SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
UECE-CECITEC
  Graduação em Biologia
    Fisiologia Vegetal




Profª Ms. Juliana Rodrigues de Sousa
               Flaviana
                  Iara
               J. Carlos
                Samuel
Durante o processo evolutivo, desenvolveram formas
de propagação vegetativa e reprodutiva para produzir
descendentes. A grande maioria das espécies de
plantas cultivadas, exóticas ou nativas apresenta
propagação reprodutiva, em que o diásporo é
considerado a unidade de dispersão da espécie.
No caso de plantas anuais, a semente é o fim de uma
geração e o inicio de uma nova.
Esse diásporo é a forma de dispersão, multiplicada,
sobrevivência e preservação das espécies e da
biodiversidade, uma vez que contém o código
genético representando a principal forma de
disseminação nos diferentes ambientes. Portanto, a
função da semente viva é sua germinação, seguida
pelo crescimento e desenvolvimento do embrião,
originando uma nova planta. O sucesso do
estabelecimento do novo indivíduo no tempo-espaço
e o vigor da nova plântula são determinados
grandemente por características fisiológicas e
bioquímicas da semente.
Durante o processo de formação das sementes ocorre a
expansão do eixo embrionário, resultante da absorção
de água e do acúmulo de substancias de reserva, como
lipídios, carboidratos e proteínas, sendo a fase final o
processo de maturação dessas. Nesse processo ocorrem
varias transformações morfológicas, fisiológicas que, em
sementes ortodoxas, culminam com a desidratação,
podendo perder até 90% do teor de água.
Os diásporos são representados, em geral, apenas pelas
sementes. Em muitas espécies, porem, o diásporo é o
fruto ou pode conter, além da semente, brácteas,
pericarpo ou parte dele e o perianto
As sementes podem ser consideradas como a principal
forma de propagar as espécies, bem como de propiciar
a sobrevivência das plantas em condições adversas.
Diversidade de agentes dispersores:




Servem como depósito de genes, participando da
conservação da biodiversidade e como fonte de
material vegetal no melhoramento genético.
Oficialmente o projeto chama-se a Caverna Global
de Sementes Svalbard. Cerca de 4,5 milhões de
sementes das mais importantes plantas
cultiváveis passam a ser guardadas em baixo de
montanha da ilha norueguesa de Spitsbergen,
situada a apenas mil quilômetros do Pólo Norte.




                                     Bem como:
Na pirâmide alimentar.
A forma mais elaborada de germinação ocorre
com formação de um opérculo.
Os tecidos de reservas das sementes podem se
manter no solo o acompanhar o hipocótilo para
fora do solo.
A germinação é classificada como:
Epigeia (C,D)
Hipogeia. (A, B)
Em muitas espécies, o final do processo de maturação
fisiológica está associado à desidratação das
sementes.
   Sementes Ortodoxas – teor de água varia entre 5
    a 10% de sua massa fresca (Ex: Soja, Feijão, Pau-
    Brasil, Milho.) e podem ser desidratada a níveis
    baixos de umidade;
   Sementes Intermediárias – toleram dessecação
    entre 10 e 13 % de umidade, mas quando
    desidratadas a 7% perdem significativamente a
    viabilidade (Ex: Café, Mamão, Dendê, Nim).
   Sementes Recalcitrantes – teor de água varia
    entre 60 a 70 % de sua massa fresca, não
    tolerando dessecação em níveis de umidade
    entre 15 a 20%; viabilidade curta (Ex: Araucária
    ou Pinheiro-Brasileiro, Cacau, Coco, Manga,
    Abacate).
ÁGUA




LUZ                                 OXIGÊNIO




      REGULADORES
          DO               TEMPERATURA
      CRESCIMENTO
As sementes, ao serem dispersas da planta-mae,
indicam que nova geração esta prestes a se iniciar.
A germinação e, posteriormente, o estabelecimento
da plântula ocorrem quando as condições
intrínsecas (da própria semente) e extrínsecas (do
ambiente) são favoráveis. Para a retomada do
crescimento do embrião é necessário que as
sementes não apresentem inibidores, como ácido
abscísico (ABA), e que as condições ambientais
sejam favoráveis (disponibilidades de água,
presença de oxigênio e temperatura).                    ÁGUA




                                       LUZ                          OXIGÊNIO




                                             REGULAD
                                              ORES DO          TEMPERAT
                                             CRESCIME            URA
                                               NTO
As sementes que, expostas a essas condições
ambientais    favoráveis,      germinam,      são
denominadas quiescentes; elas desempenham
importante papel no inicio do desenvolvimento
da plântula, porque se encontram em repouso,
com o metabolismo praticamente paralisado, e o
representa um hiato no ciclo de vida dos vegetais.

