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É provavelmente o escritor português mais completo de todo o século
XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na
prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros
literários. Foi também um lutador, político e um sedutor romântico.
BIOGRAFIA
João Baptista da Silva Leitão nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799.Na
adolescência foi viver para os Açores, na Ilha Terceira, quando as tropas
francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e onde era instruído pelo
tio, D. Alexandre, bispo de Angra.
Em 1816 seguiu para Coimbra, onde se matriculou no curso de Direito. Em
1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que lhe custou um processo por
ser considerado materialista, ateu e imoral. E neste mesmo ano que ele e sua
família passam a usar o apelido de Almeida Garrett.
Presença nas lutas liberais
Participou na revolução liberal de 1820, seguindo para o exílio na Inglaterra em
1823, após a Vilafrancada. Antes havia casado com Luísa Midosi, de apenas
14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico,
descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores e visitando castelos
feudais e ruínas de igrejas e abadias góticas, vivências que se reflectiriam na
sua obra posterior.
Em 1824, seguiu para França, onde escreveu Camões (1825) e Dona Branca
(1826), poemas geralmente considerados como as primeiras obras da literatura
romântica em Portugal. Em 1826 foi amnistiado e regressou à pátria com os
últimos emigrados dedicando-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal
diário O Português (1826-1827) e o semanário O Cronista (1827).
Teria de deixar Portugal novamente em 1828, com o regresso do Rei
absolutista D. Miguel. Ainda nesse ano perdeu a filha recém-nascida.
Novamente em Inglaterra, publica Adozinda (1828) e Catão (1828).
Juntamente com Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar, tomou
parte no Desembarque do Mindelo e no Cerco do Porto em 1832 e 1833.
Vida política
Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estêvão de
Magalhães nos Passos Perdidos, Assembleia da República
Portuguesa.
A vitória do Liberalismo permitiu-lhe instalar-se novamente em
Portugal, após curta estadia em Bruxelas como cônsul-geral e
encarregado de negócios, onde lê Schiller, Goethe e Herder. Em
Portugal exerceu cargos políticos, distinguindo-se nos anos 30 e
40 como um dos maiores oradores nacionais. Foram de sua
iniciativa a criação do Conservatório de Arte Dramática, da
Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro
Normal (actualmente Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa).
Mais do que construir um teatro, Garrett procurou sobretudo
renovar a produção dramática nacional segundo os cânones já
vigentes no estrangeiro.mmmmmmmmmmmmmmmmm
Com a vitória cartista e o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida
Garrett afasta-se da vida política até 1852.Contudo, em 1850 subscreveu, com
mais de 50 personalidades, um protesto contra a proposta sobre a liberdade de
imprensa, mais conhecida por “lei das rolhas”.
Garrett - um sedutor
A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra.
Revolucionário nos anos 20 e 30, distinguiu-se posteriormente
sobretudo como o tipo perfeito do dandy, ou janota, tornando-se
árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem
de muitos amores, uma espécie de homem fatal. Separado da
esposa, Luisa Midosi, com quem se casou, em 1822, quando esta
tinha 14 anos de idade, passa a viver em mancebia com D. Adelaide
Pastor até à morte desta em 1841.
A partir de 1846, a sua musa é a viscondessa da Luz, Rosa Montufar
Infante, andaluza casada, desde 1837, com o oficial do exército
português Joaquim António Velez Barreiros, inspiradora dos arroubos
românticos das Folhas caídas.
Por decreto do Rei D. Pedro V de Portugal datado de 25 de Junho de 1851
Garrett é feito Visconde de Almeida Garrett em vida (tendo o título sido
posteriormente renovado por 2 vezes). Em 1852 sobraça, por poucos dias, a
pasta dos Negócios Estrangeiros em governo presidido pelo Duque de
Saldanha.
Falece em 1854, vítima de cancro, em Lisboa, na sua casa situada na actual
Rua Saraiva de Carvalho, em Campo de Ourique.
