Metamorfose e desencarnação. Histogênese espiritual. Selvagem desencarnado. Monoideísmo e reencarnação. Forma carnal. Desencarnação natural. Revisão das experiências. Lei de causa e efeito.
1. Evolução em Dois Mundos
Pelo espírito de André Luiz
Psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira
Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO
Goiânia (GO)
2. Primeira Parte - Capítulo XII
Alma e Desencarnação
26/06/2017
Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO
Goiânia (GO)
3.
4. “A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução,
simplesmente.”
Emmanuel – Introdução ao livro “Os Mensageiros”
(André Luiz/Chico Xavier)
5. “A vida do homem é como o Sol das regiões polares durante o estio. Desce
devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo
do horizonte. É o fim, na aparência; mas, logo depois, torna a elevar-se, para
novamente descrever a sua órbita imensa no céu.”
Léon Denis –“O Problema do Ser, do Destino e da Dor”
Capítulo X – A Morte
6. Entretanto, embora tornando-se magnífica e bela, a borboleta alada e
multicor é o mesmo indivíduo...
...somando em si, as experiências dos três aspectos fundamentais de sua
existência: larva – ninfa – inseto adulto.
7. Metamorfose e Desencarnação
André Luiz inicia o capítulo comparando a desencarnação dos
seres de natureza superior à metamorfose dos insetos.
Metamorfose é uma palavra grega que significa mudança (meta)
da forma (morpho).
Está relacionada com as mudanças na forma do corpo de alguns
animais do grupo dos artrópodes, especialmente insetos.
A metamorfose pode ser completa (passam por várias fases até atingirem
a forma adulta = holometábolos) ou incompleta (larva sai do ovo e se converte
imediatamente num indivíduo semelhante ao adulto = hemimetábolos).
(https://www.todamateria.com.br/metamorfose-dos-animais/)
8. Metamorfose e Desencarnação
Os mamíferos mais próximos do homem, ao desencarnarem,
permanecem agregados ao grupo original, pois, desprovidos de
pensamento contínuo, não têm meios de proverem uma nova
forma (histogênese espiritual – capítulo XI).
Sem a renovação das células perispirituais não conseguem se
manter no Plano Espiritual.
Para compreender melhor...
Quem são os mamíferos mais próximos do homem ?
12. Metamorfose e Desencarnação
Após sua desencarnação...
Nessa fase permanecem em vida latente na
espiritualidade para logo reencarnarem, salvo raras espécies.
13. Metamorfose e Desencarnação
Após sua desencarnação...
Algumas dessas criaturas são aproveitadas pela
Espiritualidade para atividades assistenciais.
“Os cães facilitam o trabalho [defesa], os muares suportam cargas
pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário; e
aquelas aves, que denominamos íbis viajores, são excelentes auxiliares dos
Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas,
entrando em luta franca com as trevas umbralinas.”
(Nosso Lar – Capítulo 33 – Curiosas Observações)
14. Metamorfose e Desencarnação
597. Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa
liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?
“Há e que sobrevive ao corpo.”
Livro dos Espíritos – Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos –
Capítulo XI – Dos Três Reinos – Os Animais e o Homem
a) — Será esse princípio uma alma semelhante à do homem?
“É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta
palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do
homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.”
600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se,
depois da morte, num estado de erraticidade, como a do homem?
“Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas
não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua
livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si
mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da
morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase
imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”.
15. Metamorfose e Desencarnação
Após sua desencarnação...
Os que não se incluem nestes processos, caem em forte letargia
(hibernação espiritual) e logo são atraídos para nova reencarnação,
trazendo os automatismos já incorporados.
16. ALÉM DA HISTOGÊNESE
“Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a
individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se
operou é que são desconhecidos.”
Livro dos Espíritos – questão 79
Muitas e muitas vezes o Princípio Inteligente reencarna, acumulando
experiências, sempre ajudado por Inteligências Superiores.
Ascendendo à condição infra-humana, esse Princípio Inteligente, rústico por
excelência, desnorteia-se quando a morte o surpreende... Mas como já adquiriu a
capacidade de pensar e repensar, integram-se-lhe ao perispírito substâncias
mentais que o capacitam à metamorfose perispiritual.
