Referendo na Igreja Católica sobre celibato e ordenação de mulheres
1. espiral
boletim da associação FRATERNIT
TERNITAS
FRATERNITAS MOVIMENTO
N.º 34 - Janeiro / Março de 2009
SEGURANÇA
C AMINHANDO EM SEGURANÇA
A
vida continua com o ritmo que lhe quiser cordará com saudade os tempos dos seminários! Muito
mos imprimir. Sempre assim foi e há-de con do que somos hoje a eles o devemos. «Recordar é
tinuar a ser até se atingir a meta final. É im- viver». Não poderíamos faltar num acontecimento des-
perioso que caminhemos em segurança. tes. Por isso antecipámos para esses dias o nosso en-
Fez-se o encontro em Évora em Novembro do ano contro previsto para a semana seguinte, pois a nossa
passado. A nossa associação deu-se a conhecer na presença como Associação tem de marcar o seu lugar
paróquia de S. Brás, onde trabalhou o Cónego Filipe como factor de reflexão e renovação. A secretária
de Figueiredo, e nós, fiéis ao lema que nos viu nascer Urtélia Silva, já enviou a todos o «Espiral» de Dezem-
e crescer, vamos continuar os caminhos que ele tra- bro com os papéis e informações mais importantes
çou. Temos de crescer por dentro e por fora, para cons- para o Congresso. O que faltar será fornecido no pri-
truirmos um futuro risonho. A semente lançada à terra meiro dia, juntamente com as pastas que serão distri-
terá de produzir frutos e só os produzirá se for bem buídas. Começa na sexta feira pelas 9h00. Ao almo-
cuidada e tratada. Temos de ir por etapas. Vencidas as ço de confraternização no último dia também seria
primeiras, partimos para outras. bom estarmos. O almoço está marcado para as
14h00. Sai dos nossos esquemas, mas é para confra-
O Cónego Dr. Senra Coelho fez-nos um desa
fio muito concreto, que poderemos inserir num
livro a publicar, onde se relate a vida do P Filipe de
.e
ternizar pela tarde fora. Vamos saborear todos os mo-
mentos e creio que nos fará muito bem.
A seguir virá o retiro de 27 a 29 de Novembro
Figueiredo. A proposta consiste em cada um refletir e próximo. O P Saldanha quer ajudar-nos e colaborar.
.e
escrever com gosto e interesse como foi o nosso en- Esteve em Coimbra na reunião da Direcção, deu-nos
contro ou reencontro com o P Filipe, os contactos
.e sugestões, fez-nos perguntas muito concretas, quer fa-
iniciais, os apelos e a nossa resposta para este cami- zer connosco um retiro e a Direcção concorda. Há
nhar com Deus, com a Igreja e a reconciliação com a um padre jesuíta muito treinado nestes assuntos e com
sociedade de que estávamos um pouco marginaliza- material moderno preparado. O P Saldanha acha
.e
dos. Alguns têm isso mais ou menos bem organizado. que ele só faz esses trabalhos em Braga ou no Rodí-
Lembro-me do Luís Gouveia, do Alípio Afonso e outros zio, perto de Sintra. A distância é para nós um factor
mais.Temos a memória fresca do que aconteceu e tal- importante, uma vez que estamos muito dispersos e
vez não seja muito difícil reconstituir os factos. Vamos sugeri-lhe que teria de ser em Fátima tanto quanto
pôr mãos à obra e tentar recordar o que não se pode possível ou, na pior das hipóteses, no Rodízio. Ficou
esquecer. Já noutos tempos nos tnham falado nisto, de ver essa possibilidade. Depois daremos informa-
mas agora é mesmo para avançar de uma vez. Tinha ções mais concretas no «Espiral» de Março. Devemos
pensado que o Vasco ou o João Simão poderiam re- desde já reservar os dias de 27 a 29 de Novembro
colher o que fosse aparecendo, como presidentes que para o nosso retiro.
me precederam e estão mais dentro de todos os me-
andros desta história, ou mesmo o Alípio Afonso, pe-
las suas características de historiador e iinvestigador,
mas também poderei ser eu, se quiserem. Depois se
V amos aproveitar estes momentos para crescer-
mos em unidade e santidade, aproveitando bem
os passos que damos. A vida interior, a proclamação
verá como há-de ser melhor. dos valores universais têm de vir ao de cima, e tentar-
mos a união mais perfeita com Deus em todos os
A outra, a mais próxima está quase aí, é o Con-
gresso dos Antigos Alunos dos Seminários Por-
tugueses, de 24 a 26 de Abril, no Santuário de Fátima,
momentos da vida presente. A Direcção preocupa-se
em oferecer algumas oportunidades, mas está na mão
de cada um fazer a sua própria caminhada.
cujo tema é «Da memória à profecia». Quem não re- Sousa
Serafim de Sousa
2. 2 espiral
Que tal um referendo na Igreja Católica
Sobre Celibato ou mulheres padres
N os países democráticos fala-se com alguma fre
quência em referendos. Referendo para a
regionalização, referendo para o aborto, referendo para
Não basta o Santo Padre Bento XVI dizer à Igreja de
Portugal e a outras de diferentes paragens que é preciso
fazer mais e melhor. É preciso que seja o próprio Santo
Monarquia ou República e ainda outras temáticas mais Padre, o teólogo certo para o tempo certo, a dar o exem-
ou menos conhecidas. plo e a tentar ele próprio arrancar com ideias concretas
Desde há uns tempos para cá que ando a pensar e passos bem determinados e firmes.
