Este documento é uma sugestão de programação para uma novena de Natal realizada por uma comunidade eclesial de base. O primeiro dia da novena reflete sobre como Deus vem ao encontro de seu povo e está presente nas mãos que transformam o mundo, lendo e comentando um trecho do evangelho de Mateus.
1. Palavra de DeusPalavra de Deus
na vida do povona vida do povo
Subsídio para Reflexão nas Comunidades
Nº 3 - Ano XIX - 2009
Diocese de São José dos Campos - SP
Subsídio para Reflexão nas Comunidades
Nº 3 - Ano XIX - 2009
Diocese de São José dos Campos - SP
Subsídio para Reflexão nas Comunidades
Nº 5 - Ano XIX - 2009
Diocese de São José dos Campos - SP
Discipulado e MissãoDiscipulado e MissãoDiscipulado e Missão
Natal 2009Natal 2009Natal 2009
2. Palavra de Deus
na vida do povo
DIA HORÁRIO ENDEREÇO
Anote abaixo o endereço, o dia e o horário
da Novena de Natal 2009.
Sobre a Celebração de Encerramento
A celebração poderá ser realizada por setor ou em lugar maior.
Se possível encenar o Nascimento de Jesus. Após o encontro poderá ser
feita uma confraternização. O local deve ser preparado de maneira que
fique bem festivo, utilize a sua criatividade!
Anotações:
Algumas imagens ilustrativas da novena são do artista Cerezo Barredo e foram tiradas do
site: http://www.servicioskoinonia.org/cerezo/
As fotos são do arquivo da equipe de comunicação das CEBs
3. 2
Índice
Apresentação............................................................................ 03
Orientações............................................................................... 04
Oração Inicial.......................................................................... 05
Oração Final............................................................................. 06
1º Dia da Novena..................................................................... 07
2º Dia da Novena..................................................................... 09
3º Dia da Novena..................................................................... 13
4º Dia da Novena..................................................................... 16
5º Dia da Novena..................................................................... 19
6º Dia da Novena..................................................................... 21
7º Dia da Novena..................................................................... 23
8º Dia da Novena..................................................................... 26
9º Dia da Novena..................................................................... 28
Sugestão para celebração da palavra nos setores.....................32
Símbolos Natalínos...................................................................33
Músicas....................................................................................34
Ofício Divino de Ação de Graças..............................................41
CEBs: Carisma/Fidelidade........................................................42
Explicando o novo método de encontro......................................44
Os 10 mandamentos da espiritualidade do(a) animador(a)
e da coordenação dos grupos de reflexão...................................46
Leitura Orante da Palavra de Deus.........................................48
4. 3
Apresentação
Natal e Missão
Caros(as) Animadores(as) de Pequenas Comunidades, olá!
Chega em suas mãos o material que deverá ajudar toda a comunidade a se prepa-
rar para o Natal do Senhor. É apenas um instrumento para reunir as pessoas e as
famílias. Sabemos que CEBs é muito mais que este livretinho. CEBs é uma maneira
de ser Igreja nos qrupos pequenos e diariamente. Há alguns que expressam que
dia tal é dia de CEBs. Na verdade esta pessoa não entendeu nada, pois CEBs é 24
horas por dia, 30 dias por mês e 365 dias e algumas horas por ano. Ou seja: a todo
momento e em toda circunstância terá alguém em nome do Evangelho, na força do
Ressuscitado, no dinamismo do Espírito e na realidade criativa do Reino para fazer
acontecer a experiência de Deus em comunidade.
O Documento de Aparecida propõe a reflexão sobre Reino de Deus, justiça e
caridade cristã, afirmando que são sinais evidentes da presença de Deus a vivencia
pessoal e comunitária das bem-aventuranças, a evangelização dos pobres, o
conhecimento e cumprimento da vontade do Pai, o martírio pela fé, o acesso de todos
aos bens da criação, o perdão mutuo, sincero e fraterno, aceitando e respeitando
a riqueza da pluralidade e a luta para não sucumbir a tentação e não ser escravo
do mal (383). Também ele afirma ser urgente criar estruturas que consolidem uma
ordem social, econômica e política na qual não haja iniqüidade e onde haja possibilidades
para todos (384). Podemos, ainda, ler que a Igreja tem como missão própria e
especifica comunicar a vida de Jesus Cristo a todas as pessoas, anunciando a Palavra,
administrando os sacramentos e praticando a caridade, que se mostra mais nas obras
que nas palavras (386). Santo Alberto Hurtado diz – Em nossas obras, nosso povo
sabe que compreendemos sua dor (386).
Se crermos que a Paróquia é Comunidade de Comunidades, devemos promover
uma ação pastoral que torne isso uma realidade efetiva. Vemos, por experiência, que
as Pequenas Comunidades são caminho direto para relações pessoais e interpessoais,
especialmente junto aos jovens, famílias e afastados. A renovação da Paróquia (172)
poderá passar por uma nova mentalidade de uma Igreja com experiência de vida
na base, mais próxima ao povo, formando novas lideranças e provocando vivencias
concretas diante da fe e da ação social. CEBs – uma proposta de Igreja nas casas.
Pense nisso.
Reunindo-se ao redor da Palavra de Deus e da Eucaristia e outros sacramentos
(175), quando possível, a Paróquia poderá realizar melhor sua missão, e as CEBs
favorecem alcançar este grande e único objetivo da Igreja – evangelizar. Por isso,
quer tal trabalharmos melhor a CENTRALIDADE DA PALAVRA em nossos encontros,
criarmos escolas que ajudem a formar cristãos comprometidos com sua fé (178) e
permitirmos o povo a chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao
compromisso social em nome do Evangelho, ao seguimento de novos serviços leigos
e a educação da fé dos adultos? (178)
A Igreja existe “para fora” e não para si mesma!
Bons encontros!!!
Pe. Ronildo, assessor diocesano das CEBs
5. 4
Orientações
1. Preparar a novena antecipadamente, escolher cantos, ensaiar e ti-
rar algumas dúvidas.
2. Convidar todas as pessoas da comunidade para participarem dos
encontros, durante os nove dias. Um convite especial às mulheres
grávidas.
3. Escolher as casas para os encontros, agendar no próprio livreto
e preparar bem o ambiente. É importante que todos estudem o
encontro antes de realizá-lo.
4. Valorizar a participação de todos. Envolver as crianças, adolescen-
tes e jovens nas tarefas, especialmente as encenações.
5. O gesto concreto ficará a cargo de cada comunidade e deverá ser
assumido por todos.
6. A Capelinha Missionária é o simbolo da novena este ano, deverá
percorrer as casas durante a novena
7. Teremos oito encontros e uma Celebração. Para esse último dia
organizar os grupos em um setor e após a Celebração fazer uma
confraternização.
PARTICIPE TODOS OS DIAS DA
NOVENA DE NATAL!
ISTO DEVERÁ SER UMA GRANDE
MOTIVAÇÃO PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
PARTICIPAREM DURANTE O ANO TODO
NOS ENCONTROS DAS CEBs NA SUA RUA.
6. 5
Oração Inicial
Refrão meditativo
Oh Luz do Senhor
que vem sobre a terra
Inunda meu ser, permanece em nós
Acendimento da vela
Acender a vela e rezar
Leitor(a) 1: Bendito seja o Deus de nossos pais, / porque iluminas
as nossas vidas / com a luz de Jesus Cristo, / manifestação da justiça
divina / a quem esperamos / com todo o carinho. Amém.
Canto Inicial
- Vem, ó Deus da Vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
- Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo! (bis)
Venha pelo deserto, um caminho abrindo! (bis)
- Espere no Senhor nosso salvador! (bis)
Pois cumpre suas promessas, é libertador! (bis)
- O Senhor nos chama para a conversão! (bis)
A ele preparemos nosso coração! (bis)
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
- De pé vigilantes lâmpadas nas mãos! (bis)
Ele está bem perto, nossa Salvação! (bis)
Leitor(a) 2: O anjo do Senhor anunciou a Maria
Todos: E ela concebeu do Espírito Santo. Ave Maria...
Leitor(a) 3: Eis aqui, a serva do Senhor.
Todos: Faça-se em mim segundo a vossa vontade. Ave Maria...
Leitor(a) 4: E o Verbo se fez carne.
Todos: E habitou entre nós. Ave Maria...
Leitor(a) 5: Ó Deus de bondade, olha o teu povo reunido nesta
novena de Natal. Dá-nos a graça de acolher com muita alegria
nosso Senhor Jesus Cristo que vem e anunciarmos com nossa vida o
mistério de sua encarnação em nossa humanidade. Por Cristo nosso
Senhor. Amém.
Cantemos (ou rezemos): Vem, ó Filho de Maria/ Já se acende a Es-
trela Guia /Quanta sede, quanta espera,/Quando chega, quando chega
aquele dia?
7. 6
Oração Final
Animador(a): Por esta família que nos acolhe, rezemos ( todos
estendem uma das mãos enquanto rezam)
Todos: Ó Mãe, intercedei junto de vosso Filho por esta família que
nos recebe com carinho e ternura. Abençoai a todos que moram
nesta casa, e também aqueles que a visitam. Escutai seus pedidos,
e rogai a Jesus que os atenda. Que aqui jamais falte o suficiente
para que todos vivam com dignidade e alegria, sendo fortes nos
momentos de dor e sofrimento. Sede a Mãe deste lar e protegei-o
de todos os perigos. Amém.
Animador(a): Pela intercessão de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe,
a benção de Deus nos fortaleça na fé, na esperança e na caridade.
Todos: Assim seja!
Animador(a): O encontro de hoje esta terminando, mas continua a
vivência da união entre nossas famílias. Levemos deste momento de
oração, toda a força que precisamos para aprofundar nossa união em
nossas casas, no trabalho e em todo lugar. Para isso, pedimos uma
benção especial.
Animador(a): Nossa alegria esta no nome do Senhor!
Todos: Que fez o céu e a terra.
Animador(a): O Senhor nos abençoe e nos guarde.
Todos: Amem.
Animador(a): O Senhor nos mostre o seu rosto e tenha piedade de
nós.
Todos: Amem.
Animador(a): O Senhor volte para nos o seu olhar e nos dê a paz.
Todos: Amem.
Animador(a): Antes de encerrar este encontro, vamos desejar a paz
uns aos outros com um abraço fraterno de comunhão entre nós.
Voltemos para nossas casas e continuemos a vida em comunidade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
8. 7
1º Dia da Novena
1 - Ambiente: Capelinha, Bíblia,
vela e flores.
2 - Acolhida
Animador(a): Irmãos sejam
bem-vindos(as) ao primeiro dia
da Novena de Natal em família.
É mais uma oportunidade para
renovarmos os laços de amor
com Deus e os irmãos. É tempo
de esperança profunda, é a feliz
espera pelo nascimento de Je-
sus que nos coloca no caminho
de Belém e garante a certeza da
presença de Deus a seu povo.
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: Em Junho de 2001
aconteceu a exposição “Mãos que
transformam o Mundo”, do re-
pórter fotográfico Douglas Man-
sur. Foram 37 fotos das mãos de
diversas personalidades, entre
elas do cardeal Arcebispo de São
Paulo Dom Cláudio Humes, de
Dom Paulo Evaristo Arns, Frei
Damião, Inezita Barroso, Paulo
Freire e Carlito Maia.
Leitor(a) 2: Segundo Dom Pau-
lo, esta exposição é lembrança
“Deus Vem a
Nosso Encontro”
de tudo o que Deus fez por nós.
A mão simboliza a amizade entre
todos nós em uma comunhão de
gente que caminha junto. Dou-
glas afirmou que a riqueza está
nessas mãos. Cada foto serve
como documento da esperança
(CF.O. São Paulo 04/07/06). Pen-
semos um pouco e conversemos;
que sentimento foi despertado
em nós?
5 - Falando da Bíblia
Leitor(a) 1: Certamente, Deus
é presença constante em nossa
vida. Ele não surge de forma
mágica, mas vem nos visitar nas
situações concretas de nossa ca-
minhada.
Canto para aclamar o Evangelho
Ler: Mateus 4, 12-23
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 1: O Filho de Deus
chegou e está no meio do povo.
Jesus vem ao mundo como reali-
zação de uma grande esperança.
Leitor(a) 2: O povo que sofria
com a opressão e esperava ar-
dentemente que alguém, em
nome de Deus, se levantasse
9. 8
contra todo sistema que massa-
crava a vida das pessoas de for-
ma tão dura e pesada.
Todos: Ele está no meio de nós.
Leitor(a) 3: A presença de Jesus
confirma as profecias do antigo
testamento e sua figura é como
uma luz a iluminar as trevas que
caíam sobre a vida do povo na-
quele momento histórico.
Leitor(a) 4: Olhando nosso mo-
mento atual verificamos que so-
frimento e opressão são realida-
des e, infelizmente, ainda fazem
parte da vida do nosso povo. A
grande Luz que é Jesus precisa
brilhar sobre nossa sociedade
tão injusta e iluminar todas as
pessoas, a fim de que o conhe-
cendo sintam-se impulsionados
a fazer acontecer à novidade do
seu Evangelho.
Todos: Ele está no nosso meio,
presente na pessoa dos irmãos
necessitados e também nas mãos
que transformam o mundo.