18. O SELVAGEM DESENCARNADO
O desconhecido apavora-o.
Nele a vida tribal fala alto.
Aos Espíritos que o visitam, concebe-os como deuses.
O homem de vida primitiva, selvagem, quando morre, tem medo da
nova situação e refugia-se na companhia de semelhantes (processo
simbiótico)
19. O SELVAGEM DESENCARNADO
O espetáculo da vastidão cósmica perturba-lhe o olhar e a visita de seres
extraterrestres, mesmo benevolentes e sábios, infunde-lhe pavor, crendo-se à
frente de deuses bons ou maus, cuja natureza ele próprio se incumbe de fantasiar,
na exiguidade das próprias concepções.
20. O SELVAGEM DESENCARNADO
Ansioso, deseja retornar à condição anterior.
Não tem outro pensamento senão voltar – voltar ao convívio revitalizante
daqueles que lhe usam a linguagem e lhe comungam os interesses.
21. MONOIDEÍSMO E REENCARNAÇÃO
Sentindo-se em clima adverso ao seu modo de ser, o
homem primitivo, desenfaixado do envoltório físico,
recusa-se ao movimento na esfera extrafísica, (...)
(...) submergindo-se lentamente, na atrofia das células que lhe tecem o corpo
espiritual, por monoideísmo auto hipnotizante, provocado pelo pensamento
fixo-depressivo que lhe define o anseio de retorno ao abrigo fisiológico.
Nesse período, afirmamos habitualmente que o desencarnado perdeu o seu
corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo Ovoide.
22. OVOIDES
“Ante o intervalo espontâneo, reparei não longe de nós, como que ligadas às
personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-
se a pequenas esferas ovoides, cada uma das quais pouco maior que um crânio
humano. Variavam profundamente nas particularidades. Algumas denunciavam
movimentos próprios, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima
espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas
ao halo vital das personalidades em movimento”.
(“Libertação”, Capítulo VI – André Luiz/Chico Xavier).
“Formação atípica do perispírito causada por um forte monoideísmo de espíritos
que se mantêm em ideias fixas, alienando-se dos mais simples cuidados de
integridade pessoal. Há um definhamento do corpo espiritual, com
miniaturização. Esse fenômeno pode ocorrer também sob o domínio hipnótico de
entidades experientes, não só por questões de ordem inferior, mas também para
determinadas operações, como nos preparativos reencarnatórios.”
Dicionário de Filosofia Espírita, de L. Palhano Júnior-Edições CELD
23. OVOIDES
O ovoide é uma verdadeira regressão biológica, representando o colapso da
forma e da consciência. O processo se efetua através de paulatinas degradações em
que a configuração humana se contrai até que se estaciona em sua forma final,
assemelhando-se a uma mórula embrionária agigantada.
Sua atividade vital é fraca, os órgãos internos se apresentam reduzidos em suas
formas embrionárias, o coração bate fraco, o sistema nervoso também se acha
retrocedido aos primórdios de seu desenvolvimento embrionário, os nervos
cranianos acham-se presentes e sua temperatura é instável.
Quando não está acomodado em um hospedeiro, ele verte uma secreção
pegajosa, que o ajuda a fixar-se em qualquer superfície em que esteja. Através de
uma ventosa ele se alimenta de vibrações.
24. FORMA CARNAL
Se para nascer a ave necessita que o ovo receba calor (no ninho
ou na chocadeira) tanto quanto a semente para se converter numa
árvore carece da tepidez da terra, o Espírito desencarnado e com
ideia fixa na reencarnação precisa do útero que com ele se
harmonize, ao qual se jungirá.
Então, sob as leis da reencarnação e da afinidade/sintonia, a
mente desse Espírito elaborará um novo corpo físico consentâneo
com seu patamar evolutivo.
25. FORMA CARNAL
Plasma-se-lhe, desse modo, com a nova forma carnal, novo
veículo ao Espírito, que se refaz ou se reconstitui em formação
recente, entretecido de células sutis, veículo este que evoluirá
igualmente depois do berço e que persistirá depois do túmulo.
26. FORMA CARNAL
608. O Espírito do homem tem, após a morte, consciência de suas existências
anteriores ao período de humanidade?
