2. O QUE SÃO AS RESINAS COMPOSTAS ?
Material sintético composto por vários elementos.
Material composto ou compósito composto de dois ou mais materiais diferentes com
propriedades superiores ou intermediárias àquelas dos constituintes individuais.
3. Histórico
Resinas acrílicas:
A grande contração de polimerização.
O manchamento.
Alto coeficiente de expansão térmica linear.
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4. Histórico
O desenvolvimento de materiais restauradores compostos começou no final dos anos 50 e
início dos anos 60.
Desenvolveu o Bis-GMA bisfenol A-glicidilmetacrilato.
Um monômero que forma uma matriz de alta densidade de ligações cruzadas bastante
durável.
5. Usos
Na odontologia este sistema tem sido usado para
Restauração de
cavidades.
Coroas Agentes adesivos Selantes de
sulcos e fissuras.
Cimentos
endodônticos.
Adesão de
facetas
cerâmicas.
Cimentação em
diferentes tipos de
próteses fixas.
6. Vantagens
São estéticas.
Tempo de trabalho controlado pelo dentista.
Conservação da estrutura dentária.
Ausência de mercúrio.
A restauração pode ser feita em uma sessão.
Baixa condutibilidade térmica
7. Desvantagens
Apresentam contração de polimerização
Sofrem degradação ao longo do tempo
Técnica sensível.
Menor durabilidade.
Maior custo.
Menor resistência mastigatória e ao desgaste.
8. Composição
Uma matriz resinosa.
Iniciadores de
polimerização.
Uma fase dispersa de
cargas e corantes.
Um agente de cobertura
das partículas de carga
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9. Matriz orgânica
A maioria das resinas compostas para restauração utiliza monômeros,
dimetacrilato aromático e ou alifático. Destes, o Bis-GMA e o UDMA são os
mais usados.
10. BisGMA: Bisfenol A-glicidilmetacrilato
• Alto peso molecular 512 g/mol
• Baixa contração 5 vol.%
• Alta viscosidade de 600 a 1000 Pa.s. Devido à presença das hidroxilas que formam pontes
de hidrogênio entre os monômeros.
• Baixo modulo de elasticidade por conta dos anéis benzênicos, que dificultam a rotação
do monômero, diminuindo assim a probabilidade dela encontrar um radical livre durante
a polimerização.
11. BisEMA: BisGMA etoxilado.
- Peso molecular (540 g/mol).
- Baixa viscosidade de 3 Pa.s devido à ausência de hidroxilas.
12. UDMA: Dimetacrilato de uretano
Peso molecular 470 g/mol
Viscosidade intermediária 11 Pa.s. Apresenta grupos amino que
formam pontes de hidrogênio.
Mais flexível, pois não possui anel benzênico apresentando uma
maior probabilidade de polimerizar.
13. TEGDMA: dimetacrilato de trietilenoglicol
Baixo peso
molecular 286
g/mol
Alta contração 12 %
vol.
Baixa viscosidade
0,05 Pa.s
Flexível sendo um
excelente diluente
para o BisGMA.
Em geral quanto
maior é a proporção
dos monômeros
diluentes, maior a
contração de
polimerização.
14. Iniciadores
• Necessários para converter a resina de uma pasta maleável em
restaurações rígidas e duráveis.
• Resinas ativadas por luz: Canforoquinona.
• Resinas quimicamente ativadas: Peroxido de benzoilo.
Inibidores
• Evitam a polimerização espontânea. E aumentam o tempo de trabalho,
especialmente para resinas quimicamente ativadas.
• Hidroquinona.
15. Matriz inorgânica
A incorporação de partículas de carga na matriz de resina aumenta
significativamente as propriedades deste material.
Entre as partículas incorporadas estão; Sílica coloidal, quartzo ou Vidro.
As propriedades mecânicas, como a resistência à tração e o módulo de
elasticidade são mais elevadas, como também é o caso da resistência à
abrasão.
Quando acrescentamos partículas inorgânicas, diminuímos a contração
de polimerização e o coeficiente de expansão térmica
16. Para se incorporar uma maior quantidade de carga na matriz de resina, é
necessário uma distribuição adequada dos vários tamanhos de partículas
existentes
17. Funções da carga
• O alto conteúdo de carga melhora as propriedades físicas e mecânicas
que determinam o desempenho clinico e a durabilidade.
