Aula utilizada com alunos do EM para expor características da sociedade brasileira durante o período colonial.
Mais informações, acesse paleonerd.com.br
3. Era Moderna (XV-XVIII)
• Grandes Navegações
Especiarias: produtos de origem vegetal, de aroma ou sabor acentuado
Novo Mundo
(1492)
Aplicações: - Tempero
- Conservação de
alimentos
- Óleos
- Unguentos
- Incensos
- Perfumes
- Medicamentos
Dote de nobres e princesas, heranças, reserva de capitais e divisas do reino, escambos
Viram Moeda
4.
5. • Reino Português
• Desenvolvimento científico
• Tomada de Constantinopla (1453)
• Italianos controlam Mediterrâneo
• Unificação espanhola (1492)
Boa posição geográfica
Unificação nacional precoce (1249)
Desenvolvimento náutico
Instrumentos marítimos
Fatores:
Dificuldades:
Périplo Africano
CETICISMO
(mito de Sísifo)
• Crenças: Terra chata/quadrada
Monstros marinhos
Impossível
“Sísifo” – Ticiano, 1549
“Naufrágio” – William Turner, 1805
Vasco da Gama Calicute (6000% lucro!)
6. 1493: Bula Inter Caetera
1494: Tratado de Tordesilhas
Pouco interesse português
Br. entreposto comercial
Caminho para Índia
1500: Cabral (Entrepostos p.2)
Membro de pequena nobreza
Tripulação de 1000 homens (Vasco da Gama)
Técnica do “volta mar” (usar correntes)
Fortalezas
Escambo (pau-brasil)
30 anos
Necessidade ocupar terras (ameaça corsários)
André Thevet, 1575. Library of Congress. Rare Book and Special Collections Division
• Mediação Igreja
• 370 léguas a oeste de ilha de Cabo Verde
• à leste=Port./à oeste= Esp.
• Divide novas terras entre Port. e Esp.
• 100 léguas a oeste de Cabo Verde
Mapa do Brasil Joan Blaeu 1596-1673. Fonte Harvard Library
7. “...às vésperas da conquista europeia, diferentes sistemas sociais indígenas
não se achavam isolados; pelo contrário, articulavam-se local e
regionalmente. Além do mais, vastas redes comerciais uniam áreas e
grupos distantes entre si.” (SCHWARCZ, L. STARLING, M., Brasil: uma biografia, 2015, p.44)
8. 1511: 1ª exportação de pau-brasil
1512: denominação BRASIL
• Nave Bretoa
• Toras, animais e indígenas
• “bersil” “cor de brasa”
• Mito celta irlandês (ilha fantasma)
• Conflitos com Igreja pelo nome
(poder secular X poder espiritual)
[Sérgio Buarque de Holanda]
1530: Primeira Expedição Colonizadora
• Comandante: Martin Afonso de Souza
• 400 pessoas
• Objetivos: Iniciar ocupação
Combater corsários
Procurar metais preciosos
Reconhecimento geográfico
Feitoria portuguesa de Cacheu, na Guinea-Bisáu
“Chegada de Martim Afonso à São Vicente” - 1881
Elevação da cruz em Porto Seguro, BA – Pedro Peres, 1879
1532: 1ª vila do Brasil São Vicente
“A Muralha”
• 1º Engenho do Brasil
• Escravização de indígenas
Início de produção segundo diretrizes do sistema colonial
9. • Colombo:
• Duas narrativas sobre o domínio:
• Américo Vespúcio:
• Pero de Magalhães Gândavo
João Faras ou João Emeneslau
Pero Vaz de Caminha
- Avista Cruzeiro do Sul
Visões sobre o Novo Mundo
Índia “índios”
“caribal” (do Caribe) “canibal”
- Descendentes da maldição de Caim
- “preguiçosos”; “carentes de vergonha”
- Poderiam ser “úteis”
...a imaginação europeia...
