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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
        COORDENAÇÃO DE PESQUISA

Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento
           Tecnológico e Inovação (PIBITI)



    Atualização da Metodologia PETIC - Planejamento
                   Estratégico de TIC



      Área de Concentração: Ciência da Computação –
                Código CNPq: 1.03.00.00-7

             Bolsista: Lucas Oliveira De Marchi
                  Nº Matrícula:09110825


     Orientador: Rogério Patrício Chagas do Nascimento
              Departamento de Computação


                    Relatório Semestral
           Período: Agosto/2010 a Janeiro/2011


Este projeto é desenvolvido com bolsa de inovação tecnológica
                         PIBITI/UFS
RESUMO


       Esse relatório se propõe a mostrar as inovações em uma
metodologia para a elaboração de Planejamentos Estratégicos (PE). O
alvo do trabalho é atualizar a metodologia Planejamento Estratégico de
Tecnologia de Informação e Comunicação (PETIC).           Abordaremos
inicialmente as dificuldades encontradas no estudo de caso e as soluções
sugeridas para a modelagem de um novo framework de diretrizes. Dos
vários resultados alcançados neste semestre, os três mais relevantes
receberão destaque: (i) Implementação de um modelo iterativo , (ii)
Identificação dos processes e ações de maneira indexada e a (iii)
Compilação de processos encontrados nos estudos de caso, às quais
serviram para alimentar uma base de dados com os possíveis processos
de TIC a serem analisados numa organização. Também será descrito o
dia-a-dia do desenvolvimento do trabalho necessário para a construção
de um artefato PETIC.

    PALAVRAS-CHAVES: Planejamento Estratégico (PE),
Governança de TI, Comunicação, Tecnologias da Informação
   e Comunicação (TIC), Processos de TIC, Planejamento
               Estratégico de TIC (PETIC)
SUMÁRIO


1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DA LITERATURA
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO


      Da necessidade da Universidade Federal de Sergipe (UFS) de
utilizar meios mais eficientes para prover serviços a seus alunos,
professores e colaboradores, surge o problema que nos propomos a
resolver: como elaborar um Portal de Serviços Acadêmicos (PSA) robusto
que utilize o estado da arte da tecnologia e sirva de referencia para outras
instituições.
      O PSA é um projeto de pesquisa/inovação tecnológica concebido no
Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software da UFS . São abordadas no
PSA maneiras de prover os serviços que um Departamento ou Núcleo da
UFS precisa, utilizando as vantagens que as TIC podem trazer para os
processos de negócio da UFS. O PSA é composto de varias frentes de
pesquisa. Alguns tópicos abordados no trabalho: (i) serviços móveis, (ii)
serviços pela Web, (iii) reengenharia dos processos de negócio, e (iv)
definição de um Planejamento Estratégico (PE). Dentro de cada tópico são
desenvolvidas pesquisas no estado-da-arte de sua solução. Desde o início,
o PSA é desenvolvido com a ambiciosa proposta de não apenas servir os a
UFS, mas todo seu pensamento é em produzir um produto inovador que
possa ser utilizado para atender as necessidades das mais variadas
instituições.
      Com o crescimento exponencial que as TIC sofreu nos últimos anos,
elas deixaram de ser uma ferramenta secundária para se tornar em um
meio indispensável para se atingir os objetivos da organização. A versão
anterior da metodologia PETIC, lançada em Julho de 2010, focou-se,
principalmente, em transformar-se numa solução atrativa para os
consultores que realizariam os trabalhos. Com o consequente aumento na
procura da PETIC, pudemos realizar vários estudos de caso nos estados
do Amazonas e Sergipe. Com isso, observaram-se mais facilmente
algumas necessidades não identificadas na primeira iniciativa. Assim,
foram lançadas as novas versões do framework e do Guia PETIC
2.0.Portanto, o trabalho a ser realizado nessa frente consiste em
amadurecer o framework PETIC que vem sendo desenvolvido desde
meados de 2008. As alterações realizadas durante o período desse
relatório consistem praticamente em: corrigir falhas encontradas na
versão anterior e transformar o framework PETIC num produto com
maior apelo para os stakeholders.
     Dentro do PSA, a frente de trabalho abordada neste relatório é a
definição do PE. Este trabalho foi feito com base na PETIC. Durante o
trabalho, foram definidas novas abordagens para o novo Guia PETIC 2.0.
Entre elas: a inserção de níveis de maturidade e a definição de novas
diretrizes para a implementação e a revisão do Guia PETIC atual. O
restante desse relatório abordará prioritariamente essas contribuições.
REVISÃO DA LITERATURA