                                     ÁGUA




                 LUZ                                 OXIGÊNIO




                       REGULADORES
                            DO              TEMPERATURA
                       CRESCIMENTO
Sementes em estado quiescente apresentam baixa
atividade metabólica, suficiente apenas para
manter o embrião vivo. Nesse estado, as sementes
são capazes de se manter vivas por muitos anos;
algumas delas, quando estocadas em herbários e
museus, podem sobreviver por mais de 100 anos.
O tipo de dormência depende da origem.
- Dormência primária: se manifesta quando a semente
completa               seu             desenvolvimento.
- Dormência secundária: sementes não apresentam
dormência, germinam normalmente, mas quando
expostas a fatores ambientais desfavoráveis são
induzidos ao estado de dormência.
A dormência pode ser perdida com o tempo, tornando-
se quiescente. Podendo o embrião continuar dormente
devido à sua imaturidade, à presença de substâncias
inibidoras, como ABA, cumarinas, compostos fenólicos
e taninos, e à exigência de temperatura e luz, como é o
caso das sementes fotoblásticas positivas.
   Dormência Fisiológica ou Endógena que é
    própria do embrião: Este tipo de dormência
    ocorre devido à presença de inibidores (ABA)
    ou a ausência de promotores (GA) do
    crescimento no embrião. A quebra da
    dormência é frequentemente associada à queda
    da relação ABA/GA.
Dormência Física ou Tegumentar: que é imposta pela
casca ou outros tecidos (endosperma, pericarpo ou
órgãos extraflorais) ocorre devido a:
1. Impedimento da absorção de água – presença de
   cutículas cerosas, camadas suberizadas e
   esclereides lignificados;
2. Dureza mecânica – tegumento rígido que não
   permite a emersão da radícula; Interferência nas
   trocas gasosas – tegumento pouco permeável ao
   oxigênio;
3. Retenção de inibidores – tegumento evita
   lixiviação de inibidores do interior da semente;
   A presença de dormência em algumas
    sementes não é necessariamente uma
    desvantagem.
   Condições ambientais.
   A dormência é quebrada por luz de
    comprimento de onda na região da luz
    vermelha do espectro.
   Espécies cultivadas:
   A quebra da dormência pode ser acelerada pela
    exposição das sementes a condições flutuantes,
    como as que ocorrem em regiões de clima
    temperado, em que há ciclos sazonais de
    temperatura. As sementes não sofrem a influência
    de somente um fator, mas de vários fatores que
    ocorrem simultaneamente. Um exemplo clássico é
    o das sementes fotoblásticas positivas.
   Importante para manutenção das espécies (plantas
    nativas);
   A dormência contribui no melhoramento da
    conservação e o armazenamento das sementes.
A dormência de sementes pode ter varias causas. Assim,
antes da escolha do método de quebra de dormência,
deve-se, primeiramente, quando possível, descobrir sua
causa, bem como a existência de ciclos de sensibilidade
das sementes aos processos de superação de dormência.
Isto pode repercutir em maior ou menor sucesso na
aplicação dos métodos de quebra de dormência.
Quando a dormência é causada por desequilíbrio
entre promotores e inibidores da germinação, devem
ser empregados métodos que aumentam a
concentração de estimuladores da germinação ou
que impedem a ação dos inibidores, como a
estratificação, a aplicação direto de substancias
como: giberelinas, citocininas e etileno, e, ainda a
lixiviação.
A eficiência da quebra da dormência é uma das
principais características a se considerar na escolha
do método. Dessa forma, antes de se optar por um
método de quebra de dormência, deve-se observar o
grau de eficiência desejado para atingir o objetivo,
com elevado grau de reprodutibilidade.
   Fator deverá ser ambiental e/ou metabólico
    (fatores externos e internos)