“Não, pois não é desse período que começa a sua vida de Espírito. Difícil é mesmo
que se lembre de suas primeiras existências humanas, como difícil é que o homem
se lembre dos primeiros tempos de sua infância e ainda menos do tempo que
passou no seio materno. Essa a razão por que os Espíritos dizem que não sabem
como começaram.”
Livro dos Espíritos – Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos
– Capítulo XI – Dos Três Reinos – Os Animais e o Homem
609. Uma vez no período da humanidade, conserva o Espírito traços do que era
precedentemente, quer dizer: do estado em que se achava no período a que se
poderia chamar ante-humano?
“Conforme a distância que medeie entre os dois períodos e o progresso realizado.
Durante algumas gerações, pode ele conservar vestígios mais ou menos
pronunciados do estado primitivo, porquanto nada se opera na Natureza por
brusca transição. Há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeia dos seres e
dos acontecimentos. Aqueles vestígios, porém, se apagam com o desenvolvimento
do livre-arbítrio. Os primeiros progressos só muito lentamente se efetuam, porque
ainda não têm a secundá-los a vontade. Vão em progressão mais rápida, à medida
que o Espírito adquire mais perfeita consciência de si mesmo.”
27. DESENCARNAÇÃO NATURAL
Por milênios consecutivos o homem ensaia a desencarnação
natural, progredindo vagarosamente em graus de consciência, após a
decomposição do corpo somático.
A morte é o fim da vida do corpo físico. Ocorre quando o corpo, natural
ou forçadamente, não tem mais condições de se manter vivo.
A desencarnação é o processo de desligamento do Espírito [e seu corpo
espiritual ou perispírito], do corpo físico.
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em
consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa
separação nunca é brusca.
(O Céu e o Inferno – Segunda Parte – Capítulo I – O Passamento – item 4)
O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos,
de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um
átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo.
(O Céu e o Inferno – Segunda Parte – Capítulo I – O Passamento – item 4)
28. DESENCARNAÇÃO NATURAL
a matriz uterina oferece-lhe novas formas;
a alma avança em experiência;
entrega-se, em seguida, ao fenômeno da morte;
ressurge pela histogênese espiritual, senhoreando novos
órgãos e implementos necessários ao seu novo campo de
ação
Após incontáveis reencarnações e desencarnações a alma vai
incorporando experiências: méritos e deméritos.
Suas formas perispirituais e físicas se aprimoram, vindo a alcançar
plenitude, em obediência ao domínio da inteligência.
29. DESENCARNAÇÃO NATURAL
É assim que a consciência nascente pratica
as lições da vida: no Plano Espiritual e no
Plano Material, evoluindo desde as bactérias
até o automatismo perfeito dos animais
superiores.
30. REVISÃO DAS EXPERIÊNCIAS
Essa revisão de acontecimentos, na reencarnação e na desencarnação,
imprime diretrizes magnéticas no corpo físico e no perispírito, conforme vá
prosseguir sua existência num ou noutro plano.
Também quando desencarna a consciência examina, em retrospecto de
minutos ou longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu corpo sutil
pela histogênese espiritual, todos os acontecimentos da própria vida.
Quando reencarna o Espírito recapitula por dias, no aconchego
intrauterino, os passos de sua longa trajetória evolutiva até ali.
Assim vai se formando no perispírito uma memória integral de
toda a “saga” evolutiva do Espírito.
31. REVISÃO DAS EXPERIÊNCIAS
“O corpo fluídico não é somente um receptáculo de forças; é
também o registro vivo em que se imprimem as imagens e
lembranças: sensações, impressões e fatos, tudo aí se grava e fixa.”
“Quando são muito fracas as condições de intensidade e
duração, as impressões quase não atingem a nossa consciência;
nem por isso deixam de ser registradas no perispírito, em que
permanecem latentes.”
“O mesmo se dá com os fatos relativos às nossas anteriores
existências.”
Assim se explica o fenômeno da MEMÓRIA.
No Invisível – Léon Denis – Primeira Parte – Capítulo III
32. LEI DE CAUSA E EFEITO
“Assim, o ser psíquico, em todas as fases de sua ascensão, encontra-se tal
qual a si mesmo se fez.”