      A metodologogia PETIC é utilizada para a elaboração de um PE de
TIC da organização na qual está sendo aplicada. Ele aborda 5 grandes
áreas que compreendem todo o universo das TICdentro de uma
organização, a saber: (i) Dados, (ii) Telecomunicação, (iii) Pessoas, (iv)
Hardware e (v) Software (PINA e PALMEIRA, 2009) (AMARAL, 2009)).
      Dentro dessas áreas, a PETIC define também a elaboração de
diagramas de Gantt e gráficos de custo versus benefício que auxiliam nas
tomadas de decisão da organização (MARCHI, 2010).
      Est revisão da literatura consistiu em duas partes: (i) a revisão de
artefatos PETIC resultantes da aplicação da PETIC em estudos de caso de
Sergipe e do Amazonas; e a (ii) revisão de guias e bibliografia
consagrados de PE e Gonvernança de TI.
      Na análise dos artefatos PETIC, realizados em 2010.2, foram
descobertas algumas poucas dificuldades encontradas pelos consultores,
como a ausência de um alinhamento entre os processos definidos e as
atividades que se propõem a melhorá-los. Entretanto, maiores
dificuldades apareceram no lado dos gerentes e donos de empresas. Entre
elas: (i) Modelo Waterfall (<REF, ano>), uma vez iniciado o processo de
escrita ele só era revisto ao final das atividades; (ii) Invasivo, quando se
propôs a definir as atividades sem discutir contexto; e (iii) algumas
adições menores no conteúdo do Guia PETIC.
      Durante a revisão da literatura focou-se em trabalhos relacionados
que pudessem suprir as falhas detectadas nos primeiros PETIC.
Encontramos, então, o COBIT (Controle de Objetivos para Tecnologia da
Informação) que define 7 níveis de maturidade e 42 processos de TIC,
descrevendo detalhadamente como definir o nível de maturidade de cada
um dos processos (<REF, ano>).
     Outras influências foram estudadas a partir do Capability Maturity
Model (CMM) também foram consideradas para a definição dos níveis de
maturidade (<REF, ano>).
METODOLOGIA

     As atividades que auxiliaram o desenvolvimento do trabalho foram:
revisão de literatura relacionada, reuniões com o orientador do projeto,
aplicação de um estudo de caso em uma empresa de médio porte do
SERGIPETEC, acompanhamento dos estudos de caso dos alunos da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
     Durante a revisão da literatura existiu uma freqüente interação com
o orientador deste projeto, que também é o Coordenador do Projeto de
Colaboração entre a UFS e a UFAM relacionado com esta pesquisa.
Presencialmente ou virtualmente, foram realizados vários mindstorms.
Essas reuniões, por vezes, serviram para direcionar o fluxo criativo e
definir novas abordagens para o trabalho.
     Durante o estudo de caso no SERGIPETEC, existiu constantemente a
interação com um dos gerentes, que foi designado especificamente para
acompanhar o estudo de caso. Durante essas reunião pode-se detectar
quais os anseios da empresa, quais as atividades que não agradavam, e,
mais importante, onde melhorar. Em suma, como transformar o
framework PETIC numa metodologia mais atrativa para as empresas.
     Essas reuniões foram documentadas e as discussões se transforam
em atividades de trabalho para a pesquisa. Algumas dessas atividades
resumem-se a pequenos detalhes do framework. Detalhes que se
concentram em amadurecer a idéia central do trabalho e deixá-lo mais
próximo de um produto final pronto para o mercado.
     Houve também interações com outros alunos que estavam usando a
PETIC em pequenas empresas de Manaus. Durante essas conversas, eram
discutidas as dificuldades encontradas e ideias que poderiam ser úteis à
implementação do artefato PETIC.
            No próximo período, após a correção dos problemas
encontrados, pretendemos acompanhar a implementação do artefato
PETIC em outra organização no estado de Sergipe. Preferivelmente, será
uma organização de capital privado com objetivo de lucro.