   podem ser: Temperatura, Mecânico, Lixiviação,
    Químicos e Luz.
   Consiste na remoção total/parcial do revestimento
    protetor, para facilitar a entrada de água (embebição),
    considerada como inicio da germinação. O tegumento
    seminal ou testa age como barreira nas trocas gasosas
    ou na entrada de luz, como impedimento à saída de
    inibidores endógenos ou, ainda, fornece inibidores
    para o crescimento, impedindo a germinação.
   O processo de remoção do revestimento protetor por
    tratamentos diversos (mecânicos) é denominado
    escarificação.
   - É feita com materiais cortantes ou abrasivos.
   A escarificação também pode ser feita por meio de
    agentes químicos fortes, como ácido sulfúrico
    concentrado.
Compreende o efeito físico da água como
lavagem e inibidores de crescimento presentes
nas sementes, permitindo a remoção da
dormência.
   Estratificação: são algumas sementes que
    podem ter a dormência quebrada quando
    hidratada ou exposta a baixa ou altas
    temperaturas.
   Entre os agentes químicos utilizados para a quebra de
    dormência está os ácidos (ácido sulfúrico), ácido nítrico
    (HNO3); hipoclorito de sódio (NaClO3), nitrato de
    potássio (KNO3), etanol (CH3 CH2OH)              e água
    oxigenada (H2O2).
   Os Reguladores de crescimento têm papel importante na
    quebra de dormência de sementes. As giberelinas (GA3 –
    ácido giberélico, GA4 e GA7), as citocininas
    (benziladenina e, principalmente, cinetina) e o etileno.
    Em geral, os reguladores de crescimento apresentam
    maiores resultados quando associados a fatores como
    luz e outros reguladores de crescimento (balanço).
   O ABA e as AGs atuam de modo inverso no controle da
    síntese de enzimas envolvidas na degradação das
    paredes celulares do endosperma.
   Há muitos anos , foi observado que alguns comprimentos de
    ondas da luz produzem efeitos na germinação de algumas
    sementes. No alface, por exemplo, a luz vermelha (660 nm)
    induz um grande aumento na germinação. Já a luz
    vermelho-extrema, vermelho-distante ou vermelho longo
    (730 nm) induz inibição na germinação.
   Luz é absorvida por um pigmento denominado fitocromo
    (uma cromoproteína), que, dependendo do comprimento de
    onda da luz que ele absorve, converte-se em duas formas :
   - Fv (Inativa): comprimento de onda 660 nm converte-se na
    segunda forma.
   - Fve (Ativa): comprimento de 730 nm tem absorção máxima
    de luz. Indução na germinação na maior parte das sementes
    fotoblásticas.
   Há aplicação de luz branca para quebra de
    dormência em algumas espécies, como sementes
    de pereiro-bravo, maçã, pêssego, e também de
    espécies florestais;
   Em alguns casos, o efeito da luz depende da
    temperatura, exemplo, o alface, podem ser
    insensíveis à luz, á temperatura de 20 °C, mas, em
    temperaturas mais elevadas (aproximadamente 35
    °C), tornam-se fotoblásticas;
   Para responder à Luz a semente deve estar
    hidratada, e alguns casos a escarificação.
Uma semente é considerada germinada sob o aspecto
fisiológico quando em sua superfície ocorre à
protrusão da raiz primaria ou de outra estrutura
embrionária.


 Inicia com o processo de embebição: a água promove
a reidratação dos tecidos da semente, inclusive do
eixo embrionário, reativa enzimas e estimula a
formação de novas enzimas, que promovem
incremento no metabolismo energético ( respiração),
mobilização e assimilação de reservas, estimulando a
divisão, o alongamento celular e o desenvolvimento
do embrião.
   No processo de relações hídricas, as sementes
    podem ser consideradas como uma grande
    célula, e a cinética da embebição da semente
    segue um padrão trifásico em sementes
    ortodoxas (podem ser desidratadas a níveis
    baixos de umidade e armazenadas em
    ambientes de baixas temperaturas).
ONDE:
FASE I - As sementes absorvem água rapidamente devido ao
baixo potencial mátrico, processo meramente físico. Com a
entrada da água ocorrem aumento na intensidade
respiratória, acúmulo de ATP, síntese de mRNA e reparo de
DNA, ativação de polissomos, síntese de proteínas a partir
da síntese “ de novos” mRNAs.
FASE II – A absorção de água diminui e, simultaneamente,
ocorre aumento na síntese e duplicação de DNA; degradação
de reservas é iniciada e os tecidos de revestimento vão
enfraquecendo; as células da radícula se alongam e a
protrusão da raiz primária é evidenciada.
FASE III – É caracterizada pela alta atividade mitótica.
   Metabolismo energético:
   Condições extrínsecas desfavoráveis: Como
    baixa temperatura e deficiência hídrica,
    retardam ou reduzem o metabolismo, e esse
    mecanismo é importante para manter a
    qualidades das sementes.
   Respiração aeróbica:
   A composição dos tecidos de reserva é governada
    geneticamente, e as sementes, durante a sua
    formação,      podem   acumular      carboidratos,
    proteínas e lipídeos.
   Durante a germinação, as reservas devem ser
    degradadas, posteriormente serem mobilizadas
    para diferentes partes do embrião (auxilio da
    plântula). O processo metabólico por meio do qual
    as reservas são degradas depende de sua
    composição química.
   O carboidrato predominante nas sementes das plantas
    superiores é o amido. Para poder ser utilizado na respiração,
    o amido deve ser quebrado em unidades de maltose e
    glucose. O amido estocado nas sementes é um
    polissacarídeo insolúvel, formado de amilose e
    amilopectina.
   A respiração inicia-se pela glicólise, que é desencadeada
    pela utilização dos carboidratos de reserva. No caso do
    amido, a quebra da molécula em resíduos de glucose requer
    a ação das enzimas amilases hidrolisa a hidrolíticas.
   Além da síntese de ATP, essencial para os processos
    metabólicos que requerem energia, durante todo o processo
    de respiração ocorre a produção de compostos
    intermediários, que participam da formação do corpo da
    plântula, bem como de compostos essências para sua
    sobrevivência e estabelecimento.
   Em sementes de oleaginosas, a fonte de
    carbono estocada encontra-se na forma de
    gorduras ou óleos, que, devem ser
    primeiramente convertidos em açúcares, para
    posteriormente, serem respirados.
   Os lipídios ocorrem nas membranas celulares,
    como substâncias de reserva em vários tecidos.
    São utilizados como fonte de carbono na
    respiração celular e no processo de germinação
    da semente como fonte energética para o
    estabelecimento de plântulas.
As sementes oleaginosas estocam os lipídios e gorduras em corpos lipídicos,
tais como os oleossomos ou esferossomos, encontrados no tecidos de reserva
como cotilédones e endosperma (FIGURA). Eles são fontes de grandes
quantidades de energia, necessárias para o crescimento e desenvolvimento
primário das plântulas.
   As Proteínas também podem ser armazenadas
    nos tecidos de reservas das sementes.
   São dois tipos de Proteínas: As Solúveis e as
    insolúveis em água.
   Solúveis: são as albuminas
   Insolúveis: são as globulinas, glutelinas e
    prolaminas.
   Durante o processo de germinação, as
    proteínas servem como fonte de energia para a
    respiração do eixo embrionário.
ÁGUA