Reforço
• A carga reduz a contração de polimerização proporcionalmente ao
volume de carga.
Redução de contração de
polimerização
• o alto conteúdo de carga diminuem o coeficiente de expansão térmico
linear do compósito em geral.
Redução da contração e da
expansão térmica
• A mistura dos monômeros líquidos com a carga sólida resulta em uma
pasta.
Controle da viscosidade e das
características de manipulação
• O alto conteúdo de carga diminuir a sorção de agua.
Diminuição da absorção de agua
• Esta é alcançada pela incorporação de partículas de carga de vidro
contendo átomos de metais pesados, como Ba, Sr ou Zn
Radiopacidade
18. Funções da carga
Usar partículas de carga menor,
melhora a estética e o
polimento.
Para produzir uma estética
aceitável a translucidez de uma
restauração de compósito deve
ser similar à da estrutura dental.
Bis-GMA e TEGDMA tem um
índice de refração de 1,55 e 1,46
respectivamente.
A maioria dos vidros e quartzo
tem um índice de refração de
aproximadamente 1,50 o que é
adequado para a translucidez
Quanto menor o tamanho das
partículas, maior a razão
superfície/ volume disponível
para a formação de ligações
polares de pontes de hidrogênio
com moléculas de monômeros
19. Agente de união
É importante que a partícula de carga esteja unida à matriz de resina.
Isto permite que a matriz polimérica plástica transfira tensões para as
partículas de carga, que são mais resistentes.
Essa união se dá através do composto metacriloxipropil-trimetoxisilano,
Silano.
O silano se une através de seu grupo silanol à partícula, e à matriz pelo
seu grupo metacrilato. Assim, a partícula silanizada se adere à matriz
durante a polimerização.
Se adequadamente aplicado, o agente de união pode melhorar as
propriedades físicas ou mecânicas e propiciar uma estabilidade hidrolítica.
21. Macropartículados
Contém partículas de vidro de quartzo
que variam em tamanho de 15- 100 μm
Resistência à compressão.
Resistencia à abrasão
Aumento de rugosidade da superfície.
Instabilidade do cor.
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22. Considerações
No inicio usava-se o quartzo porque ainda com uma boa estética e
durabilidade possui uma radiopacidade menor que a dentina. Então
essa radiolucidez não permitia o correta detecção de caries secundaria.
Pelas dimensões das partículas de carga nos compósitos convencionais
se apresentam deficiências como; a rugosidade superficial, difícil polido.
23. Microparticulados
Contém aglomerados de
0,01 a 0,1 micrometros de
sílica coloidal embebidos em
partículas de carga resinosas
de 5 a 50 micrometros.
Numa tentativa de
solucionar o problema da
rugosidade superficial
existente nas resinas
compostas convencionais.
Resina reforçada por meio
de uma carga, mas que
apresente uma superfície
lisa, semelhante àquela que
se obtém com as resinas
acrílicas.
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24. Considerações
Com exceção da resistência à compressão, as
resinas compostas com micropartículas apresentam
propriedades físicas e mecânicas inferiores às resinas
compostas convencionais.
Entretanto uma desvantagem desses materiais é
que a adesão entre a matriz de resina e a carga
inorgânica é relativamente débil.
Compósitos microparticulados não são indicados
para uso em áreas de grande solicitação mecânica.
Mas apresentam boas características de polimento.
25. Híbridos
Resinas compostas híbridas são compósitos que como o próprio nome
sugere, possuem tanto micro como macropartículas de carga, com a 20% em
peso de micropartículas de sílica coloidal e 50 a 60% de macropartículas.
Desenvolvidos como um esforço para obter superfícies mais lisas que
aquelas conseguidas com as resinas convencionais, mas com o cuidado
de manter suas propriedades mecânicas.
A incorporação de micropartículas enrijece a matriz resinosa, o que aumenta
substancialmente a força coesiva da matriz, dificultando a propagação de
rachaduras.
