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1799 - 1854
Iniciador do Romantismo, refundador do
teatro português, criador do lirismo
moderno, criador da prosa moderna,
jornalista, político, legislador, Garrett é
um exemplo de aliança inseparável entre
o homem político e o escritor, o cidadão
e o poeta. É considerado, por muitos
autores, como o escritor português mais
completo    de   todo    o   século   XIX,
porquanto nos deixou obras-primas na
poesia, no teatro e na prosa, inovando a
escrita e a composição em cada um
destes géneros literários.
Cronologia de uma vida
    João Baptista da Silva Leitão




              Biografia
       A viagem de Garrett
1799 - João Baptista da Silva Leitão,
   que mais tarde acrescentou os
   apelidos Almeida Garrett, nasceu no
   seio de uma família burguesa na
   cidade do Porto, a 4 de Fevereiro de
   1799.




                                                      Casa na Rua Dr. Barbosa de Castro, no Porto, onde
                                                                       Garrett nasceu



Vista do Porto tirada do convento da Serra do Pilar
1804 -1808 - Passou a infância repartida
pela Quinta do Castelo e a do Sardão, em
Vila Nova de Gaia, nas margens do Douro,
onde ouviu com agrado velhas histórias e
lendas populares narradas pelas suas
criadas velhas, que mais tarde viriam a
inspirar a sua obra.
1809-16 – Neste período, em que
 Portugal sofreu as invasões francesas, a
 sua família trasladou-se para a ilha
 Terceira, no arquipélago dos Açores, antes
 que as tropas de Soult entrassem no
 Porto.                                                Passagem do Douro, em 11
                                                             de Maio, 1809


Nos Açores, recebe uma educação clássica e iluminista (Voltaire e Rousseau, que
lhe ensinam o valor da Liberdade), orientada pelo tio, Frei Alexandre da
Conceição, Bispo de Angra, ele próprio escritor.
Estudou para seguir a carreira eclesiástica, mas cedo viu que não tinha vocação
religiosa.

Primeiras incursões literárias, sob o pseudónimo de Josino Duriense.
1816 – Regressa à pátria.

Funda, em 1817, uma loja maçónica.
Em 1817 matricula-se na a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
(foco de fermentação das ideias liberais).
Por esta altura conheceu as obras dos enciclopedistas franceses (Voltaire,
Rousseau, e outros), tendo contactado igualmente com as obras dos primeiros
escritores românticos.

Em 1818, primeira versão de "O Retrato de Vénus", que será acusada como
sendo "materialista, ateu e imoral". Participa na Revolução vintista. Vem para
Lisboa.

Em Coimbra, Garrett adere aos ideais revolucionários liberais, tendo em 1820
participado ativamente na Revolução Liberal Portuguesa, que se bateu contra
o regime absolutista que vigorava então.
Em 1820, finalista em Coimbra, recebe com entusiasmo e otimismo a notícia
da revolução liberal.

Em 1821, representa o Catão e publica em Coimbra O Retrato de Vénus, obras
marcadas ainda por um estilo arcádico. Arcádicos são igualmente os poemas
que escreve durante este período e que serão insertos, em 1829, na Lírica de
João Mínimo.

1822 – Funda e dirige, com Luís Francisco Midosi, o jornal 'O Toucador',
“periódico sem política, dedicado às senhoras portuguesas".
Ainda em 1822, é nomeado funcionário do Ministério do Reino.
Casa neste ano com Luísa Midosi: Garrett tem 23 anos, ela 14...




                 Retrato de Luísa Cândida Midosi com 18 anos de idade
1823-27 - Com a Vilafrancada, é preso no Limoeiro.
Aquando das contra revoluções lideradas por partidários absolutistas, Garrett
exilou-se. Vai para o primeiro exílio em Inglaterra, Birmingham. Vive numa
precária subsistência.

Em 1824, está em França, no Havre. Escreve "Camões“ e "Dona Branca". Em
Dezembro, fica desempregado.

Em 1825, escreveu em França o seu poema “Camões”, que é considerado o
marco introdutório do romantismo português.
Em 1826, publica também o Bosquejo da História da Poesia e Língua
Portuguesa, como introdução à antologia de poesia portuguesa Parnaso
Lusitano.

