1. Nº 70 - Abril de 2019 / Dezembro de 2020
b o l e t i m d a F R A T E R N I T A S M O V I M E N T O
(continua na pág. 3)
Cartas 2
45º ENCONTRO NACIONAL (em imagens)
As periferias na Igreja 4
46º ENCONTRO NACIONAL (em imagens)
Laudato Si’
— sobre o cuidado da casa comum 5
In Memoriam... 6-7
Compreendi!... Também já passei por isso!... 8
É
um grito de fé! No tempo pascal,
abre diariamente a oração ofici-
al da Igreja. É uma verdadeira
profissão de fé. Conforta-me esta certe-
za. É trampolim que me faz antecipar o
mundo futuro, que somos chamados a
construir, já a partir daqui...
A vida de Jesus foi um fracasso. Pre-
so, julgado, abandonado por todos…Até
o Pai O esqueceu: "Meu Deus, meu
Deus…" — desabafa Jesus. E nada res-
ta… tudo irremediavelmente perdido. O
ambiente no Calvário é desolador. Uns
amigos, meio envergonhados, sem espe-
rança, arrumam as coisas. Por outro lado
as forças da ordem: o poder religioso, ci-
vil, político, social, bem organizado or-
questram todo o cenário de modo a ga-
rantir a paz social. Finalmente tudo se
equivoca e a ordem fica caos. Os solda-
dos não têm explicação, o Sinédrio não
se entende, o templo e seus sequazes
querem abafar o caso… Que fazer? Tam-
bém no grupo dos doze as coisas não
andam melhor. Perplexidade, o inespe-
rado, a surpresa. A única certeza, a de
Maria Madalena: "o Senhor ressusci-
tou!"
“O Senhor ressuscitou verdadeiramente!”
E lentamente a insegurança, a incre-
dulidade cedem à certeza dubitativa. E
são os de Emaús, decerto os mais fra-
cos e menos acreditados, que trazem a
novidade: "Nós vimos o Senhor e come-
mos com Ele."
O
s tempos que atravessamos
não são fáceis. E tantos e tan-
tas que podiam e deviam ser
testemunhas certificadas, autênticas da
ressurreição do Senhor... Olhamos à nos-
2. espiral2
Caro Dr. Osório:
Com certeza que, de sectores conhecidos en-
trenós,areacção ao último número [69]do Espiral
não terá sido a mais favorável… Já estou
habituado.
Mas oxalá que, dos restates sectores humanos
e eclesiais, diante de alguns problemas
ponderados, haja humildade, coragem e
capacidadede diálogo. Sou de opinião que o tema
"Gaiato - Padre Américo" não pode ser
abandonado a comentários de passagem ou a
intervenções inquietantes de responsáveis da
Segurança Social. Era importante que sujássemos
as mãos e falássemos abertamente. Interjeições,
silêncioou explicaçõesfragmentadas…não levam
ao bom porto da questão da seriedade, e da
verdade, por consequência… São problemas que
a abundante imprensa católica, (regional) e a
presença em órgãos televisivos ou radiofónicos…
não consegue abordar. Mas, num ou noutro, por
excepção, há quem os olhe e comente…
Com os melhores cumprimentos e votos de
Feliz Páscoa,
† Januário T. Ferreira
Porto, 9.04.2019
C a r t a s . . .
A propósito do atraso da publicação do nosso espiral, enviei, por via electrónica (e-mail)
uma carta de que tive confortantes ecos, que muito agradeço. Nem todos os nossos
associados têm correio electrónico. Por isso, reproduzo-a aqui, até como explicação
para a ausência do espiral, pela qual sou o único responsável.
S. João da Madeira, 04/10/2020
Saúde e paz!
Tenho alguma dificuldade em redigir e enviar-vos este texto. Há já algum tempo que tento
convencer-me da necessidade — e da obrigação! — de vo-lo remeter. Finalmente, decidi-me.
