SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
INTRODUÇÃO
 A adolescência corresponde ao período da vida
entre os 10 e 19 anos, no qual ocorrem
profundas mudanças, caracterizadas
principalmente por crescimento rápido,
surgimento das características sexuais
secundárias, conscientização da sexualidade,
estruturação da personalidade, adaptação
ambiental e integração social.
 A gravidez neste grupo populacional vem sendo
considerada, em alguns países, problema de
saúde pública, uma vez que pode acarretar
complicações obstétricas, com repercussões
para a mãe e o recém-nascido, bem como
problemas psicossociais e econômicos.
 Veja alguns dados sobre a gravidez na adolescência
no Brasil e ao redor do mundo:
 7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada
ano ao redor do mundo, das quais 2 milhões são
menores de 15 anos;
 no ano de 2010 um relatório divulgado por um órgão
ligado à ONU indica que 12% das adolescentes entre
15 e 19 anos tinham pelo menos um filho;
 o Brasil tem 21 milhões de adolescentes com idade
entre 12 e 17 anos, sendo que cerca de 300 mil
crianças nascem de mães nessa faixa etária;
 em pesquisa realizada pela ONU, o Brasil tem 68,4
bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil
meninas de 15 a 19 anos.
GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA
 A gravidez na adolescência pode ocorrer de
diversas formas:
 atividade sexual precoce e inconsequente;
 violência sexual;
 dificuldade no diálogo familiar, entre outros.
 Atualmente, o excesso de informações e
liberdade recebida pelos jovens os levam à
banalização de assuntos como o sexo, por
exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada
de certa falta de limite e responsabilidade é um
dos motivos que favorecem a incidência de
 Experiências sexuais precoces são observadas em
adolescentes em famílias onde os irmãos mais velhos
já apresentam vida sexual ativa.
 É comum encontrar adolescentes grávidas cujas
mães também iniciaram a vida sexual precocemente
ou engravidaram durante a sua adolescência.
 Por outro lado, famílias onde existe o hábito da
conversa e há orientação sobre a vida sexual, a
situação pode ser diferente e a sexualidade melhor
aproveitada pelos adolescentes no momento certo.
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS
 Comprometimento do
futuro profissional;
 Aborto espontâneo ou
provocado;
 Rejeição familiar;
 Problemas de saúde
para a mãe e o bebê;
ABORTO
 Os primeiros problemas podem aparecer ainda
no início da gravidez e vão desde o risco de
aborto espontâneo – ocasionado por
desinformação e ausência de acompanhamento
médico – até o risco de vida – resultado de
atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a
ingestão de medicamentos abortivos.
 O aborto além de ser um crime, em nosso país, é
uma das principais causas de morte de
gestantes.
PREVENÇÃO
 Educação em saúde;
 Esclarecimento de
dúvidas dos
adolescentes;
 Métodos
contraceptivos.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
 Espermicidas
 Camisinha
 Anticoncepcion
al
 Diafragma
 Outros
DST INTRODUÇÃO
 Estimativas recentes apontam para a ocorrência
de mais de 10 milhões de novas infecções de
transmissão sexual que podem permanecer
assintomáticas ou evoluir para doenças
sintomáticas como uretrites, cervicites, úlceras e
verrugas genitais(BRASIL, 2006).
 Se por um lado não é possível conhecer a real
magnitude das DST no Brasil, a sua
transcendência é por demais conhecida:
 São consideradas atualmente o principal fator
