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REVISTA DOSPNEUSREVISTA INDEPENDENTE DE PNEUMÁTICOS E SERVIÇOS RÁPIDOS
Nº16•JANEIRO2012•ANOIII•5EUROS
PUB
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LuisMartins,GeneralMarketManagerGripenWheelsberia luis.martins@gripenwheels.com
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OPINIÃO
O
s nossos governantes declararam que 2012
será o ano do fim da crise. Verdade ou não, o
certo é que os mercados Europeus em geral e o
Português em particular, estão mergulhados
num clima de recessão económica. A crise das Dívidas
Soberanas… desceu ao nível mais mundano da crise
do Consumo Publico e do Consumo Privado. O Esta-
do, em crise, reduz substancialmente o Investimento
Publico e, como se não bastasse, lança um feroz ataque
ao Consumo Privado. Concentremos a nossa análise
no Consumo Privado. A classe média Portuguesa, em
grande parte constituída pelos Funcionários Públicos,
vai ficar privada de dois salários este ano. Salários esses
que, para uma percentagem substancial desta parte sig-
nificativa da população, eram directamente canaliza-
dos para as “grandes contas a pagar” de carácter anual.
Exemplo: o Seguro Automóvel, as Férias, a substitui-
ção de electrodomésticos de maior valor e… os pneus
do automóvel.
Mais do que diagnosticar o problema, importa en-
contrar soluções que nos permitam ultrapassar este pe-
ríodo menos positivo da nossa economia, com o me-
lhor desempenho possível, do ponto de vista do volu-
me de negócios e da respectiva rentabilidade gerada.
A meu ver, importa cuidar alguns aspectos funda-
mentais do negócio:
Na Óptica do Retalhista
(Ponto de Venda e Assistência a Pneus)
1. Será fundamental e, nalguns casos vital, adequar e
adaptar a oferta de produtos e serviços à nova reali-
dade dos consumidores. Funcionários públicos
com menos dois vencimentos (-14,28 % de rendi-
mento disponível), mais desempregados, aumento
dos principais bens de consumo e serviços… em
suma, consumidores com menor poder de compra.
Neste tipo de conjuntura económica, o fenómeno
do “Trading Down” surge com particular incidên-
cia, exemplificando, os consumidores tendem a
comprar o mesmo número de iogurtes, mas de um
preço unitário inferior (caso típico do que ocorre
nos Hipermercados). Assim, torna-se imperioso
(re)analisar a nossa oferta de produtos e serviços, le-
vando em conta a certeza do crescimento da procu-
ra dos produtos do segmento económico (Budget).
Por exemplo, será fundamental, para além da tradi-
cional oferta de marcas “Premium” (de preço mais
elevado), disponibilizar ao cliente uma oferta clara e
consistente de marcas de preço reduzido (Budget).
Se não o fizermos, vamos “estender o tapete verme-
lho” ao proliferar da venda de pneus usados (ou de
retoma, como agora é hábito dizer).
2. Com a ajuda dos Importadores, teremos que fazer
um esforço redobrado no sentido de OFERECER
MAIS POR MENOS. As Campanhas e as Promo-
ções de vendas, terão de ser agressivas como nunca.
O Ponto de Venda e Assistência a Pneus terá, mais
do que nunca, de “chamar os clientes” a si. Como?
Com Campanhas e Promoções, baixas no custo e
elevadas na taxa de sucesso e rentabilidade. Resu-
mindo, temos que usar a ferramenta mais preciosa
que as entidades divinas nos deram: A INTELI-
GÊNCIA. O “Cross-Selling” é uma boa ideia. OFE-
RECER MAIS POR MENOS é a ideia a reter.
Na Óptica do Importador
(Fabricante ou Independente)
Os Importadores terão que reinventar o seu modelo
de negócio, adaptando-o à nova realidade com que va-
mos ter de viver em 2012. A inovação e a competência
serão factores críticos de sucesso nos tempos mais próxi-
mos. Com inovação e competência nada é impossível.
Teremos que, necessariamente, inovar e alocar com-
petências em dois eixos básicos:
1. Relações Públicas: Dignificar o Produto PNEU. Em
épocas de recessão económica, a manutenção do
automóvel tende a ser relegada para segundo plano.
O PNEU tem sido “o parente pobre” do “aftermar-
ket” automóvel… ao ponto de ser vulnerável ao
aparecimento do fenómeno “comércio de pneus
usados”. A nossa “incompetência” tem aberto por-
tas a este fenómeno. Não tenhamos dúvidas. Va-
mos, de uma vez por todas, elevar o grau de impor-
tância percepcionada do nosso produto. Que a tem,
já todos sabemos… os automobilistas é que não.
