Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão considerado o fundador do marxismo. Marx estudou filosofia e jornalismo na Alemanha antes de se mudar para Paris e depois Londres, onde escreveu obras fundamentais do marxismo como O Manifesto Comunista e O Capital. Marx analisou criticamente o capitalismo e propôs o socialismo e comunismo como alternativas ao sistema capitalista.
2. • Origem: Treves , na Alemanha.
• Doutorou-se em Filosofia.
• Foi redator de um jornal liberal em Colônia.
• 1842: obrigado a sair da Alemanha, foi para Paris, onde conheceu Friedrich Engels, seu
companheiro de ideias e publicações.
• 1845: Expulso da França, foi para Bruxelas onde participou da recém fundada Liga dos
Comunistas. Foi expulso da Bélgica.
KARL MARX (1818-1883 )
• 1848: escreveu, com Engels, "O Manifesto Comunista", obra fundadora do "marxismo",
enquanto movimento político e social a favor do proletariado.
com o malogro das revoluções de 1848, Marx mudou-se para Londres onde se
dedicou a um grandioso estudo crítico da economia política.
• Marx foi um dos fundadores da Associação Internacional dos Operários ou Primeira
Internacional.
• 1883: morre, após intensa vida política e intelectual.
Obras principais : A Ideologia Alemã, A Miséria da Filosofia, Contribuição à Crítica da
Economia Política, A Luta de Classes na França, O Capital.
Descreve o capitalismo através das suas três relações fundamentais:
• relação de troca
• relação salarial
• relação produtiva (relação básica e essência organizativa do capitalismo)
Crítica à tradição filosófica Ocidental que, para
ele, sempre esteve alienada das condições
históricas
4. • das áreas industriais
• busca por matéria-prima
• busca por mercados consumidores
• AÇO
• ELETRICIDADE
• PETRÓLEO
• Intensificação do sistema financeiro
Exposição Universal de 1900 - Paris
Ferrovias
arquitetura
Exposição Internacional de Eletricidade - 1881
Motor a explosão [Nikolaus Otto Rudolf Diesel]
Taylorismo (“Time is Money)
Fordismo (Linha de Montagem)
Ferro
carvão
Neocolonialismo
Prof. Denis Gascó
Foco = aumento da capacidade
produtiva
Lower Fore Street, a contracted cobblestoned
street in Lambeth,
Lower Fore Street, a contracted cobblestoned street in
Lambeth, pictured in 1865
5. • Bancos (credores = financiadores)
• Bolsa de valores (especulação)
• Monopólios (um grande investidor atua em vários setores)
• Conglomerados industriais (futuras multinacionais) p.27
Truste: eliminar concorrentes (prática de dumping)
Holding: um controla as ações de várias indústrias
Cartel: evitar concorrência “desgastante”
Prof. Denis Gascó
Capitalismo Financeiro
Patrimônio = ações (valor segundo situação da empresa)
- Concorrência desleal
- Dumping: forçar a quebra ou compra de empresas menores
- Diferentes nichos de mercado
- Tabelar preços
- Dividir mercado
6. Séc. XIX: espalha-se pela Europa e Ásia
1870´s: • Unificaçã da Alemanha e da Itália
• EUA [Guerra de Secessão (1861-64)]
• Japão (Revolução Meiji)
• Inglaterra (Era Vitoriana)
Bismarck
Guerra Franco-Prussiana
(Alsásia e Lorena = ferro)
Norte industria
Reino Sardo-Piemontês
Burguesia + governo
Sul Agrário
Aristocracia local
industrialização
Industrialização
Reoganização política e administrativa (moldes ocidentais)
Dinastia Hanover
Medidas para tensão social
Maior império existente
7. • Contexto explosivo XIX: capitalismo industrial
• Inspiração:
• Opõe: burguesia proletariado
• Influência sobre várias área
socialismo utópico
Economia política
Filosofia
X
- Adam Smith
- David Ricardo
“Pais das ciência econômica”
- Hegel Dialética base para o MATERIALISMO HISTÓRICO
• Capitalista
• Proprietário dos
meios de produção
• Proletariado
• Força de trabalho
(único recurso)
