6. Oligômeros Acrilados
Maiores responsáveis pela performance do filme
curado
Elevado peso molecular
– 500 – 5.000 g/mol
Elevada viscosidade
– Requerem diluição (Monômeros)
Funcionalidade
– Na cura por UV indica o número de grupos insaturados
(comumente grupos acrílicos). Quanto maior a funcionalidade
geralmente maior a velocidade de cura.
– 1-32
6
7. Epóxi Acrilado
Resina
– Baixo custo
– Elevada reatividade
– Baixo peso molecular
– Elevada viscosidade
– Baixa umectação de
pigmento
– “Baixa irritabilidade”
Filme curado
– Excelente resistência
química
– Dureza
– Alto brilho
– Pouca resistência ao
amarelamento
7
9. Epóxi Acrilado Modificado
Redução de viscosidade
Modificação de reatividade
Promoção de flexibilidade
Baixo odor
Funcionalidade ácida
Custo mais elevado
9
10. Epóxi Acrilado Modificado
Exemplos
Epóxi Acrilado Modificado com Ácido Graxo
– Promove umectação de pigmento
– Menor velocidade de cura
– Menor resistência a solvente
– Maior custo
Epóxi Acrilado Modificado com Óleo de Soja
– Promove umectação de pigmento
– Menor velocidade de cura
– Maior flexibilidade
10
11. Epóxi Acrilado Alifático
Elevada reatividade
Elevada flexibilidade
Baixo amarelamento
Parcialmente solúvel em água
Elevado custo
11
12. Funcionalidade = 1 Funcionalidade = 8
Flexibilidade Dureza
Amarelamento Não amarelamento
Moderada velocidade de cura Elevada velocidade de cura
Baixa viscosidade Elevada viscosidade
Uretano Acrilado
Variação de performance com a funcionalidade
Funcionalidade
12
14. Uretano Acrilado
Uretano Acrilado Alifático
– Elevada resistência ao amarelecimento (uso exterior)
– Elevada flexibilidade
– Maior custo
Uretano Acrilado Aromático
– Baixa resistência ao amarelecimento
– Maior rigidez
– Menor custo
14
15. Poliéster Acrilado
Boa umectação de pigmentos
Ampla extensão de viscosidade: 100 – 10.000 cP
Velocidade de cura moderada a rápida
Dureza e flexibilidade variadas
Baixo odor
Funcionalidade 2-6
Peso Molecular 300 – 3000 g/mol
15
16. Poliéster Acrilado Modificado
Boa flexibilidade
Boa aderência
Baixa resistência química
Não amarelamento
Ótima umectação de pigmento
Geralmente baixa viscosidade
16
17. Poliéster Acrilado Modificado
Exemplos
Poliéster Acrilado Clorado
– Aderência em diversos substratos (metal e poliolefinas)
Poliéster Acrilado Modificado com Ácido Graxo
– Umectante de pigmento
Poliéster Insaturado
– Boa resistência química
– Boa resistência mecânica
– Baixa velocidade de cura
– Baixo poder de alastramento
– Baixo custo
17
18. Poliéter Acrilado
Baixíssima viscosidade
Boa reatividade
Boa flexibilidade
Boa umectação de pigmentos
Baixo odor, usados como substitutos de monômeros
18
19. Poliéter Acrilado Modificado com
Amina
Características semelhantes ao Poliéter Acrilado
– Baixíssima viscosidade
– Boa flexibilidade
– Boa umectação de pigmentos
– Baixo odor, usados como substitutos de monômeros
Altíssima reatividade sem uso de Coiniciadores
– Exemplo: aminas
19
20. Acrílico Acrilado
Excelente aderência em diversos substratos
Baixa a moderada reatividade
Resistência ao amarelecimento
Boa flexibilidade
Elevado custo
20
22. Tintas UV Base Água
Por quê?