“A sucessão das existências apresenta-se-nos, pois, como uma obra de
capitalização e aperfeiçoamento. Depois de cada vida terrestre, a alma ceifa e
recolhe, em seu corpo fluídico, as experiências e os frutos da existência
decorrida. Todos os seus progressos refletem-se na forma sutil da qual é
inseparável, no corpo etéreo, lúcido, transparente, que, purificando-se com
ela, se transforma no instrumento maravilhoso, na harpa que vibra a todos os
sopros do Infinito.”
“A alma deve conquistar, um por um, todos os elementos, todos os
atributos de sua grandeza, de seu poder, de sua felicidade, e para isso precisa
do obstáculo, da natureza resistente, hostil mesmo, da matéria adversa, cujas
exigências e rudes lições provocam seus esforços e formam sua experiência.
Daí, também, nos estádios inferiores da vida, a necessidade das provações e da
dor, a fim de que se inicie sua sensibilidade e ao mesmo tempo se exerça sua
livre escolha e cresçam sua vontade e sua consciência.”
O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Léon Denis – Segunda Parte – Capítulo XVIII
33. LEI DE CAUSA E EFEITO
“O que importa saber antes de tudo é o que somos, de onde viemos, para onde
vamos, quais são os nossos destinos. As ideias que fazemos do Universo e suas leis,
do papel que cada um de nós deve exercer sobre este vasto teatro, tudo isso é de
uma importância capital. É de conformidade com elas que dirigimos os nossos
atos.” O Porquê da Vida – Léon Denis – Capítulo II – Os Problemas da Existência
32. Pelo estudo da situação dos Espíritos, o homem sabe que a felicidade e a
desdita, na vida espiritual, são inerentes ao grau de perfeição e de imperfeição; que
cada qual sofre as consequências diretas e naturais de suas faltas, ou, por outra,
que é punido no que pecou; que essas consequências duram tanto quanto a causa
que as produziu; que, por conseguinte, o culpado sofreria eternamente se
persistisse no mal, mas que o sofrimento cessa com o arrependimento e a
reparação; ora, como depende de cada um o seu aperfeiçoamento, todos podem,
em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como o
doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.
A Gênese – Primeira Parte – Capítulo I
“Estabelecida em nós a existência de um princípio inteligente e racional, o
encadeamento das causas e dos efeitos, para explicar a sua origem mister se faz
remontarmos à fonte donde ela dimana. Essa fonte, na pobre e insuficiente
linguagem humana, é designada pelo nome de Deus.”
O Porquê da Vida – Léon Denis – Capítulo IV – Harmonia do Universo
34. Se procuras, amigo, a luz espiritual; se a animalidade já te cansou o
coração, lembra-te de que, em Espiritualismo, a investigação conduzirá
sempre ao Infinito, tanto no que se refere ao campo infinitesimal,
como à esfera dos astros distantes, e que só a transformação de ti
mesmo, à luz da Espiritualidade Superior, te facultará acesso da fontes
da Vida Divina. E, sobretudo, recorda que as mensagens edificantes do
Além não se destinam apenas à expressão emocional, mas, acima de
tudo, ao teu senso de filho de Deus, para que faças o inventário de tuas
próprias realizações e te integres, de fato, na responsabilidade de viver
diante do Senhor.
Emmanuel – Introdução ao livro “Os Mensageiros” – (André Luiz/Chico Xavier)
