pares orientações sobre como lidar com as ferramentas, eventualmente ou um docente mais experiente ou o próprio coordenador auxiliam o novo docente neste processo. Há tutoriais no Blackboard, porém para um novo integrante pode ficar perdido inicialmente, falta um procedimento mais sistematizado para novos professores contratados com materiais organizados e disponibilizados em plataforma para esse fim. Há treinamento promovidos na instituição, mas o calendário das mesmas que contempla os novos alunos pode não ser adequado aos professores que precisam estar envolvidos antes.
  • 29. 29 29 Problemas Identificados: Problema-1: Treinamento de novos professores com as ferramentas do curso (SIAA e Blackboard), e infraestrutura disponibilizada ao curso, muitas vezes esse treinamento irá ocorrer após iniciada as aulas. Gravidade: Média Urgência: Alta Proposta: criar na plataforma um treinamento online sobre as ferramentas e infraestrutura do curso, sendo obrigatório que o professor realize essa capacitação dentro do seu processo de integração e antes do início das aulas. O Blackboard (BB) já possui uma série de tutoriais, porém é preciso compor um conjunto mínimo para assegurar que o professor tenha o conhecimento básico do seu uso tanto para o BB como para o SIAA. Dependendo da integração entre o SIAA e o BB o treinamento poderá ser afetado. Deverá ser definido onde estará disponibilizado esse tutorial e o controle de sua realização. Investimento: Horas/professor/TI para produzir um tutorial ou integrar tutoriais que componham o treinamento básico, com verificação de cumprimento do treinamento pelo professor iniciante. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade Esforço: Pequeno Benefício: Médio. Assegurar aos novos professores o conhecimento básico dos sistemas usados na instituição, com isso evita-se atrasos na disponibilidade de informações aos alunos ou no registro de informações de controle (notas, frequência, plano de ensino) Impacto para o negócio: baixo, melhoria pontual num processo sem grande repercussão no negócio. 4.2.3 Processo: Controle de frequência dos alunos às aulas das disciplinas do curso presencial10 10 Nas disciplinas EAD o controle de frequência é feito pelo acesso do aluno ao sistema via BlackBoard.
  • 30. 30 30 Objetivo deste processo: Controlar a frequência dos alunos às aulas presenciais que compõe o curso de forma a assegurar que os mesmos estão atendendo ao requisito mínimo de frequência com o mínimo de perda de tempo para esse registro. Responsáveis: Docentes, Secretaria Fluxo de atividade: Os docentes recebem da secretaria a lista de presença (ordem crescente do registro de matrícula – RGM) do respectivo mês da disciplina de sua turma, com a lista em mãos o professor realiza ou a chamada oral e registra na lista, ou coloca a lista para ser assinada pelos alunos. No final do mês, com os registros da lista, o professor faz a totalização de faltas e lança o registro de faltas por aluno (manualmente) no sistema do SIAA. Com os dados registrados no SIAA e liberados pelo docente os alunos passam a ter visibilidade do seus status de frequência no mês. A lista de presença física ao final do mês é encaminhada a secretaria para arquivo, ficando como histórico de presença naquele mês/diciplina/professor. Problemas Indentificados • Lista entregue em ordem de RGM e não em ordem alfabética dos nomes, traz uma dificuldade para a chamada ou para localizar o nome na lista. • Grande volume de papel impresso (lista de presença), com necessidade de distribuição e de arquivos físicos para o repositório. • No SIAA há somente o total de faltas no mês e não quando a falta ocorreu, isso pode gerar constestações por parte dos alunos, bem como não dá visibilidade ao aluno de sua frequência ao longo do mês. • controle de frequência nas aulas presenciais feito oralmente pelo professor, ou eventualmente com lista de presença passada para colher assinaturas junto aos alunos, sendo que após esse registro o professor lança manualmente as faltas no SIAA. Além de eventuais erros no lançamento no registro que podem ocorrer, há a perda de tempo tanto para os alunos como para o professor, em especial com professores que lecionem em turmas com grande número de alunos (90) e um grande número de turmas e em diferentes periodos, além da perda de foco com essa atividade de controle.
  • 31. 31 31 Gravidade: Média Urgência: Média Proposta: A seguir foram apresentadas algumas propostas de solução, com as respectivas dificuldades envolvidas. Proposta-1: Controle feito com cartão com chip (RFID) que o aluno passa numa catraca, que lê a identificação do aluno e com isso registra sua presença (entrada e saída), nesta solução em que o dado capturado, já feito hoje, alimenta uma base de dados que precisa ser trabalhada para transformar o dado em presença ou falta numa interface com o SIAA (controle de frequência). Problema desta solução é que controla o acesso à instituição e não à sala de aula, e não dá visibilidade ao aluno das faltas ao longo do mês. Proposta-2: Usar um aplicativo (App) no celular com geolocalização (GPS), que lê a sala (localização do aluno) e com a identificação única do aluno que está no APP, o aplicativo transfere automaticamente o registro para a base de dados via internet. Os dados transferidos a base de dados via internet são utilizados para compor o registro de presença que irá carregar automaticamente no SIAA a totalização do mês, no aplicativo está o aluno visualiza sua presença em cada aula. Em caso de não disponibilização de sinal de internet o dado fica gravado e quando disponível o sinal o mesmo encaminha o registro. Problemas desta solução: O controle precisa levar em conta janelas de validação de frequência, pois os alunos entram e saem nos interva-los, ou se precisou sair por algum motivo e retornou. Requer que o aluno tenha um smartphone com o aplicativo instalado e acesso à internet. Proposta-3: Aluno usa cartão com chip (RFID) e em cada sala há um leitor que está conectado via internet (rede da instituição) a um banco de dados que a partir dos dados coletados registra a frequência e a transfere automaticamente para o SIAA ou o sistema de controle de frequência usado, com visibilidade ao aluno e ao professor. Algo nos