Desvantagens de Tintas UV 100%Desvantagens de Tintas UV 100%
• Migração, odor e emissão de
monômeros (rotulagem, segurança)
• Problemas de aderência devido
à retração na polimerização
• Correlação peso molecular /
viscosidade
• Migração, odor e emissão de
monômeros (rotulagem, segurança)
• Problemas de aderência devido
à retração na polimerização
• Correlação peso molecular /
viscosidade
Desvantagens de Tintas Base ÁguaDesvantagens de Tintas Base Água
• Baixa resistência ao risco
• Limitado brilho
• Limitada resistência química
• Baixa resistência a blocking
• Necessidade de coalescentes (VOC)
• Baixa resistência ao risco
• Limitado brilho
• Limitada resistência química
• Baixa resistência a blocking
• Necessidade de coalescentes (VOC)
Tintas UV
Base Água
Tintas UV
Base Água
22
23. Tintas UV Base Água
Resinas
Baixa viscosidade sem monômeros ou
solventes
– Aplicação por spray ou cortina
– Fácil controle de viscosidade
Retração devido à perda de água
– Filmes finos aplicáveis
Excelente adesão em substratos difíceis
Fácil limpeza do equipamento
Reduzida inflamabilidade
Reduzida irritabilidade da pele
Baixa viscosidade sem monômeros ou
solventes
– Aplicação por spray ou cortina
– Fácil controle de viscosidade
Retração devido à perda de água
– Filmes finos aplicáveis
Excelente adesão em substratos difíceis
Fácil limpeza do equipamento
Reduzida inflamabilidade
Reduzida irritabilidade da pele
Passo de flash-off antes da cura UV
– Maior tempo de cura
– Uso de maior energia
Elevada tensão superficial da água
– Necessita aditivos de umectação
Passo de flash-off antes da cura UV
– Maior tempo de cura
– Uso de maior energia
Elevada tensão superficial da água
– Necessita aditivos de umectação
Viscosidade
Peso Molecular
Dispersão
Solução de polímero
VantagensVantagens
DesvantagensDesvantagens
23
24. Tintas UV Base Água
Resinas
1ª. Geração
Emulsões de Cura UV
Resinas poliéster e epóxi
acriladas emulsificadas
Vantagens
– Elevada reatividade
– Excelentes resistências
– Fácil fosqueamento
– Fácil manipulação
– Boa estabilidade
Desvantagens
– Apresentam tack após
evaporação da água
2ª. Geração
Dispersões de Cura UV
Dispersões acrílicas e
poliuretânicas de cura UV
Vantagens
– Isento de tack depois da
evaporação de água, mesmo
sem cura UV
– Maiores resistências após a
cura UV
– Boas propriedades mecânicas
(relação dureza / flexibilidade)
Desvantagens
– Maior dificuldade de limpeza
24
26. Monômeros
Quimicamente: moléculas insaturadas (possuem duplas
ligações)
Podem ser do tipo
– Acrílicos
– Metacrílicos
– Vinílicos
– Alílicos
Na maioria das formulações curadas por radiação UV são
utilizados os monômeros acrílicos, já que estes
apresentam maior velocidade de cura que os outros
monômeros insaturados (metacrílicos e vinílicos)
26
27. Monômeros
Funções na Formulação
Diluição das resinas (oligômeros)
Melhoria na umectação dos substratos
Modificação das características físicas finais
(flexibilidade, dureza, velocidade de cura) da formulação
Melhoria na aderência em substratos difíceis
27
28. Monômeros
Classificação
Número de insaturações
– Mono, Bi, Tri, Tetra, Penta e Hexafuncionais
– A funcionalidade dos monômeros é fundamental para variar as
a velocidade de cura e propriedades físico-químicas dos
produtos (elongamento, flexibilidade, dureza, resistência
química, etc)
Tipo químico
– Hidrocarbonetos (alcanos) alifáticos e ciclo-alifáticos, éteres
derivados do PO (óxido de propileno) e EO (óxido de etileno),
aromáticos, derivados do butadieno, poliéster/poliéter
derivados.
28
29. Monômeros
Propriedade Mono Di Tri Tetra Penta
Velocidade de cura Baixa Rápida
Flexibilidade Flexível Quebradiço
Dureza Baixa (mole) Duro
Resistência a
Solventes
Menor Maior
Shrinkage
(Retração)
Baixa Alta
29
30. Monômeros Monofuncionais
Excelentes para diluição dos oligômeros
– Permitem formular com maior concentração de oligômeros e
por isso alteram menos as propriedades do filme determinadas
pelos oligômeros. Exemplo: alto brilho e baixa viscosidade com
Epóxi Acrilada (EA): o ideal é formular com alta concentração
de EA, pois ela tem um alto índice de refração e alto brilho.