Com a morte de D. João VI, em 1826, é amnistiado.
Durante um período de tréguas, regressa a Portugal e mostra-se confiante na
Carta Constitucional acordada entre D. Pedro e D. Miguel, mais moderada que
o programa vintista.

Dedica-se ao jornalismo político nos jornais O Português e O Cronista.
Em 1828, depois da retoma do poder absoluto por parte de D. Miguel, parte
para o segundo exílio, em Inglaterra, Plymouth.

Em Inglaterra e em França conheceu os autores clássicos ingleses e franceses,
mas também autores românticos como Southe e Wordsworth, Rousseau e
Victor Hugo.

Começa a escrever a "Lírica de João Mínimo".

Nesse ano Garrett, que vê morrer uma sua filha recém-nascida.

Em 1829, publica em Londres a Lírica de João Mínimo e o tratado Da Educação.

Ainda em Londres, é secretário de Palmela no governo exilado.
Em 1830, publica o tratado político Portugal na Balança da Europa, onde
analisa a história da crise portuguesa e exorta à unidade e à moderação.


1830-31 - Edita o violento panfleto "Carta de Múcio Cévola ao futuro
editor do primeiro jornal liberal em português", numa época marcada por
duas crises de saúde graves.
1832 - Um ano de fogo!
Em 1832, parte para a ilha Terceira, incorpora-se no
exército liberal, e participa no desembarque em Mindelo.
Escreve, durante o cerco do Porto, o romance histórico O
Arco de Santana e colabora com Mouzinho da Silveira nas
reformas administrativas.

É encarregue de várias missões diplomáticas, dissolvidas
em 1993. Desabafa: "Se não sou exilado ou proscrito, não
sei o que sou."




 1833 - Regresso a Lisboa, depois de saber da entrada das tropas liberais.
 Secretário da comissão de reforma geral dos estudos cujo projeto de lei
 inteiramente redige.
Após a guerra civil portuguesa, que
opôs durante 14 anos (1820-1834)
liberais a absolutistas, Garrett,
regressado à Pátria, torna-se numa
figura de peso na nação.
Em 1834, é nomeado cônsul-geral em Bruxelas, numa espécie de terceiro
exílio motivado pelo cada vez maior desencanto em relação à política
portuguesa (a divisão dos liberais, a corrida aos cargos públicos), onde
contacta com a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe).
Também exerceu funções diplomáticas em Londres e em Paris.
Em 1836, regressa a Lisboa, separa-se de Luísa Midosi e funda o jornal O
Português Constitucional.

No mesmo ano, após a Revolução de setembro, é incumbido pelo governo
setembrista de Passos Manuel da organização do Teatro Nacional.

Nesse âmbito, desenvolverá uma ação notável, dirigindo a Inspeção Geral dos
Teatros e o Conservatório de Arte Dramática, intervindo no projeto do futuro
Teatro Nacional de D. Maria II e escrevendo ao longo dos anos seguintes todo
um repertório dramático nacional:
          • Um Auto de Gil Vicente (1838)
          • Dona Filipa de Vilhena (1840)
          • O Alfageme de Santarém (1842)
          • Frei Luís de Sousa (1843).
Em 1837, é deputado por Braga, para as Cortes Constituintes. Em Novembro,
nasce o primeiro filho de Adelaide Pastor - com quem começara a viver -,
Nuno, que morre com pouco mais de um ano.

1838: enquanto continua a redigir leis, escreve "Um Auto de Gil Vicente".
É nomeado cronista-mor do reino.
Nasce o segundo filho de Adelaide, que também morrerá.
Em 1838, torna-se deputado da Assembleia Constituinte e membro da
comissão de reforma do Código Administrativo.

Em 1840, é eleito por Lisboa e Angra na nova legislatura
1841-42 - Nascimento da sua filha Maria fruto do romance com Adelaide
Deville Pastor, que morrerá em 1841, com apenas 22 anos. (episódio que
inspirará o Frei Luís de Sousa).



Com a assinatura de Joaquim António de
Aguiar (!), é demitido dos cargos de
inspetor dos teatros, de presidente do
conservatório e de cronista-mor.




