1. O documento discute os primeiros socorros a bordo de unidades offshore, abordando tópicos como a importância dos primeiros socorros, recursos disponíveis, sinais vitais e reanimação cardiopulmonar.
2. São descritos os sistemas e funções vitais do corpo humano que devem ser mantidos nos primeiros socorros, como o circulatório, respiratório e nervoso.
3. O documento também apresenta informações sobre paradas cardiorrespiratórias, suas causas, sinais e como
3. TÓPICOS:
1 - Identificar a importância das atividades de primeiros socorros
desenvolvidas a bordo.
2 - Citar os recursos de primeiros socorros disponíveis a bordo nas
unidades offshore, apoio nas proximidades e meios de evacuação.
PÁG-08
CPSO – NORMAM 24
IMPORTÂNCIA DOS 1° SOCORROS A BORDO
4. Importância dos 1°socorros a bordo
Objetivo:
Os principais objetivos do atendimento de primeiros socorros
a bordo são:
1. Manter a vida.
2. Chamar socorro especializado e informar de maneira
correta.
3. Evitar o agravamento de lesões.
CPSO – NORMAM 24
IMPORTÂNCIA DOS 1° SOCORROS A BORDO
PÁG-08
5. Recursos de 1°socorros a bordo
Profissional de saúde, equipe de socorristas, equipamentos e
enfermaria.
Meios de evacuação por:
Passarela de fuga;
Helicóptero;
Barco de apoio;
Baleeira, balsa, escada de quebra peito;
Salto na água (último recurso).
PÁG-09
CPSO – NORMAM 24
IMPORTÂNCIA DOS 1° SOCORROS A BORDO
6. CPSO – NORMAM 24
IMPORTÂNCIA DOS 1° SOCORROS A BORDO
PÁG-09
7. TÓPICOS:
1 - Conceituar primeiros socorros.
2 - Citar meios de prevenir acidentes de trabalho a bordo (uso do
EPI).
3 - Conhecer e acionar o alarme em situações de emergência
médica.
4 - Explicar a necessidade de vacinações específicas.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
8. Conceito de 1° socorros.
São os cuidados prestados
a uma vítima de mal súbito
ou trauma até a chegada
do serviço especializado.
PÁG-10
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
9. PÁG-10
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
Meios de prevenir acidentes a bordo:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL( EPI).
10. Situações de emergência.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-11
Acionar o SME ( SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA) em
casos de emergência (rádio, botoeira).
12. TÉTANO.
É um exemplo de doença infecciosa, de alta mortalidade, que
ataca o sistema nervoso central, provocando violentos espasmos
musculares. O tétano é causado pelas toxinas de uma bactéria
chamada Clostridium Tetani.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-12
13. Hepatite ou inflação do fígado.
PÁG-13
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
1
2
3
4
RESULTADO
14. Hepatite A.
Transmissão:
Fecal-oral, por contato inter-humano, por meio de água
contaminada e ou alimentos contaminados com o vírus da
hepatite A. A vacina de Hepatite A foi introduzida no calendário
infantil em 2014, para crianças de 1 a 2 anos de idade.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-13
15. Hepatite B.
Transmissão:
Principal via de transmissão é a sexual
ou de mãe para filho. A imunização só é
efetiva quando se toma as três doses,
com intervalo de um mês entre a primeira
e a segunda dose e de seis meses entre
a primeira e a terceira dose.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-13
16. Hepatite C.
Transmissão:
Por meio de sangue infectado,
principalmente pela via parenteral,
transmissão sexual e de mãe para filho
(pouco frequente). Não existe vacina
contra a hepatite C.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-13
17. Hepatite D.
Hepatite Delta precisa do vírus
da hepatite B para replicar-se.
Transmissão:
Contato com sangue por via
parenteral (injetáveis), fluídos
corporais e pela via sexual.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-13
18. Hepatite E.
Transmissão:
Fecal-oral, contato inter-humano
ou por meio de água e alimentos
contaminados com o vírus da
hepatite E. De ocorrência rara no
Brasil e comum na Ásia e África.
CPSO – NORMAM 24
CONCEITO DE 1° SOCORROS
PÁG-13
19. TÓPICOS:
1 - Citar as regras elementares em uma situação de emergência
e de urgência.
2 - Identificar o ABCDE da vida.
3 - Identificar a cinemática do trauma, citar quais as informações
essenciais que o socorrista deve passar aos profissionais
competentes da área de saúde, registrar, e aplicar as
orientações médicas via rádio.
CPSO – NORMAM 24
ETAPAS BÁSICAS EM 1° SOCORROS
PÁG-16
20. Emergência:
Requer atendimento imediato.
Ex: Parada Cardiopulmonar.
Urgência:
Constitui uma situação menos imediatista, ou seja, não tem
risco de morte.
Ex: Fratura de Tíbia.
CPSO – NORMAM 24
ETAPAS BÁSICAS EM 1° SOCORROS
PÁG-16
23. TÓPICOS:
1 - Enumerar as funções responsáveis pela manutenção da
vida no ser humano.