35. Bibliografia
1. O Livro dos Espíritos – Questões 79, 597, 597-a, 600, 608, 609.
2. A Gênese – Primeira Parte – Capítulo I.
3. O Céu e o Inferno – Segunda Parte – Capítulo I – item 4.
4. Nosso Lar – André Luiz/Chico Xavier – Capítulo 33 – Observações Curiosas
5. Os Mensageiros – André Luiz/Chico Xavier – Introdução – palavras de Emmanuel
6. Libertação – Capítulo VI – André Luiz/Chico Xavier
7. O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Léon Denis – Capítulos X e XVIII.
8. No Invisível – Léon Denis – Primeira Parte – Capítulo III.
9. O Porquê da Vida – Léon Denis – Capítulos II e IV.
10. Dicionário de Filosofia Espírita – L. Palhano Júnior – Edições CELD
11. Ícaro Redimido – Adamastor/Gilson Teixeira Freire – Editora INEDE
12. http://hypescience.com/10-comparacoes-entre-humanos-e-nossos-parentes-vivos-
mais-proximos/
13. http://paleoantro2.dominiotemporario.com/doc/contextoevolutivo.pdf
14. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ancestral_comum_entre_homem_e_chimpanz%C3%A9
15. http://encontroscomarte.blogspot.com.br/2013/03/arte-rupestre.html
16. https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/taxonomia-como-funciona-o-
sistema-de-classificacao-dos-seres-vivos.htm
37. GUTO – Pessoas consideradas mais espiritualizadas desprendem-se do
corpo físico antes da morte. Se o perispírito também evolui, significa que
ele não precisa dos fluidos originados na histólise, como o de uma pessoa
comum. Como se dá, então, esse desprendimento?
38. Resposta com base doutrinária
155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende. ”
a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de
demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se
restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que
o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se
quebram. ”
Nota de Allan Kardec - Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu
envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse
outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação
demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa
subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável
conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da
morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda
material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias,
semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a
possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que
guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à
matéria. (Livro dos Espíritos – 2ª Parte – Capítulo III – Separação da alma e do corpo)
39. 13. Por ser exclusivamente material, o corpo sofre as vicissitudes da matéria.
Depois de funcionar por algum tempo, ele se desorganiza e decompõe. O
princípio vital, não mais encontrando elemento para sua atividade, se extingue e
o corpo morre. O Espírito, para quem, este, carente de vida, se torna inútil,
deixa-o, como se deixa uma casa em ruínas, ou uma roupa imprestável. (União do
princípio espiritual à matéria).
A Gênese – Capítulo XI – Gênese Espiritual
HISTÓLISE
18. Por um efeito contrário, a união do perispírito e da matéria carnal, que se
efetuara sob a influência do princípio vital do gérmen, cessa, desde que esse
princípio deixa de atuar, em consequência da desorganização do corpo. Mantida
que era por uma força atuante, tal união se desfaz, logo que essa força deixa de
atuar. Então, o perispírito se desprende, molécula a molécula, conforme se unira,
e ao Espírito é restituída a liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa
a morte do corpo; a morte é que determina a partida do Espírito.
HISTOGÊNESE ESPIRITUAL
40. ELIANE NAVEGA – Pessoas com doenças degenerativas perdem a ligação
vital entre a matéria e o espírito mais cedo que os outros? Como se dá,
então, esse processo de desprendimento?
41. Resposta com base doutrinária
18. (...) A atividade do princípio vital é alimentada durante a vida pela ação do
funcionamento dos órgãos, do mesmo modo que o calor, pelo movimento de
rotação de uma roda. Cessada aquela ação, por motivo da morte, o princípio vital
se extingue, como o calor, quando a roda deixa de girar.
19. (...) na combinação dos elementos para formarem os corpos orgânicos,
desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas
elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em
condições de produzir eletricidade: é a vida; que deixam de funcionar, quando tais
condições desaparecem: é a morte. Segundo essa maneira de ver, o princípio vital
não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada
eletricidade animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos1 e cuja
produção cessa, quando da morte, por se extinguir tal ação.
A Gênese – Capítulo X – Gênese Orgânica
1 - O metabolismo celular, na troca iônica da bomba de sódio e potássio, produz uma diferença de
potencial elétrico, ou seja, produz eletricidade animalizada, pois que é realizada por um ser vivo, a
célula. Com a morte da célula, cessa a produção de eletricidade resultante de seu metabolismo, do
conjunto dos órgãos, do corpo como um todo.
42. “A sucessão das existências apresenta-se-nos, pois, como uma obra de capitalização e
aperfeiçoamento. Depois de cada vida terrestre, a alma ceifa e recolhe, em seu corpo
fluídico, as experiências e os frutos da existência decorrida. Todos os seus progressos
refletem-se na forma sutil da qual é inseparável, no corpo etéreo, lúcido,
transparente, que, purificando-se com ela, se transforma no instrumento
maravilhoso, na harpa que vibra a todos os sopros do Infinito.”
