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AFOGAMENTO
Componentes:
Nayra
Adenize
Camila
Jaqueline
Márcia
CONCEITO
• O afogamento é um evento em que ocorre a imersão ou submersão
do corpo em líquido, geralmente água, resultando na interrupção da
respiração normal. É uma situação de emergência que pode levar à
falta de oxigênio no organismo e comprometer gravemente a função
dos órgãos.
Epidemiologia
O afogamento é uma das principais causas de morte acidental no país,
especialmente entre crianças e jovens. Embora não existam estatísticas atualizadas
disponíveis para o período após setembro de 2021, os dados anteriores fornecem
uma visão geral da epidemiologia do afogamento no Brasil até essa data. Segundo
informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da
Saúde, o afogamento foi responsável por cerca de 6.000 óbitos anualmente no país.
As taxas de afogamento podem variar em diferentes regiões do Brasil. As áreas
costeiras, como as praias, apresentam um maior número de casos, principalmente
durante os meses de verão, quando o turismo é mais intenso. Além disso, os rios e
lagos do país também são locais comumente associados a afogamentos, muitas
vezes devido à falta de sinalização adequada, áreas de natação seguras ou
infraestrutura de salvamento.
MORTES POR AFOGAMENTOS RESUMO 2021 (Ano base 2019, PELO SOBRASA)
Adolescentes tem o
maior risco de morte.
A cada UMA HORA e
MEIA um Brasileiro
morre afogado.
Homens morrem em
média 6,8 vezes mais.
O Norte do Brasil tem
a maior mortalidade.
46% dos óbitos
ocorrem até os 29
anos.
59% das mortes na
faixa de 1 a 9 anos de
idade ocorrem em
piscinas e residências.
70% dos óbitos
ocorrem em rios e
represas.
Afogamento é 2º causa
óbito humano.
Crianças < 9 anos se
afogam mais em piscinas
e em casa.
A cada 3 dias UMA criança
morre afogada em casa.
Crianças > 10 anos e
adultos se afogam mais
em águas naturais (rios,
represas e praias).
45% ocorrem no verão.
Crianças de 4 a 12 anos
que sabem nadar se
afogam mais pela sucção
da bomba em piscinas.
A cada 2 dias um TURISTA
morre no Brasil 16% são
turistas de São Paulo, e
9% das mortes ocorrem
com turistas na Bahia.
Redução de 50% na mortalidade por afogamento
em 39 anos (1979- 2019) aponta caminho
acertado na luta contra esta endemia.
Mais de 90% das mortes ocorrem por, IGNORAR
OS RISCOS, NÃO RESPEITAR LIMITES PESSOAIS,
e/ou DESCONHECER COMO AGIR.
ASSISTÊNCIA ANTES DO SAE
Antes do desenvolvimento dos protocolos de Suporte Avançado de Vida em Emergências (SAE), os primeiros socorros para afogamento
eram mais simples e baseados em técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) básica. As técnicas de primeiros socorros eram
direcionadas principalmente para a restauração da respiração e circulação da vítima. Aqui estão algumas das abordagens comuns utilizadas
antes da introdução do SAE:
• Remoção da água: O primeiro passo era retirar a vítima da água ou submetê-la a uma posição de resgate fora da água.
• Verificação de respiração e pulso: A pessoa que prestava os primeiros socorros verificava se a vítima estava respirando e se tinha pulso.
Caso contrário, iniciava-se a RCP.
• Ressuscitação boca a boca: Se a vítima não estivesse respirando, a técnica de ressuscitação boca a boca era aplicada. A pessoa que
prestava os primeiros socorros fechava o nariz da vítima, abria a boca e soprava ar nos pulmões da vítima para tentar restaurar a
respiração.
• Compressões torácicas: Se não houvesse pulso palpável, compressões torácicas eram realizadas. A pessoa pressionava o tórax da vítima
repetidamente para ajudar a manter a circulação sanguínea.
Essas técnicas básicas eram realizadas até a chegada de assistência médica profissional ou até que a vítima mostrasse sinais de resposta e
recuperação.
O desenvolvimento dos protocolos de Suporte Avançado de Vida em Emergências (SAE) trouxe melhorias significativas nos cuidados de
emergência, com técnicas mais avançadas, medicamentos e equipamentos para ajudar no tratamento de vítimas de afogamento e outros
eventos críticos. É importante ressaltar que a formação e atualização em RCP e primeiros socorros são fundamentais para fornecer a melhor
assistência possível em caso de afogamento.
ASSISTÊNCIA COM O SAE
A assistência de afogamento com a SAE é uma abordagem que busca fornecer um cuidado de enfermagem sistemático e individualizado a
vítimas de afogamento, seja no atendimento pré-hospitalar, em unidades de emergência ou em unidades de terapia intensiva. A SAE
segue um processo em cinco etapas:
1. Coleta de dados: É fundamental obter informações precisas sobre a vítima, como histórico de afogamento, condições em que ocorreu,
tempo de submersão, sinais e sintomas apresentados, entre outros. Além disso, é importante avaliar o estado geral da vítima, verificar a
presença de lesões ou complicações adicionais e considerar fatores de risco relevantes.
2. Diagnóstico de enfermagem: Com base nos dados coletados, é possível identificar os diagnósticos de enfermagem relevantes para a
vítima de afogamento. Alguns exemplos podem incluir: risco de obstrução das vias aéreas, risco de insuficiência respiratória, risco de
hipotermia, risco de lesão cerebral, entre outros.
3. Planejamento: Nessa etapa, o enfermeiro define os objetivos de cuidados e as intervenções necessárias para abordar os diagnósticos
de enfermagem identificados. O plano de cuidados pode incluir ações como avaliação e manutenção das vias aéreas, administração de
oxigênio, monitoramento da saturação de oxigênio, controle da temperatura corporal, avaliação neurológica, prevenção de complicações,
suporte emocional e comunicação com a equipe médica.