OBRAS
Teatro
Dá início ao seu projecto de regeneração do teatro português, levando à cena
em 1838 Um Auto de Gil Vicente, pouco antes Filipa de Vilhena e, em 1842, O
Alfageme de Santarém, todas sobre temas da história de Portugal.
Em 1844 é publicada a sua obra-prima, Frei Luís de Sousa, que um crítico
alemão, Otto Antscherl, considerou a "obra mais brilhante que o teatro
romântico produziu". Estas peças marcam uma viragem na literatura
portuguesa não só na selecção dos temas, que privilegiam a história nacional
em vez da antiguidade clássica, como sobretudo na liberdade da acção e na
naturalidade dos diálogos.
Prosa
Almeida Garret pelo escultor Barata Feyo
Em 1843, Garrett publica o Romanceiro e o Cancioneiro Geral,
colectâneas de poesias populares portuguesas, e em 1845 o primeiro
volume d'O Arco de Santana (o segundo apareceria em 1850),
romance histórico inspirado por Notre Dame de Paris de Victor Hugo.
Esta obra seduz não só pela recriação do ambiente medieval do
Porto, mas sobretudo pela qualidade da prosa,longe das convenções
anteriores e muito mais próxima da linguagem falada.
A obra que se lhe seguiu deu expressão ainda mais vigorosa a estas
tendências: Viagens na minha terra, livro híbrido em que impressões de
viagem, de arte, paisagens e costumes se entrelaçam com uma novela
romântica sobre factos contemporâneos do autor e ocorridos na proximidade
dos lugares descritos (outra inovação para a época, em que predominava o
romance histórico). A naturalidade da narrativa disfarça a complexidade da
estrutura desta obra, em que alternam e se entrecruzam situações discursivas,
estilos, narradores e temas muito diversos.
Poesia
Na poesia, Garrett não foi menos inovador. As duas colectâneas publicadas na
última fase da sua vida (Flores sem fruto, de 1844, e sobretudo Folhas caídas,
de 1853) introduziram uma espontaneidade e uma simplicidade praticamente
desconhecidas na poesia portuguesa anterior.
Ao lado de poemas de exaltada expressão pessoal surgem pequenas obras-
primas de singeleza ímpar como «Pescador da barca bela», próximas da
poesia popular quando não das cantigas medievais. A liberdade da
metrificação, o vocabulário corrente, o ritmo e a pontuação carregados de
subjectividade são as principais marcas destas obras.
BIBLIOGRAFIA
Almeida Garret pelo escultor António Pinheiro
• Hino Patriótico (poema), 1820
• Proclamações Académicos textos de intervenção), 1820
• Ao corpo académico (poema),1821
• O Dia Vinte e Quatro de Agosto (ensaio político), 1821
• O Retrato de Vénus (poema), 1821
• Ensaio sobre a História da Pintura (ensaio), 1821
• Catão (tragédia), 1822
• Oração Fúnebre de Manuel Fernandes Tomás (?), 1822
• Camões (poema), 1825
• Dona Branca, ou A Conquista do Algarve (poema), 1826
• Da Europa e da América e de Sua Mútua Influência na Causa da
Civilização e da Liberdade (ensaio político), 1826
• Bosquejo da História da Poesia e da Língua Portuguesa, 1826
• Carta de Guia de Eleitores (ensaio político), 1826
• Adozinda (poema), 1828
• Lírica de João Mínimo (poesia), 1829
• Lealdade, ou a Vitória da Terceira (poesia), 1829
• Da Educação, 1829
• Portugal na Balança da Europa (ensaio político),1830
• Elogio Fúnebre de Carlos Infante de Lacerda, Barão de
Sabroso, 1830
• Carta de M. Cévola, ao futuro editor do primeiro jornal liberal
que em português se publicar (panfleto político), ?