  • 32. 32 32 moldes do que é feito hoje para o controle de funcionários em alguns departamentos dos campi Analia Franco. Problema desta solução é o investimento alto, pois em cada sala há a necessidade de disponibilizar um sistema coletor e com conexão de internet para um banco de dados. Proposta-4: Aluno usa cartão com chip (RFID) para passar na catraca de entrada da instituição, já usado atualmente, no cartão há um QR code que identifica também o aluno, o professor durante as atividades de sua aula usa seu smartphone com um APP da instituição para coletar o QR code de cada aluno, não tendo assim necessidade de interrupções, ao mesmo tempo fica registrada sua presença na aula. Os dados coletados no aplicativo são transferidos via internet para um banco de dados e transformado em registro de presença, interfaceando automaticamente com o SIAA ou sistema de registro presença que vier a ser usado. Em caso de ausência de internet o registro é transferido assim que a internet estiver disponível. Apesar de usar o smartphone do professor esta proposta permite a captura cega de presença e alimenta o banco de dados com os registros de presença. Em caso de aluno que precise sair antes por algum motivo o professor precisa na captura do registro do QR code informar presença parcial do aluno, pois o default do sistema é presença integral. Os alunos podem usar o aplicativo apenas para visualizarem a sua presença ao longo do mês. >> Iremos recomendar a Proposta-4, pelo menor investimento e por atender a solução do problema apresentado. Investimento: Incluir no cartão de identificação um QR code e desenvolver um aplicativo mobile para leitura do QR code e transmissão do registro para banco de dados. Banco de dados com interface com o sistema de controle de frequência, ou comprar serviço do mercado para o APP, pois há empresas que tem APPs com essa finalidade como EVEN3, C, Pontomais, etc. Requer treinamento dos professores. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade Esforço: Grande
  • 33. 33 33 Benefício: Alto. • Dar visibilidade ao aluno de sua frequência por aula • Reduzir erros de apontamento de frequência • Redução do tempo dispendido pelo docente para esse controle e aumenta o tempo para o Planejamento do plano de aula e das atividades em sala, uma vez que o controle é feito durante as atividades de sala junto aos alunos. • Redução em volume de papel impresso e de arquivos físicos e de todo o fluxo de movimentação física. • Aumenta o tempo disponível em sala de aula para atividades e aumenta o foco nas atividades. Impacto para o negócio: Médio, redução de custos com papel, com arquivos físicos, sua movimentação e controle manual. Melhor nível de serviço ao aluno, melhor visibilidade do status de frequência por aula, dando-lhe um feedback mais rapido de sua frequência e com isso aumentando a sua conscientização. Reduz tempo do professor nesta atividade administrativa e aumenta a disponibilidade de tempo para as atividades pedagógicas. Risco: • Resistência dos docentes na adoção desse novo processo. • Docente não tenha o celular disponível no momento da aula, por algum motivo, o que requer a disponibilidade de equipamento reserva com app para o professor “logar” e utilizar se for necessário. 4.2.4 Processo: Registro Plano de aula e diário de classe Objetivo deste processo: Ter um diário de classe que reflita o que foi abordado na disciplina (conteúdos/práticas), sua carga horária e avaliações realizadas (datas, pesos). O Plano de ação (Plano de aula) é o desdobramento do Plano de Ensino na forma como
  • 34. 34 34 os conteúdos serão trabalhados em termos de atividades, buscando atender regulamentação do MEC, e aos objetivos traçados para o curso. Responsáveis: Coodenador, Docentes do curso Fluxo de atividade: No curso de Tecnologia em Logística a coordenação passou a requisitar docentes um Plano de ação (em word) que desdobre como os conteúdos do Plano de Ensino (PE) são desenvolvidos, e deveria servir como um orientador ao professor no desenvolvimento de suas aulas (Plano de aula), essa atividade passou a ser solicitada em 2019. Já o diário de classe, que é acessado via SIAA pelo professor, é uma cópia eletrônica do Plano de Ensino da disciplina em termos de conteúdo e carga horária, no final do período letivo o professor apenas detalha as avaliações realizadas na disciplina, e das horas de atividades complementares, seguindo as orientações da coordenação, preenchido esses campos o professor libera e encaminha para a aprovação do coordenador. Problemas Identificados: O Plano de Ensino (PE) e o diário de classe estão no sistema SIAA, acessado pelo professor e coordenação, porém o Plano de ação (Plano de aula) é um documento que está fora do sistema e não integrado eletronicamente ao Plano de Ensino e ao Diário de Classe. Assim o alinhamento efetivo entre esses documentos é frágil, pois não está dentro de um processo de controle de documentos, e numa vistória poderia gerar algum nível de inconsistência, por falta desse vínculo. O PE e Diário em princípio estão alinhados pela forma como está construído o Diário de classe no SIAA, que torna a sua complementação pelo professor muito fácil e rápida, porém a falta do Plano de Aula vinculado a esses documentos e de sua integração entre o PE e o Diário é um gap, pois o professor pode simplesmente liberar o Diário, sem nenhuma vinculação efetiva com aquilo que efetivamente foi desenvolvido em sala de aula (Plano de Aula), ou parcialmente realizado. A Atividade do coordenador é apenas orientar os dados de avaliação e horas de estudos dirigidos aos professores e de aprovar o diário de classe, uma vez que PE = Diário. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade
  • 35. 35 35 Gravidade: Médio Urgência: Médio Proposta de melhoria Deveriamos ter um processo em que a partir do Plano de Ensino (PE) liberado ao professor, na semana de planejamento o professor desenvolva o Plano de Aula levando em conta o Plano de Ensino e as diretrizes estabelecidas na reunião de Planejamento, posteriormente a cada aula o professor deveria registrar no diário as atividades que foram efetivamente desenvolvidas, na liberação mensal do diário de classe pelo professor o coordenador poderia verificar pelos indicadores o andamento do planejamento e eventualmente orientar o professor em relação a possíveis desvios. Para que isso seja possível é necessário integrar numa mesma plataforma, as Diretivas para o semestre, o Plano de Ensino, o Plano de Aula (Planejamento) e o Diário de Classe (acompanhamento do Plano de aula), de forma que sejam facilitados a vinculação entre eles e o preenchimento pelo professor, com a criação de indicadores que possam mostrar ao professor e ao coordenador o nível de realização daquilo que foi planejado e das diretrizes solicitadas para o semestre. A solução deverá trazer uma facilidade de preenchimento e de vinculação entre os documentos (Diretivas, PE, PA, Diário), bem como: Indicador: verificando se os itens do Plano de Ensino (conteúdo/carga) estão cobertos no Plano de Aula, bem como se os tópicos de diretivas dadas estão presentes. Indicador: verificando o Plano de Aula e o sinalizado no Diário de forma a verificar se o Planejado está sendo executado, na medida que desvios sejam identificados devem ser sinalizados os pontos de divergência que devem ser analisados em conjunto entre o professor e o coordenador, caso haja necessidade de revisar o Plano de Aula em acordo com o coordenador o mesmo deverá ser realizado. Os formulários dos documentos envolvidos devem ser padronizados. A Figura-2 ilustra um fluxograma da proposta.
