Cases e entrevistas com varejistas famosos, nessa edição voltada para supermercados exploramos as soluções e inovações que estão mudando a cara do varejo
Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 2 - Ano 2010)
Tyco Inova, edição 3 especial APAS 2016
1. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA EM SUAS MÃOS | EDIÇÃO 11
UMA NOVA GERAÇÃO
DE SISTEMAS
CORTAR INVESTIMENTO EM
PROTEÇÃO PODE SER UM
PROBLEMA E NÃO UMA SOLUÇÃO.
SINERGY CORTE DE INVESTIMENTO
INOVAÇÃO QUE
FAZ DIFERENÇA
O investimento em inovação para
prevenção de perdas beneficia o negócio
e gera resultados até inesperados.
ESPECIAL SUPERMERCADOS
3. TYCO INOVA :: 3
De modo geral, durante um perí-
odo de crise, o desempenho das
empresas está muito relacionado
ao investimento em boas práticas
e inovação realizado previamente
por elas. No setor de supermer-
cados não é diferente. E a Tyco,
como fornecedora de produtos e serviços que contri-
buem para as boas práticas no varejo, é testemunha
de quanto as companhias varejistas se empenham
continuamente em otimizar suas práticas, tanto em
tempos de crescimento, quanto de turbulência.
As matérias desta edição da revista Tyco Inova
mostram como os supermercadistas têm procu-
rado aperfeiçoar seus processos para consolidar
operações saudáveis e ter sucesso, mesmo duran-
te períodos de dificuldades. Essa mensagem está
destacada na entrevista com Ronaldo dos Santos,
vice-presidente da Apas e responsável pela edição
2016 da Feira da entidade, ao observar que uma
crise é a chance de repensar o negócio, mudar as
estratégias, redefinir metas, planejar e crescer.
Essa preocupação também está presente nos
exemplos dos três supermercados ouvidos para a
matéria de capa desta edição. Eles mostram quanto
os investimentos em redução de perdas resultaram
em aumento de rentabilidade. E, como esses inves-
timentos devem ser bem planejados para alcançar
os melhores resultados, vale a pena ler também o
texto sobre os serviços de consultoria oferecidos
pela Tyco.
Boa leitura !
Waldemar Scudeller Jr.
EDITORIAL ::TYCO INOVA EDIÇÃO 11
DIRETOR-GERAL:
Waldemar Scudeller Jr.
DIRETORES COMERCIAIS:
Sérgio Thomé e Carlos Eduardo Santos
GERENTE DE SOLUÇÕES:
Augusto Pereira
GERENTE DE MARKETING:
Elaine Cristina Kiyota
Felipe Albuquerque Felipe Albuquerque
COLABORADORES:
Augusto Pereira, Bruno Calaça,
Waldemar Scudeller Jr., Carlos Eduardo
Santos, Gilberto Quintanilha, Sandra
Menezes, André Campacci Friscio, Marcos
Manéa (Abras), Jorge Mota da Cruz (Beal),
Oséias Oliveira (Fort Atacadista e Bate
Forte), Cláudio Elesbão (Grupo D’avó),
Ronaldo dos Santos (APAS)
JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Regina Lucia Pimenta de Castro
(Registro Profissional MT 18.858/SP |
Mat. Sindical 5070 - SJSP)
DIAGRAMAÇÃO:
Ígnea TB Comunicação
IMPRESSÃO
Fator Gráfico Gráfica e Editora LTD
SUMÁRIO
Uma nova geração de sistemas de
detecção para o varejo04
Cortar investimento em proteção
de produtos para reduzir custos
pode ser um problema e não
uma solução.
10
Serviços de consultoria com a
chancela Tyco05
Inovação que faz diferença06
Liderança também contra incêndios09
Produtos de alto risco necessitam
tratamento diferenciado14
12
Entrevista com Ronaldo dos
Santos – vice-presidente da
APAS e responsável pela Feira
4. 4 :: TYCO INOVA4 :: TYCO INOVA
:: SINERGY
Uma das novidades da Tyco para a 32ª Feira
APAS é a linha Sensormatic Synergy, última
palavra em Vigilância Eletrônica de Mercado-
rias (EAS), que agrega ainda mais valor aos
negócios dos supermercados e de todo o vare-
jo. Inteligente, modular e escalável, a nova ge-
ração de antenas de detec-
ção AM/RFID da Tyco traz
diversos recursos de preven-
ção de perdas e aumento de
performance das lojas.
