O documento discute as críticas e desafios da introdução de computadores nas escolas brasileiras, como a infraestrutura precária e prioridades sociais. Também aborda como o computador pode ser uma ferramenta para construção do conhecimento ao invés de apenas repassar informações, desde que haja mudança no currículo e papel do professor. Finalmente, destaca o potencial do computador para a aprendizagem se utilizado de forma criativa.
2. Principais críticas ao uso do
computador nas escolas
• Questionamento das prioridades da política social
e educacional brasileira - infraestrutura adequada
para as escolas, condições mínimas de saúde,
alimentação, habitação, saneamento etc., para os
alunos, melhores salários para os professores - e
que, até que tenham sido atendidas essas
prioridades, não seria oportuno cogitar seriamente
da introdução de computadores nas escolas;
3. • Se o potencial educacional do computador fosse
apenas o de repassar informações aos alunos, e
depois testá-los para ver se assimilaram as
informações, então, por melhores que fossem seus
recursos gráficos, e por mais atraente que pudesse
parecer aos alunos, sua introdução na educação,
em um país de condições socioeconômicas como
as nossas, talvez não se justificaria. Essas atividades
podem ser feitas, talvez de maneira não tão
atraente, usando-se recursos pedagógicos
tradicionais e não tão onerosos.
4. Dificuldades Principais para a
Introdução do computador nas
escolas
• Custo do Equipamento;
• Recursos Humanos;
• Barreiras às Inovações Tecnológicas;
• A Falta de Paciência.
5. Mudando paradigmas
• É importante que se lance sobre o uso do
computador um olhar crítico e se busque, face às
teorias e práticas pedagógicas, o bom uso desse
recurso. O mesmo só será uma excelente
ferramenta, se houver a consciência de que
possibilitará mais rapidamente o acesso ao
conhecimento e não, somente, utilizado como
uma máquina de escrever, de entretenimento, de
armazenagem de dados.
6. • A Informática Educativa privilegia a utilização do
computador como a ferramenta pedagógica que
auxilia no processo de construção do
conhecimento. Neste momento, o computador é
um meio e não um fim, devendo ser usado
considerando o desenvolvimento dos
componentes curriculares. Nesse sentido, o
computador transforma-se em um poderoso
recurso de suporte à aprendizagem, com inúmeras
possibilidades pedagógicas, desde que haja uma
reformulação no currículo, que se crie novos
modelos metodológicos e didáticos, e
principalmente que se repense qual o verdadeiro
significado da aprendizagem, para que o
computador não se torne mais um adereço
travestido de modernidade.
7. O papel do professor
• Certamente, o papel do professor está mudando,
seu maior desafio é reaprender a aprender.
Compreender que não é mais a única fonte de
informação, o transmissor do conhecimento,
aquele que ensina, mas aquele que faz aprender,
tornando-se um mediador entre o conhecimento e
a realidade, um especialista no processo de
aprendizagem, em prol de uma educação que
priorize não apenas o domínio dos conteúdos, mas
o desenvolvimento de habilidades, competências,
inteligências, atitudes e valores.
8. Ferramentas
• A - Instrução Programada;
• B - Simulações e Jogos;
• C - Aprendizagem por Descoberta;
• D - Pacotes Aplicativos.
9. • O potencial pedagógico do computador mal
começou a ser explorado. Suas possibilidades são
quase que ilimitadas. A cada dia se ouve falar em
uma nova modalidade de utilização - no
aprendizado da arte, da musica, de línguas
(materna e estrangeira) etc. Mas o mais importante
não é nem mesmo isso. É que a criança,
dominando o computador, tem à sua disposição
um instrumento poderoso com o qual pensar e
aprender.
10. Bibliografia
• O computador na educação
Eduardo O. C. Chaves/UNICAMP
• O uso do computador na educação: a informática
educativa
Sinara Socorro Duarte Rocha