  • 36. 36 36 Figura-2 Fluxo do Processo Proposto Fonte: autor Composição dos registros Curso: seleciona dentro da opção Disciplina: seleciona dentro da opção Carga Horária da disciplina (hs): trazido do PE da disciplina selecionada Prof. responsável pelo PA: nome do professor designado pelo coordenador Profs envolvidos na disciplina e que seguem o PA: Seleciona dentro das opções. Profs da disciplina que contribuem no Plano de aula sob a coordenadação do Prof. responsável pelo PA Coordenador: automático a partir da identificação do curso Campus: seleciona os campus nos quais a disciplina é aplicada. Item do Plano de Ensino (PE): item do Conteúdo do PE (I, II, III, ...) Carga Horária do item PE: trazido do PE (hs) Descrição do item do PE: trazido do PE Item PA: campo numérico 1, 2, 3, n, preenchido pelo Prof. Lider Descrição do item do PA: preenchido pelo Prof. Lider
  • 37. 37 37 Atividade n_Trilha_m: Descreve a atividade_n da trilha_m que será realizada. Carga n_Trilha_m: descreve a carga da atividade n da trilha m (minutos, horas) Indicador n_Trilha_m; descreve qual o indicador daquela atividade n será utilizado Observações: Para cada tópico do PE pode que seja necessário desdobrar-se em diversos itens do Plano de Aula, por exemplo, PE tópico I :Armazenagem: ........... Plano de Aula (PA) PA_1: sistemas de armazenagem Trilha 1 Atividade 1_1 Conceitos sobre tipos de estruturas de armazenagem e aplicações Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas) Avaliação: Apresentação de imagens para reconhecer ao que se refere Atividade 2_1: Discussão em vídeo de sistemas de armazenagem Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas) Avaliação: Capacidade de avaliação de pontos identificados no vídeo Atividade 3_1: Pesquisa na Internet fornecedores de sistemas de armazenagem Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas) Avaliação: elementos a serem considerados na escolha do sistema Trilha 2 Atividade_1_2: A partir de uma situação problema os alunos em subgrupos devem analisar qual o sistema de armazenagem seria recomendado e qual a justificativa. Os subgrupos devem fazer apresentação do seu caso e recomendação Carga horária da atividade: xxxx (min ou horas) Avaliação: Avaliar apresentação e argumentação usada. E assim repete-se o preenchimento para cada tópico do PE, seu desdobramento no Plano de aula e trilhas de aprendizado, até que todos os tópicos estejam cobertos.
  • 38. 38 38 O sistema deverá fazer as seguintes verificações: A carga horária por tópico do Plano de Ensino = carga horaria no Plano de aula, se não informar e sinalizar desvio e descrevê-lo, cabendo ao professor líder ajustar até que esteja atendido. Não prossegue enquanto o desvio não for eliminado. A carga horária total do Plano de Ensino = Carga horaria total do Plano de aula, se não informar e sinalizar desvio e descrevê-lo, cabendo ao professor líder ajustar até que esteja atendido. Não libera para aprovação do coordenador se o desvio não for eliminado. Verifica se todos os tópicos do PE estão vinculados com item do Plano de Aula, se não identifica quais tópicos do PE não estão contemplados para ação do prof. Lider Não libera para aprovação do coordenador se o desvio não for eliminado. Campos do Diário de Classe Curso: seleciona dentro da opção Disciplina: seleciona dentro da opção Carga Horária da disciplina (hs): trazido do PE da disciplina selecionada Prof. da disciplina: seleciona o prof. cadastrado Coordenador: automático a partir do curso informado Campus: automático, a partir do prof. da disciplina Data: dd/mm/aaaa Item do Plano Ensino: seleciona Item do Plano de Aula: automático Item da Trilha: automático Atividades da trilha: com o descritivo mostrado sinaliza se realizado ou não Carga: informa a carga da atividade Avaliação: com o descritivo mostrado sinaliza se realizado ou não Desvio: campo deixado para o professor comentar em caso de decrever um desvio, ou comentário complementar.
  • 39. 39 39 Repete o processo para o que foi realizado na data informada tendo em conta o planejado nos tópicos do plano de aula. Relatórios que o sistema deve fornecer para o Diário de Classe Verificar se todos os tópicos planejados no PA, segundo as trilhas de aprendizagem foram aplicados. Verificar a carga por tópico do PA e carga efetivamente registrada para atender o tópico Verificar no fechamento do mês ou período especificado se a carga efetivamente usada e o tempo restante disponível considerando a carga planejada a ser ainda aplicada está adequada ou se há necessidade do professor fazer algum ajuste nas próximas aulas. O relatório com os indicadores é gerado a qualquer momento, porém ao final do mês o relatório é apresentado tanto ao professor como ao coordenador para avaliação, hoje não há essa verificação e transparência. Investimento: necessidade de desenvolver uma solução que integre as atividades e os documentos envolvidos, com indicadores e relatórios para que possa acompanhar o andamento do planejado. Haverá necessidade de desenvolver a solução a partir de um fornecedor de serviços. Só se justificaria esse desenvolvimento se for aplicado a todos os cursos. Há fornecedores no mercado especialistas em solução de serviços educacionais para diário de classe que seriam consultados para adaptar a solução às necessidades colocadas. Deve-se observar que a solução desenvolvida poderia ser aplicada a diferentes instituições uma vez que todas necessitam realizar esse controle de documentos (PE, PA, Dário de Classe) logo pode ser de interesse também do fornecedor. Requer treinamento de coordenadores e professores Esforço: Grande Benefício: Grande Impacto para o negócio: Médio, permite tornar mais efetivo o alinhamento do Plano de Ensino, Plano de aula e diário de classe assegurando uma maior integração entre as atividades, melhor acompanhamento pelo professor e pelo coordenador, e maior
  • 40. 40 40 transparência na execução das diretivas do MEC, facilitando processo de vistorias educacionais. Risco: • Resistência dos professores e coordenadores, pois requer uma mudança no processo atual e um acompanhamento mais próximo do coordenador junto aos professores do curso. • Se o sistema desenvolvido for não amigável pode dar a sensação de gerar mais trabalho dos envolvidos. 4.2.5 Processo: Planejamento da Grade horária Envolve planejamento, organização, entendimento dos interesses da Instituição, conhecimento da disponibilidade de cada docente e dos locais das aulas. A Instituição precisa reunir outros dados para montar uma grade horária: disponibilidade dos professores, disciplinas que estão habilitados, tempo de descolamento de professores e das turmas, se aplicável, caso tenham aulas em mais de uma unidade e atenção à intersecção de horários. Objetivo deste processo: Definir como será a utilização dos recursos (docentes, salas, Campi) para atender à demanda de turmas de cada semestre, em cada campus, para cada uma das disciplinas da grade curricular de cada curso. Responsáveis: Coodenador, Secretaria Fluxo de atividade: A secretaria informa uma estimativa de quais serão as turmas formadas por campus por série ao coordenador. O coordenador com base nos dados da demanda de turmas verifica as disciplinas de cada semestre e os recursos com base nos docentes para aquele curso, levando em conta a disponibilidade do docente (dias da semana), e as disciplinas que está qualificado para lecionar, busca elaborar a distribuição dos arranjos de forma a contemplar toda a grade de disciplinas com os respectivos docentes que estarão envolvidos. para o início de cada semestre letivo.