• Relatório dos decretos nº 22, 23 e 24 [reorganização da fazenda,
administração pública e justiça], 1832
• Manifesto das Cortes Constituintes à Nação, 1837
• Da Formação da Segunda Câmara das Cortes, 1837
• Necrologia [do conselheiro Francisco Manuel Trigoso de
Aragão Morato], 1838
• Relatório ao projecto de lei sobre a propriedade literária, 1839
• Discurso do Sr. Deputado pela Terceira, J. B. de Almeida
Garrett, na Discussão da Resposta ao Discurso da Coroa, 1840
• Mérope, (tragédia), 1841.
• Discurso do Sr. Deputado por Lisboa J. B. de Almeida Garrett
na Discussão da Lei da Décima (folheto), 1841
• O Alfageme de Santarém, 1842
• Elogio Histórico do Sócio Barão da Ribeira de Sabrosa, 1843
• Memória Histórica do Conselheiro A. M. L. Vieira de Castro
(biografia), 1843
• Romanceiro e Cancioneiro Geral, 1843
• Miragaia (folheto), 1844
• Frei Luís de Sousa (drama), 1844
• O conselheiro J. B. de Almeida Garrett (autobiografia), 1844
• Carta sobre a origem da língua portuguesa, (ensaio), 1844
• O Arco de Santana (romance), 1845
• Os Exilados (poesia), 1845
• Memória Histórica do Conde de Avilez (biografia), 1845
• Flores Sem Fruto (poesia), 1845
• Da Poesia Popular em Portugal (ensaio literário), 1846
• Viagens na Minha Terra (romance), 1846
• Filipa de Vilhena (comédia) 1846
• Tio Simplício (comédia), 1846
• Falar Verdade a Mentir (comédia), 1846
• A Sobrinha do Marquês (comédia), 1848
• Memória Histórica da Excelentíssima Duquesa de Palmela
(folheto), 1848
• Memória Histórica de José Xavier Mouzinho da Silveira, 1849
• O Arco de Santana (romance), 1850
• Romanceiro (poesia), 1851
• Cópia de uma Carta Dirigida ao Sr. Encarregado de Negócios da
França em Lisboa, 1852
• O Camões do Rossio (comédia), 1852
• Folhas Caídas (poesia), 1853
CONCLUSÃO
João Baptista da Silva Leitão e mais tarde Visconde de Almeida Garrett, foi
um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário
de Estado honorário português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, foi ele quem propôs a edificação
do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte
Dramática.
No século XIX e em boa parte do século XX, a obra literária de Garrett era
geralmente tida como uma das mais geniais da língua, inferior apenas à de
Camões. A sua obra conservará para sempre o seu lugar na história da
literatura portuguesa, pelas inovações que a ela trouxe e que abriram novos
rumos aos autores que se lhe seguiram. Garrett, até pelo acentuado
individualismo que atravessa toda a sua obra, merece ser considerado o autor
mais representativo do romantismo em Portugal.
• Os Exilados (poesia), 1845
• Memória Histórica do Conde de Avilez (biografia), 1845
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França em Lisboa, 1852
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• Folhas Caídas (poesia), 1853
CONCLUSÃO
João Baptista da Silva Leitão e mais tarde Visconde de Almeida Garrett, foi
um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário
de Estado honorário português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, foi ele quem propôs a edificação
do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte
Dramática.