26. Híbridas de
pequenas
partículas
1 – 5 µm
• Distribuição continua, melhor compactação, melhores
propriedades, uma grande translucidez e excelente
polido.
Microhíbridas
com partículas
de 0.6 – 0.8 µm
• Alto porcentagem de carga,
viscosidade media, alta resistência ao
desgaste, excelente estética, grande
versatilidade.
Híbridas de alta
densidade
• Com mais de 80%
em carga.
27. Nanoparticulado
Partículas entre 20 a 60 nm de forma esférica.
Nanoparticulas tem sido produzidas por método diferente de precipitação pirolítica
usada para sílica a coloidal.
Partículas individuais primarias sejam recobertas com silano
metacriloxipropiltrimetoxi antes de ser incorporadas em cadeias macromoleculares
tridimensionais, assim prevenindo ou limitando a aglomeração das partículas em
redes maiores, o que a sua vez elevaria a viscosidade.
O tamanho das partículas é semelhante aos microparticulados mas nesses as partículas se
organizam em aglomerados tridimensionais ou redes que elevam sua viscosidade, enquanto
os compósitos nanoparticulados as partículas são individuais e tem efeito mínimo na
viscosidade.
28. Nanoparticulado
- Nanopartículas tem comportamento de
liquido não de solido.
- São acompanhados com partículas
maiores o que atuam como suporte
aumentando a viscosidade.
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29. De acordo com características de
manipulação
Resinas fluidas
• Uma modificação de compósitos de partículas pequenas e compósitos
híbridos.
• Menor viscosidade.
• Propriedades mecânicas
30. Compósitos condensáveis
Desenvolvidos através de um ajuste na distribuição dos tamanhos
de carga.
• Inclusão de partículas de carga fibrosa, alongadas de superfície rugosa ou
com geometrias ramificadas que tendem ao embricamento.
• Oposição ao escoamento.
• Obtendo assim uma resina não polimerizada rígida e resistente à
deformação sob o próprio peso.
31.
32. Polimerização
• Monômeros de metacrilato e dimetacrilato polimerizam por
um mecanismo de adição iniciado por radicais livres
Ativação química Gatilho energéticos externos
(calor, luz ou micro-ondas)
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Sistema
ativador/iniciador
34. Polimerização
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Luz
Ativação química
Combinação
Compósito
odontológico para uso
direto
35. Resinas quimicamente ativadas
• Duas pastas
Peróxido
de
Benzoíla
Amina
terciária
aromática
Radicais
Livres
Bolhas de ar
• Porosidade
• Encapsulam O2
Tempo de trabalho
• Inserção e
escultura
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Ativador
Iniciador
36. Resinas quimicamente
ativadas
Conveniência e simplicidade
Estabilidade de armazenamento de longo
prazo
Grau de conversão uniforme, quando bem
misturado
Tensões marginais durante a polimerização
REDUZIDA
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Porosidade
Instabilidade de cor
Difícil mistura homogênea
37. Resinas fotoativadas
(ativadas por luz)
• Luz UV era utilizada
• Luz visível no comprimento de onda azul
• profundidade de polimerização bem maior
• tempo de trabalho controlável
Molécula
fotossensível
e amina
iniciadora
Fonte de luz
(468nm)
Radicais
Livres
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Seringa única a prova de luz
39. Inibidor
• Minimiza ou previne polimerização espontânea ou acidental dos monômeros
• Tem forte potencial de reatividade com radicais livres, reagindo com estes mais
rapidamente do que o monômero
Breve exposição a iluminação ambiente
Previne a propagação de cadeia atraves da terminação da reação
Propagação das cadeia so inicia após todo inibidor ser consumido
Aumentar tempo de validade da resina e garantir tempo de trabalho
suficiente
Hidroxitolueno
butilado (BHT)
0,01% em peso
Anusavice et al. 2013; Google imagens
40. Resinas Fotoativadas
Não há necessidade de mistura
Não inclui acelerador amina aromático
Cura no tempo escolhido do operador
Caracterização de cor
Contração em cada incremento
Anusavice et al. 2013; Google imagens
41. Resinas Fotoativadas
Profundidade de polimerização limitada
Tensões na margem das restaurações
Iluminação normal do ambiente
Lâmpada especial
Anusavice et al. 2013; Google imagens
42. Fatores envolvidos na fotoativação
Fontes de luz
Profundidade de polimerização e
tempo de exposição
Precauções de segurança no uso
de aparelhos fotopolimerizadores
Anusavice et al. 2013; Google imagens
43. Fontes de Luz
• Luz UV e branca
• Filtrada (400 a 500nm e
reduzir calor)
• Radiômetro calibrado
Halógenas de
quartzo-
tungstênio
• 440 a 500 nm
• Sem uso de filtros
• Não geram calor
LED e Laser
Dispositivos portáteis que contém uma lâmpada e
são equipadas com uma ponta rígida, relativamente
curta, feita de fibras ópticas.