também em propor ou pelo menos levantar a ideia de Eu sei que noutros tempos estes problemas foram
um referendo na Igreja Católica sobre o celibato obri- levantados em sínodos dos bispos. Sei também das vo-
gatório ou simplesmente facultativo para os sacerdotes tações secretas que sobre o tema foram feitas e sei ain-
católicos. Para as outras igrejas cristãs não é preciso, da da solução que para o caso foi encontrada pelo papa.
porque já acabou há muito. No caso das mulheres se Só lamento é que desde então tudo permaneça na mes-
devem ou não ascender ao sacerdócio, mantém-se a ma. Eu sei que a hierarquia da Igreja é piramidal, con-
pertinência. cordo que haja respeito e obediência da parte das ba-
Falando ocasionalmente com alguns amigos sobre ses, mas também as bases precisam de ser mais ouvi-
o primeiro tema, alguns houve que torceram logo o na- das, para que os que mandam saibam ordenar tudo,
riz, outros apadrinharam a ideia e outros ainda que não ver tudo para mandarem bem.
valia a pena, pois a maior parte dos católicos votaria a Sinto-me feliz nesta Igreja que sou, amo e sirvo da
favor do celibato obrigatório, sem dúvida alguma. melhor forma que posso e sou capaz, mas francamente
Eu não concordo com esta última opinião. Embora gostava que ela fosse mais aberta às necessidades pre-
acredite que o celibato facultativo não resolveria o pro- mentes do tempo em que vivo.
blema da falta de sacerdotes, pois inerentes a este facto motiv
tivo
Por que motivo
há muitas outras questões que precisavam de ser resol- ev
não há-de evoluir a Igreja Católica,
vidas. Ao menos poderíamos tirar algumas conclusões tem
empos
olhando os sinais dos tempos
importantes em ordem ao futuro da Igreja Católica na estando espera
e não estando à espera que as comunidades ca-
Europa e talvez até no mundo. tólicas estejam cada vez mais alheadas
est vez
Eu mesmo tenho feito, em pequenos grupos e no verdadeira
erdadeir
da verdadeira realidade?
meu trabalho habitual, esse mini-referendo e cheguei à incrível
Parece incrível que não se mude
conclusão de que mais de 60 por cento dos meus inqui- naquilo que não é fundamental
ridos não se importavam nada que os sacerdotes que
conhecem e com os quais habitualmente trabalham, con- Sobre o caso das mulheres ascenderem ao sacerdó-
vivem e desenvolvem a sua fé, fossem casados ou soltei- cio, não encontro nada em parte alguma que as possa
ros. Confessam que não se sentiriam minimamente de- impedir, nem na Bíblia, nem nos dogmas. Elas têm os
fraudados ou maltratados se eles tivessem mulher e fi- mesmos direitos. Vão estando integradas em todas as
lhos. Seriam talvez até pequenas comunidades familia- áreas de decisão. São sempre a maioria em todos os
res a trabalhar com outras nas mesmas condições. Tal- serviços da Igreja: celebrações, associações, grupos de
vez fosse uma experiência interessante, socialmente be- trabalho, dinâmicas de rua, leitores, ministros da comu-
néfica e mais dinâmica, pois toda a sociedade está nhão. Só lhes falta o sacerdócio. São professoras nas
estruturada em pequenos grupos a dinamizar outros. universidades, incluindo as católicas, regendo cadeiras
Isto é apenas uma questão disciplinar. Sabemos da de Sagrada Escritura, Ciências Religiosas e outras. Dão
história o que levou à obrigatoriedade do celibato, mas inequívocos exemplos de dedicação e entrega a todas
os tempos mudaram, a sociedade evoluiu como tudo as causas sociais. Seria uma forma de a Igreja ir à frente
na vida, por que motivo não há-de evoluir a Igreja Ca- e admiti-las, quando essa fosse também uma das suas
tólica, olhando os sinais dos tempos e não estando à opções. Têm direitos iguais aos homens e por que não
espera que as comunidades católicas estejam cada vez nesta sociedade de crentes que se tem afirmado mascu-
mais alheadas da verdadeira realidade? Parece incrível lina na sua hierarquia, mas que já era tempo de se abrir
que não se mude naquilo que não é fundamental, ten- ao feminino também.
tando outras experiências, outras iniciativas, outras lu- Sem mudanças não há vida, porque a vida, mesmo
fadas de ar fresco, incutindo sangue novo ou mesmo inconscientemente, é dinâmica e sempre em busca de
fazendo umas boas transfusões neste Corpo Místico de novos caminhos.
Cristo que é a Igreja de todos nós. Sousa
Serafim de Sousa
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CASAMENTO, OS PRÓS E OS CONTRAS
de querer casar e, para o substituir, vem um outro com
O que é impossível segundo a lei católica roma
na do celibato, é realidade na paróquia de
Stammersdorf em Viena: Desde Setembro de 2002 é um
a família. O padre Mally terá sentido a enorme necessi-
dade de esclarecer toda a questão». Consciente do ridí-
sacerdote greco-católico casado, o padre Georg Papp, culo de uma tal situação, o padre Mally pressionou o
que tem a seu cargo a pastoral da comunidade de cardeal Schönborn a colocar o padre Papp exclusiva-
Stammersdorf. Na realidade, este padre, que não está mente em Stammersdorf, e ele assumia também S. Cirilo
sujeito à lei do celibato obrigatório, esteve indicado para e S. Metódio, com a ajuda de um padre aposentado.
a vizinha paróquia de S. Cirilo e S. Metódio, cujo pároco
teve de deixar o ministério por causa duma relação com PADRE, MARIDO, PAI
ADRE, MARIDO, PAI
uma mulher. Foi graças à diplomacia do padre Harald Os paroquianos de Stammersdorf estão muito satis-
Mally, encarregado das duas paróquias, que se evitou o feitos com o pároco casado. «O primeiro encontro com
escândalo total numa freguesia. a paróquia de Stammersdorf foi para mim singular», diz
Verena Brandtner - tradução: joão simão com alegria o padre Papp, «senti-me compreendido».
