1. O documento descreve os principais acontecimentos do período moderno na Europa entre os séculos XVI e XVIII, incluindo a formação dos estados modernos, as monarquias absolutistas, a Reforma Protestante e a expansão marítima e colonial européia.
2. Grandes mudanças ocorreram nesse período como resultado da Reforma Protestante, do Renascimento cultural e científico e da economia mercantilista.
3. A expansão marítima portuguesa e espanhola levou à colonização da América e da África
2. PERÍODO MODERNO (XVI-XVIII)
1. Formação dos Estados Modernos
2. Monarquias Absolutistas
3. Sociedade no Período Moderno
4. Reforma Protestante e Contra Reforma Católica
5. Renascimento Cultural e Científico
6. Economia Mercantil
7. Expansão Marítima e Colonização da América E África
Império Colonial Português E Espanhol
8. Crise Do Antigo Regime
Revoluções Burguesas
Luís XIV Luís XV Luís XVI
Os símbolos do poder real: (1) cetro, (2)
coroa, (3) mão da justiça, (4) espada, (5)
manto azul, (6) flor-de-lis e (7) Ordem
do Espírito Santo. Detalhe de “Retrato de
Luís XIV com trajes de coroação”, de
Rigaud, 1701.
3. O conhecimento sobre a geografia do mundo é uma construção histórica. Ou seja, ele
varia ao longo do tempo e entre as sociedades
Mappa Mundiin La Fleur des Histoires (1459-1463)
4. O processo representou uma
transformação na mentalidade
ocidental.
A Europa medieval encontra-
se, no princípio do século XV,
dominada pelo princípio da
territorialidade e cada centro
urbano vive sobre si mesmo.
Apesar dos múltiplos contatos
comerciais, com outras áreas
económicas, o conhecimento do
que se passa nos demais
continentes, é quase sempre
escasso e incorreto.
EUROPA E O
MUNDO
Mappa Mundiin La Fleur des Histoires (1459-1463)
5. O trânsito de peregrinos,
clérigos, mercadores e
embaixadores permitiu
constituir um arsenal de
informação que se foi
acumulando ao longo de
séculos, embora o facto de
eles viajarem quase só
dentro da Cristandade
permitiu compreender por
que é que, no final do século
XIV, se conhecia ainda tão
mal o resto do globo.
Os relatos impediram
também uma descrição
objetiva dos seus costumes,
levando, por vezes, a
distorções ou interpretações
Reprodução provável do mapa do grego Eratóstenes, de 220 a.C
7. Ao final do século XV ... acreditava-se que
Boa parte do conhecimento europeu sobre o resto
do mundo vinha de relatos de viajantes e histórias
fabulosas.
8. Boa parte do conhecimento europeu sobre o resto do mundo vinha de relatos de
viajantes e histórias fabulosas.
Ilustrações medievais de cópias do “Livro das maravilhas” de Marco Polo Mapa em T e O
medieval
9. Mapa cantino, Portugal, 1502
Foi em um curto espaço de tempo em que os europeus travaram contato
e foram capazes de mapear boa parte do mundo. Isso ocorreu durante a
10. EXPANSÃO DO CAPITALISMO COMERCIAL
Portugal - Pioneiro na Expansão Marítima
e Comercial
1º Centralização do Poder (Revolução de
Avis)
2º Avanços tecnológicos - Escola de Sagres
(caravela, uso da vela triangular, bússola,
Astrolábio, utilização das armas de fogo)
3º Localização Geográfica
4º Paz Interna.
• Cravo da Índia
• Pimenta do reino
• Noz Moscada
11.
12. Cristóvão Colombo propôs ao rei
português a circunavegação.
Depois da crise do século XIV, a economia europeia
voltou a se expandir no século XV. Busca por rotas
comerciais com o Oriente e com a África. Busca por
metais preciosos (especialmente ouro e prata para
cunhagem de moedas). A conquista de Constantinopla
pelos turcos em 1453 estimulou a busca por novas rotas
para o Oriente.
Colombo conseguiu convencer os reis espanhóis a
financiar uma pequena frota para explorar uma rota
ocidental para as Índias (isto é, circunavegandoa Terra).
Na verdade, sua viagem descobriu um novo continente –
fato que só foi realmente percebido por outro navegador,
Américo Vespúcio.
19. TRATADO DE TORDESILHAS
Portugal e Espanha entraram em acordos mediados pelo Papa sobre as
áreas de atuação de suas expansões marítimas. O Tratado de
Tordesilhas, de 1494, estabeleceu essas áreas. Em 1500, uma frota portuguesa
liderada por Pedro Álvares
Cabral, que navegava rumo à
Índia, aportou em uma parte
desconhecida do novo
continente.
Depois de reconhecer (e “tomar
posse”) da nova terra, a frota
continuou sua viagem para a
Índia.
Durante algumas décadas, a
parte portuguesa da América
recebeu pouca atenção se
comparada a “Carreira da Índia”
(a navegação até a Índia).
21. Encontro de Hernán Cortes e Montezuma
II, Mexico, 1519 - Getty Images
Montezuma II, o imperador dos astecas
O homem, com cerca de 50 anos de idade, vestia
roupas de penas e pérolas e calçava sandálias
revestidas de ouro. A tensão era certa e imediata.
Líderes de mundos diferentes trocavam olhares e
desconfianças, até que o imperador asteca se
levantou, se dirigiu ao europeu e introduziu
minimamente o contato diplomático.
Cortés fez o mesmo, saltando de seu cavalo e
saudando o dono da exorbitante riqueza ao redor. Em
gesto de respeito e cordialidade, o aventureiro se
curvou. Será Cortés o deus tão aguardado por todo
aquele povo?
Não demorou muito para os astecas descobrirem que
não, que aquele estranho homem branco de barba,
montado em uma criatura jamais vista por eles, não
era o deus tão esperado.