2 - Identificar a importância das funções responsáveis pela
manutenção da vida e a homeostase do organismo.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
25. SISTEMAS E FUNÇÕES CORPORAIS.
Sistema músculo – esquelético.
Esse sistema é formado por ossos, músculos e articulações.
O esqueleto desempenha varias funções importantes:
sustentação, movimentação, proteção, modelagem, e sendo
formado por 206 ossos.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-20
27. PÁG-22
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
Articulações
As articulações são
conexões naturais
existentes entre dois ou
mais ossos.
28. Sistema Respiratório.
A respiração é a função mediante a qual as células vivas do
corpo tomam oxigênio (O2) e eliminam o dióxido de carbono
(CO2). É um intercâmbio gasoso (O2 eCO2) entre o ar da
atmosfera e o organismo.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-23/24
29. Sistema Digestório.
O sistema digestório humano é
formado por um longo tubo
musculoso, ao qual estão associados
órgãos e glândulas que participam da
digestão O sistema apresenta como
componentes principais: boca,
faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e ânus.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-25
30. Sistema Excretor.
O sistema excretor urinário participa
da manutenção do organismo através
da eliminação de restos do
metabolismo, de água e de outras
substâncias pela urina. O sistema
urinário é formado por 2 rins, 2
ureteres e 1 uretra.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-25
31. Sistema Circulatório.
Trabalha em conjunto com o
sistema respiratório para
transportar oxigênio a todas as
células do corpo. É também
responsável pelo transporte de
nutrientes. Esse sistema é
constituído pelo coração, vasos
sanguíneos (veias e artérias) e
sangue.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-26
32. O BAÇO participa do processo
de hematopoiese (produção de
células sanguíneas,
principalmente em crianças). Tem
importante função imunológica de
produção de anticorpos e
proliferação de linfócitos ativados,
protegendo contra infecções.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-23
33. Sistema Nervoso. O sistema
nervoso é dividido em sistema
nervoso central e sistema nervoso
periférico. O sistema nervoso
central é formado pelo encéfalo
(cérebro, cerebelo e bulbo) e pela
medula espinhal. O sistema
nervoso periférico é formado por
nervos gânglios.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-26
34. ENCÉFALO:
Coordena todas as atividades
do corpo. Seu centro de
controle (cérebro) recebe e
envia mensagens através de
nervos.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-27
37. É o sistema de proteção
do esqueleto dos seres
vivos e engloba
a pele, pêlos, unhas e
glândulas. Ele é
composto por camadas
como derme e epiderme
(parte mais externa).
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-27
38. Funções responsáveis pela
manutenção do organismo:
HOMEOSTASE:
É o equilíbrio interno do
organismo.
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-28
39. Exemplos de homeostase
no organismo humano:
Regulação térmica:
Os músculos tremem para
produzir calor quando a
temperatura corporal é
muito baixa ( feedback
negativo).
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-28
40. Regulação química:
O pâncreas produz
insulina e glucagon
para regular a
concentração de açúcar
no sangue. Os pulmões
absorvem oxigênio e
excretam dióxido de
carbono ( feedback
positivo).
CPSO – NORMAM 24
FUNÇÕES VITAIS 1° SOCORROS
PÁG-28
41. TÓPICOS:
1. Descrever os sinais vitais e de apoio.
2. Explicar a importância dos sinais vitais e de apoio na
identificação do estado geral da vítima.
3. Demonstrar a técnica de verificação dos sinais vitais e de
apoio.
CPSO – NORMAM 24
SINAIS VITAIS E SINAIS DE APOIO
PÁG-28
42. A importância dos sinais
vitais:
São indicativos do
funcionamento normal do
organismo e diz respeito às
pulsações, respiração,
pressão arterial e
temperatura corporal.
CPSO – NORMAM 24
SINAIS VITAIS E SINAIS DE APOIO
PÁG-28
43. A importância dos sinais
de apoio: São sinais
essenciais que fornecem
dados fisiológicos indicando
as condições de saúde da
pessoa, bem como
instrumentar na tomada de
decisão sobre intervenções
específicas.
Miose Midriase
CPSO – NORMAM 24
SINAIS VITAIS E SINAIS DE APOIO
PÁG-30
44. TÓPICOS:
1. Citar as causas de uma PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR).
2. Explicar em quais situações a REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR
(RCP) não deve ser feita.
3. Citar os sinais e sintomas de uma PCR em caso de afogamento e
asfixia.
4. Demonstrar a técnica de RCP.
5. Identificar a desfibrilação precoce.
6. Executar assistência a vítima resgatada da água.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
45. PCR
É a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e da
respiração.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-35
46. CAUSAS DA PCR
As causas da PCR são
variadas, normalmente
resultando de: choque
hipovolêmico, parada
respiratória, choque
séptico, trauma, doença
cardiovascular entre
diversas outras causas.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-35
47. Como executar reanimação
cardiopulmonar:
A sequência atual da manobra de
reanimação cardiopulmonar é de
30 compressões seguida de 2
ventilações (numa frequência de
100 a 120 compressões por
minuto).