Leitor(a) 5: Jesus falava as multi-
dões. Sua palavra tinha uma for-
ça impressionante, pois nele pa-
lavra e ação eram a mesma coisa.
Jesus com a sua vida dava teste-
munho da palavra que anunciava
e vice - versa. O teor da pregação
de Jesus nos mostra que é preciso
buscar conversão, porque o Rei-
no dos céus está próximo.
Leitor(a) 6: Jesus vem ao encon-
tro daqueles que se encontram
sem esperanças e perdidos em
meio a dura realidade. Ele é a
Boa Nova endereçada a todos os
povos e a todas as pessoas. Deus
nos visita na sua infinita bonda-
de nos momentos de dificulda-
des e angústias e nos garante a
esperança.
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) Como acolhemos em nossas vi-
das a chegada do Filho de Deus?
b) O que nossa presença acres-
centa a vida das pessoas? Somos
presença de Deus para os outros?
c) Somos reconhecidos como fi-
lhos de Deus por causa daquilo
que testemunhamos ao mundo
com nossa vida? Nossas mãos
ajudam a transformar o mundo?
8 - Gesto concreto
Animador(a): Precisamos estar
atentos para perceber Jesus no
cotidiano de nossas vidas. Pois
através de nós ele se mostra ao
mundo. Combinar um gesto que
seja sinal da presença de Deus
junto aos simples e sofredores.
9 - Momento de oração
Animador(a): Deus vem ao nos-
so encontro. Com confiança no
seu amor e na sua misericórdia
façamos nossas preces.
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, canto final e cum-
primentos.
Conversar sobre o gesto da nove-
na de sua comunidade paroquial
Atenção: É bom que nos prepa-
remos para o próximo encontro,
lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em
todos os encontros.
10. 9
1 - Ambiente: Bíblia, Capelinha
Missionária, Coroa do Advento,
imagem de Maria e José, Terço
Missionário, figuras de revistas
ou jornal com gestos de solida-
riedade e um cartaz: “A minha
alma engrandece ao Senhor, meu es-
pírito se alegra em Deus, meu Salva-
dor” (Lc 1-47).
Sugestão: Fazer pequenos cora-
ções de papel em cartão verme-
lho com um desenho de porta
cortada no centro com uma frase
bíblica: “Eis que estou à porta e
bato” (Ap 8,20) e entregar a to-
dos na acolhida.
2 - Acolhida
Animador(a): Sejam todos bem-
vindos. Queridos irmãos, como
estamos vivendo a alegria do
Advento em preparação para
receber Aquele que veio e que
vem ao nosso encontro ontem,
hoje e sempre, caminhemos
para o Natal do Senhor abrindo
o nosso coração para acolhê-lo.
Advento: tempo de vigilância,
de conversão, de espera, de es-
perança e de alegria que anun-
cia a proximidade do Natal, a
presença do Emanuel, o Deus-
Conosco em nosso meio e de
toda a humanidade.
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: Maria diz sim, com
confiança e alegria ao plano de
Deus que nos envia o Salvador.
Ela se entrega a Deus colocando-
se a serviço da humanidade.
Todos: “Feliz o ventre que te
trouxe e os seios que te ama-
mentaram” (Lc 11,27).
Leitor(a) 2: Caminhando com
Maria e José, vamos renovando
o nosso coração para celebrar a
alegria do Deus menino. O mo-
tivo maior da nossa alegria é a
nova aliança revelada por Jesus
de Nazaré, nascido em Belém,
que mostra o caminho para vi-
vermos em nossa realidade con-
“Boa Nova:
Esperança para todos
os Povos”
2º Dia da Novena
11. 10
creta o Reino de Deus anuncia-
do por Ele.
Todos: “Eis que vos anuncio
uma grande alegria, que será
para todo o povo...” (Lc 2,11)
Leitor(a) 3: A proposta de Deus
na encarnação de seu Filho ama-
do é uma mudança radical na
história entre os povos. Ele nos
convida a continuar o seu pro-
jeto e trabalhar por um novo
tempo, uma nova sociedade e
em favor da vida em todas as di-
mensões.
Todos: Irá chegar um novo dia,
um novo céu, uma nova ter-
ra, um novo mar. Neste dia, os
oprimidos numa só voz a liber-
dade irão cantar.
Leitor(a) 4: O Advento nos leva
a uma conversão de nossa men-
talidade e nossas atitudes: uma
vida nova, com esperança e cer-
teza de que outro mundo é pos-
sível e necessário: um mundo de
justiça, de paz, de alegria e de
fraternidade.
Todos: Irá chegar um novo dia,
um novo céu, uma nova ter-
ra, um novo mar. Neste dia, os
oprimidos numa só voz a liber-
dade irão cantar.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): Aclamemos com
entusiasmo a Palavra de Deus
cantando e, a seguir, ouçamos
com atenção o hino de louvor
que Maria fez a Deus.
Canto para aclamar a Palavra
de Deus
Ler: Lucas 1, 46-56
(Momento de silêncio para inte-
riorizar a Palavra que ouvimos.)
6 - Aprofundamento
Animador(a): Cantemos com a
mesma alegria com que Nossa
Senhora reconhece a ação de
Deus em sua vida.
Todos(as): O Senhor fez em
mim maravilhas. Santo é o seu
nome!
Animador(a): O Cântico de Ma-
ria é muito conhecido, mas nem
sempre bem compreendido.
Vamos refletir o texto tentando
compreendê-lo melhor e ver o
que nos ensina para celebrarmos
bem o Natal, hoje.
Leitor(a) 1: Maria começa seu
cântico com uma expressão de
profundo louvor e celebra com
alegria a bondade de Deus para
com ela e com seu povo.
12. 11
Todos: Minh’alma engrandece
ao Senhor, meu espírito se ale-
gra em Deus meu Salvador, por-
que olhou para a humildade de
sua serva.
Leitor(a) 2: Faz memória do
passado e prediz que todos lou-
varão a Deus com ela pelas ma-
ravilhas que nela operou. Diz
que a confiança que temos hoje
em Deus brota da lembrança da
sua ação no passado.
Todos: Doravante as gerações
hão de chamar-me de bendita,
porque o Todo-Poderoso reali-
zou grandes obras em meu fa-
vor. Santo é seu nome.
Leitor(a) 3: Diante do contex-
to social, político, econômico e
cultural, ela traz a esperança do
futuro, a nova aliança de Deus
com a humanidade.
Todos: O Senhor fez em mim
maravilhas. Santo é seu nome!
Leitor(a) 4: Refletindo ainda um
pouco mais. Esse texto nos colo-
ca diante de duas posições fun-
damentais na nossa caminhada
de fé: a memória e a esperança.
Todos: Seu amor para sempre
se estende sobre aqueles que o
temem.
Leitor(a) 5: A memória traz a pro-
messa feita aos nossos antepassa-
dos e a ação forte de Deus agin-
do em favor do povo diante de
toda a opressão da época.
Todos: O Senhor fez em mim
maravilhas. Santo é seu nome!
Animador(a): A esperança au-
menta a fé que temos no Se-
nhor, que caminha conosco nos
momentos de luta por justiça,
dignidade, inclusão, diante dos
desafios que o mundo nos apre-
senta.
Leitor(a) 1: O ter e o poder geram
o individualismo, a indiferen-
ça, o consumismo, a desvalori-
zação da vida, da família e do
ser humano.
Todos: Manifesta o poder de
seu braço, dispersa os soberbos;
derruba os poderosos de seus
tronos e eleva os humildes.
Leitor(a) 2: Maria, mulher que
valoriza a vida, que aceita o dom
da maternidade com confiança,
ternura, amor e respeito pela
vida do ser divino que está ge-
rando. Ela sonha com a justiça
a ser feita aos pobres e louva a
Deus por sua fidelidade à pro-
messa feita a seu povo.
13. 12
Todos: Sacia de bens o famin-
to, despede os ricos sem nada.
Acolhe Israel seu servidor,
fiel ao seu amor. Como havia
prometido a nossos pais em
favor de Abraão e de seus fi-
lhos para sempre.
Animador(a): Homens e mulhe-
res, mães e pais, neste tempo do
advento, mais do que nunca, te-
mos que refletir e contemplar o
Sim de Maria e o dom precioso
que Deus nos deu: “a vida” que
“gera vida”.
Todos: Glória ao Pai, ao Filho
e ao Espírito Santo. Como era
no princípio, agora e sempre.
Amém!
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) Qual nossa responsabilidade
de filhos de Deus ao anunciar-
mos sua Palavra na construção
do seu Reino?
b) Como discípulos(as)
missionários(as) estamos real-
mente sendo testemunhas dos
seus ensinamentos na constru-
ção de uma nova sociedade?
Como?
8 - Gesto concreto
Animador(a): Neste momento,
relembremos os compromissos
que estamos assumindo em fa-
vor da vida: a vida em comuni-
dade, a promoção das pessoas
empobrecidas e excluídas; o cui-
dado com o meio ambiente.
9 - Momento de oração
Preces espontâneas
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos e
canto final.
Atenção: É bom que nos prepare-
mos para o próximo encontro, len-
do o tema e o texto bíblico. É im-
portante levar a Bíblia em todos os
encontros.
14. 13
3º Dia da Novena
“Batismo, fonte de
toda missão”
1 - Ambiente: Capelinha Mis-
sionária, Bíblia, cruz, vela ace-
sa, flores, sandália, símbolos de
Natal, símbolos que lembrem
Batismo.
2 - Acolhida
Animador(a): Sejam bem
vindos(as) ao terceiro dia da no-
vena. Por um momento vamos
relembrar as pessoas que parti-
ciparam diretamente do nosso
Batismo.
3 – Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: O nascimento de Je-
sus, mesmo sendo com muitas
críticas do mau uso e da mani-
pulação que o mercado de con-
sumo faz dele, entrou definitiva-
mente no imaginário religioso,
social e cultural da maioria dos
povos mesmo entre aqueles que
somente agora passaram a rece-
ber o primeiro anúncio.
Leitor(a) 2: Não é mais possível
pensar o calendário civil sem ter
presente o Natal e tudo o que ele
traz consigo. Não é mais possí-
vel pensar na infância, seja ela
pobre ou rica, sem os mitos, as
lendas, as imagens e os conteú-
dos do universo dos valores que
a data comporta e anuncia.
Leitor(a) 3: O espantoso é que a
mídia seja incapaz de mostrar a
beleza e a força dos gestos de so-
lidariedade que se concentram
ao longo do mês de dezembro.
Nas igrejas, nos centros comu-
nitários e em alguns setores mu-
nicipais são incentivadas e pro-
movidas ações de solidariedade
humana e cristã. Mas claro que
a pratica da solidariedade deve
estender-se por todos os meses
do ano...
Leitor(a) 4: Talvez a dificuldade
maior continue sendo mostrar
que não há outro caminho para
a humanidade, fora do caminho
traçado por este frágil menino
de Belém. A esperança da hu-
manidade reside na fragilidade
daquela noite fria de dezembro
quando os pastores recebem a
grande notícia vinda do coro
dos anjos.
Todos: “Anuncio-vos uma gran-
de notícia: Hoje, na cidade de
Davi, nasceu-vos um Salvador,
15. 14
que é o Messias Senhor”.
Leitor(a) 5: Cabe a nós como
batizados reafirmar que a en-
carnação do verbo continua
sendo decisivo para toda a cria-
ção. No Natal de Cristo “surge
para toda a humanidade como
a esperança da verdadeira vida
e da felicidade, porque a chave,
o centro e o fim de toda a his-
tória humana se encontram no
Senhor e Mestre” que agora faz
parte de nossa história.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): Solidarizando-se
com o povo Jesus começa o tem-
po do Batismo no Espírito San-
to. Isto é a formação do povo de
Deus que vai construir a nova
sociedade.
Canto para aclamar a Palavra
de Deus
Ler: Lucas 3, 21-23
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 2: O Batismo faz
de Jesus o vocacionado
por excelência do Pai que,
doravante, vai ser, viver e agir em
conformidade com aquilo que
lhe é próprio como filho de Deus
e Salvador. Nele a humanidade
é chamada à santidade, a criar
uma identidade vocacional e a
assumir uma missão. Como o
Batismo de Jesus no Jordão é o
inicio da sua missão profética,
paraarevelaçãodasuadivindade
e identidade, da sua autoridade
e de sua missão salvífica, assim
o Batismo cristão é a fonte e
origem de toda missão.
Leitor(a) 3: O cristão pelo Batis-
mo é chamado pelo Pai a ser ou-
vinte da Palavra. Adotado como
filho bem amado e justificado
dos seus pecados, é incorporado
a Jesus Cristo, ungido pelo Espí-
rito Santo e para a missão, é in-
serido na Igreja. No Batismo, a
mesma voz que um dia foi ouvi-
da, declarando Jesus Filho ama-
do, é ouvida por nós, o mesmo
Espírito que o ungiu e o enviou
em missão nos consagra para vi-
vermos uma vida nova.
Leitor(a) 4: A missão de Jesus
dá sentido, acompanha e im-
pulsiona o envio missionário do
cristão ao mundo. O Batismo é o
alicerce da vida cristã e permite
compreender a Igreja como co-
munidade dos batizados, segui-
dores de Jesus, abertos à Luz do
Espírito que nos conduz na mis-
são evangelizadora.
