O documento apresenta:
1) A introdução de novos pneus e versões recauchutadas pela Dunlop e Goodyear;
2) A participação da Point S na Expo Pneus da Índia;
3) O lançamento da gama de pneus pesados Hilo Tires pela Gripen Wheels Iberia.
O Doutor dos Pneus - Homenagem a José Carlos Branco
1. Ano VIII - 5 euros - revistadospneus.com
Calçado desportivo
Carrinha polivalente com tração
integral e motor 2.0 TDI de 240 cv
Volkswagen Passat Alltrack
ENTREVISTA Rui Silva, da Pneuport GESTÃO Financiamento de equipamentos
Avisãodosplayers Mercado(sobretudo) premium Segmentoemexpansão
N.º39
Ago.‘16
Qualidade
.
PNEUS UHP
SALÃO
Reifen 2016
Desfile de novidades
TÉCNICA
Orientações ETRMA
Guia das melhores práticas
01_Capa 39REV.indd 1 11/07/16 17:52
2. 28 | Revista dos Pneus | Agosto 2016
MercadoNotícias
Avida tem destas coisas... no preciso mo-
mentoemqueomeupaiestavaentrea
vidaeamorte,tendoacabadoporfalecerno
dia 27 de março, recebo a triste notícia que
omeugrandeamigoe“professornomundo
dos pneus”tinha partido. Como se não bas-
tasse,estavaemGenebraenãopudeiraoteu
funeral.Tínhamos tido uma longa conversa
telefónica, de mais de 45 minutos, quinze dias
antes.Nessamesmaconversatelefónica,como
sempre, quiseste saber de mim, da minha ati-
vidade profissional e de todo o nosso núcleo
de amigos dos pneus. O Sr. José Lourenço, o
Sr. João Almeida, o Sr. Ramiro Rodrigues, o Sr.
ManuelVivas, o José Saraiva, o José Queirós, o
PaivaCarvalho,entreoutros.Adoravasconver-
sar sobre o negócio dos pneus, adoravas ler a
RevistadosPneus,quesempremeencarreguei
detefazerchegar,comapreciosaajudadoJoão
Vieira (obrigado João).
José Carlos Branco, como gostavas de ser
tratado, já estou lavado em lágrimas, mas te-
nho que te render uma última homenagem e
agradecer-te nestas páginas com as palavras
que não tive oportunidade de te dirigir em
vida. Muito obrigado por teres sido o meu
“professor dos pneus”, o meu modelo, o meu
ídolo e sobretudo, acima de tudo, meu AMI-
GO. Fiz sempre tudo para honrar a confiança
que sempre depositaste em mim ao longo
do nosso cruzar de carreiras. Adorei trabalhar
contigo e tentei sempre seguir os teus sábios
e experientes conselhos, graças aos quais,
evitei muitas quedas e falhanços. OBRIGADO.
Foste o Senhor MICHELIN e o Grande Embai-
xador da CONTINENTAL Portugal. Cruzámo-
-nos profissionalmente na Michelin e na Con-
tinental, mas foi na Continental que mais de
perto convivemos, partilhámos emoções e
que mais aulas me deste. Frases incontorná-
veis e lapidares como “Andamos a vender os
pneus de ontem, mas devíamos era andar a
vender os pneus de amanhã...” ficarão para
sempre gravadas na minha memória. Na Con-
tinental, desempenhaste um papel único e
decisivo na exponencial explosão da quota
de mercado das marcas do grupo. Passar de
8% para 25% de quota de mercado, num tão
curto espaço de tempo, só foi possível graças
à tua preciosa ajuda, aos teus sábios conse-
lhos, à tua capacidade de moralizar todos os
colegas, ao teu sentido de organização e mé-
O Doutor dos Pneus
José Carlos Branco
JoséCarlosBranco,nasceua22denovembro
de 1933.
Iniciouasuacarreira,nomercadodospneus,
nos primeiros anos da década de 60, na firma
Albino & Ferreira, na altura representante da
Michelin.
Ruma à Michelin, em meados dos anos 60,
comafunçãodecomercial(vulgo“viajante”)da
zona centro do país.
Na altura, a empresa Michelin, ainda com a
denominação Société d’Explotation Michelin,
umasociedadecriadaemFrançaparacomercia-
lizaramarcanoestrangeiro,tinhaasuasedena
PraçaJoséQueirós,emLisboa,eeraconstituída
por uma pequena equipa.
No início dos anos 70, José Carlos Branco
inicia o seu percurso dentro da Michelin como
chefe de vendas regional, função que desem-
penhoudurantequase10anos,numaalturade
grandeforçaparaaimplementaçãodomercado
português dos pneus.
Em 1974, é criada a Michelin Companhia
Luso Pneu. A partir desta altura, o mercado
regista um grande desenvolvimento, que se
acentuou com a entrada do país na União Eu-
ropeia, em 1988.