Além de oferecer a me-
lhor detecção do mercado,
a Synergy agrega múlti-
plas tecnologias, como AM,
RFID, Vídeo e Tráfego que,
em integração à plataforma
de relatórios TrueVUE da
Tyco, fornece dados críti-
cos ao varejista. Ampliando
a qualidade de informações
e aumentando a visibilidade
das lojas, elas auxiliarão na prevenção de per-
das, no aumento de vendas e na redução do
consumo de energia. Esses recursos de inteli-
gência de dados também oferecem elementos
importantes para futuras aplicações de Inter-
net das Coisas.
Com design contemporâneo e arrojado, a
Synergy conta com várias opções e acessórios
UMA NOVA GERAÇÃO DE SISTEMAS
DE DETECÇÃO PARA O VAREJO
que contemplam os mais variados ambientes de
loja, além de poder ser configurada facilmente
para incorporar a leitura de etiquetas RFID, o que
permite ao varejista conhecer melhor o compor-
tamento do consumidor e ter maior acurácia de
seus estoques, o que, consequentemente, au-
menta suas vendas e facilita
também a adoção da Internet
das Coisas. Além disso, o
varejista pode saber quando,
quais e quantos itens foram
furtados e, ainda, identificar
as tendências em relação
às perdas de mercadorias
e ocorrências de furtos, por
meio da integração de cap-
tura de vídeo.
“Esse sistema é mais
um exemplo da constante
busca por inovação da Tyco,
que tem como principal ob-
jetivo ajudar os supermer-
cadistas e varejistas em geral a superar seus
principais desafios, seja no combate às perdas
ou no aperfeiçoamento dos processos da loja”,
afirma Augusto Pereira, gerente de Soluções
da Tyco. “A Synergy oferece performance e a
genuína qualidade Sensormatic, na qual os va-
rejistas confiam há mais de 50 anos para pro-
teger seus lucros”.
ATYCO INTEGRATED
SECURITYTRAZ
PARA O BRASIL
A SENSORMATIC
SYNERGY, SOLUÇÃO
DE SEGURANÇA
INOVADORA,
MODULAR E
INTELIGENTE DE
ALTA PERFORMANCE
4 :: TYCO INOVA
5. CONSULTORIA ::
TYCO INOVA :: 5
SERVIÇOS DE CONSULTORIA
COM A CHANCELATYCO
ventários totais e parciais e criação de
planos de ação. Os serviços de con-
sultoria também foram aplicados no
diagnóstico e validação de processos;
desenvolvimento de campanhas de
endomarketing; criação de normas e
procedimentos adequados ao cliente;
criação de políticas e comitê de pre-
venção de perdas.
Também neste caso, os resul-
tados foram surpreendentes, pois
incluíram revisão de todos os ma-
croprocessos e controles relaciona-
dos à gestão de estoque, inclusive
inventário. Também como parte dos
resultados, foram premiados mais
de 800 colaboradores por terem
atingido metas de redução de per-
das conforme estipulado, foi criado
um Comitê de Prevenção de Perdas
para discussão e acompanhamen-
to de assuntos das lojas, além de
terem sido realizados mais de 150
treinamentos (quase 2.500 colabo-
radores) já com processos revisados
e alinhados ao objetivo da empresa.
“Exemplos bem-sucedidos de
nossa área de consultoria em pre-
venção de perdas e gestão de es-
toques fortalecem nossa atuação
junto aos clientes, pois o mercado
já percebe que, mais do que forne-
cedores de soluções tecnológicas,
entendemos as necessidades dos
clientes e oferecemos soluções
completas e customizadas que
proporcionam maior rentabilida-
de ao negócio desses clientes”,
conclui Santos.
Carlos Eduardo Santos é diretor
de Novos Negócios da Tyco
Integrated Security no Brasil
Recorrer a uma consultoria pode
otimizar muito os resultados de um
projeto de prevenção de perdas. Por
esse motivo, a Tyco Integrated Se-
curity, com a experiência de quem
há mais de quatro décadas desen-
volve soluções nessa área, decidiu
fortalecer a oferta de serviços de
consultoria para o varejo.
Os trabalhos realizados até aqui
envolveram propostas bem abran-
gentes de empresas de pequeno a
grande porte, observa Carlos Edu-
ardo Santos, diretor de Novos Ne-
gócios para o Brasil da Tyco Inte-
grated Security, acrescentando que
as propostas foram customizadas
às necessidades e oportunidades
de cada varejista.
