1. Mamografia
Pedro Lunardi Poppi - 10753847
Adriel Araújo dos Santos - 111914299
SEL0397 - Princípios Físicos de
Formaçao de Imagens Médicas
2. Método especial de raios X para obtenção de imagens das mama com alta
resolução e contraste
Principal método para detecção precoce de câncer de mama
3. Histórico da mamografia
Em 1913 Albert Salomon, utilizou a radiografia convencional para o
diagnóstico de câncer de mama.
Em 1966 a General Electric (GE) desenvolveu o primeiro equipamento de
raios X dedicado à mamografia, o mamógrafo.
Em 1992 foram introduzidas máquinas que utilizam ródio no tubo de
raios X para melhor penetração no tecido mamário
4. Mamografia convencional
Na mamografia convencional, as imagens são gravadas em filmes
formados por uma base de acetato ou poliéster.
Após ser exposto à radiação, o filme passa por um processamento
onde é revelado e fixado por agentes químicos.
5. Mamografia digital
Possui um detector, o qual produz um sinal eletrônico que é digitalizado
e armazenado.
As imagens digitais podem ser processadas por um computador e
apresentadas em vários formatos.
A mamografia digital fornece uma gama
ampla e dinâmica de densidades e maior
resolução de contraste em mamas densas.
Etapas de aquisição, processamento e
armazenamento são separadas, e podem ser
aperfeiçoadas individualmente
6. CAD (Computer-Aided Detection)
Aumenta a sensibilidade de detecção dos tumores
Gera uma segunda leitura rápida para o especialista
Possui total reprodutibilidade com a mamografia digital
8. Ampola
Dimensões um pouco menores que dos aparelhos de raios X
convencionais.
Possui um ânodo rotatório com o cátodo de filamento aquecido.
Devido ao efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado
virado para a paciente.
9. Ânodo
Usualmente é feito de molibdênio, podendo ser usado também o
tungstênio e o ródio
O molibdênio, cujo número atômico é 42, possui uma radiação
característica da ordem de 20 keV, devido às transições de elétron
na camada K
O espectro fornecido por um alvo de ródio (45) também apresenta
uma radiação característica proeminente, a partir dos 23 keV.
10. Foco
O tamanho do foco também influi decisivamente na imagem porque,
na mamografia, se deseja alcançar um alto grau de resolução espacial,
devido à presença de microcalcificações que precisam ser identificadas.
Com relação à forma do ponto focal, é mais usual o formato circular ou
elíptico, pois essas formas permitem que a penumbra gerada seja igual
em todas as direções do plano.
11. Controle Automático de Exposição(CAE)
É uma célula fotoelétrica que utiliza um cronômetro eletrônico de
exposição, que interrompe o feixe assim que alcança uma densidade
óptica correta no receptor da imagem.
Ele tem como função suspender a geração de raios X quando recebe
uma determinada quantidade de exposição pré-definida. Isto mantém
a densidade óptica do filme dentro de uma faixa que permite alcançar
o contraste necessário na imagem.
12. Sistema Digital CR
Utiliza uma placa de fósforo que armazena os raios X
residuais – esta placa é denominada imaging plate
(IP). Após a exposição, o IP é introduzido em uma
leitora que faz a liberação da energia armazenada,
realizando a conversão do sinal analógico para sinal
digital.
A imagem obtida é armazenada temporariamente na
placa de fósforo
13. Classificação da mama
A mama é classificada como mama fibroglandular, fibrogordurosa ou
gordurosa.
Mama fibroglandular: é a mama jovem, densa, do pós-puberdade até
os 30 anos, ou presente em mulheres com mais idade que nunca
amamentaram, grávidas ou lactantes.
Mama fibrogordurosa: neste tipo, há mudança gradual para uma
distribuição igual dos tecidos gorduroso e fibroglandular. É mais
comum em mulheres de 30 a 50 anos de idade.
Mama gordurosa: tipo de ocorrência mais comum após a
menopausa, em mulheres com 50 anos ou mais. Ocorre atrofia do
tecido glandular, com sua conversão para tecido adiposo.
14. Procedimentos em mamografia
O mamógrafo utiliza tubo de molibdênio (Mo) ou ródio (Rh), ambos
elementos que possuem números atômicos baixos (ZMo=42 e ZRh=45) em
comparação ao do tungstênio (ZW=74).
Campo de radiação limitados pelos colimadores, que direcionam melhor o
feixe de raio X
Os filtros geralmente são de molibdênio, com cerca de 0,03 mm ou 0,025
mm de ródio, são os responsáveis por impedir que os fótons do feixe que
nada acrescentam para o diagnóstico atrapalhem na formação da imagem
e atinjam a paciente.
15. Procedimentos em mamografia
A distância foco-filme (DFF) gira em torno de 60 a 65 cm, dependendo do
fabricante, e a distância foco-objeto (DFO) é variável para que haja
magnificação da imagem quando necessário.
O ponto focal deve ser bem pequeno, pois é preciso visualizar estruturas
de até 0,3 mm de diâmetro, como as microcalcificações.
16. Procedimentos em mamografia
O cabeçote do aparelho, no qual se localiza o tubo de raios X, é acoplado a
um braço rotativo, que permite sua angulação e possibilita a variação das
técnicas de posicionamento realizadas na mamografia.
O mamógrafo deve ser operado com tensão constante. Geralmente a
tensão usada para mamografia varia de 25 a 50 kVp (entre 28 e 32 kVp,
para a maioria dos exames).
17. Efeito Anódico
Por causa do efeito anódico, o lado do cátodo deve ser posicionado virado
para a paciente, já que a mama na parte proximal é mais espessa e densa
devido à musculatura torácica. Assim, permite-se uma maior uniformidade
na imagem, já que a parte distal, mais fina, receberá menos radiação.
18. Incidência Craniocaudal (CC)
Vista lateral da incidência
craniocaudal.
Paciente posicionada em incidência
craniocaudal (CC).
Radiografia da incidência craniocaudal.
19. Incidência médio-lateral oblíqua (MLO)
Paciente posicionada em incidência
médio-lateral oblíqua (MLO).
Radiografia na incidência mediolateral
oblíqua.
20. Incidência localizada (spot), compressão seletiva
simples e magnificação
Posicionamento da mama.
Radiografia da mama com
compressão localizada.
21. MARCHIORI, Edson. Introdução à Radiologia. Grupo GEN, 2015. E-book.
ISBN 978-85-277-2702-0. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2702-0/.
Referências bibliográficas
CAMARGO, Renato; CAMPOS, Alessandra Pacini de. Ultrassonografia,
Mamografia e Densitometria Óssea. Editora Saraiva, 2015. E-book. ISBN
9788536521473. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521473/.
MAMEDE, Marcelo. Tecnologia Radiológica. MedBook Editora, 2019. E-
book. ISBN 9786557830338. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830338/.