Com base no trabalho de seu pai, que foi padre em
A celebração eucarística na paróquia de
Stammersdorf mal se diferencia das celebrações
nas outras aldeias em redor. À primeira vista nota-se,
várias comunidades rurais da Hungria oriental, ele co-
nhece muito bem o trabalho nas regiões rurais. A cir-
cunstância de o padre Papp ser também marido e pai
quando muito, um grande número de crianças. Mas uma não perturba ninguém em Stammersdorf. A primeira pro-
observação mais atenta permite descobrir algo de inte- va confirmativa passou-a ele muito bem pela maneira
ressante no sacerdote: ele usa uma aliança no dedo. O como assistiu na doença e na morte uma mulher impor-
que não é permitido no mundo católico romano, acon- tante para a comunidade. Nestas situações a família deve
tece publicamente no 21.º bairro de Viena. O cardeal ficar em segundo plano, e ele entendeu isso.
Schönborn nomeou o padre Georg Papp, sacerdote Que a comunidade está primeiro, já ele aprendera
greco-católico casado, para a paróquia de com o seu pai. Tem consciência da sua dupla responsa-
Stammersdorf. Ao princípio o padre Georg Papp deve- bilidade e conhece também a importância da esposa:
ria ir para a vizinha paróquia de S. Cirilo e S. Metódio, «No casamento do padre também a esposa se deve sentir
para substituir o padre Marcus Piringer, forçado a aban- vocacionada para a sua função de esposa do padre».
donar a paróquia por ter decidido casar. Os candidatos greco-católicos ao sacerdócio só podem
Segundo as palavras do pároco Harald Mally, res- casar antes da ordenação. Se um potencial candidato
ponsável pelas paróquias de Stammersdorf e de S. Cirilo não quiser viver celibatário, tem de adiar a ordenação
e S. Metódio, «Piringer não se considerou vítima do sis- até encontrar a esposa certa. O casamento dos padres
tema, apresentou a sua saída como uma decisão pes- greco-católicos foi aprovado por Roma nos finais do
soal e as pessoas apreciaram a sua honestidade». Toda- século XVI. «A vida em família sacerdotal tem assim uma
via, os paroquianos de S. Cirilo e S. Metódio preferiam longa tradição», diz Papp, «Muitos dos filhos destas fa-
manter o seu “Piri”, como afectuosamente lhe chama- mílias irão ser padres ou esposas de padres».
vam, com mulher e filhos. Mas o padre Piringer conhe-
cia as consequências do seu amor e, porque não queria A FALTA DE PADRES POSSIBILITA ISSO
FAL
ALT PADRES POSSIBILITA
viver em mentira, teve de se despedir da comunidade. O cardeal Schönborn, que é também o ordinário
para a comunidade dos fiéis greco-católicos na Áustria,
PROBLEMAS colocou ao todo cinco padres casados na arquidiocese
Saindo, “Piri” deixou um vazio que tinha de ser pre- de Viena. Dado que a diferença entre os dois ritos é
enchido. «Por escassez de pessoal não era nada fácil apenas de natureza formal, basta uma autorização da
encontrar alguém», concluía o padre Harald Mally, já Congregação para a Igreja Oriental para eles poderem
que das 660 paróquias da arquidiocese de Viena ape- exercer uma actividade bi-ritual. Consequentemente, o
nas 480 têm pároco próprio, estando as restantes ane- arcebispo de Viena tem, com a aquiescência de Roma,
xadas. Então o cardeal Schönborn decidiu nomear para a possibilidade nomear sacerdotes greco-católicos para
a paróquia de S. Cirilo e S. Metódio o padre casado comunidades católicas romanas.
Georg Papp. Para o jovem paroquiano Klaus Umschaden O casamento oficial dos padres, que continua veda-
isso era «uma solução má. Então obrigam um padre a do aos fiéis católicos romanos, é, assim, possível aos
deixar o ministério por causa da relação com uma mu- fiéis do rito greco-católico também na Áustria. No en-
lher e o sucessor é um homem casado!». Por sua vez, tanto, fica em suspenso se a colocação de padres casa-
Hermine Pelikan diz: «Temos muita dificuldade em en- dos é no sentido da manutenção do celibato ou se pen-
tender porque é que “Piri” tem de ir embora pelo facto sa criar a sensibilidade para tais situações».
4. 4 espiral
O padre Filipe
Fraternitas dev Nasceu foi
A nossa Fraternitas deve-lhe o que é. Nasceu dele e por ele foi alimentada com o carinho de pai amoroso até que
seguintes cartas, tantos quantos foi
Deus o chamou. As seguintes cartas, endereçadas a alguns de nós, tantos quantos foi localizando, falam por si.
oram set
Foram sete: cinco em 1986 e duas em 2000.
Alípio M. Afonso
Alípio
Primeira carta «Esta carta é o convite que lhe di- e o meu amor esteja neles» (Jo 17,
rijo com toda a amizade fraterna, 21-23 e 26).