4. Implementação: A implementação envolve a execução das intervenções planejadas. O enfermeiro deve realizar as ações necessárias
para atender às necessidades da vítima de afogamento, seguindo as diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e de suporte
avançado de vida, se necessário. Além disso, pode ser necessário administrar medicações prescritas, realizar curativos, monitorar sinais
vitais e fornecer suporte psicossocial à vítima e à família.
5. Avaliação: A avaliação contínua é crucial para determinar a eficácia das intervenções realizadas e para identificar possíveis mudanças
nos diagnósticos de enfermagem. O enfermeiro deve monitorar a resposta da vítima ao tratamento, avaliar a estabilidade hemodinâmica,
observar os sinais de melhora ou piora e reajustar o plano de cuidados conforme necessário.
IMPORTÂNCIA
O afogamento é uma questão de
extrema importância de saúde pública
devido às suas consequências trágicas
e evitáveis. Aqui estão algumas razões
que destacam a importância de
abordar o afogamento:
1. Risco de morte: O afogamento é uma das principais
causas de morte acidental em todo o mundo, incluindo
o Brasil. Muitas vidas são perdidas todos os anos devido
a incidentes de afogamento, e grande parte dessas
mortes poderia ser evitada com medidas adequadas de
prevenção.
2. Impacto nas crianças: As crianças estão
particularmente em risco de afogamento. Piscinas,
praias e outras áreas de água podem ser atraentes e
perigosas para os pequenos, especialmente quando não
são supervisionados de forma adequada.
Prevenir afogamentos em crianças é crucial para
garantir sua segurança e bem-estar.
3. Lesões graves e sequelas: Sobreviver a um
afogamento nem sempre significa escapar ileso. Muitas
vítimas de afogamento sofrem lesões graves, como
danos cerebrais devido à falta de oxigenação, lesões
pulmonares e outras complicações que podem ter
impactos a longo prazo na qualidade de vida das
pessoas afetadas.
4. Custo econômico e social: Além
das consequências pessoais e
emocionais, o afogamento tem um
custo econômico significativo. A
necessidade de resgates de
emergência, tratamento médico,
reabilitação e suporte às famílias
afetadas representa uma carga
financeira para os sistemas de saúde
e para a sociedade como um todo.
5. Prevenção é possível: Embora o
afogamento seja uma questão séria,
é uma tragédia que pode ser evitada
em muitos casos. A promoção de
medidas de segurança, educação
sobre habilidades aquáticas básicas,
supervisão adequada e melhorias na
infraestrutura de segurança podem
reduzir significativamente os casos de
afogamento.
6. Importância da conscientização: A
conscientização sobre os riscos do
afogamento é fundamental para
garantir que as pessoas entendam os
perigos associados à água e tomem
medidas adequadas para proteger a
si mesmas e aos outros. Campanhas
de conscientização podem
desempenhar um papel crucial na
prevenção de afogamentos,
educando a população sobre os
cuidados necessários e promovendo
comportamentos seguros
em ambientes aquáticos.
IMPORTÂNCIA
Em suma, o afogamento é uma questão de
saúde pública de extrema importância, devido à
perda de vidas, lesões graves e custos
associados. A conscientização, a prevenção e a
promoção de medidas de segurança são essenciais
para reduzir os casos de afogamento e garantir a
segurança de todos em ambientes aquáticos.
DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO
• Conscientização e educação: Muitas pessoas podem não
estar cientes dos riscos do afogamento ou da importância
de medidas de prevenção. Portanto, é fundamental investir
em campanhas de conscientização e educação para
informar a população sobre os perigos da água e promover
comportamentos seguros. Isso requer recursos financeiros,
colaboração de diferentes partes interessadas e esforços
contínuos para garantir a disseminação efetiva das
informações.
• Infraestrutura inadequada: A falta de infraestrutura
adequada em áreas de lazer aquáticas, como praias,
rios, piscinas públicas e privadas, pode aumentar os
riscos de afogamento. A ausência de sinalização
adequada, medidas de segurança, cercas de
proteção e pessoal treinado para salvamento aquático
são desafios comuns que podem dificultar a
prevenção do afogamento. A melhoria
da infraestrutura exige investimento financeiro e
comprometimento das autoridades competentes.
A implementação de medidas eficazes de prevenção do afogamento pode enfrentar alguns desafios. Aqui estão
algumas dificuldades comuns que podem surgir durante o processo de implantação:
Supervisão insuficiente: A falta de
supervisão adequada é um fator
contribuinte significativo para
afogamentos, especialmente em
crianças. É essencial garantir que
crianças e jovens sejam
supervisionados constantemente em
ambientes aquáticos para reduzir os
riscos. A conscientização sobre a
importância da supervisão e a adoção
de medidas para melhorar a vigilância
são necessárias para enfrentar essa
dificuldade.
Acesso limitado a aulas de natação:
As habilidades básicas de natação são
fundamentais para reduzir o risco de
afogamento, mas muitas
comunidades podem enfrentar
desafios relacionados ao acesso a
aulas de natação. A falta de
instalações adequadas, instrutores
treinados e recursos financeiros pode
dificultar o fornecimento de
programas de natação para
comunidades em situação de
vulnerabilidade. É necessário investir
em programas de natação acessíveis e
disponíveis para todos, especialmente
para crianças e jovens.
Resistência à mudança: Implementar
medidas de prevenção do
afogamento pode exigir mudanças de
comportamento e adoção de novas
políticas ou regulamentações. Isso
pode encontrar resistência de partes
interessadas, como proprietários de
piscinas, operadores de praias ou até
mesmo da população em geral. A
superação da resistência à mudança
requer diálogo aberto, envolvimento
de todas as partes interessadas e um
esforço conjunto para promover
a segurança aquática.