estudo das ações destinadas à produção, distribuição e consumo de
bens que propiciam o desenvolvimento das sociedades
Luta de
Classes
- Charles Fourier: formar “falanstérios” (comunidades socialistas que valorizam as aptidões)
- Saint-Simon: melhores condições de trabalho + associação de produtores
- Robert Owen: melhores doncições + menores jornadas + aumento salarial
8. “a práxis humana”
Trabalho:
Humano: “SER DE NECESSIDADES”
• Capacidade de:
• Seu trabalho cria vinculo entre sujeito e objeto
“projetar” sua realização
Observar o objeto sensível
Entender o funcionamento do objeto
Ao mesmo tempo que transforma o objeto, o produto transforma o meio
social em que o homem se forma
• Elemento distintivo do homem
• Permite que transforme a natureza
• Estabelece necessariamente uma relação
entre homens
10. Materialismo Histórico e Dialético
• História = constante processo de transformação
• Não há nada fora da realidade concreta e material vivenciada pelo
homem
• O real segue um processo não-linear e constante de transformação
• Este processo é resultado da luta dos contrários e, uma vez saturada uma
etapa, dá-se, início uma nova etapa.
• Sucessão de diferentes modos de produção Constrói
Civilização
Limite = Determinismo Econômico
11. Escambo
direto
Revolução Comercial
(feudalismo capitalismo
mercantil)
Revolução
Industrial
- Surgimento da economia
como ciência
- Modo de produção feudal
- Pensamento Econômico
- Venda do trabalho sob
análise
CAPITALISMO
[Modo de Produção]
Objetivo: • Estudar esse modo de produção
• Indicar seu momento de exaustão
resultaria
Nova Etapa
Comunismo e Socialismo
Exploração
econômica
do
proletariado
REVOLUÇÃO
Tensão
explosiva
12. “O modo de produção da vida material CONDICIONA o processo da
vida social, política e espiritual em geral”
“Não é a consciência do homem que DETERMINA a sua existência,
mas ao contrário, é a sua existência que determina a sua
consciência”
“Ao mudar a base econômica revoluciona-se, mais ou menos, toda
a imensa superestrutura erigida sobre ela”
“A explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de
consciência, encontra-se na base econômica e material da
sociedade, no modo como os homens estão organizados no
processo produtivo”
Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política
Determinismo Econômico
13. (materiais)
O trabalho do homem, o trabalho do animal a serviço
do homem, a natureza, os instrumentos de produção.
Toda capacidade humana de produzir.
(sociais)
São os modos específicos de organização do trabalho e
da propriedade, devido a divisão do trabalho.
Modo de Produção Cada época histórica possui um conjunto de forças
produtivas a que correspondem determinadas
relações de produção.
Forças de Produção
Relações de Produção
Produtividade:
Resultado concreto do trabalho humano que transforma a natureza
através dos meios de produção
Capacidade de aumentar a produção em um menor espaço de
tempo por meio de:
Produção:
Forma como o ser humano se relaciona com o meio natural e
o transforma de acordo com seus interesses
Meio de Produção
Posse: Coletiva Privada=Ex.: genos
tribos
Ex.: latifúndios
Escravidão (p.15)
Lucro: resultado da exploração da mão de obra, agregado ao produto final
• Introdução de novas técnicas
• Criação de novos instrumentos
• Divisão de etapas da produção
14. MODO DE PRODUÇÃO
A determinadas forças de produção correspondem determinadas
relações de produção que se expressam em relações jurídicas e
que constituem um modo de produção.
Forças de produção: são dinâmicas porque são dialéticas
Relações de produção: não acompanham o ritmo de seu desenvolvimento
As forças de produção se chocam com as relações de produção existentes e se
transformam em obstáculos para o desenvolvimento das forças produtivas.