- Copista da Torre do Tombo
- Ambivalência ÉDEN/BARBÁRIE
- Fertilidade da terra, clima ameno, gente ruim
Mito do paraíso
Fonte da Juventude
Bravas amazonas
“multidão de bárbaros gentios”
Os Filhos de Pindorama. Cannibalism in Brazil in 1557 as
described by Hans Staden (b. around 1525–Wolfhagen, 1579)
- Carta ao rei
- Funda mito da conquista pacífica
- Inédita até 1773
Tapuia (1641) e Mulher Tapuia (1642) - Albert Eckhout
10. “...De André de Thevet, passando por jean de Léry e chegando a
Montaigne, o nativo brasileiro seria convertido em modelo melhor
para pensar na civilização europeia do que propriamente para entender
os gentios americanos.” (SCHWARCZ, L. STARLING, M., Brasil: uma biografia, 2015, p.44)
11. Carta Régia de 20 de março de 1570
“Defendo e mando que daqui em diante se não use nas ditas partes do
Brasil, dos modos que se até ora usou em fazer cativos os ditos gentios,
nem se possam cativar por modo nem maneira alguma, salvo aqueles
que forem tomados em guerra justa que os portugueses fizerem aos ditos
gentios, com autoridade e licença minha, ou do meu Governador das
ditas partes; ou aqueles que costumam saltear os portugueses, ou a
outros gentios para os comerem; assim como são os que se chamam
Aimorés, e outros semelhantes.
(http://lemad.fflch.usp.br/sites/lemad.fflch.usp.br/files/Lei%20de%20liberdade%20dos%20indios%20de%201570%20(2).pdf )
12. “Índios amigos” X “gentios bravos”
• Liberdade em suas aldeias
• Realizavam sustento e segurança
das fronteiras
• Processo de contato:
• Tomar parte nas guerras contra
índios hostis
“descidos” (transportados de suas aldeias)
Catequizados
civilizados
Transformados em
“vassalos úteis”/”muralha do sertão”
• Escravizados
• “guerra justa” (legítima)
Recusa à conversão
Hostilidades contra vassalos e aliados
Quebra de pactos
antropofagia
USO RECORRENTE
Desastre populacional
Barreira epidemiológica
Exploração do trabalho
Recrudescimento das guerras indígenas
Varíola, sarampo, coqueluche, catapora, difteria, tifo, peste bubônica e gripe
“Carta Régia”
“negros
da terra”
13. 1610-1628: Santidades
• Movimento rebelde indígena
• Insurreição coletiva
• Culto sincrético e messiânico
• Fim escravidão/domínio dos brancos
• Tornaram-se antilusitanas
• Ataques à zona açucareira
• Com o tempo acolher ex-escravos
Santidade de Jaguaripe (1610-Ba)
• 20.000 indígenas
• Tupinambás
Reação metropolitana: “guerras de
extermínio”
14. 1534: Capitanias-Hereditárias
• Baixo custo para Estado
• Prescedente de uso
• Carta de Doação
• Foral
Fracasso
• Falta de recursos dos donatários (Perda de interesse)
• Hostilidade indígena
• Isolamento das capitanias
• Dificuldades com a lavoura
(Nem todas tinham solo propício para cultivo da cana
Conferida ao donatário (DIREITO de Adm e explorar capitania)
Direitos e dever do donatário sobre a exploração da terra
Deveres
Assegurar ao rei de Portugal:
• Monopólio da exploração do
pau-brasil
• 0% do lucro sobre todos os
produtos da terra
• 1/5 do lucro sobre metais e
pedras preciosas que fossem
encontrados
Direitos
• Criar vilas e distribuir terras
(sesmarias)
• Exercer plena autoridade
judicial e administrativa
• Realizar “guerra justa”
• 5% dos lucros sobre o
comércio do pau-brasil
Mapa de
Bartolomeu
Velho, 1561
Muzeu
Naval de La
Spezia
Mapa
formulando
segundo
proposta de
Jorge Cintra
– Agência O
Globo
15. O Governo Geral (1549-1808)
• Coexistiu com a Capitanias Hereditárias (até 1759)
• Sede: Bahia Salvador (1549)
• 1º Bispado brasileiro D. Pero Fernandes Sardinha
Ponto central da costa
Fácil comunicação com capitanias
Terreno elevado defesa militar
Séc. XVI: • Crise comércio de especiarías
• Descoberta de prata na Bolívia
“Tentativa” de centralização de poder
Ep. 05: A Conquista da Terra da Gente - 500 Anos: O Brasil Colônia na TV - TV Escola
Tomé de
Souza
Ruínas da casa de Garcia D'Avila chegou ao Brasil na expedição de Tomé de Souza, em 1549, sendo
nomeado o feitor-almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega. Praia do Forte - Bahia - Brasil
16. • Funções do Governador:
• Auxiliares:
Militares: defesa da colônia
Administrativas:
Judiciárias:
Eclesiásticas:
- relacionar com governadores
- Controle de finanças
- Nomear funcionários
- Alterar penas
- Nomear sacerdotes para paróquias
Ouvidor-mor (justiça)
Capitão-mor (defesa do litoral)
Provedor-mor (tributos)
Primeiro donatário da Capitania
Hereditária de Pernambuco e
fundador de Olinda. Duarte Coelho
Pereira Recebeu o comando da
frota para expulsar os franceses do
litoral brasileiro em 1532.