facilitador da transmissão sexual do HIV.
 Algumas, quando não diagnosticadas e tratadas
a tempo, podem evoluir para complicações
graves e até mesmo o óbito.
 Durante a gestação, algumas podem ser
transmitidas ao feto.
 Podem causar grande impacto psicológico em
seus portadores.
 Causam também grande impacto social.
ASSISTÊNCIA ÁS DST
 O controle das DST’s é possível, desde que
existam programas de prevenção e uma rede de
serviços resolutivos. Para isso as unidades de
saúde devem ser acessíveis para pronto
atendimento e ter profissionais preparados para
realizar acolhimento, aconselhamento,
diagnóstico e tratamento imediato aos
portadores de DST e de seus parceiros sexuais.
É necessário também que tenham a garantia de
um fluxo contínuo de medicamentos e
preservativos.
ENTRETANTO...
 Alguns fatos negativos têm sido percebidos no
contexto da tenção às DST em nosso país:
 São escassos os dados epidemiológicos relativos
às DST;
 Os portadores de DST continuam sendo
discriminados nos vários níveis do sistema de
saúde;
 Populações prioritárias, tem pouca acessibilidade
aos serviços de saúde;
 O atendimento é muitas vezes inadequado;
 Há irregularidade nas disponibilização de
medicamentos específicos;
 Poucas unidades são capazes de oferecer
OBJETIVOS DO ATENDIMENTO
DE PACIENTES COM DST:
 Interromper a cadeia de transmissão;
 Evitar complicações advindas das
DST;
 Prevenir novas ocorrências;
 A regressão imediata dos sintomas.
ESTRATÉGIAS PARA ADEQUADA
ATENÇÃO AS DST
 Prevenção
 Detecção de casos
 Tratamento
imediato
FLUXOGRAMAS
 Instrumentos específicos já desenvolvidos e
testados, os fluxogramas auxiliarão o profissional
que realiza o atendimento na tomada de
decisões para o diagnóstico das DST. Seguindo
os passos do fluxograma o profissional estará
habilitado a:
 Fazer o diagnóstico sindrômico;
 Iniciar o tratamento imediatamente;
 Realizar aconselhamento adequado.
ABORDAGEM SINDRÔMICA ÀS
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 O exame físico e a anamnese do paciente e de
seus contatos sexuais devem constituir-se nos
principais elementos dos diagnósticos das DST,
tendo em vista a dificuldade de acesso imediato
aos exames laboratoriais.
 O enfermeiro deve conhecer os principais
aspectos anatômicos e funcionais, tanto do
organismo masculino como do feminino, para
poder junto com os dados da anamnese, fazer
um diagnóstico de presunção das principais
síndromes(abordagem sindrômica) ou doenças
transmitidas pelo sexo.
PRINCIPAIS SÍNDROMES EM DST
CORRIMENTO VAGINAL
DIAGNÓSTICO DIFERNECIAL DAS VULVOVAGINITES
DOENÇA AGENTE ASPECTO ODOR
CANDIDÍASE C. albicans Branco grumoso inodoro
TRICOMONÍAS
E
T. vaginalis Abundante/amar
elado/esverdead
o bolhoso
Não
característico
VAGINOSE G.Vaginalis
outros
Acinzentado,
Homogêneo,
cremoso ou
fluido
fétido
VULVOVAGINITE
CANDIDÍASE TRATAMENTO
 Miconazol, creme a
2% via vaginal, uma
aplicação a noite ao
deitar-se, por 7 dias.
 Clotrimazol,
 Fluconazol,
 Itraconazol,
 Cetoconazol.
VULVOVAGINITE
TRICOMONÍASE TRATAMENTO
 Metronidazol 2g VO
dose única ou
 Metronidazol 400-
500mg 12/12 hrs VO
7 dias
 Secnidazol
 Tinidazol
CORRIMENTO URETRAL
GONORRÉIA TRATAMENTO
 Ciprofloxacina
500mg, VO, dose
única; ou
 Ceftriaxona,
 Cefixima,
 Ofloxacimina,
 Espectinomicina.
CORRIMENTO URETRAL
CLAMÍDIA TRATAMENTO
 Azitromicina 1g, VO,
em dose única, ou
 Doxicilina
 Eritromicina
 Tetraciclina
 Ofloxacina
ÚLCERA GENITAL
 Sífilis
 Cancro mole
 Herpes
 Donovanose
 Linfogranuloma venéreo