Para um varejista nacional do
segmento de alimentos presente
em todo o território nacional, os ser-
viços prestados pela TYCO tinham
por objetivo fazer o diagnóstico e
validação dos processos comuns a
um conjunto de lojas, do monitora-
mento do uso de tecnologias EAS
com foco em diminuição de perdas
e aumento de vendas, à capacita-
ção das equipes, validação de in-
ventários (totais e parciais), contro-
les e criação de planos de ação.
Nesse projeto, os resultados
mostraram redução média de 35%
sobre o índice geral de perdas, sen-
do que em algumas lojas houve re-
dução de até 45%. No mesmo pe-
ríodo, houve um aumento de vendas
de mais de 60% porque produtos de
alto risco que eram confinados antes
do projeto piloto passaram a ficar ex-
postos e, portanto, livres para serem
manuseados pelo consumidor, o que
aumentou suas vendas.
Em outro exemplo, para uma
empresa nacional do segmento de
hipermercado, a consultoria da Tyco
incluiu as seguintes atividades: capa-
citação das equipes por meio de trei-
namentos em áreas específicas como
padaria e açougue; validação de in-
RECORRER A UMA
CONSULTORIA PODE
OTIMIZAR MUITO
OS RESULTADOS
DE UM PROJETO
DE PREVENÇÃO DE
PERDAS.
6. As experiências de três empresas supermercadistas
demonstram quanto o investimento em inovação para
prevenção de perdas beneficiou o negócio de cada
uma e gerou resultados até inesperados.
Os supermercados Festval e Beal, de Curitiba e
Cascavél, respectivamente, da mesma forma que o
grupo Pereira, com operações em Santa Catarina, São
Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Dis-
trito Federal, são usuários tradicionais de soluções de
prevenção de perdas. Mais recentemente e confirmando
seu pioneirismo, ambos adotaram uma das mais inova-
doras práticas de prevenção de perdas: o uso de etique-
tas eletrônicas de proteção de carnes nobres.
O grupo D’avó, de São Paulo, além de soluções
de CFTV e EAS, também utiliza o sistema de alarme
de intrusão integrado à câmera IP no posto de com-
bustível da unidade Guaianazes para garantir maior
proteção e concluiu que o sistema de alarme auxilia na
segurança patrimonial no horário noturno e em casos
de risco eminente, quando o sistema é programado
para uma possível ação de risco iminente.
MELHORES PRÁTICAS PARA EVITAR O FURTO
DE CARNES NOS SUPERMERCADOS
Para se prevenir contra perdas decorrentes de furtos
dentro das lojas, os supermercados investem cada
vez mais em tecnologias que ajudem a solucionar esse
problema. E uma das mais recentes é a utilização
de etiquetas para carnes, desenvolvidas para supor-
tar o congelamento e passar desapercebidas na peça
de carne embalada, podendo ser aplicadas direto
no fornecedor.
INOVAÇÃO
QUE FAZ
DIFERENÇA
:: CAPA
6 :: TYCO INOVA
7. TYCO INOVA :: 7
CAPA ::
Varejo (32 lojas), Fort Atacadista
Atacarejo (21 lojas) e Bate Forte Ata-
cado (4 unidades), o Grupo Pereira
investe em tecnologia e inovação
para reduzir perdas, aumentar vendas
e melhorar a experiência do cliente.
Há mais de 40 anos no merca-
do, o Grupo Pereira está entre as
10 maiores empresas brasileiras do
setor supermercadista atacadista.
Com 10 mil colaboradores e lojas
nos estados de Santa Catarina, São
Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso, Goiás e no Distrito Federal,
a rede considera os colaboradores
peças-chave no processo de pre-
venção de perdas, além de investir
em CFTV, rádios HT, etiquetas de
segurança e antenas antifurto.
“As empresas que não têm um
departamento de Prevenção de Per-
das não conseguem mensurar o que
perdem”, diz Oséias Oliveira, gerente
de Prevenção de Perdas das bandei-
ras Fort Atacadista e Bate Forte. “In-
vestir em prevenção é como instalar
um alarme em um automóvel ou re-
sidência. Essas soluções permitem
Para resolver esse problema,
desde o ano passado os Supermer-
cados Festval, de Curitiba, e Beal,
localizado em Cascavél, no Para-
ná, adotaram o sistema antifurto
da Tyco. O sistema é composto por
uma etiqueta eletrônica afixada sob
a etiqueta de preço da peça de car-
ne, que é desativada ao passar pelo
caixa. Ou então, quando a pessoa
que sair sem pagar, ao passar pelas
antenas antifurto existentes nas sa-
ídas das lojas, será emitido um apito
(aviso sonoro e visual).