Certamente já vos questionastes sobre a ausência do nosso boletim espiral. Isto porque creio que
quando vos chega às mãos (ou à vossa caixa de correio electrónico) o ledes com interesse. O
último número publicado (69), referente ao período de Janeiro a Março de 2019, foi enviado nos
princípios de Abril desse ano. Há, portanto, mais de um ano!...
Esta quebra deve-se, exclusivamente, à minha inaptidão, fruto de um bastante longo período
depressivo, de baixa forma psíquica e psicológica…
Esta situação, nada agradável, e ainda não devidamente resolvida, faz-me pedir a todos, com
simplicidade, perdão.
Muito recentemente, surgiu-me um outro problema: ao querer aumentar a capacidade do meu
computador, aconteceu um “apagão”: perdi os documentos nele armazenados, bem como programas,
incluindo o de edição do espiral!... Textos que, ou eu solicitara ou me haviam sido enviados para
publicação, desapareceram, sem possibilidade de recuperação! Fiquei muito transtornado e até
mesmo angustiado. Todavia, nada posso fazer.
Como remediar? Espero poder fazer sair até ao final do ano um número “especial”: abrangerá o
período de Abril de 2019 a Dezembro de 2020, com o material que for possível coligir e um
diminuto número de páginas. Sendo um triste remedeio, é o que me parece exequível no momento.
Renovo o pedido de perdão e envio para cada um de vós um fraterno abraço.
Alberto Osório
(Editor e responsável do espiral)
3. espiral 3
“O Senhor ressuscitou verdadeiramente!”
(continuação da pág. 1)
sa volta. Donde devia sair luz, aparecem
sombras, muitas sombras. Que desola-
ção!Acorrupção prolifera, uma avalanche
de oportunismos, exploração atroz, guer-
ra, competição. Mesmo a Igreja não foge
a este panorama. Por toda a parte: des-
concerto, frustração, desilusão...
Por isso, uma certeza: O Senhor
Ressuscitou! Não cedo à realidade dos
olhos! De facto, a vitória está do lado de
Cristo — o grande derrotado. Só Ele, no
sofrimento, na dor, na morte — só Ele
canta vitória!
Ora este caminho não é fácil!
H
á dias participei nas exéquias
de um padre amigo. Um bispo
presidiu. Falou-se da palavra de
Deus, teoricamente. Depois, lamentando
a falta de padres, o bispo confiou uma
paróquia a um padre que já serve três…
Um outro padre assume a outra paró-
quia... e assim vão as coisas!. Tudo bem?
Não! Estamos numa práxis de tapar fu-
ros. Não se olha à situação crítica da pe-
núria espiritual dos cristãos. Também não
se tem em conta as condições humanas
destes servidores das comunidades. Que
fazer? Precisamos de opções de fundo e
sérias. Não é possível alimentar esta igre-
ja espartilhada. "Vinho novo em odres no-
vos!" — é palavra do Senhor e é desafio.
"O Senhor Ressuscitou" — é certeza
na fé. Estes esquemas eclesiais, estas
decisões de homens importantes na igre-
ja não se aguentarão. Estão lançadas ao
fracasso. Temos vindo a constatar que
tudo isso se desmorona, Precisamos de
soluções audaciosas.
"O Senhor ressuscitou!" — é a cer-
teza de que isto há-de mudar. Não estou
triste, apreensivo. Estou expectante. Vivi
intensamente o Vaticano II. Depois assisti
com pesar ao seu esquecimento. Agora,
os tempos novos do Papa Francisco ani-
maram a chamazinha latente. Que nos
reserva o futuro? O Papa Francisco con-
cretizará algum coisa? Não posso adivi-
nhar. Mas isto até pode vir outra vez para
trás, as leis são facilmente alteráveis, mas
nada anula a força da razão. Repara: o
Vaticano II estava em cinzas. De um mo-
mento para o outro aparece com uma for-
ça nova. Tudo se revitaliza; todos se ani-
mam e ganham fôlego.
Eu continuo a esperar. Não estou só.