  • 41. 41 41 Está atividade pode requerer diversas rodadas uma vez que pode haver alterações nos alunos inscritos em cada campus, em especial para as turmas dos ingressantes. A Atividade é realizada pelo coordenador em em geral utiliza um Excel, destacando em cores cada professor para facilitar a identificação. Uma vez distribuídos os professores na grade curricular os dados são informados a secretaria que irá verificar o “ensalamento” das turmas em cada campus, pode ocorrer em função de um número baixo de alunos uma necessidade de revisão para uma composição de turmas, ou cancelamaneto de turma num determinado campus, o que pode requerer algum ajuste adicional no planejamento por parte do coordenador. Esta atividade consome uma boa parte do tempo do coordenador, uma vez que precisa estar disponível para a semana de planejamento. Problemas identificados: • Atividade manual apesar do uso do Excel, toma grande tempo do coordenador e da secretaria e repete-se cada início de semestre. • Falta de uma padronização para ser usada em toda a instituição, tornando o processo mais ágil e de uso amigável, salvando tempo do coordenador para outras atividades. • O SIAA segundo o levantamento feito junto a área de TI tem algum recurso para suportar neste planejamento, tanto que há um campo em que o docente pode informar a sua disponibilidade de horário em cada semestre, contudo por alguma dificuldade de utilização (não amigável) o mesmo não é utilizado, no caso do levantamento feito a coordenação realiza esse planejamento de forma manual com o suporte de um Excel, o que pode levar a erros e em caso de um curso com um grande número de turmas e disciplinas leva a um consumo grande de tempo para achar a melhor distribuição. • Esse tempo consumido neste planejamento toma o tempo do coordenador nas atividades acadêmicas de assistência ao corpo docente ou ao repensar o curso na semana de planejamento. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade Gravidade: Alto
  • 42. 42 42 Urgência: Alto Proposta de melhoria O sistema precisa levar em consideração o seguinte conjunto de variáveis: • Turmas formadas por curso/por série/semestre/campi, que irão depender dos alunos que efetivamente confirmam sua matrícula no respectivo semestre. • Para as séries de 2.o a 4.o semestre ocorre a rematrícula dos alunos que passam de série, logo a demanda é mais previsível. • Para as séries de 1.ro semestre há uma maior variabilidade, pois nem todos os alunos efetivam sua matrícula, dependendo do curso isto pode inviabilizar uma determinada turma por não atingir um número mínimo de ingressantes, sendo necessário remanejamentos para juntar turmas. • Docentes: disponibilidade de horários na semana/perido, disciplinas que tem habilitação, preferências por campus. Pode ser que haja falta de recurso e o coordenador tenha que negociar com outros coordenadores a utilização de professores alocados em outras áreas. • Disciplinas do curso por série e semestre com base na matriz curricular e por campi • Disciplinas complementares: disciplinas que serão disponibilizadas no semestre para escolha dos alunos. • Salas de Aula por campi com sua capacidade • Número mínimo de alunos por turma/curso/Série Proposta-1: revisar a solução disponível no SIAA para o planejamento, verificando a possibilidade de melhorar a interface para uso e se o sistema consegue atender à necessidade desse planejamento com as variáveis requeridas para esse planejamento, e possibilite uma automatização desse processo (RPA), com intervenções do coordenador quando o sistema encontra uma restrição que não consegue resolver. Recomenda-se que haja uma reunição com os diversos coordenadores para: • Discutirem esse processo de planejamento e verificarem a sua unificação em torno de um mesmo procedimento.
  • 43. 43 43 • Verificarem junto com TI o que o SIAA hoje permite e em que não está adequado para realizar esse planejamento. • TI deve avaliar se a melhor solução seria o de fazer ajustes no SIAA para ter as funcionalidades necessárias, bem como a automação (RPA) necessária para otimizar essa distribuição de recursos (docentes/diciplina, salas, campus) pelas demandas do semestre (turmas/campus), ou buscar uma solução de mercado. Proposta-2: buscar uma solução de mercado, software as service, para ser utilizado nestes períodos de planejamento. Soluções de mercado: Grid Class, http://gridclass.com.br Power Cubus, https://blog.powercubus.com.br Sophia, https://www.sophia.com.br Urânia, https://horario.com.br Horário Fácil, http://www.horariofacil.com/pt-BR Investimento: irá depender da solução que será escolhida e que seja mais adequada para ser implantada em toda a instituição. Na proposta-1 se o SIAA já permitir esse planejamento, será necessário melhorar a interface e revisar procedimentos para sua utilização. Na proposta-2 requer ou a aquisição de licenças de uso, ou de uma mensalidade que dependerá do número de turmas envolvidas. Esforço: Grande Benefício: Grande Impacto para o negócio: Médio, reduz o tempo de planejamento de horários e torna-o mais flexível para ajustes, deslocando o tempo do coordenador para as atividades acadêmicas de suporte aos docentes do curso e as discussões de revisão do curso para o semestre. 4.2.6- Processo: Atendimento via e-mail recebidos de alunos por dúvidas na abertura de chamado junto ao CAA (Central de atendimento ao aluno)
  • 44. 44 44 Objetivo deste processo: O CAA deve ser o caminho para abertura de chamados dos alunos a problemas que tenham em relação ao curso, uma vez aberto o processo pelo aluno o mesmo possui um controle de fluxo automático (WPS), direcionando o chamado à área responsável, bem como fornece o status das ações. Responsáveis: Alunos, Secretaria, coordenador, TI Fluxo da atividade: os alunos abrem o chamado no CAA disponibilizado na área do aluno, segundo a área de TI há um suporte através de chatbot (“Estela”), ao ser identificado o tipo de chamado pelo aluno o processo segue um fluxo com as ações distribuídas automaticamente via sistema (WPS) para os pareceres das áreas envolvidas, o status com os registros fica disponibilizado no siste e disponível ao aluno. Problema identificado: O coordenador registra que ainda há um grande número de e-mails encaminhados pelos alunos ou por desconhecerem o sistema do SIAA, ou por não saberem qual o tipo de olicitação que deve ser aberto, buscam o coordenador para que os auxiliem, gerando um grande volume e-mails a serem lidos pelos coordenadores. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade Gravidade: Média Urgência: Média Proposta de melhoria: Sugerido que os coordenadores junto com o pessoal de TI e com alguns alunos (clientes do serviço) revisem o processo atual para identificar as causas de atritos neste ponto de contato dos alunos, suas dúvidas, e como o processo e o bot podem ser melhor ajustados para reduzir as dúvidas dos alunos, reduzindo as consultas diretas ao coordenador. Disponibilizar junto a esse processo algumas perguntas e respostas para dúvidas e disponibilizar um tutorial de treinamento para uso do CAA. Investimento: Pequeno, desde que sejam possíveis pequenos ajustes do processo. Esforço: Medio Benefício: Médio Impacto para o negócio: pequeno, melhoria pontual. 4.2.7-Processo: Disponibilização dos materiais das disciplinas no Blackboard (BB) pelos Docentes
  • 45. 45 45 Objetivo: Ter uma diretriz, bem como uma estrutura pré-definida de pastas no BB, a ser seguida por todos os docentes na forma como disponibilizam os materiais no BB, desta forma os alunos têm sempre uma forma de apresentação quando da consulta dos mesmos no BB, facilitando a sua familiarização na busca dos materiais no BB. Responsáveis: Docentes Fluxo da Atividade: Os docentes disponibilizam todos os materiais e comunicações (avisos, e-mail) através do BB, os alunos têm assim a condição de acesso a esses materiais. Problema Identificado Nos cursos EAD há uma diretriz para que todos os materiais da disciplina estejam postados de forma organizada no BB, isto é, quando da estruturação da disciplina no BB o sistema já estrutura um conjunto de pastas que segue a diretriz dos curso EAD, já os cursos presenciais não há essa diretriz, assim cada professor disponibiliza os materiais segundo o seu critério, o que implica que o aluno tem uma diferente apresentação dos materiais entre os professores do curso presencial, e em relação às disciplinas EAD quando cursa as mesmas, isto é, falta uma padronização e diretriz a ser seguida por todos, o que facilita para o aluno. Tipo (comum ou exclusivo): comum aos diversos cursos da Universidade Gravidade: Média Urgência: Média Proposta de melhoria: Ter uma diretriz que se alinhe com aquela que já existe nos cursos de EAD, para oferecer uma única face de visualização dos materiais disponibilizados ao aluno. Outro ponto a ser considerado é que ao criar a disciplina em cada semestre vincula no BB, já fossem automaticamente estruturadas as pastas com os comentários dos respectivos conteúdos de cada pasta (TI), cabendo ao docente apenas disponibilizar os materiais na sequência das suas aulas nas respectivas pastas. O sistema BB toda vez que um material é adicionado informa a todos os alunos daquela disciplina que houve a inserção do material. A Figura-3 ilustra uma sugestão desta proposta.