“Nós decidimos instalar o siste-
ma porque estávamos cansados dos
prejuízos causados pelo furto de car-
ne, da ordem de 3 a 4 ocorrências
por semana”, explica Jorge Mota da
Cruz, gerente de TI da rede. Para
dar uma ideia de como esses furtos
podem comprometer a rentabilidade,
ele lembra que uma peça de pouco
mais de um quilo de uma carne no-
bre, como picanha ou filé mignon,
chega a custar mais de R$ 100.
Satisfeito com os resultados do
uso do sistema antifurto nas carnes,
Cruz observa que o Beal decidiu
adotar o sistema também em outros
produtos de alto valor unitário como
queijos e bebidas.
“O sistema antifurto EAS gera
cada vez mais resultados quando ali-
nhado a ações de empresas que se
preocupam não só com o resultado
de vendas, mas com a rentabilida-
de de forma geral”, observa Sandra
Menezes, gerente de Proteção na
Origem da Tyco Integrated Security.
E acrescenta que o Beal é um exem-
plo de linha de produtos protegidos
na loja ou desde o fornecedor por
meio de um programa de proteção
na origem e que, além do ganho
proporcionado por essa proteção
imperceptível e padronizada, pode
gerar mais produtividade na frente
de caixa, uma vez que as etiquetas
de alarme são aplicadas sempre no
mesmo local.”
TECNOLOGIA, UM ÓTIMO
REMÉDIO PARA PREVENIR
PERDAS
Formado pelas Bandeiras Comper
8. 8 :: TYCO INOVA8 :: TYCO INOVA
identificar o momento em que as
perdas acontecem. Essa é a gran-
de importância de se investir em um
programa de Prevenção de Perdas
eficaz”, explica.
De acordo com Oliveira, as
soluções tecnológicas são funda-
mentais para auxiliar as pessoas
nesse processo. “O mercado de
sistemas antifurto possui as mais
variadas soluções. É preciso avaliar
a que melhor se adapta à realidade
da empresa e optar pelas soluções
capazes de melhorar o tempo de
detecção de uma possível perda”,
aponta o executivo.
O departamento de Prevenção
de Perdas da rede adquiriu as solu-
ções da Tyco com o objetivo de inibir
falhas administrativas em vários ní-
veis, reduzir o número de furtos nas
lojas, aumentar a qualidade de pro-
dutos expostos e, mais importante,
elevar a experiência de compra do
cliente, aumentando a lucratividade.
“Um exemplo simples de que
um bom investimento em Preven-
ção de Perdas traz resultados posi-
tivos para a empresa é o uso de eti-
quetas de segurança nos cortes de
carnes nobres. Após a introdução
das antenas antifurto e a colocação
dos dispositivos nos produtos, os
furtos diminuiram muito, ao mesmo
tempo em que a lucratividade dessa
classe de produtos aumentou”, con-
ta Oliveira. “Esse é um bom exem-
plo de que a tecnologia é um ótimo
remédio para perdas”, completa.
QUALQUER ÉPOCA É
ADEQUADA PARA INVESTIR
EM REDUÇÃO DE PERDAS
O Grupo D’avó, uma das maiores
redes paulistas de supermercado, é
um dos pioneiros no uso de solu-
ções tecnológicas para segurança e
aumento de performance.
A história do Grupo D’avó co-
meçou há mais de meio século,
quando um imigrante português,
em conjunto com familiares, abriu,
em 1959, sua primeira padaria na
cidade de São Paulo. Em 1983, o
grupo, que já contava com seis pa-
darias, inaugurou o primeiro super-
mercado, localizado em Itaquera,
zona leste da capital. Hoje, o D’avó
é a sexta maior rede do estado com
10 unidades, que além de hiper-
mercados conta com farmácias e
postos de combustível. Também foi
pioneiro na adoção de automação
comercial e private label.
Cliente da Tyco há mais de 16
anos, desde 2009 o Grupo D’avó
passou a contar com as soluções de
CFTV e EAS da Tyco em oito en-
dereços da rede (hipermercados e
farmácias), além de adotar o siste-
ma de alarme de intrusão integrado
à câmera IP também no posto de
combustível da unidade Guaiana-
zes, garantindo maior proteção ao
estabelecimento.