17. Câmaras Municipais:
• Adm local
• Surgidas com as 1ªs vilas
• Funções:
• Controladas por
Abastecimento
Tributação
Execução das leis
“homens-bons”
Poder local
Proprietários
Oposição à Governador-Geral
Sem títulos nobiliárquicos
Vida de nobreza
• 2 juízes ordinários ou 1 juíz de fora
• Somente em Vilas (1ª S. Vicente)
• Estabelecia impostos
• Administração da vila
• Construção / conservação de equipamentos públicos
• Regular profissões do comércio e ofícios
• Nomear funcionários
Ruas
Estradas
praças
Escrivães
Carcereiros
Juízes
Desembargadores das “Relações”
ERAM DE FATO O
PODER POLÍTICO
E SOCIAL
proibidos de serem vereadores “os mecânicos, operários,
degredados, judeus e todos os peões” (Lei Régia – 1705)
18. O modelo de administração permitiu uma descentralização política.
19. • Tropas Regulares
• Tropas Auxiliares
• Ordenanças
Conhecidas como Tropas de Primeira Linha ou Pagas
Portugueses dedicação integral
De “Segunda Linha” ou Milícias
Homens, serviço militar obrigatório
Não remunerado
Ficavam nas suas vilas de origem
Poderiam ser deslocados para guerra
Gerava varias reclamações
Dificilmente deslocadas para guerra
Resolução de pequenos conflitos
Prestavam serviços para câmaras municipais
ou Governo Geral - Criar mapas
- Lista nominativa de habitantes
Organização militar:
• Poucos homens pobres entre 18 e 60 anos
• Elite branca: patentes mais altas da Milícia e Ordenanças
• Recrutamento coercitivo e violento
Um oficial do Terço auxiliar dos pardos, Rio de Janeiro e um
• Capitão-Mor: garantir segurança do litoral
• Capitão-Mor da Costa: defesa da águas litorâneas
Terços auxiliares – 1786 – Rio de Janeiro – J. Wasth Rodrigues
20. 2º Governo Geral (1553-1558)
• Duarte da Costa
• Fundação do Colégio de São Paulo
• Invasões francesas França Antártica (RJ)
José de Anchieta + Manoel da Nóbrega
Planalto de Piratininga
1555-1567
Portugueses + Tupinambás
3º Governo Geral (1558-1572)
• Expulsão dos franceses (Estácio de Sá)
• Guerras contra indígenas
• Destruição de aldeias
• Descentralização administrativa
Governo do Norte
Governo do Sul
Salvador
Líder: Luís de Brito Almeida (1573-78)
Rio de Janeiro
Líder: desenbargador Antônio Salema (1574-78)
1580: Questão sucessória
Domínio espanhol
(até 1640 D. João IV)
Antônio de Oliveira foi o primeiro ouvidor
23. 1555: Nicolas Durand de Villegagnon
1559: Expulso do Brasil
• Conquista Baía de Guanabara
• Contrói Forte Goligny
• Comunidade Hungeonte
• Estácio de Sá + Tropas tupi-guaranis
A França Antártica
A França Equinocial
Feitoria Upaon-Açu (ilha de São Luis)
1612: invadem São Luis do Maranhão
1615: Expulsos desistem de colônias no Brasil
• Daniel de la Touche povoado Saint Louis
• Litoral até norte do Tocantins
• 500 colonos
• Apoio da monarquia francesa
• Missionários capuchinos
• Dominam região do Amapá
• Traficantes franceses conquistam
confiança de nativos tupinambás
1526: Conquistam Guiana-Francesa
São Luís do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I
Ilustração do ataque português de março de 1560 ao
Forte Coligny. In: THEVET, André. "La Cosmographie
Universelle"
24. • 1595: pilharam costa africana
• 1604: ataque À Salvador rechaçados trégua
• 1621: Criam
• 1624: invasão à capital ocupada em 24h
• 1625: holandeses abandonam a Bahia
Invasão holandesa
Crise sucessória de Portugal (1580-1640)
Independência holandesa
“União Ibérica”
Coroa ordena proibição do negócio açucareiro
Reação holandesa:
Companhia Holandesa das Índias Ocidentais
Fim da trégua
Liderado pelo “Conselho dos XIX”
Ocupar zonas de produção açucareira
Controlar suprimento de escravos na África
Resistência Portuguesa
Governador Matias de Albuquerque