FORÇAS DE PRODUÇÃO
(FP)
RELAÇÕES DE
PRODUÇÃO (RP)
Possibilita
época de revolução social
15. Ex.: Inglaterra Liberal (XIX) =Exemplos de Modo
de produção (existem diversas formas de modo de produção)
Ex.: Brasil imperial
Podem coexistir.
17. Produtividade
• Introdução de novas técnicas
• Criação de novos instrumentos
• Divisão de etapas da produção
possibilitou
resultou
Séc. XVIII: NOVAS MÁQUINAS (vapor)
• Aumento da produção
• Formação de
• Agravamento dos problemas sociais
Exército industrial de reserva
Capitalismo
gerou
18. Esta organização favoreceu a ALIENAÇÃO DO TRABALHO
• Operário desvinculado do produto final
• expropriação da mais-valia
• Facilita controle sobre os operários
20. • “modo de produção em que o capital, sob suas diferentes
formas, é o principal meio de produção”
• Bem possuído por indivíduo (patrimônio)
• Visão de empresários: qualquer tipo de bem que possa se
tornar fonte de renda E.:
Dinheiro
Ações na bolsa
Meio físico de produção (ex. terras)
Capitalismo :
Casa
Conhecimento especializado
conclusão
• Capital existe em toda e qualquer
• Objetos inanimados podem ser produtivos e gerar renda
por si próprios
Sociedade
Tempo
lugar
Capital :
21. • Capital é uma RELAÇÃO SOCIAL que toma a forma de coisa (p.21-amarelo +quadrado)
Apropriados por classe social dominante
(burguesia)
Empregados com finalidade de gerar renda
Perspectiva marxista: (p.21-2ªcol)
Meio de Produção
São
transformados CAPITAL (definição do Houaiss –[p.21])
• Burguesia
• Proletariado
Classe dominante
Detentora do meio de produção
Classe dominada
Trabalho assalariado
Formam Infraestrutura
Base da
Superestrutura Estado Nacional
(p.21 quadrado)
22. 1. O duplo valor dos bens materiais
2. A determinação do valor de troca
3. Os processos históricos de troca
4. A força de trabalho como mercadoria
5. O processo da mais valia
6. O fetichismo da mercadoria
• Valor de uso
• Valor de troca
ANÁLISE DA MERCADORIA
23. 1. O duplo valor dos bens materiais
homem
necessidades
satisfação
produção de bens
materiais
valor dos bens
• Valor de uso
• Valor de troca
- Interesse pessoal
- Não considerado para análise econômica
- Pode valer mais para um que para outro
- Quando o bem não tem valor de uso
para seu produtor e este o coloca no
mercado para troca
É
transformado
em
MERCADORIA
Toda mercadoria é
essencialmente valor de troca,
mas tem embutido nela um
valor de uso
24. 2. A determinação do valor de troca
02 horas 04 horas02 horas
equivalência
tempo de trabalho necessário para a sua produção
Têm em
comum
Tempo socialmente necessário
medida de valor
25. Trabalho da sociedade: ao trocar as mercadorias, há uma comparação
de trabalho humano. Logo toda mercadoria expressa relações sociais
26. O que é comum a todas as mercadorias não é trabalho concreto de um ramo de
produção determinado, não é o trabalho de um gênero particular, mas o trabalho
humano abstrato, o trabalho humano geral.
27. • Extração de metais
• Desenvolvimento de projetos
• Fabricação de peças
• Montagem final
Tempo gasto
Tempo socialmente necessário
28. 3. Os processos históricos de troca
• Processo Pré-Capitalista
• Processo Capitalista
Processo de circulação simples (troca direta)
Processo de circulação complexa (troca indireta)
Não tem
objetivo de
LUCRO
M M
M D (equivalente geral) M
D M D+ M D++ M D+++ ...
O processo pré-capitalista começa com M a mercadoria é produto do trabalho
O processo capitalista começa com D o dinheiro é necessariamente produto do
trabalho ?