                     OXIGÊ
LUZ
                      NIO




  REGUL
  ADORE           TEMPE
   S DO           RATUR
  CRESCI            A
  MENTO
Assim, enterrada, soterrada ou abandonada
                A SEMENTE                    Como milagre completa-se o ciclo da vida
[...]                                        Germinação toma lugar, surge a plântula
Apresentando dormência ou não                A espécie tem nova chance de sobrevida
Além dos tegumentos tégmen e testa
Como indumento especial de destaque          Podendo ser pequena, delicada, muito leve
Encontramos arilo, carúncula e sarcotesta.   Ou grande, rústica e muito pesada
                                             A semente guarda inúmeros segredos
No seu interior muito bem acomodado          Revelados um pouco quando pesquisada.
E até com disfarçada tranquilidade
O embrião, já um vencedor qualificado                                   Ismar S. Moscheta
Quer mostrar ao mundo sua vitalidade

Com a chegada da água, ocorre a embebição
O embrião acorda de seu sono letárgico
Com a energia guardada rompe o tegumento
Cresce rapidamente, quase um ato mágico

Assim, enterrada, soterrada ou abandonada
Como milagre completa-se o ciclo da vida
Germinação toma lugar, surge a plântula
A espécie tem nova chance de sobrevida

Podendo ser pequena, delicada, muito leve
Ou grande, rústica e muito pesada
A semente guarda inúmeros segredos
Revelados um pouco quando pesquisada.
   LUIS, A.S.; SEMENTES E PLÂNTULAS; Ponta
    Grossa; TODAPALAVRA; 2009.
   MATOS; J.C.R.M.; TESTE DE GERMINAÇÃO DE
    SEMENTES DE SABIÁ caesalpiniifolia Benth
    UTILIZANDO MATERIAL DE BAIXO CUSTO;
    Anais 62º Congresso Nacional de Botânica:
    Botânica e desenvolvimento sustentável. Fortaleza:
    EdUECE, 2011.
   http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/Aulas%20em
    %20PDF/Grad%20Unidade%20XIII%20-
    %20Dorm%EAncia%20e%20Germina%E7%E3o.pd
    f Acessado em: 31/05/2012.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fisiologia do estresse em plantas
Fisiologia do estresse em plantasFisiologia do estresse em plantas
Fisiologia do estresse em plantas
Ana Carolina Boa
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Bruno Rodrigues
 
Unidade 01 importância das sementes para a agricultura
Unidade 01 importância das sementes para a agriculturaUnidade 01 importância das sementes para a agricultura
Unidade 01 importância das sementes para a agricultura
Bruno Rodrigues
 
Biologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalBiologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia Vegetal
Carson Souza
 
Unidade 04 germinação das sementes
Unidade 04 germinação das sementesUnidade 04 germinação das sementes
Unidade 04 germinação das sementes
Bruno Rodrigues
 
Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementes
Bruno Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Fisiologia do estresse em plantas
Fisiologia do estresse em plantasFisiologia do estresse em plantas
Fisiologia do estresse em plantas
 
Morfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMorfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiro
 
Sistemas agroflorestais
Sistemas agroflorestaisSistemas agroflorestais
Sistemas agroflorestais
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
 
Introdução a-mecanização-agrícola22
Introdução a-mecanização-agrícola22Introdução a-mecanização-agrícola22
Introdução a-mecanização-agrícola22
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
 
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdfAula 10 plantas c3 c4 cam pdf
Aula 10 plantas c3 c4 cam pdf
 
Unidade 01 importância das sementes para a agricultura
Unidade 01 importância das sementes para a agriculturaUnidade 01 importância das sementes para a agricultura
Unidade 01 importância das sementes para a agricultura
 
Biologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalBiologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia Vegetal
 
Unidade 04 germinação das sementes
Unidade 04 germinação das sementesUnidade 04 germinação das sementes
Unidade 04 germinação das sementes
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do solo
 