Exemplos
– EOEOEtAcrilato rápido, bom poder solvente
– EO4Nonil Fenol Acrilatoflexível, boa umectação
– Caprolactona Acrilato muito flexível, baixa volatilidade
– Lauril Acrilato hidrofóbico, flexível, baixa
espuma
30
31. Monômeros Difuncionais
Bom poder de diluição
– Aumentam a velocidade de cura e a rigidez, se comparados
com os monofuncionais. Os derivados de PO são excelentes
umectantes para pigmentos; os de EO são mais rápidos que os
PO. Os PO tem menor tensão superficial que os EO e os
alcanos.
Exemplos
– TPGDA: um dos mais utilizados. Apresenta bom poder de
diluição e boa velocidade de cura, além de custo baixo
– (PO)2NPGDA: um dos melhores umectantes bifuncionais para
pigmentos. Velocidade de cura = TPGDA, maior flexibilidade e
dureza que TPGDA.
– PEG600DA: solúvel em água. 31
32. Monômeros Trifuncionais
A utilização de monômeros trifuncionais tende a
aumentar a rigidez do filme, mas escolhendo entre
diferentes monômeros trifuncionais a rigidez pode ser
diminuída mantendo a alta velocidade de cura:
Velocidade de cura decrescente:
TMP(EO)6TA > TMP(EO)3TA ~ TMP(PO)6TA > TMP(PO)3TA ~ TMPTA
Os POs são excelentes umectantes de pigmentos. Os EOs
são mais rápidos que os POs. Quanto maior a EO maior a
solubilidade em H2O.
32
33. Monômeros
TMPTA
Aumento de grupos POs
– Diminui a velocidade de cura
– Aumenta a flexibilidade
– Aumenta a resistência química
– Baixo shrinkage (encolhimento, retração)
33
37. Monômeros Tetra e Pentafuncionais
São utilizados como aditivos
– Aumento da resistência química
– Aumento da velocidade de cura superficial ao invés de
aumentar o fotoiniciador na formulação
Exemplos
– Relação de viscosidade em misturas com Epóxi acrilado
(5EO) PetaTetra << PentaErPentaA ~ DiTMPTetraA <<<
DiPentaPentaA
(5EO)PetaTetra = Elongação semelhante ao TMPTA
porém mais rápido que este último
37
40. Fotoiniciadores
Definição e mecanismo
Fotoiniciadores são aditivos fotolatentes
A radiação UV inicia a decomposição em radicais livres (ou
cátions) através da absorção de luz UV pelo fotoiniciador
Radicais atacam as ligações duplas dos oligômeros e monômeros e
iniciam uma reação em cadeia
Rede de ligações cruzadas é formada se os oligômeros e
monômeros contêm mais que uma dupla ligação.
Filme
Reticulação
do Polímero
Decomposição em
radicais livres
X●●
Fotoiniciador inativo
X
Gatilho
h*ν
+
40
41. Fotoiniciadores
Coiniciador
– componente que ao absorver a luz, auxilia o fotoiniciador na
produção de radicais livres.
Cromóforo
– grupo funcional do fotoiniciador e o qual define a faixa de
absorção da luz.
Absorção de luz
– ocorre quando a luz encontra um grupo cromóforo
conveniente para a absorção de fótons de um comprimento de
onda definido (emitido pela lâmpada UV).
41
42. Fotoiniciadores
Grupos Cromóforos
Cromóforo λmax (nm)
C=C-C=O 350
N=O 660
N=N 350
C=O 280
Antraceno 380
Naftaleno 310
Benzeno 260
C=C-C=C 220
C=C 180
C-H < 180
C-C < 180
42
Longos comprimentos de onda,
importantes para
cura em profundidade
adesão
de sistemas pigmentados
Comprimentos de onda médios
contribução para cura em
profundidade
Comprimentos de onda curtos,
cura superficial
de sistemas de cura UV
UVC
200 nm
UVB
280 nm
UVA
315 nm
380 nm
100 nm
visível
Raios-X
43. Fotoiniciadores
Mecanismo de reação (Fotólise)
Norrish Tipo I: Clivagem α
– Clivagem fotoquímica ou homólise de aldeídos e cetonas em
dois radicais livres intermediários. Exemplos: α-Hidroxicetonas,
α-Aminocetonas, BAPO, ...