Bispo d. Marcos Teixeira
“homens bons”
Técnicas de guerrilha
(12.463 homens)
CABEÇALHO DA CARTA DE REI FILIPE III INFORMANDO O
ATAQUE DE HOLANDESES EM OLINDA E RECIFE
INDÍGENAS SAINDO DAS MISSÕES PARA ENCONTRAR
NASSAU E SUA COMPANHIA. DETALHE ARA A
BANDEIRA HOLANDESA
25. • 1630: invadem Pernambuco conquistam Olinda
Reação espanhola junto com Igreja
João Maurício de Nassau-Siegen
65 embarcações
7.280 homens
• Inquisição redobrar trabalhos e castigar com rigor
• Organização de tropas de resistência
• Organização de campanha de guerrilha (“gerra brasílica”)
• Personagem: Domingos Fernandes Calabar
Tido como vilão/traidor
Migrou para forças holandesas
Preso e executado
• 1637-44: nomeação de
32 anos
Encontra destruição e pop. Apavorada
Ordem: reorganizar a região
• Vender a crédito os engenhos abandonados
• Reestabeleceu tráfico de escravos
• Forneceu crédito para compra e equipamentos
• Saneou crise de abastecimento MANDIOCA
• Determinou liberdade de religião
• Vinda de artistas, naturalistas e letrados à Pernambuco
CAOS
Franz Post
Albert Eckhout
Motivo: 121 engenhos
Maior proximidade de Luanda
“as práticas exóticas dessa gente canibal”
Documentário Calabar - Prêmio DOC TV III - 2006
28. • 1640: restauração do trono português
• 1644: Conselho dos XIX ordena retorno de Nassau
Maior rigidez e controle sobre Pernambuco
André Vidal de Negreiros
João Fernandes Videira (mais próspero proprietário da região)
negro Henrique Dias
indígena Filipe Camarão
Batalha de Guararapes (1648-49)
Insatisfação popular
Líderes:
“espécie de marco zero da criação da nação brasileira”
(ideia de emancipação feita à base de “mistura racial”)
• 1654: capitulação holandesa
• 1661: Tratado de Haia
Controle português de territórios na América e África
Indenização aos holandeses (4 milhões de cruzados)
The Battle of Guararapes – 1879 – Victor Meireles
30. • Curas = vigários ou párocos
• Monges =
Padroado : propagar a fé e remunerar cargo eram encargos da Coroa
Serviços religiosos
Deveriam ser
Brancos
Não judeus
Não herege
Não sr deficiente fisico
Franciscanos
Carmelitas
Jesuítas
capuchinos
Clero Secular
Clero Regular
fundação de cidades
Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo. Construída em 1687 e possui traços barrocos. No altar dourado, a imagem da padroeira
Nossa Senhora do Carmo, em tamanho natural, se destaca. O altar principal abriga valiosas coroas de ouro e pedras preciosas. Foi nesse
31. • Catolicismo elemento central
• Fusão Estado + Igreja = PADROADO
• Deveres:
• Direitos:
Cobrança de dízimo
Manutenção das Igrejas
Educação
Registros (nascimento/óbito)
Estado
Igreja
Garantir expansão do catolicismo
Construir igrejas
Remunerar os sacerdotes
Ensinar obediência à Deus
Nomear Bispos
Criar dioceses (regiões admn por bispos)
Recolher o dízimo
Tribunal do Santo Ofício
• Visitavam a Colônia (procura por hereges)
• Buscavam registros de:
• Julgamento em Lisboa
• Séc. XVII (cogitada criação de um Tribunal português)
Bruxaria
Prostituição
Homossexualismo
Imoralidades
Judaísmo
(marranos)
Tortura como forma
de purificação
Ruínas da “Redução de São Miguel”
32. Pe. Manoel da Nobrega
Expandir “verdadeira fé”
Considerada atividade perigosa
Ordem:
Carta Régia de 1570 inimizades com colonos
- conversão com brandura e bons exemplos de
comportamento
- “adaptar” o catolicismo à cultura local
- Elaborar gramática tupi (José de Anchieta -1556)
Transforma-se em potência econômica
Emprestam casas
Arrendam terras controla comércio de
“drogas do sertão”
XVIII: Expulsos
Companhia de Jesus
“Evangelho nas
Selvas (Padre Anchieta)”,
Benedito
Calixto (1893). Pinacoteca
do Estado de São Paulo.