29. “Se o dinheiro .... vem ao mundo com uma mancha congênita de
sangue numa das faces, o capital vem pingando da cabeça aos pés, de
todos os poros, sangue e lama” (Marx, O Capital, vol 1)
Comércio = troca de mercadoria, conquista, pirataria, saque, exploração, suborno, fraude ...
De onde veio o dinheiro para o início do capitalismo?
Questão Básica, para Marx
conclui
30. D
máquina
matéria prima
força de trabalho
(Capital constante)
(Capital variável)
M
D ++
capitalismo
No capitalismo a força de trabalho tornou-se uma mercadoria. Antes, o trabalhador
era dono de sua força de trabalho: camponeses e artesãos
• Camponeses = expulsos do campo
• Artesãos = destituídos de suas ferramentas
31. 4. A força de trabalho como mercadoria
• Enquanto cresce, estuda e trabalha, o homem consome uma certa quantidade
de mercadorias, que pode ser medida em tempo de trabalho.
• MEDINDO ESTE VALOR, ESTAREMOS MEDINDO, INDIRETAMENTE, O VALOR DA
FORÇA DE TRABALHO
O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO É IGUAL AO VALOR DOS MEIOS DE
SUBSISTÊNCIA, PRINCIPALMENTE GÊNEROS DE PRIMEIRA NECESSIDADE,
INDISPENSÁVEIS À REPRODUÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA
• Esse valor é pago no salário, que deve dar apenas para o estritamente
necessário ao futuro trabalhador.
portanto
32. • Trabalhadores
+
• Meios de produção
- Propriedade do patrão
Mercadorias
- Vendidas LUCRO
• Pagar funcionário
• Comprar matéria-prima [p.22]
Resulta
É esse o circulo vicioso do capitalismo, em que o assalariado vende a
sua força de trabalho para sobreviver e o capitalista lhe compra a força
de trabalho para enriquecer.
• A razão do circulo vicioso esta no processo de MAIS VALIA
Resumindo:
33. 5. O processo da mais valia
Primeiro Modo Hipótese: 08 horas
Tempo Necessário:
o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo valor é
igual ao valor da força de trabalho
Tempo Excedente:
o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de trabalho: mais
valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente um contrato de
trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça
Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas, ainda que
pague mais, estará aumentando a mais valia.
Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias
diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia
34.
35. Segundo Modo: Produção de um par de sapatos
100 unid de
moeda
Matéria Prima =
Desgaste
Instrumentos
Salário Diário
Como o
capitalista
obtém o
lucro?
20 unid de
moeda
30 unid de
moeda
O valor de um par de sapatos é a soma de
todos os valores representados pelas diversas
mercadorias que entraram na produção
=
=
• Não é no âmbito da compra e venda
• É no âmbito da produção
09 horas de trabalho
01 par a cada 03 horas
resultado
Nessas 03h o trabalhador cria uma quantidade de valor
correspondente ao seu salário
Nas outras 06h produz mais mercadorias que geram um
valor maior do que lhe foi pago na forma de salário
36. SAMBA DA MAIS-VALIA
Síntese de muitas determinações
A realidade social é feita de contradições
Mas a árvore não pode esconder o arvoredo
Vem um grande analista e revela o segredo
Da acumulação de capital
É mais valia pra cá
É mais valia pra lá
Capitalismo é selvagem e global
É mais valia pra cá
É mais valia pra lá
Tempo roubado do trabalho social
Mercadoria é alienação
Trabalho e salário, a danação
A grana diz: trabalho sozinha
A fórmula é d –m - d’
Síntese de muitas determinações
a realidade brasileira é feita de contradições
Mas o grande analista indicou o caminho
Ninguém pode vencer esta luta sozinho
É luta de classe e exploração
Tem a novela, meu bem,
E tem a Xuxa também
Pro demitido tem no Jornal Nacional
Tem desemprego, meu bem,
E tem a dengue também