Nofinaldadécadade80,JoséCarlosBranco
passa a desempenhar funções de diretor de
vendas de todo o país, contribuindo, decidi-
damente, para o crescimento da marca.
Em 1992, a Companhia Luso Pneu inau-
gurou, no Prior Velho, uma nova sede, que
dispunha de um armazém com 10.500 m2
,
repartidos por dois pisos, e mais 1.100 m2
destinados a escritórios.
Foi a época dourada da Michelin em Portu-
gal,vividaintensamenteporJoséCarlosBranco,
que saiu da empresa em 1994, após quase três
décadasdeumpercursoprofissionalexemplar,
onde fez muitas amizades e do qual guardou
as melhores recordações.
JOSÉ CARLOS BRANCO
(22-11-1933 / 17-03-2016)
28-47_NotíciasREV.indd 28 11/07/16 18:24
3. www.revistadospneus.com | 29
Dunlop lança versões
recauchutadas de pneus
de camião
Coincidindo com o lançamento da nova
gama de pneus de estrada para camião indica-
dos para verão e inverno, que visam transportes
de longo curso e regionais, a Dunlop introduz as
versões recauchutadas pelo processo TreadMax
premium do novo pneu de condução Dunlop
SP446.
Para além das carcaças dos novos pneus SP346 e
SP446, também as carcaças dos Dunlop SP344 e
SP444dageraçãoanteriorpodemserprocessadas
como recauchutados Dunlop TreadMax SP446.
Significa isto que, tanto os operadores novos
como os antigos que utilizem pneus para ca-
miões Dunlop, podem usufruir dos benefícios
oferecidos pela nova gama de estrada da Dun-
lop, entre os quais maior quilometragem, menor
consumo de combustível e utilização no
inverno em trajetos de longo curso e re-
gionais, graças às qualificações M+S e
3-Peak-Mountain-Snowflake (3PMSF).
A recauchutagem é um elemento es-
sencial para maximizar a economia de
uma frota. O conceito‘Multiple Life’da
Goodyear, que inclui‘re-esculpir’e‘re-
cauchutar’, permite que os operado-
res de frotas melhorem a sua rentabi-
lidade, aumentando a quilometragem
até 25% com uma redução de custos de
10% em comparação com dois conjun-
tos de pneus novos.
Point S participou
na Expo Pneus da Índia
Fabien Bouquet, CEO da Point S Internatio-
nal, participou na Tyre & Rubber Industry Lea-
dership Acknowledgement TRILA Awards. A
entrega de prémios decorreu no salão de pneus
realizado na Índia, a TyreExpo, e foi organizada
pela Tyre Times, revista online indiana dedicada
aos pneus. Durante o evento, Bouquet entre-
gou o prémio da Empresa do Ano à equipa de
gestão da Apollo e deu algumas indicações dos
planos da Point S para o mercado local.
No mesmo ano, inicia colaboração
comaContipneus–PneusdamarcaCon-
tinental S.A., desempenhando funções
de assessor da administração e product
managerparapneusdecamiãodamarca
Semperit.
Uma boa parte da notoriedade, su-
cesso e crescimento exponencial das
quotasdemercadodasdiferentesmar-
cas do grupo a ele se devem, tendo, na
altura,desempenhadoumpapelimpor-
tantíssimo e decisivo, como verdadeiro
“Embaixador”da empresa no mercado.
Neste período, a quota de mercado da
companhia em Portugal passa de uns
modestos8%paraunssignificativos25%.
Em2001,estánagénesedaLusitano
Pneus, tendo, conjuntamente com os
Inácio Ribeiro (ex-Goodyear), Ramiro
Rodrigues(GrupoSobralpneus)eVeiga
de carvalho (Pneus da Península), sido
sócio-fundador da distribuidora dos
pneus Semperit em Portugal. Na Lu-
sitano Pneus, encerra com“chave de
ouro” a sua longa e extremamente
bem sucedida carreira profissional,
deixando uma marca indelével no
mercadodospneusemPortugal,que
muitoajudouadignificare,aindahoje
sepodeorgulhar,estejaondeestiver,
dasuaorganizaçãoemétodoterfeito
escolaedeterformadomuitosdosbons
profissionais deste mercado.
todo, à tua sensibilidade comercial
de um “outro planeta” e à tua ina-
balável reputação no mercado dos
pneus em Portugal. A CONTINENTAL
tem que estar eternamente grata
para contigo e para com a tua me-
mória. A MICHELIN também.
Por último, e porque não aguento
mais as lágrimas que me correm pela
face, não posso deixar de cometer
uma pequena inconfidência, mas
não encontro forma mais sublime
de te render a minha última home-
nagem... Vais ter que me perdoar. Há
cerca de uns 6 anos, nos deliciosos
almoços noTanoeiro (em Famalicão),
onde privávamos regularmente,
trouxeste-me, como sempre fazias,
mais um documento precioso para
me oferecer. Dessa vez, era um docu-
mento especial que querias que eu
lesse e destruísse. Pois bem, nunca
tive coragem para o destruir (estou
certo que já imaginavas) porque,
tendo eu conhecido e admirado as
qualidades intelectuais do Sr. Jean
Claude Pats (Director Comercial da
Michelin Portugal na minha época),
achei sempre que aquela carta era
muito mais que um texto ou um
mero conjunto de palavras... Aque-
la carta era um monumento e uma
grande homenagem ao SR. JOSÉ
CARLOS BRANCO, O DOUTOR DOS
PNEUS.
