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ESPIRITO SANTO
TURISMO E HOTELARIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI
HOTELARIA
Fonte: www.globtour.sk
Hotelaria é uma faculdade das ciências humanas que abrange o âmbito das
práticas e teorias acerca dos conhecimentos que tangem a administração de hotéis
e eventos além de novos gêneros de hospedarias. Estando intimamente ligado com
a faculdade de turismologia.
A hotelaria tem como finalidade atuar nas áreas de hospedagem,
alimentação, segurança, entretenimento e outras atividades relacionadas com o
bem-estar dos hóspedes. A hotelaria também possui seu cunho administrativo
e empreendedor.
O profissional de Hotelaria é responsável pela direção e pelo funcionamento
de hotéis, resorts, pousadas, flats, spas e estâncias.
Ele coordena os serviços de acomodação, alimentação, recreação e lazer.
Contrata, orienta e supervisiona funcionários, organiza as compras e mantém as
instalações. Pode participar da montagem de novos empreendimentos e definir
estratégias de comunicação e marketing conforme seu público-alvo e as
características econômicas e culturais da região.
A formação habilita o profissional, também, para trabalhar em hospitais
(hotelaria hospitalar) e administrar shopping centers. Você pode ingressar na
carreira como tecnólogo.
A hotelaria nasceu na idade média, quando o homem começou a realizar
viagens de negócios e intercâmbio, por isso necessitou hospedar-se em diversos
pontos geográficos. Naquela época, a hospedagem era trocada por mercadorias.
Séculos mais tarde, em decorrência desse movimento de viagens, foram
surgindo pelas estradas uma série de pousadas nas quais o viajante podia
hospedar-se com seus cavalos e comer em troca de dinheiro.
Inicialmente os estabelecimentos caracterizavam-se pelas precárias condições
sanitárias oferecidas, uma vez que acomodavam os hóspedes nos estábulos,
juntamente com a cavalaria.
Mas como resultado da Revolução Industrial, quando os veículos
experimentaram uma grande evolução, as pessoas começaram a deslocar-se em
grupos de um local para outro.
Numa primeira fase, as viagens eram destinadas apenas aos comerciantes
e as classes mais altas da sociedade, que saíam de férias fora das suas cidades e
exigiam algum luxo dos estabelecimentos, de acordo com as suas possibilidades.
Surgiu então, uma série de estabelecimentos onde os viajantes podiam
comer e passar a noite. Eis o nascimento da hotelaria propriamente dita.
A evolução, desde então, tem sido tão constante, que atualmente quase
todas as pessoas que vivem nos países desenvolvidos têm acesso a viagens e
hospedam-se em estabelecimentos com certo luxo, o que levou à criação de uma
das mais poderosas indústrias do mundo: o turismo, que está intimamente
relacionado com a hotelaria.
HISTÓRIA
Fonte: media.licdn.com
O marco inicial da hotelaria para alguns especialistas, teve início na Grécia
Antiga, que nos jogos Olímpicos traziam muitas pessoas de outras localidades, e
duravam de 2 a 3 dias - o que foi de grande importância para o desenvolvimento
do turismo mundial. O evento era tão importante que se paravam guerras para
participação.
Para que haja hospedagem, precisa-se de deslocamento. Com base neste
conceito, muitos autores, identificam o deslocamento dos Povos Romanos como
marco para o deslocamento de hospedagem.
No século IV a.C. Roma governava a Itália Central, o que trouxe a
necessidade de construir caminhos para que os homens transitassem, e para tanto
o censor romano Ápio Cláudio construiu nesse século a Via Appia, que se
constituiu no primeiro caminho romano.
Posteriormente, a rede de caminhos estendeu-se até o sul da Itália, de onde
advém a frase "Todos os caminhos conduzem a Roma".
Esses deslocamentos humanos de seu ambiente de vida a outras terras
implicavam na necessidade de alojar-se em algum lugar, e os Romanos geralmente
se alojavam em casas particulares, em templos pagãos das cidades ou em
acampamentos fora desta.
As redes foram com o tempo se alastrando por toda a península Itálica, ao
final do século I a.C. já existiam 19 estradas que interligavam toda a península.
As estradas romanas foram o princípio da hospedagem com fins lucrativos
ou de benefícios. Diferentemente das hospedagens das Olimpíadas, as pousadas
romanas faziam parte do sistema económico das cidades, gerando um comércio
entre os viajantes e os moradores e até mesmo a troca de mercadorias entre
cidades. Essa transformação ocorreu, principalmente, após o grande boom de
meios de hospedagem nessas estradas. Como MASO (1974, p. 112) descreve:
Conforme GONÇALVES; CAMPOS (1999), a organização era tanta nas
estradas romanas que para se transitar por essa as pessoas deveriam possuir um
documento, muito parecido com o passaporte, como já citado também por MASO
(1974, p. 112):
Como naquela época os meios de transportes não percorriam mais do que
60 quilômetros diários, as viagens quase sempre duravam alguns dias. Disso
resultou a criação das hospedarias que, em Roma, obedeciam a regras muito
rígidas; por exemplo, um hoteleiro não poderia receber um hóspede que não tivesse
uma carta assinada por uma autoridade, estivesse ele viajando a negócios ou a
serviço do imperador. A famosa Via Appia, por exemplo, era um local repleto de
pequenas pousadas, ao tempo do Império Romano e naqueles estabelecimentos
ocorria toda a sorte de orgias, crimes e desordens.
TIPOS DE HOSPEDARIA
Albergue
Fonte: www.englishexperts.com.br
Camping
Fonte: fuiacampar.com.br
Hotel
Fonte: http://www.e-zajezdy.cz
Hostel
Fonte: www.euandopelomundo.com
Motel
Fonte: media-cdn.tripadvisor.com/
Pousada
Fonte: www.ubatuba.com.br
Resort
Fonte: pic.qtour.com/
MERCADO DE TRABALHO
O brasileiro está fazendo mais turismo interno. Isso significa melhores
oportunidades para os profissionais dessa área. Os mercados mais aquecidos
estão nas capitais do Sudeste, particularmente no Rio de Janeiro, grande centro
turístico, e em São Paulo, líder em eventos de negócios. No Sul, a proximidade com
países como Chile, Argentina e Uruguai também cria boas opções. No Nordeste,
os resorts aquecem a demanda pelo profissional. No Centro-Oeste, o forte é o
turismo ecológico.
Destaque para o potencial de crescimento dos hotéis três estrelas de redes
internacionais, que começam a ser instalados em cidades com população entre 300
mil e 800 mil habitantes. Nichos de mercado menos tradicionais e menos
explorados, mas também com boas perspectivas, são a hotelaria hospitalar, as
administradoras de condomínios e os shopping centers que mantêm praças de
alimentação.
TURISMO
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo,
as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre
Estatísticas de Turismo,[1] definem-no como "as atividades que
as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos
que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins
de lazer, negócios e outros."
Turismo: Esta definição tem o inconveniente de privilegiar o lado da procura
e não relevar a oferta, incluindo no turismo as atividades desenvolvidas pelos
visitantes e colocando de lado todas as atividades produtoras de bens e serviços
criadas para servir direta e indiretamente os visitantes.
A definição de Mathieson e Wall torna-se mais completa, pois consideram
que "o turismo é o movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus
locais habituais de trabalho e residência, as atividades desenvolvidas durante a
permanência nesses destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas
necessidades". Evidenciando, assim, a complexidade da atividade turística e as
relações que esta envolve.
Em 2001, o Sr. David Martin Rendón Cohaíla, graduado em turismo pela
Universidade Privada de Tacna no Peru, define a ciência do turismo através da
turismologia como: "A Ciência Social de factos, obtida por um processo
consecutivo, o qual abrange várias medidas de movimento, motivação e uso do
espaço turístico, que é a base que suporta a estrutura e superestrutura do homo
turísticus.
Turista é um visitante que se desloca voluntariamente por período
de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua
residência e do seu trabalho (sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro)
pernoitando nesse mesmo lugar. Já um excursionista é um visitante que, embora
visite esse mesmo lugar, não pernoita.
Turismo é movimento de pessoas, é um fenômeno social, econômico e
cultural que envolve pessoas. É um ramo das ciências sociais e não das ciências
econômicas, apesar de que esta última pode ser a razão de tal movimento, o
turismo transcende as esferas das meras relações da balança comercial. O
conceito de Turismo, segundo o dicionário Michaelis é: "Viagens realizadas, por
prazer, a lugares que despertam interesse", já o dicionário Aurélio conceitua o
verbete como:
1. "Viagem ou excursão, feita por prazer, a locais que despertam interesse.