                RESULTADOS E DISCUSSÃO

      Antes de mais nada, é importante ressaltar que todas as inovações
do PETIC foram pensadas de maneira aberta. Cada nova funcionalidade
pode ser remodelada, receber novos elementos e cooperar com outra
atividades. O PETIC também é pensado para organizações de todos os
tipos e tamanhos. Organizações privadas ou publicas e de todos os
tamanhos. Todos os resultados descritos aqui levam isso em
consideração.
      Durante a revisão bibliográfica dos artefatos PETIC realizados em
Sergipe e no Amazonas, foram compilados todos os processos
importantes que devem ser analisados dentro de um ambiente de TIC.
Dessa forma, o número de sub-processos de de TIC em cada grande área
aumentou, para abordar algumas atividades que escaparam à primeira
revisão. Esses sub-processos só foram adicionado graças ao framework
PETIC ter sido desenvolvido de maneira aberta. Isso permitiu que os
alunos que aplicaram a metodologia PETIC em 2010.2 pudessem
contribuir com seus próprios achados, incrementando, assim, a
quantidade de processos de TIC na base de dados do PETIC.
      Primeiramente, foi definido um novo workflow, mais iterativo como
pode ser visualizado na Figura 1, a seguir:
Figura 1: Novo workflow de diretrizes proposto para a PETIC 2.0



     A principal diferença aqui é que reconhecemos o momento ideal de
discutir os resultados com os stakeholders. Assim, o processo passa a ser
interativo e engloba o que ocorria na prática durante a execução do
trabalho. Essa mudança deve garantir que o artefato PETIC final esteja
melhor alinhado com a realidade da empresa. Dessa maneira,
aumentamos a taxa aceitação por parte dos stakeholders.
     Uma pequena alteração foi feita também na tabela de identificação
dos processos para permitir a indexação dos mesmo e facilitar a
legibilidade das informações contidas no artefato PETIC. Agora, a coluna
ID é preenchida com a numeração de acordo com a Tabela 1, abaixo.
ID
1.        DADOS & INFORMAÇÕES                                           Maturidade    Objetivos
1.1       Armazenamento
1.1.1                                     Banco de dados
                       Tabela 1: Exemplo do novo Catálogo de Processos de TIC.

        A Tabela 1 mostra apenas um exemplo ilustrativo. Na verdade, o
novo Catálogo de Processos de TIC é bem maior, incluindo todas as
grandes áreas e os novos processos compilados a partir dos estudos de
caso mais recente.
        Foi definido também uma maneira de catalogar as ações que devem
ser tomadas para melhorar o nível de maturidade de cada área. Eis um
exemplo na Tabela 2:
ID      Ação             Descrição            Responsável       Custo      Esforço Cronogramas
                                              (is)
1.1.A   Definição da     Deve ser definido    Gerente de        0          8h        01/02/2011
        política de      e documentado o      suporte                                à 07/02/2011
        compra           processo de
                         compra de
                         equipamentos
                                Tabela 2: Exemplo da tabela de ações.



