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Método especial de raios X para obtenção de imagens das mama com alta
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Em 1913 Albert Salomon, utilizou a radiografia convencional para o
diagnóstico de câncer de mama.
Em 1966 a General Electric (GE) desenvolveu o primeiro equipamento de
raios X dedicado à mamografia, o mamógrafo.
Em 1992 foram introduzidas máquinas que utilizam ródio no tubo de
raios X para melhor penetração no tecido mamário
Mamografia convencional
Na mamografia convencional, as imagens são gravadas em filmes
formados por uma base de acetato ou poliéster.
Após ser exposto à radiação, o filme passa por um processamento
onde é revelado e fixado por agentes químicos.
Mamografia digital
Possui um detector, o qual produz um sinal eletrônico que é digitalizado
e armazenado.
As imagens digitais podem ser processadas por um computador e
apresentadas em vários formatos.
A mamografia digital fornece uma gama
ampla e dinâmica de densidades e maior
resolução de contraste em mamas densas.
Etapas de aquisição, processamento e
armazenamento são separadas, e podem ser
aperfeiçoadas individualmente
CAD (Computer-Aided Detection)
Aumenta a sensibilidade de detecção dos tumores
Gera uma segunda leitura rápida para o especialista
Possui total reprodutibilidade com a mamografia digital
Mamógrafo
Consiste em ampola, ânodo, cátodo, foco real e filtros.
Ampola
Dimensões um pouco menores que dos aparelhos de raios X
convencionais.
Possui um ânodo rotatório com o cátodo de filamento aquecido.
Devido ao efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado
virado para a paciente.
Ânodo
Usualmente é feito de molibdênio, podendo ser usado também o
tungstênio e o ródio
O molibdênio, cujo número atômico é 42, possui uma radiação
característica da ordem de 20 keV, devido às transições de elétron
na camada K
O espectro fornecido por um alvo de ródio (45) também apresenta
uma radiação característica proeminente, a partir dos 23 keV.
Foco
O tamanho do foco também influi decisivamente na imagem porque,
na mamografia, se deseja alcançar um alto grau de resolução espacial,
devido à presença de microcalcificações que precisam ser identificadas.
Com relação à forma do ponto focal, é mais usual o formato circular ou
elíptico, pois essas formas permitem que a penumbra gerada seja igual
em todas as direções do plano.
Controle Automático de Exposição(CAE)
É uma célula fotoelétrica que utiliza um cronômetro eletrônico de
exposição, que interrompe o feixe assim que alcança uma densidade
óptica correta no receptor da imagem.
Ele tem como função suspender a geração de raios X quando recebe
uma determinada quantidade de exposição pré-definida. Isto mantém
a densidade óptica do filme dentro de uma faixa que permite alcançar
o contraste necessário na imagem.
Sistema Digital CR
Utiliza uma placa de fósforo que armazena os raios X
residuais – esta placa é denominada imaging plate
(IP). Após a exposição, o IP é introduzido em uma
leitora que faz a liberação da energia armazenada,
realizando a conversão do sinal analógico para sinal
digital.
A imagem obtida é armazenada temporariamente na
placa de fósforo
Classificação da mama
A mama é classificada como mama fibroglandular, fibrogordurosa ou
gordurosa.
Mama fibroglandular: é a mama jovem, densa, do pós-puberdade até
os 30 anos, ou presente em mulheres com mais idade que nunca
amamentaram, grávidas ou lactantes.
Mama fibrogordurosa: neste tipo, há mudança gradual para uma
distribuição igual dos tecidos gorduroso e fibroglandular. É mais
comum em mulheres de 30 a 50 anos de idade.
Mama gordurosa: tipo de ocorrência mais comum após a
menopausa, em mulheres com 50 anos ou mais. Ocorre atrofia do
tecido glandular, com sua conversão para tecido adiposo.
Procedimentos em mamografia
O mamógrafo utiliza tubo de molibdênio (Mo) ou ródio (Rh), ambos
elementos que possuem números atômicos baixos (ZMo=42 e ZRh=45) em
comparação ao do tungstênio (ZW=74).
Campo de radiação limitados pelos colimadores, que direcionam melhor o
feixe de raio X
Os filtros geralmente são de molibdênio, com cerca de 0,03 mm ou 0,025
mm de ródio, são os responsáveis por impedir que os fótons do feixe que
nada acrescentam para o diagnóstico atrapalhem na formação da imagem
e atinjam a paciente.