2. O movimento de turistas".
Finalmente o dicionário Michaelis conceitua o Turismo como: "Gosto das
viagens.
3. Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse ".
A tendência da humanidade, nos últimos séculos, é de se concentrar nos
grandes núcleos urbanos, e, assim, criou-se a necessidade de se abster de tal
neurose urbana, a procura de uma "fuga" do cotidiano caótico das cidades em
busca de uma paisagem paradisíaca ou bucólica, onde a preocupação maior e com
o NADA.
Mas a definição acadêmica de Turismo, segundo a OMT é: "Movimento de
pessoas a lugar diverso do qual habite por tempo inferior a 360 dias, desde que
esta não realize atividades econômicas".
Portanto Turismo é a realização de viagens para local diverso do qual a
pessoa more, seja a lazer, passeio, negocio, religião ou outra atividade diversa da
econômica. Daí a divergência sobre a correta utilização do termo "Turismo de
negócios".
Da importância econômica:
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre
as espécies, significativamente, o Ecoturismo) e no mundo, movimentando, direta
ou indiretamente mais de U$ 3,5 trilhões (2001). É o meio lícito que mais movimenta
dinheiro, atrás somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos).
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e
necessário para a economia do Brasil, país com excelente potencial Turístico.
Vale-se lembrar que o consumidor do produto turístico, no Brasil, está bem
amparado no Direito positivo brasileiro, com uma das melhores legislações
existentes através do Código de Defesa do Consumidor.
Evolução Histórica
Segundo autores, existem duas linhas de pensamentos, no qual a História
do Turismo se divide. A primeira seria que é o ócio, descanso, cultura, saúde,
negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua
finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos
migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes
históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução
Industrial.
A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se
iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito
o lazer.
Idade Antiga
Fonte: www.terragalleria.com
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao tempo livre, os
quais eram dedicados à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos
mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir
as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se
deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam
peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos Oráculos de Delfos e ao de
Dódona.
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como
as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espetáculos, em teatros,
e realizavam deslocamentos habituais para a costa (como o caso de um, muito
conhecido, para uma vila de férias: a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer
ocorreram possivelmente devido a três fatores fundamentais: a "Pax Romana", o
desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade econômica que
possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.
Idade Média
Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso
devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge
nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha
existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como
o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda
maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as
peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba
do santo), foram contínuas as peregrinações de toda a Europa, criando
assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico
de Hajj a peregrinação para Meca é um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando
a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Idade Moderna
As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem
1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome
de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens
das grandes personalidades acompanhadas de seu séquito, comitivas cada vez
mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de
novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas
de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse
por grandes viagens.
Durante o século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas
ingleses para fazerem um Grand Tour ao final de seus estudos, com a finalidade
de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem
de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e
desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante
a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo
também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo,
em Bath, na Inglaterra. Também nesta mesma época data o descobrimento do
valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias
frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.
Idade Contemporânea
Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de
recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor
promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração
animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as
grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano.
Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias
transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX,
o que favorecerá as correntes migratórias europeias para a América. Sendo este o
grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem
famosos sanatórios e clínicas privadas europeias, muitos deles ainda existem como
pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das
praias frias (Costa azul, Mancha, …).
Thomas Cook
Fonte: scdn3.thomascook.com
Em 1841, Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove
a primeira viagem organizada da história. Mesmo tendo sido um fracasso
comercial, é considerada como um profundo sucesso em relação a organização do
primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômica que
este negócio poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a
Agência de Viagens “Thomas Cook and son”.
Em 1867 inventa o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis
de certos serviços contratados e propagados através de uma agência de viagens.
Henry Wells e William Fargo criam a agência de viagens American
Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que
posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo
o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como
por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso
corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).
César Ritz
Fonte: 3.bp.blogspot.com
César Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem
ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de
um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a
figura do sommelier, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs)
criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis
decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).
Ao explodir a Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que
havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa. Ao finalizar a
guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias
e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir
grande importância o turismo costeiro.
O avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo
timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais. A crise
de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu
desenvolvimento até aproximadamente 1932. A Segunda Guerra Mundial paralisa
absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano
de 1949.
O “boom” turístico
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo
internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este
desenvolvimento é consequência da nova ordem internacional, a estabilidade
social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se
começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma
assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir
uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais
importantes da população dos países ocidentais, surge a chamada sociedade do
bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a
buscar o atendimento de novas necessidades, aparecendo neste momento a
formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra
parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de
5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das
coberturas sociais (jubilação, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande
medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos
urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar
da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite
acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de
mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada
dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda
da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça
para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo
para as companhias navais, que se veem obrigadas a destinar seus barcos aos
cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os
produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao
mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de
voos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período
(1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
Não obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o
que implica as seguintes consequências. Como a falta de planejamento (se constrói
sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e
sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e
o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores
estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a consequente inflação,
especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de
crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma
redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma
massificação da oferta e da demanda.
Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte
no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre
devido à melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e
da Airbus, velocidade e a consolidação dos novos charters, também observa-se um
duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas
próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes
empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do
tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais
técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior
experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte
competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimídia na comunicação
transformarão o setor, tornando o designer dos produtos, a prestação do serviço, a
comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos
regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da
Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa
de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira
mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à
capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à
demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos
ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de
produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda
aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos
países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no
planejamento e na sua comercialização como uma peça chave
do desenvolvimento econômico. Melhorando-se a formação e desenvolvendo
planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento
turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação
da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o
desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de
Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania europeia),
e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos
países da União Europeia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das
companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos
países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros
aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem dúvida será
aprofundada quando entrar em vigor a chamada Diretiva Bolkestein (de
liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
OS PRINCIPAIS DESTINOS NO MUNDO
Fonte: www.passaportemundo.com
De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT)
em 2009 aconteceram 880 milhões de chegadas de turistas internacionais, um
decréscimo de 4,4% em relação a 2008 que teve 917 milhões de visitantes. Para
2010 o turismo recuperou-se e as chegadas de turistas atingiram 940 milhões. A
região mais afetada pela crise econômica foi Europa, com uma redução de 5,6%.
Porém, os países mais visitados pelos turistas internacionais entre 2006 e em 2010
são europeus, com a França mantendo o primeiro lugar já por vários anos.
Categorias
Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em
viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser
distinguidas:
 Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de
destino, do ponto de vista desse destino.
 Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do
país de origem.
 Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites
do mesmo.
Turismo receptivo
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infraestrutura, atrativos,
etc., pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto
turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já
que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a
serem oferecidos aos turistas lá presentes.
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado,
deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja
executado com sucesso. São eles:
 Relação turismo e governo em harmonia;
 Apoio e investimentos dos empresários;
 Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro
receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os
diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até
esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental
importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que
devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e
histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar;
condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.
Importância econômica.
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre
as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os
cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de
US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de
postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor
turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial
turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um
próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e
de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Vitória,
Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty, Angra dos Reis,
Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte
econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou
internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Los
Angeles, Londres, Paris, Tóquio, entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos
de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico(mais aplicado em cidades
menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em
algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o
mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha
distante do continente, possui também pouca população, em comparação a
outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior crescimento na sua economia.
Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos
pontos turísticos dos Estados, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade
de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima a regiões de
conflitos étnicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser
conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e
originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al
Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.
Estudo do turismo
O estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as
ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na área
sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na
antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São Paulo, e também o
da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Apesar de controverso, o termo turismologia têm sido utilizados para
designar essa área de estudos, sendo turismólogo o termo utilizado designar o
estudioso da área.
TURISMO NOS PAÍSES LUSÓFONOS
Fonte: s-media-cache-ak0.pinimg.com
Turismo no Brasil
O turismo no Brasil se caracteriza por oferecer tanto ao turista brasileiro
quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos últimos anos, o
governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo
brasileiro, com programas como o Vai Brasil procurando baratear o deslocamento
interno, desenvolvendo infraestrutura turística e capacitando mão-de-obra para o
setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. São
notáveis a procura pela Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste,
o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse
pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, o litoral do Rio de
Janeiro e da Bahia e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e
os pampas, o clima frio e a arquitetura germânica no Sul do país.
O turismo interno é muito forte economicamente. De acordo com a pesquisa
de intenções de viagem feita pela Fundação Getúlio Vargas para o Ministério do
Turismo, 81% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos seis meses,
visitarão destinos nacionais (dados de novembro de 2015).