Aqui deixo uma cópia do original em
francês, como forma de te render,
nas sublimes palavras do Jean Clau-
de Pats, a grande homenagem que
mereces. TU NÃO MORRES!! (Des-
culpa, foi a primeira vez na vida que
te tratei por tu, mas, os verdadeiros
amigos tratam-se por“tu”, a partir de
agora, estejas onde estiveres, vais ter
que me passar a tratar por“tu”).
Um beijo e ATÉ SEMPRE!
O teu irreverente (como me gostavas
de classificar) e sempre Amigo
Luis Miguel Estevinho Martins
PS: Tenho muitas saudades tuas e
das nossas longas conversas.
28-47_NotíciasREV.indd 29 11/07/16 18:24
4. 30 | Revista dos Pneus | Agosto 2016
Notícias Empresa
HILO TIRES
GripenWheels Iberia expande áreas de negócio
Pneus para pesados
completam portefólio
Após oito anos de consolidação da GripenWheels Iberia,
enquanto marca e centro de competências ao serviço da
sua rede de agentes, 2016 ficará marcado pela expansão
das áreas estratégicas de negócios
AGripen Wheels, com origem na Suécia,
tendo um volume de faturação superior
a 80 milhões de euros, começou por marcar a
diferença nos mercados escandinavos (Suécia,
Finlândia,DinamarcaeNoruega),pelasuavasta
e competitiva oferta de produtos destinados
ao segmento dos pneus para uso profissional.
Chegou a hora da Gripen Wheels Iberia seguir
os passos estratégicos das suas congéneres
escandinavas e pôr em prática um ambicioso
plano de expansão da sua oferta de produtos.
Até final deste ano, a gama de produtos da
Gripen Wheels Iberia, passará a contar com
a mais completa gama de Pneus OTR, Pneus
Pesados, Jantes para Pneus Pesados, Pneus In-
dustriais (para Giratórias, Escavadoras, Retro-
-Escavadoras, Bob Cat), Pneus Agro-florestais,
Pneus Florestais, Pneus Agrícolas, Câmaras-
-de-Ar, Jantes Agrícolas e Pneus para Equipa-
mentos de Movimentação de Cargas (Empi-
lhadores e outros equipamentos).
“Podemos, desde já, anunciar que, a partir do
próximo mês de setembro, passaremos a co-
mercializar a gama de pneus pesados da mar-
ca Hilo Tires”, diz Luis Miguel Martins, diretor-
-geral Portugal e Espanha da Gripen Wheels
Iberia. “Mantemos uma relação de longos
anos de parceria com este fabricante, que nos
dá todas as garantias relativamente à qualida-
de do produto, competitividade comercial e,
não menos importante, a qualidade e rapidez
do serviço pós-venda. Com os pneus pesados
Hilo, passaremos a disponibilizar ao mercado
um produto de qualidade superior, que com-
paramos com as mais prestigiadas marcas
económicas a nível mundial, mas também,
através dos nossos parceiros distribuidores,
oferecer o melhor serviço do mercado. Será
uma tripla parceria entre fabricante, distri-
buidores e o utilizador final”, acrescenta este
responsável.
REFORÇO DA LOGÍSTICA
Em termos de investimentos, em linha com
as orientações estratégicas do Grupo relati-
vamente à Fase 2 do projeto ibérico, a Gri-
pen Wheels está, presentemente, a analisar
algumas possibilidades de reforço dos inves-
timentos na área logística, tendo, também,
previsto um reforço dos investimentos em
comunicação.
Relativamente ao período económico transa-
“No segundo semestre deste ano,
introduziremos no mercado a marca de pneus
pesados Hilo, de elevada qualidade, mas com
um posicionamento de preço muito agressivo”,
diz Luís Martins, diretor-geral Portugal e
Espanha da Gripen Wheels Iberia
to, cujo ano fiscal se desenvolveu de maio a
abril de 2016, foi mais um exercício marcado
pela consolidação do volume de faturação e,
sobretudo, por sólidos e consistentes resulta-
dos operacionais. “Foi, com efeito, um exce-
lente ano para a GripenWheels Iberia. E, nesta
hora, importa agradecer a todos os nossos
parceiros comerciais e institucionais. A todos,
em geral, e aos nossos clientes e fornecedo-
res, em particular. Continuaremos a trabalhar,
no sentido de podermos otimizar as nossas
parcerias comerciais de forma rentável para
as partes. No entanto, não quero deixar de
destacar e sublinhar a maior vitória da Gripen
Wheels ao longo destes quase nove anos de
atividade: o reconhecimento por parte dos
nossos clientes. A Gripen Wheels é, hoje, una-
nimemente reconhecida no mercado Ibérico
como um fornecedor de pneus de engenharia
civil económicos da máxima confiança, com
o maior stock da Península Ibérica, a maior
variedade de produto, os preços mais com-
petitivos e que assegura as mais altas taxas
de rentabilidade aos seus parceiros de negó-
cio. Esta elevada notoriedade é a nossa maior
conquista. Sem dúvida”, conclui Luis Martins.
