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Na S.José-Logística de Pneus o ano findo esteve em
contra ciclo com o mercado, pois tivemos um excelen-
te crescimento, tendo a empresa investido em mais
dois armazéns e em equipamento.
Para 2011 esperamos grandes dificuldades a todos
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mento de preços e dificuldades económicas dos opera-
dores, com o consequente agravamento do crédito
mal parado. A cada vez maior dificuldade do acesso ao
crédito potenciará esta situação.
O rigor na gestão será fundamental e os erros come-
tidos sairão “ainda” mais caros.
As empresas do sector dos pneus, sejam distribuido-
res ou retalhistas têm de procurar encontrar mecanis-
mos focados na rentabilidade, na procura de maior efi-
ciência e em reinventar o desenvolvimento do nosso
próprio negócio.
Este será o lema na S.José-Logística de Pneus, e,
após os investimentos de 2010 em armazéns, que du-
plicaram as áreas, continuaremos na procura da me-
lhor organização tendente a reduzir custos e aumentar
eficácia, que nos permita ultrapassar o grande desafio
que se antevê para este ano.
Luís Martins
Gripen Wheels
Área: Grossitas pneus
profissionais
Começaria por evidenciar os
aspectos marcantes positivos.
O ano 2010 foi o ano da recu-
peração. Ultrapassadas as difi-
culdades de 2009, o mercado
recuperou índices de actividade superiores. Pese em-
bora o facto dos números do ERMC (acumulado a
Outubro) indicarem um mercado de Pneus de Turis-
mo a cair 3,9 %, os Van’s (ou comerciais) a cair 3,6%,
os SUV/ 4x4 a crescer 2% e os Pesados a crescer 5,5 %
é, por demais evidente, que o ERMC está muito longe
de reflectir o mercado como um todo. Lembro que o
ERMC representa apenas cerca de 58% do mercado
de Turismo, cerca de 42% do mercado dos Van’s (ou
comerciais), cerca de 52% do mercado dos SUV/4x4 e
68% do mercado dos Pesados. Logo, a amostra não é
representativa do mercado e, o mercado, cresceu. Ain-
da bem. O mercado OTR/Engenharia Civil, muito
em especial a reboque do segmento económico, tam-
bém cresceu. Foi um ano muito positivo.
Destacaria também, em traços largos, o regresso da
CAMAC à actividade (a únia Industria de Pneus 100%
Portuguesa), os prestigiosos prémios da Revista Exame
atribuidos à CONTINENTAL MABOR-Indústria de
Pneus, SA (melhor e maior empresa do Sector Quími-
co) e à DISPNAL Pneus, Lda (melhor PME no Sector
do Comércio Automóvel). De destacar e enaltecer os
dois grandes eventos promovidos pela AP COMUNI-
CAÇÃO: A 1ª Conferência dos Pneus em Portugal e
o 1º Troféu Pneu do Ano em Portugal.
Como aspectos negativos evidenciaria a continua
perda de Centros de Decisão das multinacionais que
operam no nosso mercado, daqui resultando um “tris-
te abandono” dos clientes e um decréscimo assinalável
da qualidade do Serviço ao Cliente. Daqui tem resul-
tado um crescimento do Mercado Paralelo e a imple-
mentação em Portugal de “Brokers” que em muito
contribuem para o degradar das margens de comercia-
lização de todos, Distribuidores e Retalhistas (Casas
de Pneus).