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-36
48. Quando não executar reanimação
cardiopulmonar:
As compressões não devem ser
realizadas em vítimas que possuem
o sistema respiratório e circulatório
em função normal, rigidez
cadavérica ou lesões incompatíveis
com a vida.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-36
49. SINAIS E SINTOMAS
Inconsciência;
Palidez excessiva com lábios
descorados (CIANOSE), devido
a seu sangue não estar
circulando e não haver
respiração
A pupila fica dilatada e ausência
de movimento nos olhos;
Pele fria e sudorese.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-36
50. Abordagem na PCR
A- abre vias aéreas
B- vítima respira?
C- vítima tem pulso?
Se a vítima não respira nem apresenta pulso
carotídeo, esta vítima está em PCR. Protocolo
para PCR é o CAB;
C- CIRCULAÇÃO
A- VIAS AÉREAS
B- RESPIRAÇÃO
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-36
52. DEA
Desfibrilador Automático
Externo. Equipamento
capaz de efetuar a leitura da
ocorrência de Fibrilação
Ventricular (FV), efetuando
desfibrilação automática
com choque monofásico de
360 Joules ou Bifásico de
200 Joules
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-37
53. Desfibrilação
Desfibrilação é a
aplicação de uma
corrente elétrica em
um paciente através
de um desfibrilador,
equipamento
eletrônico cuja função
é detectar e reverter
um quadro de
fibrilação auricular ou
ventricular.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-37
54. FIQUE ATENTO
Entendendo os valores do colesterol total
Níveis de colesterol total no sangue:
- Inferior a 200 mg/dL = desejável (baixo risco)
- Entre 200 e 239 mg/dL = risco aumentado
- Acima de 240 mg/dL = colesterol sanguíneo elevado (o risco é
duas vezes maior do que no nível aceitável. O perfil lipídico é um
teste que fornece os números do colesterol no seu sangue.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
55. FIQUE ATENTO
Entendendo os valores dos
triglicerídeos.
Considerado o tipo de gordura
mais comum no nosso corpo, é
uma grande fonte de energia.
- Inferior a 150 mg/dL = normal
- Entre 150 e 199 mg/dL = acima
do normal
- Entre 200 e 499 mg/dL = alto
- Igual ou superior a 500 mg/dL =
muito alto
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
56. FIQUE ATENTO
Glicemia em jejum:
O resultado é considerado normal quando a
taxa de glicose varia de 70 até 110 mg/dl.
Se o resultado ficar em torno de 110 a 125
mg/dl, já é considerado acima do normal.
Acima de 126 mg/dl, em pelo menos dois
exames consecutivos, fica confirmado o
diagnóstico.
Glicemia superior a 140 mg/dl em exame
feito a qualquer hora do dia também confirma
o diabetes.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
59. AFOGAMENTO.
Afogamento é a asfixia
gerada por aspiração
de líquido de qualquer
natureza que venha a
inundar o aparelho
respiratório. Haverá
suspensão da troca
ideal de oxigênio e gás
carbônico pelo
organismo.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-40
60. Sinais e sintomas.
Em um quadro geral pode
haver hipotermia (baixa
temperatura corporal),
náuseas, vômito, distensão
abdominal, tremores, cefaléia
(dor de cabeça), mal estar,
cansaço, dores musculares.
Em casos especiais pode
haver apnéia (parada
respiratória), ou ainda, uma
parada cardiorrespiratória.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-40
61. TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA.
Síndrome de Imersão.
A Hidrocussão ou Síndrome de
Imersão (vulgarmente conhecida
como "choque térmico") é um
acidente desencadeado por uma
súbita exposição á água mais fria que
o corpo, levando a uma arritmia
cardíaca que poderá levar a síncope
ou a parada cardiorrespiratória
(PCR).
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
62. TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA.
Hipotermia.
A exposição da vítima à água fria
reduz a temperatura normal do corpo
humano, podendo levar a perda da
consciência com afogamento
secundário ou até uma arritmia
cardíaca com parada cardíaca e
consequente morte.
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
63. GRAU SINAIS E SINTOMAS PRIMEIROS PROCEDIMENTOS
Resgate
Sem tosse, espuma na boca/nariz,
dificuldade na respiração ou parada
respiratória ou PCR.
Avalie e libere do próprio local de afogamento.
1 Tosse sem espuma na boca ou nariz
Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e
tranquilidade da vítima.
Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização.
2 Pouca espuma na boca ou nariz
Oxigênio nasal a 5 litros/min.
Aquecimento corporal, repouso.
Observação hospitalar por 6 a 24h.
3
Muita espuma na boca e/ou nariz com
pulso radial palpável
Oxigênio por máscara facial a 15 litros/min no local do acidente.
Posição Lateral de Segurança Sob o lado direito.
Internação hospitalar para tratamento em CTI.
Quanto à gravidade do afogamento (permite saber a gravidade e o tratamento)
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
PÁG-40
64. 4
Muita espuma na boca e/ou nariz sem
pulso radial palpável
Oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do acidente.
Observe a respiração com atenção – pode haver parada da
respiração.
Posição lateral de segurança sobre o lado direito.
Internação em CTI com urgência.
5
Parada respiratória, com pulso
carotídeo ou sinais de circulação
presente.
Ventilação. Não faça compressão cardíaca.