“O sistema de alarme nos auxilia
em relação à segurança patrimonial
no horário noturno e em casos de ris-
co iminente, quando deixamos o sis-
tema programado para uma possível
ação de risco”, diz Cláudio Elesbão,
gerente de Prevenção de Perdas do
Grupo D’avó. E seu funcionamento é
simples: em caso de intrusão, o sis-
tema de alarme notifica a central de
monitoramento, informando a ocor-
rência e acionando a câmera corres-
pondente sem necessidade de ação
manual de um operador.
Elesbão aponta outro benefício
da solução: “O sistema também nos
ajuda nas questões de auditorias de
acesso, tendo em vista que temos a
opção de solicitar relatórios via sis-
tema de todos os acessos à loja.”
As soluções de CFTV e alarmes
monitorados para supermercados
da Tyco Integrated Security estão
em exposição no estande da em-
presa na Feira Apas.
:: CAPA
8 :: TYCO INOVA
“AS EMPRESAS
QUE NÃOTÊM UM
DEPARTAMENTO
DE PREVENÇÃO
DE PERDAS
NÃO CONSEGUEM
MENSURAR O
QUE PERDEM”
Oséias Oliveira, gerente de
Prevenção de Perdas das bandeiras
Fort Atacadista e Bate Forte.
9. TYCO INOVA :: 9TYCO INOVA ::TYCO INOVA ::TYCO INOVA 9
LIDERANÇA TAMBÉM
CONTRA INCÊNDIOS
Uma das principais preocupações dos super-
mercadistas é com a segurança de funcioná-
rios e clientes, por isso o setor investe cada vez
mais em soluções e produtos como câmeras,
alarmes, controle de acesso e outros disposi-
tivos de prevenção, seja contra ações crimino-
sas como também contra
incêndios.
“A proteção do ne-
gócio e das pessoas é
um ponto importante
para o varejista, e a ins-
talação de sistemas de
proteção contra incêndio
é obrigatória para que
o estabelecimento seja
liberado para operação
pelo corpo de bombei-
ros”, explica André Cam-
pacci Friscio, analista
de soluções da Tyco Integrated Security.
Líder em prevenção de perdas no vare-
jo, a Tyco também possui uma linha completa
de soluções para sistemas de proteção con-
tra incêndio. Entre os principais recursos es-
tão detecção e alarme, combate ao fogo por
sprinklers e hidrantes, sistemas de supressão
por agentes limpos e inertes, sistemas de de-
tecção de gases combustíveis e detecção e
combate a incêndio para cozinhas industriais.
“A prevenção é aplicável a supermercados
de qualquer porte, incluindo desde pequenas
lojas de varejo até grandes redes de ataca-
do. Os investimentos podem variar bastante,
dependendo do tipo de
negócio e da exigência
do corpo de bombeiros”,
prossegue Friscio. Entre
os varejistas que usam
as soluções de preven-
ção a incêndios da Tyco
em todo o mundo es-
tão grandes redes como
Walmart, Carrefour, Bur-
ger King e Dufry.
Os equipamentos con-
tra incêndio da Tyco são
homologados e certifica-
dos dentro dos mais altos padrões internacio-
nais de qualidade. Além disso, contam com
design inovador, possuem sistemas de mo-
nitoramento gráfico em tempo real, operam
em integração com outros sistemas da Tyco,
como CFTV e Controle de Acesso, entre ou-
tras funções, agregando muito mais valor a
todas as soluções aplicadas.
PREVENÇÃO DE INCENDIO ::
PRINCIPAL PROVEDORA
DE SOLUÇÕES CONTRA
PERDAS NO VAREJO,
ATYCO INTEGRATED
SECURITY APRESENTA
NA FEIRA APAS 2016 SUA
LINHA DE PREVENÇÃO
A INCÊNDIOS
TYCO INOVA :: 9
10. 10 :: TYCO INOVA
:: CORTE DE INVESTIMENTO
CORTAR
INVESTIMENTO
EM PROTEÇÃO DE
PRODUTOS PARA
REDUZIR CUSTOS
PODE SER UM
PROBLEMA E NÃO
UMA SOLUÇÃO.