Évora, 13 de Maio de 1996: para si e sua esposa, no caso de po- E em P «Escrevo para os irmãos
.S.:
«A ideia surgiu em Fátima, aos pés derem participar os dois. Faço-o com cujas direcções consegui recolher,
de Nossa Senhora: promover um re-
a oração sacerdotal de Jesus nos sem intenção de excluir ninguém. Se
tiro espiritual, no Santuário de Fáti-
ouvidos e no coração, que tem sido conhecer alguém interessado entre-
ma, para sacerdotes casados e suas
alimento destes dias no Evangelho gue-lhe esta carta ou fotocópia.»
esposas.
das Eucaristias: “Peço-te para que to- Este retiro foi um êxito. Fizemos a
Partilhei-a com o nosso irmão no
dos eles vivam sempre unidos. Pai, nossa confissão catársica. D. Serafim
Sacerdócio, Dr. José Borges de Oli-
que eles estejam sempre tão unidos orientou-o superiormente. Com as
veira e a sua esposa Bernardete, que,
a nós como tu estás a Mim e eu a Ti. palavras de sábio pastor recebemos
havia três anos participavam no reti-
Desta maneira, o mundo há-de acre- dele uma outra lição de mestre – a
ro anual da Associação dos Missio-
ditar que Tu Me enviaste. Dei-lhes a superior capacidade em ouvir-nos
nários de Cristo Sacerdote, também,
mesma glória que Tu Me deste, para sem qualquer lamento da sua parte.
em Fátima. Acolheram-na com ale-
que vivam intimamente unidos entre Saímos do retiro espiritualmente re-
gria, entusiasmo e esperança…
si como Eu e Tu vivemos unidos, tam- confortados e mais reconciliados
Pusemos mãos à obra e tudo está
bém. Eu vivo neles e Tu em Mim. connosco e com os nossos irmãos
a postos. A casa está reservada, o
Deste modo a sua união será perfei- sacerdotes no activo. Por isso expri-
banquete está preparado e a mesa
ta. E o mundo há-de saber que Tu mimos em comum o desejo de repe-
pronta. Será orientador do retiro D.
Me enviaste e que os amas como a tir a experiência mais vezes. O Pe.
Serafim, bispo de Leiria/Fátima, que
Mim. Eu dei-lhes a conhecer quem Filipe, sem demoras, faz-se executan-
nos acolhe de 1 a 4 de Agosto.»
és Tu e vou continuar a fazê-lo, para te do nosso desejo, como atestam
Agora são os convites:
que eles se amem, como Tu Me amas as cartas seguintes.
segunda carta mas foi uma verdadeira explosão do casados da vossa diocese ou da vos-
Fátima, de 4 de Agosto de 1986: sobrenatural. Vivemos um clima de sa congregação religiosa e as vos-
«Terminou hoje em Fátima o reti- Cenáculo, com Maria, a Mãe de Je- sas sugestões para que tudo corra
ro para 25 padres casados e suas sus, constantes na oração, num só pelo melhor. Pedimos, também, para
esposas (…). Depois de bater a vári- coração e numa só alma. esta acção apostólica as vossas ora-
as portas de sacerdotes para orien- O Espírito Santo veio e encheu o ções e as orações da vossa grande
tarem o retiro de sacerdotes casados, coração de todos. Sararam-se mui- comunidade.
sem êxito, quis Nossa Senhora que tas feridas profundas e ainda aber- Vosso servo, muito dedicado e
o seu orientador fosse o Sr. D. tas e tudo terminou com um impulso grato, P Filipe Figueiredo.»
.e
Serafim, bispo de Leiria/Fátima. enorme de realizar a palavra de Je-
O retiro foi acolhido de braços sus: Ide por todo o mundo… terceira carta
abertos por quase todos os que tive- Está marcado um segundo turno Évora, de 15 de Agosto de 1986:
ram conhecimento da sua realização, para os dias 31 de Outubro e 1 e 2 «Como podeis ver, nos vossos ca-
com verdadeira fome e sede de en- de Novembro próximos, em Fátima, lendários, os retiros podem fazer-se
contro mais demorado e profundo na Casa de Nossa Senhora do sem perda de dias úteis, de trabalho
com Deus e a Igreja. Carmelo, do Santuário. Simultanea- profissional.»
Muitos não puderam vir por já mente, realizar-se-á um retiro para E justificativa, também, da sua
estarem comprometidos nestes dias. jovens, filhos destes casais e de ou- utilidade, com a passagem da Escri-
Vieram os que puderam e quiseram, tros, no Centro Paulo VI. tura: «Se hoje ouvirdes a Voz de Deus
de alma aberta, franca e generosa. Pedimos a V. Ex.ª Rev.ma, o me- não fecheis os vossos corações» e
Foi Nossa Senhora que os trouxe. lhor empenho activo para que parti- com o aforismo «Não deixes para
O que foi o retiro é difícil dizê-lo, cipem o maior número de padres amanhã o que podes fazer hoje.»
e-mail: geral@fraternitas.pt * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: direccao@fraternitas.pt * página oficial na Internet: w
5. l
espiral 5
e a Fraternitas
Quarta CARTA o presidente da Comissão Episcopal Quinta carta
(manuscrita, emitida de Évora, para o Clero e Seminários, o bispo (manuscrita e emitida de Évora,
em 17 de Agosto de 1986: de Portalegre e Castelo Branco. Para em 26 de Agosto de 1996, a tercei-
«Meus queridos irmãos e amigos o segundo, o P Senra Coelho, de
.e ra neste mês:
Zélia e Alípio (nosso caso)! Venho Evora, director espiritual dos Cursos «Querido Irmão no Sacerdócio
dar-vos conta da carta que escreve- de Cristandade, professor do Institu- Alípio e Esposa!
mos aos bispos portugueses, núncio to Superior de Teologia e responsá- Tenho a alegria de enviar-vos a
apostólico e provinciais das congre- vel pela Voz da Renascença = Voz lista com as direcções dos irmãos
gações religiosas. (…) Precisamos do Alentejo. Um padre novo, de 30 nossos que fizeram o primeiro retiro
muito da vossa ajuda para o êxito anos de idade, talentoso e homem em Fátima, de 1 a 4 de Agosto.
destes dois retiros, empenhando-vos de oração. Venho pedir-vos todo o empenho
no recrutamento de pais e filhos. Vosso amigo, dedicado e grato, para a realização do segundo turno
Para orientar o primeiro, convidei Pe. Filipe de Figueiredo.» de 31 de Outubro, 1 e 2 de Novem-
bro próximo, e o primeiro para jo-
Sexta Carta na de Agosto, em Fátima, lembran- vens (…).