Embora essas dificuldades possam representar desafios, é importante superá-los e continuar a promover medidas de prevenção do
afogamento. A colaboração entre o governo, organizações não governamentais, profissionais de saúde, educadores e a sociedade em geral é
fundamental para enfrentar essas dificuldades e implementar com sucesso programas eficazes de prevenção do afogamento.
PRIMEIROS SOCORROS
• Pedir ajuda para outra pessoa
que esteja próxima ao local,
para que ambas possam seguir
com o socorro.
• Ligar imediatamente para a
ambulância dos bombeiros no
193, caso não seja possível,
deve-se ligar para o SAMU no
192;
Tentar realizar o socorro sem entrar na água:
• Caso a pessoa se encontre a menos de 4
metros de distância, fornecer algum material.
Materiais nos quais a vítima pode agarrar-se
para ser resgatada: cordas, pedaços de pau,
remo, etc.
Materiais que permitem que a vítima flutue
até chegar o salvamento: barcos, pranchas,
bóias, etc.
• Se a vítima estiver a mais de 4 metros de
distância, pode-se jogar uma boia com uma
corda, segurando na extremidade oposta.
Quando a vítima está próxima, é importante
oferecer sempre o pé ao invés da mão, pois
com o nervosismo, a vítima pode puxar o
socorrista para dentro da água.
ENTRAR NA ÁGUA SOMENTE SE
SOUBER NADAR;
CASO A PESSOA SEJA RETIRADA
DA ÁGUA, É IMPORTANTE
VERIFICAR A RESPIRAÇÃO,
DURANTE 10 SEGUNDOS,
OBSERVANDO OS MOVIMENTOS
DO TÓRAX E ESCUTANDO O AR
SAIR PELO NARIZ. SE ESTIVER
RESPIRANDO, É IMPORTANTE
DEIXAR A PESSOA DEITADA DE
LADO ATÉ QUE OS PROFISSIONAIS
CHEGUEM NO LOCAL;
SE A PESSOA ESTIVER
CONSCIENTE, SEM SINTOMAS,
SOMENTE COM TOSSE SECA OU
COM A PRESENÇA DE ESPUMA NA
BOCA, É RECOMENDADO
OBSERVAR A RESPIRAÇÃO,
PEDINDO A PESSOA PARA DEITAR
DE LADO, MANTENDO-A AQUECIDA,
RELAXADA E CALMA ATÉ A
CHEGADA DOS BOMBEIROS OU
SAMU;
SE ESTIVER INCONSCIENTE E NÃO
ESTIVER RESPIRANDO, É
RECOMENDADO INICIAR A
MASSAGEM CARDÍACA NA VÍTIMA.
PEDIATRIA
Como técnico de enfermagem em um caso de afogamento pediátrico, você desempenha um papel
essencial na prestação de cuidados emergenciais à criança. Aqui estão algumas orientações adicionais
específicas para o seu papel:
• 1. Avalie a situação: Ao chegar ao local, avalie a cena do afogamento e verifique se é seguro se
aproximar. Certifique-se de que a criança tenha sido retirada da água.
• 2. Verifique a respiração: Verifique se a criança está respirando. Incline a cabeça dela para trás e
observe atentamente a respiração. Se a criança não estiver respirando ou estiver apresentando
respiração anormal, inicie a RCP imediatamente.
• 3. Inicie a RCP: Realize compressões torácicas e respirações boca a boca conforme necessário. Lembre-
se das técnicas adequadas de RCP para crianças, incluindo a profundidade e a frequência das
compressões torácicas, bem como a técnica correta para as respirações.
• 4. Observe os sinais vitais: Monitore os sinais vitais da criança, incluindo a frequência cardíaca e a
saturação de oxigênio, se possível. Isso ajudará a avaliar a eficácia da RCP e fornecer informações
importantes aos profissionais de saúde que chegarão em breve.
• 5. Coloque a criança em posição de recuperação: Se a criança recuperar a
respiração e os sinais vitais estabilizarem, coloque-a em uma posição
de recuperação deitada de lado para evitar que engasgue com qualquer
líquido residual.
• 6. Forneça suporte emocional: Lembre-se de que o afogamento é uma
situação estressante tanto para a criança quanto para os cuidadores.
Ofereça apoio emocional à família e mantenha-se calmo durante todo o
processo.
• 7. Prepare-se para a chegada de ajuda médica: Informe o serviço de
emergência local sobre a situação, descrevendo as ações tomadas e os
sinais vitais observados. Forneça todas as informações necessárias para
auxiliar na avaliação e tratamento da criança.
Classificação e
sintomas do grau
de afogamento:
Grau I ou Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d’água, ao
menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar a água,
apenas apresenta-se: Nervoso, cefaléia, taquisfigmia, náuseas/vômitos, pálido, dispneia e
tremor. Primeiros Socorros: Muitas das vezes, o afogado é retirado da água, não
apresentando queixas. Neste caso, a única providência é registrá-lo e orientá-lo. O repouso e
o aquecimento.
Grau II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por vez,
repercussão no aparelho cárdio circulatório, mas consciência mantida, os sintomas são:
ligeira cianose, secreção nasal e bucal com pouca espuma, taquisfigmia, palidez,
náuseas/vômitos, tremor, cefaléia. Primeiros Socorros: Repouso , aquecimento, oxigênio.
Grau III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas: Cianose, ausento
de secreção nasal e bucal, dispneia, alteração cardíaca, edema agudo do pulmão, sofrimento
do sistema nervoso central. Primeiros Socorros: Deitar a vítima em decúbito dorsal e em
declive. Aquecimento, hiper – estender o pescoço, limpar secreção nasal e bucal.