  • 46. 46 46 Figura-3 Estrutura de materiais no BB em pastas (padronização) Fonte: O autor Investimento: Baixo. Esforço: Pequeno Benefício: Médio Impacto para o negócio: pequeno
  • 47. 47 47 4.3-Análise do Plano de curso de logística e sua adequação a formação do profissional de Logística do futuro 4.3.1-Problemas identificados Problema-1: Falta discussão estruturada e sistematizada do que está acontecendo no mercado de trabalho e verificar como isso impacta na necessidade de revisão do Plano de curso de forma adequar conteúdos, atividades para atender à necessidade de competência requerida pelo mercado. O Plano de Desenvolvimento Instituicional (PDI) é discutido a cada 4 a 5 anos, aqui deveriam sair as diretrizes, em geral para atender solicitações vindas do MEC, e que irão afetar à frente o Plano de curso, porém dentro da área de Logística, não tivemos nenhuma diretiva nestes últimos 5 anos que foram decorrentes de mudanças no mercado de trabalho e das mudanças tecnológicas. No Senai, por exemplo, há representantes da indústria no comitê CONSEP que discutem a cada 3 anos a adequação da grade ao mercado, cabendo ao coordenador assegurar que as mudanças acordadas estejam implantadas no curso. Em nosso entender, falta uma avaliação mais frequente com presença de representantes do mercado, em especial nos cursos tecnológicos, e uma atuação mais presente do núcleo docente estruturante (NDE), bem como um melhor alinhamento dessas ações com o corpo docente através dos Planos de aula que reflitam as propostas encaminhadas. Temos como exemplo para ilustrar esse gap de competências, o 26.o Fórum Internacional de Supply com uma profusão de cases apresentados de transformação digital, acelerados pela pandemia do Covid-19, em empresas e em suas cadeias de suprimento, em diferentes segmentos de atuação, que vieram para ficar, com aplicação de machine learning (aprendizagem de máquina), em vários dos processos, resultando numa maior produtividade e agilidade nos processos envolvidos. Para Paulo Mendes, diretor executivo comercial da Coca Cola, menciona que: “se você não tem a nova língua digital você estará fora do mercado, tem de conhecer hoje Analytics, Inteligência Artifical (Machine learning/Deep Learning), e ter a capacidade de articular e interagir com as demais áreas de negócio para que possam ser obtidos os benefícios de produtividade e melhoria da experiência do cliente, por meio das novas tecnologias digitais aplicadas ao negócio”
  • 48. 48 48 Gravidade: Alta Urgência: Alta Proposta: Organizar para que comitês de curso discutam regularmente e conduzam planos de ação que contemplem às necessidades de ajustes do curso não apenas às diretivas do MEC, mas também às necessidades de formação do profissional no mercado, cabendo ao coordenador articular para que isso esteja contemplado no Plano de Ensino (PE) e no Plano de Aula (PA). Por exemplo, profissional de logística precisa conhecer sobre Inteligência Artificial/Machine learning e suas aplicações na Logística, isso hoje não está contemplado no curso. Recomenda-se que a partir das identificações das competências requeridas do mercado sejam identificados os conhecimentos envolvidos e carga requerida (PE) e o seu desdobramento através de trilhas de aprendizagem com metodologias ativas, se possível com a utilização de Laboratório para práticas. Investimento: Horas/professores com conhecimento de mercado para identificação de competência e definir ações que contemplem o PE e o PA. Tipo (comum ou exclusivo): a metodologia de trabalho pode ser comum a todos os cursos, porém o seu conteúdo deve ser específico por curso. Esforço: Médio Benefício: Alto. Adequar a formação de competências do aluno às competências requeridas do profissional de logística considerendo o contexto de transformação digitial. Ao reduzir esse gap a Instituição estará oferecendo um serviço de maior valor e com isso pode trazer repercursões positivas na imagem do curso e da instituição no mercado. Combinando a atualização com trilhas de aprendizagem e metodologias ativas contribuira com o despertar do interesse dos alunos e com a evasão motivada por aulas pouco práticas. Impacto para o negócio: Médio, pois resulta numa melhor qualificação dos alunos dos cursos tecnólogos para o mercado de trabalho e numa redução do gap de habilidades.