Vamos invadir a comunicação social com notícias,
apresentações de produtos e testes de pneus. É pos-
sível promovermos testes de pneus em Portugal…
para tal basta inovar e usar a inteligência (A Conti-
nental já o fez no passado, Revista TURBO em
1998). Porque não, promover um teste comparativo
entre pneus novos e pneus usados (distância de tra-
2012…
OANODOFIMDACRISE!
REVISTA
DOSPNEUS 65
OPINIÃO
vagem em piso molhado, resistência ao aquapla-
ning, etc.)? Ficaria demonstrada a superioridade do
pneu novo no que à segurança diz respeito.
Vamos solicitar aos jornalistas da imprensa especia-
lizada (automóvel) que, quando testarem os automó-
veis, façam uma referência ao equipamento pneumáti-
co. Vamos voltar à televisão. Existem
hoje em antena, vários programas cen-
trados na indústria automóvel (Volante
Tv – SIC Notícias, Tv Turbo – TVI 24,
Mundo Automóvel – RTP Informação,
etc.)? O Pneu continua tristemente au-
sente destes programas. A última repor-
tagem sobre pneus, que me lembro de
ter visto na televisão portuguesa… foi a
peça jornalística da SIC sobre os
pneus… usados! Valorizando os seus
atributos… De pneus novos, nem sinal!
A imprensa não nos vai procurar (só De-
partamentos Comerciais para vender
publicidade), nós é que vamos ter de
procurar a imprensa. Eles estão aí… e es-
tão disponíveis para colaborar. Tenho a
certeza. As notícias são grátis!
2. OFERECER MAIS POR MENOS. Vender pneus
aos nossos Agentes (Sell-In) continuará a ser impor-
tante (como sempre). Mas, mais importante será es-
timularmos a procura e a capacidade de venda dos
nossos Agentes (Sell-Out). É imperioso atrair os
clientes aos Postos. As campanhas, ou acções co-
merciais para os nossos Agentes, deverão ser acom-
panhadas de Promoções agressivas para os clientes
finais. OFERECER MAIS POR MENOS como?
Numa conjuntura de margens reduzidas, o “Cross-
Selling” pode ser uma boa ideia. Pensemos no
Cross-Selling como a possibilidade que se oferece às
empresas de aproveitarem um canal de distribui-
ção/venda de um tipo de produtos, para venderem
outro distinto. Assim sendo, pensemos em produ-
tos ou serviços que possam estar interessados em
vender “a reboque” da venda dos nossos pneus. No
passado, os telemóveis resultaram lindamente (lem-
bram-se da campanha da Mabor?). Hoje em dia,
existem um sem número de produtos e serviços, ca-
pazes de aliciarem os consumidores, incentivando a
compra de uma marca Premium pela percepção do
valor financeiro da oferta (Exemplo: 4 pneus
205/55R16 V - 320,00 € + uma oferta no valor co-
mercial de 99,00 € = 4 pneus 205/55R16 V -
224,00 €, isto é 30 % de desconto). OFERECER
MAIS POR MENOS. Casos existem, em que será
possível fazê-lo com um nível de subsidiação da
oferta bastante reduzido, conseguindo da parte do
parceiro comercial um contributo significativo para
a divulgação e promoção da campanha
nos media.
Com inovação e competência nada é
impossível! Que o 2012 seja o ano da
inovação e da competência! Por um
mercado dos Pneus dignificado e mais
rentável para todos os operadores inter-
venientes.
O Mercado dos Pneus em Portugal,
saberá por certo dar as respostas adequa-
das e adaptar-se de forma bem sucedida
aos novos desafios de 2012.