EM MOMENTOS DE CRISE,
É COMUM AS EMPRESAS
FAZEREM REVISÕES
DE ORÇAMENTO PARA
ADEQUAR AS DESPESAS
A UM VOLUME MENOR
DE VENDAS.
Nas empresas supermercadistas
não é diferente, mas é preciso
tomar cuidado ao cortar investi-
mentos em etiquetas de proteção
de produtos para reduzir perdas.
Neste caso, é preciso antes con-
siderar se esse corte vai com-
pensar o eventual aumento no índice de perdas.
“É necessário avaliar qual o impacto dessa deci-
são no aumento de perdas ou mesmo em uma pos-
sível diminuição de vendas, devido à necessidade de
confinar produtos de alto risco”, alerta Gilberto Quin-
tanilha gerente de Prevenção de Perdas da Tyco In-
tegrated Security.
E para explicar em detalhes o que isso significa,
Quintanilha simula o exemplo de um varejista que
mantém um estoque de 5 milhões de peças, protege
5% desse total com etiquetas de alarme e confina
2% do estoque (produtos de alto risco). Nesses pa-
râmetros, esse varejista possui uma perda média de
mercado de 2,98%, índice de perdas baseado em
estudo da ABRAS.
Com base em projetos anteriores, as análi-
11. TYCO INOVA :: 11
CORTE DE INVESTIMENTO ::
ses comparativas entre inventá-
rios antes e depois da aplicação
de antenas e etiquetas de alarme,
concluem que nos itens protegi-
dos por tais etiquetas há uma re-
dução de perda média de 35%.
E mesmo em produtos sem pro-
teção, mas próximos aos produtos
protegidos, é identificada uma re-
dução de 10% na perda, atribuída à
ação inibidora das antenas e a apli-
cação de proteção nos 5% já men-
cionados.
No cenário acima, o varejista
poderia economizar algo em torno
de R$ 23.000,00 com a redução
de 50% da compra de etiquetas
de alarme dos produtos já protegi-
dos (5%). Contudo, se esse valor
for mantido, o ganho resultante da
diminuição das perdas pode chegar
a R$ 160.000,00. E ainda pode
haver um aumento aproximado
de vendas de R$ 52.000,00 oca-
sionado pela maior exposição de
itens até então confinados (2%),
Diante da diminuição do nível de
proteção dos produtos, é comum
encontrar produtos de alto risco
(PAR) confinados em grandes re-
des supermercadistas. Dentre os
resultados dessa tomada de deci-
são, estão o aumento das ruptu-
ras, a perda de clientes e a insa-
tisfação no atendimento. “Produtos
de higiene pessoal, como protetor
solar, desodorante e lâmina de bar-
bear, estão cada vez mais suscetí-
veis aos furtos. As carnes nobres
como picanha e contrafilé também
são produtos com tíquete médio
alto que ocupam destaque nas per-
das”, comenta Sandra Menezes,
gerente de Proteção na Origem da
Tyco Integrated Security.
“Uma gestão eficiente de pre-
venção de perdas seria categorizar
os itens PAR de acordo com seu
número de furtos e a partir dessa
lista focar nos 80% mais furtados
com soluções como a proteção na
origem”, conclui Sandra.
De acordo com a executiva, há
ainda o problema do mercado para-
lelo de etiquetas de baixa qualidade.
Além de não proteger o produto,
essas etiquetas podem causar da-
nos à embalagem e ao consumidor,
e representam um grande problema
para os varejistas, já que muitas ve-
zes são colocadas em cima de in-
formações importantes dos rótulos.
totalizando um ganho estimado de
R$ 212.000,00.
O executivo observa que no
exemplo usado fica evidente que a
diminuição do volume de itens prote-
gidos pode representar uma grande
economia. Porém, também fica evi-
dente que, quanto maior o nível de
proteção, maiores serão os ganhos
relacionados à redução de perdas e
aumento de vendas. Consequente-
mente, melhor a rentabilidade.
E ele observa alguns pontos que
também devem ser considerados.
Um deles é a importância de com-
parar os resultados de inventários
dos produtos que recebem proteção
atualmente para identificar os resul-
tados gerados. Outro é a necessi-
dade de mapear produtos que, se
protegidos, apresentarão menores
índices de perda. Um terceiro pon-
to importante para diminuição de
custos operacionais e aumento de
produção ou mesmo de venda é a
atuação junto aos fornecedores para
De acordo com a executiva, há
viabilizar a aplicação de tais alarmes
já na fábrica/indústria, o que poderia
gerar diminuição de custos operacio-
nais. E finalmente vale lembrar que a
proteção na origem possibilitará que
o investimento em alarmes seja dire-
cionado de forma a proteger produ-
tos que tiveram um aumento de per-
da em inventários anteriores (totais
ou parciais).