Todos: O centro da vida de to-
dos os batizados é a pessoa de
Jesus e sua proposta transfor-
madora de amor e justiça. Por-
tanto, pelo Batismo somos liber-
tados do pecado e regenerados
como filhos de Deus; tornando-
nos membros de Cristo, somos
incorporados a Igreja e feitos
participantes de sua missão.
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
16. 15
a) Neste Natal e todos os dias
somos chamados a escutar e a
praticar o anúncio do Reino de
Deus?
b) O que fazer para concretizar
o pedido que Jesus nos faz di-
zendo: − “Vão e façam com que
todos os povos se tornem meus
discípulos” (Mt 28, 19)?
c) O que é ser missionário(a) nos
dias de hoje para você?
8 - Gesto concreto
Animador(a) : Procure conhecer
melhor as famílias de sua comu-
nidade, de sua rua e verifique se
tem adolescentes e jovens que
ainda não receberam o sacra-
mento do Batismo e os encami-
nhem para Pastoral Catequética.
9 - Momento de oração
Animador(a) : Senhor Jesus
Cristo, que nos chamaste para
o Reino da tua Luz, ajuda-nos
a caminhar conforme a orienta-
ção de Deus, agradando-lhe em
tudo.
Preces espontâneas
Todos: Vem, Senhor, vem
nos salvar, com teu povo
vem caminhar.
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos e
canto final.
Atenção: É bom que nos prepare-
mos para o próximo encontro, len-
do o tema e o texto bíblico. É im-
portante levar a Bíblia em todos os
encontros.
17. 16
4º Dia da Novena
“Família, berço do
Discipulado”
1 - Ambiente: Bíblia, vela
acesa, foto ou cartaz de uma
família ou grupo reunido em
oração, Capelinha Missionária e
presépio.
2 – Acolhida
Animador(a): Estamos aqui
reunidos para este momento
importante de oração. Saudamos
a todos que assumem a missão
de discípulos missionários que
sabem acolher, viver e defender
o projeto de Jesus para que a
vida se manifeste guiada pelo
Espírito Santo sob a luz de Cristo
e da materna proteção de Maria.
Cantemos: Em nome do Pai...
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: Hoje, como
família, somos convidados a
escutar a voz do Senhor sendo
verdadeiros discípulos do único
Mestre. Ouvir o Senhor é uma
graça e segui-lo é uma graça
ainda maior.
Leitor(a) 2: É preciso que
coloquemo-nos diante de Jesus,
com ouvidos e coração abertos
para acolher a Palavra de Deus
e aprender d’Ele aquilo que nós
precisamos saber para que nossa
família seja no mundo sinal de fé,
esperança e caridade fraterna.
Leitor(a) 3: Os pais são os
primeiros catequistas de seus
filhos; a Igreja é mãe e educadora
e tem a missão de cooperar com
eles para que busquem e atinjam
a maturidade em Cristo. Que a
família compreenda que ensinar
os filhos a rezar e assumir a fé na
vida é missão dos pais cristãos.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): O evangelho nos
mostra que Jesus é “Aquele que
deve estar sempre na casa do
Pai”. Ele se faz obediente a Deus
e aos seus pais.
Canto para aclamar a Palavra de
Deus
Ler: Lucas 2, 41-52.
18. 17
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 5: O templo significa
habitação de Deus. É no
templo que Jesus poderá ser
encontrado. Na casa de Deus é
o melhor lugar para a família
entender sua vocação.
Leitor(a) 1: Assumindo a nossa
missão de evangelizadores
da família queremos nos
conscientizar cada vez mais da
importância da catequese na
vida da Igreja. Que sejamos
como o Apóstolo Paulo que fala
do amor como à ligação entre as
pessoas para assim gerar a vida
de Cristo em nós.
Todos: É na família que se
lança o fundamento de toda a
educação cristã. A família é o
berço de todas as vocações.
Leitor(a) 2: Jesus tinha duas
casas; a casa do Pai e a casa de
José e Maria. Isto para nós é
uma grande lição. Tudo que
os pais proporcionam a seus
filhos ( casa, sustento, educação
e ensinamentos) esta a serviço
da “casa” mais importante e
definitiva: a casa de Deus que é
o Reino.
Todos: Nossos filhos não são
nossos, são filhos de Deus que
estão a nossos cuidados, por
isso os pais não educam seus
filhos para si, mas para Deus.
Leitor(a) 3: Os filhos precisam
ser acompanhados e auxiliados
para descobrir o verdadeiro
sentido da vida, para perceber a
beleza do ideal de vida familiar
cristã.
Todos: A Família de Nazaré é
sinal e luz para as famílias de
hoje. Jesus como filho, Maria
como mãe e José como pai
nos ensinam a viver segundo a
vontade do Deus que é Amor.
7 - Momentos de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) Você acha que é fácil manter
uma família cristã nos dias de
hoje? Quais são os desafios que
a família enfrenta?
b) O que você entende por “A
família pode e deve ser um
celeiro da missão”?
c) Que exemplos cristãos
podemos dar aos nossos filhos
para serem discípulos de Jesus?
d) Além da catequese o que mais
a comunidade oferece para nos
auxiliar como pais e filhos?
8 - Gesto concreto
Conversar sobre o que há na
comunidade e convidar toda
família para participar.
9 - Momento de oração
Animador(a): Façamos a Deus
nossas preces:
19. 18
Leitor(a) 4: Para que a família
cristã possa ser o sustentáculo de
um mundo novo, rezemos:
Todos: Fortalece a todos com
sua fé para que sejamos teus
discípulos e missionários!
Leitor(a) 5: Que possamos seguir
Jesus, no conhecimento, na Graça,
na obediência e na valorização do
Reino de Deus, rezemos:
Leitor(a) 1: Para que a nossa
família seja verdadeiramente
berço do discipulado e
anunciadores do Reino de Deus,
rezemos:
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos e
canto final.
MINHA ÁRVORE DE NATAL
Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração
e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos!
Os amigos de longe e de perto, os antigos e os recentes,
os que vejo cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que, às vezes, ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei, ou, sem querer, me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente
e aqueles de quem me são conhecidas somente as aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos jovens e meus amigos velhinhos.
Meus amigos homens feitos e as crianças, minhas amiguinhas.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Os que me admiram e me estimam sem eu saber
e os que eu amo e estimo sem lhes dar a entender.
Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore de raízes muito
profundas para que os seus nomes nunca mais
sejam arrancados da minha vida.
Uma árvore de ramos muito extensos
para que novos nomes, vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos já existentes.
Uma árvore de sombra muito agradável para que a nossa amizade seja um
momento de repouso no meio das lutas da vida.
Atenção: É bom que nos prepare-
mos para o próximo encontro, len-
do o tema e o texto bíblico. É im-
portante levar a Bíblia em todos os
encontros.
20. 19
“Comunidade,
Sementeira da
Missão”
1 - Ambiente: Bíblia, vela acesa,
presépio, Capelinha Missionária
e sandália.
2 - Acolhida
Animador(a): Irmãos(as) sejam
bem vindos(as)! A proximida-
de do Natal ilumina nossa vida
e cria em nós a firme esperança
no Deus da Vida, do amor e da
bondade. Essa preparação tem a
função de iluminar a nossa vida
e nos ajudar a tornar a nossa co-
munidade sementeira da missão.
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: Hoje vamos refletir
sobre a “Comunidade Semen-
teira da missão”. Lancemos um
olhar para a nossa primeira co-
munidade, nossa rua, e verificar
se a semente está sendo plantada
e cultivada.
Leitor(a) 2: No seguimento mis-
sionário de Jesus, demonstra-se
o compromisso evangelizador
entre os mais simples e os afas-
tados, e expressa-se uma visível
opção preferencial pelos pobres.
Leitor(a) 3: Quando falamos em
missão, remetemo-nos a própria
vida de nossa comunidade. Cha-
mados para uma vida em Cristo
e somos desafiados a realizar isso
concretamente numa atitude de
abertura para o outro em favor
da vida.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): Na unidade do
amor e na missão, as comunida-
des serão expressão da presença
atuante de Jesus.
Canto para aclamar a Palavra
de Deus
Ler: Lucas 5,1-11
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 1: A fé é nossa espa-
da. É pela fé que desbravamos o
caminho, retirando todas as di-
ficuldades e obstáculos a fim de
contemplar o rosto de Cristo.
Leitor(a) 2: A Palavra de Jesus
é tão forte que vence a resistên-
cia de Pedro e leva-o a lançar
de novo a rede e faz acontecer
à pesca milagrosa. Em Jesus,
5º Dia da Novena
21. 20
aqueles rudes pescadores fize-
ram uma experiência de poder e
confiança. Então deixaram tudo
e o seguiram.
Todos: Pela fé chegamos a Be-
lém e pele fé, Cristo renasce em
nossos corações.
Leitor(a) 3: O Evangelho nos
fala da vocação apostólica. A vo-
cação impulsiona a pessoa con-
vocada a realizar uma missão. A
escolha é sempre de Deus. Ele
quem escolhe e habilita a pessoa
para o serviço apesar dos limites
e da condição de pecador. A con-
dição imposta é deixar tudo e o
seguir.
Todos: Neste Natal precisamos
fazer uma reflexão sobre a nos-
sa fé e a nossa missão. Devemos
cultivá-las todos os dias e não
somente na época do Natal.
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) Fazer um breve comentário
sobre o tema do encontro: “Co-
munidade, Sementeira da Mis-
são”.
b) Somos obedientes a Pala-
vra de Jesus “lançai nova-
mente a rede”?
c) O que significa para você ce-
lebrar o Natal tendo presente o
tema de hoje?
8 - Gesto concreto
Fazer uma visita missionária a
uma família levando para ela
mensagem de alegria, esperança
e compromisso.
9 - Momento de oração
Animador(a): Somos convidados
a “lançar novamente as redes”.
Que Jesus nos ajude a abrir nos-
so coração e confiantes na sua
palavra realizar o que Ele nos
pede.
Preces espontâneas
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos e
canto final
Atenção: É bom que nos prepa-
remos para o próximo encontro,
lendo o tema e o texto bíblico. É
importante levar a Bíblia em todos
os encontros.
22. 21
6º Dia da Novena
“Sociedade, Campo
de Missão”
1 - Ambiente: Bíblia, jarra com
água, fotos e jornais com maté-
rias sobre calamidades e a Cape-
linha Missionária.
2 - Acolhida
Animador(a): Sejam todos bem
vindos! Recordemos hoje o dia
em que nossos pais e padrinhos
nos levaram a Igreja para rece-
ber o sacramento do Batismo e
pensemos na missão que recebe-
mos. E como temos vivenciado
esta missão no dia a dia.
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: Em 1993, Maria de
Fátima M. Rocha era uma mu-
lher amargurada com a morte
de dois irmãos e uma cunhada
em uma chacina na qual sua fi-
lha de 05 anos foi baleada nas
pernas. Sua família havia sido
vítima de um grupo de extermí-
nio. Hoje, ela é líder de um dos
450 Comitês de Ação de Cidada-
nia na Região Metropolitana do
Rio. “Sei a mudança que um tra-
balho social pode causar na pes-
soa que o realiza”, diz ela, que é
reconhecida como uma das mais
entusiastas integrantes do mo-
vimento criado por Betinho (cf.
Folha de São Paulo 11/03/2001).
Ao ouvir esta leitura pensemos
por um minuto no sentimento
que ela nos traz.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): Jesus nos ensina
quem é o nosso próximo e como
devemos ter compaixão e mise-
ricórdia daquele que necessita
de nossa ajuda.
Canto para aclamar a Palavra
de Deus
Ler: Lucas 10, 25-37
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 3: Em nossa sociedade,
de modo geral vemos um dis-
tanciamento muito grande das
pessoas. Os grandes centros ur-
banos são marcados profunda-
mente pela desconfiança e pelo
medo. Esse fenômeno vai avan-
çando para o interior que perde
suas características de acolhi-
mento e proximidade.
Leitor(a) 4: A solidão e a correria
do dia-dia impedem que laços de
confiança, afeto e carinho sejam
23. 22
estabelecidos entre nós. Assim
fica difícil reconhecer o nosso
próximo. Como ser missionário
no meio de uma sociedade des-
confiada e individualista?
Leitor(a) 5: A beira do caminho
encontra-se muitas pessoas e as-
sumimos diferentes posiciona-
mentos dependendo de quem
sejam elas e dos interesses que
nos movem naquele momento.
Contudo, nossa falta de sensibi-
lidade pode nos cegar os olhos e
o coração em relação às pessoas
bem próximas que não encara-
mos como necessitadas de nosso
auxílio.
Leitor(a) 1: O samaritano não
teve medo de interromper sua
viagem e se solidarizar com
aquele que estava machucado a
beira do caminho. Jesus diz ao
especialista em Leis. “Vá, e faça
a mesma coisa”. Certamente Je-
sus hoje nos diz a mesma coisa.
Não adianta sermos “especialis-
tas em Bíblia”.
Todos: É preciso que sejamos
mestres do amor e da miseri-
córdia. A Palavra alcança sua
plenitude quando ganha carne,
coração e sentimento. Evangeli-
zamos mais quando amamos do
que quando falamos. É no meio
do povo sofredor que está o nos-
so campo de missão. A nossa
vida precisa fazer a diferença.