NOTA: Parabéns à CONTINENTAL
MABOR pelo merecido Prémio Empre-
sa do Ano, atribuído pela Revista EXA-
ME (edição especial 500 Maiores & Me-
lhores Empresas). A toda a equipa
CONTINENTAL MABOR em geral e aos ex. colegas
Carvalho Neto e Lopes Seabra em particular, um gran-
de Bem Hajam! De realçar também a prestigiante pro-
moção do Lopes Seabra a Vice Presidente da Conti-
nental para a região Ásia Pacífico (a de maior cresci-
mento mundial). Portugal em geral e o mercado dos
pneus em particular, sentem-se dignificados e orgulho-
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Revista dos Pneus no 16 janeiro 2012 ano III

  • 1. REVISTA DOSPNEUSREVISTA INDEPENDENTE DE PNEUMÁTICOS E SERVIÇOS RÁPIDOS Nº16•JANEIRO2012•ANOIII•5EUROS PUB Opneurecauchutadotem-seafirmadonão sópelopreço,mastambémporquestões relacionadascomasegurançaeomeio ambiente.ParapromoveroprodutoaANIRP lançouaCampanha“PneuRecauchutado TudoControlado” Ramón Villalobos, Responsável RedeKeyPoint paraPortugal Nova distribuição viradaparao clientefinal PneusCruzeiro comnova dinâmicade negócio Asquatrovidas dopneude camião Entrevista Mercado Técnica Empresa Mercado PNEUS RECAUCHUTADOS
  • 2. LuisMartins,GeneralMarketManagerGripenWheelsberia luis.martins@gripenwheels.com REVISTA DOSPNEUS64 OPINIÃO O s nossos governantes declararam que 2012 será o ano do fim da crise. Verdade ou não, o certo é que os mercados Europeus em geral e o Português em particular, estão mergulhados num clima de recessão económica. A crise das Dívidas Soberanas… desceu ao nível mais mundano da crise do Consumo Publico e do Consumo Privado. O Esta- do, em crise, reduz substancialmente o Investimento Publico e, como se não bastasse, lança um feroz ataque ao Consumo Privado. Concentremos a nossa análise no Consumo Privado. A classe média Portuguesa, em grande parte constituída pelos Funcionários Públicos, vai ficar privada de dois salários este ano. Salários esses que, para uma percentagem substancial desta parte sig- nificativa da população, eram directamente canaliza- dos para as “grandes contas a pagar” de carácter anual. Exemplo: o Seguro Automóvel, as Férias, a substitui- ção de electrodomésticos de maior valor e… os pneus do automóvel. Mais do que diagnosticar o problema, importa en- contrar soluções que nos permitam ultrapassar este pe- ríodo menos positivo da nossa economia, com o me- lhor desempenho possível, do ponto de vista do volu- me de negócios e da respectiva rentabilidade gerada. A meu ver, importa cuidar alguns aspectos funda- mentais do negócio: Na Óptica do Retalhista (Ponto de Venda e Assistência a Pneus) 1. Será fundamental e, nalguns casos vital, adequar e adaptar a oferta de produtos e serviços à nova reali- dade dos consumidores. Funcionários públicos com menos dois vencimentos (-14,28 % de rendi- mento disponível), mais desempregados, aumento dos principais bens de consumo e serviços… em suma, consumidores com menor poder de compra. Neste tipo de conjuntura económica, o fenómeno do “Trading Down” surge com particular incidên- cia, exemplificando, os consumidores tendem a comprar o mesmo número de iogurtes, mas de um preço unitário inferior (caso típico do que ocorre nos Hipermercados). Assim, torna-se imperioso (re)analisar a nossa oferta de produtos e serviços, le- vando em conta a certeza do crescimento da procu- ra dos produtos do segmento económico (Budget). Por exemplo, será fundamental, para além da tradi- cional oferta de marcas “Premium” (de preço mais elevado), disponibilizar ao cliente uma oferta clara e consistente de marcas de preço reduzido (Budget). Se não o fizermos, vamos “estender o tapete verme- lho” ao proliferar da venda de pneus usados (ou de retoma, como agora é hábito dizer). 2. Com a ajuda dos Importadores, teremos que fazer um esforço redobrado no sentido de OFERECER MAIS POR MENOS. As Campanhas e as Promo- ções de vendas, terão de ser agressivas como nunca. O Ponto de Venda e Assistência a Pneus terá, mais do que nunca, de “chamar os clientes” a si. Como? Com Campanhas e Promoções, baixas no custo e elevadas na taxa de sucesso e rentabilidade. Resu- mindo, temos que usar a ferramenta mais preciosa que as entidades divinas nos deram: A INTELI- GÊNCIA. O “Cross-Selling” é uma boa ideia. OFE- RECER MAIS POR MENOS é a ideia a reter. Na Óptica do Importador (Fabricante ou Independente) Os Importadores terão que reinventar o seu modelo de negócio, adaptando-o à nova realidade com que va- mos ter de viver em 2012. A inovação e a competência serão factores críticos de sucesso nos tempos mais próxi- mos. Com inovação e competência nada é impossível. Teremos que, necessariamente, inovar e alocar com- petências em dois eixos básicos: 1. Relações Públicas: Dignificar o Produto PNEU. Em épocas de recessão económica, a manutenção do automóvel tende a ser relegada para segundo plano. O PNEU tem sido “o parente pobre” do “aftermar- ket” automóvel… ao ponto de ser vulnerável ao aparecimento do fenómeno “comércio de pneus usados”. A nossa “incompetência” tem aberto por- tas a este fenómeno. Não tenhamos dúvidas. Va- mos, de uma vez por todas, elevar o grau de impor- tância percepcionada do nosso produto. Que a tem, já todos sabemos… os automobilistas é que não. Vamos invadir a comunicação social com notícias, apresentações de produtos e testes de pneus. É pos- sível promovermos testes de pneus em Portugal… para tal basta inovar e usar a inteligência (A Conti- nental já o fez no passado, Revista TURBO em 1998). Porque não, promover um teste comparativo entre pneus novos e pneus usados (distância de tra- 2012… OANODOFIMDACRISE!