A Fraternitas também espera. O Senhor
cantou vitória, quando tudo desmorona-
va. O Senhor é o mesmo. O Espírito con-
tinua a sua ação inovadora. AIgreja con-
tinua a pedir que Ele "…renove a face
da terra." Parece contradição! Eu acredi-
to. Pode demorar.Até posso não ver. Mas
não tenho dúvida: "O Senhor ressusci-
tou!" A vitória está garantida!
J. Soares
Serradelo, 16/06/2019
4. espiral4
página oficial na Internet: http://fraternitasmovimento.blogspot.com fraternitasmovimento@gmail.com página oficial na Internet: http://f
45º ENCONTRO NACIONAL DA FRATERNITAS
r e g i s t o s d o . . .
AS PERIFERIAS NA IGREJA
Fátima, 26 a 28 de Abril de 2019
Orientado pelo padre José Luís Rodrigues, da diocese do Funchal, congregou mais de 40
participantes, ávida e empolgadamente imersos nas simples mas profundas reflexões que o padre
Luís Rodrigues foi partilhando. Um encontro marcante, de que apenas damos aqui alguns
apontamentos fotográficos. Também teve lugar, na parte final, a Assembleia Geral da Fraternitas
Movimento.
5. espiral 5
fraternitasmovimento.blogspot.com fraternitasmovimento@gmail.com página oficial na Internet: http://fraternitasmovimento.blogspot.com
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46º ENCONTRO NACIONAL DA FRATERNITAS
LAUDATO SI’
— sobre o cuidado da casa comum
V. N. Gaia, 11 a 13 de Outubro de 2019
Este encontro teve a orientação do padre José Maria Pacheco Gonçalves, da diocese do Porto,
com intervenções especiais do casal Maria de Lurdes e António Ludovice Paixão (sócios
fundadores da Associação dos Amigos de Pierre Teillard de Chardin em Portugal), bem como do
Manuel António Ribeiro, associado nº 42. Participaram cerca de 40 pessoas, entre associados e
não associados. O sentimento geral foi o de um encontro muito proveitoso e esclarecedor, para
além de um notável ambiente de alegria e fraternidade. Apresentamos, do mesmo, um pequeno
registo fotográfico, bem como referência no JN do dia 14 de Outubro, na página 11.
6. espiral6
In Memoriam...
O nosso boletim tem feito referência aos companheiros e companheiras de percurso que, em
determinado momento, mudam de dimensão, que não de “via” ou de “caminho”, pois, para nós
só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Não é o sentimento de perda nem a saudade que nos levam
a recordá-los: fazêmo-lo por uma questão de justiça — eles afadigaram-se, cada qual no seu campo,
com as competências dadas por Deus, a construir o Reino, uma Igreja mais à imagem do Evangelho
que Jesus anunciou. Esta é a nossa homenagem.
E referimos os que estiveram ligados à FRATERNITAs, mesmo se, por razões que se não discutem,
decidiram desvincular-se do Movimento. Como a idade vai avançando e o tempo que este número
do espiral cobre é mais extenso (Março de 2019 a Outubro de 2020), a lista dos que passaram à
visão plena de Deus é maior. A apresentação segue a ordem cronológica (2019 - 2020).
Infelizmente perdi (do meu computador) suculentos textos testemunhais respeitantes a alguns dos
nossos associados. Aqui quero pedir perdão pela minha involuntária falha: não me é possível
apresentá-los. Por isso, a referência aqui feita está reduzida à mínima expressão: nome, fotografia,
ano de nascimento e data de falecimento.
Alberto Osório - editor
AMÉRICO DIAS
1943 – 2019
28 de Janeiro
Da diocese de
Portalegre e
Castelo
Branco.
Casado com Maria de Lurdes
D. P. Dias, residia em Santo
Antonino - Coruche.
Associado nº 63.
(Nota: só tivemos
conhecimento no mês de Abril)
JOSÉ DA SILVA PINTO
1936 – 2019
19 de Fevereiro
Da diocese de
Vila Real.