        Na Tabela 2, o ID “1.1.A” refere-se ao identificador da ação
“Definição da política de compra”. Recebe a numeração que foi atribuída
ao processo no Catálogo de Processos, seguido de uma letra. As letras são
acrescidas caso mais de uma ação se destine a um mesmo processo.
Assim, se houvesse uma segunda ação associada ao mesmo processo, esta
seria identificada por “1.1.B”. A coluna Ação designa o titulo da ação. A
Descrição é o que deve ser executado para a ação ser bem sucedida. O(s)
Responsavel(is) é(são) a(s) pessoa(s) ou órgão(s) responsável(is) pela
execução da ação. Custo é o valor da ação em termos monetários. Esforço
é a quantidade de horas/pessoa que precisam ser designadas para a ação
ser executada. Por fim, a coluna Cronograma especifica o intervalo de
tempo em que a atividade será realizada.
Como afirmado anteriormene, a compilação dos processos
encontrados nos estudos de caso aumentou o corpo de conhecimento já
existente no Guia PETIC. Esta atividade pode ser contínua, quer dizer, a
partir nos novos estudos de caso, a base de dados com os processos de
TIC cerescerá de acordo com os novos desafios encontrados. Compondo,
assim, o corpo de conhecimento que é de suma importância para auxiliar
os consultores que se proponham a escrever um artefato PETIC.




                          CONCLUSÕES


     Ao final desse período, a metodologia PETIC amadureceu
consideravelmente    as   suas   funcionalidades.Esperamos    que   este
amadurecimento lhe torne um guia ainda mais atrativo. Dessa vez, além
dos consultores, que seja principalmente atrativo para as organizações,
auxiliando-nas de maneira intuitiva nas suas tomadas de decisões.
     Esperamos deixar o PETIC cada vez mais robusto,mais próximo da
realidade das organizações e do efetivo desenvolvimento de um PE. As
atividades identificadas empiricamente durante os estudos de caso foram
incorporadas no framework. Assim, diminuímos o espaço               para
improvisações. E mantendo um pensamento de desenvolvimento aberto,
a PETIC continua a ser uma metodologia para qualquer tamanho de
organização.
     Por fim, esse trabalho contribuiu ativamente para uma nova versão
da PETIC nos seguintes tópicos: (i) Teste empírico da metodologia,
(ii)revisão dos problemas encontrados,(iii) criação do novo Catálogo de
Processos,(iv) criação de novas diretrizes para o framework PETIC (v)
compilação de novos processos de TIC para o corpo de conhecimento do
PETIC(vi) alinhamento organizacional.
     O futuro também guarda novidades para a PETIC .Alguns dos
tópicos importantes que serão abordados no próximo semestre são: (i)
desenvolvimento de uma marca e website para o PETIC (ii) desenvolver
passos detalhados para a metodologia de aplicação da PETIC (iii) estudo
de caso do PETIC 2.5 beta numa empresa privada, (iv) revisão dos
estudos de caso em curso, e, (v) lançamento da versao 2.5 corrigida e
pronta para ser utilizada em sua totalidade pelo mercado .As idéias
supracitadas devem ser trabalhadas nesse semestre (2011.1) e,
certamente, durante esse período, outras idéias surgirão para possíveis
trabalhos futuros.




            REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, W. PETIC: conceitos, fundamentos, guia e sua
aplicação na Universidade Federal de Sergipe. Trabalho de Conclusão
de Curso. Departamento de Computação. Universidade Federal de
Sergipe. São Cristóvão. Julho 2009.
      CMM     ,Software      engineering      Institute.     Disponível   em
<http://www.sei.cmu.edu/cmmi/> acessado em 10/12/2009
      COBIT , Control Objectives for Information and related
Technology . Disponivel em : <http://www.isaca.org/Template.cfm?
Section=COBIT6&Template=/TaggedPage/TaggedPageDisplay.cfm&TPLI
D=55&ContentID=31519> acessado em 28/01/2010
      NASCIMENTO,      R.    P   C.,   Et.   Al.   Projeto    de   Pesquisa,
Desenvolvimento, Extensão & Inovação. Projeto de Pesquisa.
Departamento de Computação. Universidade Federal de Sergipe. São
Cristóvão. 2009.
      VICENTE, Célia Et. Al. Plano Diretor de Tecnologia da
Informação e Comunicação. Cuiabá – MT / Curitiba – PR, Registrado na
biblioteca Nacional. 2005.