Em 1842, é eleito deputado e entra nas
Cortes. Publica O Alfageme de Santarém.
1843 - 17 de Julho: inicia a celebérrima viagem ao vale de Santarém que na
está na origem de As Viagens da Minha Terra.

Escreve a sua outra obra-prima: Frei Luís de Sousa.

No ano de 1843 publica o 1.º volume do Romanceiro, uma recolha de
poesias de tradição popular.
1844 - Publica anonimamente uma autobiografia na revista
"Universo Pitoresco".
No Parlamento, reclama a reforma da Carta Constitucional e revela-
se contra a pena de morte.
Por ocasião dos acontecimentos de Torres Novas e das posições que
defende, a sua própria casa é por três vezes assaltada e devassada
pela polícia. Salvo de prisão certa e deportação, graças à imunidade
diplomática que lhe concede o acolhimento do embaixador
brasileiro.
Morre nos Açores a única irmã, Maria Amália.
1845 - Aparece em capítulos, em Junho, na
"Revista Universal Lisbonense", Viagens na
Minha Terra.
É representada a peça Falar Verdade a
Mentir, enquanto outra, As Profecias do
Bandarra se estreia.
Envolve-se na campanha eleitoral da
oposição ao cabralismo. Morre outro irmão,
Joaquim António.

Em 1845, lança o livro de poesias líricas
Flores sem Fruto e o 1.º volume do romance
histórico O Arco de Sant'Ana.
1845 - Conhece Rosa Montufar, com
quem tem uma ligação amorosa que
se prolongará até ao ano da sua
morte.

O último grande amor de Almeida
Garrett (1799-1854) terá sido Rosa
Montufar Infante, senhora de
ascendência espanhola, Viscondessa
da Luz, e casada.
Este idílio, ou paixão, veio a dar
origem ao livro de poemas Folhas
Caídas, publicado em 1853.
Em 1846, sai em volume o
"inclassificável" livro  das
Viagens na Minha Terra,
publicado um ano antes em
folhetim na Revista Universal
Lisbonense.

Com este livro, a crítica
considera iniciada a prosa
moderna em Portugal.
1847-50 - Anda escondido no auge dos episódios da Patuleia. Com
o regresso de Costa Cabral ao executivo, é remetido ao ostracismo
político.

No ano seguinte, é representado A Comédia do Marquês.
Em 1849, desgostoso de amores, passa uma breve temporada em
casa de Alexandre Herculano, à Ajuda. A política passa-lhe ao lado e
cultiva a vida dos salões lisboetas. Protesta contra o projeto de lei
de imprensa, a designada "lei das rolhas". Dedica-se com
regularidade à compilação final do seu "Romanceiro".
Em 1851, depois de um período de distanciamento face à vida política,
regressa com a Regeneração, movimento que prometia conciliação e
progresso. Nesse ano, funda o jornal A Regeneração, aceita o título de
visconde e reassume o seu papel de deputado, colaborando na proposta de
revisão da Carta.

Em 1852, torna-se, por pouco tempo, ministro dos Negócios Estrangeiros.


Em 1853, publica o livro de poesias líricas Folhas Caídas, recebido com algum
escândalo: o poeta era, na época, uma figura pública respeitável (deputado,
ministro, visconde), que se atrevia a cantar o amor desafiando todas as
convenções, e muitos souberam ver na obra ecos da paixão do autor pela
viscondessa da Luz, Rosa de Montufar.
1854 - Numa casa na Rua de Santa Isabel, em Lisboa, morre aos cinquenta e
cinco anos, vítima de cancro de origem hepática.

O seu biógrafo Francisco Gomes de Amorim escreve: "Eram seis horas e vinte e
cinco minutos da tarde de sábado nove de dezembro de mil oitocentos e
cinquenta e quatro."