Malinche, que aprendeu a língua espanhola, também
falava o maia e a língua asteca nauatle. Por esse
motivo, ela se tornou a intérprete e tradutora dos
espanhóis e revelou importantes comportamentos,
22. Várias tentativas de conquista, 1519.
1. Espanhóis reúnem soldados e suprimentos necessários para retomar a invasão.
2. Ainda em dezembro de 1520, cerca de 25 mil homens avançaram em direção à capital Tenochtitlán
e cercaram a ilha pelo Lago Texcoco.
3. O povo asteca se viu em uma enrascada, não podendo entrar nem sair da cidade.
4. Muitos morreram de fome, mas uma arma foi muito mais letal: as epidemias. Em poucos meses, as
doenças trazidas pelos espanhóis dizimaram grande parte dos mexicas. E, em 1521, um conflito
sangrento contra o Império terminou na morte do seu último rei, Cuauhtémoc. E, após a destruição
dos luxuosos templos da cidade, Tenochtitlán estava sob o domínio de novos líderes.
5. A conquista, porém, não se deve exclusivamente aos espanhóis, visto que muitos grupos indígenas
saíram como vencedores desse conflito.
6. Nessa última batalha, “os europeus correspondiam a cerca de 5% do total de homens que cercaram
a cidade. Isso sugere um conflito muito mais complexo e multifacetado – o que leva alguns
pesquisadores a trabalharem com a ideia de que se tratou mais de uma guerra civil do que de uma
grande invasão estrangeira”.
23. Comércio no Império Asteca
Tenochtitlán 150 000 habitantes en el siglo XV
13 de agosto de 1521
499 anos atrás
Povos Cazcanes e Zacatecas - 1542
A guerra Chichimeca – 1590
Fundação de cidades espanholas e Pueblos
de Índios/Repúblicas de Índios que tinham
uma margem de autonomia;
24. 1532
Vice-Reino do Peru 1542
Houve resistências dos
sucessores da nobreza
inca até 1572
Terraços Incas
Cidade de Cuzco
25. "Podemos dar conta boa e certa que em quarenta anos, pela tirania e ações diabólicas dos espanhóis, morreram
injustamente mais de doze milhões de pessoas..."
Bartolomé de Las Casas, 1474 - 1566.
"A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem."
Pablo Neruda, 1904 - 1973.
As duas frases lidas colocam como causa da dizimação das populações indígenas a ação violenta dos espanhóis
durante a conquista da América. Pesquisas históricas recentes apontam outra causa, além da já indicada, que foi
a.a incapacidade das populações indígenas em se adaptarem aos padrões culturais do colonizador.
b.o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado pelos colonizadores.
c.a passividade completa das populações indígenas, decorrente de suas crenças religiosas.
d.a ausência de técnicas agrícolas por parte das populações indígenas, diante de novos problemas ambientais.
e.a série de doenças trazidas pelos espanhóis (varíola, tifo e gripe), para as quais as populações indígenas não
possuíam anticorpos.
26. "Podemos dar conta boa e certa que em quarenta anos, pela tirania e ações diabólicas
dos espanhóis, morreram injustamente mais de doze milhões de pessoas..."
Bartolomé de Las Casas, 1474 - 1566.
"A espada, a cruz e a fome iam dizimando a familia selvagem."
Pablo Neruda, 1904 - 1973.
As duas frases lidas colocam como causa da dizimação das populações indígenas a ação
violenta dos espanhóis durante a conquista da América. Pesquisas históricas recentes
apontam outra causa, além da já indicada, que foi
a.a incapacidade das populações indígenas em se adaptarem aos padrões culturais do
colonizador.
b.o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado pelos colonizadores.
c.a passividade completa das populações indígenas, decorrente de suas crenças religiosas.
d.a ausência de técnicas agrícolas por parte das populações indígenas, diante de novos
problemas ambientais.
e.a série de doenças trazidas pelos espanhóis (varíola, tifo e gripe), para as quais as
populações indígenas não possuíam anticorpos.
27. E após a conquista, o que
aconteceu com os povos nativos?
28. REI
VICE-REI
Governadores, alcaides
e corregedores
Cabildos
Conselho
das Índias
Casa de
Contratação
Real
Audiência
Funcionários
Provinciais e
Pueblos
Vice-Reino do
rio do Prata
1776
Cap. Geral do Chile
Vice-Reino
do Peru
1543
Vice-Reino
Nova Granada
1717
Vice-Reino da
Nova Espanha
1535
Cap. Geral da
Venezuela
Cap. Geral da
Guatemala
Cap. Geral de Cuba
29. As primeiras divisões das terras da América (Portuguesa e Espanhola)
possuem várias características em comum:
• Colonização entregue a iniciativa privada (Adelantados e capitães
donatários)
• Falta de apoio da metrópole
• Baixa arrecadação de tributos
• Considerada um fracasso pela
metrópole passa a ser organizada
uma administração coordenada pela coroa.
Os mapas ao lado são
apresentados em vários manuais
didáticos, mas são apenas
representações, visto que essas
linhas divisórias eram projeções
genéricas visto que as metrópoles
ainda não tinham o conhecimentos
geográfico da dimensão do
território do continente americano.
30. Problemas enfrentados: as epidemias, mudanças climáticas, fome reduziram cerca de 80% da
população mesoamericana.
A solução que as autoridades coloniais encontraram para controlar e ensinar a doutrina cristã às
famílias de índios que viviam separados uns dos outros, consistiu em agrupá-los em pontos
precisos do território. Este processo de reorganização territorial recebeu o nome de
“Congregação” e o resultado físico desse processo foi a fundação de inúmeras localidades que
aqui chamaremos de “vilas indígenas” (Torre Villar, 1995).
URBANIZAÇÃO
Formar cidades e pueblos
aos moldes dos europeus
O século XVI já existiam
registrados cerca de 2000
pueblos de indios apenas
no vice reino da Nova
Espanha.
República de espanhóis
Mestiçagem (imposto)
Muitos não retornam para
os pueblos
República, Naciones ou
Pueblos de Indíos
Levados para as cidades
espanholas para trabalhar;
Falar o espanhol
31. Nueva España
Após a conquista os núcleos urbanos de
Tenochtiltan, Tlacopan y Tetztcoco passaram
a receber a evangelização e a cobrança de
tributo; Já para os povos que viviam nos vales
havia maior dificuldade em manter ese
controle.