Após retornar a respiração espontânea – trate como grau 4
6 Parada Cárdio-respiratória (PCR)
Reanimação Cárdio-pulmonar (RCP).
Após sucesso da RCP – trate como grau 4.
Já
cadáver
PCR com tempo de submersão < 1 h,
ou rigidez cadavérica, ou
decomposição corporal e/ou livores
Não inicie RCP, acione o Instituto Médico Legal.
PÁG-41
CPSO – NORMAM 24
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
65. TÓPICOS:
1. Descrever os tipos de hemorragia (interna, externa, venosa
e capilar).
2. Identificar as complicações que podem ocorrer em caso de
hemorragias aguda.
3. Identificar hemostasia, rinorragia, hematêmese, otorragia,
hemoptise, estomatorragia, hematúria, melena, menorragia,
metrorragia.
4. Descrever os tipos de primeiros socorros para controlar
hemorragias internas e externas.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
66. HEMORRAGIA.
CONCEITO:
A hemorragia é uma perda
de sangue devido à ruptura
de vasos sanguíneos.
A hemorragia pode ser
interna ou externa, venosa,
arterial e capilar.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-41
68. COMPLICAÇÕES DA HEMORRAGIA
AGUDA.
A resposta inicial do sistema circulatório à
perda aguda de sangue é um mecanismo
compensatório, isto é, ocorre
vasoconstrição cutânea, muscular e
visceral, para tentar manter o fluxo
sanguíneo para os rins, coração e
cérebro, órgãos mais importantes para a
manutenção da vida.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-42
69. Sinais e Sintomas.
Taquicardia;
Taquipnéia;
Pele fria e pegajosa;
Suor frio e abundante;
Palidez intensa;
Sede;
Tontura;
Perda de consciência;
Náuseas e vômito.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-42/43
70. HEMORRAGIAS EM
PARTES DO CORPO.
Hemostasia – É um
complexo mecanismo
desencadeado pelo
organismo para manter o
sangue no interior dos
vasos e mantê-lo fluido,
coibindo hemorragias e
coagulações.
PÁG-43
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
71. HEMORRAGIAS EM
PARTES DO CORPO.
Epistaxe ou rinorragia –
É a perda de sangue pelo
nariz. É importante
também orientar o
paciente a ficar sentado,
manter a cabeça para
frente e não engolir o
sangue, de forma a evitar
aspiração de sangue e
irritação gástrica.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
72. HEMORRAGIAS EM PARTES
DO CORPO.
Hemoptise – É uma
expectoração com presença
de sangue, resultante de
uma hemorragia no sistema
respiratório. Pode ser
causada por varias doenças:
Tuberculose, pneumonia,
bronquite e embolia
pulmonar.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
73. HEMORRAGIAS EM
PARTES DO CORPO.
Estomatorragia –
Sangramento
proveniente da
cavidade oral, podendo
ser originada por
ferimentos na
bochecha, língua e
extrações dentárias.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
74. Hematúria – Ou sangue na urina é um sinal que ocorre nas
doenças renais e não pode ser ignorado pelos portadores.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
75. Melena – É quando as fezes são negras associadas a
hemorragia gastrointestinal.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
76. Menorragia – São períodos
menstruais com fluxo
intenso, prolongado, ou
com as duas
características. Não existe
um padrão para a
menstruação.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
77. Metrorragia – Sangramento acíclico do útero (fora do ciclo
menstrual).
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
78. Primeiros socorros
para uma hemorragia
externa:
Curativo
compressível e se
possível elevação do
membro afetado.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-43
79. Primeiros socorros de uma hemorragia interna.
Manter a vítima deitada;
Monitorar sinais vitais;
Manter a vítima aquecida;
Se não houver suspeita de lesão de medula ou
membros inferior, elevar as pernas da vítima num
ângulo de aproximadamente 45 ⁰;
Reposição volêmica (ordem médica);
Encaminhar a vítima para uma assistência
especializada.
CPSO – NORMAM 24
HEMORRAGIA
PÁG-44/45
81. CPSO - NORMAM 24
QUEIMADURAS
TÓPICOS:
1. Identificar lesões causadas pelo calor( intermação,
insolação, cãimbras).
2. Descrever sinais, sintomas e 1°sos para lesões
provocadas pelo calor.
3. Identificar queimaduras (térmicas, frio, biológicas,
ionizantes, elétricas, fulguração e químicas).
4. Identificar os graus de queimaduras, e primeiros
socorros para cada caso.
5. Citar como prevenir a hipotermia.
82. CPSO - NORMAM 24
QUEIMADURAS
Lesões provocadas pelo calor.
Intermação é a insuficiência aguda
do mecanismo de regulação do
calor do corpo que resulta em
temperatura corpórea excedendo
40⁰ C (perda de sal e água do
corpo por transpiração
excessiva).
Obs:
Intermação – ação indireta dos raios
solares ( abrigados do sol ).
PÁG-45
83. CPSO - NORMAM 24
QUEIMADURAS
Lesões provocadas pelo calor.
Como identificar uma intermação?