(Évora, 22 de Maio de 2000): do que foi um destes retiros que nas- Para um e outro peço o vosso
«Meus Queridos amigos Alípio e ceu a Fraternitas e põe à nossa dis- empenhamento pela oração e pela
Maria Zélia. posição a Casa de São José, em acção, interessando outros casais, os
Venho alegrar-me convosco pela Fátima, uma das casas abrigo por vossos filhos e os vossos jovens.
aprovação dos Estatutos da ele criadas para a terceira idade - Nada impede que aqueles que
Fraternitas pela Conferência Episco- uma outra valência do P Filipe, por
.e fizeram o primeiro turno não possam
pal Portuguesa. Foi a primeira no que nos últimos tempos se batia com inscrever-se no segundo, se o dese-
Mundo. É um sinal dos tempos. toda a sua energia. Faleceu à saída jarem. Mas é importante que outros
No seu 80.º aniversário, Jubileu dum encontro com o presidente do possam partilhar da mesma alegria
dos Sacerdotes, o papa referiu-se município de Estarreja, visando a cri- e graça.
com carinho e solicitude aos padres ação duma nova casa em Válega. Não foi por acaso que vós fostes
dispensados do ministério.» Termina: «Tenho-vos muito pre- os primeiros escolhidos! Tendes uma
Na mesma carta convida-nos sentes no Altar e no coração. Vosso missão a cumprir. Deus não fará aqui-
para um retiro dos Missionários de amigo, muito dedicado P Filipe de
.e lo que nos compete a nós, tal como
Cristo Sacerdote, na primeira sema- Figueiredo» encher as talhas de água em Caná
ou remover a pedra do túmulo de
Sétima Carta filhos, em testemunho de unidade fa- Lázaro.
Évora, 19 de Setembro de 2000: miliar «Igreja doméstica». Com a maior estima e amizade,
«Meus queridos amigos e irmãos Aproveito para partilhar convosco Pe Filipe de Figueiredo.»
no Sacerdócio! uma alegria que é, também, preocu-
(…) A aprovação dos Estatutos da pação e missão: os Lares Familiares para que não se perca, antes, pro-
nossa Associação Fraternitas é mais da Terceira Idade – Casas de Ora- duza abundantes frutos em benefício
um sinal da benevolência de Maria, ção. Espalhá-los por todo o país, da humanidade.
Mãe de Jesus, Sumo e Eterno Sacer- como bênção de Deus para aqueles E, ao mesmo tempo que vão pe-
dote e Mãe nossa «in persona Cristi». que sacrificaram a vida pelos outros, dindo na obscuridade da sua fé e
É, também, para todos nós, mais com tanto amor e carinho e, agora, adoram o S.S. Sacramento, solene-
um apelo à confiança no seu cari- se vêm sós e, por vezes, marginali- mente exposto, vão-se preparando
nho maternal a entregar-nos de todo zados, oferecendo-lhes um fim feliz, para o contemplar face a face, esse
o coração a vivermos segundo o nos- a vida em família. Chegaram à recta mesmo dono da Seara, ressuscitado
so estado e os sacramentos que re- final da vida, mas não terminaram a e esplendente no Céu.
cebemos da bondade e misericórdia sua carreira. Talvez já não possam Era necessário o empenhamento
de Jesus, Filho de Deus vivo, em produzir economicamente, mas têm de mais gente, para que estes “Oá-
quem acreditamos e a quem ama- uma riqueza interior enorme e podem sis”, de carácter social e espiritual,
mos, acima de todas as coisas. No usá-la para transformar o mundo, se espalhassem o mais possível e
vosso caso acresce o sacramento do pedindo ao dono da Seara que man- com urgência, para bem-estar dos
Matrimónio, amor da esposa e dos de trabalhadores para a sua Seara, (continua na página 6)
www.fraternitas.pt * e-mail: secretariado@fraternitas.pt * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: tesoureiraria@fraternitas.pt
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atento à voz de Deus e ao sopro da Muito amigo e muito dedicado Pe.
(continuação da página 5)
Espírito para responder com genero- Filipe de Figueiredo.»
nossos idosos e para o bem-estar de sidade. Os Mini-Lares eram-nos, assim,
todos os habitantes da Terra. Estou com todos, abraço a todos indirectamente sugeridos como um
Não haverá aí ninguém que quei- com amizade, pedindo para todos os dos vastos campos de trabalho ma-
ra trabalhar neste empreendimento casais presentes as melhores bên- terial e espiritual. A Fraternitas não
maravilhoso, nas suas próprias ter- çãos de Deus. foi por aí, de imediato, pelo menos.
ras? Não se trata de um lar qual- Com a maior estima e amizade O P Filipe terá compreendido o si-
.e
quer mas destes mini-lares – Casas tenho-vos a todos presentes no Altar lêncio da nossa resposta, não vol-
de Oração. Que cada um esteja e no coração. tando a aflororar o tema.