Norrish Tipo II: abstração de H
– Abstração intramolecular de hidrogênio γ por compostos
carbonílicos excitados. Exemplo: Benzofenona,
Isopropiltioxantona,…
– Abstração intermolecular de doadores de hidrogênio, por
exemplo, Aminas ou resinas modificadas com amina, por
compostos carbonílicos excitados, por exemplo, Benzofenona,
… 43
44. Norrish Tipo I: Clivagem α
α-Hidroxicetona
O
OH h·ν C
O
+
OH. sub produtos
Polimerização
44
45. Norrish Tipo II: Abstração de H
Benzofenona
H·
Tranferência
de hidrogênio
OR
O
Polímero
+
OH
.
sem iniciação
N
OH
OH
.
subprodutos
N
OH
OH
+
Coiniciador
N-metildietanolamina
(MDEA)
O
Fotoiniciador
Benzofenona
h·ν
O
Fotoiniciador
excitado
*
45
46. Principais Fotoiniciadores Tipo I
Benzildimetilcetais
α-Hidroxicetonas
α-Aminocetonas
Óxidos de acilfosfina
Fenilglioxilatos
Poliméricos
46
47. Fotoiniciadores Tipo I
Benzildimetilcetal (BDK)
47
O
OO
2,2-dimetoxi-1,2-difeniletan-1-ona
– λ = 254, 337 nm
– Primeiro fotoiniciador introduzido no mercado,
na década de 1970
– Pó cristalino branco a levemente amarelado
– Apresenta amarelamento após cura,
limitando o uso a camadas inferiores
Aplicações
– Primers e massas baseados em poliéster insaturado para madeira e
substitutos de madeira
– Tintas e vernizes gráficos baseados em acrilatos para papel, metal e
plásticos
48. Fotoiniciadores Tipo I
α-Hidroxicetonas (AHK)
2-hidroxi-2-metil-1-fenil-propanona
– λ = 245, 280, 331 nm
– Líquido, com boas propriedades de solvência
– Altamente apropriado para blendas com outros fotoiniciadores
– Elevada eficiência para cura de superfície, ou pouco mais reativo do que a
1-hidroxiciclohexilfenilcetona
Aplicações
– Vernizes acrilados para madeira, papel, metal e plásticos e vernizes gráficos
O
OH
48
49. Fotoiniciadores Tipo I
α-Hidroxicetonas (AHK)
1-hidroxiciclohexilfenilcetona
– λ = 246, 280, 333 nm
– Pó cristalino esbranquiçado
– Baixo amarelamento, média volatilidade
– Elevada eficiência para cura de superfície
Aplicações
– Vernizes acrilados para madeira, papel, metal e plásticos e vernizes gráficos
– Principal uso em vernizes e como fotoiniciador para superfície em sistemas
pigmentados
– Especialmente recomendado para uso em aplicações de uso exterior
O OH
49
50. Fotoiniciadores Tipo I
α-Aminocetonas (AAK)
2-metil-1[4-(metiltio)fenil]-2-
morfolinopropan-1-ona
– λ = 232, 240, 307 nm
– Odor
Aplicação
– Cura de profundidade em tintas
gráficas pigmentadas
2-benzil-2-dimtilamino-1-(4-
morfolinofenil)-butanona-1
– λ = 233, 324 nm
Aplicação
– Cura de profundidade em tintas
gráficas pigmentadas, com
excelente performance
N OC
O
CS NO
O
N
50
51. Fotoiniciadores Tipo I
Óxidos de Acilfosfina
Óxido de bisacilfosfina
(BAPO)
– λ = 360, 365, 405 nm
– Pó amarelo esverdeado
– Baixo odor, baixa volatilidade
Aplicação
– Tintas e tintas gráficas
pigmentadas com excelente
cura em profundidade
– Aplicações de elevada espessura
Óxido de monoacilfosfina
(MAPO)
– λ = 295, 380, 393 nm
– Pó amarelo esverdeado
– Boa solubilidade, baixo odor,
baixo amarelamento
Aplicação
– Tintas e tintas gráficas
pigmentadas com muito boa
cura em profundidade
P
O
O O
P
O
O
51
52. Fotoiniciadores Tipo I
Fenilglioxilato
Éster metílico do ácido Fenilglioxílico
– λ = 255, 325 nm
– Líquido levemente amarelado
– Baixo amarelamento após a cura
– Excelente propriedades de cura em superfície
(resistência a manchamento)
– Permite desenvolvimento de verniz com excelente adesão
Aplicações
– Revestimentos para pisos
– Revestimentos para parquet (pisos de madeira)
– Revestimentos de plásticos e metais
O
O
O
52
53. Fotoiniciadores Tipo I
Poliméricos