28-47_NotíciasREV.indd 30 11/07/16 18:24
5. www.revistadospneus.com | 51
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6. 54 | Revista dos Pneus | Agosto 2016
Melhores práticas sobre pneus
A
ETRMA é a voz da indústria de pneus
na Europa, com o principal objetivo
de representar os interesses regula-
mentares e relacionados dos fabricantes a
nível internacional e europeu.
Em conjunto com os seus membros, a
ETRMA está empenhada em reduzir os im-
pactos ambientais dos pneus e, ao mesmo
tempo, assegurar elevados padrões quanto
ao desempenho de segurança dos mesmos.
A organização é composta por empresas de
fabrico individuais, assim como por asso-
ciações de pneus nacionais que visam me-
lhorar a indústria através de uma política de
informação e de educação em áreas como
a economia, saúde e segurança, proteção
ambiental e transporte.
A ETRMA trabalhou com a Comissão Eu-
ropeia e outras instituições relevantes em
nome da indústria dos pneus para facilitar
a introdução da etiqueta de pneu da UE,
para, assim, fornecer aos consumidores as
informações necessárias sobre segurança e
desempenhos do pneu.
Com a divulgação das boas práticas que
publicamos neste artigo, a ETRMA dá um
contributo valioso para um maior conheci-
mento das práticas sobre o manuseamen-
to e armazenamento de pneus, vida útil e
manutenção e segurança básicas para os
consumidores.
Num esforço de promoção de boas práticas, a Associação Europeia de Fabricantes
de Pneus e Borrachas (ETRMA) criou recomendações e orientações básicas para
vendedores e consumidores de pneus, que partilhamos nas páginas seguintes
Recomendações para vendedores e consumidores de pneusTécnica
54-61_Técnica_RecomendaçõesREV.indd 54 11/07/16 16:57
7. www.revistadospneus.com | 55
C
ada pneu que sai da fábrica é verifica-
do quanto à sua qualidade, de acordo
com regulamentos muito estritos, sen-
do, depois, transportado sob condições ideais
para os locais onde irá ser instalado.
Assim que os pneus saem da fábrica, os fabri-
cantes já não têm qualquer controlo sobre as
condiçõesnasquaissãoarmazenados.Embora
os pneus sejam muito duráveis e resistentes a
grande parte dos elementos que encontram, é
importante que sejam armazenados nas con-
dições corretas. Isto serve para assegurar que
quando eles são instalados num veículo, se
encontram nas melhores condições possíveis.
Existem algumas diretrizes muito simples,
emitidas pela Associação Europeia de Fabri-
cantes de Pneus e Borrachas (ETRMA), assim
como pela Organização Técnica Europeia do
Pneu e da Jante (ETRTO), para ajudar os ven-
dedores a manter o seu valioso stock pronto
a utilizar.
CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM
Os pneus deverão ser armazenados em con-
dições que não representem esforço, livres
de tensão, compressão ou outras forças ca-
pazes de provocar distorções permanentes.
Uma forma eficaz de fazê-lo é através do
empilhamento vertical dos pneus, lado a
lado em estantes. Uma alternativa simples é
A indústria de pneus na Europa é uma das mais sofisticadas
do mundo. Desde os fabricantes que desenvolvem pneus
tecnologicamente avançados para veículos comerciais
e de passageiros, até às redes de vendedores de pneus
especializados, que fornecem e mantêm pneus para que o
trânsito europeu possa fluir em segurança
Como armazenar pneus
O que deve e não deve fazer
a de empilhá-lhos uns sobre os outros, mas
nunca demasiado alto. Isto poderá dificultar
a obtenção de pneus na parte inferior da pi-
lha e poderá aumentar o número de vezes
que um pneu é manuseado durante o seu
armazenamento. Este procedimento não é
prejudicial para o pneu, mas é incómodo e
demorado para a pessoa que tenha de estar
constantemente a mover as pilhas. Os pneus
que são empilhados desta forma não deve-
rão ser colocados diretamente sobre o solo,
mas sim sobre uma palete ou algo que isole
o pneu da temperatura e potencial humida-
de existente no terreno.