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) Quem é meu próximo?
b) O que nos impede de perceber
este próximo tão próximo, mas ao
mesmo tempo tão distante?
c) Será que vale a pena assumir
o risco de ajudar alguém des-
conhecido? Quais os riscos que
corremos em ajudar?
8 - Gesto concreto
Conversar sobre o gesto concre-
to escolhido pela paróquia e ou-
tros gestos possíveis.
9 - Momento de Oração
Todos: Senhor, queremos tomar
consciência que nosso campo
de missão é aqui no lugar onde
estamos, ou onde necessitam de
nós. Que a nossa atitude seja
sempre a do samaritano.
Preces espontâneas
Para refletir: Pessoas simples
fazendo coisas pequenas em
lugares não tão importantes
conseguem mudanças extraor-
dinárias. (Provérbio africano,
dito por Dom Moacir Grechi n
a abertura do 12º Intereclesial
das CEBs).
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos,
canto final
Atenção: É bom que nos prepare-
mos para o próximo encontro, len-
do o tema e o texto bíblico. É im-
portante levar a Bíblia em todos os
encontros.
24. 23
7º Dia da Novena
“Ser Igreja
Encarnada e
Acolhedora”
1 - Ambiente: Bíblia, vela ace-
sa, presépio, Capelinha Missio-
nária, símbolos de Natal e, se
possível uma planta em broto.
Preparar um ambiente acolhe-
dor, utilizando a criatividade
com símbolos apropriados que
tenha a ver com a realidade do
grupo.
2 - Acolhida
Animador(a): Que todos se sin-
tam bem vindos, acolhidos no
Amor de Deus. Cantemos, em
nome do Pai...
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: Uma estória
─ Havia um sujeito que se
gabava de nunca ter feito mal
a ninguém. Dizia sempre com
um certo orgulho, que nunca
havia matado, nem roubado,
nem cometido adultério.
Gostava de demonstrar sua
pureza. Pensava que isso era o
bastante e que estaria salvo.
Leitor(a) 2: Mas, depois da mor-
te, ele precisou se apresentar
diante de Deus para ofertar sua
vida. Repetiu o mesmo discur-
so que sempre fizera na terra
dizendo que nunca havia feito
mal algum e encerrou dizendo a
Deus que trazia suas mãos lim-
pas. Deus olhou para aquele ho-
mem que se julgava melhor que
os outros e disse que suas mãos
estavam aparentemente limpas,
mas vazias.
Leitor(a) 3: E Deus, na sua in-
finita bondade, mostrou àquele
homem que não basta não fazer
o mal, é preciso fazer o bem. É
preciso ir ao encontro daque-
les que necessitam de ajuda e
não ficar esperando que peçam.
A omissão é pecado. É preciso
sempre fazer o bem.
Leitor(a) 4: Nós buscamos um
mundo novo! O mundo novo
só se realizara com o combate a
todas exclusões. Muitos filhos
de Deus continuam sem o direi-
to de participar do banquete da
vida excluídos do conforto, da
paz e da serenidade.
Leitor(a) 5: Os serviços aos ex-
cluídos que Jesus realizou e
25. 24
somos convidados a seguir foi
trazer e incluir essas pessoas no
centro da vida. Ajudar e lutar
por quem tem necessidade de
pão, de moradia e de paz.
Leitor(a) 1: Nossa sincera ade-
são a Jesus e a seu Evangelho
combatendo todas as exclusões
do mundo nos conduzirá a esse
mundo novo transformado. Um
mundo de paz.
Todos(as): O mundo precisa de
gente que seja modelo positivo,
pessoas que digam a verdade,
profetas que denunciem tudo
o que fere a vida, a dignidade
e a justiça.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): Hoje Lucas des-
creve a cena da visitação de Ma-
ria à sua prima Isabel
Canto para aclamar a Palavra
de Deus
Ler: Lucas 1, 39-47
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 1: A Tradição da Igre-
ja nos convida a olhar com mais
profundidade para o texto ven-
do em Maria e em Isabel a re-
presentação de dois povos: o
povo da Primeira Aliança e o
povo da Segunda Aliança. Isa-
bel gerava o último dos profetas
da Primeira Aliança, João Batis-
ta. Maria o Salvador da huma-
nidade, Jesus Cristo.
Leitor(a) 2: Neste encontro se
percebe o antigo testamento (re-
presentado por Isabel e João)
bendizendo o novo que irrompe
(simbolizado por Maria e Jesus).
Todos: É a misericórdia de Deus
para com a humanidade agora
se revelando em Jesus que vem
para salvar.
Leitor(a) 3: Maria traz em seu
seio a própria Palavra encarna-
da, o Filho de Deus. Ela é tão
cheia de graça que sua sauda-
ção a Isabel comunica o Espíri-
to Santo. Se Isabel representa o
primeiro povo à espera da reali-
zação das promessas e limitado
no sentido de cumprir a Alian-
ça, Maria representa o segundo
povo, que conta com o próprio
Filho de Deus como realizador
da nova e eterna Aliança.
Todos(as): É Jesus que nos tor-
na capazes de cumprir a Alian-
ça com Deus.
Leitor(a) 4: Maria, logo que
acolhe o projeto de Deus na sua
vida, lança-se para a missão.
Vai a direção das regiões monta-
nhosas à casa de sua prima Isa-
bel, para servir e também defen-
der a vida que levava no ventre.
Leitor(a) 5: O clima de alegria
que invadiu João Batista no seio
de sua mãe se traduz hoje nas
expectativas e esperanças do
povo que espera a libertação.
26. 25
Todos(as): O compromisso com
os pobres se dá, principalmen-
te, na adesão às suas lutas por
melhores condições de vida.
Quem quer estar do lado dos
pobres tem que estar do lado da
justiça, do lado dos que sonham
com um país no qual a terra, a
educação e a saúde sejam para
todos.
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) Como agiremos se uma pa-
renta nossa engravidar em
idade avançada? E se engravi-
dar na adolescência?
b) Maria e Isabel compreende-
ram o que Deus, nelas, realiza-
va. Será que nós somos capazes
de descobrir o que Deus quer
de nós hoje?
c) O que é ser Igreja acolhedora?
8 - Gesto concreto
Buscar um tempo para dedicar
aos idosos e aos jovens, primei-
ramente em nossas casas, no seio
de nossas famílias, e depois os de
nossas ruas e comunidades.
9 - Momento de Oração
Animador(a): Por Maria, o Se-
nhor nos visita trazendo a salva-
ção, motivo de alegria e de ação
de graças!
Façamos nossas preces es-
pontâneas.
Todos: Senhor, por tua bonda-
de ajuda-nos a construir uma
sociedade verdadeiramente fra-
terna e solidária.
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos e
canto final
Atenção: É bom que nos prepare-
mos para o próximo encontro, len-
do o tema e o texto bíblico. É im-
portante levar a Bíblia em todos os
encontros.
27. 26
“Seguindo as pegadas
do Mestre”
1 - Ambiente: Preparar o am-
biente bem alegre, bem colori-
do, símbolos de Natal, Bíblia,
um par de sandálias, a cruz,
Capelinha Missionária, vela e a
manjedoura.
2 - Acolhida
Animador(a): Sejam todos (as)
muito bem-vindos (as) para o 8º
dia da novena. Sintam-se bem
acolhidos(as) como Maria o foi
por Isabel e com alegria, cante-
mos, em nome do Pai...
3 - Oração inicial
Página 5
4 - Olhando a realidade
Leitor(a) 1: A Igreja, portadora
da Boa Nova, tem uma convic-
ção iluminada pela fé. Cristo é o
único salvador de todos. N’Ele o
Pai revelou-se de forma definiti-
va. A Igreja existe para revelar
ao mundo essa verdade. A tarefa
de evangelizar todos os homens
constitui na sua missão mais im-
portante: Evangelizar.
Leitor(a) 2: “Evangelizar” afir-
mava o Papa Paulo VI, “consti-
tui a graça e a vocação própria
da Igreja, a sua mais profun-
da identidade. Ela existe para
evangelizar”.
Leitor(a) 3: Para contactar as
pessoas e, apresentar sua pro-
posta, Jesus procurou lugares
altos e andou em barcos; falou
a multidões e entrou em casas;
atendeu a pessoas importantes e
deu atenção aos excluídos.
5 - Falando da Bíblia
Animador(a): Isaias anunciou
que Jesus iria realizar a missão
libertadora dos pobres e opri-
midos. Jesus anunciou a recon-
ciliação e partilha a que tornam
possíveis a igualdade, a fraterni-
dade e a comunhão.
Canto para aclamar a Palavra
de Deus
Ler: Lucas 4, 14-21
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 1: Na vida não deve-
mos ficar alheios às palavras en-
sinadas por Jesus, não podemos
ter medo de anunciar, pois Ele
nos ensinou a liberdade. Em
nosso dia-a-dia temos de tomar
decisões. Devemos usar nosso
livre arbítrio e fazer valer nossa
liberdade.
8º Dia da Novena
28. 27
Leitor(a) 2: O caminho para a
tomada de decisões certas come-
ça por endireitar a consciência,
a vontade e a razão. A decisão
é nossa! Temos condições de
crescer e fazer o nosso irmão (a)
crescer para Deus.
Leitor(a) 3: A vitória está ganha
em Cristo! A liberdade foi con-
quistada; porém, sair do cativei-
ro depende de nós. A liberdade
que Jesus conquistou na Cruz
quebrou o pecado de Adão e nos
deu a chance de escolher o bem.
Leitor(a) 4: Reconhecer o Se-
nhorio de Jesus é segui-lo, é sub-
meter a nossa liberdade e vonta-
de à d’Ele. Foi assim entre Jesus
e o Pai. A vida de Jesus não foi ti-
rada! Ele a entregou livremente
por amor ao Pai e em favor dos
homens!
Leitor(a) 5: Jesus anuncia seu
programa libertador; vem para
inaugurar um tempo diferen-
te, ensinando o amor e a jus-
tiça. Anunciando a Boa Nova
aos pobres, a libertação aos ca-
tivos, curando a nossa cegueira
e propagando o Ano da Graça
do Senhor.
Todos: Como seguidores de
Cristo somos chamados a co-
locar nossa vida a serviço do
Reino, anunciando a Boa Nova
com alegria e esperança.
7 - Momento de partilha
Animador(a): Vamos conversar
sobre a reflexão que fizemos:
a) O que necessitamos para se-
guir os passos de Jesus?
b) Como cultivarmos a liberdade
e a boa consciência?
c) Quem se nega a alimentar o
fraco, o desprovido de todo bem
essencial para sua sobrevivência,
mata-o em longo prazo. Quais
são nossas atitudes hoje em dia
em favor do fraco?
8 - Gesto concreto
Convidar as famílias para par-
ticiparem do encerramento da
novena, avisando data, horário
e local.
9 - Momento de oração
Animador(a): Senhor Jesus, aju-
de-nos a reconhecer-vos em cada
pessoa e que possamos acolher-
vos na fé e testemunhar-vos na
caridade, enquanto aguardamos
a feliz realização de vosso Reino.
(Preces Espontâneas)
10 - Oração final
Página 6
11 - Avisos, agradecimentos e
canto final
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o
tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros.
29. 28
9º Dia da Novena
“Eu Vim Para Que
Todos Tenham Vida”
1 - Ambiente: Bíblia, vela, flores,
presépio, símbolo da Novena
(Capelinha Missionária) e um
painel com fotos de filhos, netos
e bisnetos quando pequenos.
2 - Acolhida
Animador(a): Irmãos! Sejam
todos bem vindos! É com
muita alegria que estamos
aqui reunidos em família
para celebrarmos à chegada
de Deus Menino que traz
consigo a mensagem de Paz na
Terra aos homens e mulheres
de Boa Vontade. Que nossa
comunidade neste Natal seja
agraciada por esta Paz e a leve
a outras pessoas como presente
maior de Deus por nós.
Canto: Em Nome do Pai que nos
criou e do Filho que nos salvou,
e do Espírito Santo que nos
une com amor. Amém, Amém,
Amém. Amém, Amém. Amém,
Amém, Amém, Amém e para
todo sempre Amém.
3 - Momento penitencial
Animador(a):Queestemomento
nos leve a refletir sobre a nossa
participação na comunidade
e em nosso ambiente familiar.
Temos sido acolhedores? Nossas
casas estão preparadas para
acolher o Menino Jesus que
vem? Nossos lares são espaços
em que a vida é valorizada?
Cantemos, pedindo perdão
(à escolha).
4 - Momento de louvor
Animador(a): Neste momento,
somos convidados a oferecer e
agradecer ao Senhor as graças
recebidas nesta Novena por nós
e nossas famílias. Manifestemos
a Deus nosso louvor cantando:
Vinde cristãos vinde à porfia
/ Cantar um hino de louvor /
Hino de paz e de alegria / Hino
dos anjos do Senhor.// Glória...
a Deus nas Alturas. (2vezes)/
Foi nesta noite venturosa / Do
nascimento do Senhor / Que
anjos de voz harmoniosa / Deram
a Deus o seu louvor./ Glória...
a Deus nas Alturas. (2vezes)//
Vinde juntar-vos aos pastores
/ Vinde com eles a Belém /
Vinde correndo pressurosos
/ O Salvador enfim nos vem.