“Assim, o ser psíquico, em todas as fases de sua ascensão, encontra-se tal qual a si
mesmo se fez.”
O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Léon Denis – Segunda Parte – Capítulo XVIII
167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
Nota de Kardec à questão 171:
(...) Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de
alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal.
(...) A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito
muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da
justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a
única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece
os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e
os Espíritos a ensinam.
O Livro dos Espíritos – 2ª Parte – Capítulo IV
43. ADRIANA MAGRE – Acerca de pessoas com morte súbita por acidente,
enfarte e desencarnes coletivos. Como se dá o processo de
desprendimento uma vez que o fluido vital não foi totalmente
consumido?
44. Resposta com base doutrinária
12. Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma
desagregação inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida
orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas
condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se
rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e
pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu
estado.(...)
Para aqueles cuja alma está purificada, a situação pouco dura, porque já possuem
em si como que um desprendimento antecipado, cujo termo a morte mais súbita
não faz senão apressar. Outros há, para os quais a situação se prolonga por anos
inteiros.(...)
No suicida, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpo por todas as
suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele, com
sofrimentos cruciantes.
O Céu e o Inferno – 2ª Parte – Capítulo I – O Passamento
45. 163. A alma tem consciência de si mesma imediatamente depois de deixar o corpo?
“Imediatamente não é bem o termo. A alma passa algum tempo em estado de
perturbação.”
Trecho de nota de Kardec à questão 165:
Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisa a alma
para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado
de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua
situação. (...)
Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de
algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. (...)
(...) a perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres
dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte
violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica
surpreendido, espantado e não acredita estar morto. (...)
Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca
mudança que nele se operou; considera ainda a morte como sinônimo de destruição,
de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar morto.
Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao
precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido
e compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto,
admira-se de não poder palpá-lo.
O Livro dos Espíritos – 2ª Parte – Capítulo III
Notas do Editor
(Grug – O Croods)
A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução.
Por toda parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte, como, em geral, é considerada entre nós; em parte alguma há o aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O universo transborda de vida física e psíquica. Por toda parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica. (Leon Denis – PSDD – capítulo X – A Morte)
A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. (...) A maneira pela qual cada um sabe morrer é já, por si mesma, uma indicação do que para cada um de nós será a vida do espaço. (Leon Denis – PSDD – capítulo X – A Morte)
Se na reencarnação o espírito passa por restringimento (miniaturização), na desencarnação, sob o comando da mente, ele aproveita as energias desprendidas no ciclo de desagregação celular para se desvencilhar. O Espírito muda a substância de que é composto o perispírito com a finalidade de adaptar-se àquela nova situação. Sem os fluidos do mundo em que aporta, seu perispírito não se ajustaria às novas condições, ficando impossibilitado de receber as impressões daquele mundo, por inadequação da aparelhagem perispiritual.
A ciência agrupa os seres vivos conforme as características que eles apresentam em comum.
A classificação básica dos seres vivos é, em ordem decrescente: reino, filo, classe, ordem, família, gênero, e espécie....
Foram criadas algumas subdivisões dentro de ordem, classe, e espécie...
Os australopitecos (do latim australis = “do sul”; e do grego pithekos = macaco) formam um gênero de diversos hominídeos extintos, sendo parecidos com os chimpanzés e bastante próximos ao gênero Homo. É considerado um pré-homem.
Na verdade, o gênero Homo contém diversas espécies, porém, com exceção do sapiens, todas estão extintas. São elas : Homo antecessor, Homo rhodesiensis, Homo rudolfensis, Homo habilis, Homo cepranensis, Homo ergaster, Homo erectus, Homo floresiensis, Homo georgicus, Homo heidelbergensis, Homo neanderthalensis, Homo sapiens.
Os chimpanzés são incorretamente chamados de macacos, mas eles estão na família dos grandes símios, assim como nós. Os outros da categoria são os orangotangos e os gorilas.
Os humanos e os chimpanzés evoluíram de um ancestral comum, possivelmente o Sahelanthropus tchadensis, entre cinco e sete milhões de anos atrás. Apenas fósseis desse ancestral restam.
Anthropus - termo de origem grega, “anthropos” (homem, ser humano).
