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XABCDE
é um mnemônico que padroniza o
atendimento inicial ao paciente
politraumatizado.
#interna
Turma N5:
Janêa
Kátia
Gradsom Felipe Rosemere
Escola Técnica Irmã Dulce
Curso técnico de enfermagem
#interna
VOCÊ CONHECE
A HISTÓRIA DO
XABCDE DO
TRAUMA?
Em 1976, ao sofrer um acidente com sua família, o
cirurgião ortopédico Jim Styner pôde perceber as
fragilidades dos cuidados em primeiros socorros de
vítimas de traumas. Depois dessa experiência, o
médico desenvolveu o protocolo ABCDE do trauma, que
passou a ser empregado em diversas regiões do mundo
a partir de 1978, sendo ministrado neste ano o primeiro
curso sobre o tema.
A importância do método desenvolvido por Jim Styner
não demorou a ser reconhecida pelas autoridades
médicas, uma vez que só com esses cuidados é
possível realmente estabilizar o paciente, deixando-o
mais seguro para o transporte e para quaisquer outras
intervenções que se façam necessárias.
Mudança (a entrada do X):
O famoso mnemônico do trauma “abcde” ganhou na 9ª
edição do PHTLS 2018, no capítulo 6 , mais uma letra.
O “x’ de hemorragia exsanguinante ou seja hemorragia
externa grave. Ainda não publicado oficialmente e não
traduzido, mas já nos atualizamos.
O APH sofreu uma substancial alteração, dando mais
ênfase às grandes hemorragias externas, antes mesmo
do controle cervical ou da abertura das vias aéreas!
#interna
ATENDIMENTO
A VÍTIMA DE
TRAUMA
X – Controle de hemorragia externa grave
(exsanguinante);
A – Gerenciamento das vias aéreas (Airwaye),
estabilização da coluna cervical;
B – Respiração (breathing) e ventilação
C - Circulação (circulation)
D - Disfunção Neurológica (Disability)
E - Exposição (Exposure) e Ambiente
#interna
(X) – Exsanguinação
 Contenção de hemorragia externa
grave, a abordagem a esta, deve ser
antes mesmo do manejo das vias
aérea uma vez que,
epidemiologicamente, apesar da
obstrução de vias aéreas ser
responsável pelos óbitos em um curto
período de tempo, o que mais mata no
trauma são as hemorragias graves.
#interna
(A) – Vias aéreas e proteção da coluna
vertebral
 No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-
hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas.
 Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação
do queixo, uso de aspirador de ponta rígida.
 Já o “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).
#interna
Observação importante!
 Nunca realize a manobra de Chin Lift em vítima com suspeita de trauma.
#interna
(B) – Boa Ventilação e
Respiração
 No B, o socorrista deve analisar se a
respiração está adequada. A frequência
respiratória, inspeção dos movimentos
torácicos, cianose, desvio de traqueia e
observação da musculatura acessória são
parâmetros analisados nessa fase.
 Para tal, é necessário expor o tórax do
paciente, realizar inspeção, palpação,
ausculta e percussão. Verificar se a
respiração é eficaz e se o paciente está bem
oxigenado.
#interna
(C) – Circulação com Controle de Hemorragias
 No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A
maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a
principal causa de morte no trauma.
 A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias.
Já o “C”
refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de
volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos
de hemorragia interna no trauma (pelve, abdomem e
membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia
como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e
pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.
 QUAIS SOLUÇÕES EMPREGAR NA REPOSIÇÃO VOLÊMICA?
O Soro Ringer com Lactato é a solução isotônica de escolha, contudo, soluções cristaloides não
repõem hemácias, portanto, não recupera a capacidade de carrear O2 ou as plaquetas necessárias
no processo de coagulação e controle de hemorragias.
#interna
(D) –
Disfunção
Neurológica
 No D, a análise do nível de consciência,
tamanho e reatividade das pupilas, presença
de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o
nível de lesão medular são medidas
realizadas. Nessa fase, o objetivo principal é
minimizar as chances de lesão secundária
pela manutenção da perfusão adequada do
tecido cerebral. Importante aplicar a escala de
goma de Glasgow atualizada. Por fim.
#interna
(E) – Exposição Total do
Paciente
 No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as
principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele
etc.
 A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente.
 Durante o exame primário, remova completamente as roupas do paciente para facilitar uma avaliação
minuciosa.
 Após a avaliação, cubra o paciente com cobertores quentes ou utilize um aquecedor externo para evitar
que ele desenvolva hipotermia.
 Aqueça os fluidos intravenosos antes de infundi-los e mantenha o ambiente aquecido. A hipotermia pode
estar presente quando o paciente chega ou pode se desenvolver rapidamente no atendimento, caso ele
esteja descoberto e seja submetido à administração rápida de fluidos em temperatura ambiente ou
sangue refrigerado.
 Como a hipotermia é uma complicação potencialmente letal em pacientes de trauma, implemente
medidas agressivas para evitar a perda de calor corporal.
 A temperatura corporal do paciente é uma prioridade mais alta do que o conforto dos profissionais de
saúde, e a temperatura da área de ressuscitação deve ser aumentada para minimizar a perda de calor.
 O uso de um aquecedor de fluidos de alto fluxo para elevar a temperatura dos cristalóides a 39°C é
recomendado.
 Se não estiver disponível, um microondas pode ser usado (para cristalóides, mas nunca para
hemoderivados).
#interna
Quais as vantagens da implementação do protocolo XABCDE do trauma?