Grau IV ou Gravíssimo: A vítima apresenta-se em parada cárdio – respiratória, tendo como
sintomas: Ausência de respiração, ausência de pulso, midríase paralítica, cianose. Primeiros
Socorros: Desobstrução das vias aéreas superiores, apoio circulatório, apoio respiratório.
Como praticar a
respiração boca-a-boca?
• Deite a vítima sobre uma superfície rígida, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, de forma que o pescoço fique esticado.
• Abaixe a língua da vítima e certifique-se de que as vias respiratórias dela estejam desobstruídas. Caso contrário, procure
desobstrui-las.
• Feche completamente o nariz da vítima, pressionando-o com o polegar e o indicador, em forma de pinça.
• Encha os seus pulmões de ar.
• Aplique firmemente seus lábios sobre a boca da vítima e sopre o ar que você inalou para dentro da boca dela.
• Repita esse ato cerca de 15 vezes por minuto.
• Faça isso até que a vítima volte a respirar ou que chegue o socorro.
Reanimação cardíaca
• Deite a vítima sobre uma superfície rígida, com as pernas levantadas (sobre uma cadeira,
por exemplo).
• Coloque uma das mãos sobre o peito da vítima, mais ou menos sobre o coração.
• Coloque a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos.
• Alternativamente, pressione com força e alivie a pressão, fazendo o osso esterno (é o
osso que fica no meio do peito) rebaixar-se por quatro ou cinco centímetros, repetindo
esse ato cerca de 80 vezes por minuto,até que o coração volte a bater ou até que chegue
o socorro.
• Em casos que a vítima também não esteja respirando, alterne quinze compressões no
esterno com duas respirações boca-a-boca.
OBJETIVO
PREVENIR O MAIOR NÚMERO DE COMPLICAÇÕES. GARANTINDO OXIGÊNIO PARA O CÉREBRO E O CORAÇÃO ATÉ
QUE A VÍTIMA TENHA CONDIÇÕES PARA FAZÊ-LO SEM AJUDA
OU ATÉ ESTA SER ENTREGUE AO SERVIÇO MÉDICO
ESPECIALIZADO.
1. Avaliação inicial: Ao chegar ao local do afogamento,
priorize sua própria segurança e, em seguida, avalie
rapidamente a situação. Verifique se a vítima está
consciente ou inconsciente e se respira normalmente.
Se a vítima estiver inconsciente e não respirar, inicie
imediatamente as manobras de RCP com suporte
básico de vida. Caso a vítima esteja consciente e
respirando, ofereça apoio emocional e procure sinais
de lesões adicionais.
2. Chame por ajuda: Solicite apoio adicional
imediatamente. Peça a alguém que ligue para o serviço
de emergência e informe sobre a situação. Quanto
mais rápido o atendimento médico adequado for
acionado, melhores serão as chances de recuperação
da vítima.
3. Suporte às vias aéreas: Se a vítima estiver
inconsciente, verifique e desobstrua as vias aéreas,
removendo qualquer objeto estranho ou líquido.
Realize a inclinação da cabeça e elevação do queixo
para abrir as vias respiratórias.
4. Administração de oxigênio: Se você tiver acesso a
uma fonte de oxigênio, administre oxigênio por meio e
um dispositivo adequado, como uma máscara de
venturi ou um cateter nasal.
APLICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NO AFOGAMENTO
5. CONTROLE DE
HEMORRAGIAS E CURATIVOS:
SE HOUVER SANGRAMENTO
VISÍVEL OU FERIMENTOS,
APLIQUE PRESSÃO DIRETA
SOBRE A ÁREA PARA
CONTROLAR A HEMORRAGIA.
REALIZE CURATIVOS
ADEQUADOS PARA PROTEGER
AS LESÕES E MINIMIZAR O
RISCO DE INFECÇÃO.
6. MONITORAMENTO DOS
SINAIS VITAIS: REALIZE A
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS
VITAIS, INCLUINDO A
FREQUÊNCIA CARDÍACA, A
PRESSÃO ARTERIAL, A
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA E
A SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO.
REGISTRE ESSAS
INFORMAÇÕES
REGULARMENTE PARA
ACOMPANHAMENTO
POSTERIOR.
7. COLABORAÇÃO COM A
EQUIPE MÉDICA: ASSIM QUE A
EQUIPE DE EMERGÊNCIA
CHEGAR, INFORME-OS SOBRE
A SITUAÇÃO, AS AÇÕES
REALIZADAS E
AS OBSERVAÇÕES FEITAS.
TRABALHE EM ESTREITA
COLABORAÇÃO COM A EQUIPE
MÉDICA PARA FORNECER
INFORMAÇÕES ADICIONAIS E
APOIAR OS ESFORÇOS DE
RESSUSCITAÇÃO E
TRATAMENTO.
8. DOCUMENTAÇÃO: REGISTRE
TODAS AS AÇÕES REALIZADAS,
OS SINAIS VITAIS, AS
OBSERVAÇÕES RELEVANTES E
QUAISQUER OUTRAS
INFORMAÇÕES PERTINENTES
DE FORMA PRECISA E CLARA.
ESSA DOCUMENTAÇÃO É
CRUCIAL PARA A
CONTINUIDADE DOS
CUIDADOS E PARA FINS LEGAIS.
LEMBRE-SE DE QUE A
ASSISTÊNCIA AO
AFOGAMENTO REQUER
TRABALHO EM EQUIPE E
COOPERAÇÃO COM OUTROS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE.
SIGA AS DIRETRIZES E
PROTOCOLOS ESTABELECIDOS
PELA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ONDE VOCÊ TRABALHA E
MANTENHA-SE ATUALIZADO
SOBRE AS
MELHORES PRÁTICAS E
AVANÇOS NA ÁREA DE
RESSUSCITAÇÃO E SUPORTE
VITAL.