Faço um balanço extremamente positivo da activi-
dade da Gripen Wheels Portugal. Num ano marcado,
claramente, pelo fenómeno económico do “Trading
Down”, ou seja, pelo consumidor final a optar por
comprar o mesmo número de produtos mas de preços
mais baixos. Sendo a Gripen Wheels um operador que
sempre deu prioridade estratégica a factores como o
Valor, o Preço e a Eficiência, acabou por sair altamente
beneficiada pelo comportamento do mercado consu-
midor. Destaco ainda o processo contínuo de consoli-
dação da empresa no mercado nacional, onde somos
reconhecidos como os especialistas em pneus
OTR/engenharia, florestais, industriais, pesados e jan-
tes que temos o stock mais variado, com maior dispo-
nibilidade de produto e, sempre, com os preços mais
competitivos do mercado. De assinalar ainda o suces-
so gritante do lançamento da nossa marca própria Gri-
pen Wheels. Não posso deixar de agradeçer a preferen-
cia dos nossos clientes, que suportou um robusto cres-
cimento das vendas e um incremento positivo dos
resultados operacionais da empresa. A todos um gran-
de BEM HAJAM!
Para 2011, seguindo a mesma lógica começaria por
destacar, de forma sucinta, os factores positivos. A
fuga dos Centros de Decisão das multinacionais tam-
bém vai permitir o desenvolvimento e crescimento
acelerado dos Importadores Independentes. Sem dú-
vida, uma grande oportunidade a rentabilizar.
A criação de uma Associação representativa do sec-
tor poderá permitir elevar de vez a qualidade do mer-
cado dos pneus em Portugal.
Do lado negativo, olho com apreensão para a situa-
ção económica da Europa em geral e de Portugal em
particular. Até que ponto a previsível redução do Con-
sumo Privado e do Investimento Público afectarão o
nosso negócio?
Creio que as perspectivas são boas para 2011. Assim
todos, mas mesmo todos façamos por isso. Provemos
aos accionistas que vale a pena investir em Portugal,
que vale a pena ter operações em Portugal e, que vale a
pena, pensar globalmente mas agir localmente.
O Franchising Euromaster está a chegar... os progra-
mas de fidelização dos grandes fabricantes vão entrar
em ebulição. Contem com eles.
A marca TOYO está de regresso.
O Marketing Electrónico está em franco progresso.
As vendas On-Line, B2B / B2C vieram para ficar.
Pedro Conceição
AgueSport
Área: Grossista de pneus
O aspecto marcante no ne-
gócio dos pneus, na minha opi-
nião, é sem dúvida o contínuo
crescimento do negócio dos
pneus usados, que tem vindo a
afectar fortemente todo o sec-
tor do comércio de Pneus em Portugal.
Apesar de ser um negócio legal, é feito de forma ile-
gal pois todos sabem que uma grande parte destas
transacções são ilegais, além de estarmos a tratar o lixo
que vem da Europa.
Falamos de números impressionantes, no entanto é
esta a realidade e com ela temos que viver.
Quanto a balanço é francamente positivo, no en-
tanto a Aguesport está numa fase de crescimento e por
isso é natural que tenhamos taxas de crescimento mui-
to elevadas, as margens libertadas essas sim tiveram
uma quebra acentuada.
Dificilmente em 2011 teremos algo a marcar de for-
ma positiva este negócio, pois prevejo um ano compli-
cadíssimo. Estas grandes crises levam muitas vezes a
que as empresas com comportamentos responsáveis
sobrevivam e saiam das crises mais fortes, e as que não
optem por uma postura séria irão indubitavelmente
desaparecer.
Talvez o negócio dos pneus em Portugal precise de
uma purga, pois existem muitas pessoas a negociar
pneus que são tudo menos bons profissionais.
Os distribuidores terão maior importância nos pró-
ximos anos, pois conseguem oferecer soluções multi-
marca sendo mais flexíveis e rápidos, não tendo as exi-
gências das companhias.
Fazer planos é muito difícil, pois a instabilidade que
existe na economia não o permite.
Pedro Henrique
Alves Bandeira
Área: Grossista de pneus
Na minha opinião os aspec-
tos marcantes nesta área de ne-
gócios foram vários.
Dado as grande dificuldades
em termos económicos que
marcam este e outros sectores
verificou-se mais um “esmagar” de margens que não
permitiu em determinados canais de venda deste sec-
tor o crescimento que de alguma forma era esperado
para o ano de 2010.