Viúvo de
Maria Taveira
M. Pinto (falecida em 2015),
residia na Régua. Associado
nº 38 (Sócio Fundador).
(Nota: só tivemos
conhecimento no mês de Julho)
Do
Patriarcado de
Lisboa.
Casado com Virgolina S.
Carpentier, residia em Silves.
Associado nº 18 (Sócio
Fundador).
ROGÉRIO GOMES
CARPENTIER
1930 – 2019
26 de Abril
JOAQUIM BORGES
MACEDO TELES
Da diocese de
Lamego.
Casado com
Maria Zélia F.
T. Borges, residia em
Meridãos -Tendais - Cinfães.
Associado nº 83 (Sócio
Fundador).
1943 – 2019
24 de Abril
Da
Congregação
da Missão
(Vicentinos).
Casado com Clara de Jesus
M. Marinho, residia em Elvas.
Associado nº 8 (Sócio
Fundador).
ALBERTO DE
OLIVEIRA MARINHO
1939 – 2019
30 de Abril
Da diocese de
Coimbra.
Residia em Carritos - Figueira
da Foz. Associado nº 86
(desvinculado).
JOÃODAENCARNAÇÃO
REIS
1939 – 2019
4 de Maio
7. espiral 7
Originária da
diocese de
Viseu. Viúva
de Henrique
Maria Santos, residia em
Évora. Associada nº 37
(Sócia Fundadora).
Dos
Missionários da
Consolata.
Casado com
Pamela Arlin Frebsbach,
residia nos EUA. Associado nº
52 (desvinculado).
Originária do
estado North
Dakota, USA.
Casada com Armando
Marques da Silva, residia nos
EUA. Associada nº 52
(desvinculada).
PAMELA ARLIN
FREBSBACH
1946 – 2019
Outubro
Da Diocese
de Vila Real.
Casado com
Carolina
Maria T. Bandeira, residia em
A-Ver-o-Mar. Associado nº 16
(Sócio Fundador).
ANTÓNIO JOAQUIM
DA EIRA E COSTA
1926 – 2019
11 de Julho
MARIA HUMBERTA
NUNES DE FREITAS
SANTOS
1932 – 2020
4 de Janeiro
Do
Patriarcado de
Lisboa.
Casado com
Maria da Luz G. C. T.
Cardoso, residia em Lisboa.
Associado nº 76.
ABÍLIO TAVARES
CARDOSO
1932 – 2020
1 de Abril
Da diocese de
Vila Real.
Casado com
Maria de Lurdes B. M. Seara,
residia em Chaves. Associado
nº 54.
ELISEU LOPES
GONÇALVES SEARA
1932 – 2020
16 de Janeiro
Originária da
da diocese de
Coimbra.
Casada com
José Serafim Alves de Sousa
(presidente da A.G.), residia
em Lisboa. Associada nº 11
(Sócia Fundadora).
MARIA DA GRAÇA
MURTA VARELA
ALVES DE SOUSA
1944 – 2020
5 de Outubro
ARMANDO MARQUES
DA SILVA
1940 – 2020
11 de Outubro
continuem cheias destas terríveis
cenas, porque os homens do Po-
der e da riqueza não querem ouvir
os apelos de Jesus porque se sen-
tem incomodados e vazios, presos
como estão às suas prerrogativas.
Quando alguém se busca a si mes-
mo, apenas encontra o vazio e a
revolta de se sentir nada…
Na Paixão deCristo aparece-
-nos, carregada de simbolismo, a
figura de Pilatos que, aperce-
bendo-seda «embrulhada»em que
os chefes do povo se estavam a
meter, lavou as mãos, mas não
soubedescobrirque, à beirade um
precipício, a única maneira de
andar para a frente é dar um passo
para trás…
Manuel Paiva
Oliveira de Azeméis, 20.04.2020
(conclusão da pág. 8)
8. (conclui na pág. 7)
espiral
Rua Dr. Sá Carneiro, 182 - 4º Dtº
3700-254 S. JOÃO DA MADEIRA
e-mail: espiral.fraternitas@gmail.com
boletim de
f r a t e r n i t a s m o v i m e n t o
Responsável: Alberto Osório de Castro
Nº 70 - Abril 2019 / Dezembro 2020
SECRETARIADO
R.CarlosAlbertoPintodeAbreu,33-2ºEº
3040-245 COIMBRA
Telemóvel:914 754 706 (só até às 21:00H p.f.)
