SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Gessos Odontológicos 
Fatores Abordados: 
1. Utilização 
2. Classificação Indicações 
3. Relação água/pó Manipulação - Espatulação 
4. Fatores que influen presa e a resistência 
UTILIZAÇÃO 
Os gessos são utilizados para confeccionar modelos após a realização das 
moldagens e classificados por tipos, conforme seu uso e suas propriedades 
físicas e mecânicas, para as diversas modalidades de protéticos. 
CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÃO 
Tipo I (Paris acrescido de partículas) 
Gesso para moldagem. Não utilizado. 
Substituído por hidrocolóides irreversíveis. 
Tipo II (comum ou Paris) 
Baixa resistência, bom para fazer modelos de estudo. 
Tipo III (gesso pedra) 
Modelos de estudo, antagonista, para confecção próteses total e modelos 
ortodônticos 
Tipo IV (pedra melhorado) 
Alta resistência. Para próteses fixas ou removíveis
MANIPULAÇÃO DO GESSO 
Relação água/pó 
Calculando a relação A/P... 
Se 100g de GESSO COMUM são misturados com 50 ml de A/P = 50/100 = 0,5 
Se 100g de GESSO PEDRA são misturados com 28 ml de á A/P = 28/100 = 0,28 
Relação água/pó (A/P) - geralmente especificada pelo fabricante mas em média 
estas relações são: 
TIPO Relação água-pó ml/g 
I 0,50 a 0,75 
II 0,45 a 0,50 
III 0,28 a 0,30 
IV 0,22 a 0,24 
V 0,18 a 0,22 
MENOR RESISTÊNCIA 
Quanto maior a relação água pó (A/P), mais prolongado será o tempo de 
manipulação e menos resistente será o produto final. 
TEMPO 
15 segundos incorporando pó à água 
Tempo de espatulação mecânica: 20 a 30 seg 
Tempo de espatulação manual: 1 min. 
Tempo de trabalho: 3 min. 
Tempo de presa: 30 min 
Tipos de Espatulação 
Manual: 
Com o auxílio de uma cuba de borracha e espátula, repita procedimento do 
alginato, porém com mais vigor, esmagando a mistura contra a parede da cuba e 
por mais tempo, até conseguir uma consistência cremosa e macia/lisinha (como
a pele da Xuxa quando ela passa monange) e até que a mistura esteja 
homogênea. 
Mecânica (feita dentro de uma máquina): 
Manipulação a vácuo, resultando numa mistura sem bolhas e bem homogênea. 
O uso de um vibrador (não o que vc tem em casa, por favor...) é muito útil para 
evitar a formação de bolhas, as quais diminuem a resistência e produzem 
superfícies sem precisão. 
Processo pra vazar a moldagem 
1o) Deposita-se uma pequena quantidade de gesso em um dos bordos da 
moldagem, fazendo-se escoar para o interior do molde através de uma mudança 
gradativa da posição da moldeira sobre o vibrador ou batendo na bancada 
mesmo de forma bruta como qualquer dentista/secretária normal. 
2o) Após o total preenchimento das superfícies das coroas (dentados totais e 
parciais), porções maiores de gesso poderão ser adicionadas. 
3o) Aguardar a presa conforme o tipo de gesso utilizado. 
REAÇÕES DURANTE A PRESA DO GESSO 
Perda de brilho 
Liberação de calor, provocando o aumento de temperatura 
Fatores que influenciam na PRESA 
Temperatura da água: 
Quanto maior a tempertura da água menor o tempo). Se a temperatura for maior 
que 50oC, o tempo de presa aumentará (deu pra entender?). 
Agentes Químicos (Aceleradores e Retardador) 
Acelerador: quando o agente químico adicionado di de presa. Ex: cloreto 
de sódio 2% e sulfato de potás 
Retardador: quando o agente químico adicionado a de presa. Ex: citratos, 
acetatos e boratos.
Fatores que influenciam na RESISTÊNCIA do gesso como modelo final ou molde 
Relação Agua/Pó: 
Quanto maior a quantidade de água, menor a resistência 
Vibração: 
Uma vibração bem executada, diminui o aparecimento de bolhas e aumenta a 
resistência do gesso. 
Ao adicionarmos água ou gesso durante a espatulação contribuindo para a 
diminuição da resistência do gesso (espatular enquanto adiciona agua e/ou pó. 
Respeitado o tempo de presa do gesso, os modelos deverão ser retirados com 
cuidado a fim de evitar fraturas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula fosfato de zinco
Aula fosfato de zincoAula fosfato de zinco
Aula fosfato de zincoOdonto ufrj
 