32. * Pueblos de indios de San Luis de Potosi
Exemplos de Pueblos
Guachichiles 1552, se chamava
San Geronimo de Água Hedionda,
hoje corresponde ao município
de Monctezuma
34. As famílias indígenas foram divididas em famílias principais e
famílias comuns ou tributárias.
As famílias principais
O que os diferenciava era a posição social de
descendente dos antigos chefes pré-hispânicos,
foram "reconhecidos" como "nobres", "senhores" e
"caciques" dentro da sociedade espanhola, mas
muitos deles até receberam encomendas (terras
reais).
Em troca desses privilégios, uma parte deles foi
incumbida de assegurar o controle direto das
antigas configurações socioterritoriais de origem
pré-hispânica que sobreviveram à conquista;
Deveriam recolher os tributos, bem como organizar
as mitas, fazendas e correios. Para essas funções
administrativas, os caciques estavam isentos do
pagamento de Tributos Reais e também de ir às
As famílias comuns ou tributárias
Eram compostas por famílias com
ancestrais comuns e até mesmo de
diferentes grupos étnico e podiam
usufruir das terras e de bens
comunitários com os quais, pelo menos,
conseguiam subsistência, mas para ter
acesso a esses benefícios comunitários
tinham que cumprir o pagamento dos
Tributos Reais e cooperar nas obras
públicas da Comunidade.
37. Embates entre membros da igreja (frades que entendiam que deveria ser
explorados e escravizados os povos nativos, outros que defendiam que
poderiam ser explorados mas de acordo com certos limites) esse movimento
trouxe pressões para criar legislações que garantisse algum grau de direitos
aos indígenas. Daí a ideia de Republica de Índios;
O cumprimento dessa
legislação pela coroa
espanhola é outro
capítulo, mas nesse
contexto é importe
verificarmos no universo
da colonização um
espaço de tensão e
diálogo existente.
38. Só mais tarde, quando a queda-relâmpago da população indígena promoveu
uma ocupação cada vez mais intensa, por espanhóis e castas, de terras antes
ocupadas por aqueles que a Coroa passou a rever os direitos sobre as terras
que se ajudavam para sua proteção posse.
Assim, em 1568, o recém-coroado Felipe II expediu certidão em
que determinava que os juízes das terras transatlânticas deviam
zelar para que “ninguém ousasse usurpar os direitos dados pela
Coroa”.
A emissão dos famosos Cédulas de composição de 1591, iniciou um lento
processo de titulação das terras de índios e espanhóis, muitas das quais
deveriam ser devolvidas ao patrimônio real. Ou seja, o reconhecimento
de autoridades indígenas nos pueblos e seu direito de uso
de terras não garantiu a posse definitiva de suas terras.
Alguns pueblos eventualmente adquiriram títulos emitidos pela Coroa
39. Manutenção das sociedades nativas na América; Convivência entre os povos europeus e nativos:
violência, convencimento, alianças entre os espanhóis e os senhorios indígenas;
El Códice Osuna es un documento fruto de la visita que el licenciado Jerónimo de Valderrama realizó a
Nueva España entre 1563 y 1565. La obra recoge las acusaciones presentadas por los alcaldes,
gobernadores y regidores indígenas contra el virrey y los oidores, constando las reclamaciones por los
41. 1550 Imperador Carlos V
Juan Ginés de Sepúlveda
Povos nativos são inumanos; Cometeram
pecados, são bárbaros e comentem sacrifícios;
Recomendou uma guerra curta, sangrenta, com
castigos exemplares;
Deviam submissão aos europeus como escravos
naturais;
As ações desenvolvidas na conquista de territórios
deveriam ser consideradas justas e legítimas.
Bartolomé de Las Casas
o direito dos indígenas como povo manso,
organizado e evoluído;
Não conhecem a fé católica, por isso estão excluídos do
pecado;
Por ignorar a fé católica não merecem castigos;
Jesus não queria dominar o mundo, apenas praticar a fé.
Controvérsia de
Valladolid: comissão de
teólogos, juristas e
canonistas.
42. SÍNTESE
1. Os marcos históricos da conquista são genéricos e por isso devem
ser lidos com cuidado.
2. Não foram todos os povos nativos que conquistados pelos
espanhóis.
3. Os povos nativos inseriram-se na sociedade colonial em posições
distintas.
4. Membros das nobrezas nativas foram incorporados ao Império
Espanhol da América.
5. Os relações entre os nativos e espanhóis deram origem a uma
sociedade distinta da nativa e da espanhola.
6. A inserção das sociedades nativas no projeto colonizador como
súditos e homens livres diante da coroa não pode apagar a
dimensão da mortalidade da população nativa.
7. As estratégias de colonização espanhola foram resultados de um
movimento de erros e acertos, portanto, houve mudanças na
45. As primeiras divisões das terras da América (Portuguesa e Espanhola)
possuem várias características em comum:
• Colonização entregue a iniciativa privada (Adelantados e capitães
donatários)
• Falta de apoio da metrópole
• Baixa arrecadação de tributos
• Considerada um fracasso pela
metrópole passa a ser organizada
uma administração coordenada pela coroa.
Os mapas ao lado são
apresentados em vários manuais
didáticos, mas são apenas
representações, visto que essas
linhas divisórias eram projeções
genéricas visto que as metrópoles
ainda não tinham o conhecimentos
geográfico da dimensão do
território do continente americano.
46. REI Espanhol
VICE-REI
Governadores, alcaides
e corregedores
Cabildos
Conselho
das Índias
Casa de
Contratação
Real
Audiência
Funcionários
Provinciais e
Pueblos
Vice-Reino do
rio do Prata
1776
Cap. Geral do Chile
Vice-Reino
do Peru
1543
Vice-Reino
Nova Granada
1717
Vice-Reino da
Nova Espanha
1535
Cap. Geral da
Venezuela
Cap. Geral da
Guatemala
Cap. Geral de Cuba
47. “D’Anville Wall Map of South
America”, Bourguignon
d’Anville, 1791.