FONTE DE REFERÊNCIA
• Afogamento - Lesões; intoxicação - Manuais MSD edição para profissionais
(msdmanuals.com)
• http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/AFOGAMENTOS_B
oletim_Brasil_2019.pdf
• https://prezi.com/1k3ve6paaile/assistencia-de-enfermagem-ao-paciente-
vitima-de-afogamento/
• https://dezemergencias.com.br/primeiros-socorros-para-afogamento/
• https://pebmed.com.br/qual-a-conduta-do-enfermeiro-no-afogamento-
em-pediatria/
• Respiração Boca a Boca (tuasaude.com)

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  • 2. CONCEITO • O afogamento é um evento em que ocorre a imersão ou submersão do corpo em líquido, geralmente água, resultando na interrupção da respiração normal. É uma situação de emergência que pode levar à falta de oxigênio no organismo e comprometer gravemente a função dos órgãos.
  • 3. Epidemiologia O afogamento é uma das principais causas de morte acidental no país, especialmente entre crianças e jovens. Embora não existam estatísticas atualizadas disponíveis para o período após setembro de 2021, os dados anteriores fornecem uma visão geral da epidemiologia do afogamento no Brasil até essa data. Segundo informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, o afogamento foi responsável por cerca de 6.000 óbitos anualmente no país. As taxas de afogamento podem variar em diferentes regiões do Brasil. As áreas costeiras, como as praias, apresentam um maior número de casos, principalmente durante os meses de verão, quando o turismo é mais intenso. Além disso, os rios e lagos do país também são locais comumente associados a afogamentos, muitas vezes devido à falta de sinalização adequada, áreas de natação seguras ou infraestrutura de salvamento.
  • 4. MORTES POR AFOGAMENTOS RESUMO 2021 (Ano base 2019, PELO SOBRASA) Adolescentes tem o maior risco de morte. A cada UMA HORA e MEIA um Brasileiro morre afogado. Homens morrem em média 6,8 vezes mais. O Norte do Brasil tem a maior mortalidade. 46% dos óbitos ocorrem até os 29 anos. 59% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem em piscinas e residências. 70% dos óbitos ocorrem em rios e represas.
  • 5. Afogamento é 2º causa óbito humano. Crianças < 9 anos se afogam mais em piscinas e em casa. A cada 3 dias UMA criança morre afogada em casa. Crianças > 10 anos e adultos se afogam mais em águas naturais (rios, represas e praias). 45% ocorrem no verão. Crianças de 4 a 12 anos que sabem nadar se afogam mais pela sucção da bomba em piscinas. A cada 2 dias um TURISTA morre no Brasil 16% são turistas de São Paulo, e 9% das mortes ocorrem com turistas na Bahia.
  • 6. Redução de 50% na mortalidade por afogamento em 39 anos (1979- 2019) aponta caminho acertado na luta contra esta endemia. Mais de 90% das mortes ocorrem por, IGNORAR OS RISCOS, NÃO RESPEITAR LIMITES PESSOAIS, e/ou DESCONHECER COMO AGIR.
  • 7. ASSISTÊNCIA ANTES DO SAE Antes do desenvolvimento dos protocolos de Suporte Avançado de Vida em Emergências (SAE), os primeiros socorros para afogamento eram mais simples e baseados em técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) básica. As técnicas de primeiros socorros eram direcionadas principalmente para a restauração da respiração e circulação da vítima. Aqui estão algumas das abordagens comuns utilizadas antes da introdução do SAE: • Remoção da água: O primeiro passo era retirar a vítima da água ou submetê-la a uma posição de resgate fora da água. • Verificação de respiração e pulso: A pessoa que prestava os primeiros socorros verificava se a vítima estava respirando e se tinha pulso. Caso contrário, iniciava-se a RCP. • Ressuscitação boca a boca: Se a vítima não estivesse respirando, a técnica de ressuscitação boca a boca era aplicada. A pessoa que prestava os primeiros socorros fechava o nariz da vítima, abria a boca e soprava ar nos pulmões da vítima para tentar restaurar a respiração. • Compressões torácicas: Se não houvesse pulso palpável, compressões torácicas eram realizadas. A pessoa pressionava o tórax da vítima repetidamente para ajudar a manter a circulação sanguínea. Essas técnicas básicas eram realizadas até a chegada de assistência médica profissional ou até que a vítima mostrasse sinais de resposta e recuperação. O desenvolvimento dos protocolos de Suporte Avançado de Vida em Emergências (SAE) trouxe melhorias significativas nos cuidados de emergência, com técnicas mais avançadas, medicamentos e equipamentos para ajudar no tratamento de vítimas de afogamento e outros eventos críticos. É importante ressaltar que a formação e atualização em RCP e primeiros socorros são fundamentais para fornecer a melhor assistência possível em caso de afogamento.
  • 8. ASSISTÊNCIA COM O SAE A assistência de afogamento com a SAE é uma abordagem que busca fornecer um cuidado de enfermagem sistemático e individualizado a vítimas de afogamento, seja no atendimento pré-hospitalar, em unidades de emergência ou em unidades de terapia intensiva. A SAE segue um processo em cinco etapas: 1. Coleta de dados: É fundamental obter informações precisas sobre a vítima, como histórico de afogamento, condições em que ocorreu, tempo de submersão, sinais e sintomas apresentados, entre outros. Além disso, é importante avaliar o estado geral da vítima, verificar a presença de lesões ou complicações adicionais e considerar fatores de risco relevantes. 2. Diagnóstico de enfermagem: Com base nos dados coletados, é possível identificar os diagnósticos de enfermagem relevantes para a vítima de afogamento. Alguns exemplos podem incluir: risco de obstrução das vias aéreas, risco de insuficiência respiratória, risco de hipotermia, risco de lesão cerebral, entre outros. 3. Planejamento: Nessa etapa, o enfermeiro define os objetivos de cuidados e as intervenções necessárias para abordar os diagnósticos de enfermagem identificados. O plano de cuidados pode incluir ações como avaliação e manutenção das vias aéreas, administração de oxigênio, monitoramento da saturação de oxigênio, controle da temperatura corporal, avaliação neurológica, prevenção de complicações, suporte emocional e comunicação com a equipe médica. 4. Implementação: A implementação envolve a execução das intervenções planejadas. O enfermeiro deve realizar as ações necessárias para atender às necessidades da vítima de afogamento, seguindo as diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e de suporte avançado de vida, se necessário. Além disso, pode ser necessário administrar medicações prescritas, realizar curativos, monitorar sinais vitais e fornecer suporte psicossocial à vítima e à família. 5. Avaliação: A avaliação contínua é crucial para determinar a eficácia das intervenções realizadas e para identificar possíveis mudanças nos diagnósticos de enfermagem. O enfermeiro deve monitorar a resposta da vítima ao tratamento, avaliar a estabilidade hemodinâmica, observar os sinais de melhora ou piora e reajustar o plano de cuidados conforme necessário.