No século XIX e em boa parte do século XX, a obra literária de Garrett era
geralmente tida como uma das mais geniais da língua, inferior apenas à de
Camões. A sua obra conservará para sempre o seu lugar na história da
literatura portuguesa, pelas inovações que a ela trouxe e que abriram novos
rumos aos autores que se lhe seguiram. Garrett, até pelo acentuado
individualismo que atravessa toda a sua obra, merece ser considerado o autor
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Almeida Garrett, historia

  • 1. É provavelmente o escritor português mais completo de todo o século XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários. Foi também um lutador, político e um sedutor romântico. BIOGRAFIA João Baptista da Silva Leitão nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799.Na adolescência foi viver para os Açores, na Ilha Terceira, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e onde era instruído pelo tio, D. Alexandre, bispo de Angra. Em 1816 seguiu para Coimbra, onde se matriculou no curso de Direito. Em 1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que lhe custou um processo por ser considerado materialista, ateu e imoral. E neste mesmo ano que ele e sua família passam a usar o apelido de Almeida Garrett. Presença nas lutas liberais Participou na revolução liberal de 1820, seguindo para o exílio na Inglaterra em 1823, após a Vilafrancada. Antes havia casado com Luísa Midosi, de apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores e visitando castelos feudais e ruínas de igrejas e abadias góticas, vivências que se reflectiriam na sua obra posterior. Em 1824, seguiu para França, onde escreveu Camões (1825) e Dona Branca (1826), poemas geralmente considerados como as primeiras obras da literatura romântica em Portugal. Em 1826 foi amnistiado e regressou à pátria com os últimos emigrados dedicando-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal diário O Português (1826-1827) e o semanário O Cronista (1827). Teria de deixar Portugal novamente em 1828, com o regresso do Rei absolutista D. Miguel. Ainda nesse ano perdeu a filha recém-nascida. Novamente em Inglaterra, publica Adozinda (1828) e Catão (1828). Juntamente com Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar, tomou parte no Desembarque do Mindelo e no Cerco do Porto em 1832 e 1833.
  • 2. Vida política Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estêvão de Magalhães nos Passos Perdidos, Assembleia da República Portuguesa. A vitória do Liberalismo permitiu-lhe instalar-se novamente em Portugal, após curta estadia em Bruxelas como cônsul-geral e encarregado de negócios, onde lê Schiller, Goethe e Herder. Em Portugal exerceu cargos políticos, distinguindo-se nos anos 30 e 40 como um dos maiores oradores nacionais. Foram de sua iniciativa a criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Normal (actualmente Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa). Mais do que construir um teatro, Garrett procurou sobretudo renovar a produção dramática nacional segundo os cânones já vigentes no estrangeiro.mmmmmmmmmmmmmmmmm Com a vitória cartista e o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida Garrett afasta-se da vida política até 1852.Contudo, em 1850 subscreveu, com mais de 50 personalidades, um protesto contra a proposta sobre a liberdade de imprensa, mais conhecida por “lei das rolhas”. Garrett - um sedutor A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra. Revolucionário nos anos 20 e 30, distinguiu-se posteriormente sobretudo como o tipo perfeito do dandy, ou janota, tornando-se árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal. Separado da esposa, Luisa Midosi, com quem se casou, em 1822, quando esta tinha 14 anos de idade, passa a viver em mancebia com D. Adelaide Pastor até à morte desta em 1841. A partir de 1846, a sua musa é a viscondessa da Luz, Rosa Montufar Infante, andaluza casada, desde 1837, com o oficial do exército português Joaquim António Velez Barreiros, inspiradora dos arroubos românticos das Folhas caídas. Por decreto do Rei D. Pedro V de Portugal datado de 25 de Junho de 1851 Garrett é feito Visconde de Almeida Garrett em vida (tendo o título sido posteriormente renovado por 2 vezes). Em 1852 sobraça, por poucos dias, a pasta dos Negócios Estrangeiros em governo presidido pelo Duque de Saldanha. Falece em 1854, vítima de cancro, em Lisboa, na sua casa situada na actual Rua Saraiva de Carvalho, em Campo de Ourique.