ÚLCERA GENITAL
SÍFILIS TRATAMENTO
 Penicilina G
benzantina, 2,4
millhões UI, via IM,
em dose única(1,2 em
cada nádega);
 Doxiciclina
 Eritromicina (alergia a
penicilina)
ÚLCERA GENITAL
HERPES TRATAMENTO
 Aciclovir 400mg, VO,
8/8hs por 7 dias ou
200mg, VO, 4/4hs por
7 dias ou
 Valaciclovir 1g VO
12/12h por 7 a 10
dias
 Famciclovir 250mg,
VO, 8/8hrs por 7 a 10
dias.
ÚLCERA GENITAL
CANCRO MOLE TRATAMENTO
 Azitromicina 1g, VO,
em dose única;ou
 Ciprofloxacino
500mg, VO, 12/12hrs,
por 3dias
 Eritromicina(estearato
/estolato)500mg, VO,
de 6/6h por 7 dias
 Ceftriaxona250mg,I,
dose única.
ÚLCERA GENITAL
DONOVANOSE TRATAMENTO
 Doxiciclina 100mg,
VO, 12/12 hs por, no
mínimo, 3 semanas,
ou até a cura clínica.
 Eritromicina ,500mg,
VO, de 6/6 hs, por no
mínimo 3 semanas,
ou até a cura clínica.
PAPILOMAVÍRUS- HPV
 Também é conhecida
como condiloma
acuminado,verruga
genital ou crista de galo.
 O HPV é um DNA-vírus
não cultivável do grupo
papovavírus. Atualmente
são conhecidos mais de
70 tipos , 20 dos quais,
podem infectar o trato
genital.
PAPILOMAVÍRUS- HPV
 Estão divididos em 2 grupos de acordo com seu
potencial de oncogenicidade:
 Baixo risco: tipos: 6,11,42,43,44
 Alto risco:tipos:
16,18,31,33,35,39,45,46,51,52,56,58,59 e 68.
 TRATAMENTO:
 Podofilina 10-25%;
 Ácido tricloroacético(ATA) a 80-90% para ttto do
colo uterino e a 50% para ttto da vulva, em
solução alcoólica.
 Exérese cirúrgica.
PAPILOMAVÍRUS- HPV
 Outras opções terapêuticas:
 Eletrocauterização
 Criocauterização
 Podofilotoxina 0,15% creme
 Imiquimod 5% creme
 Interferon
 Vaporização a laser
 GESTANTES
 A escolha do tratamento vai se basear no
tamanho e número de lesões.
HIV-AIDS
 O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da
família Retroviridae
 As principais formas de transmissão do HIV são:
sexual, sanguínea e vertical.
 Somente o contato com sangue, semên,
secreções vaginais e leite materno contaminados
têm sido implicados como fontes de infecção
desses vírus.
 Prevenção e controle
HIV-AIDS
 Aspectos clínicos da infecção pelo HIV:
 Infecção aguda
 Fase assintomática, também conhecida como
latência clínica
 Fase sintomática inicial ou precoce
 Principais sinais e sintomas: sudorese noturna,
fadiga, emagrecimento, trombocitopenia.
 AIDS
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
 Anamnese e exame físico
 Testes diagnósticos:
 Testes de detecção de anticorpos: elisa,
imunofluorescência indireta, western-blot, testes
rápidos.
 Testes de detecção de antígenos
 Testes de amplificação do genoma do vírus
 Técnicas de cultura viral
ACOMPANHAMENTO DO USO DE
TERAPIA ANTIRETROVIRAL
 A terapia anti-retroviral para o HIV deve ser
prescrita por infectologista, ou outro médico
capacitado.
 Aos profissionais da Atenção Básica cabe:
 Realização de diagnóstico precoce,
 Encaminhamento do portador ao serviço
especializado,
 Realizar o acompanhamento do paciente
conjuntamente com o especialista.
REFERÊNCIAS
 BRASIL, Ministério da Saúde, secretaria de
atenção à saúde, Departamento de Atenção
Básica, HIV/aids, hepatites e outras DST,
Brasília-DF, 2006.
 ______, Ministério da Saúde, Controle dos
cânceres do colo do útero e da mama; Brasília-
DF, 2006.
 ______, Ministério da Saúde, secretaria de
vigilância em saúde, programa nacional de DST e
aids,manual de bolso, controle das doenças
sexualmente transmissíveis DST.
OBRIGADO!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaGravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaLuisMagina
 