Glória... a Deus nas Alturas.
(2vezes)//
30. 29
5 - Falando da Bíblia
Entronização da Bíblia
acompanhada de duas ou mais
crianças trazendo velas.
Canto: Ó Luz do Senhor.
Obs:(poderá ser encenado)
Animador(a): Depois de uma
longa caminhada do povo de
Deus, cumpriu-se à profecia
com a chegada do Messias o
Filho do Deus, nascendo de uma
bela jovem menina que no seu
Sim, aceitou ser a mãe do Verbo
Encarnado.
Cantemos para aclamar a
Palavra de Deus
Ler: Lc 2,1-20
6 - Aprofundamento
Leitor(a) 1: Maria Deu a luz o
Filho Primogênito do Pai e seu
filho também. Ela o enfaixou
e o colocou na manjedoura,
pois não havia lugar para eles
dentro da casa. O mundo evolui,
se transforma, cria riquezas, o
homem começa a desvendar o
espaço, e ainda hoje, milhões
são gastos com armamentos,
outro tanto com coisas que não
atendem aos anseios do povo
pobre. Quantas mães procuram
um lugar digno para que seus
filhinhos possam vir ao mundo e
não encontram, muitas vidas são
perdidas e continuamos vendo
uma repetição da história, sinal
que a Vida continua não tendo
valor!
Todos: Eu vim para que todos
tenham vida e vida plenamente.
Leitor(a) 2: Os pastores são os
primeiros a receber a notícia:
um anjo do Senhor apareceu-
lhes e a glória do Senhor os
envolveu em luz. A Boa Noticia
chega a estes pastores que na
época eram desprezados porque
não tinham possibilidade de
cumprir todas as exigências da
Lei. Quantas pessoas no tempo
de hoje, que não dispõe de
condições necessárias para que
possam ter acesso a lugares,
a moradia, educação e tantas
outras coisas são excluídas por
não se enquadrarem dentro do
que lhes é exigido pela Lei.
Todos: Eu vim para que todos
tenham vida e vida plenamente
Leito(a) 3: Quando os anjos se
afastaram voltando para o céu,
os pastores tomaram a decisão
de ir a Belém seguindo os
sinais que lhes foram revelados.
Lá encontraram Maria e José
e o menino na manjedoura
e relataram o que os anjos
lhe anunciaram. Os pastores
voltaram para as suas atividades
glorificando e louvando a Deus
por tudo que haviam visto e
ouvido. Imaginemos a alegria
que se apossou deles, por
conheceram o novo Rei (sem
palácio), que veio para libertar
da lei que oprimia, incluir os
excluídos, curar os doentes,
renovar a esperança e mostrar
a salvação a todos que fizerem
opção pelo Reino.
Todos: Eu vim para que todos
tenham vida e vida plenamente
31. 30
7 - Momento de partilha
a) Para nós o que impede a vida
de brotar? Ou seja, tornar a vida
nova?
b) Que atitudes como famílias
cristãs devemos ter?
8 - Gesto concreto
Animador(a): Acolher, visitar
e partilhar são gesto nobres,
feitos com amor são presentes
oferecidos a Deus. Não deixe
de participar do gesto que a
sua comunidade paroquial
estabeleceu.
9 - Momento de oração
Animador(a): O Natal nos
convida a refletir sobre a
desigualdade presente no
mundo. Para muitos o Natal é
mais um dia nada de especial na
vida de tantas pessoas.
(Cantando se possível)
Mulheres: Chegou a hora de
sonhar de novo, de tornar-se
povo e se fazer irmão. Chegou a
hora que ligeiro passa de ganhar
a graça para a conversão.
Todos: Meu caro irmão, olha
pra dentro do teu coração, vê se
o Natal se tornou conversão e te
ensinou a viver.
Homens: Chegou a hora de viver
o Cristo e acreditar que isto é se
tornar maior. Chegou a hora de
pensar profundo e perceber que
o mundo poder ser melhor.
Todos: Meu caro irmão, olha
pra dentro do teu coração, vê se
o Natal se tornou conversão e te
ensinou a viver.
Crianças: Será difícil tanta mão
unida, não fazer da vida um
tempo sem igual. Será difícil
tanto amor e afeto não tornar
concreto o gesto do Natal.
Todos: Meu caro irmão, olha
pra dentro do teu coração, vê
se o Natal se tornou conversão
e te ensinou a viver. Meu caro
irmão, olha pra dentro do teu
coração, vê se o Natal se tornou
conversão e te ensinou a viver.
Preces espontâneas
Rezemos a Oração do Pai Nosso
e Ave Maria.
10 - Benção das crianças
Animador(a): Estendamos
nossas mãos sobre nossas
crianças e rezemos.
(todos estendem as mãos sobre
as crianças. Rezar juntos ou
repetir)
Todos: Pai do céu, a alegria
do nascimento de Cristo nos
reuniu hoje aqui / Acolhemos
o menino Jesus que nos trouxe
todas as bênçãos./ Derrama
sobre as crianças da nossa
32. 31
comunidade a benção da saúde
e da alegria./ Faze com que elas
sejam obedientes, estudiosas
e cresçam em sabedoria,
estatura e graça./ Faze também,
Senhor, que elas nunca passem
necessidade e sejam muito
felizes./ Por Jesus Cristo, na
unidade do Espírito Santo./
Amém.
Se houver distribuição de
Eucaristia, neste momento o
ministro extraordinário da
comunhão simplesmente coloca
o recipiente com o Santíssimo
sobre mesa com toalha, convida
os presentes a rezarem o Pai
Nosso, e apresenta a Eucaristia
dizendo “Eis o cordeiro de
Deus...” e distribui aqueles que
irão comungar.
11 - Agradecimentos, canto
final e confraternização.
33. 32
DICAS PARA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NOS SETORES
Importante:
• Convidar todos da comunidade.
• Se reunir antecipadamente com o Ministro e combinar como será a Celebração, inclusive a
parte de cantos, sempre levando em conta a realidade da comunidade.
• Preparar bem o local da Celebração.
• Onde não houver Ministro para a distribuição da Eucaristia ou onde não há orientação
para tal distribuição, não deixar de Celebrar a Palavra de Deus.
1. ACOLHIDA
O animador ou alguém da comunidade faz uma acolhida, dando as boas vindas a
todos.
2. CANTO DE ENTRADA
O Ministro saúda a todos em nome da Trindade Santa (pode ser cantado).
3. ATO PENITENCIAL
Preparar antes com o animador ou espontâneo (em seguida pode-se cantar).
4. MOMENTO DE LOUVOR (Se houver)
Dentro desta celebração não necessariamente deverá rezar ou cantar o Hino de
Louvor, conforme costume nas Missas. Aqui não é Missa e, por isso é mais flexível...
Também poderá ser realizado em outro momento da celebração, com orações
espontâneas e/ou com um canto de alegria e compromisso.
5. ORAÇÃO DO DIA
Cada um pode apresentar em voz alta suas intenções. Aproveitar os aniversários de
vida (natalício), de casamentos, de batizado, de 15 anos... a conclusão será feita pelo
Ministro.
6. RITO DA PALAVRA
Leitura do dia ou à escolha da equipe. (É bom que as leituras falem da vida de
comunidade).
7. PARTILHA
• O Ministro e a assembléia podem partilhar as leituras.
• A Comunidade deve usar sua criatividade com: encenações, teatros, símbolos
etc... (não ultrapassar 10 minutos).
8. ORAÇÃO DA COMUNIDADE
Preparada antecipadamente ou espontânea.
9. OFERENDAS
O Ministro orienta e motiva para a oferta da vida... (Canto)
10. RITO DA COMUNHÃO (se houver)
11. CANTO DE COMUNHÃO
12. AVISOS / PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES
13. BÊNÇÃO FINAL E CANTO
34. 33
ANEXO 1
Coroa do advento – É uma contribuição germânica
incorporada aos lares cristãos de todo o mundo. Um
mês antes do Natal costuma-se decorar a casa com uma
guirlanda feita de ramos verdes, na qual são colocadas
quatro velas, que serão acesas nos
domingos que antecedem o Natal.
Sino – Representa alegria, a festa
pela vinda do Salvador.
Anjos – Representam os
anunciadores da mensagem de Deus.
Presépio – É a representação do ambiente em que Jesus
nasceu. O primeiro presépio foi montado por São Francisco
de Assis na cidade de Greccio, Itália, no Natal de 1223.
Cartões de Natal – São uma maneira simpática de compartilhar
as festas natalinas, enviando uma mensagem de Feliz
Natal para as pessoas que se encontram separadas pela
distância. O costume de trocar cartões surgiu no século 19.
Hoje já existe a opção de cartões virtuais pela
INTERNET, o que não descaracteriza o gesto
carinhoso e a difusão da mensagem cristã.
Estrela – É um símbolo de nossa Fé, indica a noite do
nascimento de Jesus e a estrela do oriente que conduzia
os Reis Magos.
Pinheiro – Simboliza a árvore da vida,
Jesus. O pinheiro tem sempre seus ramos
verdes, mesmo com a mudança das estações. É o
símbolo de Cristo, nossa Esperança, o mesmo – ontem,
hoje e sempre.
Vela – Simboliza Cristo, Luz do Mundo.
SIMBOLOS NATALINOS
O que representam:
35. 34
Ó LUZ DO SENHOR
Ó Luz do Senhor que vem sobre a terra
Inunda meu ser, permanece em nós
NAS HORAS DE DEUS AMÉM
1- Nas horas de Deus, amém! Pai,
Filho e Espírito Santo! Luz de Deus
em todo canto, nas horas de Deus,
amém!
2- Nas horas de Deus, amém! Que
o bem nos favoreça, que o mal
não aconteça, Nas horas de Deus,
amém!
3- Nas horas de Deus, amém! Que
o coração do meu povo, de amor
se torne novo, Nas horas de Deus,
amém!
4- Nas horas de Deus, amém! Que a
colheita seja boa, que ninguém mais
vague à toa, Nas horas de Deus,
amém!
5- Nas horas de Deus, amém! Deus
abençoe os artistas, as crianças e
as catequistas, Nas horas de Deus,
amém!
ANUNCIAÇÃO
1- Na bruma leve das paixões que
vêm de dentro / Tu vens chegando
pra brincar no meu quintal /
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao
vento / E o sol quarando nossas rou-
pas no varal./ Tu vens, tu vens, /
Eu já escuto teus sinais
2- A voz do anjo sussurrou no meu
ouvido /Eu não duvido, já escuto os
teus sinais/ Que tu virias numa ma-
nhã de Domingo/. Eu te
anuncio nos sinos das catedrais.
A PALAVRA QUE É LUZ
E nós vamos ouvir/ A Palavra que é
Luz / E que vem nos unir
1- A palavra de Deus/ Vem chegando
no meio do povo
2- A palavra que traz boa nova/
E renova a esperança
3- A palavra vai ser partilhada/ Par-
tilhada em comunidade
VAMOS OUVIR
1- Vamos ouvir a Palavra de Deus/
Que vem chegando, chegando/
É ela a Palavra de Jesus/
Em toda Igreja vai se espalhando
2- Com as palavras do Evangelho/
Os oprimidos vão se libertando/
Ouvindo o que diz Jesus Cristo/
Toda gente vai caminhando.
ESCUTA
Escuta Israel, Javé teu Deus falar
Escuta Israel, Javé teu Deus vai falar
Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar
Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar.
EU VIM PARA ESCUTAR
Tua Palavra, Tua Palavra,/ Tua Pa-
lavra de amor
1- Eu gosto de escutar.
2- Eu quero entender.
3- O mundo inda vai viver
CIO DA TERRA
1- Debulhar o trigo/I Recolher cada
bago do trigo / Forjar no trigo o mi-
lagre do pão E se fartar do pão
2- Decepar a cana / Recolher a ga-
rapa da cana I Roubar da cana a
doçura do mel / Se lambuzar de mel
3- Afagar a terra /Conhecer os desejos
da terra / Cio da terra, propícia es-
tação/ De fecundar o chão
CALIX BENTO
1- Ó Deus salve o oratório/ Onde
Deus fez a morada/ Oiá, meu Deus,
/ onde Deus fez a morada, oiá
2- Onde mora o Calix Bento:/ E a
hóstia consagrada
Óiá, meu Deus, / E a hóstia consa-
ANEXO 2
MÚSICAS PARA NOVENA
36. 35
grada, oiá
3- De Jessé nasceu a vara:/ E da vara
nasceu a flor oiá, meu Deus,/
da vara nasceu a flor, oiá
4- E da flor nasceu Maria: / De
Maria o Salvador, oia meu Deus, /
de Maria o Salvador, oiá
SENHOR, VEM SALVAR TEU POVO
Vem, Senhor! Vem nos salvar.
Com teu povo vem caminhar! (bis)
1- Senhor, vem salvar teu povo/ Das
trevas da escravidão/ Só Tu és nossa
esperança,/
És nossa libertação.
2- Contigo o deserto é fértil,/ A terra
se abre em flor;/ Da rocha brota a
água viva,/ Da treva nasce o esplendor.