                                     Casa onde morreu Almeida Garrett em Lisboa
No seu Curriculum Vitae, Almeida Garrett
tem de tudo um pouco: deputado, cronista-
mor,   poeta     e    prosador,    estudioso   e
compilador       da   literatura    popular    e
tradicional,    par   do   reino,     diplomata,
ministro       dos    negócios      estrangeiros,
Visconde e até criador de moda – quando o
governo liberal o nomeou Encarregado de
Negócios de Portugal em Bruxelas, Garrett
deu largas à sua vocação de “Dandy”,
frequentando os salões da alta sociedade.
Selo comemorativo do
                          «Centenário da Morte de
                          Almeida Garrett, 1957»




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                Garrett, 1957»




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Almeida Garrett Biografia

  • 2. Iniciador do Romantismo, refundador do teatro português, criador do lirismo moderno, criador da prosa moderna, jornalista, político, legislador, Garrett é um exemplo de aliança inseparável entre o homem político e o escritor, o cidadão e o poeta. É considerado, por muitos autores, como o escritor português mais completo de todo o século XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários.
  • 3.
  • 4. Cronologia de uma vida João Baptista da Silva Leitão Biografia A viagem de Garrett
  • 5. 1799 - João Baptista da Silva Leitão, que mais tarde acrescentou os apelidos Almeida Garrett, nasceu no seio de uma família burguesa na cidade do Porto, a 4 de Fevereiro de 1799. Casa na Rua Dr. Barbosa de Castro, no Porto, onde Garrett nasceu Vista do Porto tirada do convento da Serra do Pilar
  • 6. 1804 -1808 - Passou a infância repartida pela Quinta do Castelo e a do Sardão, em Vila Nova de Gaia, nas margens do Douro, onde ouviu com agrado velhas histórias e lendas populares narradas pelas suas criadas velhas, que mais tarde viriam a inspirar a sua obra.
  • 7. 1809-16 – Neste período, em que Portugal sofreu as invasões francesas, a sua família trasladou-se para a ilha Terceira, no arquipélago dos Açores, antes que as tropas de Soult entrassem no Porto. Passagem do Douro, em 11 de Maio, 1809 Nos Açores, recebe uma educação clássica e iluminista (Voltaire e Rousseau, que lhe ensinam o valor da Liberdade), orientada pelo tio, Frei Alexandre da Conceição, Bispo de Angra, ele próprio escritor. Estudou para seguir a carreira eclesiástica, mas cedo viu que não tinha vocação religiosa. Primeiras incursões literárias, sob o pseudónimo de Josino Duriense.
  • 8. 1816 – Regressa à pátria. Funda, em 1817, uma loja maçónica. Em 1817 matricula-se na a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (foco de fermentação das ideias liberais). Por esta altura conheceu as obras dos enciclopedistas franceses (Voltaire, Rousseau, e outros), tendo contactado igualmente com as obras dos primeiros escritores românticos. Em 1818, primeira versão de "O Retrato de Vénus", que será acusada como sendo "materialista, ateu e imoral". Participa na Revolução vintista. Vem para Lisboa. Em Coimbra, Garrett adere aos ideais revolucionários liberais, tendo em 1820 participado ativamente na Revolução Liberal Portuguesa, que se bateu contra o regime absolutista que vigorava então.
  • 9. Em 1820, finalista em Coimbra, recebe com entusiasmo e otimismo a notícia da revolução liberal. Em 1821, representa o Catão e publica em Coimbra O Retrato de Vénus, obras marcadas ainda por um estilo arcádico. Arcádicos são igualmente os poemas que escreve durante este período e que serão insertos, em 1829, na Lírica de João Mínimo. 1822 – Funda e dirige, com Luís Francisco Midosi, o jornal 'O Toucador', “periódico sem política, dedicado às senhoras portuguesas". Ainda em 1822, é nomeado funcionário do Ministério do Reino. Casa neste ano com Luísa Midosi: Garrett tem 23 anos, ela 14... Retrato de Luísa Cândida Midosi com 18 anos de idade