Os destinos mais procurados pelos brasileiros são São Paulo, Rio de
Janeiro e os estados da região Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco.
Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada
pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido
dentre os turistas que residem no país, já que 21,4% dos turistas que pretendem
viajar nos próximos dois anos optarão pelo estado. A vantagem é grande para os
demais, Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estão,
respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas.
No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito
procurado por turistas estrangeiro, e que esta terra recebe um número enorme de
visitantes oriundos de outros países é relativamente enganosa. Apesar das opções
variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os
trinta países mais visitados do mundo. Alguns fatores como o medo da violência,
da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes
de inglês no serviço público do turismo, por exemplo) podem ser motivos para
explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino.
Contudo, ao que tudo indica, a razão principal pela baixa procura por
estrangeiros pelo Brasil, se deve pelo fato deste país se encontrar distante dos
países grandes emissores de turistas. 85% das viagens aéreas feitas no mundo
acontecem em, no máximo, duas horas de voo [carece de fontes]. Os problemas
estruturais e socioeconômicos do Brasil parecem não interferir tanto no fluxo de
turistas estrangeiros, uma vez que, segundo o Plano Aquarela, conduzido
pela Embratur, 92% dos estrangeiros que estiveram neste país pretendem voltar.
Mas situação do turismo no Brasil aos poucos tem melhorado. Em 2005 o
Brasil recebe 564.467 turistas a mais que em 2006. Mas ainda assim o número de
estrangeiros é muito pequeno se compararmos, por exemplo, à França, um país
com o território de tamanho semelhante ao do estado de Minas Gerais, mas que
recebe 14 vezes mais visitantes estrangeiros que o Brasil.
Turismo em Portugal
Portugal sempre se mostrou como um dos destinos turísticos mais seguros
da Europa. Se apesar de até 1974 o país ter sofrido com o seu regime ditatorial,
após esta data o turismo em terras portuguesas cresceu imenso.
Lisboa e Cascais foram os polos iniciais do turismo, aos quais se juntaram
mais tarde a Ilha da Madeira e o Algarve; atualmente todo o país goza de um
prestígio em todo o mundo.
Hoje em dia, mais de 16,1 milhões de turistas anuais percorrem os cerca de
1000 quilómetros de costa, visitam os inúmeros locais considerados Património da
Humanidade, cruzam as Planícies do Alentejo, escalam a Serra da Estrela, sobem
o Rio Douro, mergulham nas praias do Algarve e da ilha do Porto Santo, encantam-
se nos Açores ou, ainda, divertem-se nos muitos casinos portugueses.
Atualmente, o Algarve, a região de Lisboa, Cascais e Sintra, a Madeira, e
o Porto lideram o ranking de destinos nacionais. O Litoral começa também a
afirmar-se como um grande polo turístico onde estão a efetuar-se grandes
investimentos nesse sector nomeadamente em Tróia (Grândola) e Santiago do
Cacém.
O Algarve é um dos principais destinos de férias, durante todo o ano, dos
países nórdicos e do Reino Unido. Vila moura (o maior complexo turístico da
Europa), Portimão, Albufeira e Faro são o centro da atividade algarvia.
O turismo e muito conhecido Ao passo que os portugueses elegem
a Espanha, Brasil, Cuba, Tailândia, México, Itália, Marrocos,Moçambique, Tunísia
, Cabo Verde ou a República Dominicana como seus destinos principais, Portugal é
escolhido, preferencialmente, por turistas oriundos do Reino Unido, Irlanda, Países
Baixos, Dinamarca, Suécia, Noruega, Itália, Bélgica, Alemanha, Suíça, França,
Espanha e um número cada vez maior turistas da Rússia, Polónia, Estados Unidos
da América, Canadá, Países Bálticos, República Checa, Hungria, Japão e China.
Cultura, sol, praias, diversão, natureza, história e gastronomia são os pratos
fortes do turismo português.
O turismo é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa,
representando cerca de 8% do PIB.
Portugal encontra-se entre os 15 países com maior procura turística em todo
o mundo.
Turismo na América Latina
Fonte: lara.gorod.tomsk.ru
Durante vários anos o México tem sido o destino mais visitado por turistas
estrangeiros na América Latina. As receitas do turismo internacional são uma
importante fonte de divisas para vários dos países da América Latina, e representa
uma porcentagem importante do PIB e das exportações de bens e serviços, assim
como uma fonte importante de emprego, com destaque da República
Dominicana. Segundo o FEM vários dos países da América Latina, ainda que
apresentam deficiências nas áreas de infraestrutura e marco jurídico, são
competitivas nos aspectos relativos a recursos culturais e naturais, fatores que
fazem atrativo realizar investimentos ou desenvolver negócios no setor de viagens
e turismo nos países da região.
Por exemplo, o Brasil foi classificado no Índice de Competitividade em
Viagens e Turismo de 2009 na posição 45 a nível mundial, mas entre os 133 países
avaliados classificou na primeira posição em recursos naturais, e na posição 14 em
recursos culturais, ainda que classificou na posição 110 em infraestrutura rodoviária
e no 130 em segurança pública. A continuação apresenta-se um resumo das
principais estatísticas sobre o turismo dos 20 países da América Latina, incluindo
indicadores que refletem a importância que esta atividade tem nas suas economias.
Qual a diferença entre Hotelaria e Turismo?
Os dois cursos são bastante diferentes. O curso de Turismo - que é oferecido
tanto na condição de tecnólogo (com duração média de dois anos) como de
bacharelado (com duração de três a quatro anos), além das aulas mais
abrangentes, oferece matérias específicas, como planejamento turístico, e as
práticas e organização de passeios e eventos.
O curso de Hotelaria também pode ser tecnológico ou bacharelado. Tanto
um como outro visa a coordenação de todos os serviços relacionados aos
hóspedes tais como a organização da infraestrutura, limpeza, arrumação,
recepção, manutenção de ambientes e alimentos e bebidas. Em síntese, a
profissão dirige-se ao viajante, administrando ações que viabilizem o seu bem-estar
que, por motivo de trabalho ou turismo, necessita hospedar-se em hotéis.
É importante saber que um turismólogo pode atuar na área hoteleira, mas
não gerenciando diretamente a hospedagem de viajantes. A ação desse
profissional volta-se mais ao planejamento e execução das ações que o eventual
turista realizará em função de seus objetivos, que requerem conhecimentos ligados
ao meio ambiente, à geografia, à cultura regional na qual está inserido, bem como
de marketing que visa identificar e vender “pacotes” de viagens.
Os cursos de Turismo e Hotelaria apresentam diferenças, uma vez que o
turismólogo é o profissional que conhece, analisa e estuda o turismo em sua
totalidade. No mercado a atuação do turismólogo se divide em 3 áreas principais:
- Redes de Ensino: Pode ministrar cursos técnicos, atuar com treinamentos
profissionalizantes e especializações, entretanto para ampliar sua atuação nas
redes de ensino é necessário contar com uma contínua formação como a pós-
graduação, mestrado e até mesmo doutorado;
- Planejamento turístico: Pode ser responsável em desenvolver e organizar
roteiros/ trajetos e atividades em municípios que visam explorar seu potencial
turístico. Sua atuação pode se estender à prestação de consultorias em turismo
cultural, rural, ecoturismo, turismo de negócios e eventos, além de poder trabalhar
em secretarias estaduais, federais e municipais;
- Empresas do segmento: Agências de turismo, operadoras, companhias
áreas, parques temáticos, transportes, hotéis e eventos.
O profissional de hotelaria é o responsável pela direção e pelo bom
funcionamento de hotéis, apart-hotel, pousadas, flats, resorts entre outros
estabelecimentos. Atua na coordenação de todos os serviços ofertados aos
hóspedes como: alimentação, acomodação, recreação e lazer.
Suas atribuições abrangem atividades como a contratação, supervisão e
orientação dos colaboradores do estabelecimento e a promoção e organização de
palestras, feiras, exposições e eventos.
O turismo e a hotelaria exigem do profissional domínio de outros idiomas,
visto que o atendimento contempla um público diversificado.
Muitos especialistas apontam que o crescimento de ambas as áreas (turismo
e hotelaria) coincide com a chegada a fase adulta da geração Y.
Com relação ao trabalho, essa geração pode ser caracterizada pela
iniciativa, mudança e desafio. Tem a necessidade de resultados rápidos e priorizam
flexibilidade nos horários, participação e autonomia.
As áreas de turismo e hotelaria vêm contando cada vez mais com a atuação
e participação da geração Y.