História de exposição prolongada ao
calor associado a:
Dor de cabeça;
Enjôo;
Tonteiras;
Rosto avermelhado;
Pele quente e seca não há suor,
apesar do corpo quente;
Pulso rápido, (acima de 100
batimentos por minuto).
PÁG-45
84. CPSO - NORMAM 24
QUEIMADURAS
Intermação.
O que fazer.
Remova a vítima para um lugar
bem ventilado fresco e arejado,
use ventiladores ou ligue o ar
condicionado (após resfriamento
inicial), afrouxe, abra ou retire
suas roupas, coloque a vítima
deitada com a cabeça elevada e
pescoço semi-estendido,
refresque-a por meio de banho
ou toalhas umedecidas,
inclusive cabeça.
PÁG-45/46
85. CPSO - NORMAM 24
QUEIMADURAS
Lesões provocadas pelo calor.
Insolação – Caracteriza um
conjunto de sintomas que afeta
os indivíduos que ficam expostos
excessivamente à luz solar,
resultando em um aumento de
temperatura do organismo acima
dos limites normais.
PÁG-46
86. Insolação
Sinais e sintomas:
Temperatura corporal excessivamente
alta (acima dos 39,5 ⁰C);
Pele vermelha, quente e seca,
Pulsação acelerada, Cefaleia;
Falta de ar, Vertigem, Náusea,
Vômito,
Desidratação;
Confusão mental;
Inconsciência.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-46
87. Conduta com um indivíduo que está com
insolação:
Colocar a pessoa em local fresco e arejado;
Deitá-la com a cabeça elevada;
Colocar compressas frias sobre a cabeça
do indivíduo e toalhas molhadas envolta
do corpo;
Fazer com que a vítima beba muito
líquido para não desidratar;
Encaminhá-la ao médico o mais rápido
possível.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-45
88. Queimaduras térmicas.
Por calor: São causadas por
fogo, vapor, líquidos
superaquecidos (óleos, água
fervente, fluídos, etc ...).
Apresenta dor intensa, edema,
vermelhidão, bolhas, coloração
marrom ou enegrecido,
conforme o grau.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-46/47
89. Por frio (geladura):
As áreas afetadas tornam-se
pálidas, depois brancas
como cera, cianosadas, à
medida que a falta de
irrigação aumenta, podem
ocorrer bolhas.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-47
90. Queimaduras biológicas: São lesões
causadas na pele provocadas por
contato direto com: Animais (ex.: água
viva) e vegetais (ex.: urtigas).
Sinais e sintomas:
Ardência e dor intensa nos pontos de
contato;
Bolhas e vermelhidão.
Nos casos mais graves, vômitos,
câimbras, desmaios, convulsões,
arritmias cardíacas, problemas
respiratórios.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-47
91. Ionizantes:
Raios X, raios ultra violeta (Sol) e
radioatividade. Os efeitos
biológicos da radiação ionizante
ocorrem quando a radiação
transfere energia para as
moléculas das células dos
tecidos expostos. Os órgãos mais
sensíveis são aqueles envolvidos
com a formação do sangue e o
sistema gastrointestinal.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-48
92. Elétrica:
Sinal de queimadura em dois
pontos,
tremores ou rigidez dos
músculos,
dificuldade respiratória,
Convulsões
Parada cardiopulmonar
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-48
93. Fulguração ou Fulminação:
Claridade produzida pela
eletricidade, que se manifesta
na atmosfera, sem ser
acompanhada de estampido de
trovão, como relâmpago.
Clarão, brilho, cintilação rápida.
Os sinais e sintomas são
característicos da queimadura
elétrica.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-48/49
94. Químicas:
Acidos pH<7ou bases
pH>7(Ex.: ácido sulfúrico,
soda cáustica), possui
características de edema,
vermelhidão, deformidade e
corrosão do tecido.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-49
95. Atrito:
Escoriação apresenta aspecto de ralado, dor, pouca perda de
sangue.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-49
96. CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS.
1º grau:
Envolve a epiderme, pele com coloração vermelha, inchaço e
dor discreta.
PÁG-50
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
97. 2º grau:
Envolve a epiderme e derme, apresenta bolhas sobre a pele
vermelha ou esbranquiçada e dor intensa.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-50
98. 3º grau:
Envolve derme e tecido subcutâneo ou hipoderme. Apresenta
pele marrom, enegrecida, com pouca ou nenhuma dor na área
afetada.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-50
99. LESÕES POR EXPLOSÃO
Influenciada principalmente
pela distância, intensidade e
pela existência de barreiras.
Luz:
Pode causar dano ocular,
sendo
o primeiro agente a atingir a
vítima.
Calor:
Produzido pela combustão do
explosivo, é influenciado
principalmente pela distância,
intensidade e pela existência
de barreiras de proteção
(roupas, paredes) entre a
vítima e a explosão.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-50/51
102. Porcentagem da queimadura
Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA
DOS 9 % ( vítima adulta).
