Banco de Sementes do Jardim Botânico de Porto Alegre
1. NOME: Gislaine da Silva Fleck
RU: 3466876
ESTUDO DE CASO: Ações afirmativas e os bancos de sementes
O Banco de Sementes do Jardim Botânico teve seu início em 1986, desenvolvendo trabalhos
de pesquisa relacionados ao armazenamento e germinação de sementes das espécies arbóreas e
palmeiras nativas do Estado do RS. Intimamente ligado ao Setor de Viveiro de mudas e ao Setor
de Coleções, o Banco de sementes responde pela salvaguarda de lotes de sementes viáveis,
mantidos em câmara fria, bem como contém uma coleção de referência científica de sementes
das espécies regionais.
A raiz é o órgão especializado para a fixação da planta no solo e para a absorção de água e
sais minerais em solução, podendo ainda desempenhar as funções de reserva de substâncias e de
aeração em plantas aquáticas. A raiz é caracterizada como um órgão cilíndrico, aclorofilado que se
distingue do caule por não se apresentar dividida em nós e internós e por não formar folhas ou
gemas. No interior da semente, o embrião consiste em um eixo hipocótilo-radicular, com um ou
mais cotilédones na sua parte superior e na sua porção inferior está a radícula, ou primórdio do
sistema radicular, já se revestida pela coifa. Em muitas espécies a radícula não passa de um
conjunto de células meristemáticas, enquanto em outras, a radícula já se apresenta mais
diferenciada. Quando a semente germina a primeira estrutura a emergir é a radícula, que é
responsável pela formação da primeira raiz da planta. Nas Gimnospermas e Magnoliopsida
(Dicotiledôneas) esta raiz, geralmente, permanece toda a vida da planta e a partir dela se formam
as raízes laterais. Nas Liliopsida (Monocotiledôneas), a raiz primária degenera-se precocemente e
o sistema radicular que se desenvolve a seguir é formado por numerosas raízes adventícias, que
se originam do hipocótilo, região caulinar acima da radícula. Em algumas Liliopsida, essas raízes
adventícias iniciam o seu desenvolvimento ainda no próprio embrião.
Banco de Sementes do Jardim Botânico de Porto Alegre como Centro de referência para
coleta, beneficiamento, armazenamento e distribuição de sementes de espécies arbóreas nativas
do RS. Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS Divisão de pesquisas e
manutenção de coleções científicas Banco de Sementes do Jardim Botânico de Porto Alegre Av.
2. Dr. Salvador França, 1427 – Bairro Jardim Botânico Porto Alegre, Rio Grande do Sul, CEP 91900-
690. Ao longo dos anos de trabalho, dezenas de profissionais atuaram nas mais diversas tarefas
vinculadas a todas as etapas de trabalho, desde a coleta de sementes até a avaliação do potencial
germinativo dos lotes, que incluíam teste de germinação e possibilidades de armazenamento.
Pode servir de apoio técnico, promovendo cursos de capacitação e auxiliando em questões
práticas de produção de mudas, em todas as suas etapas. Regularmente uma relação das sementes
armazenadas é atualizada, sendo que esta relação compõe o “Index Seminum”.
A importância dos Bancos de Sementes são o baixo custo e pequena demanda de espaço
comparada com jardins botânicos; as sementes podem ficar armazenadas durante um longo
período; este tipo de prática propicia uma maior diversidade genética em relação a coleções vivas;
baixo impacto durante a coleta de sementes em populações de espécies em extinção da flora;
compartilhamento de informações, com os intercâmbios entre os próprios bancos de várias
regiões do mundo e instituições de ensino, com o objetivo de estudar as plantas; um meio de
preservar espécies ameaçadas de extinção.
EXPERIMENTO 1 – CONSTRUINDO UM BANCO DE SEMENTES
Figura 1. Grãos de feijão Phaseolus vulgaris armazenados
3. Figura 2. Grãos de milho híbrido armazenados
EXPERIMENTO 2 – GERMINAÇÃO DE SEMENTES E OBSERVAÇÃO MICOSCÓPICA DA
RADÍCULA
Procedimentos: germinação
Figura 1. Separação de matérias (recipiente, algodão e grãos de feijão)
4. Figura 2. Preparação do local para germinação
Figura 3. Acomodação dos grãos de feijão no recipiente (1ªdia)
5. Figura 4. Grãos em processo de germinação (3ªdia)
Figura 5. Germinação dos cotilédones (8ªdia)
6. Figura 6. Desenvolvimento das folhas (13ªdia)
Procedimentos: montagem da lâmina
Figura 7. Preparação dos materiais
8. Figura 10. Inserção da lamínula sobre a lâmina com o material
Procedimentos: observação ao microscópio
Figura 11. acondicionamento da lâmina no microscópio
9. Figura 12. Observação da lâmina (4X10) - Está sendo observado corte em secção longitudinal
tangencial mostrando vasos, canais secretores bifurcados (setas) e raios.
Figura 13. Observação da lâmina (10X10) - Está sendo observado corte em secção
longitudinal tangencial mostrando vasos, canais secretores bifurcados (setas) e raios.
10. Figura 14. Observação da lâmina (40X10) – Está sendo observado corte em secção
longitudinal tangencial mostrando vasos, canais secretores bifurcados (setas) e raios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA DO RIO GRANDE DO SUL. Jardim Botânico de Porto Alegre. Guia do Jardim
Botânico de Porto Alegre. Porto Alegre: 2005. 100p., il. (Publicações Avulsas FZB, 13)
FUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA DO RIO GRANDE DO SUL. Banco de semente. Porto Alegre: FZB/RS, 2012.
Disponível em: <http://www.jb.fzb.rs.gov.br/banco-de-sementes>. Acesso em: 01 maio. 2022.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E INFRAESTRUTURA. Banco de sementes. Porto Alegre. Disponível
em: < https://sema.rs.gov.br/banco-de-sementes>. Acesso em: 01 maio. 2022.