  • 49. 49 49 4.3.2: Balanceamento de hard skill e soft skill dentro do contexto de aprendizagem Dentro do contexto que temos hoje com os alunos que vem para os cursos de tecnológicos e de graduação encontram-se dificuldades decorrentes de deficientes que trazem consigo do ensino médio relacionados a: • Raciocionio lógico • Matemática • Comunicação escrita • Interpretação para perceber relações que são apresentadas num texto, e são pontos que precisam ser levados em consideração aos desafios colocados para a formação. Para a Professora e Ms. Giovana Graviloi no desenvolvimento de habilidades os alunos precisam: • Resolver problemas reais • Fazer uso da tecnologia • Uso de jogos (gamefication) • Parceriais com empresas de tecnologia para que possam conhecer ferramentas que irão encontrar no mercado de trabalho • Uso mais intensivo do Blackboard para intermediar as metodologias ativas. • Integração entre tema e uma abordagem multidisciplinar nas disciplinas, e não apenas o tema desenvolvido apenas no contexto da disciplina. • Na matriz curricular há disciplinas EAD e presenciais, porém falta uma maior integração das disciplinas EAD ao curso, isso decorre que a disciplina EAD é feita para ser comum a diversos cursos e acaba não se contextualizando com nenhum. Falta a aplicação daquelas disciplinas EAD dentro do contexto de práticas do curso. • Desenvolvimento das habilidades a partir de trilhas com metodologias ativas e com avaliações para verificar se foi atingido o objetivo proposto. • Plano de ensino único por semestre e não por disciplina, com as habilidades a serem desenvolvidas naquele período, com critérios para avaliar o seu atingimento, e Plano de Aprendizagem desenvolvido segundo trilhas de
  • 50. 50 50 conhecimento alinhado ao objetivo do semestre, onde os professores entram na mediação dentro dessas trilhas. • Promover Eventos online: Seminários, Webinar de forma regular como forma de diversificar o aprendizado e trazer para pauta discussões e experiências de profissionais que ajudem o aluno a refletir sobre o tema, e posteriormente sejam usados em atividades. A pandemia do covid-19 acelerou esse processo, e deve continuar criando assim uma maior abertura para as trocas de experiência sobre diferentes temas dentro de uma visão multidisciplinar, que é o que envolve os problemas reais que enfrentamos. Para a Professora e Ms. Catarina Kano, o processo avaliativo deveria ser revisado de notas por disciplina para avaliação por competências, pois tira o foco do aluno em obter nota e sim focar no seu aprender, como é o que já é aplicado no SENAI, que é o que se busca na formação profissional dos estudantes. Outro ponto mencionado é da importância do docente poder observar a sua aula, pois durante a pandemia utilizou-se o recurso de gravação para que os alunos ausentes, ou com dificuldades de acesso naquele momento, tivessem acesso à aula ministrada, esse é um excelente feedback sobre o seu papel e o seu desempenho como professor permitindo uma autoavaliação para o seu próprio desenvolvimento. Catarina cita que no SENAI a partir da análise realizada pelo Conselho de Pesquisa e Extensão (CONSEP) indentificou a necessidade de trazer para o 1.o Semestre dos cursos tecnológicos a disciplina de Inovação e Tecnologias avançadas como um básico sobre as ferramentas da tecnologia digital e com oficinas. A universidade de Havard para todos os cursos da graduação tem no seu primeiro semestre o curso CS50, esse curso também está disponível gratuitamente em várias línguas11 . CC50 é um curso introdutório de Ciência da Computação focado em pessoas que não tenham conhecimento prévio da área. Ele ensina os fundamentos de como funcionam os computadores e a internet, e também introduz o aluno à lógica da programação. A partir dessa base, o estudante tem mais facilidade para aprender qualquer linguagem. 11 CS50 de Havard em português: https://cc50.com.br/index.php
  • 51. 51 51 Ao se abordar o aprendizado de Machine Learning pode se ter uma abordagem tipo “caixa preta” em que entendemos o que esse sistema faz, o que necessita para realizar essa tarefa, e como treiná-lo e avaliá-lo, isto pode ser interessante como base para os diversos cursos como aplicadores de tecnologia. Já a abordagem em que busca desenvolver o aprendizado de como funciona a “caixa preta”, buscando-se conhecer sobre a linguagem de programação, os algoritimos envolvidos, a modelagem, suas premissas, a parametrização, para que o sistema gere um modelo que atenda a aplicação específica, requer o seu desenvolvimento mais aprofundado para algumas áreas tecnológicas, ou através de cursos de especialização. A transformação digital não é uma transformação da empresa decorrente das novas tecnologias e através da área de TI, mas sim uma transformação no modelo de negócio, na centralidade no cliente, que envolve todas as áreas, e em processos fluidos e ágeis, que reduzam os atritos nos pontos de contato do cliente e criem valor percebido aos mesmos, e que sejam flexíveis para se adaptarem, incluindo a cultura organizacional, às mudanças do ambiente, para que possam permanentemente se revinventar e criando valor. Problemas Encontrados ao analisar a matriz Curricular e os projetos de curso I. As disciplinas estão dispostas para atender ao colocado pelo MEC, mas as últimas alterações realizadas quebraram parte dos objetivos relativos à formação de competências intermediarias, pois, para acomodar a divisão entre disciplinas presenciais e EAD e alinhamento entre os diversos campi, misturam-se conteúdos, perdendo assim a unidade que existia anteriormente. II. Disciplinas de EAD, comuns a vários cursos, não conversam com o curso e com as atividades de cada curso. III. Não há disciplinas voltadas para um básico de computação, nem das novas ferramentas que envolvem a transformação digital, isto é, há um gap criado entre a matriz curricular e as demandas do mercado, em especial no curso de tecnologia em logística.
  • 52. 52 52 IV. Não há práticas de laboratório ou oficinas no curso de logística, as práticas envolvem estudos de caso e o Projeto de Consultoria Interdisciplinar (3.o e 4.o Semestres) V. Não há parceriais com empresas de soluções tecnológicas voltadas ao segmento de logística quer em seminários, ou que possam disponibilizar “sistemas demo” para prática dos alunos. VI. Os Projetos do 1.o e 2.o Semestres, envolvem apenas projetos de pesquisa bibliográfica, que busca desenvolver nos alunos os conceitos para a realização de um projeto de pesquisa a ser realizado nos 3.o e 4.o Semestres (Pesquisa de campo em empresa real), e não em projetos que envolvam problemas reais para que possam fazer uso e aplicação dos conhecimentos e assim construindo competências reais (cultura maker). VII. Os Projetos realizados 3.o e 4.o Semestres não são compartilhados via um sistema organizado de nuvem, logo um conhecimento gerado fica restrito, e há bons projetos já realizados. VIII. Gestão de Processos dentro do contexto de transformação digital, Gestão de Projetos e Metodologias ágeis são gaps na Matriz Curricular. IX. Não há parceriais entre a Universidade e outros centros de excelência para visitações e trocas de conhecimento como por exemplo: VPLabs do Senai (referência para indústria 4.0), o O Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes – LALT. X. O desenvolvimento do soft skill é trabalhado e enfatizado nas disciplinas especificas, logo insuficiente, falta trabalhá-lo transversalmente às disciplinas e nos projetos de forma sistematizada. Nos projetos de consultoria a ênfase está no hard skill. XI. Falta uma sistematização e organização para que ocorram projetos com real envolvimento multidisciplinar, que se articulem entre as diferentes áreas da universidade, por exemplo administração, engenharia, finanças e logística, reunindo diversas áreas de conhecimento para resolverem um problema real, sendo esse um projeto em determinado semestre, hoje o que temos são alunos
  • 53. 53 53 que realizam disciplinas optativas em algumas áreas e “entram” em projetos daquele curso, com envolvimento muito pequeno. XII. Preparação de Professores • A pandemia da covid-19 trouxe um grande impacto, tirando o professor de sua zona de conforto, porém mostrou dificuldades com a utilização de novas metodologias no processo ensino aprendizagem. • Há ainda o foco em ensinar a disciplina (conteúdo) e não em desenvolver competências. • Muitas vezes falta atitude de experimentação, de buscar novas formas de abordagem, pois demanda uma atitude de inquietação, de mudança e riscos, e o que já está sendo usado tem os seus resultados previsieis. Gravidade: alta Urgência: alta Proposta de melhoria I. Revisão da matriz curricular para verificar como adequar os conhecimentos requeridos dentro do contexto de transformação digital na Logística, bem como a adequação dos mesmos na formação de competências do semestre de forma mais consistente, reduzindo gaps apontados. Para Marcelo Knobel12 , reitor da Unicamp, “deve-se focar em competências ao invés do conteúdo”, isso implica numa inversão na forma como está estruturada a matriz curricular. II. As disciplinadas de EAD precisam ser contextualizadas com os cursos que estão aplicadas, logo o Tutor deve buscar trabalhar com atividades que contemplem os cursos presentes naquela disciplina no semestre. Além disso, os projetos dos cursos devem levar em conta a aplicação dos conhecimentos das disciplinas EAD. 12 Participante do Webinar em 11/11/2020 patrocinado Camara Oficial Espanhola de Comércio com professor do IESE e reitores (Unicamp) e Universidade de Valência.