REI Português
Governador-geral
1549-1808
Donatário
s
Câmaras-Municipais
Conselho
Ultramarino -
1642
Capitão
Mor
Ouvidor-
mor
Provedor
-mor
Gov. de
capitanias
da Coroa
Homens-bons
Os dois
governo
s do
Estado
do
Brasil,
1572-
1577,
Os dois
estados
da
AméricaP
ortugues
a,
1621-
1652
1654-
49. A Espanha fundaria 23
universidades em suas colônias
latino-americanas.
A primeira universidade fundada
pelos espanhóis foi a de Santo
Domingo, na atual República
Dominicana, em 1538, apenas
quarenta e seis anos depois do
seu descobrimento.
Na América Portuguesa não
foram criadas universidades em
terras da colônia para atender a
elite colonial, apenas após a
vinda da família real para a
colônia que instituições de
ensino superior passaram a ser
criadas. A primeira instituição de
ensino superior foi a Escola de
Cirurgia da Bahia, criada em
1808.
50. ECONOMIA COLONIAL AMÉRICA PORTUGUÊSA E ESPANHOLA
Erro dos ciclos econômicos
América Espanhola
Mineração (Aluvião e e em
grandes centros de extração
ouro no México e prata no
Peru)
Lavoura nas Haciendas
Plantation – Antilhas
Pecuária nas estâncias
América Portuguesa:
Pau Brasil, drogas do sertão, algodão, tabaco ...
Cana de Açúcar - Plantation
Mineração
Pecuária Tropeirismo
52. a.os crioIIos, grandes proprietários e comerciantes que, por
constituírem a elite colonial, participavam das câmaras municipais.
b.os chapetones, que ocupavam altos postos militares e civis.
c.os calpulletes, que ocupavam altos cargos administrativos dos
chamados ayuntamientos.
d.os mestiços, que, por serem filhos de espanhóis, podiam estar à
frente dos cargos político-administrativos.
e.os curacas, donos de grande quantidade de terra, que
administravam os cabildos.
FATEC 2007
Organizada com base na exploração estabelecida pelo
mercantilismo metropolitano espanhol, a sociedade colonial
apresentava, no topo da escala hierárquica,
53. a.os crioIIos, grandes proprietários e comerciantes que, por
constituírem a elite colonial, participavam das câmaras municipais.
b.os chapetones, que ocupavam altos postos militares e civis.
c.os calpulletes, que ocupavam altos cargos administrativos dos
chamados ayuntamientos.
d.os mestiços, que, por serem filhos de espanhóis, podiam estar à
frente dos cargos político-administrativos.
e.os curacas, donos de grande quantidade de terra, que
administravam os cabildos.
FATEC 2007
Organizada com base na exploração estabelecida pelo
mercantilismo metropolitano espanhol, a sociedade colonial
apresentava, no topo da escala hierárquica,
54. AUTO AVALIAÇÃO
Posso identificar as principais mudanças após a conquista e
colonização da América Espanhola?
Consigo identificar as relações entre povos nativos e espanhóis como
relações dinâmicas com pressões, conflitos e adaptações?
Consigo refletir sobre a existência de marcos temporais (que são
importante) mas não explicam por si só o processo estudado?
O que aprendi me serva para? ...
Em que posso melhorar?
55. Torre Villar, E. de la (1995), Las congregaciones de los pueblos de indios. Fase terminal:
aprobaciones y rectificaciones, UNAM-IIH, México.
https://seminariolafronteranorte.files.wordpress.com/2012/04/salvador-c3a1lvarez-el-
pueblo-de-indios-en-la-frontera-septentrional-novohispana.pdf
https://core.ac.uk/download/pdf/194099436.pdf
58. Projeção RDE
Unidade 1. Colonização da América Portuguesa
Brasil colônia (sociedade; administração e economia) 2
As tensões sociais e políticas na colônia: Movimentos
Nativistas 1
Unidade 2 Crise do Antigo Regime
Sociedade no antigo regime
Fortalecimento do capitalismo comercial e
antecedentes das revoluções; Mulheres;
Unidade 3. Revoluções Burguesas
Revolução Francesa
Revolução Industrial
Independências na América: estudo de caso (2 aula)
Independência do Brasil e Emancipacionistas
59. A) O Modelo Administrativo Colonial Português no
Brasil 1. Capitanias Hereditárias
2. Governo Geral
B) A economia no Brasil Colonial
C) A Sociedade no Brasil Colonial
1. Comércio interno
2. Comércio externo
1. “Homens bons” e Mulheres da Elite
2. Os livres e pobres e escravos
60. Por que interessa estudar, nos dias de
hoje, as características das relações
político-administrativas brasileiras do
período colonial?
Problemas contemporâneos:
O uso privado da coisa pública.
O exercício da política como ofício.
61. A) O Modelo Administrativo Colonial Português no
Brasil
1. A organização administrativa
inicialmente foi montada de forma
descentralizada, através do sistema
de Capitanias Hereditárias.
Dois documentos regiam o sistema:
As Cartas de Doação: documento através do qual o
governo concedia o lote ao donatário e especificava
quais os poderes de ele estava investido.
Os Forais: determinava os direitos e os deveres dos
donatários.
62. 2. Implantação do Governo
Geral
O Modelo Administrativo Colonial Português no Brasil
Modelo de colonização baseado na
centralização político administrativa,
na figura do Governador Geral
auxiliado pelo Ouvidor-mor, Provedor-
mor e pelo Capitão-mor.
Governador-
geral
1549-1808
Capitães
Donatário
s
Câmaras-Municipais
Capitão
Mor
Ouvidor
-mor
Provedor
-mor
Gov. de
capitanias
da Coroa
Homens-bons
A) O Modelo Administrativo Colonial Português no
Brasil
63. REI
Português
Os dois
governo
s do
Estado
do
Brasil,
1572-
1577,
Os dois
estados
da
AméricaP
ortugues
a,
1621-
1652
1654-
1774
Vice Rei
Governador Geral
Capitanias Hereditárias
Feitorias
(1500-1530) (1530 -1548) (1548-1720) (1720-1808)
O Modelo Administrativo Colonial Português no Brasil
A) O Modelo Administrativo Colonial Português no
Brasil
65. O que a colonização representou
para a Europa do ponto de vista
histórico?