  • 3. OBRAS Teatro Dá início ao seu projecto de regeneração do teatro português, levando à cena em 1838 Um Auto de Gil Vicente, pouco antes Filipa de Vilhena e, em 1842, O Alfageme de Santarém, todas sobre temas da história de Portugal. Em 1844 é publicada a sua obra-prima, Frei Luís de Sousa, que um crítico alemão, Otto Antscherl, considerou a "obra mais brilhante que o teatro romântico produziu". Estas peças marcam uma viragem na literatura portuguesa não só na selecção dos temas, que privilegiam a história nacional em vez da antiguidade clássica, como sobretudo na liberdade da acção e na naturalidade dos diálogos. Prosa Almeida Garret pelo escultor Barata Feyo Em 1843, Garrett publica o Romanceiro e o Cancioneiro Geral, colectâneas de poesias populares portuguesas, e em 1845 o primeiro volume d'O Arco de Santana (o segundo apareceria em 1850), romance histórico inspirado por Notre Dame de Paris de Victor Hugo. Esta obra seduz não só pela recriação do ambiente medieval do Porto, mas sobretudo pela qualidade da prosa,longe das convenções anteriores e muito mais próxima da linguagem falada. A obra que se lhe seguiu deu expressão ainda mais vigorosa a estas tendências: Viagens na minha terra, livro híbrido em que impressões de viagem, de arte, paisagens e costumes se entrelaçam com uma novela romântica sobre factos contemporâneos do autor e ocorridos na proximidade dos lugares descritos (outra inovação para a época, em que predominava o romance histórico). A naturalidade da narrativa disfarça a complexidade da estrutura desta obra, em que alternam e se entrecruzam situações discursivas, estilos, narradores e temas muito diversos. Poesia Na poesia, Garrett não foi menos inovador. As duas colectâneas publicadas na última fase da sua vida (Flores sem fruto, de 1844, e sobretudo Folhas caídas, de 1853) introduziram uma espontaneidade e uma simplicidade praticamente desconhecidas na poesia portuguesa anterior. Ao lado de poemas de exaltada expressão pessoal surgem pequenas obras- primas de singeleza ímpar como «Pescador da barca bela», próximas da poesia popular quando não das cantigas medievais. A liberdade da metrificação, o vocabulário corrente, o ritmo e a pontuação carregados de subjectividade são as principais marcas destas obras.
  • 4. BIBLIOGRAFIA Almeida Garret pelo escultor António Pinheiro • Hino Patriótico (poema), 1820 • Proclamações Académicos textos de intervenção), 1820 • Ao corpo académico (poema),1821 • O Dia Vinte e Quatro de Agosto (ensaio político), 1821 • O Retrato de Vénus (poema), 1821 • Ensaio sobre a História da Pintura (ensaio), 1821 • Catão (tragédia), 1822 • Oração Fúnebre de Manuel Fernandes Tomás (?), 1822 • Camões (poema), 1825 • Dona Branca, ou A Conquista do Algarve (poema), 1826 • Da Europa e da América e de Sua Mútua Influência na Causa da Civilização e da Liberdade (ensaio político), 1826 • Bosquejo da História da Poesia e da Língua Portuguesa, 1826 • Carta de Guia de Eleitores (ensaio político), 1826 • Adozinda (poema), 1828 • Lírica de João Mínimo (poesia), 1829 • Lealdade, ou a Vitória da Terceira (poesia), 1829 • Da Educação, 1829 • Portugal na Balança da Europa (ensaio político),1830 • Elogio Fúnebre de Carlos Infante de Lacerda, Barão de Sabroso, 1830 • Carta de M. Cévola, ao futuro editor do primeiro jornal liberal que em português se publicar (panfleto político), ? • Relatório dos decretos nº 22, 23 e 24 [reorganização da fazenda, administração pública e justiça], 1832 • Manifesto das Cortes Constituintes à Nação, 1837 • Da Formação da Segunda Câmara das Cortes, 1837 • Necrologia [do conselheiro Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato], 