Elevado peso molecular
– Solubilidade mais limitada
– Viscosidade mais elevada
– Baixíssima tendência à migração
Aplicações
– Tintas para embalagens
de alimentos
53
Exemplo de um
fotoiniciador polímerico
54. Fotoiniciadores Tipo II
Fotossensibilizadores
Benzofenona
– λ = 360, 365, 405 nm
– Flocos brancos
– Baixa inibição por oxigênio
– Maior velocidade de cura
aumenta com aminas ou
resinas modificadas com aminas
Aplicação
– Onde há moderadas
expectativas com respeito a cor
e odor
Isopropiltioxantona
– λ = 380 nm
– Pó amarelo páliod
Aplicação
– Como fotoiniciador auxiliar em
sistemas pigmentados
O
54
58. Fotoiniciadores
Critérios de Seleção
Propriedades de cura
Perfil de Absorbância (ativação/comprimento de onda/energia)
Comportamento da Cura (profundidade/superfície, inibição por O2)
Eficiência e reatividade (velocidade e concentração)
Propriedades Físicas
Solubilidade em monômeros/oligômeros
Baixa volatilidade, sem migração (odor, fotofragmentos)
Rotulagem, indicação de segurança
Propriedades do filme
Amarelamento (depois da cura e exposição à luz)
Adesão do revestimento ao substrato
Sensibilidade ao preço
58
59. Fotoiniciadores
Cura Superficial
Oxigênio
– Inibidor da cura superficial
– Deve gerar um número suficiente de radicais que compense o
oxigênio.
Ozônio
– Também é inibidor da eficiência de cura superficial
• A retirada deve ser eficiente (para fora do equipamento)
• Limite de Segurança: 0,1ppm/8h de trabalho
– Recomendado o uso de aminas como coiniciadores
– Aumento da concentração de fotoiniciadores
– Avaliação da intensidade da lâmpada
59
60. Reação de supressão do estado excitado do fotoiniciador
[FI]* + O2 FI + O2*
Reação de captura do radical livre
R• + O2 R – O – O•
Forte propagação Fraca propagação
Técnicas para minimizar os efeitos do O2
– Usar um filme transparente (barreira para o Oxigênio)
– Aumentar a intensidade da lâmpada UV (> fótons)
– Utilizar atmosfera inerte (N2)
– Utilizar aminas sinergísticas (sequestro do O2)
Fotoiniciadores
Inibição por Oxigênio
60
64. A formulação depende de vários fatores:
Tipo de
substrato
Madeira
Papel
Plástico
Metal
Vidro
Formulação
64
Tipo de
aplicação
Rolo
Pistola
Offset
Flexografia
Serigrafia
Propriedades do
revestimento
Resistência à luz
Flexibilidade
Aderência
Espessura
66. Formulação - Artes Gráficas
Flexografia - Substratos
Kraft
– Epóxi acrilados para menor absorção
Papel
– Epóxi acrilados e poliéster acrilados para brilho e baixa
absorção
Filme
– Poliéster acrilados e blendas de oligômeros para aderência
67. Formulação - Artes Gráficas
Flexografia - Requisitos de Desempenho
Viscosidade
– Depende da escolha e
proporção de oligômeros e
monômeros. Viscosidade
típica de 400 - 1000 cP
(25°C)
Densidade de cor e
reologia
– Interação do pigmento
com o sistema de
oligômeros e monômeros
Brilho
– Escolha dos oligômeros
Baixa absorção
– Depende do peso
molecular dos oligômeros
Aderência
– Escolha dos oligômeros e
monômeros
Velocidade de cura
– Funcionalidade dos
monômeros e pacote de
fotoiniciador
69. Formulação - Artes Gráficas
Offset - Substratos
Papel
– Epóxi acrilados para velocidade de cura e baixo custo
Plásticos
– Poliéster acrilados e blendas de oligômeros para aderência
– Produtos de baixo odor quando para alimentos
70. Formulação - Artes Gráficas
Offset - Requisitos de Desempenho
Resistência a risco
– Uretano acrilado de alta funcionalidade
Resistência à água
– Monômeros de alta funcionalidade
Laminação
– Uretanos acrilados flexíveis
73. Resistência a risco
– Uretano acrilado de alta funcionalidade
Resistência à água e às intempéries