Fornecimento de
matérias primas?
Fonte de riquezas?
Expansão de modos
de vida
Expansão da fé
cristã?
66. Unidade 1. Colonização da América
Portuguesa
• Aula 1. Brasil Colônia (sociedade, administração e economia
colonial)
67. BRASIL PORTUGAL
Gêneros Tropicais
Ouro - Diamantes
Escravos e bens
manufaturados
OLIGOPSÔNIO
OLIGOPÓLIO
L
I
T
O
R
A
L
Gêneros agrícolas subsistência/ Xarque
I
N
T
E
R
I
O
R
ouro,diamantes gado
Escravos, manufaturados:
ferro, sal, vinho, azeite.
COMÉRCIO INTERNO COMÉRCIO EXTERNO
CONTRABANDO: nas fronteiras norte, sul e oeste com as
colônias espanholas; no litoral com outras nações européias.
B) ECONOMIA COLONIAL
68. O que é importante guardar saber sobre a economia?
B) ECONOMIA COLONIAL
a. Identificar nas atividades coloniais a existência de um mercado interno e um mercado
externo :
b. Compreender que houve uma acumulação interna (endógena) (1790-1830);
c. Apesar de no comércio colonial interno predominar pequenos comerciantes, uns poucos
possuíam mais capitais para manter o controle dessa atividade.
d. Enriquecimento de comerciantes internos (Homens de Groso Trato ou de Grossa Ventura)
ligado ao contrabando e tráfico de escravos;
69. A descoberta de ouro e prata na América (Portuguesa e Espanhola), o extermínio, a
escravização e o sepultamento da população nativa nas minas, a conquista e a pilhagem das
Índias Orientais, o fornecimento de matérias primas, a transformação da África em uma
reserva para a caça comercial de peles negras […] são momentos fundamentais da
acumulação primitiva.
Como entender a importância da colonização da América na
História Europeia?
Nessa fase de exploração da escravização dos povos originários da
América e da África nas minas e nas plantações do Novo Mundo a
sociedade capitalista foi criando condições de se consolidar.
Eric Williams “que dificilmente tenha-se assentado um tijolo em Liverpool e em Bristol sem sangue
africano”
70. ATENÇÃO!!!!
Nesse contexto, quem era a maioria
da população e qual seria a
qualidade de sua participação
política?
Índios, negros e mestiços, em graus
variados e com diferenças ao longo do tempo,
tinham várias restrições legais à participação
nas instituições, como Câmaras, Ordens
religiosas e mesmo nas forças de defesa.
Ao mesmo tempo, eram pessoas sujeitas ao
trabalho compulsório, ainda que livres.
Um Henrique Dias (filho de escravos que
atuou como militar) era raríssima exceção.
Chance de obter alforria foi estimada em
C) A sociedade no Brasil Colonial
71. SOBRE A CIDADANIA NA SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA:
Para ser HOMEM BOM, ou seja, reconhecimento como cidadão, deveria ser maior
de 25 anos, casado ou emancipado, católico e sem nenhuma “impureza de sangue”,
isto é, nenhum tipo de mestiçagem racial. Não ser casado com pessoa “de cor”.
Era necessário que fossem homens de cabedal, o que significava, geralmente, serem
proprietários de terra. Esses indivíduos de reconhecida posição social eram
coletivamente chamados de homens bons.
Os ofícios das Câmaras estavam entre os que conferiam nobreza a quem os
ocupasse e essa condição era um estímulo às famílias mais abastadas e bem-nascidas
das comunidades.
Era expressamente proibido que os artesãos e os que viviam “mais do trabalho do
corpo, que do espírito” ocupassem os ofícios de maior prestígio nos conselhos, de
forma que mesmo a difusa nobreza política se mantinha excludente.
72. E hoje??
Quem tem mais
condições de participar
da política elaborando
leis, fazendo reformas
nas leis que existem,
ampliando ou
reduzindo direitos?
É a pessoa que tem
que ganhar a vida
do seu trabalho
diário (assalariado)?
Ou quem detém
grande patrimônio e
pode acompanhar
sua administração à
distância?
73. PATRIARCALISMO
As mulheres brancas, em pequeno número no acanhado litoral do
século XVI, teriam vivido em completa sujeição, primeiro aos pais, os
todo-poderosos senhores de engenho.
A vida das MULHERES NA ELITE do Brasil colonial se resumia a ter filhos, ir à
missa e bordar. O lugar da mulher é a casa, o espaço doméstico”.
Entretanto, esse caráter tipicamente patriarcal, predominante entre as elites
coloniais, nem sempre vigorou;
74. [...] Entre as CLASSES MAIS POBRES, a situação era diferente: mães soleiras, com
filhos nascidos de estupros ou casos extra conjugais de senhores.
Eram descendentes de indígenas, de portugueses e de escravos, algumas também
nascidas de relações de relações de violência ou concubinato, que viviam a margem da
sociedade
A prostituição, não se restringiu a esse grupo específico, sendo largamente disseminada e
aceita pela cultura popular em Minas Gerais.
Era expressão da pobreza e miséria social, sendo que a vadiagem e a criminalidade
representavam seu contraponto masculino.
75. A motivação do comércio escravo está relacionado a
possibilidade de acumulação de capital, ou seja, a
possibilidade de grandes lucros (2)
Mortes por fome, doenças e maus-tratos, ou, já em
terras americanas de banzo ... eram frequentes.
ESCRAVIDÃO
MULHERES ESCRAVAS
Elas suportariam uma dupla exploração:
sexual e econômica.
A escravidão revelaria então uma de
suas faces mais perversas.
.
Na região das minas, os moradores, em grande número, têm casas
de vendas de comer e beber, onde põem negras suas para
convidarem os negros a comprar...”