3- Tu marchas a nossa frente,/ És
força, caminho e Luz./ Vem logo sal-
var o teu povo,/ Não tardes Senhor
Jesus!
VÓS SOIS O CAMINHO
Vós sois o caminho, a verdade e a
vida; o pão da alegria descido do céu.
1- Nós somos caminheiros que
marcham para os céus; Jesus é o
caminho que nos conduz a Deus.
2- Da noite da mentira, das trevas
para a luz, busquemos a verdade,
verdade é só Jesus.
3- Pecar é não ter vida, pecar é não
ter luz; tem vida só quem segue os
passos de Jesus.
4- Jesus, Verdade e Vida, caminho
que conduz as almas peregrinas que
marcham para a luz.
AGORA É TEMPO
Agora é tempo de ser Igreja/
caminhar juntos participar
1- Somos povo escolhido e na fron-
te assinalados / Com o nome do Se-
nhor que caminha ao nosso lado
2- Somos povo em missão já é tem-
po de partir / E o Senhor quem nos
envia em seu nome a servir
3- Somos povo-esperança vamos
juntos planejar / Ser Igreja a serviço
e a fé testemunhar
4- Somos povo a caminho construindo
em mutirão / Nova terra, novo
Reino de fraterna comunhão.
LOUVANDO A MARIA
1- Louvando a Maria, o povo fiel a
voz repetia de São Gabriel:/:
Ave, Ave, Ave, Maria!
2- O anjo, descendo num raio de
luz, feliz Bernadete à fonte conduz.
3- A brisa que passa, aviso lhe deu
que uma hora de graça soara no céu.
4- Vestida de branco, ela apareceu,
trazendo na cinta as cores do céu.
5- Mostrando um rosário na cândida
mão, ensina o caminho da santa
oração
IMACULADA MARIA DE DEUS
Imaculada Maria de Deus, coração
pobre acolhendo Jesus! Imaculada
Maria do povo, mãe dos aflitos que
estão junto a cruz!
1- Um coração que era sim para a
vida, um coração que era sim para
o irmão. Um coração que era sim
para Deus, Reino de Deus renovando
esse chão.
2- Olhos abertos pra sede do povo,
passo bem firme que o medo desterra.
Mãos estendidas que os tronos renegam,
Reino de Deus que renova esta terra.
3- Faça-se, ó Pai, vossa plena vontade:
que os nossos passos se tornem
memória. Do amor fiel que Maria
gerou: Reino de Deus atuando na
história.
LADAINHA DOS EMBOBRECIDOS
Ave, cheia de graça! Ave, cheia de
amor... /: Salve, ó Mãe de Jesus, a ti
nosso canto e nosso louvor. :/
1- Mãe do Redentor, rogai! Mãe do
Salvador, rogai! Do Libertador, /
rogai por nós! Mãe dos oprimidos,
rogai! Mãe dos perseguidos,/ rogai!
Dos desvalidos, rogai por nós!
2- Mãe do bóia-fria, rogai! Causa da
alegria, rogai! Mãe das mães, Maria,
rogai por nós! Mãe dos humilhados,
rogai! Dos martirizados, rogai!
37. 36
Marginalizados, rogai por nós.
3- Mãe dos despejados, rogai! Dos
abandonados, rogai! Dos desempregados,
rogai por nós! Mãe dos pecadores,
rogai! Dos agricultores, rogai!
Santos e doutores, rogai por nós!
4- Mãe do céu clemente, rogai! Mãe
dos doentes, rogai! Do menor carente,
rogai por nós! Mãe dos operários,
rogai! Dos presidiários, rogai! Dos
sem-salário, rogai por nós!
PELAS ESTRADAS DA VIDA
Ó vem conosco, vem caminhar,
Santa Maria, vem. (bis)
1- Pelas estradas da vida, nunca sozinho
estás. Contigo pelo caminho Santa
Maria vai.
2- Se pelo mundo os homens sem
conhecer-se vão. Não negues nunca
a tua mão, a quem te encontrar.
3- Mesmo que digam os homens,
“Tu nada podes mudar”, luta por
um mundo novo, de unidade e paz.
4- Se parecer tua vida inútil cami-
nhar, lembra que abres caminho,
outros te seguirão.
UTOPIA
1- Quando o dia da paz renascer/
Quando o sol da esperança brilhar/
Eu vou cantar/ Quando o povo nas
ruas sorrir e a roseira de novo florir,
eu vou cantar!
2- Quando as cercas caírem no chão/
Quando as mesas se encherem de
pão/ Eu vou cantar/ Quando os muros
que cercam os jardins/ destruídos,
então os jasmins vão perfumar!/
Vai ser tão bonito se ouvir a canção,
cantada de novo./ No olhar da gente a
certeza de irmãos: Reinado do Povo.
3- Quando as armas da destruição,/
Destruídas em cada nação, eu vou
sonhar!/ E o decreto que encerra a
opressão/ Assinado só no coração,
vai triunfar!
4- Quando a voz da verdade se ouvir
e a/ Mentira não mais existir, será,
enfim,/ Tempo novo de eterna justiça/
Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça:
vai ser assim
HINO À FAMÍLIA
1- Que nenhuma família comece em
qualquer de repente/ Que nenhuma
família termine por falta de amor/
Que o casal seja um para o outro de
corpo e de mente/ E que nada no
mundo separe um casal sonhador/
Que nenhuma família se abrigue
debaixo da ponte/ Que ninguém
interfira no lar e na vida dos dois/
Que ninguém os obrigue a viver
sem nenhum horizonte/ Que eles
vivam do ontem, no hoje e em função
de um depois.
2- Que a família comece termine sabendo
onde vai/ Que o homem carregue
nos braços a graça de um pai/ Que
a mulher seja um céu de ternura,
aconchego e calor/ E que os filhos
conheçam a força que brota do
amor./ Abençoa, Senhor, as famílias,
amem/ Abençoa a minha também!
3- Que marido e mulher tenham
força de amar sem medida/ Que
ninguém vá dormir sem pedir
ou dar o perdão/ Que as crianças
aprendam no colo o sentido da
vida/ Que a família celebre a partilha
do abraçoedopão/Quemaridoemulher
não se traiam nem traiam seus filhos/
Que o ciúme não mate a certeza
do amor entre os dois/ Que no
firmamento a estrela que tem maior
brilho/ Seja a firme esperança de um
céu aqui mesmo e depois.
POVO NOVO
1- Quando o Espírito de Deus soprou,
O mundo inteiro se iluminou/ A
esperança na terra brotou/ e um
povo novo deu-se as mãos e caminhou
Lutar e crer, vencer a dor. Louvar o
criador: Justiça e Paz hão de reinar.
E viva o amor.
2- Nosso poder está na união/ O
mundo novo vem de Deus e dos
irmãos/ Vamos lutando contra a divisão.
E preparando a festa da libertação.
TE AMAREI, SENHOR!
38. 37
1- Me chamaste para caminhar na
vida contigo./ Decidi para sempre
seguir-te, não voltar atrás./ Me puseste
uma brasa no peito e uma flecha
na alma,/ é difícil agora viver sem
lembrar-me de ti! Te amarei,
Senhor! Te amarei, Senhor!
Eu só encontro a paz e a alegria
bem perto de ti! (bis)
2- Eu pensei muitas vezes calar e
não dar nem respostas;/ eu pensei
na fuga esconder-me, ir longe de
ti./ Mas tua força venceu e ao final
eu fiquei seduzido./ É difícil agora
viver sem saudades de ti!
3- Ó Jesus, não me deixes jamais
caminhar solitário,/ Pois conheces a
minha fraqueza e o meu coração./
Vem, ensina-me a viver a vida na
tua presença,/ no amor dos irmãos,
na alegria, na paz, na união!
O POVO DE DEUS
1- O Povo de Deus, no deserto
andava, mas à sua frente, alguém
caminhava./ O Povo de Deus era
rico de nada,/ só tinha a esperança e
o pó da estrada./
Também sou teu povo, Senhor,/ e
estou nesta estrada./ Somente a tua
graça me basta e mais nada. (bis)
2- O Povo de Deus também vacilava/
às vezes custava a crer no amor./ O
Povo de Deus, chorando rezava,/
pedia perdão e recomeçava./ Também
sou teu povo, Senhor,/ e estou nesta
estrada./ Perdoa se às vezes não creio
em mais nada. (bis)
3- O Povo de Deus, também teve
fome/ e tu lhe mandaste o pão lá do
céu./ O Povo de Deus, cantando deu
graças,/ provou teu amor, teu amor,
que não passa./Também sou teu
povo, Senhor,/ e estou nesta estrada,/ Tu
és alimento na longa jornada. (bis)
4- O Povo de Deus, ao longe avistou/
a terra querida, que o amor preparou./
O Povo de Deus, corria e cantava,/ e
nosseuslouvores,seupoderproclamava.
Também sou teu povo, Senhor,/ e
estou nesta estrada,/ cada dia mais
perto da terra esperada. (bis)
5- O Povo de Deus, hoje somos nós/
cantando unidos a uma só voz./ O
Povo de Deus, chamado ao amor,/
fazendo a história com nosso Senhor./
Também sou teu povo, Senhor,/ e
estou nesta estrada,/ vai conosco Maria,/
nossa mãe muito amada. (bis)
SECALAREMAVOZDOSPROFETAS
1- Se calarem a voz dos profetas,/
as pedras falarão./ Se fecharem uns
poucos caminhos,/ mil trilhas nascerão./
Muito tempo não dura a verdade/
nestas margens estreitas demais;/
Deus criou o infinito pra vida ser
sempre mais!/ É Jesus este pão de
igualdade!/ Viemos pra comungar/
com a luta sofrida do povo/ que
quer ter voz, ter vez, lugar./ Comungar
é tornar-se um perigo;/ Viemos pra
incomodar./ Com a fé e união nossos
passos um dia vão chegar.
2- O Espírito é vento incessante,/
que nada há de prender./ Ele sopra
até no absurdo/ que a gente não
quer ver./ Muito tempo….
3- No banquete da festa de uns poucos,/
só rico se sentou./ Nosso Deus fica
ao lado dos pobres,/ colhendo o que
sobrou./ Muito tempo….
4- O poder tem raízes na areia,/ o
tempo faz cair./ União é a rocha que
o povo/ usou pra construir./ Muito
tempo…
5- Toda luta verá o seu dia/ Nascer
da escuridão/ Ensaiamos a festa e a
alegria/ Fazendo comunhão
ESTOU PENSANDO EM DEUS
Estou pensando em Deus, estou
pensando no amor (bis)
1- Os homens fogem do amor e,
depois que se esvaziam, no vazio se
angustiam e duvidam de você. Você
chega perto deles, mesmo assim
ninguém tem fé.
2- Eu me angustio quando vejo que,
depois de dois mil anos, entre tantos
desenganos, poucos vivem sua fé.
Muitos falam de esperança, mas se
39. 38
esquecem de você.
3- Tudo podia ser melhor, se meu
povo procurasse, nos caminhos
onde andasse, pensar mais no seu
Senhor. Mas você fica esquecido e,
por isso, falta amor.
4- Tudo seria bem melhor, se o Natal
não fosse um dia, e se as mães fossem
Maria, e se os pais fossem José, e se
os filhos parecessem com Jesus de
Nazaré.
MISSÃO DE TODOS NÓS
O Deus que me criou/ Me quis, me
consagrou / Para anunciar o seu amor
1- Eu sou como a chuva em terra
seca/ Pra saciar, fazer brotar/ Eu
vivo pra amar e pra servir/ É missão
de todos nós/ Deus chama/ Eu quero
ouvir a tua voz
2- Eu sou como flor por sobre o
muro/Eu tenho mel, sabor do céu/
Eu vivo pra amar e pra servir
3- Eu sou como estrela em noite
escura/ Eu levo a luz, sigo a Jesus/
Eu vivo pra amar e pra servir
4- Eu sou como abelha na colméia/
Eu vou voar, vou trabalhar / Eu vivo
pra amar e pra servir:/
5- Eu sou, sou profeta da verdade/
Canto a justiça e a liberdade / Eu
vivo pra amar e pra servir.
SOU FELIZ NA COMUNIDADE
Eu sou feliz é na comunidade, na
comunidade eu sou feliz. (bis)
1- A nossa comunidade se reúne
todo dia. E a nossa comunidade se
transforma em alegria.
2- Nós cantamos um bendito, depois
um pelo-sinal, uma lê o evangelho e
todos vamos comentar.
3- A Igreja de Jesus é uma
Comunidade, onde todos nós vivemos
na maior fraternidade.
4- Onde há comunidade, lá não há
miséria não, pois aquele que tem
mais vai partir com seu irmão.
5- E assim todos unidos: pobre,
rico, homem, mulher, como uma só
família; isto é o que Deus quer.
6- É Jesus quem nos convida pra
fazer a conversão, ao seu reino de
amor! Vamos todos à Missão!
NATAL É CONVERSÃO
1- Chegou a hora de sonhar de
novo,de tornar-se povo e se fazer irmão.