  • 3. REVISTA DOSPNEUS 65 OPINIÃO vagem em piso molhado, resistência ao aquapla- ning, etc.)? Ficaria demonstrada a superioridade do pneu novo no que à segurança diz respeito. Vamos solicitar aos jornalistas da imprensa especia- lizada (automóvel) que, quando testarem os automó- veis, façam uma referência ao equipamento pneumáti- co. Vamos voltar à televisão. Existem hoje em antena, vários programas cen- trados na indústria automóvel (Volante Tv – SIC Notícias, Tv Turbo – TVI 24, Mundo Automóvel – RTP Informação, etc.)? O Pneu continua tristemente au- sente destes programas. A última repor- tagem sobre pneus, que me lembro de ter visto na televisão portuguesa… foi a peça jornalística da SIC sobre os pneus… usados! Valorizando os seus atributos… De pneus novos, nem sinal! A imprensa não nos vai procurar (só De- partamentos Comerciais para vender publicidade), nós é que vamos ter de procurar a imprensa. Eles estão aí… e es- tão disponíveis para colaborar. Tenho a certeza. As notícias são grátis! 2. OFERECER MAIS POR MENOS. Vender pneus aos nossos Agentes (Sell-In) continuará a ser impor- tante (como sempre). Mas, mais importante será es- timularmos a procura e a capacidade de venda dos nossos Agentes (Sell-Out). É imperioso atrair os clientes aos Postos. As campanhas, ou acções co- merciais para os nossos Agentes, deverão ser acom- panhadas de Promoções agressivas para os clientes finais. OFERECER MAIS POR MENOS como? Numa conjuntura de margens reduzidas, o “Cross- Selling” pode ser uma boa ideia. Pensemos no Cross-Selling como a possibilidade que se oferece às empresas de aproveitarem um canal de distribui- ção/venda de um tipo de produtos, para venderem outro distinto. Assim sendo, pensemos em produ- tos ou serviços que possam estar interessados em vender “a reboque” da venda dos nossos pneus. No passado, os telemóveis resultaram lindamente (lem- bram-se da campanha da Mabor?). Hoje em dia, existem um sem número de produtos e serviços, ca- pazes de aliciarem os consumidores, incentivando a compra de uma marca Premium pela percepção do valor financeiro da oferta (Exemplo: 4 pneus 205/55R16 V - 320,00 € + uma oferta no valor co- mercial de 99,00 € = 4 pneus 205/55R16 V - 224,00 €, isto é 30 % de desconto). OFERECER MAIS POR MENOS. Casos existem, em que será possível fazê-lo com um nível de subsidiação da oferta bastante reduzido, conseguindo da parte do parceiro comercial um contributo significativo para a divulgação e promoção da campanha nos media. Com inovação e competência nada é impossível! Que o 2012 seja o ano da inovação e da competência! Por um mercado dos Pneus dignificado e mais rentável para todos os operadores inter- venientes. O Mercado dos Pneus em Portugal, saberá por certo dar as respostas adequa- das e adaptar-se de forma bem sucedida aos novos desafios de 2012. NOTA: Parabéns à CONTINENTAL MABOR pelo merecido Prémio Empre- sa do Ano, atribuído pela Revista EXA- ME (edição especial 500 Maiores & Me- lhores Empresas). A toda a equipa CONTINENTAL MABOR em geral e aos ex. colegas Carvalho Neto e Lopes Seabra em particular, um gran- de Bem Hajam! De realçar também a prestigiante pro- moção do Lopes Seabra a Vice Presidente da Conti- nental para a região Ásia Pacífico (a de maior cresci- mento mundial). Portugal em geral e o mercado dos pneus em particular, sentem-se dignificados e orgulho- sos por estes tremendos feitos. Está dado o mote! PUB