Expressivo foi um comentário feito por um proprietário de
escravos nas Minas, “que gostaria imensamente que os negros se
lhes convertessem em negras, porque lhe rendiam mais os
jornais...”
O estigma da prostituição reforçavam a desclassificação social de
mulheres negras, mulatas, carijós empurradas para aquela prática.
76. 1. Posse de terra e pureza de sangue estavam entre os itens necessários para a condição de
“homem bom”.
2. O reconhecimento como cidadão no Brasil colônia passava por uma rede de relações e
privilégios;
3. Propinas, venda de cargos e Cargos como propriedades (até familiares)
4. Outra concepção de cidadania: exclusividade de proprietários (Lógica de privilégios, não de
direitos, Uso privado da coisa pública);
5. Desenvolvimento de um mercado interno articulado por um comércio terrestre, atlântico e
transatlântico predominante determinado pelas necessidades de abastecimento;
6. Enriquecimento de comerciantes internos (Homens de Groso Trato ou de Grossa Ventura)
ligado ao contrabando e tráfico de escravos;
7. Exploração colonial foi um momento fundamental para a acumulação de riquezas e de
conhecimentos na Europa, que criou as condições para as Grandes Revoluções.
Conclusão
77. 1. Formação de uma sociedade baseada na exploração da população escrava (econômica e sexual)
2. Exploração e opressão das mulheres na Colônia – do patriarcado a violência;
Conclusão
78. Bibliografia
FRAGOSO, JOÃO LUIS RIBEIRO. Mercado colonial e acumulações endógenas. In Homens
de Grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio Janeiro (1790-
1830). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1998, pp.153-295.
VALIM, Patrícia. O tempo em que todos seremos iguais. Revista História Viva, Ano V, nº.
49, novembro, 2007, pp. 88-92.
VALIM, Patrícia. Da Sedição dos mulatos à Conjuração Baiana de 1798: a construção de
uma memória histórica.Dissertação de Mestrado, DH/FFLCH/USP, 2007.
79. UNIDADE 1. COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
PORTUGUESA
AULA 3. MOVIMENTOS NATIVISTAS E EMANCIPACIONISTAS
Julgamento de Filipe dos Santos Óleo de Antônio Parreiras retratando a versão mítica da execução. Ao fundo, o pintor mostra a fumaça da queima das
casas dos revoltosos.
80. A) União Ibérica
1. O que foi
2. Consequências
B) Movimentos Nativistas
C) Movimentos Emancipacionistas
1. Por que ocorreram?
2. Quais foram?
1. Por que ocorreram?
2. O que reivindicavam?
82. Com o fim da União Ibérica a coroa portuguesa busca retomar o controle das possessões coloniais,
intensificar o controle.
Nesse contexto, as Câmaras Municipais se tornaram uma poderosa resistência contra o centralismo da
administração colonial.
C
O
L
O
N
I
A
Amador Bueno - São Paulo (1641)
Revolta de Beckman - Maranhão (
1684)
Guerra dos Emboabas - Minas Gerais
e São Paulo (1708/09)
Guerra dos Mascates - Pernambuco -
Olinda e Recife (1710)
Rebelião Felipe dos Santos - Vila Rica
Minas Gerais (1720)
Movimentos contra o centralismo
político e econômico do governo colonial
Portugueses Colônia
vs
Coroa e burguesia da metrópole
83. Amador Bueno - São Paulo (1641)
Com o fim da União Ibérica, o governo português restringiu significativamente o comércio de
mão de obra indígena.
Desse modo os comerciantes que eram colonos espanhóis reagiram e aclamaram Amador
Bueno rei de São Paulo com esperança de expulsar os jesuítas.
Mas, Bueno não aceitou o cargo e reconheceu a soberania portuguesa.
Óleo de Oscar Pereira da Silva
84. Revolta de Beckman
Maranhão ( 1684)
Devido a falta de mão de obra escrava
tanto negra quanto indígena os
grandes proprietários da região se
rebelaram:
a) contra os jesuítas, que buscavam impedir o uso do
índio como escravo nas lavouras
b) contra a Cia de Comércio do Maranhão que
monopolizava a oferta de escravos negros e dos
produtos importados da metrópole;
85. Guerra dos Emboabas - Minas Gerais e São Paulo (1708/09)
Conflito entre os bandeirantes que haviam descoberto ouro nas
Minas Gerais e os Emboabas. Os Emboabas eram os portugueses
recém chegados na colônia que vieram para explorar o ouro. Neste
conflito os Emboabas foram os vencedores. Os principais efeitos
desse conflito foram:
a)Os bandeirantes derrotados procuraram outras regiões e
acabaram por descobrir ouro em Goiás e Mato Grosso.
b)São Paulo e Minas Gerais separaram-se da jurisdição do governo
do Rio de Janeiro
c)São Paulo foi elevada a condição de cidade.
86. Guerra dos Mascates - Pernambuco - Olinda e Recife (1710)
Conflito entre os latifundiários, donos de engenhos empobrecidos, endividados
de Olinda contra os comerciantes metropolitanos seus credores, ricos e
prósperos de Recife.
Recife os ameaçavam duplamente: confisco dos
engenhos e autonomia política
87. Rebelião Felipe dos Santos - Vila Rica Minas Gerais (1720)
Essa revolta liderada pelo minerador Felipe dos Santos representa a resistência da colônia
contra a instalação das casas de fundição e cobrança da derrama e, portanto contra o
excessivo controle do governo metropolitano a exploração do ouro na colônia.
Embora a revolta tenha sido duramente reprimida ela conseguiu adiar em 5 anos o
funcionamento das casas de fundição.
Dorme, meu menino, dorme...
Dorme e não queiras sonhar.
Morreu Felipe dos Santos e,
por castigo exemplar,
Depois de morto na forca,
Mandaram-no esquartejar !
Cavalos a que o prenderam,
estremeciam de dó,
Por arrastarem seu corpo
Ensanguentado, no pó.
Há multidões para os vivos:
porém quem morre vai só...
Óleo de Antônio Parreiras retratando a versão mítica da execução
ROMANCEIRO DA
INCONFIDÊNCIA
Cecília Meireles
88. REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS
• Século XVIII (final) e XIX (início).