Adolescência e puberdade
Adolescência e puberdadeAdolescência e puberdade
Adolescência e puberdademirian1967
 
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia SexualGravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia SexualÉrik Silva Oliveira
 
Gravidez na adolescência e métodos contraceptivos
Gravidez na adolescência e métodos contraceptivosGravidez na adolescência e métodos contraceptivos
Gravidez na adolescência e métodos contraceptivosjessica sanielly
 
Educação sexual
Educação sexualEducação sexual
Educação sexuallazaro12r
 
Gravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaGravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaMichele Pó
 
Educação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na AdolescênciaEducação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na Adolescênciapatte
 
Aborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silva
Aborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silvaAborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silva
Aborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silvaBESL
 
Educação sexual e prevenção slides
Educação sexual e prevenção   slidesEducação sexual e prevenção   slides
Educação sexual e prevenção slidesValentinacarvalho
 
Folheto Gravidez na adolescencia
Folheto Gravidez na adolescenciaFolheto Gravidez na adolescencia
Folheto Gravidez na adolescenciaDessa Reis
 
Saúde da mulher - Cuidados com a saúde feminina
Saúde da mulher - Cuidados com a saúde femininaSaúde da mulher - Cuidados com a saúde feminina
Saúde da mulher - Cuidados com a saúde femininaAnderson Silva
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaGravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaveronicasilva
 
Adolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpo
Adolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpoAdolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpo
Adolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpolucols
 

Mais procurados (20)

Gravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaGravidez na Adolescência
Gravidez na Adolescência
 
Adolescência e puberdade
Adolescência e puberdadeAdolescência e puberdade
Adolescência e puberdade
 
Gravidez na adolescencia 2
Gravidez na adolescencia 2Gravidez na adolescencia 2
Gravidez na adolescencia 2
 
Planejamento familiar
Planejamento familiarPlanejamento familiar
Planejamento familiar
 
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia SexualGravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
Gravidez Na AdoslescêNcia E Violencia Sexual
 
Gravidez na adolescência e métodos contraceptivos
Gravidez na adolescência e métodos contraceptivosGravidez na adolescência e métodos contraceptivos
Gravidez na adolescência e métodos contraceptivos
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaGravidez na adolescência
Gravidez na adolescência
 
Slides gravidez adolescencia
Slides gravidez adolescenciaSlides gravidez adolescencia
Slides gravidez adolescencia
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiar
 
Educação sexual
Educação sexualEducação sexual
Educação sexual
 
Gravidez na Adolescência
Gravidez na AdolescênciaGravidez na Adolescência
Gravidez na Adolescência
 
Educação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na AdolescênciaEducação Sexual na Adolescência
Educação Sexual na Adolescência
 
Aborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silva
Aborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silvaAborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silva
Aborto e gravidez na adolescência joana,ana nunes,andreia e david silva
 
Educação sexual e prevenção slides
Educação sexual e prevenção   slidesEducação sexual e prevenção   slides
Educação sexual e prevenção slides
 
Dst aids para adolescentes
Dst   aids para adolescentesDst   aids para adolescentes
Dst aids para adolescentes
 
Folheto Gravidez na adolescencia
Folheto Gravidez na adolescenciaFolheto Gravidez na adolescencia
Folheto Gravidez na adolescencia
 
Saúde da mulher - Cuidados com a saúde feminina
Saúde da mulher - Cuidados com a saúde femininaSaúde da mulher - Cuidados com a saúde feminina
Saúde da mulher - Cuidados com a saúde feminina
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaGravidez na adolescência
Gravidez na adolescência
 
Adolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpo
Adolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpoAdolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpo
Adolescência - Mudanças que ocorrem em nosso corpo
 
Sexualidade powerpoint
Sexualidade  powerpointSexualidade  powerpoint
Sexualidade powerpoint
 

Semelhante a Gravidez na adolescência e DST: prevenção e assistência

Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeirasRelacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeirasMalo Clinic - Ginemed
 
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças CrônicasHumanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças CrônicasAssociação Viva e Deixe Viver
 
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São Paulo
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São PauloPerfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São Paulo
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São PauloGabriela Montargil
 
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Caroline Reis Gonçalves
 
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2Elson Gomes
 
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentesWeb palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentesEvertonMonteiro19
 
As DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde públicaAs DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde públicaMaria da Silva
 
Sexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na AdolescênciaSexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na AdolescênciaPedui
 
Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)
Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)
Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)Regianefsa
 
Projeto sexualidade na adolescencia
Projeto sexualidade na adolescenciaProjeto sexualidade na adolescencia
Projeto sexualidade na adolescenciaMarcia Malaquias
 
ISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptx
ISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptxISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptx
ISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptxEdsonSobrinho6
 
Marcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidade
Marcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidadeMarcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidade
Marcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidadeoitavocprado
 
Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007
Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007
Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007Alexandre Naime Barbosa
 