“A virgem
com o
menino
Jesus, São
João e
Sant´Anna –
Francesco
Brizzio
(1574-1623)
33. “Nóbrega e seus companheiros” – Manuel Joaquim Corte Real, RJ, 1843.
36. • Açúcar Produtor/Produto
• Introdução na Europa VIII d.C. Invasões mouras
• Cruzadas:
• Portugal:
Consumo
Circulação entre África e Europa
Introduzido na lista de especiarias
Códigos
Costumes
hábitos
XVI: “desejo de doçura”
Iniciativa de d. Henrique
1ªs mudas da Sicília
Ilha de Madeira
Início XVI = maior produtor do Ocidente
177.000 arrobas açúcar branco
230.000 arrobas açúcar mascavo
Açores – Cabo Verde – S. Tomé
Lógica
mercantilista
Nova forma de colonização
1516: 1ª menção ao açúcar no Br.
1532: 1º engenho Martim Afonso –S. Vicente
Fim XVI: aprox. 12 engenhos na Baixada Santista
Problemas: Falta de mão de obra
Necessidade de grandes investimentos
Constantes invasões estrangeiras
37. Séc. XVI: • $ Holandês (Flamengos)
• Comércio de escravos
• Vastas terras férteis
Investimentos
Transporte/comercialização
Conhecimentos específicos
Nordeste
Solo
Clima
Proximidade da europa
Vasta rede hidrográfica
Ano Quant. De engenhos
1550 4 engenhos
1570 30 engenhos
Fim XVI 140 engenhos (350.000
arrobas produzidas)
Economia com perfil globalizado
Centros importadores:
Amsterdam, Londres, Hamburgo, Gênova
Pecuária sertão/homens livres
38. O Engenho
Plantation
• Grandes latifúndios
• Mão-de-obra escrava africana
• monocultura
Conhecimento agricultura
Conhecimento metalurgia (ferro)
Pacto Colonial
(Mercantilismo)
Gerou toda uma
economia relacionada
• Algodão
• Mandioca
• Pecuária extensiva (boi solto)
• Drogas do sertão
Couro (exportação)
Charque (consumo interno)
Castanha do Pará
Guaraná
Baunilha
Sem impostos
44. A casa de purgar - onde o açúcar era branqueado, separando-se o açúcar mascavo (escuro) do açúcar de melhor
qualidade e depois posto para secar. Quando toda essa operação terminava, o produto era pesado e separado
conforme a qualidade, e colocado em caixas de até 50 arrobas. Só então era exportado para a Europa
https://metavideos.com/video/70712/this-is-a-sugarloaf-its-how-people-made-and-ate-sugar
49. Economia:
• Recôncavo baiano:
• Maranhão:
• Rio de Janeiro
• Região amazônica:
• Foz do São Francisco
• Rio Grande do Sul (XVII)
algodão (XVII)
Produtos alimentícios
tabaco
mandioca
Drogas do sertão (jesuítas)
Pecuária extensiva (boi solto)
Predomínio mão-de-obra escrava
Couro (exterior)
Carne seca (mercado interno)
Pecuária sulina
Charque
Formação de comitivas (tropeiros)
50. • Práticas mercantilistas
• Impostos alfandegários
• Transações comerciais privilegiadas
• Monopólio
• Oligopsônio (monopólio das mercadorias coloniais)
• Presença de contrabando
O mecanismo exclusivo comercial (Transferência de riquezas )
Meta da coroa
Metalismo
Balança comercial favorável
Protecionismo
intervencionismo
51.