Nesta Páscoa recebi de alguém um desabafo com
sabor a uma certa revolta. Vou contar, mas omito no-
mes.
Foi assim o desabafo: «Sempre que ouço falar da
Paixão e Morte de Cristo, fico confuso porque sem-
pre me ensinaram (e acredito plenamente) que Deus
é Amor e Perdão, e que enviou seu Filho Jesus para
ensinar os homens a amarem-se e a perdoarem-se…
Então porque é que Cristo, para nos salvar, teve
de ser morto de forma tão aterradora, injusta e ver-
gonhosa que nos abala profundamente. Então Deus-
Pai exige isto ao Filho? Onde está o tal Amor?...».
Amigo, o problema é a falta de compreensão dos
acontecimentos e de seus contextos. Eu compreendo
a sua «revolta» porque também já passei por isso!...
Temos de distinguir duas coisas: Cristo incarnou,
isto é, assumiu a natureza humana unindo-a à divina.
Assim Cristo é Deus e homem. E a sua missão na
terra foi sempre de perdão,de serviço e de amor. Nun-
ca usou violência, nunca condenou ninguém, apenas
se insurgiu algumas vezes contra os abusos dos cor-
ruptos. Cristo uniu assim, na mesma missão deAmor,
a natureza humana à divina.
Não vou agora lembrar os factos narrados nos
evangelhos porque são conhecidos de todos, desde o
perdão à mulher adúltera até ao das bofetadas e
escarradelas no rosto de Cristo enquanto O pregavam
na cruz…
É bem evidente que Cristo veio porAmor, veio ao
encontro dos homens para os abraçar e unir a si na
Incarnação. Nessa missão de abraçar todos os que
sofriam, bradou contra aqueles que, tudo podendo,
nada faziam senão explorar e esmagar os mais
débeis…só lhes interessava o poder e o dinheiro! E
foi por isso que os governantes usaram todos os seus
poderes para que Cristo fosse morto como um crimi-
noso pois viam n´Ele um inimigo a abater, para pode-
rem continuar a dominar tudo pelo dinheiro e pelo
poder.
E assim surge a segunda parte dos acontecimen-
tos, inteiramente da responsabilidade dos homens.
Quando perdem a cabeça pelos bens materiais, per-
dem também o sentido de humanidade, de justiça e
de dignidade. Tornam-se assim lobos dos outros ho-
mens! Isto levou os dominadores da época a falsea-
ram a Lei e a enganarem o povo para poderem liqui-
dar Jesus. Esta foi a atitude e a brutal resposta dos
homens à bondade de Jesus…
NãofoiDeus que quis asanguináriacrueldade com
que morreu Jesus. Nem ela era precisa. Apenas era
necessário que os homens respondessem e vivessem
o Amor, a partilha, o serviço, a presença amiga que
Jesus sempre usou e ensinou. Deus não obriga nin-
guém e não tira a liberdade aos homens porque, se tal
acontecesse, as suas virtudes não tinham mérito.
Resumindo: Na Paixão e morte de Jesus, está pre-
sente a bondade de Deus em tudo o que Cristo fez.
Mas também está presente a maldade dos homens em
tudo o que fizeram os poderosos daquele tempo. E é
isto que nos causa revolta. Mas a culpa é apenas dos
homens quando não querem colaborar com Deus que
os vem abraçar na comunhão do Amor!... Talvez (e
mesmo sem «talvez») as páginas da nossa história
Natal
A Direcção da FRATERNITAS
Movimento expressa a todos
(associados, simpatizantes e
amigos, e respectivas famílias),
votos de um Natal cheio das bênçãos de Jesus.