Hormônios Vegetais
Hormônios VegetaisHormônios Vegetais
Hormônios Vegetais
 
AGROECOLOGIA
AGROECOLOGIAAGROECOLOGIA
AGROECOLOGIA
 
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTECOMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdf
 
Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementes
 
Estresse por déficit hídrico
Estresse por déficit hídricoEstresse por déficit hídrico
Estresse por déficit hídrico
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 

Semelhante a GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES

5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes
rrodrigues57
 
cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...
cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...
cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...
CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...
CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdfaulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
GilsonRibeiroNachtig
 

Semelhante a GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES (20)

Aulas de Botânica.pdf
Aulas de Botânica.pdfAulas de Botânica.pdf
Aulas de Botânica.pdf
 
Germinação e dormência de sementes florestais (1)
Germinação e dormência de sementes florestais (1)Germinação e dormência de sementes florestais (1)
Germinação e dormência de sementes florestais (1)
 
Reino Plantae Total
Reino Plantae TotalReino Plantae Total
Reino Plantae Total
 
Reino vegetal e reprod
Reino vegetal e reprodReino vegetal e reprod
Reino vegetal e reprod
 
Botanica
BotanicaBotanica
Botanica
 
Fisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducaoFisiologia XI_ reproducao
Fisiologia XI_ reproducao
 
Armazenamento e Conservação de Sementes de Espécies do Cerrado
Armazenamento e Conservação de Sementes de Espécies do CerradoArmazenamento e Conservação de Sementes de Espécies do Cerrado
Armazenamento e Conservação de Sementes de Espécies do Cerrado
 
5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes5 morfologia vegetal_sementes
5 morfologia vegetal_sementes
 
cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...
cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...
cana-de-açucar-botanica e anatomia-antonio inacio ferraz, técnico em eletroni...
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...
CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...
CANA DE AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ PESQUISADOR E TÉCNICO EM ELETRONICA, AGR...
 
Anexo 4 cartilha sementes
Anexo 4 cartilha sementesAnexo 4 cartilha sementes
Anexo 4 cartilha sementes
 
1- Importância das sementes.pptx
1- Importância das sementes.pptx1- Importância das sementes.pptx
1- Importância das sementes.pptx
 
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdfaspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf
 
Sistematica vegetal
Sistematica vegetal  Sistematica vegetal
Sistematica vegetal
 
Anatomia fernando
Anatomia fernandoAnatomia fernando
Anatomia fernando
 
Semente historico e importância
Semente historico e importânciaSemente historico e importância
Semente historico e importância
 
Viveiricultura
Viveiricultura Viveiricultura
Viveiricultura
 
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdfaulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
 
Introdução1
Introdução1Introdução1
Introdução1
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 

Último (20)