Moldagem anatômica e funcional
Moldagem anatômica e funcionalMoldagem anatômica e funcional
Moldagem anatômica e funcionalMarlus Pedrosa
 
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1Guilherme Terra
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM.pptx
MATERIAIS DE MOLDAGEM.pptxMATERIAIS DE MOLDAGEM.pptx
MATERIAIS DE MOLDAGEM.pptxEmiliRaynna1
 
Apostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixaApostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixaVivianecv
 
Classificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasClassificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasprofguilhermeterra
 
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013Guilherme Terra
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILATÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILACamilla Bringel
 
Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos DidaticaMPCO
 
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NFCimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NFFabio Robles
 
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de MoldagemPasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de MoldagemMarcos Paulo Hutchison
 
Principios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioPrincipios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioprofcelsoklein
 

Mais procurados (20)

Materiais dentários
Materiais dentáriosMateriais dentários
Materiais dentários
 
Aula fosfato de zinco
Aula fosfato de zincoAula fosfato de zinco
Aula fosfato de zinco
 
Ligas metálicas odontológicas
Ligas metálicas odontológicasLigas metálicas odontológicas
Ligas metálicas odontológicas
 
Moldagem anatômica e funcional
Moldagem anatômica e funcionalMoldagem anatômica e funcional
Moldagem anatômica e funcional
 
Resina composta
Resina compostaResina composta
Resina composta
 
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM.pptx
MATERIAIS DE MOLDAGEM.pptxMATERIAIS DE MOLDAGEM.pptx
MATERIAIS DE MOLDAGEM.pptx
 
Apostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixaApostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixa
 
Classificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasClassificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostas
 
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILATÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
 
Cerâmicas Odontológicas
Cerâmicas OdontológicasCerâmicas Odontológicas
Cerâmicas Odontológicas
 
Alginato Odontológico
Alginato OdontológicoAlginato Odontológico
Alginato Odontológico
 
Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos
 
Restaurações em Amálgama
Restaurações em AmálgamaRestaurações em Amálgama
Restaurações em Amálgama
 
Cimento de ionômero de vidro
Cimento de ionômero de vidroCimento de ionômero de vidro
Cimento de ionômero de vidro
 
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NFCimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NF
 
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de MoldagemPasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
 
Principios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioPrincipios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitário
 
Exercícios godiva
Exercícios godivaExercícios godiva
Exercícios godiva
 

Destaque (7)

CERAS ODONTOLOGICAS
CERAS ODONTOLOGICAS CERAS ODONTOLOGICAS
CERAS ODONTOLOGICAS
 
Ceramicas
CeramicasCeramicas
Ceramicas
 
Cerâmicas oscar
Cerâmicas   oscarCerâmicas   oscar
Cerâmicas oscar
 
Sistemas cerâmicos livres de metal
Sistemas cerâmicos livres de metalSistemas cerâmicos livres de metal
Sistemas cerâmicos livres de metal
 
4 - materiais de moldagem
 4 - materiais de moldagem 4 - materiais de moldagem
4 - materiais de moldagem
 
Aula dia 14 de agosto Materiais Dentarios
Aula dia 14 de agosto Materiais DentariosAula dia 14 de agosto Materiais Dentarios
Aula dia 14 de agosto Materiais Dentarios
 
Cerasdeusoodontologico
CerasdeusoodontologicoCerasdeusoodontologico
Cerasdeusoodontologico
 

Semelhante a Gessos odontológicos- Tipo I

Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1Marcio Wres
 
breve resumo sobre aitivos do concreto
breve resumo sobre aitivos do concretobreve resumo sobre aitivos do concreto
breve resumo sobre aitivos do concretoprofNICODEMOS
 
Filme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobáFilme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobáLudmila Souza
 
GESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologia
GESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologiaGESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologia
GESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologiaSaimonDantas
 
apostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gessoapostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gessoWilliam Paula
 