“Mesmo em momentos onde
a ordem é diminuir despesas/in-
vestimentos, a análise de cenários
variados permitirá uma tomada de
decisão mais concisa e segura, po-
dendo assim gerar resultados que
permitam a maior rentabilidade do
negócio,” finaliza Quintanilha.
12. 12 :: TYCO INOVA
:: ENTREVISTA
RONALDO
DOS SANTOS –
VICE-PRESIDENTE
DA APAS E
RESPONSÁVEL PELA
FEIRA, FALA SOBRE
PERSPECTIVAS E
OPORTUNIDADES
PARA O SETOR NO
CENÁRIO ATUAL
1) A Feira APAS deste ano traz o tema Pers-
pectivas e Oportunidades. Com o evento,
a APAS pretende ajudar o varejo super-
mercadista a retomar o crescimento neste
momento de crise? Quais as principias pro-
postas do evento nesse sentido?
A escolha do tema Perspectivas e Oportunida-
des traduz da melhor maneira possível a pre-
ocupação da APAS junto a seus associados
no que diz respeito à retomada do crescimen-
to e geração de negócios. Em momentos de
economia estabilizada ou oscilante, são as pers-
pectivas e as oportunidades que farão a diferen-
ça no crescimento de cada negócio ou investi-
mento. Acreditamos que, para traçar o caminho
do empreendedorismo, é preciso se manter
atento, antecipar os desafios e prever o momen-
to oportuno.
Neste período instável é que o setor mostra
sua força diante de outros grandes varejistas,
atuando nas negociações junto aos produtores
e fornecedores, chegando mais estruturados à
estabilidade. Orientamos a cada um que amplie
as perspectivas de negócio e vá para cima das
oportunidades.
Ao todo, serão 65 mil m² de área de ex-
posição, para abrigar mais de 600 expositores
nacionais e internacionais, vindos de diversos
países. A expectativa é que a edição supere a
anterior, baseada nos mesmos pilares para fazer
um evento completo: Feira, Congresso e Arena
do Conhecimento.
Além disso, uma das novidades deste ano é
a iniciativa Conexões de Negócios, proporciona-
da pela ferramenta Match Making. Trata-se de
um programa gratuito disponibilizado no site do
evento e que vai permitir o agendamento online
de reuniões entre expositores e visitantes. A ação
inédita vai auxiliar na concretização de negócios
e permitir maior visibilidade dos expositores junto
aos visitantes. Também haverá na feira cinco es-
paços para a Área de Conectividade, onde será
possível conectar-se à internet por wi-fi livre e
carregar celulares e equipamentos.
:: ENTREVISTA
13. TYCO INOVA :: 13
ENTREVISTA ::
2) Quais as principais inicia-
tivas da APAS previstas para
este ano para estimular o se-
tor no estado?
Toda crise pode ser benéfica se
enxergarmos nela a oportunidade
de melhorarmos nossos processos
e serviços. Acreditamos que o se-
tor supermercadista, assim como
outros afetados pela crise, sairão
fortalecidos desse período. Essa é
a chance que temos de repensar o
negócio, mudar as estratégias, re-
definir metas, planejar e crescer.
Crescer é sempre possível se
aproveitarmos esse tempo para re-
ver nossas ações e mudarmos nossa
estratégia. Já é previsto que o seg-
mento supermercadista mantenha a
corrida por mais eficiência que vem
objetivando desde o início do Plano
Real. Os supermercados certamente
aperfeiçoarão suas negociações co-
merciais junto aos fornecedores, au-
xiliando na manutenção dos preços
em patamares inferiores aos verifica-
dos em outros setores da atividade
econômica e isso irá contribuir para
a melhoria dos negócios.
Esse é o momento de avaliar
os riscos e pensar em expansão.
Muitas cidades do interior paulista,
inclusive, estão recebendo inves-
timentos de grandes redes super-
mercadistas devido à infraestrutura
e aos benefícios fiscais que algu-
mas cidades têm conseguido pro-
porcionar aos empresários.
3) Com a redução do poder
de compra do consumidor e o
aumento do desemprego, há
uma preocupação com a pos-
sibilidade de aumento de fur-
tos nos estabelecimentos?