18 % = Dorso;
9 % = Cabeça e pescoço;
9 % = Tórax (frente);
9 % = Abdome (frente);
9 % = Perna (anterior);
9 % = Perna (Posterior);
9 % = 1 braço;
1 % = Órgãos genitais.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-52
103. HIPOTERMIA
A hipotermia ocorre quando a
temperatura corporal do
organismo cai abaixo do
normal (35 ⁰C), de modo não
intencional, a condição pode
ficar crítica ou até fatal.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-53
104. HIPOTERMIA
Para evitar a hipotermia
alguns cuidados devem
ser mantidos, como:
Ao se expor em
ambientes frios, use
vestimentas adequadas.
Proteger a cabeça é
fundamental, uma vez
que até 20 % do calor
corporal é perdido através
dela.
CPSO – NORMAM 24
QUEIMADURAS
PÁG-53
105. TÓPICOS:
1. Descrever intoxicação exógena e endógena.
2. Citar os sinais e sintomas da intoxicação.
3. Descrever primeiros socorros em caso de intoxicação.
4. Citar os tipos de animais peçonhentos que provocam
intoxicação.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
106. CONCEITO:
Tóxico ou veneno pode ser
definido como qualquer substância
capaz de produzir um efeito
prejudicial sobre processos
corporais. Pode atuar modificando
as funções metabólicas normais
das células ou destruindo-as
diretamente.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-54
107. Intoxicação exógena –
Pode ser definida como a
consequência clínica e/ou
bioquímicas de exposição a
substâncias químicas
encontradas no ambiente ou
isoladas.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-54
108. Intoxicação exógena :
Exemplos, dessas substâncias
intoxicantes ambientais ou isoladas:
Ar;
Água;
Alimentos;
Plantas;
Animais peçonhentos ou venenosos,
pesticidas;
Os medicamentos, produtos
químicos industriais ou de uso
domiciliar.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-54
109. Intoxicação endógena :
Ocorre por meio de substâncias
produzidas no próprio organismo,
seja pelas toxinas de
microrganismos infecciosos ou por
perturbação metabólica/glandular
(autointoxicação).
Microrganismo
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-55
110. SINAIS E SINTOMAS
Náuseas e vômitos;
Salivação e dor abdominal;
Diarréia e sudorese excessiva;
Tosse;
prurido;
Respiração alterada e
inconsciência;
Convulsão e eventualmente
parada respiratória.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-55
111. CUIDADOS
Leve a pessoa para um local
arejado. Afrouxe a roupa.
Pergunte à vítima o que
aconteceu. Sempre que possível
leve com você restos da
substância, embalagens,
recipientes que possam ter
causado o problema.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-55
112. CUIDADOS
Se a intoxicação for na
pele, lave bastante o local
afetado com água corrente
(obedecendo as
recomendações do
fabricante do produto
contaminante).
PÁG-55
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
113. CUIDADOS
E se a intoxicação for por
ingestão, não provoque o
vômito, não ofereça líquidos de
qualquer natureza. Encaminhe
a vítima o mais rápido possível
para assistência especializada
(emergência).
PÁG-55
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
114. ANIMAIS PEÇONHENTOS QUE
PROVOCAM INTOXICAÇÃO.
Animais peçonhentos são
aqueles que possuem glândulas de
veneno que se comunicam com
dentes ocos, ou ferrões, ou
agulhões, por onde o veneno passa
ativamente.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-55
115. Primeiros socorros prestados a
vítima de peçonha animal.
Evite que a vítima se movimente muito;
Não fazer torniquete no membro
acidentado;
Respiração artificial se necessário;
Encaminhar ao SME;
Se possível levar o animal para
identificação.
Aplicar compressas frias (10°a 15°c) nas
primeiras horas
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
116. Animais Venenosos X Animais
Peçonhentos
Os primeiros produzem veneno
mas não possuem a capacidade
de inoculação do mesmo.
Os animais peçonhentos
possuem um aparelho
inoculador de veneno.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
117. Os ofídios peçonhentos do BRASIL
possuem a fosseta loreal.
Exceção!
Cobras Corais
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
121. • Características:
• Chocalho (creptáculo) na
cauda
• Marcação em forma de
losango no dorso
Gênero Crotalus sp- Cascavel
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
122. • Gênero Bothrops sp-
Jararaca
• Cerca de 30 espécies,
distribuídas por todo o
território nacional;
• conhecidas
popularmente por:
jararaca, jararacuçu,
caiçaca, urutu-cruzeira,
jararaca-do-rabo-branco,
jararaca pintada, malha
de sapo, etc.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
128. Veneno neurotóxico x cardiotóxico
Soro:
Antiaracnídeo
O sintoma predominante é uma
dor intensa no local da picada,
podendo ser acompanhada de
parestesia do local da picada,
taquicardia, sudorese, visão
turva e vômito.
Não fazem teias.
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
130. A aranha viúva negra
possui um veneno que ao
picar uma pessoa ou
outro animal pode ser
fatal. A vítima da picada
pode sentir dores
musculares, cãimbras e
disturbios nervosos.
Soro:
Antilatrodético
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
132. A picada de escorpião causa
muitos transtornos ao
organismo humano: dor
imediata, sudorese, febre,
sensação de frio, contrações
musculares, irregularidades
cardio-respiratórias, e pode
levar à morte.