  • 10. 1823-27 - Com a Vilafrancada, é preso no Limoeiro. Aquando das contra revoluções lideradas por partidários absolutistas, Garrett exilou-se. Vai para o primeiro exílio em Inglaterra, Birmingham. Vive numa precária subsistência. Em 1824, está em França, no Havre. Escreve "Camões“ e "Dona Branca". Em Dezembro, fica desempregado. Em 1825, escreveu em França o seu poema “Camões”, que é considerado o marco introdutório do romantismo português.
  • 11. Em 1826, publica também o Bosquejo da História da Poesia e Língua Portuguesa, como introdução à antologia de poesia portuguesa Parnaso Lusitano. Com a morte de D. João VI, em 1826, é amnistiado. Durante um período de tréguas, regressa a Portugal e mostra-se confiante na Carta Constitucional acordada entre D. Pedro e D. Miguel, mais moderada que o programa vintista. Dedica-se ao jornalismo político nos jornais O Português e O Cronista.
  • 12. Em 1828, depois da retoma do poder absoluto por parte de D. Miguel, parte para o segundo exílio, em Inglaterra, Plymouth. Em Inglaterra e em França conheceu os autores clássicos ingleses e franceses, mas também autores românticos como Southe e Wordsworth, Rousseau e Victor Hugo. Começa a escrever a "Lírica de João Mínimo". Nesse ano Garrett, que vê morrer uma sua filha recém-nascida. Em 1829, publica em Londres a Lírica de João Mínimo e o tratado Da Educação. Ainda em Londres, é secretário de Palmela no governo exilado.
  • 13. Em 1830, publica o tratado político Portugal na Balança da Europa, onde analisa a história da crise portuguesa e exorta à unidade e à moderação. 1830-31 - Edita o violento panfleto "Carta de Múcio Cévola ao futuro editor do primeiro jornal liberal em português", numa época marcada por duas crises de saúde graves.
  • 14. 1832 - Um ano de fogo! Em 1832, parte para a ilha Terceira, incorpora-se no exército liberal, e participa no desembarque em Mindelo. Escreve, durante o cerco do Porto, o romance histórico O Arco de Santana e colabora com Mouzinho da Silveira nas reformas administrativas. É encarregue de várias missões diplomáticas, dissolvidas em 1993. Desabafa: "Se não sou exilado ou proscrito, não sei o que sou." 1833 - Regresso a Lisboa, depois de saber da entrada das tropas liberais. Secretário da comissão de reforma geral dos estudos cujo projeto de lei inteiramente redige.
  • 15. Após a guerra civil portuguesa, que opôs durante 14 anos (1820-1834) liberais a absolutistas, Garrett, regressado à Pátria, torna-se numa figura de peso na nação.
  • 16. Em 1834, é nomeado cônsul-geral em Bruxelas, numa espécie de terceiro exílio motivado pelo cada vez maior desencanto em relação à política portuguesa (a divisão dos liberais, a corrida aos cargos públicos), onde contacta com a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe). Também exerceu funções diplomáticas em Londres e em Paris.
  • 17. Em 1836, regressa a Lisboa, separa-se de Luísa Midosi e funda o jornal O Português Constitucional. No mesmo ano, após a Revolução de setembro, é incumbido pelo governo setembrista de Passos Manuel da organização do Teatro Nacional. Nesse âmbito, desenvolverá uma ação notável, dirigindo a Inspeção Geral dos Teatros e o Conservatório de Arte Dramática, intervindo no projeto do futuro Teatro Nacional de D. Maria II e escrevendo ao longo dos anos seguintes todo um repertório dramático nacional: • Um Auto de Gil Vicente (1838) • Dona Filipa de Vilhena (1840) • O Alfageme de Santarém (1842) • Frei Luís de Sousa (1843).
  • 18.
  • 19. Em 1837, é deputado por Braga, para as Cortes Constituintes. Em Novembro, nasce o primeiro filho de Adelaide Pastor - com quem começara a viver -, Nuno, que morre com pouco mais de um ano. 1838: enquanto continua a redigir leis, escreve "Um Auto de Gil Vicente". É nomeado cronista-mor do reino. Nasce o segundo filho de Adelaide, que também morrerá. Em 1838, torna-se deputado da Assembleia Constituinte e membro da comissão de reforma do Código Administrativo. Em 1840, é eleito por Lisboa e Angra na nova legislatura
  • 20. 1841-42 - Nascimento da sua filha Maria fruto do romance com Adelaide Deville Pastor, que morrerá em 1841, com apenas 22 anos. (episódio que inspirará o Frei Luís de Sousa). Com a assinatura de Joaquim António de Aguiar (!), é demitido dos cargos de inspetor dos teatros, de presidente do conservatório e de cronista-mor. Em 1842, é eleito deputado e entra nas Cortes. Publica O Alfageme de Santarém.