O Sahel do árabe sahil, que significa "costa" ou "fronteira") é uma faixa de 500 a 700 km de largura, em média, e 5 400 km de extensão, entre o deserto do Saara, ao norte, e a savana do Sudão, ao sul; e entre o oceano Atlântico, a oeste, e ao mar Vermelho, a leste.
Constitui uma zona de transição entre a aridez do Saara e a fértil da savana sudanesa (no sentido norte-sul).
Em biologia, vida latente é o estado de repouso de um organismo que, mesmo estando vivo, não apresenta manifestações de vida. Um exemplo de vida latente são as sementes maduras, que estão prontas para germinar.
Poderíamos construir máquinas; mas, por espírito de compaixão pelos que sofrem, os núcleos espirituais superiores preferem aplicar aparelhos de transição. Além disso, em muitos casos, não se pode prescindir da colaboração dos animais.
Das janelas largas, observava, curioso, o movimento do parque. Extremamente surpreendido, identificava animais domésticos, entre as árvores frondosas, enfileiradas ao fundo. Nas minhas lutas introspectivas, perdia-me em indagações de toda sorte. Não conseguia atinar com a multiplicidade de formas análogas às do planeta, considerando a circunstância de me encontrar numa esfera propriamente espiritual.
Os cães - disse Narcisa - são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral, onde não estacionam somente os homens desencarnados, mas também verdadeiros monstros, que não cabe agora descrever.
79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
O pensamento constante ofereceu-lhe a precisa estabilidade para a metamorfose completa.
E o ser nasce (larva que emerge do ovo), se alimenta, sobrevive, adquire experiências – (lagarta que come as folhas) –, enovela-se no casulo (pupa ou crisálida) da hibernação espiritual, e, ao final de processos repetidos e sucessivos, aprende a libertar-se do próprio casulo (hibernação espiritual) usando a vontade, o pensamento rudimentar e os automatismos adquiridos, desligando as células sutis de seu corpo espiritual (histogênese espiritual) das células em processo de degeneração (histólise) do veículo físico.
158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma existência brilhante, pode dar-nos ideia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da nossa nova existência?
“Uma ideia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da letra, como frequentemente vos sucede.”
Simbiose é uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes. Na relação simbiótica, os organismos agem ativamente (elemento que distingue "simbiose" de "comensalismo") em conjunto para proveito mútuo, o que pode acarretar em especializações funcionais de cada espécie envolvida.
Recentes avaliações têm atestado uma grande antiguidade nas figuras pré-históricas encontradas. Estima-se que a arte rupestre tenha começado quando o homem de. Cro-Magnon (é o nome que se dá aos restos mais antigos conhecidos na Europa de Homo sapiens, a espécie à qual pertencem todos os humanos modernos) se estabeleceu na Europa deslocando o homem de Neanderthal (é uma espécie humana extinta. Alguns autores consideram-no como subespécie do Homo sapiens, o homem moderno, com o qual conviveu), florescendo especialmente no Paleolítico (começou há cerca de 2,5 milhões de anos), sendo provavelmente posterior ao aparecimento de objetos "artísticos" móveis, como artefatos em osso ou pedra esculpida.
Os exemplares mais antigos de pintura cuja datação é razoavelmente confiável estão na Caverna de Chauvet, na França, criadas em torno de 32 mil anos antes do presente. Tornaram-se famosas pela sua grande sofisticação, e isso colocou mais dificuldades no estabelecimento de uma linha evolutiva coerente e progressiva para a arte pré-histórica.
Marcelino Sanz de Sautuola (farmacêutico, botânico e arqueólogo espanhol. – 57 anos – 1831/1888) encontrou pela primeira vez as pinturas da caverna de Altamira, na Espanha (Capela Sistina da arte rupestre), em torno de 150 anos atrás. Bisão. 11.000 anos queda de rocha bloqueou a entrada da caverna.
A Caverna de Chauvet ou Chauvet-Pont-d'Arc está localizada ao sul da França. Tornou-se famosa em 1994 quando um trio de espeleólogos descobriu que ela continha os restos fossilizados de muitos animais, incluindo alguns já extintos. Mais importante que isso, descobriram que as paredes da caverna são ricamente decoradas com pinturas parietais. Junto com Lascaux e a Caverna de Altamira, é uns sítios arqueológicos mais importantes do mundo.