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Atualização da metodologia PETIC para planejamento estratégico de TIC

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PESQUISA Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) Atualização da Metodologia PETIC - Planejamento Estratégico de TIC Área de Concentração: Ciência da Computação – Código CNPq: 1.03.00.00-7 Bolsista: Lucas Oliveira De Marchi Nº Matrícula:09110825 Orientador: Rogério Patrício Chagas do Nascimento Departamento de Computação Relatório Semestral Período: Agosto/2010 a Janeiro/2011 Este projeto é desenvolvido com bolsa de inovação tecnológica PIBITI/UFS
  • 2. RESUMO Esse relatório se propõe a mostrar as inovações em uma metodologia para a elaboração de Planejamentos Estratégicos (PE). O alvo do trabalho é atualizar a metodologia Planejamento Estratégico de Tecnologia de Informação e Comunicação (PETIC). Abordaremos inicialmente as dificuldades encontradas no estudo de caso e as soluções sugeridas para a modelagem de um novo framework de diretrizes. Dos vários resultados alcançados neste semestre, os três mais relevantes receberão destaque: (i) Implementação de um modelo iterativo , (ii) Identificação dos processes e ações de maneira indexada e a (iii) Compilação de processos encontrados nos estudos de caso, às quais serviram para alimentar uma base de dados com os possíveis processos de TIC a serem analisados numa organização. Também será descrito o dia-a-dia do desenvolvimento do trabalho necessário para a construção de um artefato PETIC. PALAVRAS-CHAVES: Planejamento Estratégico (PE), Governança de TI, Comunicação, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Processos de TIC, Planejamento Estratégico de TIC (PETIC)
  • 3. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. REVISÃO DA LITERATURA 3. METODOLOGIA 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5. CONCLUSÕES 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 4. INTRODUÇÃO Da necessidade da Universidade Federal de Sergipe (UFS) de utilizar meios mais eficientes para prover serviços a seus alunos, professores e colaboradores, surge o problema que nos propomos a resolver: como elaborar um Portal de Serviços Acadêmicos (PSA) robusto que utilize o estado da arte da tecnologia e sirva de referencia para outras instituições. O PSA é um projeto de pesquisa/inovação tecnológica concebido no Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software da UFS . São abordadas no PSA maneiras de prover os serviços que um Departamento ou Núcleo da UFS precisa, utilizando as vantagens que as TIC podem trazer para os processos de negócio da UFS. O PSA é composto de varias frentes de pesquisa. Alguns tópicos abordados no trabalho: (i) serviços móveis, (ii) serviços pela Web, (iii) reengenharia dos processos de negócio, e (iv) definição de um Planejamento Estratégico (PE). Dentro de cada tópico são desenvolvidas pesquisas no estado-da-arte de sua solução. Desde o início, o PSA é desenvolvido com a ambiciosa proposta de não apenas servir os a UFS, mas todo seu pensamento é em produzir um produto inovador que possa ser utilizado para atender as necessidades das mais variadas instituições. Com o crescimento exponencial que as TIC sofreu nos últimos anos, elas deixaram de ser uma ferramenta secundária para se tornar em um meio indispensável para se atingir os objetivos da organização. A versão anterior da metodologia PETIC, lançada em Julho de 2010, focou-se,