Desigualdade e tortura federal
No Brasil tudo foi ti-ti-ti
Todo mundo pensando do Gianotti à Chauí
Mas agora é hora de transformação
O Carnaval traz nossa revolução
Síntese de muitas determinações
A realidade social é feita de contradições
Mas a árvore não pode esconder o arvoredo
Vem o grande analista e revela o segredo
Da acumulação de capital
O Manifesto falou,
O comunista escutou
Tem que seguir o movimento popular
O grande mestre mostrou
A grande escola ensinou
De ver o samba no pé se revoltar
Lá no Rio, os herdeiros da filosofia
Descobriram o pandeiro e a cuíca vazia
Mas agora é hora de transformação
O Carnaval traz nossa revolução
http://www.youtube.com/watch?v=l5Il0h5scIY
37. 6. O fetichismo da mercadoria
FETICHISMO:
FETICHE:
Adoração ou culto de fetiches
Objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela
natureza, ao qual o homem da o caráter de sagrado e presta culto
MARX
A aplicação do processo do
fetichismo ao comportamento
social: a mercadoria e o dinheiro
são fetiches
(1818 – 1883)
A aplicação do processo de
fetichismo ao comportamento
individual: fetiches sexuais
(1856 – 1939)
FREUD
=
As coisas-mercadorias começam a se relacionar umas com as outras como se fossem sujeitos sociais, dotados de vida própria:
01 apartamento estilo “mediterrâneo” = um modo de viver
01 cigarro marca X = um estilo de vida
01 calça jeans griffe X = um vida jovem
38. • As coisas-mercadorias aparecem como sujeitos sociais, dotados de vida própria
e os homens-mercadorias aparecem como coisas
• A mercadoria é um fetiche no sentido religioso da palavra: uma coisa que existe
por si e em si
• A mercadoria, como fetiche, tem poder sobre seus crentes
possibilita
Os homens são transformados em coisas e as coisas são transformadas
em “gente”
39. ALIENAÇÃO alienum = alheio - outro
Alienar um imóvel
ALIENAÇÃO ECONÔMICA
• Os trabalhadores são expropriados dos seus meios de produção da vida
material e do saber do qual dependia a fabricação de um produto e a própria
posição social do artesão
Vender = separar o proprietário da propriedade
CAPITALISMO
• O capitalismo reduziu o trabalhador à execução de tarefas simplificadas,
parciais e repetitivas na linha de produção da fábrica
• O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver,
pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana
O trabalho é percebido pelo trabalhador como algo fora de si, que pertence a
outros. Daí adquire uma consciência falsa do mundo em que vive: IDEOLOGIA
40. IDEOLOGIA
• É aquele sistema ordenado de ideias e concepções, de normas e de regras
(com base no qual as leis jurídicas são feitas) que obriga os homens a
comportarem-se segundo a vontade do “sistema”, como se estivessem se
comportando segundo sua própria vontade
• A ideologia dominante numa dada época histórica é a ideologia da classe
dominante nessa época.
• Ao contrário de outras épocas históricas (escravidão e servidão), no
capitalismo o trabalhador acha que é justo que ele seja separado do produto
de seu trabalho, mediante o pagamento de seu salário.
• Para Marx, o salário não remunera todo o trabalho, pois uma parte é
apropriada pelo capitalista e se transforma em lucro.
• O trabalhador não percebe isso por causa da ideologia que é uma concepção
de mundo gerada pela classe dominante e assumida pela classe dominada
como se fosse sua.
41. Reflexão marxista:
• O trabalho é uma mercadoria ;
• O trabalho é alienado;
• O trabalho extremamente dividido abole seu caráter humano;
• O homem é coisificado, transformando-se em uma extensão da
máquina (reificação);
• A mercadoria torna-se divina, pois é o objeto inatingível do
desejo do trabalhador (fetichização);
• O exército de mão de obra de reserva garante o poder de coerção
do capitalista ;