  • 54. 54 54 III. Criar um básico para todos os cursos voltada a Computação Básica e Transformação Digital e práticas voltadas para aplicação desses conhecimentos. Esse é um projeto que poderia envolver alunos de diferentes áreas da universidade em projetos, ver documentário “Torre de Marfim” sobre a educação americana. IV. Deve-se pensar numa atualização dos Laboratórios, porém o mesmo serviria para todos os cursos, para que contemplem experiências e práticas que envolvem as tecnologias da transformação digital, uma vez que esse conhecimento e habilidades, em diferentes profundidades, serão trabalhados nos diferentes cursos da universidade. § Inteligencia Artificial (IA) - Machine Learning (ML); Deep Learning, Algoritimos, modelos e aplicações § Analytics § Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) § Automação de Processos e simulação de processos e controle § Robótica/Drones § Impressão 3D § Lego: para modelagem, controle de materiais13 , e criação de ideias de negócios e conexões na cadeia de suprimentos14 . V. A Universidade precisa atuar para trazer as empresas que desenvolvem soluções para o mercado a se aproximarem da universidade, para que essa troca possa ser de interesse para a empresa e para a comunidade. As empresas podem patrocinar áreas com demo de produtos para experimentação dos alunos, desenvolvendo mão de obra com conhecimento da ferramenta e levando a imagem de marca para sua vida profissional. Podem também participar em eventos Webinar. VI. Revisar projetos propostos 1.o e 2.o Semestres para que envolvam resolução de problemas reais para que possam desenvolver habilidades alinhadas ao 13 Em práticas Exitosas apresentadas em 2017 tivemos um exemplo do uso do Lego aplicado como uma prática em gestão de materiais do curso de logística. 14 Ver Lego sérios play. Disponível em: http://www.seriousplay.community/brazil/metodologia
  • 55. 55 55 mercado (Cursos Tecnológicos de 2 anos). Os alunos precisam realizar os projetos sendo orientados para utilizar de forma mais eficiente as ferramentas do Google Formulários para uma contrução do projeto de forma compartilhada, no qual um mesmo arquivo é trabalho por todos os integrantes, e com a participação do orientador de forma mais frequente, não havendo assim datas de entrega, mas sim metas a serem atingidas em cada estágio do projeto. VII. Os projetos realizados pelos alunos que envolveram práticas devem ser disponibilizados num banco de dados e categorizados para que possam ser localizados por toda a comunidade, uma vez que o conhecimento gerado deve ser compartilhado. VIII. Gestão de Processos, Gestão de Projetos, Metodologias ágeis precisam estar presentes na Matriz Curricular, não só no curso de Tecnologia em Logística, mas em todos os cursos. A profundidade desse conhecimento é que deve ser ajustada ao nível dos cursos Tecnologicos e MBA. IX. Desenvolver parcerias com instituições e organizações visando a inovação aplicada às áreas tecnológicas, como incubadoras de startpup (Cubo), VPLabs do Senai, o O Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes – LALT. X. O soft skill precisa ser pensado em quais as estratégias são as mais adequadas, bem como desenvolvê-lo transversalmente, isto é, cada disciplina deve contribuir com esse desenvolvimento de habilidades conforme mostrado 15 no Quadro 2, e não apenas nos hard skill, isto irá requerer um apoio não apenas do orientador do projeto, mas de um grupo de docentes no acompanhamento do desenvolvimento do grupo no que concerne aos softs skills. XI. Em práticas exitosas apresentadas na Universidade na abetura do ano letivo de 2020, houve uma prática exatamente envolvendo alunos de diferentes áreas da universidade, em grupos tipo SQUADs, com espaços criados para tal prática, com seções de orientação e posteriormente os alunos em grupo de projeto se reuniam para discutir como resolver o problema proposto, a 15 Future os Jobs Report – WEF 2016
  • 56. 56 56 simulação da solução, e sua apresentação ao comitê de avaliação. Porém a sua aplicação e extensão como prática nos cursos requer planejamento e integração entre as áreas da universidade, discutido e estruturado entre os coordenadores de curso, para que não seja algo eventual, pois toda mudança requer vencer resistências e desafios, e recursos alocados para esse propósito. Um outro efeito catalisador dessa integração entre as áreas da Universidade poderia fazer com que atividades desenvolvidas numa área, por exemplo, projeto de Realidade Aumentada, ou um projeto de Machine learning, desenvolvido por alunos de Engenharia, ou Tecnologia da Informação, possam servir de apoio para práticas da área de Logística. Outro exemplo, dentro da disciplina de Jogos na área de TI os alunos poderiam desenvolver um jogo que envolva o tema logística como apoio da área de logística, assim esse jogo desenvolvido pode servir como uma prática para os alunos de logística. XIII. Preparação de Professores • Reavaliar e discutir o seu papel dentro do contexto ensino aprendizagem no contexto atual. • Atualizar-se na utilização de trilhas de aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências utilizando-se de metodologias ativas e intermediada pela tecnologia. • Experimentar novas práticas, aplicar experiências já desenvolvidas com seus pares em Práticas exitosas na educação. • Criar um ecossistema de aprendizagem composto por o Webinar regulares para discutir e desenvolver a troca de conhecimentos sobre práticas de educação dentro do contexto atual. o Repósitorio com práticas exitosas realizadas. o Tutoriais sobre utilização de ferramentas com práticas a serem realizadas pelo docente para desenvolver o aprendizado nas mesmas. o Links (artigos e vídeos) sobre práticas em outros países. o Pergunte a comunidade acadêmica: professor coloca a sua dúvida, a sua questão sobre um dos temas abertos e a comunidade lhe dá uma resposta.