Por outro lado e como se não bastasse as margens
serem cada vez menos atractivas assistiu-se também a
um alongamento dos prazos de pagamento que deram
origem a “não cumprimentos” e que criaram situações
de litigio complicadas, as quais como todos sabemos
exigem tempo para que as entidades competentes ac-
tuem o que cria dificuldades acrescidas para todos os
agentes desta área de negócio.
Por último tenho ainda a realçar que existe neste
mercado muita concorrência desleal que se “mede”
em vários aspectos e que não está a ser devidamente
controlada pelas entidades competentes que têm res-
ponsabilidade sobre esta matéria.
Por todos os motivos anteriormente expostos du-
rante o segundo semestre de 2010 assistiu-se a uma
grande instabilidade de preços que “perturbou” imen-
so esta área de negócio, no entanto, não me parece
possível que esta situação se mantenha por muito mais
tempo.
Dado o grande aumento de preços que se está a veri-
ficar das matérias primas, transportes e não esquecen-
do também a “queda” do Euro face ao Dólar, prevê-se
um agravamento de preços bastante acentuado nesta
área de negócios (que já se está a verificar), o que a meu
ver irá recolocar o preço nos pneus para o preço real e
que lhe dará ao mesmo tempo uma certa estabilidade
que até agora não era de todo possível.
Por outro lado e dado o grande aumento da “carga
fiscal” que se irá verificar em 2011 irá fazer com que o
“negócio” da concorrência desleal se torne cada vez
mais apetecível, por isso mesmo um dos nossos gran-
des objectivos para 2011 será combater e alertar as en-
tidade competentes para o efeito.
Aproveitando a oportunidade, lanço o repto a to-
dos os distribuidores do mercado para agirmos em
conjunto em torno de um objectivo que nos afecta a
todos “combater a ilegalidade do negócio dos pneus ”.

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  • 2. Balançode2010eperspectivaspara 2011 REVISTA DOSPNEUS22 OPINIÕES Fez-se o reajuste das capacidades produtivas mas, contra o que era expectável, o mercado automóvel apresentou uma boa retoma, fazendo por consequên- cia aumentar as necessidades de pneus no equipamen- to de origem, o que teve reflexos na falta de pneus no mercado de substituição. Também em Portugal a crise financeira se fez sentir, com o encerramento de algumas empresas, com o consequente aumento do crédito malparado, o que fez degradar a situação financeira de muitas empresas do sector de pneus, provocando uma maior dificulda- de no cumprimento dos prazos de pagamento Na S.José-Logística de Pneus o ano findo esteve em contra ciclo com o mercado, pois tivemos um excelen- te crescimento, tendo a empresa investido em mais dois armazéns e em equipamento. Para 2011 esperamos grandes dificuldades a todos os níveis, com diminuição do consumo, grande au- mento de preços e dificuldades económicas dos opera- dores, com o consequente agravamento do crédito mal parado. A cada vez maior dificuldade do acesso ao crédito potenciará esta situação. O rigor na gestão será fundamental e os erros come- tidos sairão “ainda” mais caros. As empresas do sector dos pneus, sejam distribuido- res ou retalhistas têm de procurar encontrar mecanis- mos focados na rentabilidade, na procura de maior efi- ciência e em reinventar o desenvolvimento do nosso próprio negócio. Este será o lema na S.José-Logística de Pneus, e, após os investimentos de 2010 em armazéns, que du- plicaram as áreas, continuaremos na procura da me- lhor organização tendente a reduzir custos e aumentar eficácia, que nos permita ultrapassar o grande desafio que se antevê para este ano. Luís Martins Gripen Wheels Área: Grossitas pneus profissionais Começaria por evidenciar os aspectos marcantes positivos. O ano 2010 foi o ano da recu- peração. Ultrapassadas as difi- culdades de 2009, o mercado recuperou índices de actividade