Principais áreas de atuação
- Planejamento e gestão de empreendimentos turísticos e hoteleiros
- Marketing turístico
- Gestão de restaurantes, bares, casas noturnas
- Planejamento de políticas públicas de turismo
- Ecoturismo
- Turismo de negócios
- Gestão de empresas de transporte
Quem recruta estagiários
- Agências de viagem
- Operadoras de turismo
- Companhias aéreas
- Redes hoteleiras
- Prefeituras
- Consultorias
- Empresas de eventos
- Empresas de recreação
- Restaurantes
Melhor época do ano para procurar estágio
- Para agências de turismo, meados de outubro e meados de março, quando
começam as altas temporadas de viagens.
- Para recreação, no final do ano.
- Nas demais áreas, o ano todo.
Atividades do estágio
- Em agências: emissão de bilhetes, programação de viagens, atendimento
a clientes, reservas de hotéis e meios de transporte.
- Em hotéis, clubes e campings: trabalho como recepcionista, camareiro,
recreacionista e apoio à área comercial.
- Em eventos, auxílio na produção.
- Em companhias aéreas: realização do check-in em aeroportos e reservas.
- Na área de gastronomia, atuação como garçom e hostess.
MERCADO
Fonte: vidaoutside.com/
Profissionais no mercado
Estima-se que existam cerca de 2,2 milhões de profissionais atuando no
setor de turismo no Brasil.
Exigências para atuar na profissão
Não é obrigatório ter curso de nível superior, mas o diploma de bacharel ou
tecnólogo favorece a evolução na carreira.
Regulamentação
Não há. No entanto, desde junho de 2006 o Sistema de Cadastro dos
Prestadores de Serviços Turísticos e Profissionais do Turismo (Cadastur), do
Ministério do Turismo, reúne empresas e prestadores de serviço legalmente
estabelecidos. Aos poucos, o Cadastur está se tornando referência para a
contratação de profissionais, especialmente em órgãos públicos.
Ganho inicial (média mensal)
A remuneração inicial é muito variável, dependendo do segmento no qual o
profissional se insere, do porte da empresa, entre outros fatores. Como
recepcionista, o valor gira em torno de R$ 560.
*Se o profissional souber uma língua estrangeira, a remuneração varia de
R$ 1 mil a R$ 1,2 mil.
*Na área de planejamento, o profissional pode ganhar R$ 1 mil por trabalho
prestado.
Ganho escalão intermediário (média mensal)
- Em agências de turismo, de R$ 1,2 mil a R$ 2,5 mil.
- Maître: R$ 4 mil.
Ganho no auge (média mensal)
- Em agências de turismo, de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. - Na área de
planejamento, o valor da consultoria depende do porte do projeto e do renome do
profissional. Um estudo técnico para a implantação de um parque temático, por
exemplo, pode render ao profissional uma remuneração de R$ 150 mil.
Atividades do início de carreira
- Os iniciantes na carreira desempenham basicamente as mesmas funções
que o estagiário.
- Em agências de turismo, o profissional atua no atendimento a passageiros,
reservas e venda de pacotes turísticos e bilhetes de viagem.
- Na área de planejamento, atua na coleta de dados.
Evolução da profissão
- Em agências, a maioria dos profissionais inicia o trabalho como atendente
e progride na medida em que ganha experiência no relacionamento com clientes,
o que envolve venda e compra de bilhetes, de pacotes turísticos e reservas. É
bastante comum que empregados de agências de viagens acabem montando seu
próprio negócio.
- Em hotéis, o profissional evolui de funções como atendente ou auxiliar
comercial para a coordenação de equipes.
- No setor de planejamento, o profissional passa da coleta de dados para a
análise e consolidação de informações até a coordenação de projetos.
Dicas
- O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês, é fundamental
para o sucesso profissional, pois a literatura técnica e os códigos envolvidos nos
negócios em turismo estão disponíveis nesse idioma.
- Também é importante que o profissional se mantenha atualizado, participe
de workshops, pois este é um mercado que está em constante renovação, em
termos de destinos e opções a serem oferecidos aos clientes.
- Viajar o máximo possível ajuda a entender as necessidades dos clientes e
a identificar novos roteiros turísticos.
A CARREIRA EM HOTELARIA E TURISMO
Fonte: www.hospitalitynet.org
O profissional da área de Hotelaria e Turismo é responsável por coordenar
os serviços necessários para o bom funcionamento de hotéis, pousadas e resorts,
entre outros. Além disto, cuida do planejamento, divulgação e promoção de
eventos e atividades de lazer.
Faz parte do dia a dia de trabalho deste profissional:
 Contratar, orientar e supervisionar colaboradores.
 Providenciar e organizar a infraestrutura para eventos.
 Gerenciar viagens, exposições e congressos.
 Administrar estabelecimentos turísticos.
 Coordenar acomodação, alimentação, segurança e transporte de
participantes de eventos.
 Programar a construção e instalação de resorts, hotéis e pousadas, levando
em consideração sua localização, o potencial turístico da região e a
infraestrutura do local.
 Coordenar a preparação de refeições em hotéis e restaurantes.
 Organizar eventos como feiras, congressos, exposições, convenções, etc.
Perfil do profissional formado em Hotelaria e Turismo
Um bom profissional da área de Hotelaria e Turismo deve gostar de lidar com
pessoas e coordenar equipes de trabalho.
AGENTE DE TURISMO E VIAGENS
O agente de turismo e viagens é a pessoa que faz o contato direto com o
cliente quando esse está procurando um destino para viajar. Ele tem a missão de
prestar informações sobre as viagens e roteiros turísticos e fazer as reservas de
hotel, emissões de passagens e cuidar para que a viagem do cliente seja a mais
tranquila possível antes, durante e depois da viagem.
Muitas vezes o agente de viagens que trabalha dentro das agências de
viagens é conhecido por outros nomes como operador de viagem, atendente de
viagem, atendente de agência e assim por diante, porém no final, o exercício da
profissão é o mesmo: agente de viagem.
Não necessariamente os agentes de viagem precisa trabalhar
em uma agência de viagens para exercer sua função. Ele pode ser uma pessoa
autônoma, montando pacotes turísticos por conta própria e fornecendo os melhores
preços e tarifas para seus clientes de acordo com a sua experiência na função.
Me lembro de um amigo que trabalhou muitos anos em agência de viagens
em Blumenau e depois com todo o conhecimento adquirido começou a operar por
conta própria para alguns clientes que conheciam o trabalho dele e sabiam que ele
fazia sempre boas programações de viagem.
O fato é que quanto mais qualificado for o agente de turismo, mais fácil ele
vai conseguir acordo com seus fornecedores e mais opções terá para fornecer seus
serviços. Mais destinos, mais hotéis, mais passeios, mais cruzeiros, enfim, melhor
ficará a viagem para o turista.
Para atingir esse patamar, agente precisa ter especialização na área de
turismo, participando de cursos, feiras, eventos e palestras, além de ser formado,
pós-graduado ou até mesmo mestrado em turismo.
DIFERENÇA ENTRE HOSTEL, HOTEL, POUSADA E RESORT
1º passo: Escolher o tipo de viagem. Ecoturismo, turismo cultural, turismo de
aventura, entre outros.
2º passo: Decidir o destino. Praia, mato, cidade? Nordeste, Sul…
3º passo: Escolher onde ficar. Hotel, hostel, pousada, resort? Mas qual a
diferença entre eles?
Para lhe ajudar nessa escolha vamos mostrar os tipos de meios de
hospedagem existentes no Brasil, com suas as respectivas características. As
características abaixo são as determinadas pela PORTARIA No- 100, DE 16 DE
JUNHO DE 2011 que institui o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de
Hospedagem (SBClass) e estabelece os critérios de classificação destes.
I – HOTEL: estabelecimento com serviço de recepção, alojamento
temporário, com ou sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso
exclusivo dos hóspedes, mediante cobrança de diária; 1 a 5 estrelas
II – RESORT: hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento que
disponha de serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a
natureza no próprio empreendimento; 4 e 5 estrelas
III – HOTEL FAZENDA: localizado em ambiente rural, dotado de exploração
agropecuária, que ofereça entretenimento e vivência do campo; 1 a 5 estrelas
IV – CAMA E CAFÉ: hospedagem em residência com no máximo três
unidades habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e
limpeza, na qual o possuidor do estabelecimento resida; 1 a 4 estrelas
V – HOTEL HISTÓRICO: instalado em edificação preservada em sua forma
original ou restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico-culturais de
importância reconhecida; 3 a 5 estrelas
“Entende-se como fatos histórico-culturais, aqueles tidos como relevantes
pela memória popular, independentemente de quando ocorreram, podendo o
reconhecimento ser formal por parte do Estado brasileiro, ou informal, com base no
conhecimento público ou em estudos acadêmicos. ”
VI – POUSADA: empreendimento de característica horizontal, composto de
no máximo 30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção,
alimentação e alojamento temporário, podendo ser em prédio único com até três
pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs; 1 a 5 estrelas
VII – FLAT/APART-HOTEL: constituído por unidades habitacionais que
disponham de dormitório, banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício
com administração e comercialização integradas, que possua serviço de recepção,
limpeza e arrumação. 3 a 5 estrelas
VIII – HOSTEL: apesar desta categoria não ser citada pela Portaria acima,
já temos muitos hostels espalhados pelo Brasil e por isso achamos necessária sua
inclusão. Este tipo de empreendimento caracteriza-se, principalmente, pelo baixo
valor da diária, hóspedes majoritariamente jovens e quartos
compartilhados (apesar de a maioria dos hostels oferecem também opções de
suítes ou quartos duplos).