Semelhante a Gravidez na adolescência e DST: prevenção e assistência (20)

Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeirasRelacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
 
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças CrônicasHumanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
 
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São Paulo
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São PauloPerfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São Paulo
Perfil epidemiológico da vaginose bacteriana em São Paulo
 
Saúde da mulher slides
Saúde da mulher  slidesSaúde da mulher  slides
Saúde da mulher slides
 
Trabalho cynira
Trabalho cyniraTrabalho cynira
Trabalho cynira
 
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
 
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
 
Ist's e aids
Ist's e aidsIst's e aids
Ist's e aids
 
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentesWeb palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
 
Aids.2
Aids.2Aids.2
Aids.2
 
As DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde públicaAs DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde pública
 
Sexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na AdolescênciaSexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na Adolescência
 
Projeto adolescer
Projeto adolescerProjeto adolescer
Projeto adolescer
 
Projeto adolescer
Projeto adolescerProjeto adolescer
Projeto adolescer
 
Projeto adolescer
Projeto adolescerProjeto adolescer
Projeto adolescer
 
Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)
Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)
Projetosexualidadenaadolescencia 160907113311 (1)
 
Projeto sexualidade na adolescencia
Projeto sexualidade na adolescenciaProjeto sexualidade na adolescencia
Projeto sexualidade na adolescencia
 
ISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptx
ISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptxISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptx
ISTxDST - Alcoolismo - Tabagismo - Alimentação Saudavel.pptx
 
Marcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidade
Marcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidadeMarcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidade
Marcos gabrielo-8ºc-trabalho de sexualidade
 
Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007
Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007
Infecção pelo HIV/aids: uma doença crônica e tratável - 2007
 