superiores. Pese em- bora o facto dos números do ERMC (acumulado a Outubro) indicarem um mercado de Pneus de Turis- mo a cair 3,9 %, os Van’s (ou comerciais) a cair 3,6%, os SUV/ 4x4 a crescer 2% e os Pesados a crescer 5,5 % é, por demais evidente, que o ERMC está muito longe de reflectir o mercado como um todo. Lembro que o ERMC representa apenas cerca de 58% do mercado de Turismo, cerca de 42% do mercado dos Van’s (ou comerciais), cerca de 52% do mercado dos SUV/4x4 e 68% do mercado dos Pesados. Logo, a amostra não é representativa do mercado e, o mercado, cresceu. Ain- da bem. O mercado OTR/Engenharia Civil, muito em especial a reboque do segmento económico, tam- bém cresceu. Foi um ano muito positivo. Destacaria também, em traços largos, o regresso da CAMAC à actividade (a únia Industria de Pneus 100% Portuguesa), os prestigiosos prémios da Revista Exame atribuidos à CONTINENTAL MABOR-Indústria de Pneus, SA (melhor e maior empresa do Sector Quími- co) e à DISPNAL Pneus, Lda (melhor PME no Sector do Comércio Automóvel). De destacar e enaltecer os dois grandes eventos promovidos pela AP COMUNI- CAÇÃO: A 1ª Conferência dos Pneus em Portugal e o 1º Troféu Pneu do Ano em Portugal. Como aspectos negativos evidenciaria a continua perda de Centros de Decisão das multinacionais que operam no nosso mercado, daqui resultando um “tris- te abandono” dos clientes e um decréscimo assinalável da qualidade do Serviço ao Cliente. Daqui tem resul- tado um crescimento do Mercado Paralelo e a imple- mentação em Portugal de “Brokers” que em muito contribuem para o degradar das margens de comercia- lização de todos, Distribuidores e Retalhistas (Casas de Pneus). Faço um balanço extremamente positivo da activi- dade da Gripen Wheels Portugal. Num ano marcado, claramente, pelo fenómeno económico do “Trading Down”, ou seja, pelo consumidor final a optar por comprar o mesmo número de produtos mas de preços mais baixos. Sendo a Gripen Wheels um operador que sempre deu prioridade estratégica a factores como o Valor, o Preço e a Eficiência, acabou por sair altamente beneficiada pelo comportamento do mercado consu- midor. Destaco ainda o processo contínuo de consoli- dação da empresa no mercado nacional, onde somos reconhecidos como os especialistas em pneus OTR/engenharia, florestais, industriais, pesados e jan- tes que temos o stock mais variado, com maior dispo- nibilidade de produto e, sempre, com os preços mais competitivos do mercado. De assinalar ainda o suces- so gritante do lançamento da nossa marca própria Gri- pen Wheels. Não posso deixar de agradeçer a preferen- cia dos nossos clientes, que suportou um robusto cres- cimento das vendas e um incremento positivo dos resultados operacionais da empresa. A todos um gran- de BEM HAJAM! Para 2011, seguindo a mesma lógica começaria por destacar, de forma sucinta, os factores positivos. A fuga dos Centros de Decisão das multinacionais tam- bém vai permitir o desenvolvimento e crescimento acelerado dos Importadores Independentes. Sem dú- vida, uma grande oportunidade a rentabilizar. A criação de uma Associação representativa do sec- tor poderá permitir elevar de vez a qualidade do mer- cado dos pneus em Portugal. Do lado negativo, olho com apreensão para a situa- ção económica da Europa em geral e de Portugal em particular. Até que ponto a previsível redução do Con- sumo Privado e do Investimento Público afectarão o nosso negócio? Creio que as perspectivas são boas para 2011. Assim todos, mas mesmo todos façamos por isso. Provemos aos accionistas que vale a pena investir em Portugal, que vale a pena ter operações em Portugal e, que vale a pena, pensar globalmente mas agir localmente. O Franchising Euromaster está a chegar... os progra- mas de fidelização dos grandes fabricantes vão entrar em ebulição. Contem com eles. A marca TOYO