O uso do texto é livre desde que a fonte seja citada. Obrigado por respeitar!
Thiago Cagna. Consultor Eco Hospedagem
BIBLIOGRAFIA
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Roteiros e Pacotes. Curitiba: IESDE, 2007.
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cidades e países. Rio de Janeiro: SENAC, 2008.

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Turismo e-hotelaria

  • 1. ESPIRITO SANTO TURISMO E HOTELARIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI
  • 2. HOTELARIA Fonte: www.globtour.sk Hotelaria é uma faculdade das ciências humanas que abrange o âmbito das práticas e teorias acerca dos conhecimentos que tangem a administração de hotéis e eventos além de novos gêneros de hospedarias. Estando intimamente ligado com a faculdade de turismologia. A hotelaria tem como finalidade atuar nas áreas de hospedagem, alimentação, segurança, entretenimento e outras atividades relacionadas com o bem-estar dos hóspedes. A hotelaria também possui seu cunho administrativo e empreendedor. O profissional de Hotelaria é responsável pela direção e pelo funcionamento de hotéis, resorts, pousadas, flats, spas e estâncias. Ele coordena os serviços de acomodação, alimentação, recreação e lazer. Contrata, orienta e supervisiona funcionários, organiza as compras e mantém as instalações. Pode participar da montagem de novos empreendimentos e definir estratégias de comunicação e marketing conforme seu público-alvo e as características econômicas e culturais da região.
  • 3. A formação habilita o profissional, também, para trabalhar em hospitais (hotelaria hospitalar) e administrar shopping centers. Você pode ingressar na carreira como tecnólogo. A hotelaria nasceu na idade média, quando o homem começou a realizar viagens de negócios e intercâmbio, por isso necessitou hospedar-se em diversos pontos geográficos. Naquela época, a hospedagem era trocada por mercadorias. Séculos mais tarde, em decorrência desse movimento de viagens, foram surgindo pelas estradas uma série de pousadas nas quais o viajante podia hospedar-se com seus cavalos e comer em troca de dinheiro. Inicialmente os estabelecimentos caracterizavam-se pelas precárias condições sanitárias oferecidas, uma vez que acomodavam os hóspedes nos estábulos, juntamente com a cavalaria. Mas como resultado da Revolução Industrial, quando os veículos experimentaram uma grande evolução, as pessoas começaram a deslocar-se em grupos de um local para outro. Numa primeira fase, as viagens eram destinadas apenas aos comerciantes e as classes mais altas da sociedade, que saíam de férias fora das suas cidades e exigiam algum luxo dos estabelecimentos, de acordo com as suas possibilidades. Surgiu então, uma série de estabelecimentos onde os viajantes podiam comer e passar a noite. Eis o nascimento da hotelaria propriamente dita. A evolução, desde então, tem sido tão constante, que atualmente quase todas as pessoas que vivem nos países desenvolvidos têm acesso a viagens e hospedam-se em estabelecimentos com certo luxo, o que levou à criação de uma das mais poderosas indústrias do mundo: o turismo, que está intimamente relacionado com a hotelaria.
  • 4. HISTÓRIA Fonte: media.licdn.com O marco inicial da hotelaria para alguns especialistas, teve início na Grécia Antiga, que nos jogos Olímpicos traziam muitas pessoas de outras localidades, e duravam de 2 a 3 dias - o que foi de grande importância para o desenvolvimento do turismo mundial. O evento era tão importante que se paravam guerras para participação. Para que haja hospedagem, precisa-se de deslocamento. Com base neste conceito, muitos autores, identificam o deslocamento dos Povos Romanos como marco para o deslocamento de hospedagem. No século IV a.C. Roma governava a Itália Central, o que trouxe a necessidade de construir caminhos para que os homens transitassem, e para tanto o censor romano Ápio Cláudio construiu nesse século a Via Appia, que se constituiu no primeiro caminho romano. Posteriormente, a rede de caminhos estendeu-se até o sul da Itália, de onde advém a frase "Todos os caminhos conduzem a Roma". Esses deslocamentos humanos de seu ambiente de vida a outras terras implicavam na necessidade de alojar-se em algum lugar, e os Romanos geralmente
  • 5. se alojavam em casas particulares, em templos pagãos das cidades ou em acampamentos fora desta. As redes foram com o tempo se alastrando por toda a península Itálica, ao final do século I a.C. já existiam 19 estradas que interligavam toda a península. As estradas romanas foram o princípio da hospedagem com fins lucrativos ou de benefícios. Diferentemente das hospedagens das Olimpíadas, as pousadas romanas faziam parte do sistema económico das cidades, gerando um comércio entre os viajantes e os moradores e até mesmo a troca de mercadorias entre cidades. Essa transformação ocorreu, principalmente, após o grande boom de meios de hospedagem nessas estradas. Como MASO (1974, p. 112) descreve: Conforme GONÇALVES; CAMPOS (1999), a organização era tanta nas estradas romanas que para se transitar por essa as pessoas deveriam possuir um documento, muito parecido com o passaporte, como já citado também por MASO (1974, p. 112): Como naquela época os meios de transportes não percorriam mais do que 60 quilômetros diários, as viagens quase sempre duravam alguns dias. Disso resultou a criação das hospedarias que, em Roma, obedeciam a regras muito rígidas; por exemplo, um hoteleiro não poderia receber um hóspede que não tivesse uma carta assinada por uma autoridade, estivesse ele viajando a negócios ou a serviço do imperador. A famosa Via Appia, por exemplo, era um local repleto de pequenas pousadas, ao tempo do Império Romano e naqueles estabelecimentos ocorria toda a sorte de orgias, crimes e desordens.
  • 6. TIPOS DE HOSPEDARIA Albergue Fonte: www.englishexperts.com.br Camping Fonte: fuiacampar.com.br
  • 9. Resort Fonte: pic.qtour.com/ MERCADO DE TRABALHO O brasileiro está fazendo mais turismo interno. Isso significa melhores oportunidades para os profissionais dessa área. Os mercados mais aquecidos estão nas capitais do Sudeste, particularmente no Rio de Janeiro, grande centro turístico, e em São Paulo, líder em eventos de negócios. No Sul, a proximidade com países como Chile, Argentina e Uruguai também cria boas opções. No Nordeste, os resorts aquecem a demanda pelo profissional. No Centro-Oeste, o forte é o turismo ecológico. Destaque para o potencial de crescimento dos hotéis três estrelas de redes internacionais, que começam a ser instalados em cidades com população entre 300 mil e 800 mil habitantes. Nichos de mercado menos tradicionais e menos explorados, mas também com boas perspectivas, são a hotelaria hospitalar, as administradoras de condomínios e os shopping centers que mantêm praças de alimentação.