  • 21. 1843 - 17 de Julho: inicia a celebérrima viagem ao vale de Santarém que na está na origem de As Viagens da Minha Terra. Escreve a sua outra obra-prima: Frei Luís de Sousa. No ano de 1843 publica o 1.º volume do Romanceiro, uma recolha de poesias de tradição popular.
  • 22. 1844 - Publica anonimamente uma autobiografia na revista "Universo Pitoresco". No Parlamento, reclama a reforma da Carta Constitucional e revela- se contra a pena de morte. Por ocasião dos acontecimentos de Torres Novas e das posições que defende, a sua própria casa é por três vezes assaltada e devassada pela polícia. Salvo de prisão certa e deportação, graças à imunidade diplomática que lhe concede o acolhimento do embaixador brasileiro. Morre nos Açores a única irmã, Maria Amália.
  • 23. 1845 - Aparece em capítulos, em Junho, na "Revista Universal Lisbonense", Viagens na Minha Terra. É representada a peça Falar Verdade a Mentir, enquanto outra, As Profecias do Bandarra se estreia. Envolve-se na campanha eleitoral da oposição ao cabralismo. Morre outro irmão, Joaquim António. Em 1845, lança o livro de poesias líricas Flores sem Fruto e o 1.º volume do romance histórico O Arco de Sant'Ana.
  • 24. 1845 - Conhece Rosa Montufar, com quem tem uma ligação amorosa que se prolongará até ao ano da sua morte. O último grande amor de Almeida Garrett (1799-1854) terá sido Rosa Montufar Infante, senhora de ascendência espanhola, Viscondessa da Luz, e casada.
  • 25. Este idílio, ou paixão, veio a dar origem ao livro de poemas Folhas Caídas, publicado em 1853.
  • 26. Em 1846, sai em volume o "inclassificável" livro das Viagens na Minha Terra, publicado um ano antes em folhetim na Revista Universal Lisbonense. Com este livro, a crítica considera iniciada a prosa moderna em Portugal.
  • 27. 1847-50 - Anda escondido no auge dos episódios da Patuleia. Com o regresso de Costa Cabral ao executivo, é remetido ao ostracismo político. No ano seguinte, é representado A Comédia do Marquês. Em 1849, desgostoso de amores, passa uma breve temporada em casa de Alexandre Herculano, à Ajuda. A política passa-lhe ao lado e cultiva a vida dos salões lisboetas. Protesta contra o projeto de lei de imprensa, a designada "lei das rolhas". Dedica-se com regularidade à compilação final do seu "Romanceiro".
  • 28. Em 1851, depois de um período de distanciamento face à vida política, regressa com a Regeneração, movimento que prometia conciliação e progresso. Nesse ano, funda o jornal A Regeneração, aceita o título de visconde e reassume o seu papel de deputado, colaborando na proposta de revisão da Carta. Em 1852, torna-se, por pouco tempo, ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1853, publica o livro de poesias líricas Folhas Caídas, recebido com algum escândalo: o poeta era, na época, uma figura pública respeitável (deputado, ministro, visconde), que se atrevia a cantar o amor desafiando todas as convenções, e muitos souberam ver na obra ecos da paixão do autor pela viscondessa da Luz, Rosa de Montufar.
  • 29. 1854 - Numa casa na Rua de Santa Isabel, em Lisboa, morre aos cinquenta e cinco anos, vítima de cancro de origem hepática. O seu biógrafo Francisco Gomes de Amorim escreve: "Eram seis horas e vinte e cinco minutos da tarde de sábado nove de dezembro de mil oitocentos e cinquenta e quatro." Casa onde morreu Almeida Garrett em Lisboa
  • 30. No seu Curriculum Vitae, Almeida Garrett tem de tudo um pouco: deputado, cronista- mor, poeta e prosador, estudioso e compilador da literatura popular e tradicional, par do reino, diplomata, ministro dos negócios estrangeiros, Visconde e até criador de moda – quando o governo liberal o nomeou Encarregado de Negócios de Portugal em Bruxelas, Garrett deu largas à sua vocação de “Dandy”, frequentando os salões da alta sociedade.
  • 31. Selo comemorativo do «Centenário da Morte de Almeida Garrett, 1957» Original do selo «Centenário da Morte de Almeida Garrett, 1957» Selo comemorativo dos «200 Anos do Nascimento de Almeida Garrett, 1999»