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES

  • 1. UECE-CECITEC Graduação em Biologia Fisiologia Vegetal Profª Ms. Juliana Rodrigues de Sousa Flaviana Iara J. Carlos Samuel
  • 2.
  • 3. Durante o processo evolutivo, desenvolveram formas de propagação vegetativa e reprodutiva para produzir descendentes. A grande maioria das espécies de plantas cultivadas, exóticas ou nativas apresenta propagação reprodutiva, em que o diásporo é considerado a unidade de dispersão da espécie. No caso de plantas anuais, a semente é o fim de uma geração e o inicio de uma nova.
  • 4. Esse diásporo é a forma de dispersão, multiplicada, sobrevivência e preservação das espécies e da biodiversidade, uma vez que contém o código genético representando a principal forma de disseminação nos diferentes ambientes. Portanto, a função da semente viva é sua germinação, seguida pelo crescimento e desenvolvimento do embrião, originando uma nova planta. O sucesso do estabelecimento do novo indivíduo no tempo-espaço e o vigor da nova plântula são determinados grandemente por características fisiológicas e bioquímicas da semente.
  • 5. Durante o processo de formação das sementes ocorre a expansão do eixo embrionário, resultante da absorção de água e do acúmulo de substancias de reserva, como lipídios, carboidratos e proteínas, sendo a fase final o processo de maturação dessas. Nesse processo ocorrem varias transformações morfológicas, fisiológicas que, em sementes ortodoxas, culminam com a desidratação, podendo perder até 90% do teor de água. Os diásporos são representados, em geral, apenas pelas sementes. Em muitas espécies, porem, o diásporo é o fruto ou pode conter, além da semente, brácteas, pericarpo ou parte dele e o perianto
  • 6. As sementes podem ser consideradas como a principal forma de propagar as espécies, bem como de propiciar a sobrevivência das plantas em condições adversas. Diversidade de agentes dispersores: Servem como depósito de genes, participando da conservação da biodiversidade e como fonte de material vegetal no melhoramento genético.
  • 7. Oficialmente o projeto chama-se a Caverna Global de Sementes Svalbard. Cerca de 4,5 milhões de sementes das mais importantes plantas cultiváveis passam a ser guardadas em baixo de montanha da ilha norueguesa de Spitsbergen, situada a apenas mil quilômetros do Pólo Norte. Bem como:
  • 9. A forma mais elaborada de germinação ocorre com formação de um opérculo. Os tecidos de reservas das sementes podem se manter no solo o acompanhar o hipocótilo para fora do solo. A germinação é classificada como: Epigeia (C,D) Hipogeia. (A, B)
  • 10.
  • 11. Em muitas espécies, o final do processo de maturação fisiológica está associado à desidratação das sementes.
  • 12. Sementes Ortodoxas – teor de água varia entre 5 a 10% de sua massa fresca (Ex: Soja, Feijão, Pau- Brasil, Milho.) e podem ser desidratada a níveis baixos de umidade;  Sementes Intermediárias – toleram dessecação entre 10 e 13 % de umidade, mas quando desidratadas a 7% perdem significativamente a viabilidade (Ex: Café, Mamão, Dendê, Nim).  Sementes Recalcitrantes – teor de água varia entre 60 a 70 % de sua massa fresca, não tolerando dessecação em níveis de umidade entre 15 a 20%; viabilidade curta (Ex: Araucária ou Pinheiro-Brasileiro, Cacau, Coco, Manga, Abacate).
  • 13. ÁGUA LUZ OXIGÊNIO REGULADORES DO TEMPERATURA CRESCIMENTO
  • 14. As sementes, ao serem dispersas da planta-mae, indicam que nova geração esta prestes a se iniciar. A germinação e, posteriormente, o estabelecimento da plântula ocorrem quando as condições intrínsecas (da própria semente) e extrínsecas (do ambiente) são favoráveis. Para a retomada do crescimento do embrião é necessário que as sementes não apresentem inibidores, como ácido abscísico (ABA), e que as condições ambientais sejam favoráveis (disponibilidades de água, presença de oxigênio e temperatura). ÁGUA LUZ OXIGÊNIO REGULAD ORES DO TEMPERAT CRESCIME URA NTO
  • 15. As sementes que, expostas a essas condições ambientais favoráveis, germinam, são denominadas quiescentes; elas desempenham importante papel no inicio do desenvolvimento da plântula, porque se encontram em repouso, com o metabolismo praticamente paralisado, e o representa um hiato no ciclo de vida dos vegetais. ÁGUA LUZ OXIGÊNIO REGULADORES DO TEMPERATURA CRESCIMENTO
  • 16. Sementes em estado quiescente apresentam baixa atividade metabólica, suficiente apenas para manter o embrião vivo. Nesse estado, as sementes são capazes de se manter vivas por muitos anos; algumas delas, quando estocadas em herbários e museus, podem sobreviver por mais de 100 anos.
  • 17. O tipo de dormência depende da origem. - Dormência primária: se manifesta quando a semente completa seu desenvolvimento. - Dormência secundária: sementes não apresentam dormência, germinam normalmente, mas quando expostas a fatores ambientais desfavoráveis são induzidos ao estado de dormência. A dormência pode ser perdida com o tempo, tornando- se quiescente. Podendo o embrião continuar dormente devido à sua imaturidade, à presença de substâncias inibidoras, como ABA, cumarinas, compostos fenólicos e taninos, e à exigência de temperatura e luz, como é o caso das sementes fotoblásticas positivas.
  • 18. Dormência Fisiológica ou Endógena que é própria do embrião: Este tipo de dormência ocorre devido à presença de inibidores (ABA) ou a ausência de promotores (GA) do crescimento no embrião. A quebra da dormência é frequentemente associada à queda da relação ABA/GA.