Anusavice et al. 2013; Google imagens
44. Fatores envolvidos na fotoativação
Profundidade de polimerização e
tempo de exposição
• Reduzem a densidade de potencia e o grau
de conversão conforme profundidade
• Lâmpada alta intensidade
• Menor tempo de exposição
• Maiores profundidades de polimerização
• Ponta mais próximo possível
• Ângulo 90°
Precauções de segurança no uso de
aparelhos fotopolimerizadores
• Não olhar diretamente para luz
• Minimizar exposição a luz refletida
• Óculos de proteção
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45. Resinas de ativação dupla (dual)
Anusavice et al. 2013; Google imagens
• Limitações de profundidade de polimerização e problemas associados a fonte de luz
• Duas pastas foto polimerizáveis uma contendo peroxido de benzoíla e outra uma amina
terciaria aromática
• Polimerização química ocorre lentamente quando misturadas, de maneira que só é acelerada
quando a fotopolimerização ocorre devido a combinação da amina com a canforoquinona
47. Contração e tensão de
polimerização
• Se desenvolve conforme o monômero é convertido em
polímero e o espaço livre entre os monômeros diminui
• Contração de polimerização produz tensões residuais
Contração de polimerização e a tensão são
afetados por:
Volume total
inicial de
compósito
Tipo de
compósito
Velocidade de
polimerização
FATOR C
Anusavice et al. 2013; Google imagens
48. Uso de monômeros de
maior peso molecular
usados para “diluir” o
numero de duplas ligações
carbônicas
Adição de partículas de
carga inorgânica, que não
participam do processo de
polimerização embora
estejam ligadas ao polímero.
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Contração e tensão de
polimerização
49. Redução da tensão de polimerização
• Concentração de tensões e falha marginal reportada para resinas
fototivadas
Alteração da química
e /ou da composição
dos sistema de resinas
Compósito
com menor
contração
Pesquisas
Técnicas clinicas
Inserção
incremental
Taxa de
Polimerização
Anusavice et al. 2013; Google imagens
50. Fator C
• A tensão de polimerização aumenta
diretamente com o fator C
• Minimização do fator C
Geometria do preparo
cavitário
Fator C
Anusavice et al. 2013; Google imagens
51. Fator C e inserção incremental
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Superfícies
aderidas
Superfícies não
aderidas
52. Inserção incremental e fator C
Camadas mais finas reduzem a superfície aderida e
maximizam a superfície não aderida, assim
diminuindo o fator C associado
Anusavice et al. 2013; Baratieri 2010.