  • 9. IMPORTÂNCIA O afogamento é uma questão de extrema importância de saúde pública devido às suas consequências trágicas e evitáveis. Aqui estão algumas razões que destacam a importância de abordar o afogamento:
  • 10. 1. Risco de morte: O afogamento é uma das principais causas de morte acidental em todo o mundo, incluindo o Brasil. Muitas vidas são perdidas todos os anos devido a incidentes de afogamento, e grande parte dessas mortes poderia ser evitada com medidas adequadas de prevenção. 2. Impacto nas crianças: As crianças estão particularmente em risco de afogamento. Piscinas, praias e outras áreas de água podem ser atraentes e perigosas para os pequenos, especialmente quando não são supervisionados de forma adequada. Prevenir afogamentos em crianças é crucial para garantir sua segurança e bem-estar. 3. Lesões graves e sequelas: Sobreviver a um afogamento nem sempre significa escapar ileso. Muitas vítimas de afogamento sofrem lesões graves, como danos cerebrais devido à falta de oxigenação, lesões pulmonares e outras complicações que podem ter impactos a longo prazo na qualidade de vida das pessoas afetadas.
  • 11. 4. Custo econômico e social: Além das consequências pessoais e emocionais, o afogamento tem um custo econômico significativo. A necessidade de resgates de emergência, tratamento médico, reabilitação e suporte às famílias afetadas representa uma carga financeira para os sistemas de saúde e para a sociedade como um todo. 5. Prevenção é possível: Embora o afogamento seja uma questão séria, é uma tragédia que pode ser evitada em muitos casos. A promoção de medidas de segurança, educação sobre habilidades aquáticas básicas, supervisão adequada e melhorias na infraestrutura de segurança podem reduzir significativamente os casos de afogamento. 6. Importância da conscientização: A conscientização sobre os riscos do afogamento é fundamental para garantir que as pessoas entendam os perigos associados à água e tomem medidas adequadas para proteger a si mesmas e aos outros. Campanhas de conscientização podem desempenhar um papel crucial na prevenção de afogamentos, educando a população sobre os cuidados necessários e promovendo comportamentos seguros em ambientes aquáticos.
  • 12. IMPORTÂNCIA Em suma, o afogamento é uma questão de saúde pública de extrema importância, devido à perda de vidas, lesões graves e custos associados. A conscientização, a prevenção e a promoção de medidas de segurança são essenciais para reduzir os casos de afogamento e garantir a segurança de todos em ambientes aquáticos.
  • 13. DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO • Conscientização e educação: Muitas pessoas podem não estar cientes dos riscos do afogamento ou da importância de medidas de prevenção. Portanto, é fundamental investir em campanhas de conscientização e educação para informar a população sobre os perigos da água e promover comportamentos seguros. Isso requer recursos financeiros, colaboração de diferentes partes interessadas e esforços contínuos para garantir a disseminação efetiva das informações. • Infraestrutura inadequada: A falta de infraestrutura adequada em áreas de lazer aquáticas, como praias, rios, piscinas públicas e privadas, pode aumentar os riscos de afogamento. A ausência de sinalização adequada, medidas de segurança, cercas de proteção e pessoal treinado para salvamento aquático são desafios comuns que podem dificultar a prevenção do afogamento. A melhoria da infraestrutura exige investimento financeiro e comprometimento das autoridades competentes. A implementação de medidas eficazes de prevenção do afogamento pode enfrentar alguns desafios. Aqui estão algumas dificuldades comuns que podem surgir durante o processo de implantação:
  • 14. Supervisão insuficiente: A falta de supervisão adequada é um fator contribuinte significativo para afogamentos, especialmente em crianças. É essencial garantir que crianças e jovens sejam supervisionados constantemente em ambientes aquáticos para reduzir os riscos. A conscientização sobre a importância da supervisão e a adoção de medidas para melhorar a vigilância são necessárias para enfrentar essa dificuldade. Acesso limitado a aulas de natação: As habilidades básicas de natação são fundamentais para reduzir o risco de afogamento, mas muitas comunidades podem enfrentar desafios relacionados ao acesso a aulas de natação. A falta de instalações adequadas, instrutores treinados e recursos financeiros pode dificultar o fornecimento de programas de natação para comunidades em situação de vulnerabilidade. É necessário investir em programas de natação acessíveis e disponíveis para todos, especialmente para crianças e jovens. Resistência à mudança: Implementar medidas de prevenção do afogamento pode exigir mudanças de comportamento e adoção de novas políticas ou regulamentações. Isso pode encontrar resistência de partes interessadas, como proprietários de piscinas, operadores de praias ou até mesmo da população em geral. A superação da resistência à mudança requer diálogo aberto, envolvimento de todas as partes interessadas e um esforço conjunto para promover a segurança aquática. Embora essas dificuldades possam representar desafios, é importante superá-los e continuar a promover medidas de prevenção do afogamento. A colaboração entre o governo, organizações não governamentais, profissionais de saúde, educadores e a sociedade em geral é fundamental para enfrentar essas dificuldades e implementar com sucesso programas eficazes de prevenção do afogamento.