Sistematização do atendimento em todos os locais;
Esforços coordenados e treinados;
Rapidez e eficácia;
Hierarquização de prioridades;
Redução drástica da mortalidade no atendimento ao
politraumatizado.
#interna
Conclusão
Desde o início de sua implementação até os dias atuais, diversos estudos
comprovam a eficiência do ATLS – e, portanto, do protocolo ABCDE do trauma –
na diminuição drástica da mortalidade no atendimento inicial ao paciente
politraumatizado.
Trata-se, então, de um protocolo que o técnico de enfermagem não deve ter em
mente apenas para suas provas, mas também para a prática no dia a dia,
trabalhando ou não com situações de urgência e emergência.

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XABCDE do trauma: protocolo padrão para atendimento inicial

  • 1. XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado.
  • 2. #interna Turma N5: Janêa Kátia Gradsom Felipe Rosemere Escola Técnica Irmã Dulce Curso técnico de enfermagem
  • 3. #interna VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DO XABCDE DO TRAUMA? Em 1976, ao sofrer um acidente com sua família, o cirurgião ortopédico Jim Styner pôde perceber as fragilidades dos cuidados em primeiros socorros de vítimas de traumas. Depois dessa experiência, o médico desenvolveu o protocolo ABCDE do trauma, que passou a ser empregado em diversas regiões do mundo a partir de 1978, sendo ministrado neste ano o primeiro curso sobre o tema. A importância do método desenvolvido por Jim Styner não demorou a ser reconhecida pelas autoridades médicas, uma vez que só com esses cuidados é possível realmente estabilizar o paciente, deixando-o mais seguro para o transporte e para quaisquer outras intervenções que se façam necessárias. Mudança (a entrada do X): O famoso mnemônico do trauma “abcde” ganhou na 9ª edição do PHTLS 2018, no capítulo 6 , mais uma letra. O “x’ de hemorragia exsanguinante ou seja hemorragia externa grave. Ainda não publicado oficialmente e não traduzido, mas já nos atualizamos. O APH sofreu uma substancial alteração, dando mais ênfase às grandes hemorragias externas, antes mesmo do controle cervical ou da abertura das vias aéreas!
  • 4. #interna ATENDIMENTO A VÍTIMA DE TRAUMA X – Controle de hemorragia externa grave (exsanguinante); A – Gerenciamento das vias aéreas (Airwaye), estabilização da coluna cervical; B – Respiração (breathing) e ventilação C - Circulação (circulation) D - Disfunção Neurológica (Disability) E - Exposição (Exposure) e Ambiente
  • 5. #interna (X) – Exsanguinação  Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.
  • 6. #interna (A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral  No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré- hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas.  Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida.  Já o “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).
  • 7. #interna Observação importante!  Nunca realize a manobra de Chin Lift em vítima com suspeita de trauma.
  • 8. #interna (B) – Boa Ventilação e Respiração  No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase.  Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.
  • 9. #interna (C) – Circulação com Controle de Hemorragias  No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no trauma.  A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdomem e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.  QUAIS SOLUÇÕES EMPREGAR NA REPOSIÇÃO VOLÊMICA? O Soro Ringer com Lactato é a solução isotônica de escolha, contudo, soluções cristaloides não repõem hemácias, portanto, não recupera a capacidade de carrear O2 ou as plaquetas necessárias no processo de coagulação e controle de hemorragias.
  • 10. #interna (D) – Disfunção Neurológica  No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de goma de Glasgow atualizada. Por fim.
  • 11. #interna (E) – Exposição Total do Paciente  No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc.  A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente.  Durante o exame primário, remova completamente as roupas do paciente para facilitar uma avaliação minuciosa.  Após a avaliação, cubra o paciente com cobertores quentes ou utilize um aquecedor externo para evitar que ele desenvolva hipotermia.  Aqueça os fluidos intravenosos antes de infundi-los e mantenha o ambiente aquecido. A hipotermia pode estar presente quando o paciente chega ou pode se desenvolver rapidamente no atendimento, caso ele esteja descoberto e seja submetido à administração rápida de fluidos em temperatura ambiente ou sangue refrigerado.  Como a hipotermia é uma complicação potencialmente letal em pacientes de trauma, implemente medidas agressivas para evitar a perda de calor corporal.  A temperatura corporal do paciente é uma prioridade mais alta do que o conforto dos profissionais de saúde, e a temperatura da área de ressuscitação deve ser aumentada para minimizar a perda de calor.  O uso de um aquecedor de fluidos de alto fluxo para elevar a temperatura dos cristalóides a 39°C é recomendado.  Se não estiver disponível, um microondas pode ser usado (para cristalóides, mas nunca para hemoderivados).
  • 12. #interna Quais as vantagens da implementação do protocolo XABCDE do trauma? Sistematização do atendimento em todos os locais; Esforços coordenados e treinados; Rapidez e eficácia; Hierarquização de prioridades; Redução drástica da mortalidade no atendimento ao politraumatizado.
  • 13. #interna Conclusão Desde o início de sua implementação até os dias atuais, diversos estudos comprovam a eficiência do ATLS – e, portanto, do protocolo ABCDE do trauma – na diminuição drástica da mortalidade no atendimento inicial ao paciente politraumatizado. Trata-se, então, de um protocolo que o técnico de enfermagem não deve ter em mente apenas para suas provas, mas também para a prática no dia a dia, trabalhando ou não com situações de urgência e emergência.