53. Fotoativação
em rampa
Intensidade de luz
é aumentada
gradualmente
Compósito com
menor contração
Fotoativação
em etapas
Polimerização
incompleta com
baixa intensidade
2ª exposição de luz
Polimerização final
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Fotoativação Soft-start • Taxa de polimerização inicial mais
lenta
• Tempo disponível para
relaxamento de tensão
Maior tempo
54. Propriedade das Resinas Compostas
Baixa condutibilidade
térmica
Coeficiente de expansão
térmica é maior para os
compósitos
Sorção de água
Baixa solubilidade
Restrição a Matriz
Partículas de carga aderidas à matriz
através de agentes de união silanicos
reduz a expansão e contração térmica
do compósito
Compensa contração de
polimerização
Anusavice et al. 2013; Craig et al. 2012
55. Estabilidade de cor
• Resistentes a mudanças de cor causadas pela
oxidação, mas são suscetíveis ao manchamento
Modificadores ópticos
• Aparência natural
• tons e transparências do compósito
• Aumentar opacidade
• Dióxido de titânio e oxido de alumínio
• Polimerização influenciada por cores mais
escuras e com maior opacidade
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Propriedade das Resinas Compostas
57. Grau de conversão
• Medida da porcentagem de duplas ligações carbônicas que
foram convertidas em ligações simples para formar uma
resina polimérica
Grau de conversão
Resistência mecânica e
ao desgaste
Anusavice et al. 2013; Google imagens
Composição da resina
Transmissão de luz através
do material
Concentração de moléculas
fotossensíveis
Iniciadores e inibidores
Fatores que interferem grau
de conversão
58. Desgaste
Desgaste oclusal e interproximal
Compósitos com partículas de cargas pequenas são os mais resistentes ao
desgaste.
Restaurações maiores desgaste maior
Restaurações em molares maior desgaste que pré-molar
Variações entre pacientes
• Hábitos de mastigação, níveis de força e variações no ambiente oral
Preparo conservador para que o dentes absorvam maior parte das tensões
Volume perdido por abrasão e outros
mecanismos
Anusavice et al. 2013; Google imagens
59. 15 min
Acabamento e Polimento
Rugosidade superficial
Acabamento
Processo de adaptar o material restaurador ao
dente, removendo excessos e contornando
superfícies oclusais.
Polimento
Remoção de irregularidades superficiais para
atingir maior lisura possível
Anusavice et al. 2013; Google imagens
61. Reparo de Compósitos
• Através de reposição do material perdido
• Corrigir defeitos ou alterar contornos de restaurações existentes
• Tempo de confecção
• Logo após polimerização ou restaurações antigas
Anusavice et al. 2013; Google imagens
65. • Objetivo : investigar a formação de fendas marginais ao longo das
margens proximais de restaurações compostas classe II de resinas
fluidas e compará-las com a formação de gap marginal em resinas
convencionais.
39 dentes
13/grupo
Resina convencional Bulk fill fluída Filltek Bulk fill fluída SDR
Classe II M e D
Peutzfeldt et al. 2018
66. Réplicas inIcial e final
avaliados MEV
Gap dentina e esmalte
separadamente
1º espécime por molar escovação 500
ciclos (8,5min)
2º espécime termo ciclagem 1000 ciclos
1 vez/mês > 6 meses
Dente foi cortado e
confeccionado um
réplica em resina epoxy
antes e após
envelhecimento artificial
Peutzfeldt et al. 2018
Material e métodos
67. Resultados e discussão
• No esmalte, o compósito Filtek Supreme XTE "regular" mostrou
menor formação de lacunas do que as duas resinas fluidas bulk fill,
Filtek Bulk Fill e SDR, antes e depois do envelhecimento artificial. Na
dentina, por outro lado, uma das resinas compostas de “bulk fill”
(SDR) apresentou menor formação de lacunas do que as outras duas
resinas compostas.
Módulo de elasticidade mais baixo dos compósitos de resina
bulk fill não compensou maior contração de polimerização
das mesmas
Esmalte
SDR menor tensão de polimerização por conter um “modulador de
polimerização” que neutraliza o estresse de polimerização
Módulo de elasticidade não é tão importante para a formação de fendas
na dentina quanto no esmalte
Dentina
68. Referências
• Craig, R. G., & Powers, J. M. (2012). Materiais dentários
restauradores. Santos
• Anusavice, K. Phillips Materiais Dentários. Elsevier, 12a ed, 2013.
• Baratieri, L.N. et al. Odontologia Restauradora - Fundamentos e
Técnicas. Sao Paulo: Livraria e Editora Santos, 2010. Vol. 1 e 2. 804p.
• Peutzfeldt A, Mühlebach S, Lussi A, Flury S. Marginal Gap Formation
in Approximal "Bulk Fill" Resin Composite Restorations After Artificial
Ageing. OperDent. 2018 Mar/Apr;43(2):180-189. doi: 10.2341/17-
068-L. Epub 2017 Nov 17.