  • 5. principalmente, em transformar-se numa solução atrativa para os consultores que realizariam os trabalhos. Com o consequente aumento na procura da PETIC, pudemos realizar vários estudos de caso nos estados do Amazonas e Sergipe. Com isso, observaram-se mais facilmente algumas necessidades não identificadas na primeira iniciativa. Assim, foram lançadas as novas versões do framework e do Guia PETIC 2.0.Portanto, o trabalho a ser realizado nessa frente consiste em amadurecer o framework PETIC que vem sendo desenvolvido desde meados de 2008. As alterações realizadas durante o período desse relatório consistem praticamente em: corrigir falhas encontradas na versão anterior e transformar o framework PETIC num produto com maior apelo para os stakeholders. Dentro do PSA, a frente de trabalho abordada neste relatório é a definição do PE. Este trabalho foi feito com base na PETIC. Durante o trabalho, foram definidas novas abordagens para o novo Guia PETIC 2.0. Entre elas: a inserção de níveis de maturidade e a definição de novas diretrizes para a implementação e a revisão do Guia PETIC atual. O restante desse relatório abordará prioritariamente essas contribuições.
  • 6. REVISÃO DA LITERATURA A metodologogia PETIC é utilizada para a elaboração de um PE de TIC da organização na qual está sendo aplicada. Ele aborda 5 grandes áreas que compreendem todo o universo das TICdentro de uma organização, a saber: (i) Dados, (ii) Telecomunicação, (iii) Pessoas, (iv) Hardware e (v) Software (PINA e PALMEIRA, 2009) (AMARAL, 2009)). Dentro dessas áreas, a PETIC define também a elaboração de diagramas de Gantt e gráficos de custo versus benefício que auxiliam nas tomadas de decisão da organização (MARCHI, 2010). Est revisão da literatura consistiu em duas partes: (i) a revisão de artefatos PETIC resultantes da aplicação da PETIC em estudos de caso de Sergipe e do Amazonas; e a (ii) revisão de guias e bibliografia consagrados de PE e Gonvernança de TI. Na análise dos artefatos PETIC, realizados em 2010.2, foram descobertas algumas poucas dificuldades encontradas pelos consultores, como a ausência de um alinhamento entre os processos definidos e as atividades que se propõem a melhorá-los. Entretanto, maiores dificuldades apareceram no lado dos gerentes e donos de empresas. Entre elas: (i) Modelo Waterfall (<REF, ano>), uma vez iniciado o processo de escrita ele só era revisto ao final das atividades; (ii) Invasivo, quando se propôs a definir as atividades sem discutir contexto; e (iii) algumas adições menores no conteúdo do Guia PETIC. Durante a revisão da literatura focou-se em trabalhos relacionados que pudessem suprir as falhas detectadas nos primeiros PETIC.
  • 7. Encontramos, então, o COBIT (Controle de Objetivos para Tecnologia da Informação) que define 7 níveis de maturidade e 42 processos de TIC, descrevendo detalhadamente como definir o nível de maturidade de cada um dos processos (<REF, ano>). Outras influências foram estudadas a partir do Capability Maturity Model (CMM) também foram consideradas para a definição dos níveis de maturidade (<REF, ano>).
  • 8. METODOLOGIA As atividades que auxiliaram o desenvolvimento do trabalho foram: revisão de literatura relacionada, reuniões com o orientador do projeto, aplicação de um estudo de caso em uma empresa de médio porte do SERGIPETEC, acompanhamento dos estudos de caso dos alunos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Durante a revisão da literatura existiu uma freqüente interação com o orientador deste projeto, que também é o Coordenador do Projeto de Colaboração entre a UFS e a UFAM relacionado com esta pesquisa. Presencialmente ou virtualmente, foram realizados vários mindstorms. Essas reuniões, por vezes, serviram para direcionar o fluxo criativo e definir novas abordagens para o trabalho. Durante o estudo de caso no SERGIPETEC, existiu constantemente a interação com um dos gerentes, que foi designado especificamente para acompanhar o estudo de caso. Durante essas reunião pode-se detectar quais os anseios da empresa, quais as atividades que não agradavam, e, mais importante, onde melhorar. Em suma, como transformar o framework PETIC numa metodologia mais atrativa para as empresas. Essas reuniões foram documentadas e as discussões se transforam em atividades de trabalho para a pesquisa. Algumas dessas atividades resumem-se a pequenos detalhes do framework. Detalhes que se concentram em amadurecer a idéia central do trabalho e deixá-lo mais próximo de um produto final pronto para o mercado. Houve também interações com outros alunos que estavam usando a PETIC em pequenas empresas de Manaus. Durante essas conversas, eram