As condições físicas do espaço no qual os
pneus são armazenados são importantes,
mas não são complicadas. A sala deverá es-
tar à“temperatura ambiente”. Nem demasia-
do quente, nem fria. Deverá ser ventilada e
TRANSPORTE TRANSPORTE DESCARGA
DESCARGA ARMAZENAMENTO ARMAZENAMENTO
54-61_Técnica_RecomendaçõesREV.indd 55 11/07/16 16:57
8. 56 | Revista dos Pneus | Agosto 2016
os pneus não deverão estar expostos à luz
solar direta.
Os pneus não deverão partilhar o seu espaço
de armazenamento com químicos, produtos
de limpeza ou óleos.
Cada vendedor dispõe do seu próprio sistema
para inventariar pneus, decidindo sobre a me-
lhor forma de armazenar o seu stock, quer seja
através de uma disposição por fabricante ou
por tamanho.
Técnica Recomendações para vendedores e consumidores de pneus
Guia útil da forma correta
de armazenar pneus
FAZER
Armazenar sob uma luz artificial fraca
Manter uma temperatura ambiente
constante
Armazenar em condições secas
Armazenar em salas desocupadas
Armazenar os pneus montados numa
posição vertical, livre de qualquer tensão
Assegurar que as instalações de
armazenamento se encontram
corretamente ventiladas
NÃO FAZER
Armazenar sob luz solar direta ou luz
ultravioleta elevada
Manter sob temperaturas extremamente
quentes ou frias
Armazenar em condições de humidade
Armazenar os pneus junto de máquinas
elétricas capazes de produzir faíscas
Manteremsalasdearmazenamentojunto
comsolventes,combustíveis,lubrificantes,
químicos, ácidos ou desinfetantes
Empilhar stock ou armazenar de maneira
a provocar compressões ou permanente
distorção
DICAS DE MELHORES PRÁTICAS
PARA OS DISTRIBUIDORES
Armazenar em estantes
Armazenar segundo a classificação
de velocidade
Armazenar os produtos de maior
procura em estantes de fácil acesso
Armazenar os pneus de grandes
dimensões nas estantes mais baixas
Implementar um sistema de rotação de
stockde“primeiroaentrar,primeiroasair”
Assegurar que toda a equipa está
corretamente formada e informada
sobre os procedimentos corretos durante
o manuseamento de stock
ARMAZENAR PNEUS CORRETAMENTE
FAZER
Armazenar sob uma luz
artificial fraca
FAZER
Manter uma temperatura
ambiente constante
FAZER
Armazenar em
condições secas
NÃO FAZER
Armazenar
em condições
de humidade
FAZER
Armazenar os pneus montados numa posição
vertical, livre de qualquer tensão. É recomen-
dado uma rotação do stock
NÃO FAZER
Empilhar ou armazenar de maneira a
provocar compressões ou permanente
distorção
NÃO FAZER
Armazenar junto
com lubrificantes,
químicos,
ácidos ou
desinfetantes
NÃO FAZER
Armazenar junto
de máquinas
elétricas capazes
de produzir
faíscas
FAZER
Armazenar em
salas ventiladas
TEMPERATURA
LUZ
AMBIENTE
EMPILHAMENTO
NÃO FAZER
Armazenar sob uma luz
ultravioleta elevada
NÃO FAZER
Manter sob temperaturas
extremamente quentes
NÃO FAZER
Armazenar sob luz solar
direta
NÃO FAZER
Manter sob temperaturas
extremamente frias
54-61_Técnica_RecomendaçõesREV.indd 56 11/07/16 16:57
9. www.revistadospneus.com | 57
O
s pneus são o único elemento que
liga o veículo à estrada. Um pneu
baseia-se no seu padrão de piso
para fornecer tração para parar, mudar de
direção e conduzir o veículo. Pneus de pas-
sageiros com menos de 1,6 mm de piso são
perigosos e ilegais. Caso um automóvel seja
conduzido com pneus abaixo deste limite,
a velocidade à qual o aquaplaning começa
é reduzida até 40%. Este é um dos motivos
pelos quais um pneu deverá ser retirado de
serviço quando a profundidade de piso se
encontra nos 1,6 mm.
Os condutores deverão verificar, regularmen-
te, a profundidade do piso dos seus pneus -
um processo simples que pode ser realizado
através de indicadores de desgaste do piso.
Estes indicadores estão instalados em todos
os pneus. Muitos automobilistas não sabem
que não necessitam de equipamento espe-
cial para verificar os seus pneus.
Um indicador de desgaste do piso é um mol-
de de borracha elevada acima da base do sul-
co do piso. E quando o piso adjacente já es-
tiver abaixo do nível mínimo, o pneu deverá
ser substituído.
Os consumidores também poderão verificar
o seu piso utilizando uma moeda de euro, o
seu aro dourado exterior deverá ser coberto
pelo piso. Todos os quatro pneus deverão ser
verificados em cada sulco em, pelo menos,
dois pontos.
De maneira a maximizar o desempenho e a
segurança, os condutores deverão cumprir
com os regulamentos do piso em pneus da
UE. Quanto a pneus de inverno, os regula-
mentos nacionais, incluindo profundidade de
piso, divergem de país para país.