Gravidez na adolescência e DST: prevenção e assistência

  • 1.
  • 2. INTRODUÇÃO  A adolescência corresponde ao período da vida entre os 10 e 19 anos, no qual ocorrem profundas mudanças, caracterizadas principalmente por crescimento rápido, surgimento das características sexuais secundárias, conscientização da sexualidade, estruturação da personalidade, adaptação ambiental e integração social.
  • 3.  A gravidez neste grupo populacional vem sendo considerada, em alguns países, problema de saúde pública, uma vez que pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como problemas psicossociais e econômicos.
  • 4.  Veja alguns dados sobre a gravidez na adolescência no Brasil e ao redor do mundo:  7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada ano ao redor do mundo, das quais 2 milhões são menores de 15 anos;  no ano de 2010 um relatório divulgado por um órgão ligado à ONU indica que 12% das adolescentes entre 15 e 19 anos tinham pelo menos um filho;  o Brasil tem 21 milhões de adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, sendo que cerca de 300 mil crianças nascem de mães nessa faixa etária;  em pesquisa realizada pela ONU, o Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos.
  • 5.
  • 6. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA  A gravidez na adolescência pode ocorrer de diversas formas:  atividade sexual precoce e inconsequente;  violência sexual;  dificuldade no diálogo familiar, entre outros.  Atualmente, o excesso de informações e liberdade recebida pelos jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de
  • 7.  Experiências sexuais precoces são observadas em adolescentes em famílias onde os irmãos mais velhos já apresentam vida sexual ativa.  É comum encontrar adolescentes grávidas cujas mães também iniciaram a vida sexual precocemente ou engravidaram durante a sua adolescência.  Por outro lado, famílias onde existe o hábito da conversa e há orientação sobre a vida sexual, a situação pode ser diferente e a sexualidade melhor aproveitada pelos adolescentes no momento certo.
  • 8.
  • 9. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS  Comprometimento do futuro profissional;  Aborto espontâneo ou provocado;  Rejeição familiar;  Problemas de saúde para a mãe e o bebê;
  • 10.
  • 11. ABORTO  Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.  O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais causas de morte de gestantes.
  • 12. PREVENÇÃO  Educação em saúde;  Esclarecimento de dúvidas dos adolescentes;  Métodos contraceptivos.
  • 13. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS  Espermicidas  Camisinha  Anticoncepcion al  Diafragma  Outros
  • 14.
  • 15. DST INTRODUÇÃO  Estimativas recentes apontam para a ocorrência de mais de 10 milhões de novas infecções de transmissão sexual que podem permanecer assintomáticas ou evoluir para doenças sintomáticas como uretrites, cervicites, úlceras e verrugas genitais(BRASIL, 2006).  Se por um lado não é possível conhecer a real magnitude das DST no Brasil, a sua transcendência é por demais conhecida:
  • 16.  São consideradas atualmente o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV.  Algumas, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até mesmo o óbito.  Durante a gestação, algumas podem ser transmitidas ao feto.  Podem causar grande impacto psicológico em seus portadores.  Causam também grande impacto social.
  • 17. ASSISTÊNCIA ÁS DST  O controle das DST’s é possível, desde que existam programas de prevenção e uma rede de serviços resolutivos. Para isso as unidades de saúde devem ser acessíveis para pronto atendimento e ter profissionais preparados para realizar acolhimento, aconselhamento, diagnóstico e tratamento imediato aos portadores de DST e de seus parceiros sexuais. É necessário também que tenham a garantia de um fluxo contínuo de medicamentos e preservativos.
  • 18. ENTRETANTO...  Alguns fatos negativos têm sido percebidos no contexto da tenção às DST em nosso país:  São escassos os dados epidemiológicos relativos às DST;  Os portadores de DST continuam sendo discriminados nos vários níveis do sistema de saúde;  Populações prioritárias, tem pouca acessibilidade aos serviços de saúde;  O atendimento é muitas vezes inadequado;  Há irregularidade nas disponibilização de medicamentos específicos;  Poucas unidades são capazes de oferecer
  • 19. OBJETIVOS DO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DST:  Interromper a cadeia de transmissão;  Evitar complicações advindas das DST;  Prevenir novas ocorrências;  A regressão imediata dos sintomas.
  • 20. ESTRATÉGIAS PARA ADEQUADA ATENÇÃO AS DST  Prevenção  Detecção de casos  Tratamento imediato
  • 21. FLUXOGRAMAS  Instrumentos específicos já desenvolvidos e testados, os fluxogramas auxiliarão o profissional que realiza o atendimento na tomada de decisões para o diagnóstico das DST. Seguindo os passos do fluxograma o profissional estará habilitado a:  Fazer o diagnóstico sindrômico;  Iniciar o tratamento imediatamente;  Realizar aconselhamento adequado.