  • 19. Dormência Física ou Tegumentar: que é imposta pela casca ou outros tecidos (endosperma, pericarpo ou órgãos extraflorais) ocorre devido a: 1. Impedimento da absorção de água – presença de cutículas cerosas, camadas suberizadas e esclereides lignificados; 2. Dureza mecânica – tegumento rígido que não permite a emersão da radícula; Interferência nas trocas gasosas – tegumento pouco permeável ao oxigênio; 3. Retenção de inibidores – tegumento evita lixiviação de inibidores do interior da semente;
  • 20. A presença de dormência em algumas sementes não é necessariamente uma desvantagem.  Condições ambientais.  A dormência é quebrada por luz de comprimento de onda na região da luz vermelha do espectro.  Espécies cultivadas:
  • 21. A quebra da dormência pode ser acelerada pela exposição das sementes a condições flutuantes, como as que ocorrem em regiões de clima temperado, em que há ciclos sazonais de temperatura. As sementes não sofrem a influência de somente um fator, mas de vários fatores que ocorrem simultaneamente. Um exemplo clássico é o das sementes fotoblásticas positivas.  Importante para manutenção das espécies (plantas nativas);  A dormência contribui no melhoramento da conservação e o armazenamento das sementes.
  • 22. A dormência de sementes pode ter varias causas. Assim, antes da escolha do método de quebra de dormência, deve-se, primeiramente, quando possível, descobrir sua causa, bem como a existência de ciclos de sensibilidade das sementes aos processos de superação de dormência. Isto pode repercutir em maior ou menor sucesso na aplicação dos métodos de quebra de dormência.
  • 23. Quando a dormência é causada por desequilíbrio entre promotores e inibidores da germinação, devem ser empregados métodos que aumentam a concentração de estimuladores da germinação ou que impedem a ação dos inibidores, como a estratificação, a aplicação direto de substancias como: giberelinas, citocininas e etileno, e, ainda a lixiviação. A eficiência da quebra da dormência é uma das principais características a se considerar na escolha do método. Dessa forma, antes de se optar por um método de quebra de dormência, deve-se observar o grau de eficiência desejado para atingir o objetivo, com elevado grau de reprodutibilidade.
  • 24. Fator deverá ser ambiental e/ou metabólico (fatores externos e internos)  podem ser: Temperatura, Mecânico, Lixiviação, Químicos e Luz.
  • 25. Consiste na remoção total/parcial do revestimento protetor, para facilitar a entrada de água (embebição), considerada como inicio da germinação. O tegumento seminal ou testa age como barreira nas trocas gasosas ou na entrada de luz, como impedimento à saída de inibidores endógenos ou, ainda, fornece inibidores para o crescimento, impedindo a germinação.  O processo de remoção do revestimento protetor por tratamentos diversos (mecânicos) é denominado escarificação.  - É feita com materiais cortantes ou abrasivos.  A escarificação também pode ser feita por meio de agentes químicos fortes, como ácido sulfúrico concentrado.
  • 26. Compreende o efeito físico da água como lavagem e inibidores de crescimento presentes nas sementes, permitindo a remoção da dormência.
  • 27. Estratificação: são algumas sementes que podem ter a dormência quebrada quando hidratada ou exposta a baixa ou altas temperaturas.
  • 28. Entre os agentes químicos utilizados para a quebra de dormência está os ácidos (ácido sulfúrico), ácido nítrico (HNO3); hipoclorito de sódio (NaClO3), nitrato de potássio (KNO3), etanol (CH3 CH2OH) e água oxigenada (H2O2).  Os Reguladores de crescimento têm papel importante na quebra de dormência de sementes. As giberelinas (GA3 – ácido giberélico, GA4 e GA7), as citocininas (benziladenina e, principalmente, cinetina) e o etileno. Em geral, os reguladores de crescimento apresentam maiores resultados quando associados a fatores como luz e outros reguladores de crescimento (balanço).  O ABA e as AGs atuam de modo inverso no controle da síntese de enzimas envolvidas na degradação das paredes celulares do endosperma.
  • 29. Há muitos anos , foi observado que alguns comprimentos de ondas da luz produzem efeitos na germinação de algumas sementes. No alface, por exemplo, a luz vermelha (660 nm) induz um grande aumento na germinação. Já a luz vermelho-extrema, vermelho-distante ou vermelho longo (730 nm) induz inibição na germinação.  Luz é absorvida por um pigmento denominado fitocromo (uma cromoproteína), que, dependendo do comprimento de onda da luz que ele absorve, converte-se em duas formas :  - Fv (Inativa): comprimento de onda 660 nm converte-se na segunda forma.  - Fve (Ativa): comprimento de 730 nm tem absorção máxima de luz. Indução na germinação na maior parte das sementes fotoblásticas.
  • 30. Há aplicação de luz branca para quebra de dormência em algumas espécies, como sementes de pereiro-bravo, maçã, pêssego, e também de espécies florestais;  Em alguns casos, o efeito da luz depende da temperatura, exemplo, o alface, podem ser insensíveis à luz, á temperatura de 20 °C, mas, em temperaturas mais elevadas (aproximadamente 35 °C), tornam-se fotoblásticas;  Para responder à Luz a semente deve estar hidratada, e alguns casos a escarificação.