  • 10. TURISMO Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo,[1] definem-no como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros." Turismo: Esta definição tem o inconveniente de privilegiar o lado da procura e não relevar a oferta, incluindo no turismo as atividades desenvolvidas pelos visitantes e colocando de lado todas as atividades produtoras de bens e serviços criadas para servir direta e indiretamente os visitantes. A definição de Mathieson e Wall torna-se mais completa, pois consideram que "o turismo é o movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais habituais de trabalho e residência, as atividades desenvolvidas durante a permanência nesses destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades". Evidenciando, assim, a complexidade da atividade turística e as relações que esta envolve. Em 2001, o Sr. David Martin Rendón Cohaíla, graduado em turismo pela Universidade Privada de Tacna no Peru, define a ciência do turismo através da turismologia como: "A Ciência Social de factos, obtida por um processo consecutivo, o qual abrange várias medidas de movimento, motivação e uso do espaço turístico, que é a base que suporta a estrutura e superestrutura do homo turísticus. Turista é um visitante que se desloca voluntariamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho (sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro) pernoitando nesse mesmo lugar. Já um excursionista é um visitante que, embora visite esse mesmo lugar, não pernoita. Turismo é movimento de pessoas, é um fenômeno social, econômico e cultural que envolve pessoas. É um ramo das ciências sociais e não das ciências econômicas, apesar de que esta última pode ser a razão de tal movimento, o
  • 11. turismo transcende as esferas das meras relações da balança comercial. O conceito de Turismo, segundo o dicionário Michaelis é: "Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse", já o dicionário Aurélio conceitua o verbete como: 1. "Viagem ou excursão, feita por prazer, a locais que despertam interesse. 2. O movimento de turistas". Finalmente o dicionário Michaelis conceitua o Turismo como: "Gosto das viagens. 3. Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse ". A tendência da humanidade, nos últimos séculos, é de se concentrar nos grandes núcleos urbanos, e, assim, criou-se a necessidade de se abster de tal neurose urbana, a procura de uma "fuga" do cotidiano caótico das cidades em busca de uma paisagem paradisíaca ou bucólica, onde a preocupação maior e com o NADA. Mas a definição acadêmica de Turismo, segundo a OMT é: "Movimento de pessoas a lugar diverso do qual habite por tempo inferior a 360 dias, desde que esta não realize atividades econômicas". Portanto Turismo é a realização de viagens para local diverso do qual a pessoa more, seja a lazer, passeio, negocio, religião ou outra atividade diversa da econômica. Daí a divergência sobre a correta utilização do termo "Turismo de negócios". Da importância econômica: O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o Ecoturismo) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de U$ 3,5 trilhões (2001). É o meio lícito que mais movimenta dinheiro, atrás somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos). Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia do Brasil, país com excelente potencial Turístico. Vale-se lembrar que o consumidor do produto turístico, no Brasil, está bem
  • 12. amparado no Direito positivo brasileiro, com uma das melhores legislações existentes através do Código de Defesa do Consumidor. Evolução Histórica Segundo autores, existem duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer. Idade Antiga Fonte: www.terragalleria.com
  • 13. Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao tempo livre, os quais eram dedicados à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos Oráculos de Delfos e ao de Dódona. Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espetáculos, em teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (como o caso de um, muito conhecido, para uma vila de férias: a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três fatores fundamentais: a "Pax Romana", o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade econômica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre. Idade Média Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda a Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca é um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida. Idade Moderna As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
  • 14. E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séquito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras. Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens. Durante o século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um Grand Tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc. Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath, na Inglaterra. Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica. Idade Contemporânea Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos. Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias europeias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
  • 15. Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas europeias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Mancha, …). Thomas Cook Fonte: scdn3.thomascook.com Em 1841, Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da história. Mesmo tendo sido um fracasso comercial, é considerada como um profundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômica que este negócio poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “Thomas Cook and son”. Em 1867 inventa o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados através de uma agência de viagens. Henry Wells e William Fargo criam a agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).
  • 16. César Ritz Fonte: 3.bp.blogspot.com César Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do sommelier, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”). Ao explodir a Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa. Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro. O avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais. A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932. A Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.
  • 17. O “boom” turístico Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é consequência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor. A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens. Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais, surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades, aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilação, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo. Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão. Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima. A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se veem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros. Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao
  • 18. mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de voos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões. Não obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes consequências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente). Na década de 1970 a crise energética e a consequente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido à melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, velocidade e a consolidação dos novos charters, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter. Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles. A possibilidade de utilização de ambientes multimídia na comunicação transformarão o setor, tornando o designer dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida. Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa
  • 19. de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada. Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade. O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça chave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se a formação e desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade. Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania europeia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Europeia. Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem dúvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Diretiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
  • 20. OS PRINCIPAIS DESTINOS NO MUNDO Fonte: www.passaportemundo.com De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT) em 2009 aconteceram 880 milhões de chegadas de turistas internacionais, um decréscimo de 4,4% em relação a 2008 que teve 917 milhões de visitantes. Para 2010 o turismo recuperou-se e as chegadas de turistas atingiram 940 milhões. A região mais afetada pela crise econômica foi Europa, com uma redução de 5,6%. Porém, os países mais visitados pelos turistas internacionais entre 2006 e em 2010 são europeus, com a França mantendo o primeiro lugar já por vários anos. Categorias Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:  Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
  • 21.  Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.  Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo. Turismo receptivo O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infraestrutura, atrativos, etc., pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes. O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:  Relação turismo e governo em harmonia;  Apoio e investimentos dos empresários;  Envolvimento da comunidade local. A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro. Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros. Importância econômica. O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de
  • 22. US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo. Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil. No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Vitória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras. Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico(mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc. Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação a outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados, sendo conhecido por suas belas praias e resorts. Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima a regiões de conflitos étnicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.
  • 23. Estudo do turismo O estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na área sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São Paulo, e também o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Apesar de controverso, o termo turismologia têm sido utilizados para designar essa área de estudos, sendo turismólogo o termo utilizado designar o estudioso da área. TURISMO NOS PAÍSES LUSÓFONOS Fonte: s-media-cache-ak0.pinimg.com Turismo no Brasil O turismo no Brasil se caracteriza por oferecer tanto ao turista brasileiro quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos últimos anos, o
  • 24. governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, com programas como o Vai Brasil procurando baratear o deslocamento interno, desenvolvendo infraestrutura turística e capacitando mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. São notáveis a procura pela Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, o litoral do Rio de Janeiro e da Bahia e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura germânica no Sul do país. O turismo interno é muito forte economicamente. De acordo com a pesquisa de intenções de viagem feita pela Fundação Getúlio Vargas para o Ministério do Turismo, 81% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos seis meses, visitarão destinos nacionais (dados de novembro de 2015). Os destinos mais procurados pelos brasileiros são São Paulo, Rio de Janeiro e os estados da região Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco. Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dentre os turistas que residem no país, já que 21,4% dos turistas que pretendem viajar nos próximos dois anos optarão pelo estado. A vantagem é grande para os demais, Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas. No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas estrangeiro, e que esta terra recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é relativamente enganosa. Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países mais visitados do mundo. Alguns fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo) podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino. Contudo, ao que tudo indica, a razão principal pela baixa procura por estrangeiros pelo Brasil, se deve pelo fato deste país se encontrar distante dos países grandes emissores de turistas. 85% das viagens aéreas feitas no mundo acontecem em, no máximo, duas horas de voo [carece de fontes]. Os problemas