  • 22. ABORDAGEM SINDRÔMICA ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
  • 23. DIAGNÓSTICO CLÍNICO  O exame físico e a anamnese do paciente e de seus contatos sexuais devem constituir-se nos principais elementos dos diagnósticos das DST, tendo em vista a dificuldade de acesso imediato aos exames laboratoriais.  O enfermeiro deve conhecer os principais aspectos anatômicos e funcionais, tanto do organismo masculino como do feminino, para poder junto com os dados da anamnese, fazer um diagnóstico de presunção das principais síndromes(abordagem sindrômica) ou doenças transmitidas pelo sexo.
  • 25. CORRIMENTO VAGINAL DIAGNÓSTICO DIFERNECIAL DAS VULVOVAGINITES DOENÇA AGENTE ASPECTO ODOR CANDIDÍASE C. albicans Branco grumoso inodoro TRICOMONÍAS E T. vaginalis Abundante/amar elado/esverdead o bolhoso Não característico VAGINOSE G.Vaginalis outros Acinzentado, Homogêneo, cremoso ou fluido fétido
  • 26. VULVOVAGINITE CANDIDÍASE TRATAMENTO  Miconazol, creme a 2% via vaginal, uma aplicação a noite ao deitar-se, por 7 dias.  Clotrimazol,  Fluconazol,  Itraconazol,  Cetoconazol.
  • 27. VULVOVAGINITE TRICOMONÍASE TRATAMENTO  Metronidazol 2g VO dose única ou  Metronidazol 400- 500mg 12/12 hrs VO 7 dias  Secnidazol  Tinidazol
  • 28. CORRIMENTO URETRAL GONORRÉIA TRATAMENTO  Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única; ou  Ceftriaxona,  Cefixima,  Ofloxacimina,  Espectinomicina.
  • 29. CORRIMENTO URETRAL CLAMÍDIA TRATAMENTO  Azitromicina 1g, VO, em dose única, ou  Doxicilina  Eritromicina  Tetraciclina  Ofloxacina
  • 30. ÚLCERA GENITAL  Sífilis  Cancro mole  Herpes  Donovanose  Linfogranuloma venéreo
  • 31. ÚLCERA GENITAL SÍFILIS TRATAMENTO  Penicilina G benzantina, 2,4 millhões UI, via IM, em dose única(1,2 em cada nádega);  Doxiciclina  Eritromicina (alergia a penicilina)
  • 32. ÚLCERA GENITAL HERPES TRATAMENTO  Aciclovir 400mg, VO, 8/8hs por 7 dias ou 200mg, VO, 4/4hs por 7 dias ou  Valaciclovir 1g VO 12/12h por 7 a 10 dias  Famciclovir 250mg, VO, 8/8hrs por 7 a 10 dias.
  • 33. ÚLCERA GENITAL CANCRO MOLE TRATAMENTO  Azitromicina 1g, VO, em dose única;ou  Ciprofloxacino 500mg, VO, 12/12hrs, por 3dias  Eritromicina(estearato /estolato)500mg, VO, de 6/6h por 7 dias  Ceftriaxona250mg,I, dose única.
  • 34. ÚLCERA GENITAL DONOVANOSE TRATAMENTO  Doxiciclina 100mg, VO, 12/12 hs por, no mínimo, 3 semanas, ou até a cura clínica.  Eritromicina ,500mg, VO, de 6/6 hs, por no mínimo 3 semanas, ou até a cura clínica.
  • 35. PAPILOMAVÍRUS- HPV  Também é conhecida como condiloma acuminado,verruga genital ou crista de galo.  O HPV é um DNA-vírus não cultivável do grupo papovavírus. Atualmente são conhecidos mais de 70 tipos , 20 dos quais, podem infectar o trato genital.
  • 36. PAPILOMAVÍRUS- HPV  Estão divididos em 2 grupos de acordo com seu potencial de oncogenicidade:  Baixo risco: tipos: 6,11,42,43,44  Alto risco:tipos: 16,18,31,33,35,39,45,46,51,52,56,58,59 e 68.  TRATAMENTO:  Podofilina 10-25%;  Ácido tricloroacético(ATA) a 80-90% para ttto do colo uterino e a 50% para ttto da vulva, em solução alcoólica.  Exérese cirúrgica.
  • 37. PAPILOMAVÍRUS- HPV  Outras opções terapêuticas:  Eletrocauterização  Criocauterização  Podofilotoxina 0,15% creme  Imiquimod 5% creme  Interferon  Vaporização a laser  GESTANTES  A escolha do tratamento vai se basear no tamanho e número de lesões.
  • 38. HIV-AIDS  O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Retroviridae  As principais formas de transmissão do HIV são: sexual, sanguínea e vertical.  Somente o contato com sangue, semên, secreções vaginais e leite materno contaminados têm sido implicados como fontes de infecção desses vírus.  Prevenção e controle
  • 39. HIV-AIDS  Aspectos clínicos da infecção pelo HIV:  Infecção aguda  Fase assintomática, também conhecida como latência clínica  Fase sintomática inicial ou precoce  Principais sinais e sintomas: sudorese noturna, fadiga, emagrecimento, trombocitopenia.  AIDS
  • 40. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA  Anamnese e exame físico  Testes diagnósticos:  Testes de detecção de anticorpos: elisa, imunofluorescência indireta, western-blot, testes rápidos.  Testes de detecção de antígenos  Testes de amplificação do genoma do vírus  Técnicas de cultura viral
  • 41. ACOMPANHAMENTO DO USO DE TERAPIA ANTIRETROVIRAL  A terapia anti-retroviral para o HIV deve ser prescrita por infectologista, ou outro médico capacitado.  Aos profissionais da Atenção Básica cabe:  Realização de diagnóstico precoce,  Encaminhamento do portador ao serviço especializado,  Realizar o acompanhamento do paciente conjuntamente com o especialista.
  • 42. REFERÊNCIAS  BRASIL, Ministério da Saúde, secretaria de atenção à saúde, Departamento de Atenção Básica, HIV/aids, hepatites e outras DST, Brasília-DF, 2006.  ______, Ministério da Saúde, Controle dos cânceres do colo do útero e da mama; Brasília- DF, 2006.  ______, Ministério da Saúde, secretaria de vigilância em saúde, programa nacional de DST e aids,manual de bolso, controle das doenças sexualmente transmissíveis DST.