  • 9. discutidas as dificuldades encontradas e ideias que poderiam ser úteis à implementação do artefato PETIC. No próximo período, após a correção dos problemas encontrados, pretendemos acompanhar a implementação do artefato PETIC em outra organização no estado de Sergipe. Preferivelmente, será uma organização de capital privado com objetivo de lucro. RESULTADOS E DISCUSSÃO Antes de mais nada, é importante ressaltar que todas as inovações do PETIC foram pensadas de maneira aberta. Cada nova funcionalidade pode ser remodelada, receber novos elementos e cooperar com outra atividades. O PETIC também é pensado para organizações de todos os tipos e tamanhos. Organizações privadas ou publicas e de todos os tamanhos. Todos os resultados descritos aqui levam isso em consideração. Durante a revisão bibliográfica dos artefatos PETIC realizados em Sergipe e no Amazonas, foram compilados todos os processos importantes que devem ser analisados dentro de um ambiente de TIC. Dessa forma, o número de sub-processos de de TIC em cada grande área aumentou, para abordar algumas atividades que escaparam à primeira revisão. Esses sub-processos só foram adicionado graças ao framework PETIC ter sido desenvolvido de maneira aberta. Isso permitiu que os alunos que aplicaram a metodologia PETIC em 2010.2 pudessem contribuir com seus próprios achados, incrementando, assim, a quantidade de processos de TIC na base de dados do PETIC. Primeiramente, foi definido um novo workflow, mais iterativo como pode ser visualizado na Figura 1, a seguir:
  • 10. Figura 1: Novo workflow de diretrizes proposto para a PETIC 2.0 A principal diferença aqui é que reconhecemos o momento ideal de discutir os resultados com os stakeholders. Assim, o processo passa a ser interativo e engloba o que ocorria na prática durante a execução do trabalho. Essa mudança deve garantir que o artefato PETIC final esteja melhor alinhado com a realidade da empresa. Dessa maneira, aumentamos a taxa aceitação por parte dos stakeholders. Uma pequena alteração foi feita também na tabela de identificação dos processos para permitir a indexação dos mesmo e facilitar a legibilidade das informações contidas no artefato PETIC. Agora, a coluna ID é preenchida com a numeração de acordo com a Tabela 1, abaixo.
  • 11. ID 1. DADOS & INFORMAÇÕES Maturidade Objetivos 1.1 Armazenamento 1.1.1 Banco de dados Tabela 1: Exemplo do novo Catálogo de Processos de TIC. A Tabela 1 mostra apenas um exemplo ilustrativo. Na verdade, o novo Catálogo de Processos de TIC é bem maior, incluindo todas as grandes áreas e os novos processos compilados a partir dos estudos de caso mais recente. Foi definido também uma maneira de catalogar as ações que devem ser tomadas para melhorar o nível de maturidade de cada área. Eis um exemplo na Tabela 2: ID Ação Descrição Responsável Custo Esforço Cronogramas (is) 1.1.A Definição da Deve ser definido Gerente de 0 8h 01/02/2011 política de e documentado o suporte à 07/02/2011 compra processo de compra de equipamentos Tabela 2: Exemplo da tabela de ações. Na Tabela 2, o ID “1.1.A” refere-se ao identificador da ação “Definição da política de compra”. Recebe a numeração que foi atribuída ao processo no Catálogo de Processos, seguido de uma letra. As letras são acrescidas caso mais de