• Objetivo: separação de Portugal
(independência).
• Nacionalistas.
• Influenciadas pelo iluminismo,
independência dos EUA e Revolução
Francesa.
• Inconfidência Mineira (1789):
– Causas: esgotamento do ouro, crise econômica,
exploração abusiva de POR (impostos, derrama,
proibição de produção de manufaturados na
colônia – Alvará de D. Maria I).
– Penetração de ideais iluministas.
• Conjuração Carioca (1794):
– Manifestações contrárias ao absolutismo.
– Ideais iluministas (Sociedade Literária).
– Líderes presos e libertados a seguir por falta de
provas.
– Sociedade Literária é fechada.
• Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates
(1798):
– Causas: extrema pobreza e desigualdades sociais.
– Objetivos: independência, República, liberdade
de comércio, igualdade em todos os níveis,
abolição da escravidão.
– Influência da Revolução Francesa (Liberdade –
Igualdade – Fraternidade).
– Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel
Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís
Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim
Torres (soldados e mulatos), entre outros. Todos
pobres.
– Ampla participação popular.
89. Durante o período colonial as Câmaras Municipais e Capitânias passaram por fases de maior ou
menor controle dos órgãos metropolitanos;
Após a União Ibérica, com a tentativa de ampliar o controle da colônia por meio de tributos,
imposição de fiscalização e intervenção nas administrações, houve as revoltas nativistas;
As revoltas nativistas foram rebeliões locais contrárias às medidas (leis e fiscalização)
implementadas por Portugal, não propunham a ruptura com a metrópole;
As rebeliões tiveram por característica comum a imposição da força da Coroa Portuguesa, seja
para reprimir ou para mediar.
Nas repressões deferidas pela metrópole podemos encontrar em comum a violência das
punições, características do período;
As rebeliões nativistas que se encerram no início do século XVIII (1720), darão lugar para outras
formas de insurreições, as revoltas emancipacionistas (1789) que ocorrerão no contexto de
expansão das ideias iluministas que ocorrerão nesse século e de crise do Antigo Regime. (tema
da aula que vem )
CONCLUSÕES
90. CONCLUSÕES
Há motivações que explicam a busca pelo rompimento das áreas coloniais com as suas respectivas
metrópoles.
INTERNAMENTE: As colônias se desenvolveram, devido à própria exploração que se faz nelas.
Nasce uma elite local, apesar de se subordinar aos interesses dos grupos dominantes da metrópole.
O desenvolvimento das colônias promove uma maior ‘OPRESSÃO’ das metrópoles sobre estas.
Cresce a oposição : colônia x metrópole.
Paralelamente ocorrem mudanças na própria METRÓPOLE: CRISE do ANTIGO REGIME
Nascem revolução burguesas, destravando as amarras que ainda impediam o sistema capitalista.
IDÉIAS LIBERAIS.
Um grande aparato ideológico acompanhou as modificações nas metrópoles – iluminismo político e
econômico;
O MONOPÓLIO e o ESCRAVISMO eram as bases de sustentação do ANTIGO REGIME
91. Unidade 2: Crise do Antigo Reg
Aula 4 – Sociedade do Antigo Regime e fortalecimento do Capitalismo Comercial
92. 1. Características
1. Clero; Nobreza e Terceiro
Estado
1. Cercamentos
2. Exploração Colonial
A) O pensamento absolutista VS o pensamento liberal
B) Sociedade por categoria
C) Fortalecimento do capitalismo comercial
3. Crescimento das Manufaturas
93.
94. O ILUMINISMO UM MOVIMENTO INTELECTUAL, QUE DEFENDIA O USO DA RAZÃO CONTRA O ANTIGO
REGIME E PREGAVA MAIOR LIBERDADE ECONÔMICA E POLÍTICA.
Teoria do Direito Divino.
Patrimonialismo: O Estado é patrimônio do Rei.
Religião Oficial. Todos os súditos deveriam seguir a
religião do Rei.
Pensamento único: aquele que
discordasse poderia ser punido.
Diversos pedágios dificultavam o fluxo de pessoas e
mercadorias.
Só podia comercializar aqueles que detinham
autorização do REI.
O pensamento Liberal (iluminismo)
Teoria do Contrato Social.
O Estado pertence ao "povo"
Liberdade Religiosa.
Liberdade de Expressão.
Liberdade de Imprensa .
Liberdade de associação política.
Liberdade de ir e vir.
Liberdade de Mercado.
Concorrência
O Pensamento Absolutista
Questão:
Podemos afirmar que o pensamento liberal foi revolucionário?
A) O pensamento absolutista VS o pensamento liberal
95. B) SOCIEDADE POR CATEGORIA
CLERO: tinha como
função rezar.
Divididos em baixo e
alto clero. O alto
clero era formado
pelas figuras mais
poderosas da Igreja.
Não pagavam
impostos,
Eram os maiores
Senhores Feudais,
Eram ricos.
A NOBREZA tinhacomo
função guerrear:
Não pagava
impostos,
A n t i g o s Senhores
Feudais (aristocracia)
Eram ricos.
O Terceiro Estado (burguesia e trabalhadores camponeses)
F o r m a d o p o r r i c o s
c o m e r c i a n t e s e d o n o s
d e m a n u f a t u r a s ;
Não tinha liberdade
politica, religiosa ou de
expressão.
Eram ricos
trabalhadores
camponeses, artesãos,
desocupados;
Não tinha liberdade
politica, religiosa ou de
expressão.
Viviam na miséria, eram
o grupo empobrecido da
sociedade;
96. Primeiro Estado (Clero)
Segundo Estado ( Nobreza)
Terceiro Estado (Povo)
98%
1,5%
0,5%
Representava a maior parte da população e arcava com o pagamento de todos os
impostos.
ALTO - Bispos, abades (origem
nobre)
BAIXO - Padres (origem popular)
DE SANGUE (herdeiros da nobreza
feudal)
DE TOGA (Burgueses que
compravam ou ganhavam títulos de
nobreza)
BURGUESIA: Alta, Média e Pequena.