Padre Filipe Figueiredo
DADOS BIOGRÁFICOS
(Em Jornal de S. Brás, Ano XIX, n.º 141, Maio de 1999; Espiral, n.º 13/14 - Outubro de 2003)
- Nasceu em Beduído, concelho de Estarreja, em mário, Escola Preparatória de Santa Clara, Escola
24/08/29 e faleceu em Estarreja, em 28/11/2003. Secundária Gabriel Pereira; Instituto Superior de Te-
- Fez Humanidades nos seminários dos Carva- ologia e, fora de Évora, na Escola Preparatória da
lhos, 1937/38; Trancoso (Vila Nova de Gaia) 1937/ Portela de Sacavém, de 1877 a 1979.
39; Aveiro (1939/42); e Filosofia e Teologia no Se-
minário Maior de Évora 1943/49. PUBLICOU:
PUBLICOU
- Foi ordenado em 26/06/49, por D. Manuel - Dedicados aos ciganos: «Primeiros Jogos Flo-
Mendes da Conceição Santos, em Vendas Novas, rais Luso/Espanhóis» (1971); «Almanaque Cigano»
num barracão de cortiça e celebrou a Primeira Mis- (1972); «Filhos da Estrada e do Vento» (1973)
sa em 26/06/49, em Estarreja. - Sobre temática religiosa: «A Igreja no Mundo
- Foi, sucessivamente, professor e director do Se- de Hoje»; «Os Santos Não Morrem: D. Manuel Men-
minário Maior de Évora até 1990. Fundador, junta- des da Conceição Santos» (1972).
mente com um colega sacerdote, dos Cursos de Cris- - «Os Filhos do Concelho de Estarreja» (17 títu-
tandade nesta diocese. Director da Obra das Voca- los ); «D. Manuel Mendes da Conceição Santos, fun-
ções sacerdotais até 1963 e director diocesano da dador das Servas da Santa Igreja» (1986); «A Univer-
Pastoral dos Ciganos, desde 1960 e, seu director sidade de Évora e as Alterações de 1963»; «Os Pa-
nacional, desde 1970, para quem criou e dirigiu o dres de Estarreja».
jornal Caravana. Capelão da Casa Pia e do Lar
Ramalho Barahona. Pároco de S. Brás (1984-99), TRADUZIU:
TRADUZIU
onde fundou o Centro Social e Paroquial S. Brás. - «Cristo na tua Vida»; «Nós, os Ciganos», de Juan
Director diocesano do Apostolado da Oração, des- Dios Herédia; «Vocação Sacerdotal», de Baldomero
de 1972 e das Migrações Diocesanas, entre 1973 e Jimenez; «Paróquia e Comunidade Evangelizadora»,
1997. Fundador, em 1983, do jornal diocesano de Miguel Andres.
Eborense e, em 1997, do S. Braz. Criador da Fun- Quando foi surpreendido pela morte, tinha em
dação D. Manuel Mendes da Conceição Santos. preparação, (desconheço se já terão sido publica-
Cónego da Sé de Évora, desde 1989. dos), estoutros títulos: «D. Manuel Ferreira da Silva,
- Visando adquirir habilitação académica para o o Bispo Missionário»; «Padre Donaciano d’Abreu Frei-
Ensino Oficial fez, em 1977, as cadeiras Ad Hoc e o re, conferencista»; «Subsídios para a História de
consequente estágio no grupo (8.º A), com 16 valo- Estarreja».
res. Posteriormente, aproveitando o tempo de con-
valescença de grave doença, licenciou-se em Histó- HOMENÁGENS
ria, na Universidade Católica de Lisboa, com a clas- Em 1988 foi homenageado com o Troféu «Jornal
sificação de 15 valores e, em Ciências Literárias, na de Estarreja» considerando-o a personalidade que
Universidade Nova de Lisboa, com a classificação mais se distinguiu no Campo das Letras, pela publi-
de 16. cação da vida e obra literária do Padre Donaciano
- Leccionou nas escolas públicas de Évora: Esco- de Abreu Freire, em quatro volumes.
la de Regentes Agrícolas, Escola do Magistério Pri- ALÍPIO AFONSO
ALÍPIO
7. l
espiral 7
SEMINÁRIOS: DA MEMÓRIA À PROFECIA
1.º Congresso Nacional de Antigos Alunos
PRÓXIMO ENCONTRO Ficha de Inscrição (até 10 de Abril)
em Fátima é CONGRESSO Nome _________________________________________
Morada ________________________________________
A direcção da Associação Fraternitas – Movimento, Codigo Postal ______ - _______ _____________________
após analisar o programa do I Congresso de Antigos Telefone ____________ E-mail ______________________
Alunos dos Seminários, alusivo ao tema «Seminários: Seminário _______________________________________
da memória à profecia», e auscultados vários associa- Sócio da Fraternitas: Sim________ Não __________
dos durante e após o Curso Teológico de Évora, deci- Taxa de inscrição individual (assinalar com uma cruz)
diu integrar-se nesta iniciativa, promovida e organiza- Normal: 10 euros •
da pelo Santuário de Fátima. O propósito é reflectir Estudante: 5 euros •
sobre a influência exercida pela instituição na vida pes- Almoço de confraternização (facultativo): 7euros •
soal e familiar, profissional e social daqueles que fo- Modalidade de pagamento
ram seminaristas. Numerário •
O habitual Encontro Nacional de Abril é, assim, Cheque ou vale postal •
substituído pela participação no Congresso. Na ma- Transferência bancária através do NIB: 0033-0000-
nhã do dia 25 realiza-se a Assembleia Geral da 50032983248-05 • (remeter comprovativo de paga-
Fraternitas (ver programa) mento juntamente com a inscrição)
24 DE ABRIL 25 DE ABRIL
9h00 – Acolhimento 9h30 – Oração, D. Aug.º César.