uma ação se destine a um mesmo processo. Assim, se houvesse uma segunda ação associada ao mesmo processo, esta seria identificada por “1.1.B”. A coluna Ação designa o titulo da ação. A Descrição é o que deve ser executado para a ação ser bem sucedida. O(s) Responsavel(is) é(são) a(s) pessoa(s) ou órgão(s) responsável(is) pela execução da ação. Custo é o valor da ação em termos monetários. Esforço é a quantidade de horas/pessoa que precisam ser designadas para a ação ser executada. Por fim, a coluna Cronograma especifica o intervalo de tempo em que a atividade será realizada.
  • 12. Como afirmado anteriormene, a compilação dos processos encontrados nos estudos de caso aumentou o corpo de conhecimento já existente no Guia PETIC. Esta atividade pode ser contínua, quer dizer, a partir nos novos estudos de caso, a base de dados com os processos de TIC cerescerá de acordo com os novos desafios encontrados. Compondo, assim, o corpo de conhecimento que é de suma importância para auxiliar os consultores que se proponham a escrever um artefato PETIC. CONCLUSÕES Ao final desse período, a metodologia PETIC amadureceu consideravelmente as suas funcionalidades.Esperamos que este amadurecimento lhe torne um guia ainda mais atrativo. Dessa vez, além dos consultores, que seja principalmente atrativo para as organizações, auxiliando-nas de maneira intuitiva nas suas tomadas de decisões. Esperamos deixar o PETIC cada vez mais robusto,mais próximo da realidade das organizações e do efetivo desenvolvimento de um PE. As atividades identificadas empiricamente durante os estudos de caso foram incorporadas no framework. Assim, diminuímos o espaço para improvisações. E mantendo um pensamento de desenvolvimento aberto, a PETIC continua a ser uma metodologia para qualquer tamanho de organização. Por fim, esse trabalho contribuiu ativamente para uma nova versão da PETIC nos seguintes tópicos: (i) Teste empírico da metodologia, (ii)revisão dos problemas encontrados,(iii) criação do novo Catálogo de Processos,(iv) criação de novas diretrizes para o framework PETIC (v)
  • 13. compilação de novos processos de TIC para o corpo de conhecimento do PETIC(vi) alinhamento organizacional. O futuro também guarda novidades para a PETIC .Alguns dos tópicos importantes que serão abordados no próximo semestre são: (i) desenvolvimento de uma marca e website para o PETIC (ii) desenvolver passos detalhados para a metodologia de aplicação da PETIC (iii) estudo de caso do PETIC 2.5 beta numa empresa privada, (iv) revisão dos estudos de caso em curso, e, (v) lançamento da versao 2.5 corrigida e pronta para ser utilizada em sua totalidade pelo mercado .As idéias supracitadas devem ser trabalhadas nesse semestre (2011.1) e, certamente, durante esse período, outras idéias surgirão para possíveis trabalhos futuros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 14. AMARAL, W. PETIC: conceitos, fundamentos, guia e sua aplicação na Universidade Federal de Sergipe. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Computação. Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão. Julho 2009. CMM ,Software engineering Institute. Disponível em <http://www.sei.cmu.edu/cmmi/> acessado em 10/12/2009 COBIT , Control Objectives for Information and related Technology . Disponivel em : <http://www.isaca.org/Template.cfm? Section=COBIT6&Template=/TaggedPage/TaggedPageDisplay.cfm&TPLI D=55&ContentID=31519> acessado em 28/01/2010 NASCIMENTO, R. P C., Et. Al. Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento, Extensão & Inovação. Projeto de Pesquisa. Departamento de Computação. Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão. 2009. VICENTE, Célia Et. Al. Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação. Cuiabá – MT / Curitiba – PR, Registrado na biblioteca Nacional. 2005.