  • 15. PRIMEIROS SOCORROS • Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local, para que ambas possam seguir com o socorro. • Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193, caso não seja possível, deve-se ligar para o SAMU no 192;
  • 16. Tentar realizar o socorro sem entrar na água: • Caso a pessoa se encontre a menos de 4 metros de distância, fornecer algum material. Materiais nos quais a vítima pode agarrar-se para ser resgatada: cordas, pedaços de pau, remo, etc. Materiais que permitem que a vítima flutue até chegar o salvamento: barcos, pranchas, bóias, etc. • Se a vítima estiver a mais de 4 metros de distância, pode-se jogar uma boia com uma corda, segurando na extremidade oposta. Quando a vítima está próxima, é importante oferecer sempre o pé ao invés da mão, pois com o nervosismo, a vítima pode puxar o socorrista para dentro da água.
  • 17. ENTRAR NA ÁGUA SOMENTE SE SOUBER NADAR; CASO A PESSOA SEJA RETIRADA DA ÁGUA, É IMPORTANTE VERIFICAR A RESPIRAÇÃO, DURANTE 10 SEGUNDOS, OBSERVANDO OS MOVIMENTOS DO TÓRAX E ESCUTANDO O AR SAIR PELO NARIZ. SE ESTIVER RESPIRANDO, É IMPORTANTE DEIXAR A PESSOA DEITADA DE LADO ATÉ QUE OS PROFISSIONAIS CHEGUEM NO LOCAL; SE A PESSOA ESTIVER CONSCIENTE, SEM SINTOMAS, SOMENTE COM TOSSE SECA OU COM A PRESENÇA DE ESPUMA NA BOCA, É RECOMENDADO OBSERVAR A RESPIRAÇÃO, PEDINDO A PESSOA PARA DEITAR DE LADO, MANTENDO-A AQUECIDA, RELAXADA E CALMA ATÉ A CHEGADA DOS BOMBEIROS OU SAMU; SE ESTIVER INCONSCIENTE E NÃO ESTIVER RESPIRANDO, É RECOMENDADO INICIAR A MASSAGEM CARDÍACA NA VÍTIMA.
  • 18.
  • 19. PEDIATRIA Como técnico de enfermagem em um caso de afogamento pediátrico, você desempenha um papel essencial na prestação de cuidados emergenciais à criança. Aqui estão algumas orientações adicionais específicas para o seu papel: • 1. Avalie a situação: Ao chegar ao local, avalie a cena do afogamento e verifique se é seguro se aproximar. Certifique-se de que a criança tenha sido retirada da água. • 2. Verifique a respiração: Verifique se a criança está respirando. Incline a cabeça dela para trás e observe atentamente a respiração. Se a criança não estiver respirando ou estiver apresentando respiração anormal, inicie a RCP imediatamente. • 3. Inicie a RCP: Realize compressões torácicas e respirações boca a boca conforme necessário. Lembre- se das técnicas adequadas de RCP para crianças, incluindo a profundidade e a frequência das compressões torácicas, bem como a técnica correta para as respirações. • 4. Observe os sinais vitais: Monitore os sinais vitais da criança, incluindo a frequência cardíaca e a saturação de oxigênio, se possível. Isso ajudará a avaliar a eficácia da RCP e fornecer informações importantes aos profissionais de saúde que chegarão em breve.
  • 20. • 5. Coloque a criança em posição de recuperação: Se a criança recuperar a respiração e os sinais vitais estabilizarem, coloque-a em uma posição de recuperação deitada de lado para evitar que engasgue com qualquer líquido residual. • 6. Forneça suporte emocional: Lembre-se de que o afogamento é uma situação estressante tanto para a criança quanto para os cuidadores. Ofereça apoio emocional à família e mantenha-se calmo durante todo o processo. • 7. Prepare-se para a chegada de ajuda médica: Informe o serviço de emergência local sobre a situação, descrevendo as ações tomadas e os sinais vitais observados. Forneça todas as informações necessárias para auxiliar na avaliação e tratamento da criança.
  • 21. Classificação e sintomas do grau de afogamento: Grau I ou Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d’água, ao menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar a água, apenas apresenta-se: Nervoso, cefaléia, taquisfigmia, náuseas/vômitos, pálido, dispneia e tremor. Primeiros Socorros: Muitas das vezes, o afogado é retirado da água, não apresentando queixas. Neste caso, a única providência é registrá-lo e orientá-lo. O repouso e o aquecimento. Grau II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por vez, repercussão no aparelho cárdio circulatório, mas consciência mantida, os sintomas são: ligeira cianose, secreção nasal e bucal com pouca espuma, taquisfigmia, palidez, náuseas/vômitos, tremor, cefaléia. Primeiros Socorros: Repouso , aquecimento, oxigênio. Grau III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas: Cianose, ausento de secreção nasal e bucal, dispneia, alteração cardíaca, edema agudo do pulmão, sofrimento do sistema nervoso central. Primeiros Socorros: Deitar a vítima em decúbito dorsal e em declive. Aquecimento, hiper – estender o pescoço, limpar secreção nasal e bucal. Grau IV ou Gravíssimo: A vítima apresenta-se em parada cárdio – respiratória, tendo como sintomas: Ausência de respiração, ausência de pulso, midríase paralítica, cianose. Primeiros Socorros: Desobstrução das vias aéreas superiores, apoio circulatório, apoio respiratório.