ALOJAMENTO
Os membros da Associação
10h30 – Sessão de Abertura 9h40 – Conferência: A vocação,
Fraternitas - Movimento ficarão
11h30 – Conferência: Os Semi- expressão única e íntima da ternura
hospedados no Seminário do Ver-
nários: passado, presente e futuro, divina, por Mons. Luciano Guerra
bo Divino (junto à rotunda norte).
por João Duque. 11h30 – No Seminário do Ver- Ver
er-
O alojamento começa com o
14h30 – Painel I: O lugar dos Se- bo Divino: Assembleia Geral da As- As-
almoço do dia 24 de Abril e con-
minários na vida e missão da Igreja. Fraternitas
raternitas.
sociação Fraternitas
clui com o pequeno-almoço do
Moderador: Armindo Carolino, com 14h30 – Painel IV: O Seminário
dia 26 de Abril. Paa este dia está
D. Manuel Clemente, bispo do Por- e as opções de vida. Moderador:
programado um almoço de con-
to; P Vicente Nieto, reitor do Semi-
.e Ilídio Vasconcelos; apresentação
fraternização (facultativo), para o
nário Maior de Évora e P Carreira
.e multimédia por António Gonçalves;
qual se contribuirá com sete euros
das Neves, professor catedrático. a influência na definição de estilos
(pagar juntamente com a inscri-
16h30 – Painel II: Memórias de de vida, por Pedro Vieira; e partici-
ção).
uma experiência incontornável. Mo- pação activa e co-responsável na
O período indicado corres-
derador: Manuel Gama, com apre- Igreja, por P José Maia.
.e
ponde a duas diárias. O valor de
sentação do inquérito por João An- 16h30 – Painel V: O Seminário e
cada uma é: Casal: 65 euros; In-
tónio; comentário de antigo aluno a formação de cidadãos. Modera-
dividual: 37 euros. Para quem
religioso: Fr. Bernardo Domingues e dor Guilherme Pereira; apresentação
desejar, cada refeição custa 10
comentário de antigo aluno dioce- multimédia por António Gonçalves;
euros.
sano: António Agostinho. aquisição de competências profissi-
O pagamento do alojamento
18h30 – Eucaristia. Preside D. An- onais, por Paulo Rocha; e presença
faz-se ao tesoureiro durante a es-
tónio Francisco, na capela da Morte qualificada nas estruturas sociais, por
tadia.
de Jesus – ISST. Joaquim Geraldes Pinto.
As inscrições para o alojamen-
21h30 – Rosário, com D. Serafim 18h30 – Eucaristia, D. Ant. Marto.
to (fazer quanto antes para reser-
Ferreira e Silva (Capelinha). 21h30 – Sarau no anfiteatro do
var os quartos) decorrem até 10
Centro Pastoral Paulo VI.
de Abril. E devem ser dirigidas à
26 DE ABRIL
secretaria da Fraternitas:
9h30 – Oração, D. João Alves
09h40 – Conferência: Valores Urtélia Silva
Enviar a Ficha de Inscrição para o
Enviar para
Prof
rof. Pinto
Rua Prof. Carlos Alberto Pinto
cristãos para uma sociedade de e para:
Congresso para:
com futuro, por A. Bagão Félix. Santuário de Fátima de Abreu, 33 – 2.º Esq.
Nacional
Congresso Nacional - Seminários: 3040-245 COIMBRA
11h30 – Encerramento
prof
ofecia
da memória à profecia Ou para o e-mail:
12h30 – Eucaristia. Preside D. Jor-
ge Ortiga (ISST) Apartado 31
Apartado 31 secretariado@fraternitas.pt
2496-908 Fátima Ou para o telefone (até às
14h00 – Almoço de confraterni-
21h00): 239001605
zação no Salão Paroquial de Fátima.
8. sOZINHO NÃO FUI CAPAZ pois de nós O trocarmos pelo que é passageiro, pelas ilu-
Quando eu era pequenino
sões do mundo e do demónio, depois de nos esquecermos
Sonhei ser anjo de paz!...
de tanto Amor que Ele teve e tem por nós, manifestado
Cresci, já não era menino!...
tantíssimas vezes de forma tão clara e evidente. No calor do
«Agora já sou capaz»!...
seu Amor, nós viramos-Lhe as costas, mas Ele continua a
À volta… sentia as guerras
querer estar em nós e que nós estejamos Nele Obrigado
Nele..
Devorar cada país! Jesus, ajuda-nos a amar-Te sempre!»
Na escola escrevi com giz: JANEIRO
Manuel Paiva - 2009
«Quem me ajuda contra as feras?!» Dia 2 – Alberto de Oliveira Marinho (Elvas)
Ninguém respondeu na escola!... Dia 3 – M.ª Lurdes V. D. Branco (Chaves)
aiva
Gotas de sangue escorriam
Paiv
Dia 4 – Alípio Martins Afonso (Chaves)
Quentes, na minha sacola!... Dia 5 – José Quintas da R. L. Machado (Cast.ª Paiva)
Sonhei ser anjo de paz Dia 6 – M.ª Humberta N. F. Santos (Évora)
P’ra salvar os que morriam!... Dia 11 – José Alves Rodrigues (Ribeira Brava)
Sozinho… não fui capaz!... Dia 14 – Domingos Costa Leite (Braga)
Dia 20 – M.ª Natália R. F Pinto (Parada de Cunhos)
.