  • 31. Uma semente é considerada germinada sob o aspecto fisiológico quando em sua superfície ocorre à protrusão da raiz primaria ou de outra estrutura embrionária. Inicia com o processo de embebição: a água promove a reidratação dos tecidos da semente, inclusive do eixo embrionário, reativa enzimas e estimula a formação de novas enzimas, que promovem incremento no metabolismo energético ( respiração), mobilização e assimilação de reservas, estimulando a divisão, o alongamento celular e o desenvolvimento do embrião.
  • 32. No processo de relações hídricas, as sementes podem ser consideradas como uma grande célula, e a cinética da embebição da semente segue um padrão trifásico em sementes ortodoxas (podem ser desidratadas a níveis baixos de umidade e armazenadas em ambientes de baixas temperaturas).
  • 33. ONDE: FASE I - As sementes absorvem água rapidamente devido ao baixo potencial mátrico, processo meramente físico. Com a entrada da água ocorrem aumento na intensidade respiratória, acúmulo de ATP, síntese de mRNA e reparo de DNA, ativação de polissomos, síntese de proteínas a partir da síntese “ de novos” mRNAs. FASE II – A absorção de água diminui e, simultaneamente, ocorre aumento na síntese e duplicação de DNA; degradação de reservas é iniciada e os tecidos de revestimento vão enfraquecendo; as células da radícula se alongam e a protrusão da raiz primária é evidenciada. FASE III – É caracterizada pela alta atividade mitótica.
  • 34. Metabolismo energético:  Condições extrínsecas desfavoráveis: Como baixa temperatura e deficiência hídrica, retardam ou reduzem o metabolismo, e esse mecanismo é importante para manter a qualidades das sementes.  Respiração aeróbica:
  • 35. A composição dos tecidos de reserva é governada geneticamente, e as sementes, durante a sua formação, podem acumular carboidratos, proteínas e lipídeos.  Durante a germinação, as reservas devem ser degradadas, posteriormente serem mobilizadas para diferentes partes do embrião (auxilio da plântula). O processo metabólico por meio do qual as reservas são degradas depende de sua composição química.
  • 36. O carboidrato predominante nas sementes das plantas superiores é o amido. Para poder ser utilizado na respiração, o amido deve ser quebrado em unidades de maltose e glucose. O amido estocado nas sementes é um polissacarídeo insolúvel, formado de amilose e amilopectina.  A respiração inicia-se pela glicólise, que é desencadeada pela utilização dos carboidratos de reserva. No caso do amido, a quebra da molécula em resíduos de glucose requer a ação das enzimas amilases hidrolisa a hidrolíticas.  Além da síntese de ATP, essencial para os processos metabólicos que requerem energia, durante todo o processo de respiração ocorre a produção de compostos intermediários, que participam da formação do corpo da plântula, bem como de compostos essências para sua sobrevivência e estabelecimento.
  • 37. Em sementes de oleaginosas, a fonte de carbono estocada encontra-se na forma de gorduras ou óleos, que, devem ser primeiramente convertidos em açúcares, para posteriormente, serem respirados.  Os lipídios ocorrem nas membranas celulares, como substâncias de reserva em vários tecidos. São utilizados como fonte de carbono na respiração celular e no processo de germinação da semente como fonte energética para o estabelecimento de plântulas.
  • 38. As sementes oleaginosas estocam os lipídios e gorduras em corpos lipídicos, tais como os oleossomos ou esferossomos, encontrados no tecidos de reserva como cotilédones e endosperma (FIGURA). Eles são fontes de grandes quantidades de energia, necessárias para o crescimento e desenvolvimento primário das plântulas.
  • 39. As Proteínas também podem ser armazenadas nos tecidos de reservas das sementes.  São dois tipos de Proteínas: As Solúveis e as insolúveis em água.  Solúveis: são as albuminas  Insolúveis: são as globulinas, glutelinas e prolaminas.  Durante o processo de germinação, as proteínas servem como fonte de energia para a respiração do eixo embrionário.
  • 40.
  • 41. ÁGUA OXIGÊ LUZ NIO REGUL ADORE TEMPE S DO RATUR CRESCI A MENTO
  • 42. Assim, enterrada, soterrada ou abandonada A SEMENTE Como milagre completa-se o ciclo da vida [...] Germinação toma lugar, surge a plântula Apresentando dormência ou não A espécie tem nova chance de sobrevida Além dos tegumentos tégmen e testa Como indumento especial de destaque Podendo ser pequena, delicada, muito leve Encontramos arilo, carúncula e sarcotesta. Ou grande, rústica e muito pesada A semente guarda inúmeros segredos No seu interior muito bem acomodado Revelados um pouco quando pesquisada. E até com disfarçada tranquilidade O embrião, já um vencedor qualificado Ismar S. Moscheta Quer mostrar ao mundo sua vitalidade Com a chegada da água, ocorre a embebição O embrião acorda de seu sono letárgico Com a energia guardada rompe o tegumento Cresce rapidamente, quase um ato mágico Assim, enterrada, soterrada ou abandonada Como milagre completa-se o ciclo da vida Germinação toma lugar, surge a plântula A espécie tem nova chance de sobrevida Podendo ser pequena, delicada, muito leve Ou grande, rústica e muito pesada A semente guarda inúmeros segredos Revelados um pouco quando pesquisada.
  • 43. LUIS, A.S.; SEMENTES E PLÂNTULAS; Ponta Grossa; TODAPALAVRA; 2009.  MATOS; J.C.R.M.; TESTE DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE SABIÁ caesalpiniifolia Benth UTILIZANDO MATERIAL DE BAIXO CUSTO; Anais 62º Congresso Nacional de Botânica: Botânica e desenvolvimento sustentável. Fortaleza: EdUECE, 2011.  http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/Aulas%20em %20PDF/Grad%20Unidade%20XIII%20- %20Dorm%EAncia%20e%20Germina%E7%E3o.pd f Acessado em: 31/05/2012.