  • 57. 57 57 Investimentos: • Envolve decisão e ações junto a coordenação do curso e do seu corpo docente: I, VI, e X. Investimento baixo, Esforço: Médio, Impacto: Médio • Envolvem decisões e ações entre coordenadores, reitoria, TI: II, III, V, VII, VIII, IX, XI e XIII. Investimento baixo a médio, Esforço: Grande, Impacto: Médio • Envovem Infraestrutura (coordenador, reitoria): IV. Investimento Alto, Esforço: Grande, Impacto: Médio. 4.4-Análise do modelo de negócio para um modelo de Plataforma Dentro do contexto de transformação digital torna-se necessário avaliar a estratégia de negócio e verificar se a utilização de um modelo de negócio baseado em plataforma não abriria outras oportunidades à Instituição e a todos os participantes da mesma. O modelo de negócio baseado em Plataforma usa da tecnologia para conectar pessoas, organizações e recursos em um ecossistema interativo, no qual podem ser criadas e trocadas quantidades incríveis de valor (PARKER & ALSTYNE & HOUDARY, 2016). Para Oliveira (2019) os tipos de plataforma: Plataforma com diversos lados - multi-sided platforms- MSP, onde cada lado é um filiado da plataforma, permitem interações diretas entre dois ou mais lados distintos (ações transferíveis), resultando em ganhos pelo efeito de efeito de rede. Plataforma Verticalmente Integrada o proprietário da plataforma não permite interação direta entre os lados (intransferível), o dono da plataforma interage com os clientes e intermedia as ações, não há interação direta entre fornecedores e clientes. Problema Identificado: A Universidade apesar de ter alguns sistemas para atender alguns dos seus participantes, como o Blackboard que congrega docentes e alunos, o mesmo é limitado, não há uma estruturação estratégica como plataforma MSP. Os vários sistemas não estão integrados para possibilitar trocas entre os participantes da plataforma de negócio, dentro de um contexto mais amplo. O Quadro-4 ilustra uma proposta inicial de plataforma.
  • 58. 58 58 Quadro-4: Proposta Plataforma de negócio - Unicsul Fonte: o autor a partir do framework de plataforma do Prof. Alexandre Oliveira Vamos exemplificar algumas relações uma vez que essa é uma estratégia a ser analisada pela reitoria e sua direção. Alunos pode ser consumidores16 da Platforma • Cursos (outra graduação, MBA, mestrado, especialização, linguas) • Conteúdo – acesso aos conteúdos de disciplinas (repositório) • Biblioteca (física e online) • Vagas anunciadas na plataforma • Webinar e seminários • Produtos e serviços: Livros, produtos de informática, impressão, papelaria • Workplace para desenvolvimentos de projetos (startup, ou empresa Junior) Alunos pode ser fornecedores da Plataforma • Soluções de problemas através: o Resposta a perguntas colocadas à comunidade 16 Para alinhar com a terminologia usada no framework de plataforma estaremos nos referindo aos alunos nos papéis de consumidores e fornecedores nas transações da plataforma.
  • 59. 59 59 o Projetos de Consultoria realizadas em empresas o Trabalhos para serem apresentados em eventos o Startup ou empresa junior, composta pelos alunos com um mesmo propósito e que se propõe a resolver um problema de mercado com uma solução inovadora. • Oferta de vagas na empresa em que esteja trabalhando • Ser um facilitador para contatos na empresa que trabalha: o RH para verificar potencial para cursos in company o Verificar a possibilidade da empresa participar de projetos de consultoria dos alunos de 3.o e 4.o semestres. o Visitas à empresa Monetização: os alunos pagam pelos cursos, e tem acesso Free para os eventos Webinar, Seminários, podem ganhar pontos na medida que contribuem de forma mais ativa nas trocas com a comunidade, que podem ser usados como bônus em cursos de especialização, ou MBA. Alunos que constituam uma startup com projeto inovador e tenham aprovado sua proposta podem utilizar espaços dedicados para as incubadoras e suporte de professores, e podem apresentar seus projetos a investidores anjo em determinado estágio, atraindo assim talentos que possam gerar projetos e publicações, aumentando a visibilidade da marca da Universidade no campo da inovação. Ex-alunos podem ser “consumidores” da plataforma: • Cursos (outra graduação, MBA, mestrado, especialização, linguas) • Conteúdo – acesso aos conteúdos de disciplinas que cursou (repositório) • Vagas anunciadas na plataforma • Webinar e seminários • Pergunte à comunidade (dúvida, orientação) • Manter contato com a comunidade de sua turma • Indicações em sua empresa de soluções que conheceu no ambiente da plataforma com wevinar de fornecedores de solução. Ex-alunos podem ser fornecedores da plataforma: • Anunciar vagas disponíveis na sua empresa
  • 60. 60 60 • Participar de Webinar trocando experiências sobre sua vivência no mercado • Participar da comunidade contribuindo com resposta à questões colocadas pela comunidade sobre sua área de conhecimento. • Atuar como um gerador de conteúdo para curso de especialização em área que seja um especialista, a partir de recursos disponibilizados na instituição. • Ser um facilitador para contatos na empresa o RH para verificar potencial para cursos in company o Verificar a possibilidade da empresa participar de projetos de consultoria dos alunos de 3.o e 4.o semestres. o Visitas à empresa o Divulgação da Universidade e das possibilidades de sua plataforma para a empresa. Monetarização: o ex-aluno que participa da comunidade tem bônus em cursos ou na aquisição de livros, na medida que contribui e interage nesta comunidade. O Ex- aluno participante e retido pela plataforma irá consumir mais cursos da universidade, serviços ofertados na comunidade (livros), gerando ganhos com as compras repetitivas no processo de long life learning. A Plataforma ao longo dessa troca captura informações que permitem recomendações dirigidas, e identificar oportunidades criadas pelos efeitos de rede. Empresas podem ser consumidoras da plataforma • Participação em Webinar, seminários ou Eventos que abordem o segmento de atuação. A empresa pode inscrever gestores e colaboradores que estejam interessados. • Mão de Obra para trainee ou de profissional, a partir do cruzamento dos requerimentos da empresa e da base de alunos e ex-alunos associados à plataforma. • Curso in company, cursos desenhados para atender a empresa podendo usar docentes, alunos e ex-alunos que tenham competência para atender essa demanda.