  • 25. estruturais e socioeconômicos do Brasil parecem não interferir tanto no fluxo de turistas estrangeiros, uma vez que, segundo o Plano Aquarela, conduzido pela Embratur, 92% dos estrangeiros que estiveram neste país pretendem voltar. Mas situação do turismo no Brasil aos poucos tem melhorado. Em 2005 o Brasil recebe 564.467 turistas a mais que em 2006. Mas ainda assim o número de estrangeiros é muito pequeno se compararmos, por exemplo, à França, um país com o território de tamanho semelhante ao do estado de Minas Gerais, mas que recebe 14 vezes mais visitantes estrangeiros que o Brasil. Turismo em Portugal Portugal sempre se mostrou como um dos destinos turísticos mais seguros da Europa. Se apesar de até 1974 o país ter sofrido com o seu regime ditatorial, após esta data o turismo em terras portuguesas cresceu imenso. Lisboa e Cascais foram os polos iniciais do turismo, aos quais se juntaram mais tarde a Ilha da Madeira e o Algarve; atualmente todo o país goza de um prestígio em todo o mundo. Hoje em dia, mais de 16,1 milhões de turistas anuais percorrem os cerca de 1000 quilómetros de costa, visitam os inúmeros locais considerados Património da Humanidade, cruzam as Planícies do Alentejo, escalam a Serra da Estrela, sobem o Rio Douro, mergulham nas praias do Algarve e da ilha do Porto Santo, encantam- se nos Açores ou, ainda, divertem-se nos muitos casinos portugueses. Atualmente, o Algarve, a região de Lisboa, Cascais e Sintra, a Madeira, e o Porto lideram o ranking de destinos nacionais. O Litoral começa também a afirmar-se como um grande polo turístico onde estão a efetuar-se grandes investimentos nesse sector nomeadamente em Tróia (Grândola) e Santiago do Cacém. O Algarve é um dos principais destinos de férias, durante todo o ano, dos países nórdicos e do Reino Unido. Vila moura (o maior complexo turístico da Europa), Portimão, Albufeira e Faro são o centro da atividade algarvia. O turismo e muito conhecido Ao passo que os portugueses elegem a Espanha, Brasil, Cuba, Tailândia, México, Itália, Marrocos,Moçambique, Tunísia , Cabo Verde ou a República Dominicana como seus destinos principais, Portugal é
  • 26. escolhido, preferencialmente, por turistas oriundos do Reino Unido, Irlanda, Países Baixos, Dinamarca, Suécia, Noruega, Itália, Bélgica, Alemanha, Suíça, França, Espanha e um número cada vez maior turistas da Rússia, Polónia, Estados Unidos da América, Canadá, Países Bálticos, República Checa, Hungria, Japão e China. Cultura, sol, praias, diversão, natureza, história e gastronomia são os pratos fortes do turismo português. O turismo é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa, representando cerca de 8% do PIB. Portugal encontra-se entre os 15 países com maior procura turística em todo o mundo. Turismo na América Latina Fonte: lara.gorod.tomsk.ru Durante vários anos o México tem sido o destino mais visitado por turistas estrangeiros na América Latina. As receitas do turismo internacional são uma importante fonte de divisas para vários dos países da América Latina, e representa uma porcentagem importante do PIB e das exportações de bens e serviços, assim como uma fonte importante de emprego, com destaque da República
  • 27. Dominicana. Segundo o FEM vários dos países da América Latina, ainda que apresentam deficiências nas áreas de infraestrutura e marco jurídico, são competitivas nos aspectos relativos a recursos culturais e naturais, fatores que fazem atrativo realizar investimentos ou desenvolver negócios no setor de viagens e turismo nos países da região. Por exemplo, o Brasil foi classificado no Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2009 na posição 45 a nível mundial, mas entre os 133 países avaliados classificou na primeira posição em recursos naturais, e na posição 14 em recursos culturais, ainda que classificou na posição 110 em infraestrutura rodoviária e no 130 em segurança pública. A continuação apresenta-se um resumo das principais estatísticas sobre o turismo dos 20 países da América Latina, incluindo indicadores que refletem a importância que esta atividade tem nas suas economias. Qual a diferença entre Hotelaria e Turismo? Os dois cursos são bastante diferentes. O curso de Turismo - que é oferecido tanto na condição de tecnólogo (com duração média de dois anos) como de bacharelado (com duração de três a quatro anos), além das aulas mais abrangentes, oferece matérias específicas, como planejamento turístico, e as práticas e organização de passeios e eventos. O curso de Hotelaria também pode ser tecnológico ou bacharelado. Tanto um como outro visa a coordenação de todos os serviços relacionados aos hóspedes tais como a organização da infraestrutura, limpeza, arrumação, recepção, manutenção de ambientes e alimentos e bebidas. Em síntese, a profissão dirige-se ao viajante, administrando ações que viabilizem o seu bem-estar que, por motivo de trabalho ou turismo, necessita hospedar-se em hotéis. É importante saber que um turismólogo pode atuar na área hoteleira, mas não gerenciando diretamente a hospedagem de viajantes. A ação desse profissional volta-se mais ao planejamento e execução das ações que o eventual turista realizará em função de seus objetivos, que requerem conhecimentos ligados ao meio ambiente, à geografia, à cultura regional na qual está inserido, bem como de marketing que visa identificar e vender “pacotes” de viagens.
  • 28. Os cursos de Turismo e Hotelaria apresentam diferenças, uma vez que o turismólogo é o profissional que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade. No mercado a atuação do turismólogo se divide em 3 áreas principais: - Redes de Ensino: Pode ministrar cursos técnicos, atuar com treinamentos profissionalizantes e especializações, entretanto para ampliar sua atuação nas redes de ensino é necessário contar com uma contínua formação como a pós- graduação, mestrado e até mesmo doutorado; - Planejamento turístico: Pode ser responsável em desenvolver e organizar roteiros/ trajetos e atividades em municípios que visam explorar seu potencial turístico. Sua atuação pode se estender à prestação de consultorias em turismo cultural, rural, ecoturismo, turismo de negócios e eventos, além de poder trabalhar em secretarias estaduais, federais e municipais; - Empresas do segmento: Agências de turismo, operadoras, companhias áreas, parques temáticos, transportes, hotéis e eventos. O profissional de hotelaria é o responsável pela direção e pelo bom funcionamento de hotéis, apart-hotel, pousadas, flats, resorts entre outros estabelecimentos. Atua na coordenação de todos os serviços ofertados aos hóspedes como: alimentação, acomodação, recreação e lazer. Suas atribuições abrangem atividades como a contratação, supervisão e orientação dos colaboradores do estabelecimento e a promoção e organização de palestras, feiras, exposições e eventos. O turismo e a hotelaria exigem do profissional domínio de outros idiomas, visto que o atendimento contempla um público diversificado. Muitos especialistas apontam que o crescimento de ambas as áreas (turismo e hotelaria) coincide com a chegada a fase adulta da geração Y. Com relação ao trabalho, essa geração pode ser caracterizada pela iniciativa, mudança e desafio. Tem a necessidade de resultados rápidos e priorizam flexibilidade nos horários, participação e autonomia. As áreas de turismo e hotelaria vêm contando cada vez mais com a atuação e participação da geração Y.
  • 29. Principais áreas de atuação - Planejamento e gestão de empreendimentos turísticos e hoteleiros - Marketing turístico - Gestão de restaurantes, bares, casas noturnas - Planejamento de políticas públicas de turismo - Ecoturismo - Turismo de negócios - Gestão de empresas de transporte Quem recruta estagiários - Agências de viagem - Operadoras de turismo - Companhias aéreas - Redes hoteleiras - Prefeituras - Consultorias - Empresas de eventos - Empresas de recreação - Restaurantes Melhor época do ano para procurar estágio - Para agências de turismo, meados de outubro e meados de março, quando começam as altas temporadas de viagens. - Para recreação, no final do ano. - Nas demais áreas, o ano todo. Atividades do estágio - Em agências: emissão de bilhetes, programação de viagens, atendimento a clientes, reservas de hotéis e meios de transporte.
  • 30. - Em hotéis, clubes e campings: trabalho como recepcionista, camareiro, recreacionista e apoio à área comercial. - Em eventos, auxílio na produção. - Em companhias aéreas: realização do check-in em aeroportos e reservas. - Na área de gastronomia, atuação como garçom e hostess. MERCADO Fonte: vidaoutside.com/ Profissionais no mercado Estima-se que existam cerca de 2,2 milhões de profissionais atuando no setor de turismo no Brasil. Exigências para atuar na profissão Não é obrigatório ter curso de nível superior, mas o diploma de bacharel ou tecnólogo favorece a evolução na carreira.
  • 31. Regulamentação Não há. No entanto, desde junho de 2006 o Sistema de Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos e Profissionais do Turismo (Cadastur), do Ministério do Turismo, reúne empresas e prestadores de serviço legalmente estabelecidos. Aos poucos, o Cadastur está se tornando referência para a contratação de profissionais, especialmente em órgãos públicos. Ganho inicial (média mensal) A remuneração inicial é muito variável, dependendo do segmento no qual o profissional se insere, do porte da empresa, entre outros fatores. Como recepcionista, o valor gira em torno de R$ 560. *Se o profissional souber uma língua estrangeira, a remuneração varia de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil. *Na área de planejamento, o profissional pode ganhar R$ 1 mil por trabalho prestado. Ganho escalão intermediário (média mensal) - Em agências de turismo, de R$ 1,2 mil a R$ 2,5 mil. - Maître: R$ 4 mil. Ganho no auge (média mensal) - Em agências de turismo, de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. - Na área de planejamento, o valor da consultoria depende do porte do projeto e do renome do profissional. Um estudo técnico para a implantação de um parque temático, por exemplo, pode render ao profissional uma remuneração de R$ 150 mil.
  • 32. Atividades do início de carreira - Os iniciantes na carreira desempenham basicamente as mesmas funções que o estagiário. - Em agências de turismo, o profissional atua no atendimento a passageiros, reservas e venda de pacotes turísticos e bilhetes de viagem. - Na área de planejamento, atua na coleta de dados. Evolução da profissão - Em agências, a maioria dos profissionais inicia o trabalho como atendente e progride na medida em que ganha experiência no relacionamento com clientes, o que envolve venda e compra de bilhetes, de pacotes turísticos e reservas. É bastante comum que empregados de agências de viagens acabem montando seu próprio negócio. - Em hotéis, o profissional evolui de funções como atendente ou auxiliar comercial para a coordenação de equipes. - No setor de planejamento, o profissional passa da coleta de dados para a análise e consolidação de informações até a coordenação de projetos. Dicas - O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês, é fundamental para o sucesso profissional, pois a literatura técnica e os códigos envolvidos nos negócios em turismo estão disponíveis nesse idioma. - Também é importante que o profissional se mantenha atualizado, participe de workshops, pois este é um mercado que está em constante renovação, em termos de destinos e opções a serem oferecidos aos clientes. - Viajar o máximo possível ajuda a entender as necessidades dos clientes e a identificar novos roteiros turísticos.