está de regresso. O Marketing Electrónico está em franco progresso. As vendas On-Line, B2B / B2C vieram para ficar. Pedro Conceição AgueSport Área: Grossista de pneus O aspecto marcante no ne- gócio dos pneus, na minha opi- nião, é sem dúvida o contínuo crescimento do negócio dos pneus usados, que tem vindo a afectar fortemente todo o sec- tor do comércio de Pneus em Portugal. Apesar de ser um negócio legal, é feito de forma ile- gal pois todos sabem que uma grande parte destas transacções são ilegais, além de estarmos a tratar o lixo que vem da Europa. Falamos de números impressionantes, no entanto é esta a realidade e com ela temos que viver. Quanto a balanço é francamente positivo, no en- tanto a Aguesport está numa fase de crescimento e por isso é natural que tenhamos taxas de crescimento mui- to elevadas, as margens libertadas essas sim tiveram uma quebra acentuada. Dificilmente em 2011 teremos algo a marcar de for- ma positiva este negócio, pois prevejo um ano compli- cadíssimo. Estas grandes crises levam muitas vezes a que as empresas com comportamentos responsáveis sobrevivam e saiam das crises mais fortes, e as que não optem por uma postura séria irão indubitavelmente desaparecer. Talvez o negócio dos pneus em Portugal precise de uma purga, pois existem muitas pessoas a negociar pneus que são tudo menos bons profissionais. Os distribuidores terão maior importância nos pró- ximos anos, pois conseguem oferecer soluções multi- marca sendo mais flexíveis e rápidos, não tendo as exi- gências das companhias. Fazer planos é muito difícil, pois a instabilidade que existe na economia não o permite. Pedro Henrique Alves Bandeira Área: Grossista de pneus Na minha opinião os aspec- tos marcantes nesta área de ne- gócios foram vários. Dado as grande dificuldades em termos económicos que marcam este e outros sectores verificou-se mais um “esmagar” de margens que não permitiu em determinados canais de venda deste sec- tor o crescimento que de alguma forma era esperado para o ano de 2010. Por outro lado e como se não bastasse as margens serem cada vez menos atractivas assistiu-se também a um alongamento dos prazos de pagamento que deram origem a “não cumprimentos” e que criaram situações de litigio complicadas, as quais como todos sabemos exigem tempo para que as entidades competentes ac- tuem o que cria dificuldades acrescidas para todos os agentes desta área de negócio. Por último tenho ainda a realçar que existe neste mercado muita concorrência desleal que se “mede” em vários aspectos e que não está a ser devidamente controlada pelas entidades competentes que têm res- ponsabilidade sobre esta matéria. Por todos os motivos anteriormente expostos du- rante o segundo semestre de 2010 assistiu-se a uma grande instabilidade de preços que “perturbou” imen- so esta área de negócio, no entanto, não me parece possível que esta situação se mantenha por muito mais tempo. Dado o grande aumento de preços que se está a veri- ficar das matérias primas, transportes e não esquecen- do também a “queda” do Euro face ao Dólar, prevê-se um agravamento de preços bastante acentuado nesta área de negócios (que já se está a verificar), o que a meu ver irá recolocar o preço nos pneus para o preço real e que lhe dará ao mesmo tempo uma certa estabilidade que até agora não era de todo possível. Por outro lado e dado o grande aumento da “carga fiscal” que se irá verificar em 2011 irá fazer com que o “negócio” da concorrência desleal se torne cada vez mais apetecível, por isso mesmo um dos nossos gran- des objectivos para 2011 será combater e alertar as en- tidade competentes para o efeito. Aproveitando a oportunidade, lanço o repto a to- dos os distribuidores do mercado para agirmos em conjunto em torno de um objectivo que nos afecta a todos “combater a ilegalidade do negócio dos pneus ”.