– Monômero ou uretano acrilado (de preferência alifático) de
alta funcionalidade
Flexibilidade
– Uretano acrilado flexível e/ou IBOA ou TBCH
Resistência a solventes
– Epóxi acrilado ou uretano acrilado
Formulação - Artes Gráficas
Serigrafia - Requisitos de Desempenho
77. substrato + massa UV
veio de impressão
verniz UV fosco ou brilhante
primer UV 1
primer UV 2
Formulação – Madeira
Processo de impressão
77
78. Formulação - Madeira
Processo de Pintura - Rolo
Massa
– Epóxi com cargas
Primer
– Epóxi/poliéster com alta
pigmentação
Espessura 60-100 g/m² Espessura 5-30 g/m²
Viscosidade Alta Viscosidade 20” CF6 – 120 KU
79. Formulação - Madeira
Processo de Pintura - Rolo
Veio de impressão
– Epóxi – baixa viscosidade
(boa definição do desenho)
Acabamento
– Epóxi (brilhante ou semi-
brilho)
– Poliéster/uretanos (foscos)
Espessura 4 g/m² Espessura 5-30 g/m²
Viscosidade 20” – 60” CF4 Viscosidade 60” CF4 – 50” CF8
86. Controle na Aplicação
Resistência a solventes
Scratch – Resistência ao risco
Blocking – resistência ao empilhamento
Coeficiente de fricção (slip)
Resistência à Abrasão
Encolhimento / Retração (shrinkage)
86
glass plate
hammer (500 g)
Scotch-brite
moving direction
87. Controle na Aplicação
Resistência a MEK e Tolueno
– São usados para confirmar se a cura foi completa
Testes de aderência
– Após 24 h
Testes de Cura (secagem)
– Resistência à unha
87
88. Controle na Aplicação
Radiômetro
Controle total do processo
– Dose: energia total recebida por unidade de área pela
superfície do substrato durante a aplicação. Varia com o
tempo. Unidade: J/cm2
– Irradiância (Intensidade): número de fótons recebidos por
unidade de área pela superfície do substrato. Varia com a
potência da lâmpada, distância substrato/lâmpada, conjunto
lâmopada/refletor. Unidade: W/cm2
– Velocidade da linha. Unidade: m/min
Monitoramento do desempenho da lâmpada UV
88
89. Controle na Aplicação
Radiômetro
Rápida verificação de problemas de cura
Estabelecimento de condições ideais de cura:
equipamento e tinta/verniz
Otimização de uso de lâmpadas
89
90. Fatores que influenciam na cura
Efeito da cor do substrato
Reflexão e absorção da luz UV
Substratos: Branco, Transparente e Refletivo
– A velocidade de cura pode aumentar em 20% nos substratos
brancos comparado aos negros.
– Substratos transparentes e refletivos favorecem a velocidade
de cura (~40%).
90
91. Fatores que influenciam na cura
Cor, Concentração e Tamanho de partícula
Alta Baixa
Tamanho de partículaTamanho de partícula
Pequenas Grandes
Vermelho Amarelo Verde Azul Pigmentos
Pobre Média BoaPobre Média Boa
91
CuraCura
Concentração
de pigmento
Concentração
de pigmento
Tamanho de
partícula
Tamanho de
partícula
CorCor
92. Fatores que influenciam na cura
Espessura de Camada
Quanto maior a camada do filme (transparente ou
pigmentado), maior é a dificuldade de cura.
92
Pobre Média BoaPobre Média BoaCuraCura
Espessura
de filme
Espessura
de filme
Espessos
Finos
93. Fatores que influenciam na cura
Equipamento de cura UV
– Intensidade da luz UV gerada pela lâmpada
– Espectro da luz UV
– Tipo de lâmpada UV / Potência / Energia
– Número de lâmpadas
– Conversor de velocidade;
– Refletores
– Atmosfera inerte
Formulação
93
94. Importante
A cura correta é a propriedade mais importante para o
desempenho do produto. Todas as outras propriedades
são decorrentes e/ou se originam desta.
Uma cura deficiente prejudica todas as outras
características como: resistência ao risco, adesão, etc.
Também a viscosidade e a reologia do produto
asseguram a fluidez do produto no equipamento de
aplicação.
94