1838 • Relatório ao projecto de lei sobre a propriedade literária, 1839 • Discurso do Sr. Deputado pela Terceira, J. B. de Almeida Garrett, na Discussão da Resposta ao Discurso da Coroa, 1840 • Mérope, (tragédia), 1841. • Discurso do Sr. Deputado por Lisboa J. B. de Almeida Garrett na Discussão da Lei da Décima (folheto), 1841 • O Alfageme de Santarém, 1842 • Elogio Histórico do Sócio Barão da Ribeira de Sabrosa, 1843 • Memória Histórica do Conselheiro A. M. L. Vieira de Castro (biografia), 1843 • Romanceiro e Cancioneiro Geral, 1843 • Miragaia (folheto), 1844 • Frei Luís de Sousa (drama), 1844 • O conselheiro J. B. de Almeida Garrett (autobiografia), 1844 • Carta sobre a origem da língua portuguesa, (ensaio), 1844 • O Arco de Santana (romance), 1845
  • 5. • Os Exilados (poesia), 1845 • Memória Histórica do Conde de Avilez (biografia), 1845 • Flores Sem Fruto (poesia), 1845 • Da Poesia Popular em Portugal (ensaio literário), 1846 • Viagens na Minha Terra (romance), 1846 • Filipa de Vilhena (comédia) 1846 • Tio Simplício (comédia), 1846 • Falar Verdade a Mentir (comédia), 1846 • A Sobrinha do Marquês (comédia), 1848 • Memória Histórica da Excelentíssima Duquesa de Palmela (folheto), 1848 • Memória Histórica de José Xavier Mouzinho da Silveira, 1849 • O Arco de Santana (romance), 1850 • Romanceiro (poesia), 1851 • Cópia de uma Carta Dirigida ao Sr. Encarregado de Negócios da França em Lisboa, 1852 • O Camões do Rossio (comédia), 1852 • Folhas Caídas (poesia), 1853 CONCLUSÃO João Baptista da Silva Leitão e mais tarde Visconde de Almeida Garrett, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. Grande impulsionador do teatro em Portugal, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. No século XIX e em boa parte do século XX, a obra literária de Garrett era geralmente tida como uma das mais geniais da língua, inferior apenas à de Camões. A sua obra conservará para sempre o seu lugar na história da literatura portuguesa, pelas inovações que a ela trouxe e que abriram novos rumos aos autores que se lhe seguiram. Garrett, até pelo acentuado individualismo que atravessa toda a sua obra, merece ser considerado o autor mais representativo do romantismo em Portugal.
  • 6. • Os Exilados (poesia), 1845 • Memória Histórica do Conde de Avilez (biografia), 1845 • Flores Sem Fruto (poesia), 1845 • Da Poesia Popular em Portugal (ensaio literário), 1846 • Viagens na Minha Terra (romance), 1846 • Filipa de Vilhena (comédia) 1846 • Tio Simplício (comédia), 1846 • Falar Verdade a Mentir (comédia), 1846 • A Sobrinha do Marquês (comédia), 1848 • Memória Histórica da Excelentíssima Duquesa de Palmela (folheto), 1848 • Memória Histórica de José Xavier Mouzinho da Silveira, 1849 • O Arco de Santana (romance), 1850 • Romanceiro (poesia), 1851 • Cópia de uma Carta Dirigida ao Sr. Encarregado de Negócios da França em Lisboa, 1852 • O Camões do Rossio (comédia), 1852 • Folhas Caídas (poesia), 1853 CONCLUSÃO João Baptista da Silva Leitão e mais tarde Visconde de Almeida Garrett, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. Grande impulsionador do teatro em Portugal, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. No século XIX e em boa parte do século XX, a obra literária de Garrett era geralmente tida como uma das mais geniais da língua, inferior apenas à de Camões. A sua obra conservará para sempre o seu lugar na história da literatura portuguesa, pelas inovações que a ela trouxe e que abriram novos rumos aos autores que se lhe seguiram. Garrett, até pelo acentuado individualismo que atravessa toda a sua obra, merece ser considerado o autor mais representativo do romantismo em Portugal.