Além disso, existe a necessidade de levar a
cabo verificações visuais regulares para asse-
gurar que os pneus se encontram dentro do
limite legal. Os pneus deverão estar cheios à
pressão correta, de acordo com as recomen-
dações do fabricante do veículo. ♦
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Na opinião de um especialista em pneus,“ao
lidar com o armazenamento, existem alguns
pontos simples que poderá respeitar para
manter o stock que necessita no local que
entenda adequado.
Em primeiro lugar, por motivos de boa orga-
nização, assegure-se de que armazena a sua
entrega de pneus imediatamente após a sua
chegada.
De maneira a aumentar a eficiência das suas
instalações de armazenamento, os vende-
dores deveriam implementar um sistema de
rotação de stock, do tipo“o primeiro a entrar,
é o primeiro a sair”.
A indústria de pneus está a pedir aos condutores que realizem
simples verificações de segurança aos pneus dos seus veículos
para assegurar que permanecem seguros e cumpridores da lei
Profundidade do piso dos pneus
Menos de 1,6 mm...
os pneus são ilegais
Armazenamos os nossos pneus de acordo
com o fabricante e as dimensões e ainda de
acordo com a classificação de velocidade. É
muito fácil para um colega novato misturar as
classificações de velocidade. Todos os insta-
ladores de pneus estão formados e verificam
os pneus antes da sua instalação, mas o ar-
mazenamento desta forma poderá evitar que
alguém tenha de regressar à pilha de pneus e
trocar o pneu pelo correto.
Formamos também o nosso pessoal para
manusear os pneus da forma correta. Pode-
rão ser pesados e difíceis de manusear caso o
procedimento não seja eftuado de forma cor-
reta. É sensato empilhar os pneus de maiores
dimensõesassimcomoosRunFlatdebaixo,já
que estes são os mais pesados”.
As regras de armazenamento de pneus apli-
cam-seanovospneusassimcomoaosquesão
armazenados enquanto não são necessários,.
Por exemplo, em países onde é necessário mu-
dar de pneus de verão para pneus de inverno.
A ETRMA requer, também, que os vendedo-
res de pneus informem os seus clientes sobre
como armazenar os seus jogos sobresselen-
tes. Caso as jantes e os pneus sejam armaze-
nados como uma unidade completa, com a
jante e o pneu juntos, estes deverão perma-
necer cheios e idealmente com as jantes e os
pneus empilhados uns em cima dos outros.
Caso os pneus estejam já instalados nas jan-
tes, é também possível pendurar os pneus e
jantes na parede, desde que o gancho a partir
do qual os pendura não provoque qualquer
dano em ambos ♦
54-61_Técnica_RecomendaçõesREV.indd 57 11/07/16 16:57
10. 58 | Revista dos Pneus | Agosto 2016
Técnica Recomendações para vendedores e consumidores de pneus
O
s pneus com um enchimento corre-
to apresentam um melhor desem-
penho de segurança, levam a uma
condução mais económica em termos de
combustível e são mais amigos do ambien-
te. A pressão recomendada para os pneus é
disponibilizada pelos fabricantes de veícu-
los e pode ser encontrada em vários locais
do mesmo. Os vendedores são incentivados
a educar de forma correta os consumidores
no que toca à pressão correta dos pneus
para o seu jogo em particular.
Existem determinados fatores, tais como a
sobrecarga e a velocidade excessiva em cur-
va, capazes de provocar mais danos ao pneu
e resultar na sua derradeira destruição.
Alternativamente, caso um pneu esteja de-
masiado cheio, poderá estar mais suscetível
a danos. Os condutores são incentivados a
recordar que a redução da pressão de en-
chimento devido à permeação, alterações
climatéricas e por danos na jante, na válvula
ou no próprio pneu, poderá provocar alte-
rações na pressão deste componente.
A indústria europeia de pneus sugere que
os condutores verifiquem, através de um
manómetro de pressão calibrado, de forma,
pelo menos, mensal, para, assim, assegurar
um desempenho adequado. Os pneus po-
derão ser enchidos em oficinas, estações de
serviço ou em gasolineiras. Idealmente, eles
deveriam ser verificados no início de cada
viagem, já que os pneus quentes poderão
fornecer diferentes leituras.
Os condutores deverão tomar em consi-
deração a atual carga do veículo conforme
indicado no manual do utilizador, dentro
da porta do veículo, na portinhola de enchi-
mento do combustível ou no porta-luvas.
Um sistema de monitorização da pressão
dos pneus (TPMS) é uma valiosa ferramenta
que reduz o risco de condução com pneus
demasiado cheios - avisando os condutores
de quando a pressão é alterada.
OTPMS é obrigatório em automóveis novos
na UE e a vontade da indústria dos pneus
vai no sentido de ver esta medida alargada
aos veículos comerciais.