Furto é uma preocupação constan-
te da APAS junto aos seus associa-
dos, mas não acreditamos em uma
relação entre um problema e outro.
4) Qual a importância de se in-
vestir em tecnologias para au-
mentar a performance dos su-
permercados e reduzir perdas?
Cada vez mais o consumidor tem
apresentado crescente preocupação
com a saúde e buscado a praticida-
de, mas sem abrir mão de produtos
de qualidade e com preço justo. Na
visão da APAS, esta mudança de
hábito do consumidor, tornando-se
mais exigente, é o que proporciona
ao supermercadista a oportunidade
de melhorar seus serviços e atender
os anseios do cliente. A busca por
soluções tecnológicas e inovadoras
segue este objetivo. Quando falamos
em inovação e tecnologia falamos
em ganho de tempo. O consumidor
precisa de serviços que venham fa-
cilitar seu dia a dia e proporcionem
comodidade e faz questão de um
bom atendimento. O varejo super-
mercadista tem investido muito em
melhorias de processos que possam
aperfeiçoar a experiência de com-
pra do cliente que é, sem dúvida, o
maior patrimônio do setor.
TYCO INOVA :: 13
14. 14 :: TYCO INOVA
PRODUTOS DE ALTO RISCO
NECESSITAM TRATAMENTO
DIFERENCIADO
Segundo a pesquisa de Perdas
2015/2014 realizada pela ABRAS,
os produtos da área de açougue fo-
ram os que mais representaram, em
valor, nas perdas dos supermerca-
dos. Cada vez mais, o autosserviço
trabalha com carnes já embaladas
e expostas, e esse é um caminho
sem volta e que envolve novas
tecnologias. Hoje, por exemplo,
atmosferas modificadas e embala-
gens totalmente transparentes, en-
tre outros recursos, estão entrando
no mercado com muita força. Essa
tendência agrega ainda mais valor
aos produtos. Mas estes, por sua
vez, tornam-se cada vez mais cobi-
çados pelos “amigos do alheio”.
Se olharmos pelo lado da indús-
tria, podemos fazer a seguinte leitu-
ra: o produto foi vendido, faturado
e entregue, portanto a dívida foi
constituída. Mas, se olharmos pelo
lado do supermercado, é a partir
daí que a responsabilidade aumen-
ta, pois o produto precisa percorrer
o fluxo interno e “sair da loja” pas-
sando pelo checkout, pois a dívida já
está contraída.
Baseados nessas premissas e
com a informação da pesquisa, pre-
cisamos buscar uma solução que
atenda a todos os lados e ao menor
custo possível. E pergunta-se: esta
solução não estaria numa parceria
ganha-ganha entre fornecedores
de produtos cárneos, varejistas e
fornecedores de equipamentos de
tecnologia?
Talvez sim, o importante é que
todos os pontos se “fechem”, ou
seja, que os equipamentos antifur-
to, antenas, sistemas, etc., tenham
preço acessível e compatível com
a necessidade do mercado - e que
mostrem rápido retorno sobre o in-
vestimento feito. Assim, as lojas se
disporiam a instalá-los com mais fa-
cilidade e também exerceriam uma
certa “pressão” para que os produtos
já chegassem às suas gôndolas com
a etiqueta antifurto inserida.
Com certeza esse custo seria
minimizado e diluído na cadeia. E
as perdas, que são significativas
devido ao volume de furto, tende-
riam a baixar, o que tiraria o produto
de uma exposição acanhada ou do
confinamento. O resultado seria re-
fletido em menores custos ao con-
sumidor e melhores vendas.
Lógico que “solução mágica”
não existe, mas fica o convite para
o debate e a exposição de ideias,
sempre buscando a convergência
no atendimento às necessidades de
todos os envolvidos na cadeia e a
melhor entrega ao consumidor final.
O IMPORTANTE
É QUETODOS OS
PONTOS SE “FECHEM”,
OU SEJA, QUE OS
EQUIPAMENTOS
ANTIFURTO, ANTENAS,
SISTEMAS, ETC.,
TENHAM PREÇO
ACESSÍVEL E
COMPATÍVEL COM
A NECESSIDADE DO
MERCADO - E QUE
MOSTREM RÁPIDO
RETORNO SOBRE O
INVESTIMENTO FEITO
Marcos Manéa
Gestor do comitê Abras 2016
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