  • 22. Como praticar a respiração boca-a-boca? • Deite a vítima sobre uma superfície rígida, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, de forma que o pescoço fique esticado. • Abaixe a língua da vítima e certifique-se de que as vias respiratórias dela estejam desobstruídas. Caso contrário, procure desobstrui-las. • Feche completamente o nariz da vítima, pressionando-o com o polegar e o indicador, em forma de pinça. • Encha os seus pulmões de ar. • Aplique firmemente seus lábios sobre a boca da vítima e sopre o ar que você inalou para dentro da boca dela. • Repita esse ato cerca de 15 vezes por minuto. • Faça isso até que a vítima volte a respirar ou que chegue o socorro.
  • 23. Reanimação cardíaca • Deite a vítima sobre uma superfície rígida, com as pernas levantadas (sobre uma cadeira, por exemplo). • Coloque uma das mãos sobre o peito da vítima, mais ou menos sobre o coração. • Coloque a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos. • Alternativamente, pressione com força e alivie a pressão, fazendo o osso esterno (é o osso que fica no meio do peito) rebaixar-se por quatro ou cinco centímetros, repetindo esse ato cerca de 80 vezes por minuto,até que o coração volte a bater ou até que chegue o socorro. • Em casos que a vítima também não esteja respirando, alterne quinze compressões no esterno com duas respirações boca-a-boca.
  • 24. OBJETIVO PREVENIR O MAIOR NÚMERO DE COMPLICAÇÕES. GARANTINDO OXIGÊNIO PARA O CÉREBRO E O CORAÇÃO ATÉ QUE A VÍTIMA TENHA CONDIÇÕES PARA FAZÊ-LO SEM AJUDA OU ATÉ ESTA SER ENTREGUE AO SERVIÇO MÉDICO ESPECIALIZADO.
  • 25. 1. Avaliação inicial: Ao chegar ao local do afogamento, priorize sua própria segurança e, em seguida, avalie rapidamente a situação. Verifique se a vítima está consciente ou inconsciente e se respira normalmente. Se a vítima estiver inconsciente e não respirar, inicie imediatamente as manobras de RCP com suporte básico de vida. Caso a vítima esteja consciente e respirando, ofereça apoio emocional e procure sinais de lesões adicionais. 2. Chame por ajuda: Solicite apoio adicional imediatamente. Peça a alguém que ligue para o serviço de emergência e informe sobre a situação. Quanto mais rápido o atendimento médico adequado for acionado, melhores serão as chances de recuperação da vítima. 3. Suporte às vias aéreas: Se a vítima estiver inconsciente, verifique e desobstrua as vias aéreas, removendo qualquer objeto estranho ou líquido. Realize a inclinação da cabeça e elevação do queixo para abrir as vias respiratórias. 4. Administração de oxigênio: Se você tiver acesso a uma fonte de oxigênio, administre oxigênio por meio e um dispositivo adequado, como uma máscara de venturi ou um cateter nasal. APLICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NO AFOGAMENTO
  • 26. 5. CONTROLE DE HEMORRAGIAS E CURATIVOS: SE HOUVER SANGRAMENTO VISÍVEL OU FERIMENTOS, APLIQUE PRESSÃO DIRETA SOBRE A ÁREA PARA CONTROLAR A HEMORRAGIA. REALIZE CURATIVOS ADEQUADOS PARA PROTEGER AS LESÕES E MINIMIZAR O RISCO DE INFECÇÃO. 6. MONITORAMENTO DOS SINAIS VITAIS: REALIZE A VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS, INCLUINDO A FREQUÊNCIA CARDÍACA, A PRESSÃO ARTERIAL, A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA E A SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO. REGISTRE ESSAS INFORMAÇÕES REGULARMENTE PARA ACOMPANHAMENTO POSTERIOR. 7. COLABORAÇÃO COM A EQUIPE MÉDICA: ASSIM QUE A EQUIPE DE EMERGÊNCIA CHEGAR, INFORME-OS SOBRE A SITUAÇÃO, AS AÇÕES REALIZADAS E AS OBSERVAÇÕES FEITAS. TRABALHE EM ESTREITA COLABORAÇÃO COM A EQUIPE MÉDICA PARA FORNECER INFORMAÇÕES ADICIONAIS E APOIAR OS ESFORÇOS DE RESSUSCITAÇÃO E TRATAMENTO. 8. DOCUMENTAÇÃO: REGISTRE TODAS AS AÇÕES REALIZADAS, OS SINAIS VITAIS, AS OBSERVAÇÕES RELEVANTES E QUAISQUER OUTRAS INFORMAÇÕES PERTINENTES DE FORMA PRECISA E CLARA. ESSA DOCUMENTAÇÃO É CRUCIAL PARA A CONTINUIDADE DOS CUIDADOS E PARA FINS LEGAIS. LEMBRE-SE DE QUE A ASSISTÊNCIA AO AFOGAMENTO REQUER TRABALHO EM EQUIPE E COOPERAÇÃO COM OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. SIGA AS DIRETRIZES E PROTOCOLOS ESTABELECIDOS PELA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE ONDE VOCÊ TRABALHA E MANTENHA-SE ATUALIZADO SOBRE AS MELHORES PRÁTICAS E AVANÇOS NA ÁREA DE RESSUSCITAÇÃO E SUPORTE VITAL.
  • 27. FONTE DE REFERÊNCIA • Afogamento - Lesões; intoxicação - Manuais MSD edição para profissionais (msdmanuals.com) • http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/AFOGAMENTOS_B oletim_Brasil_2019.pdf • https://prezi.com/1k3ve6paaile/assistencia-de-enfermagem-ao-paciente- vitima-de-afogamento/ • https://dezemergencias.com.br/primeiros-socorros-para-afogamento/ • https://pebmed.com.br/qual-a-conduta-do-enfermeiro-no-afogamento- em-pediatria/ • Respiração Boca a Boca (tuasaude.com)