A ETRMA sugere que os condutores veri-
fiquem corretamente a pressão dos seus
pneus em nome da segurança máxima em
estrada, para, assim, aumentar o desempe-
nho e a vida útil do pneu. ♦
Pressão correta dos pneus
Proporcionar
segurança máxima
b.
a.
e.
c.
d.
b.
a.
e.
c.
d.
Onde encontrar as pressões
corretas dos pneus
Pressão incorreta dos pneus –
particularmente os pneus com
pressão insuficiente - poderá ter
vários impactos negativos
Reduzir a tração à estrada
Provocar desgaste irregular
Danificar o pneu de forma interna
Resultar na destruição do pneu
Provocar o sobreaquecimento do pneu
Encurtar o período de vida útil do pneu
Aumentar a distância de travagem
Existem vários fatores capazes de afetar o desempenho
da vida útil de um pneu. A indústria de pneus europeia
está a encorajar os consumidores a reconhecer e
compreender a importância de pneus com pressão correta
No lado interior da porta
Dentro da tampa da portinhola de
enchimento de combustível
Dentro do manual de utilizador do
automóvel
No seu porta-luvas
A luz de aviso da pressão acende-se no
painel de instrumentos (em veículos
equipados com TPMS)
A importância e os benefícios da pressão correta dos pneus é facilmente demonstrada
pela experiência do carrinho de mão. Um carrinho de mão com uma carga pesada é
facilmente empurrado com os pneus à pressão correta. Essa mesma carga torna-se cada
vez mais difícil de controlar e manobrar caso os pneus tenham pouca pressão.
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Toques nos passeios ou passar por poças grandes
Caso sinta algo,
dê uma olhadela
Não deverão ser ignorados os toques nos passeios ou as
passagens por cima de poças de grandes dimensões. A maioria
dos condutores saberá o que é aquele som ou trepidação
quando uma roda bate numa poça de grandes dimensões
U
m condutor sensato parará o auto-
móvel da forma mais segura possí-
vel para verificar se existem danos
no pneu. Caso ocorra um impacto severo,
o pneu deverá ser removido e examinado
por um especialista assim que possível.
Melhor ainda, claro, será o facto de os con-
dutores terem atenção às condições de
estrada, conduzir de forma cuidadosa e
estarem atentos a detritos e poças.
Alguns danos são imediatamente aparen-
tes - um pneu com saliências ou cortes na
superfície, por exemplo. Mas as colisões
com bermas, poças e detritos poderão
também provocar danos internos que, tal
como nos danos óbvios, irão representar
um grande risco para a segurança. Atingir
uma poça poderá provocar vários proble-
mas em pneus e nas jantes.
O impacto inicial poderá provocar jantes
amolgadas, assim como ranhuras e saliên-
cias num pneu. ♦
Verificar regularmente a pressão dos
pneus. A pressão correta poderá ser
encontrada no interior da portinhola de
enchimento do combustível, no manual
de instruções do veículo e/ou na estru-
tura da porta do lado do condutor
De maneira a evitar potenciais
danos devido a poças, os
condutores deverão sempre
Evitar travagens desnecessárias
Ter sempre em atenção a sua velocidade
Manter uma distância de segurança para
o condutor da frente
Manter-se alerta em relação ao trânsito e
aos peões antes de mudar de curso para
evitar uma poça
Assegurar-se que fixam corretamente
a roda de modo a obter o máximo de
desempenho e controlo
Pergunte a um especialista
Mas sejamos realistas: é raro o condutor
que nunca teve motivos de preocupação.
O importante é agir com responsabili-
dade nessas ocasiões e assegurar de que
tudo está nas melhores condições
Estar alerta
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Técnica Recomendações para vendedores e consumidores de pneus
Por toda a Europa, as condições de inverno estão a ser
localmente abordadas com uma atenção cada vez maior. Com
as temperaturas em queda, fortes nevões e estradas geladas,
existe uma exigência cada vez maior para que os condutores
mudem para pneus de inverno
Como aumentar a vida útil
dos pneus
Pneus corretos para cada época do ano
E
xistem diferenças complexas e signi-
ficativas entre os pneus de inverno e
os de verão, que permitem ao veículo
ser conduzido com uma maior facilidade e
segurança em estradas geladas e molhadas.
Quando são substituídos, os pneus de ape-
nas um dos eixos do automóvel, recomen-
damos a instalação de pneus de inverno
no eixo traseiro para manter o controlo e a
tração.
Os pneus de inverno representam um seg-
mento de produto que se caracteriza por tec-
nologias de pneus específicas que visam um
comportamento e condução ideal em neve,
do ano, os condutores poderão aumentar a
vida útil dos seus pneus de verão e de inver-
no e desfrutar de um maior nível de seguran-
ça e desempenho.