PELO DOM DA VIDA Dia 25 – M.ª Assunção C. Bessa (Ribeira Brava)
Dia 25 – Emídio Armando F. Fonseca (Duas Igrejas)
Dia 26 – Manuel António Silva Ribeiro (Porto)
GRAÇAS TE DAMOS Dia 30 – M.ª Zulete Ponte Martins (Faro)
O Secretariado, em nome da Direcção da Associação Dia 31 – M.ª Manuela P Félix C. Frada (Porto)
.
Fraternitas Movimento, deseja a cada um dos sócios aniver- FEVEREIRO
sariantes deste primeiro trimestre PARABÉNS e muitas Dia 1 – Graça M. O. Pacheco de Andrade (V. F. Xira)
BENÇÃOS divinas. E oferece-vos uma reflexão, selecciona- Dia 3 – Bárbara S. R. Sousa (Cuba)
da do livro «E Eu Neles» (co-edição Difel e Multinova, 1999), Dia 4 – Mário Augusto S. N. Ferreira (Vila do Conde)
de Fancisco M. P Sousa Monteiro, sócio número 1. Dele,
. Dia 5 – M.ª José V. M. Sousa Monteiro (Lisboa)
Pacheco de Andrade comentou: «São páginas escritas de Dia 9 – Bráulio Veiga Martins (Loiros – Vidago)
uma fé profunda e u forte sentido de oração, através das Dia 12 – Lino Martins Pinto (Ermesinde)
quais se vê quanta riqueza anda desperdiçada nesta Igreja, Dia 14 – Jorge da Silva Ribeiro (Lisboa)
de Jesus Cristo que acolheu todos e nunca excluiu ninguém Dia 15 – Luís Gonzaga M. Barbosa (Amarante)
que, de alma aberta, O procurasse...»: Dia 16 – António M. M. M. Henriques (Ch.ª Caparica)
«Neste momento, temos de recordar o arrebatamento Dia 16 – Augusto Lourenço Costa (Almeirim)
de S. Paulo perante estas mesmas questões – o AMOR DE Dia 23 – Isabel M. M. M. Henriques (Ch.ª Caparica)
JESUS CRISTO e todas as contrariedades neste mundo: Dia 26 – M.ª Teresa C. S. T. Eufrásio (Ch.ª Caparica)
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a Dia 27 – M.ª Marina C. V. Sacadura (Aradas)
angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espa- Dia28 – João Evangelista J. Simão ( Azurva – Aveiro)
da? Segundo está escrito: Por sua causa estamos sujeitos à Dia29 – M.ª Guilhermina T. Pereira Santos (Lisboa)
morte durante todo o dia, somos considerados como ove- MARÇO
lhas destinadas ao matadouro. Mas em todas estas coisas Dia 1 – Ana Vaz T. Baptista Silva (Vila do Conde )
nós somos mais do que vencedores, graças àquele que nos Dia 2 – Margarida M. S. F. Osório Castro (Rio Tinto)
amou. Porque eu estou convencido de que nem a morte Dia 4 – M.ª Celeste P Sampaio (Margaride)
.
nem a vida, nem os anjos nem os poderes celestes, em o Dia 5 – M.ª Luz G. G. C. Tavares Cardoso (Lisboa)
presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem a altu- Dia 6 – M.ª Zélia S. M. Afonso (Chaves)
ra nem a profundeza, nem qualquer outra criatura poderá Dia 6 – António José L. Regadas (Ranhados – Viseu )
separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus nos- Dia 9 – Clara de Jesus M. Marinho (Elvas)
so Senhor” (Rom 8, 35-38). Dia 9 – Urtélia O. L. Silva (Coimbra)
“Se é a mim que procurais, então, deixai que estes se Dia 10 – Eduarda G. O. Cunha (Abreveses – Viseu)
retirem. Isto aconteceu a fim de que se cumprissem as pala- Dia 14 – João Gonçalves M. Batista (Chaves)
vras que Ele tinha dito: Eu não perdi nenhum dos que me Dia 16 – Belmira O. C. da Silva (Carcavelos)
deste” (Jo 18, 8-9). Dia 16 – M.ª Aldora S. F. S. Torres (Gueifães – Maia)
Não é sem razão que S. João se refere a si próprio como Dia 16 – Domingos G. Curral (Mesão Frio)
o discípulo “que Jesus amava” (13, 23). S. João regista to- Dia 17 – Cristóvão M. P Neves (S. Pedro da Cova)
.
dos os pormenores da ternura de Jesus por nós. Já depois Dia 18 – Margarida Isabel R. Costa (S. Pedro da Cova)
de se entregar por nós, Jesus tem o cuidado de velar pela Dia 19 – José da Silva Pinto (Régua)
fraqueza dos discípulos, assegurando que eles não são pre- Dia 24 – Zélia G. C. S. Cristo Martins (Men Martins)
sos também. Dia 25 – António A. Sampaio Marinho (Chaves)
Não sentimos nós tantas vezes esta ternura no auge da
ternura: Dia 25 – Serafim Rodrigues (Outeiro de Lobos)
nossa fraqueza Ele perdoa-nos, consola-nos, ajuda-nos, Dia 28 – José Serafim Alves de Sousa (Lisboa)
encoraja-nos, continua a chamar-nos amigos, mesmo de- Dia 31 – António Limas (Buenos Aires – Argentina)
Boletim da Associação Responsável: Fernando Félix
espiral Fraternitas Movimento Praceta dos Malmequeres, 4 - 3.º Esq.
N.º 34 - Janeiro / Março de 2009 Massamá / 2745-816 Queluz
www.fraternitas.pt e-mail: fernfelix@gmail.com