Trabalho eng. civil
Trabalho eng. civilTrabalho eng. civil
Trabalho eng. civilSarah_02
 
Sistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdfSistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdfJussaraFelipe2
 
Relacão água e cimento materiais de construção
Relacão água e cimento   materiais de construçãoRelacão água e cimento   materiais de construção
Relacão água e cimento materiais de construçãoAndre Amaral
 

Semelhante a Gessos odontológicos- Tipo I (12)

Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1
 
breve resumo sobre aitivos do concreto
breve resumo sobre aitivos do concretobreve resumo sobre aitivos do concreto
breve resumo sobre aitivos do concreto
 
Filme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobáFilme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobá
 
GESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologia
GESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologiaGESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologia
GESSOS 2017 para estudo sobre gessos odontologia
 
apostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gessoapostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gesso
 
Trabalho eng. civil
Trabalho eng. civilTrabalho eng. civil
Trabalho eng. civil
 
E book01 2016-ehn
E book01 2016-ehnE book01 2016-ehn
E book01 2016-ehn
 
concretos1.pdf
concretos1.pdfconcretos1.pdf
concretos1.pdf
 
Pastilha vidro fabiola
Pastilha vidro fabiolaPastilha vidro fabiola
Pastilha vidro fabiola
 
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
 
Sistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdfSistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdf
 
Relacão água e cimento materiais de construção
Relacão água e cimento   materiais de construçãoRelacão água e cimento   materiais de construção
Relacão água e cimento materiais de construção
 

Mais de Marcos Paulo Hutchison

Mais de Marcos Paulo Hutchison (16)

Revisão de Materiais dentários não metálicos (AULA)
Revisão de Materiais dentários não metálicos (AULA)Revisão de Materiais dentários não metálicos (AULA)
Revisão de Materiais dentários não metálicos (AULA)
 
Revisão de Materiais Dentários não metálicos (PERGUNTAS)
Revisão de Materiais Dentários não metálicos (PERGUNTAS)Revisão de Materiais Dentários não metálicos (PERGUNTAS)
Revisão de Materiais Dentários não metálicos (PERGUNTAS)
 
MD II - SIMULADO NP2
MD II - SIMULADO NP2MD II - SIMULADO NP2
MD II - SIMULADO NP2
 
MD I - SIMULADO NP2
MD I - SIMULADO NP2MD I - SIMULADO NP2
MD I - SIMULADO NP2
 
Exercícios silicones
Exercícios siliconesExercícios silicones
Exercícios silicones
 
Perguntas de Revisão mdnm (DP)
Perguntas de Revisão mdnm (DP)Perguntas de Revisão mdnm (DP)
Perguntas de Revisão mdnm (DP)
 
Exercícios de Revisão- MDI (DP)
Exercícios de Revisão- MDI (DP)Exercícios de Revisão- MDI (DP)
Exercícios de Revisão- MDI (DP)
 
Exercícios hidrocoloides- Alginato
Exercícios hidrocoloides- AlginatoExercícios hidrocoloides- Alginato
Exercícios hidrocoloides- Alginato
 
Silicone de adição- Slides
Silicone de adição- SlidesSilicone de adição- Slides
Silicone de adição- Slides
 
Silicone de condensação- Slide
Silicone de condensação- SlideSilicone de condensação- Slide
Silicone de condensação- Slide
 
Exercícios MDNM- Completo (DP)
Exercícios MDNM- Completo (DP)Exercícios MDNM- Completo (DP)
Exercícios MDNM- Completo (DP)
 
Mdnm revisao slide com perguntas
Mdnm revisao slide com perguntasMdnm revisao slide com perguntas
Mdnm revisao slide com perguntas
 
Exercícios pasta zincoenolica
Exercícios pasta zincoenolicaExercícios pasta zincoenolica
Exercícios pasta zincoenolica
 
Aula de Revisão MDNM (DP)
Aula de Revisão MDNM (DP)Aula de Revisão MDNM (DP)
Aula de Revisão MDNM (DP)
 
Silicone de condensação- Materiais de Moldagem
Silicone de condensação- Materiais de MoldagemSilicone de condensação- Materiais de Moldagem
Silicone de condensação- Materiais de Moldagem
 