TESTES COMPROVAM PNEUS DE INVERNO
Em 2015, o comité nacional belga, Pneu-
band, realizou uma série de testes que com-
provaram que um veículo equipado com
pneus de inverno a viajar a 90 km/h em
condições húmidas quando a temperatura é
de 2°C irá conseguir imobilizar-se 11 metros
antes de um veículo equipado com pneus
de verão. Em condições de neve, um veículo
com pneus de inverno que viaje a 50 km/h
irá imobilizar-se 31 metros antes quando
comparado com os 62 metros para um veí-
culo equipado com pneus de verão. De refe-
rir que o veículo utilizado no teste foi o VW
Golf equipado com pneus Continental de
medida 205/55R16 (velocidade de travagem
50 > 0 km/h e temperatura -5ºC).
NÍVEL MÍNIMO DE DESEMPENHO
A Legislação da UE requer que os pneus de
inverno para uso em severas condições de
neve apresentem um nível mínimo de de-
sempenho em neve, quer para travagem,
quer para tração. Caso um pneu seja aprova-
do no respetivo teste, ele poderá ser marca-
do com o símbolo de um floco de neve.
Os condutores em países nórdicos, assim
como na Rússia, deverão assegurar que equi-
pam os seus veículos com pneus Ice Grip
ou Nordic para enfrentar as estradas extre-
mamente geladas ou nevadas. Estes pode-
rão ser pneus com ou sem pregos, que são
também apelidados de pneus de inverno de
composto macio.
Os dados obtidos a partir de uma recente
campanha indicam que o uso de pneus de
inverno em automóveis de passageiros é
capaz de reduzir em 46% o número de aci-
dentes provocado pela falta de aderência
em condição de inverno. Para maximizar o
desempenho e a segurança, cada roda deve-
rá dispor de um pneu de inverno. ♦
gelo e temperaturas geralmente mais baixas.
Os condutores são aconselhados a instalar
antecipadamente pneus de inverno, de ma-
neira a estarem totalmente equipados para a
mudança das condições de condução.
Uma combinação de compostos e padrões
de piso especiais, concebidos especifica-
mente para as difíceis condições de inverno,
melhoram, significativamente, a tração e a
aderência do pneu. As estatísticas suportam
fortemente a instalação de pneus de inverno
em condições climatéricas adequadas.
A indústria dos pneus europeia afirma que
ao utilizar pneus corretos para cada época
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A capacidade de utilização de um pneu ao longo do tempo é o resultado da forma como ele foi
armazenado, como, por exemplo, a temperatura, a humidade e a posição
Manutenção é essencial
Vida útil dos pneus
de, quanto mais velho for o pneu, maior é a
hipótese de vir a ser necessária a sua subs-
tituição devido a condições relacionadas
com o uso ou apenas devido a desgaste.
Os vendedores de pneus, assim como os
condutores, têm um papel importante
para assegurar que os pneus têm um de-
sempenho seguro. Existem várias formas
de influenciar positivamente a vida útil
dos pneus e de verificar que estes perma-
necem seguros de utilizar.
Os pneus devem ser removidos do veículo
O
s pneus não são comida. Como
tal, não têm prazo de validade. As
condições de utilização às quais
o pneu foi submetido afetarão a sua vida
útil. A saber: carga, velocidade, pressão de
enchimento, perigos da estrada e danos
que lhe foram provocados.
A vida útil de um pneu é afetada pelas
condições no qual foi utilizado. Dado que
estas condições variam muito, a previsão
precisa da vida útil de um pneu no mo-
mento do seu fabrico é impossível. Apesar
caso o seu nível de piso esteja desgastado
até à profundidade mínima de acordo com
a legislação. Devem, também, ser removi-
dos caso existam sinais de cortes, ranhu-
ras, saliências ou danos solares. Ou caso
existam sinais de abuso, tais como baixa
pressão ou sobrecarga.
Porque os pneus enfrentam muito uso, é
recomendada a inspeção regular dos mes-
mos (incluindo os sobresselentes) instala-
dos em automóveis, motociclos, furgões
ligeiros, caravanas, camiões, reboques e
tratores. A indústria destaca o papel do
utilizador no que toca ao seu cuidado e
manutenção. Um pneu com a manutenção
correta é um pneu duradouro.
Os condutores deverão, também, estar
conscientes de um aumento do ruído ou
de uma vibração - ambas possíveis indica-
ções de que um pneu necessita de substi-
tuição ou de um desgaste mecânico capaz
de provocar problemas aos pneus.
Os fabricantes de pneus e de automóveis
trabalham em conjunto para criar produ-
tos que ofereçam uma vida útil segura e
de qualidade, com a integração de tecno-
logias cada vez mais complexas. Para que
o veículo e os respetivos pneus funcionem
de forma eficiente ao longo da sua vida
útil, a manutenção é essencial. ♦
Velocidade de deslocação
75 km/h 100 km/h
Fissura entre o piso do pneu Saliência da parede do pneu Danos na parede lateral
Percentagem do pneu que está em contacto
com a estrada em 1 mm de água
Profundidade
dopisodopneu
PneunovoPneu
desgastado
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