52. Sociedade:
• Forte Hierarquia (polarização social)
• Concentração de riqueza
• Ideologia feudal (Maior complexidade)
• Patriarcalismo (presente até hoje)
• Mulheres
• Presença de:
Educação para casamento
Serem obedientes ao homem (submissão)
Tarefas domésticas
Casamento aos 20 anos
Maioria analfabeta
A lei amparava a autoridade do
homem sobre a mulher
Base no matrimônio
Subcategorias entre nobres Titulo não oficial; ligado ao “não fazer” (p.15)
Hierarquia clerical
Profissionais liberais
Comerciantes
artesãos
Trabalho = indigno, inapropriado
- Livres
- Maioria mestiça
- Discriminados (“não confiáveis”)
- cristãos-novos
53. Gravura de Debret em Aquarela, 1823, Senhora de algumas posses em sua casa, Brasil
54. A cor da pele e a religião era uma forma de
distinção social.p.16
57. Jean-Baptiste Debret
Debret preocupou-se em mostrar em sua obra uma visão
que ultrapassa a do Brasil exótico. Ele retratou também os
hábitos dos homens no Brasil, o que demonstra a sua
preocupação em criar uma obra histórica, que registrasse as
cenas do cotidiano da cidade e as atividades diárias
exercidas por seus habitantes.
As aquarelas do pintor deram origem, após o seu retorno à
França, em 1831, ao livro Viagem Pitoresca e História do
Brasil, que em três volumes uniu as imagens a textos
explicativos também de sua autoria. A obra aborda também
o cotidiano da sociedade do Rio de Janeiro durante a sua
permanência na colônia portuguesa.
Os textos descritivos da obra, acompanhados pelas imagens
pintadas por Debret, contribuíram para que a obra não
fosse considerada importante apenas pelo seu conteúdo
artístico, mas também pelo histórico. Esta documentação
revela também a forte relação emocional que Debret
desenvolveu com o Brasil, adquirida ao longo dos anos em
que viveu aqui.
Na tela Calçadores (1824), Debret mostra o trabalho destes
profissionais para calçarem as ruas do Rio de Janeiro. O
aspecto “civilizatório” da colônia com a chegada da família
real é abordado nesta tela e também se revela
em Quitandeiras de Diversas Qualidades (1826) e Caçador
de Escravos (c. 1825).
http://www.dasartes.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=102&Itemid=24
6&limitstart=2
61. • Fragilidade política portuguesa (influência espanhola)
• 1580-1640: Território da UNIÃO IBÉRICA
• Fim séx. XVI: países baixos sob domínio espanhol
Fim da Dinastia Avis
D. Sebastião desaparecido em 1578 (Alcácer-Quibir)
Não deixa herdeiros (Tio assume – D. Henrique[cardeal])
D. Henrique morre, sem deixar herdeiros
Portugal anexada por Felipe II
(Dinastia Habsburgo – Espanha)
Portugal sem soberania
Visto como ampliação de lucros por burguesia portuguesa
- trafico negreiro
- Acesso à prata espanhola
Desenvolvimento econômico
Luta pela independência (vitória holandesa)
Espanha declara embargo econômico à Flandres
Contexto Externo:
62. • Cisão da parceria entre Portugueses e holandeses
• Invasões holandesas
• Companhia das índias Ocidentais (WIC)
• Reaver capitais investidos nos açúcar
• América – África - Angola
The West India House on the Herenmarkt inAmsterdam, headquarters of the WIC from 1623 to 1647
63. 1ª invasão:
• 1624 – Bahia
• Guerrilhas portuguesas (Matias de Albuquerque)
• Tropas portuguesas
• 1625 – expulsão dos holandeses
+
65. 2ª invasão:
• 1630 – tomam Olinda (Pe)
• Expansão holandesa pelo nordeste
Ceará
Paraíba
Rio Grande do Norte
Apoio de colonos luso-brasileiros
(Domingos Fernandes Calabar)
Governo Holandês (1637-1644)
• Maurício de Nassau
Relativa paz
Reativa economia açucareira (concede créditos)
Reforma urbana em Recife
Incentivo às artes (Frans Prost)
Liberdade religiosa
DOMINGOS FERNANDES CALABAR
(35 anos)
Senhor de Engenho
* Porto Calvo, AL (1600)
+ Porto Calvo, AL (1635)
66. Batalha de Guararapes(1648-1649)
• Decadência da produção açucareira (Antilhas)
• Invasores limitados ao território de Recife
• 1654: Recife sitiada
• Henrique Dias (lidera escravos)
• Felipe Camarão (lidera ameríndios)
• Colonos luso-brasileiros
• Tropas portuguesas
+
+
+
Expulsão oficial de holandeses