POBRES – Camponeses,
trabalhadores urbanos e
desempregados.
A sociedade Francesa do Antigo Regime
97. • Monarquia absolutista,
• mercantilismo,
• religião oficial,
• pensamento único.
•O terceiro Estado não
participava
ativamente das
decisões.
98. c) Fortalecimento do capitalismo comercial e antecedentes das
revoluções
EXPROPRIAÇÃO DOS CAMPOS (CERCAMENTOS)
Abolição do sistema de “campos abertos” e com a implementação
da política de cercamentos às terras comunais, impactou-se
diretamente no modo de produção agrícola e se acentuaram as
diferenças econômicas entre a população rural.
Os camponeses expropriados amargaram condições de
miséria, tornando-se sujeitos a compor as fileiras do
exército industrial. A separação entre trabalhadores e
meios de produção é a fonte da riqueza capitalista, cria
um trabalhador despossuído que necessita vender sua
mão de obra. (FEDERICI, 2017, p. 118)
Vincent van Gogh
CONSEQUÊNCIAS
Mão de obra barata * Encarceramento * Prostituição * Caça às bruxas
99. c) Fortalecimento do capitalismo comercial e antecedentes das
revoluções
EXPLORAÇÃO DAS COLÔNIAS
Com o absolutismo e com o mercantilismo, o Estado aliado
à burguesia passava a controlar a economia e a buscar com as
colônias garantir o enriquecimento da metrópole.
Milhões de africanos morreram devido as terríveis
condições de vida a que estavam sujeitos durante a
travessia e nas plantations.
Apropriação de terras nas colônias e submissão dos
povos nativos;
CRESCIMENTO DAS MANUFATURAS
Nas cidades europeias as manufaturas que
empregavam artesãos representaram a falência do
artesão autônomo, que não conseguia concorrer
com a produção em maior escala das manufaturas.
Desemprego dos artesão e perda de autonomia no
trabalho;
HIERARQUIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO
Nova divisão sexual do trabalho: Com sua expulsão dos ofícios e a desvalorização do trabalho reprodutivo, a
pobreza foi feminilizada. Para colocar em pratica a “apropriação primitiva” dos homens sobre o trabalho feminino,
foi construída uma nova ordem patriarcal, reduzindo as mulheres a uma dupla dependência: de seus
empregadores e dos homens.
100. CONCLUSÃO
A sociedade de ordens gerou um conjunto de grupos e subgrupos sociais extremamente
desiguais que geravam instabilidade no Antigo Regime;
O pensamento Iluminista questiona as bases do Antigo Regime (mercantilismo, absolutismo,
sociedade de ordens);
As mudanças promovidas na Europa durante o Período Moderno (cercamentos; acumulação de
capital; burguesia disputando o estado) criaram as condições necessárias para as revoluções
Industrial que viriam a ocorrer;
Expropriação dos camponeses e artesãos produz um grande contingente de trabalhadores que
possuem apenas a força de trabalho para garantir sua subsistência;
101. INCIDENTE EM ANTARES:
AUTOAVALIAÇÃO
☼Característica da leitura:
1. leitura não fluiu (não avançou na leitura do texto, por desinteresse ou dificuldade)
2. leitura rápida de fácil compreensão ( conseguiu acompanhar a trama da obra, aproveitar o enredo tecido pelo autor e compreender o
romance)
3. Leitura difícil (dificuldade na compreensão do texto, vocabulário rebuscado, texto cansativo, de difícil compreensão, apesar disso,
finalizou a leitura)
☼ O mais marcou na obra?
(Pode citar cenas, trechos, momentos, falas, citação, personagem, habilidade literária, etc)
☼ Foi possível estabelecer relações com o processo histórico que estava presente como pano de fundo? Quais elementos históricos
percebeu
Os Tlaxcaltecas, por exemplo, reivindicaram a outorga real de títulos formais de nobreza, recompensas e isenções que pudessem garantir-lhes certos privilégios na nova ordem colonial”, conta a professora. À medida que as tropas avançavam, mais diversidade e complexidade cultural encontravam. E entenderam que os astecas eram apenas uma das muitas culturas que existiam ali.
Algumas versões contam sobre uma coincidência da profecia asteca: o imperador tinha em mente que o ano de 1519 marcaria a volta do deus Quetzalcóatl, que retornaria do mar para reivindicar seu trono. A divindade, descrita com pele branca e barba preta, não teria gerado dúvidas em Montezuma de que Cortés figurava o tão esperado deus.
Patrik aqui
https://forms.gle/oH5rVPPnAbxdnxWt5
Patrick
A estrutura administrativa colonial portuguesa introduzida no Brasil não foi original. Portugal já havia implantado nos arquipélagos na Madeira e Açores
Desenvolvimento de um mercado interno articulado por um comércio terrestre, atlântico e transatlântico predominante determinado pelas necessidades de abastecimento;
Formação de uma elite mercantil autônoma, capaz de custear a empresa agroexportadora.
A condição social das mulheres na colônia esteve intimamente ligada a condição de ser mulher na Europa do século XVI, XVII e XVIII. Momento em que houve uma perda de espaço na vida comunitária (cercamentos expulsão das pessoas dos campos) e uma pauperização das condições de vida dos camponeses e o a redução do valor do trabalho das mulheres. Nessa conjuntura a perda de possibilidade de trabalho que garantisse sua sobrevivência da mulher acompanhada com as condições de fome, dependência, prostituição, roubos e imposições de leis que controlavam os métodos contraceptivos conhecidos (por parteiras, curandeiras e pelo conhecimento popular), condenou centenas de mulheres à fogueira acusadas de bruxaria. Na América o controle sobre as mulheres se deu de modo
A contraposição SOCIEDADE X ESTADO inexiste na Sociedade por categorias, mas é essencial ao Estado moderno.
Público e privado não são categorias políticas antes da Idade moderna.
A concentração de poder em uma única sede é típica da Idade Moderna. A Sociedade por Categorias era POLICÊNTRICA. Faltava-lhe o monopólio da força legítima (essência do Estado para Weber).