Parece ter sido ocupada por humanos em dois diferentes períodos. A maior parte das pinturas é do mais antigo (30.000 a 32.000 anos). A última ocupação (25.000 a 27.000 anos) deixou poucas marcas, como a impressão de um pé de criança, restos de fogueiras e a fuligem das tochas usadas para clarear, mas que enfumaçou as pinturas. A caverna ganhou esse nome por seu descobridor, Jean-Marie Chauvet, que a descobriu em 18 de dezembro de 1994, juntamente com Christian Hillaire e Eliette Brunel-Deschamps. Os pesquisadores acham que a caverna ficou intocada por 20.000 a 30.000 anos, em função de um deslizamento de terra que ocultou a entrada principal.
Ressurgir na própria taba e renascer na carne, cujas exalações lhe magnetizam a alma, constituem aspiração incessante do selvagem desencarnado.
Estabelece-se nele o monoideísmo pelo qual os outros desejos se lhe esmaecem no íntimo.
Monoideísmo: Para a psicologia é um estado da atividade intelectual, na qual, uma só ideia ocupa o espírito, e toda a atividade se concentra em torno dela. O estreitamento da consciência, por exemplo, nos estados histéricos, em que não há lugar senão para uma só sensação, uma só imagem, uma só lembrança, ou no sonambulismo (natural ou provocado), em que uma ideia fixa, obsessiva, tende a realizar-se.Para o espiritismo, é o estado em que o psiquismo se acha dominado por uma ideia central. Uma fixação em uma única ideia.
A mórula é um dos estágios do desenvolvimento embrionário dos animais vertebrados. Ela corresponde a uma esfera maciça de células que se forma logo após as primeiras divisões (clivagens) do embrião.
Uma obra escrita há poucos anos, “Ícaro Redimido” (Editora INEDE), traz um grande contributo ao estudo dos ovoides. O autor espiritual é Adamastor, pseudônimo de um médico que viveu na França no final do século dezenove e se transferiu para o Brasil. O médium que o psicografou é o médico homeopata e professor de homeopatia Gilson Teixeira Freire. Os termos científicos usados na obra são entendidos pelos leigos graças a notas explicativas no rodapé das páginas e a um glossário no final. O Capítulo 8 é todo dedicado a informações sobre ovoides. Vamos ver algumas delas, resumidamente:
Esse livro trata da vida de Santos Dumont no plano espiritual. Aborda sobre seu invento e da verdadeira história da aviação. Narra os percalços do Ícaro brasileiro, seu resgate do Vale dos Suicidas e as transatas reencarnações que justificaram o seu empenho na importante missão que desenvolveu entre nós. Demonstra ainda a gravidade do erro de se atentar contra a própria vida. Em estudo aprofundado, trata do distúrbio depressivo e dos ovoides, e complementando o acervo de suas revelações, dá a conhecer o triste panorama espiritual dos campos de batalhas, ao pormenorizar a atuação dos espíritos socorristas na Segunda Guerra Mundial.
Em tais circunstâncias, se o monoideísmo é somente reversível através da reencarnação, a criatura humana desencarnada, mantida a justa distância, lembra as bactérias que se transformam em esporos quando as condições do meio se lhes apresentam inadequadas, tornando-se imóveis e resistindo admiravelmente ao frio e ao calor, durante anos, para regressarem ao ciclo de evolução que lhes é peculiar, tão logo se identifiquem, de novo, em ambiente propício.
Morte natural é a que decorre do desgaste biológico dos órgãos.
E desencarnação natural, o que seria?
Com a consciência da responsabilidade o homem vai se dando conta de que é o construtor da própria vida.
Desencarnado o homem culpado se agita nos planos sombrios, sofrendo e se agrupando a tantos outros infelizes, em quadros de desvarios mentais que só encontrarão escoamento nas reencarnações.
O cérebro evoluiu – a palavra é o meio de comunicação – o ser se torna gregário – nasce a noção da responsabilidade – a noção do direito começa a normatizar as relações – o automatismo se torna pensamento contínuo – o ser passa a escolher e assumir as consequências advindas do progresso que vai se instalando e tornando a criatura dona de seu destino.