Silicone de adição- Materiais de Moldagem
Silicone de adição- Materiais de MoldagemSilicone de adição- Materiais de Moldagem
Silicone de adição- Materiais de Moldagem
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (9)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Gessos odontológicos- Tipo I

  • 1. Gessos Odontológicos Fatores Abordados: 1. Utilização 2. Classificação Indicações 3. Relação água/pó Manipulação - Espatulação 4. Fatores que influen presa e a resistência UTILIZAÇÃO Os gessos são utilizados para confeccionar modelos após a realização das moldagens e classificados por tipos, conforme seu uso e suas propriedades físicas e mecânicas, para as diversas modalidades de protéticos. CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÃO Tipo I (Paris acrescido de partículas) Gesso para moldagem. Não utilizado. Substituído por hidrocolóides irreversíveis. Tipo II (comum ou Paris) Baixa resistência, bom para fazer modelos de estudo. Tipo III (gesso pedra) Modelos de estudo, antagonista, para confecção próteses total e modelos ortodônticos Tipo IV (pedra melhorado) Alta resistência. Para próteses fixas ou removíveis
  • 2. MANIPULAÇÃO DO GESSO Relação água/pó Calculando a relação A/P... Se 100g de GESSO COMUM são misturados com 50 ml de A/P = 50/100 = 0,5 Se 100g de GESSO PEDRA são misturados com 28 ml de á A/P = 28/100 = 0,28 Relação água/pó (A/P) - geralmente especificada pelo fabricante mas em média estas relações são: TIPO Relação água-pó ml/g I 0,50 a 0,75 II 0,45 a 0,50 III 0,28 a 0,30 IV 0,22 a 0,24 V 0,18 a 0,22 MENOR RESISTÊNCIA Quanto maior a relação água pó (A/P), mais prolongado será o tempo de manipulação e menos resistente será o produto final. TEMPO 15 segundos incorporando pó à água Tempo de espatulação mecânica: 20 a 30 seg Tempo de espatulação manual: 1 min. Tempo de trabalho: 3 min. Tempo de presa: 30 min Tipos de Espatulação Manual: Com o auxílio de uma cuba de borracha e espátula, repita procedimento do alginato, porém com mais vigor, esmagando a mistura contra a parede da cuba e por mais tempo, até conseguir uma consistência cremosa e macia/lisinha (como
  • 3. a pele da Xuxa quando ela passa monange) e até que a mistura esteja homogênea. Mecânica (feita dentro de uma máquina): Manipulação a vácuo, resultando numa mistura sem bolhas e bem homogênea. O uso de um vibrador (não o que vc tem em casa, por favor...) é muito útil para evitar a formação de bolhas, as quais diminuem a resistência e produzem superfícies sem precisão. Processo pra vazar a moldagem 1o) Deposita-se uma pequena quantidade de gesso em um dos bordos da moldagem, fazendo-se escoar para o interior do molde através de uma mudança gradativa da posição da moldeira sobre o vibrador ou batendo na bancada mesmo de forma bruta como qualquer dentista/secretária normal. 2o) Após o total preenchimento das superfícies das coroas (dentados totais e parciais), porções maiores de gesso poderão ser adicionadas. 3o) Aguardar a presa conforme o tipo de gesso utilizado. REAÇÕES DURANTE A PRESA DO GESSO Perda de brilho Liberação de calor, provocando o aumento de temperatura Fatores que influenciam na PRESA Temperatura da água: Quanto maior a tempertura da água menor o tempo). Se a temperatura for maior que 50oC, o tempo de presa aumentará (deu pra entender?). Agentes Químicos (Aceleradores e Retardador) Acelerador: quando o agente químico adicionado di de presa. Ex: cloreto de sódio 2% e sulfato de potás Retardador: quando o agente químico adicionado a de presa. Ex: citratos, acetatos e boratos.
  • 4. Fatores que influenciam na RESISTÊNCIA do gesso como modelo final ou molde Relação Agua/Pó: Quanto maior a quantidade de água, menor a resistência Vibração: Uma vibração bem executada, diminui o aparecimento de bolhas e aumenta a resistência do gesso. Ao adicionarmos água ou gesso durante a espatulação contribuindo para a diminuição da resistência do gesso (espatular enquanto adiciona agua e/ou pó. Respeitado o tempo de presa do gesso, os modelos deverão ser retirados com cuidado a fim de evitar fraturas.