Procedimentos em mamografia
A distância foco-filme (DFF) gira em torno de 60 a 65 cm, dependendo do
fabricante, e a distância foco-objeto (DFO) é variável para que haja
magnificação da imagem quando necessário.
O ponto focal deve ser bem pequeno, pois é preciso visualizar estruturas
de até 0,3 mm de diâmetro, como as microcalcificações.
Procedimentos em mamografia
O cabeçote do aparelho, no qual se localiza o tubo de raios X, é acoplado a
um braço rotativo, que permite sua angulação e possibilita a variação das
técnicas de posicionamento realizadas na mamografia.
O mamógrafo deve ser operado com tensão constante. Geralmente a
tensão usada para mamografia varia de 25 a 50 kVp (entre 28 e 32 kVp,
para a maioria dos exames).
Efeito Anódico
Por causa do efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado virado
para a paciente, já que a mama na parte proximal é mais espessa e densa
devido à musculatura torácica. Assim, permite-se uma maior uniformidade
na imagem, já que a parte distal, mais fina, receberá menos radiação.
Incidência Craniocaudal (CC)
Vista lateral da incidência
craniocaudal.
Paciente posicionada em incidência
craniocaudal (CC).
Radiografia da incidência craniocaudal.
Incidência médio-lateral oblíqua (MLO)
Paciente posicionada em incidência
médio-lateral oblíqua (MLO).
Radiografia na incidência mediolateral
oblíqua.
Incidência localizada (spot), compressão seletiva
simples e magnificação
Posicionamento da mama.
Radiografia da mama com
compressão localizada.
MARCHIORI, Edson. Introdução à Radiologia. Grupo GEN, 2015. E-book.
ISBN 978-85-277-2702-0. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2702-0/.
Referências bibliográficas
CAMARGO, Renato; CAMPOS, Alessandra Pacini de. Ultrassonografia,
Mamografia e Densitometria Óssea. Editora Saraiva, 2015. E-book. ISBN
9788536521473. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521473/.
MAMEDE, Marcelo. Tecnologia Radiológica. MedBook Editora, 2019. E-
book. ISBN 9786557830338. Disponível em:
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  • 1. Mamografia Pedro Lunardi Poppi - 10753847 Adriel Araújo dos Santos - 111914299 SEL0397 - Princípios Físicos de Formaçao de Imagens Médicas
  • 2. Método especial de raios X para obtenção de imagens das mama com alta resolução e contraste Principal método para detecção precoce de câncer de mama
  • 3. Histórico da mamografia Em 1913 Albert Salomon, utilizou a radiografia convencional para o diagnóstico de câncer de mama. Em 1966 a General Electric (GE) desenvolveu o primeiro equipamento de raios X dedicado à mamografia, o mamógrafo. Em 1992 foram introduzidas máquinas que utilizam ródio no tubo de raios X para melhor penetração no tecido mamário
  • 4. Mamografia convencional Na mamografia convencional, as imagens são gravadas em filmes formados por uma base de acetato ou poliéster. Após ser exposto à radiação, o filme passa por um processamento onde é revelado e fixado por agentes químicos.
  • 5. Mamografia digital Possui um detector, o qual produz um sinal eletrônico que é digitalizado e armazenado. As imagens digitais podem ser processadas por um computador e apresentadas em vários formatos. A mamografia digital fornece uma gama ampla e dinâmica de densidades e maior resolução de contraste em mamas densas. Etapas de aquisição, processamento e armazenamento são separadas, e podem ser aperfeiçoadas individualmente
  • 6. CAD (Computer-Aided Detection) Aumenta a sensibilidade de detecção dos tumores Gera uma segunda leitura rápida para o especialista Possui total reprodutibilidade com a mamografia digital
  • 7. Mamógrafo Consiste em ampola, ânodo, cátodo, foco real e filtros.
  • 8. Ampola Dimensões um pouco menores que dos aparelhos de raios X convencionais. Possui um ânodo rotatório com o cátodo de filamento aquecido. Devido ao efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado virado para a paciente.
  • 9. Ânodo Usualmente é feito de molibdênio, podendo ser usado também o tungstênio e o ródio O molibdênio, cujo número atômico é 42, possui uma radiação característica da ordem de 20 keV, devido às transições de elétron na camada K O espectro fornecido por um alvo de ródio (45) também apresenta uma radiação característica proeminente, a partir dos 23 keV.