Soro:
Antiescorpiônico
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
133. • Hospital Municipal Lourenço Jorge
• Hospital Municipal Souza Aguiar
• Hospital Geral de Nova Iguaçu ( Posse)
• Hospital Estadual Getúlio Vargas
•Instituto de Biologia do Exército –
IBEx SERPENTÁRIO
•Tel: (21) 3890-2135 R.: 209 e 227
•Instituto Vital Brazil
•Tel :08000221036
•Site: vitalbrazil.rj.gov.br
CPSO – NORMAM 24
INTOXICAÇÃO
PÁG-56
134. TÓPICOS:
1. Citar os tipos de alteração circulatória: vertigem, lipotimia,
síncope, estado de choque, descrevendo seus sinais e
sintomas.
2. Demonstrar as medidas de 1°sos a serem tomadas em cada
situação.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
135. ALTERAÇÕES
CIRCULATÓRIAS:
As ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS
estão relacionadas com distúrbios que
acometem a irrigação sanguínea e o
equilíbrio hídrico. Essas alterações são
comuns na clínica médica, podendo
muitas vezes ser causa de MORTE.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-57
136. TIPOS DE ALTERAÇÕES
CIRCULATÓRIAS.
EDEMA: É o resultado do
aumento da quantidade de
líquido no meio
extracelular, sendo
externo ao meio
intravascular.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-57
137. TIPOS DE ALTERAÇÕES
CIRCULATÓRIAS.
HIPEREMIA OU CONGESTÃO:
Aumento do volume de sangue
em uma região por intensificação
do aporte sanguíneo ou
diminuição do escoamento
venoso.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-57
138. TIPOS DE ALTERAÇÕES
CIRCULATÓRIAS.
TROMBOSE: A trombose
consiste em uma alteração
circulatória oriunda de uma
reação Hipermétrica
(Heterométrica) do sistema
de coagulação ou de
Hemostasia.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-57
139. TIPOS DE ALTERAÇÕES
CIRCULATÓRIAS.
EMBOLIA: Presença de substância
estranha ao sangue caminhando na
circulação, levando à oclusão parcial
ou completa da luz do vaso em algum
ponto do sistema circulatório.
A EMBOLIA PODE ORIGINAR
ISQUEMIA – DEVIDO A
OBSTRUÇÃO DOS VASOS OU
INFARTOS, CONSEQUÊNCIA DA
ISQUEMIA.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-57
140. SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE (SÍNDROME DE ARNÉS):
A síndrome da suspensão inerte é uma patologia que necessita de
dois requisitos essenciais para sua ocorrência:
Suspensão
Imobilidade
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-548
141. PREVENÇÃO:
A prevenção passa a ser o elemento
chave no tratamento destes acidentes.
No entanto, a suspensão e imobilidade
prolongada podem colocar em risco a
vida do trabalhador.
A prevenção deve ser
direcionada fundamentalmente para:
Evitar o surgimento da síndrome.
Utilizar métodos seguros de resgate para
evitar a fatalidade.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-58
142. Estado de choque:
É uma crise aguda de insuficiência
cardiovascular, ou seja, o coração e
vasos não são capazes de irrigar
todos os tecidos do corpo
com oxigênio suficiente. O choque
pode ter várias causas. Contudo as
mais frequentes são:
choque hipovolêmico ;
choque cardiogênico.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-62
143. DEMONSTRAR AS MEDIDAS DE 1° SOS A SEREM
APLICADAS EM CADA CASO.
Vertigem:
É um sintoma no qual a pessoa tem a sensação de uma tontura
rotatória, podendo causar náuseas, vômitos, ilusão de movimento.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-63
144. Lipotimia:
É a perda de força
muscular, porém sem perda
de consciência. A lipotimia
se constitui no
primeiro grau de síncope.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-63
145. Lipotimia:
Sinais e sintomas:
Palidez;
Suores frios;
Vertigens;
Zumbidos nos ouvidos, sendo que
a pessoa tem a impressão
angustiante de que vai desmaiar.
O fenômeno pode ser causado por
emoção violenta, por súbita
modificação da posição deitada
para a posição vertical.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-60
146. Síncope ou desmaio:
É a perda súbita e transitória da consciência e
consequentemente da postura, devido à isquemia cerebral
transitória generalizada (redução na irrigação de sangue para
o cérebro). Existe sempre recuperação espontânea da
consciência na síncope.
CPSO – NORMAM 24
ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
PÁG-63
147. TÓPICOS:
1. Citar as principais vias de penetração de um corpo estranho
(garganta, nariz, olhos, ouvidos e pele).
2. Identificar o procedimento a ser utilizado em caso de
penetração de um corpo estranho.
3. Explicar quais as complicações que podem ocorrer em cada
situação.
CPSO – NORMAM 24
CORPO ESTRANHO
148. CORPOS ESTRANHOS:
São corpos que penetram no organismo através de qualquer
orifício ou após uma lesão, com objeto penetrante. Os corpos
estranhos podem encontrar-se mais frequentemente nos olhos,
ouvidos ou vias respiratórias.