Chegou a hora que ligeiro passa de
ganhar a graça para a conversão
Meu caro irmão, olha pra dentro do
teu coração, vê se o Natal se tornou
conversão e te ensinou a viver
2- Chegou a hora de viver o Cristo e
acreditar que isto é se tornar maior/
Chegou a hora de pensar profundo
e perceber que o mundo pode ser
melhor
3- Será difícil tantas mãos unidas
não fazer da vida um tempo igual.
Será difícil tanto amor e afeto não
tornar concreto o gesto do Natal.
LÁ VEM, LÁ VEM
Lá vem, lá vem,/ Já se aproxima a
redenção
1- O sertão seco pela chuva a suspirar,/
Dos oprimidos geme o peito em oração.
Vem, ó Senhor, nos libertar, não
tardes mais
Junta esse povo e realiza a promissão.
2- A voz do anjo sussurrou nos teu
ouvidos:
“Ave Maria, serás mãe da Salvação”.
Maria-Igreja, vai dizer aos oprimidos
Que a terra nova já se encontra em
gestação.
3-Dasencurvadasascabeçasselevantam,
Dos explorados unem-se as
cansadas mãos,
Eosgemidosvãovirandoumfortecanto,
O pobre unido é sinal de Redenção.
VEM, Ó SENHOR
Vem, ó Senhor, com teu povo caminhar
Vem sem demora, vem, Senhor nos
libertar
1- A boa nova proclamai com alegria,
Deusvemanós,elenossalvaenosrecria
E o deserto vai florir e se alegrar,
As terra seca, flores, frutos vão brotar.
2- Uma voz clama no deserto com vigor.
40. 39
“Preparai hoje os caminhos do
Senhor”
Tirai do mundo a violência e ambição
Que não nos deixa a ver no outro o
nosso irmão.
3- Vem, ó Senhor, ouve o clamor da
tua gente, / Que luta e sofre, porem
crê que esta presente. / Não aban-
dones o teu povo fiel, / Porque teu
nome é Deus conosco, Emanuel!
EU QUERO VER
Eu quero ver/ Eu quero ver acontecer.
O sonho bom,/ Sonho de muitos
acontecer.
1- Nascendo da noite escura/A manhã
futura trazendo amor/ No vento
da madrugada/ A paz tão sonhada,
brotando em flor/ Nos braços da
estrela guia/A alegria, chegando da dor
2- Na sombra verde e florida/ Crianças
em vida, brincando de irmãos/ No
rosto da juventude,/ Sorriso e
virtude, virando canção./ Alegre e
feliz camponês,/Entrando de vez na
posse do chão.
3- Um sorriso em cada rosto/ Uma
flor em cada mão/ A certeza na
estrada/ O amor no coração/E uma
semente nova, escondida,/ Em cada
palmo deste chão./
4- Sonho que se sonha só,/Pode ser
pura ilusão. / Sonho que se sonha
juntos,/É sinal de solução./ Então,
vamos sonhar, companheiros,/
Sonhar ligeiro, sonhar em mutirão.
ABRE TUA PORTA
1- Abre tua porta que alguém está
batendo, abre tua porta que alguém
está nascendo, é Jesus que vem a ti./
Por que não respondes? / Por que
tu te escondes? Impedes Jesus de
renascer! (2x)
2- Tira este manto que veste o velho
homem, tira da vida ideais que te
consomem, abre a porta pra Jesus.
3- Quando acolheres idosos e crianças,
pra cobri-los de paz e de esperança,
é Jesus que vem a ti.
NOITE FELIZ
1- Noite feliz, noite feliz/ Ó Senhor,
Deus de amor, pobrezinho nasceu
em Belém, eis na lapa Jesus, nosso
bem /Dorme em paz, ó Jesus
2- Noite feliz, noite feliz/ Ó Jesus,
Deus da luz: Quão afável é teu
coração, que quiseste nascer nosso
irmão, / e a nós todos salvar/
3- Noite feliz, noite feliz/ Eis que no
ar vêm cantar aos pastores os anjos
dos céus, anunciando a chegada de
Deus,/ de Jesus Salvador /
SINO DE BELEM (Hoje a noite é bela)
1- Hoje a noite é bela / vamos a capela
/ sob a luz da vela / felizes a cantar./
Ao soar o sino / sino pequenino / vai
um Deus Menino / nos abençoar.
Bate o sino pequenino / sino de
Belém / já nasceu o Deus Menino /
para o nosso bem. Paz na terra pede
o sino / alegre a cantar / abençoa
Deus Menino esse nosso lar.
2- Vamos minha gente / vamos a Belém
/ vamos ver Maria e Jesus também.
Já deu meia noite / já chegou o Natal/
já tocou o sino lá na Catedral.
NESTA RUA
(melodia: Se esta rua fosse minha)
1- Nesta rua, nesta rua este ano /
nós iremos, nós iremos celebrar / a
chegada, a chegada do Menino /que
virá, que virá nos libertar.
2- Se você, se você acreditar / no poder
do Menino que virá / vai chamar
todo povo desta rua / pra melhor,
pra melhor se organizar
VINDE CRISTÃOS
Glória, Glória, Glória a Deus nas
alturas!(bis)
1- Vinde, cristãos, vinde à porfia,
hinos cantemos de louvor, hinos de
paz e de alegria, hinos dos anjos do
Senhor:/
41. 40
2- Foi nesta noite venturosa do
nascimento do Senhor,/ que anjos,
de voz harmoniosa, deram a Deus
o seu louvor:/
3- Vinde juntar-vos aos pastores,
vinde com eles a Belém!/Vinde,
correndo pressurosos; o salvador,
enfim, nos vem!
O QUE É, O QUE É
Eu fico com a pureza da resposta
das crianças/ É a vida, é bonita e
é bonita...
1- Viver! E não ter a vergonha/
De ser feliz Cantar e cantar e can-
tar/ A beleza de ser / Um eterno
aprendiz... Ah meu Deus!/Eu sei, eu
sei/ Queavidadeviaser/ Bem melhor
e será/ Mas isso não impede/ Que eu
repita/Ébonita,ébonita/Eébonita...
2- E a vida!/ E a vida o que é? Diga
lá, meu irmão/ Ela é a batida/ De
um coração/ Ela é uma doce ilusão/
Hê! Hô!...E a vida/ Ela é maravilha/
Ou é sofrimento?
Ela é alegria/ Ou lamento?/ O
que é? O que é?/ Meu irmão...
3- Há quem fale/ Que a vida da
gente/ É um nada no mundo/ É
uma gota, é um tempo Que nem dá
um segundo..Há quem fale/ Que
é um divino mistério profundo/ É
o sopro do criador/ Numa ati-
tude repleta de amor.../ Você diz
que é luxo e prazer / Ele diz que
a vida é viver/ Ela diz que me-
lhor é morrer/ Pois amada não
é/E o verbo é sofrer../. Eu só
sei que confio na moça/E na
moça eu ponho a força da fé
4- Somos nós que fazemos a vida/
Como der, ou puder, ou quiser... /
Sempre desejada/ Por mais que
esteja errada/ Ninguém quer a
morte/ Só saúde e sorte... / E a
pergunta roda/ E a cabeça agita/
/ Eu fico com a pureza/ Da resposta
das crianças/ É a vida, é bonita/ E é
bonita...
42. 41
1 - CHEGADA
- Silencio, oração pessoal
2 - ABERTURA
- Vem, Ó Deus da vida, vem nos aju-
dar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos
libertar! (bis)
- Venham, adoremos a nosso
Senhor, (bis)
Dele vem a vit6ria, Deus
libertador! (bis)
- Com teu povo unido venho
agradecer, (bis)
- Por graças recebidas, vamos
bendizer. (bis)
- A tua passagem nos da vida
e paz, (bis)
Tua presença amiga só prazer nos
traz. (bis)
- Glória ao Pai e ao Filho e ao
Santo Espírito. (bis)
Glória a Trindade Santa,/ Glória ao
Deus bendito! (bis)
- Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis)
Povo agradecido faça louvação. (bis)
3 - RECORDAÇÃO DA VIDA
4 - HINO
O que é, o que é – página 40
5 - SALMO 136
Ou 30; 34; 126
6 - LEITURA BÍBLICA
Mateus 5,1-12
Ou Lucas 17,11-19; Coríntios 1,1-4;
Filipenses 1,3-11
7 - MEDITAÇÃO
Silêncio - partilha - refrões ...
8 - PRECES
- Transbordando de alegria e de
gratidão, cantemos ao Senhor:
- Todos: Nos te damos muitas gra-
ças, te rogamos, Ó Senhor!
- Nos te agradecemos, Senhor, de
todo coração, as graças alcançadas,
as dificuldades superadas ...
- Nos te agradecemos, Senhor, pelo
esforço de todas as pessoas que con-
tribuíram para o nosso bem ...
- Nos te agradecemos, Senhor, pela
tua presença no meio de nós e pela
tua Palavra que sustenta nossa
caminhada ...
Preces espontâneas ...
Pai nosso
Oração
Cantamos a tua glória, ó Deus de
bondade e ternura! Nos te
agradecemos por tantos sinais de
teu amor, especialmente por ...
Renova conosco a tua aliança e
da-nos a graça de responder ao teu
amor.
Fortalece nosso compromisso de
solidariedade. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém!.
9 - BENÇÃO
O Deus da paz, força da vida, nos
forme na sua alegria, agora e para
sempre. Amém!
OFÍCIO DIVINO DE AÇÃO DE GRAÇAS
ANEXO 3
43. 42
− Centralidade: Palavra de Deus
− Identidade originária: Jesus
Cristo (Puebla, 641).
É a ligação com Jesus Cristo, li-
gação constitutiva: Por causa da
palavra de Jesus Cristo. Por cau-
sa do Espírito de Jesus Cristo.
Por causa do seguimento de Je-
sus Cristo. Jesus é o fundamento
estrutural das CEBs. A realidade
fundacional das CEBs é Jesus
Cristo. São Paulo fala que não
há outro fundamento! Sua fonte
é trinitária, pois tudo deve con-
correr para a glória do Pai, por
meio de Jesus Cristo, impulsio-
nados pelo Espírito. Aliás,A San-
tíssima Trindade é Comunidade
por excelênxcia, e as CEBs que-
rem, formar Comunidade.
As CEBs são fundamentalmente
“estrutura de Igreja”, uma for-
ma de organizar a Igreja. São
“eclesíolas”, micro-igrejas, são
“células eclesiais”: igrejas celu-
lares, igrejas “em um ponto pe-
queno”, igrejas “de base”. São as
unidades eclesiais menores, uni-
dades relativamente completas,
com identidade própria, com
seu jeito próprio de caminhar.
Lembrando, também, que temos
que distinguir claramente a dife-
rença entre paróquia e matriz,
que para muitos seria a mesma
coisa. Paróquia aqui é entendida
como “comunidade de comuni-
dades”. Para efeitos didáticos,
vamos caracterizá-la chamando
de os 4 “C’s” das CEBs.
1º) Círculos Bíblicos, ou Gru-
pos de Reflexão Bíblica, a partir
do método de leitura bíblica po-
pular (“olho na Palavra e olho
na Vida”).
Os membros das CEBs se apro-
priam da Palavra, pois lêem e
comentam as Escrituras no es-
pírito eclesial e da comunidade;
pregam nas celebrações, pro-
ferem palavras de consolação
e de animação nos encontros,
testemunham sua fé na vida co-
tidiana e nos locais de trabalho;
2º) Celebração Semanal , mui-
tas vezes sem a presença do pa-
dre (não por vontade das CEBs,
mas por pura falta de sacerdo-
tes), dirigida por uma equipe
de liturgia (geralmente Celebra-
ção da Palavra com a distribui-
ção da Eucaristia). O povo das
CEBs mostra-se, aqui, altamen-
te criativo. Assumem funções
nas liturgias, montam celebra-
ções comunitárias de distintos
gêneros (penitencial, de ação
de graças, de recordação dos
mártires populares, via-sacras
CEBs: Carisma/Finalidade
ANEXO 4
44. 43
etc.), reinterpretam de forma
inovadora tradições devocio-
nais como o rosário, as ladai-
nhas e os benditos e as novenas;
3º) Conselho Pastoral Comuni-
tário . São homens e mulheres
que, geralmente em forma co-
legiada, assumem a animação
e a condução de toda a comu-
nidade. Ali estão presentes a(o)
catequista, a senhora do Apos-
tolado da Oração, o(a) jovem
da RCC, o pessoal da CPT, a(o)
animadora(or) da comunidade
e outros. Todos os assuntos são
apresentados à comunidade e
discutidos por todos até se che-
gar a um consenso. Ouvem-se
todas as pessoas e fazem-se as
revisões para ver se as decisões
tomadas e assumidas comuni-
tariamente foram cumpridas; e
4º) Compromisso Sócio-trans-
formador. Fundam círculos bí-
blicos, implantam novas comu-
nidades eclesiais, criam grupos
de oração/reflexão/ação, fazem
missões populares, organizam
encontros de aprofundamen-
to da fé confrontada com os
desafios da sociedade, parti-
cularmente dos pobres, empe-
nham-se nos grupos de ação,
justiça e paz na defesa e pro-
moção dos direitos humanos.
É o suficiente apresentar estes
4 “C’s” para uma comunidade
ser uma CEB? Não! Estes são
elementos estruturais. Falta a
dimensão carismática, que dina-
miza a estrutura da instituição;
aquilo que perpassam transver-
salmente todos eles: a mística,
a espiritualidade libertadora,
centrada na causa do Reino de
Deus, na opção pelos pobres e
na sua dimensão profética.