  • 10. Foco O tamanho do foco também influi decisivamente na imagem porque, na mamografia, se deseja alcançar um alto grau de resolução espacial, devido à presença de microcalcificações que precisam ser identificadas. Com relação à forma do ponto focal, é mais usual o formato circular ou elíptico, pois essas formas permitem que a penumbra gerada seja igual em todas as direções do plano.
  • 11. Controle Automático de Exposição(CAE) É uma célula fotoelétrica que utiliza um cronômetro eletrônico de exposição, que interrompe o feixe assim que alcança uma densidade óptica correta no receptor da imagem. Ele tem como função suspender a geração de raios X quando recebe uma determinada quantidade de exposição pré-definida. Isto mantém a densidade óptica do filme dentro de uma faixa que permite alcançar o contraste necessário na imagem.
  • 12. Sistema Digital CR Utiliza uma placa de fósforo que armazena os raios X residuais – esta placa é denominada imaging plate (IP). Após a exposição, o IP é introduzido em uma leitora que faz a liberação da energia armazenada, realizando a conversão do sinal analógico para sinal digital. A imagem obtida é armazenada temporariamente na placa de fósforo
  • 13. Classificação da mama A mama é classificada como mama fibroglandular, fibrogordurosa ou gordurosa. Mama fibroglandular: é a mama jovem, densa, do pós-puberdade até os 30 anos, ou presente em mulheres com mais idade que nunca amamentaram, grávidas ou lactantes. Mama fibrogordurosa: neste tipo, há mudança gradual para uma distribuição igual dos tecidos gorduroso e fibroglandular. É mais comum em mulheres de 30 a 50 anos de idade. Mama gordurosa: tipo de ocorrência mais comum após a menopausa, em mulheres com 50 anos ou mais. Ocorre atrofia do tecido glandular, com sua conversão para tecido adiposo.
  • 14. Procedimentos em mamografia O mamógrafo utiliza tubo de molibdênio (Mo) ou ródio (Rh), ambos elementos que possuem números atômicos baixos (ZMo=42 e ZRh=45) em comparação ao do tungstênio (ZW=74). Campo de radiação limitados pelos colimadores, que direcionam melhor o feixe de raio X Os filtros geralmente são de molibdênio, com cerca de 0,03 mm ou 0,025 mm de ródio, são os responsáveis por impedir que os fótons do feixe que nada acrescentam para o diagnóstico atrapalhem na formação da imagem e atinjam a paciente.
  • 15. Procedimentos em mamografia A distância foco-filme (DFF) gira em torno de 60 a 65 cm, dependendo do fabricante, e a distância foco-objeto (DFO) é variável para que haja magnificação da imagem quando necessário. O ponto focal deve ser bem pequeno, pois é preciso visualizar estruturas de até 0,3 mm de diâmetro, como as microcalcificações.
  • 16. Procedimentos em mamografia O cabeçote do aparelho, no qual se localiza o tubo de raios X, é acoplado a um braço rotativo, que permite sua angulação e possibilita a variação das técnicas de posicionamento realizadas na mamografia. O mamógrafo deve ser operado com tensão constante. Geralmente a tensão usada para mamografia varia de 25 a 50 kVp (entre 28 e 32 kVp, para a maioria dos exames).
  • 17. Efeito Anódico Por causa do efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado virado para a paciente, já que a mama na parte proximal é mais espessa e densa devido à musculatura torácica. Assim, permite-se uma maior uniformidade na imagem, já que a parte distal, mais fina, receberá menos radiação.
  • 18. Incidência Craniocaudal (CC) Vista lateral da incidência craniocaudal. Paciente posicionada em incidência craniocaudal (CC). Radiografia da incidência craniocaudal.
  • 19. Incidência médio-lateral oblíqua (MLO) Paciente posicionada em incidência médio-lateral oblíqua (MLO). Radiografia na incidência mediolateral oblíqua.
  • 20. Incidência localizada (spot), compressão seletiva simples e magnificação Posicionamento da mama. Radiografia da mama com compressão localizada.
  • 21. MARCHIORI, Edson. Introdução à Radiologia. Grupo GEN, 2015. E-book. ISBN 978-85-277-2702-0. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2702-0/. Referências bibliográficas CAMARGO, Renato; CAMPOS, Alessandra Pacini de. Ultrassonografia, Mamografia e Densitometria Óssea. Editora Saraiva, 2015. E-book. ISBN 9788536521473. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521473/. MAMEDE, Marcelo. Tecnologia Radiológica. MedBook Editora, 2019. E- book. ISBN 9786557830338. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830338/.