  • 33. A CARREIRA EM HOTELARIA E TURISMO Fonte: www.hospitalitynet.org O profissional da área de Hotelaria e Turismo é responsável por coordenar os serviços necessários para o bom funcionamento de hotéis, pousadas e resorts, entre outros. Além disto, cuida do planejamento, divulgação e promoção de eventos e atividades de lazer. Faz parte do dia a dia de trabalho deste profissional:  Contratar, orientar e supervisionar colaboradores.  Providenciar e organizar a infraestrutura para eventos.  Gerenciar viagens, exposições e congressos.  Administrar estabelecimentos turísticos.  Coordenar acomodação, alimentação, segurança e transporte de participantes de eventos.  Programar a construção e instalação de resorts, hotéis e pousadas, levando em consideração sua localização, o potencial turístico da região e a infraestrutura do local.  Coordenar a preparação de refeições em hotéis e restaurantes.  Organizar eventos como feiras, congressos, exposições, convenções, etc.
  • 34. Perfil do profissional formado em Hotelaria e Turismo Um bom profissional da área de Hotelaria e Turismo deve gostar de lidar com pessoas e coordenar equipes de trabalho. AGENTE DE TURISMO E VIAGENS O agente de turismo e viagens é a pessoa que faz o contato direto com o cliente quando esse está procurando um destino para viajar. Ele tem a missão de prestar informações sobre as viagens e roteiros turísticos e fazer as reservas de hotel, emissões de passagens e cuidar para que a viagem do cliente seja a mais tranquila possível antes, durante e depois da viagem. Muitas vezes o agente de viagens que trabalha dentro das agências de viagens é conhecido por outros nomes como operador de viagem, atendente de viagem, atendente de agência e assim por diante, porém no final, o exercício da profissão é o mesmo: agente de viagem. Não necessariamente os agentes de viagem precisa trabalhar em uma agência de viagens para exercer sua função. Ele pode ser uma pessoa autônoma, montando pacotes turísticos por conta própria e fornecendo os melhores preços e tarifas para seus clientes de acordo com a sua experiência na função. Me lembro de um amigo que trabalhou muitos anos em agência de viagens em Blumenau e depois com todo o conhecimento adquirido começou a operar por conta própria para alguns clientes que conheciam o trabalho dele e sabiam que ele fazia sempre boas programações de viagem. O fato é que quanto mais qualificado for o agente de turismo, mais fácil ele vai conseguir acordo com seus fornecedores e mais opções terá para fornecer seus serviços. Mais destinos, mais hotéis, mais passeios, mais cruzeiros, enfim, melhor ficará a viagem para o turista. Para atingir esse patamar, agente precisa ter especialização na área de turismo, participando de cursos, feiras, eventos e palestras, além de ser formado, pós-graduado ou até mesmo mestrado em turismo.
  • 35. DIFERENÇA ENTRE HOSTEL, HOTEL, POUSADA E RESORT 1º passo: Escolher o tipo de viagem. Ecoturismo, turismo cultural, turismo de aventura, entre outros. 2º passo: Decidir o destino. Praia, mato, cidade? Nordeste, Sul… 3º passo: Escolher onde ficar. Hotel, hostel, pousada, resort? Mas qual a diferença entre eles? Para lhe ajudar nessa escolha vamos mostrar os tipos de meios de hospedagem existentes no Brasil, com suas as respectivas características. As características abaixo são as determinadas pela PORTARIA No- 100, DE 16 DE JUNHO DE 2011 que institui o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) e estabelece os critérios de classificação destes. I – HOTEL: estabelecimento com serviço de recepção, alojamento temporário, com ou sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso exclusivo dos hóspedes, mediante cobrança de diária; 1 a 5 estrelas II – RESORT: hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento que disponha de serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a natureza no próprio empreendimento; 4 e 5 estrelas III – HOTEL FAZENDA: localizado em ambiente rural, dotado de exploração agropecuária, que ofereça entretenimento e vivência do campo; 1 a 5 estrelas IV – CAMA E CAFÉ: hospedagem em residência com no máximo três unidades habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e limpeza, na qual o possuidor do estabelecimento resida; 1 a 4 estrelas V – HOTEL HISTÓRICO: instalado em edificação preservada em sua forma original ou restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico-culturais de importância reconhecida; 3 a 5 estrelas
  • 36. “Entende-se como fatos histórico-culturais, aqueles tidos como relevantes pela memória popular, independentemente de quando ocorreram, podendo o reconhecimento ser formal por parte do Estado brasileiro, ou informal, com base no conhecimento público ou em estudos acadêmicos. ” VI – POUSADA: empreendimento de característica horizontal, composto de no máximo 30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção, alimentação e alojamento temporário, podendo ser em prédio único com até três pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs; 1 a 5 estrelas VII – FLAT/APART-HOTEL: constituído por unidades habitacionais que disponham de dormitório, banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com administração e comercialização integradas, que possua serviço de recepção, limpeza e arrumação. 3 a 5 estrelas VIII – HOSTEL: apesar desta categoria não ser citada pela Portaria acima, já temos muitos hostels espalhados pelo Brasil e por isso achamos necessária sua inclusão. Este tipo de empreendimento caracteriza-se, principalmente, pelo baixo valor da diária, hóspedes majoritariamente jovens e quartos compartilhados (apesar de a maioria dos hostels oferecem também opções de suítes ou quartos duplos). O uso do texto é livre desde que a fonte seja citada. Obrigado por respeitar! Thiago Cagna. Consultor Eco Hospedagem BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Alessandro; KOGAN, André; ZAINA JUNIOR, Rinaldo. Elaboração de Roteiros e Pacotes. Curitiba: IESDE, 2007. ANDRADE, Carlos Frederico. Marketing, o que é? Quem faz? Quais as tendências? CURITIBA: IBPEX,2009 ANDRADE, N.; BRITO, P.; JORGE, W. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: SENAC, 2004.
  • 37. ANDRADE, J. P. de (Org.). A economia do turismo no Brasil. Brasília: SENAC, 2008. ASCANIO, Alfredo. TURISMO E PLANEJAMENTO HOTELEIRO: avaliação econômica e ambiental. São Paulo: Ed Papirus, 2003. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. BONFATO, A. C. Desenvolvimento de hotéis: estudos de viabilidade. São Paulo: SENAC São Paulo, 2006. BOULLÓN, R.C. Planejamento do espaço turístico. Bauru: EDUSC, 2001. BRAGA, C.D. Agências de Viagens e Turismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BRAGA, C.D. Agências de Viagens e Turismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. CÂNDIDO, Índio GESTÃO DE HOTÉIS técnicas, operações e serviços, Ed EDUCS Caxias do Sul, 2003 CARVALHO, L. C. P.; VASCONCELLOS, M. A. S. de. Introdução à economia do turismo. São Paulo: Saraiva, 2006. CASTELLI, G. Administração Hoteleira. Caxias Do Sul: Educs, 1999. CASTELLI, G. Gestão hoteleira. São Paulo: Saraiva, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. FERNANDES, I. P.; COELHO, M. F. Economia do turismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. HOLLANDA, Janir. Turismo: operação e agenciamento. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2003. KOTLER, Philip. Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997.
  • 38. LA TORRE, F. Sistemas de Transporte Turístico. São Paulo: Roca, 2002. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. LOHMANN, G.; PANOSSO NETTO, A.. Teoria do turismo: conceitos, modelos e sistemas. São Paulo: Aleph, 2008. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. MEDLIK, A. Lockwood, S. Turismo e Hospitalidade no Século XXI. Manole: Barueri/SP, 2005. MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing Turístico: promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. PALHARES, G.L. Transportes Turísticos. São Paulo: Aleph, 2002. PETROCHI, M e BONA, A.D.V. Agências de Turismo: Planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 2003. PETROCHI, M e BONA, A.D.V. Agências de Turismo: Planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 2003. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. TEIXEIRA S. F. M. G. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 1997. TOMELIN, C.A. Mercado de Agências de Viagens e Turismo. São Paulo: Aleph, 2001. VIGNATI, Frederico. Gestão de destinos turísticos: como atrair pessoas para polos, cidades e países. Rio de Janeiro: SENAC, 2008.