Ser Igreja - Povo de Deus: Cons-
ciência de ser Povo de Deus.
CEBs, Povo de Deus, 2000 anos
de caminhada. Grande afir-
mação do Concílio Vaticano II.
Igualdade fundamental (LG,32):
Participação na dimensão profé-
tica, na dimensão sacerdotal, na
dimensão real.
Há várias características da espi-
ritualidade das CEBs:
Libertária: pois visa a mudança,
a transformação da sociedade.
Martirial: é solidária, cheia de
compaixão.
Dialogal: é ecumênica, coloca-
se na linha do diálogo inter-
religioso.
Ecológica:temternurapelavida;
abre-se para o valor da natureza.
Poética: traz sempre a utopia do
Reino anunciado por Jesus: “Po-
dem destruir uma árvore. Matar
uma flor. Mas não impedirão a
primavera”.
45. 44
ANEXO 5
1. Pretendemos com este novo
modo de encontro torná-lo mais
acolhedor, simples, orante e com-
prometedor;
2. Ao chegarem, as pessoas já se
acolhem mutuamente, tornando
desnecessário a acolhida no começo
do encontro;
3. Para não confundir animador(a)
de rua com animador do encon-
tro, que pode, mas não precisa
ser a mesma pessoa, trocamos de
animador(a) para dirigente;
4. O ambiente poderá ser prepara-
do com símbolos ou elementos que
ajudarão a rezar o texto do Evan-
gelho;
5. Também poderá colocar no am-
biente algo que leve a chamar à
atenção sobre a reflexão temática,
não sobrecarregando o espaço físico
(poluição visual) nem sobrepondo
ao tema do Evangelho;
6. A seguir, vejamos 0 esquema do
novo método, cuidando para que
seja orante, sem ficar lendo títulos
e subtítulos;
7. CHEGADA: Silêncio – oração
pessoal (aqui já houve acolhimento
e apresentação de novos participan-
tes – isso é natural...) – é um mo-
mento pessoal. Quem dirige deverá
favorecer e promover o silêncio no
início, motivando a todos para “en-
trarem no clima de oração”;
8. ABERTURA: (pode ser cantada
ou rezada) – é tirada do Ofício Di-
vino das Comunidades (ODC), livro
que pode ser adquirido através das
livrarias católicas. É uma invocação
a Deus para vir ao encontro dos
presentes, abrindo-lhes os lábios e
o coração para a realidade divina,
numa atenção fraterna ao ser hu-
mano. Cada um trça o sinal da cruz
sobre os lábios;
9. RECORDAÇÃO DA VIDA: (o
animador motiva para que algu-
mas pessoas presentes, espontane-
amente e com objetividade, façam
lembranças de fatos ocorridos na
semana). A vida, os acontecimen-
tos de cada dia, as pessoas, suas an-
gústias e esperanças,suas tristezas
e alegrias, as conquistas e revezes
da caminhada, as lembranças mar-
cantes da história, da comunidade,
das Igrejas e dos povos, os próprios
fenômenos da natureza são sinal de
Deus para quem tem olhos para ver
e ouvidos para ouvir. Por aí começa
a nossa escuta da Palavra de Deus. É
importante que a partilha seja feita
em clima de espontaneidade e me-
ditação, evitando que se torne uma
conversa enfadonha;
10. HINO: (o critério de escolha
será o evangelho ou a reflexão te-
mática mensal ou semanal). Pode
ser rezado, se não for conhecido.
11. SALMO: (o critério de escolha
é o salmo do domingo que vem, na
versão popular que o ODC oferece.
É essencialmente orante. A intenção
é rezar/cantar um salmo por sema-
na, resgatando o modo de oração
da história do povo de Deus. Salmo
é Deus inspirando o ser humano
para rezar para Deus);
EXPLICANDO O NOVO MÉTODO DE ENCONTRO
46. 45
12. EVANGELHO: Este é o cora-
ção do encontro. Propõe-se uma
CENTRALIDADE DA PALAVRA.
Na experiência da Leitura Orante
da Bíblia, de modo simples, comu-
nitário e comprometedor, poderá
seguir os seguintes passos:
a) Invoca-se a ação do Espírito San-
to através de um canto, um refrão
ou da oração ao Espírito Santo;
b) Faz-se a leitura pausada do texto
do Evangelho. Repete-se algumas
vezes a leitura do mesmo texto para
que todos conheçam bem os deta-
lhes que o texto diz (atos, atitudes,
palavras, gestos, reações... que os
personagens bíblicos apresentam
em si, no texto).
c) Não tirar conclusões nesta hora
nem fugir do texto.
13. MEDITAÇÃO DO EVAN-
GELHO:
a) Aqui quem dirige precisa pro-
vocar um momento de silêncio, de
fato, para interiorização, sem de-
morar muito;
b) Cada pessoa poderá partilhar
frases ou palavras que mais “toca-
ram a vida”, em espírito de fé na
força criativa e criadora que a Pa-
lavra de Deus traz consigo mesma
(porque é Deus);
c) Dar atenção somente ao texto
proclamado, sem fugir do assunto;
d) Tirar proveito do texto para um
encontro pessoal/comunitário com
o Senhor e Mestre, na atitude de
escuta atenta (como um discípulo);
e) Trazer para os dias de hoje a men-
sagem do Evangelho proclamada
no encontro, sem fugir do assunto,
ou seja, ter sempre presente o texto
em si, para não “vagar” por outros
temas. Neste momento é hora de
iluminar a realidade que vivemos
com a Palavra de Deus. Cuidar para
não fazer isso sem passar pelo pro-
cesso todo do método orante.
14. REFLEXÃO TEMÁTICA: pro-
põe-se um tema, como CF, Páscoa,
Vocações... As CEBs trazem propó-
sito de uma reflexão de temas da
atualidade ou que a Igreja propõe
para o momento. Se for quaresma,
o tema será conversão a partir da
Campanha da Fraternidade; se for
mês de agosto, aqui poderá trazer
temas vocacionais... Sempre numa
linguagem simples, direta e curta.
Se alguém pretende aprofundar
mais, deverá buscar nos livros, bo-
letins, entre outros.
15. O EVANGELHO SE FAZ ORA-
ÇÃO (PRECES): indica-se apenas 3,
com resposta preparada pela equi-
pe diocesana, 2 do Evangelho e 1 da
reflexão temática, deixando para o
grupo acrescentar outras preces.
Lembrar que o encontro deverá
trazer a dimensão orante da Bíblia,
ou seja, as preces deverão ser fruto
da meditação e da partilha vividas
após a proclamação do Evangelho.
16. ORAÇÃO: (no ODC há uma
variedade – a equipe diocesana es-
colhe uma e coloca-a em cada en-
contro).
17. AVISOS
18. BENÇÃO: (no ODC há uma
variedade – a equipe diocesana es-
colhe uma e coloca-a em cada en-
contro).
47. 46
ANEXO 6
Todo animador/a de grupo ou de
comunidade é um mensageiro da
paz e da Boa-Nova da salvação em
Jesus Cristo. É um enviado por Deus,
para anunciar o Evangelho ao gru-
po, à comunidade. Evangeliza pela
palavra e pelo testemunho de vida.
Para que as pessoas acreditem na
sua mensagem, algumas atitudes são
indispensáveis. A pessoa que exerce
o ministério da animação de algum
grupo de reflexão deve cultivar os
seguintes mandamentos da espiritu-
alidade dos cristãos leigos e leigas:
1. Escutar – Ter capacidade de es-
cuta e de diálogo.
Saber relacionar-se e valorizar as
pessoas na sua diversidade, desco-
brindo os seus valores. Não se sentir
superior a ninguém. Ter convicções
profundas, mas não se considerar
dono/a da verdade.
2. Acolher e cultivar a ternura –
Considerar cada pessoa como cen-
tro de tudo. Acolher a todos sem
fazer distinção de pessoas. Cultivar
o cuidado, o carinho e a ternura no
relacionamento com o grupo e com
a comunidade.
3. Solidarizar-se – Estar atento/a
aos problemas de sua comunidade,
do seu grupo, sem cair em atitudes
paternalistas ou autoritárias. Ter
uma grande sensibilidade humana
e social, com um forte sentido da
justiça e da verdade.
4. Resistir – Agüentar firme os
momentos difíceis, sem desistir.
Fazer-se presente quando preci-
sam dele/ a, porque sabe que sua
missão não tem horário. Não pecar
por omissão e nem ser covarde e
medroso/a.
5. Ter paciência e esperar – Saber
que a paciência é uma das virtudes
mais importantes do/a animador/a.
Caminhar com o povo e colocar-se
no ritmo de sua história. Saber es-
perar com paciência o que vai acon-
tecer: “Deus tarda, mas não falha”.
Olhar com esperança para o futuro.
6. Crer no Deus da vida – Expe-
rimentar a fé em Deus e o amor
profundo e pessoal a Cristo, como
sustento pessoal. Saber que sem fé
não há missão.
Tirar da fé a paixão pela missão
de evangelizar.
7. Amar na gratuidade – Ser uma
presença amiga e gratuita. Não se
deixar levar por interesses pessoais.
Ser capaz de amar e doar-se, sem
esperar recompensa. Encontrar
Deus e Jesus Cristo especialmen-
te nos pobres, nos que sofrem, já
que eles são os preferidos de Deus.
Percorrer com eles os caminhos do
Evangelho, amando, como Jesus,
até o fim.
8. Rezar sem desanimar – Cui-
dar para não tornar-se como muita
gente quebrada e desnorteada, por
não rezar e não abastecer as forças,
as utopias e sonhos, no coração de
Deus. Alimentar a própria fé com a
OS 10 MANDAMENTOS DA ESPIRITUALIDADE DO ANIMADOR, DA
ANIMADORA E DA COORDENAÇÃO DOS GRUPOS DE REFLEXÃO
48. 47
oração diária. Aprender, na oração
e na escuta da Palavra de Deus, a
construir o Reino, com paciência e
coragem.
9. Assumir a cruz – Viver a pa-
lavra de Jesus: “Quem quiser ser
meu discípulo, renuncie-se a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me”
(Mc 8,34).
Saber que na vida cristã não há
outro caminho possível para per-
correr. Saber que a missão nasce e
cresce aos pés da cruz, que a per-
sistência e a paciência são frutos de
uma cruz aceita com alegria.
10. Ser coerente – Apoiar a pró-
pria credibilidade no testemunho
de vida, até as últimas conseqüên-
cias. Seguir o exemplo de Jesus,
que faz o que diz: “Eu, vosso Mestre
e Senhor, vos lavei os pés; também
vós deveis lavar os pés uns dos ou-
tros. Dei-vos o exemplo, para que,
como eu vos fiz, assim façais tam-
bém vós” (Jo 13,14-15).
CEBs
Diocese de São José dos Campos
49. 48
1. Escolher o texto.
2. Rezar ou cantar, pedindo a luz
do Espírito Santo.
3. Ler e reler o texto.
4. Contar o texto.
5. Analisar o texto e situá-lo em seu contexto de origem. Como Deus se revelou
ao povo: personagens, lugar, quando e como Deus aparece no texto. (Não se
pode trazer o texto para o hoje.)
7. Rezar o texto: o que o texto nos leva a
dizer para Deus.
8. Contemplar e comprometer-se: é olhar
a realidade com os olhos de Deus. Senti-
lo com o coração de Deus e assumir um
compromisso diante da nossa realidade.
Leitura Orante da Palavra de Deus
A Leitura Orante é uma das formas de espiritualidade bíblica. Consiste num
momento em que se reflete e se reza um texto bíblico.
Como fazer a Leitura Orante
Algumas dicas poderão ajudar-nos na vivência de
uma autêntica espiritualidade bíblica.
6. O sentido do texto para nós: ligar a
Bíblia e a vida. Atualizar o texto para
hoje (em silêncio, abrir-se ao Espírito
Santo e deixar que Ele nos fale). O
que Deus pede de nós.
ANEXO 7
Fazer a Leitura Orante nos
intervalos do término da Novena de
Natal até a chegada do Livreto da
Campanha da Fraternidade 2010.
50. No próximo livreto das
CEBs, em comunhão com
toda a Igreja no Brasil,
refletiremos sobre
a Campanha da
Fraternidade 2010.
Fiquemos atentos as
formações sobre a
Campanha da
Fraternidade, que vão
acontecer nas Paróquias
e na Diocese.
COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBs)
e-mail: tremdascebs@diocesesjc.org.br
Diocese de São José dos Campos - SP
www.diocesesjc.org.br
CAMPANHA DA FRATERNIDADE - 2010 ECUMÊNICA
Tema: Economiae Vida
Lema: “Vocêsnão podemservira Deuse ao dinheiro”(Mt6, 24c)
Objetivo geral: UnirIgrejasCristãse pessoasdeboa vontade napromoção
deumaeconomia a serviço da vida, semexclusões,criandoumaculturade
solidariedadee paz.
Objetivos específicos: A seremtrabalhadosemquatro níveis:social, eclesial,
comunitárioe pessoal.
Metodologia:Ver, julgare agir.