CPSO – NORMAM 24
CORPO ESTRANHO
PÁG-63
149. PRINCIPAIS VIAS DE PENETRAÇÃO
GARGANTA NNARIZ
OLHOS
ORELHA PELE
CPSO – NORMAM 24
CORPO EXTRANHO
PÁG-64
150. Garganta:
Cuidados:
Acalmar a vítima;
Estimular a tosse;
Caso a vítima não consiga
tossir (Manobra de Heimlich).
Complicações:
Garganta: Pode obstruir as vias
aéreas de forma incompleta ou
completa, causando dificuldade
respiratória podendo evoluir
para uma PCR.
CPSO – NORMAM 24
CORPO EXTRANHO
PÁG-65
152. Nariz:
Cuidados:
Corpos estranhos no nariz podem ser
removidos, fazendo a pessoa inspirar
pela boca, comprimir a narina que está
livre e expelir o ar pela narina
obstruída, sem muita força para não
causar ferimento.
Complicações:
Nariz: Pode causar lesões, epistaxe
(sangramento), infecções como
rinorréia (corrimento) e sinusite.
CPSO – NORMAM 24
CORPO EXTRANHO
PÁG-66
153. Olhos:
Cuidados:
Lavar com água em abundância;
Proteger com gaze umedecida e soro
fisiológico;
Evitar que a vítima esfregue;
Não remover o corpo estanho encravado.
Complicações:
Olhos: Os olhos são órgãos delicados
que podem ser atingidos por poeira,
areia, limalhas, insetos ou pequenos
corpos estranhos.
CPSO – NORMAM 24
CORPO EXTRANHO
PÁG-66
154. Orelha:
Cuidados:
Acalmar a vítima;
No caso de inseto pode puxar a
orelha para trás e iluminar com
fecho de luz, a fim de atrair o
mesmo.
Complicações:
Não se deve tentar retirar um corpo
estranho com pinça ou cotonete, isso
pode empurrar o objeto ainda mais
para dentro da orelha.
CPSO – NORMAM 24
CORPO EXTRANHO
PÁG-66
155. Pele:
Cuidados:
Lavar a área afetada;
Se o objeto estiver cravado deve-
se proteger a área com gaze e
aplicar curativo;
Não remover o corpo estranho.
OBS.: Todos os casos acima
mencionados, após o primeiro
atendimento, essas vítimas devem
ser conduzidas para assistência
médica especializada.
CPSO – NORMAM 24
CORPO EXTRANHO
PÁG-66
156. TÓPICOS:
1. Identificar a importância do transporte como medida de
primeiros socorros.
2. Citar quais os tipos de transportes que podem ser
realizados.
3. Demonstrar os procedimentos dos transportes que são
utilizados pelas equipes de resgate.
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
157. A IMPORTÂNCIA DO
TRANSPORTE EM
PRIMEIROS SOCORROS
Existe a diversidade onde o sinistro
não oferece tampo hábil para
utilização de materiais utilizados
em um transporte, nesse caso a
vítima deve ser transportada da
melhor forma possível para
distante do local de risco,
preservando assim a integridade
física de socorristas e vítimas.
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-67
158. TIPOS DE TRANSPORTES
A SEREM UTILIZADOS.
TRANSPORTE DE APOIO:
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-67
159. TRANSPORTE DE COLO:
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-67
160. TRANSPORTE NAS COSTAS
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-67
161. TRANSPORTE DE BOMBEIRO:
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-67
162. TRANSPORTE DE ARRASTO EM LENÇOL:
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-68
163. TRANSPORTE PELAS EXTREMIDADES:
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-68
164. TRANSPORTE DE MACA
OFFSHORE: A maca é o melhor
meio de transporte em uma
unidade marítima, atendendo
principalmente as necessidades
de içamento e transbordo,
quando necessário.
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-68
165. PRANCHA LONGA E RÍGIDA:
Utilizada para transporte de vítimas
politraumatizadas. A vítima é
imobilizada sobre a superfície rígida
da prancha utilizando a manobra de
rolamento de 90⁰, 180⁰ e cavaleiro,
sendo transportada com segurança
evitando agravos as lesões.
CPSO – NORMAM 24
TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
PÁG-68
166. CPSO – NORMAM 24
BIBLIOGRAFIA
a) JACOB, S. W. Anatomia e Fisiologia Humana. 5ª ed. Rio de Janeiro. Ituamericana, l984.
b) PIRES, Marco T. B..E. Manual de Urgências em Pronto-Socorro 5ª Ed. MEDSI, 1993.
c) ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Guia Médico Internacional para
barcos,1988.
d) LIGA INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA E DO CRESCENTE VERMELHO.
Primeiros Socorros - Manual Para Instrutores de Socorristas. 1984.
e)RESENDE, Celso Antonio Junqueira de. Sobrevivência no Mar Rio de Janeiro. Editora
Catau, 1992 .
f) DARMAN, Peter The Survival Handbook. Brown Packaging Books, Ltd. London, 1994.
g) VENTURA, Maria de Fátima Enfermagem Ortopédica. Cone Editora,1996.
h) HADDAD Jr., Vidal Atlas de Animais Aquáticos Perigosos do Brasil. Editora Roca,
2000.
i) TIMERMAN A, Ressuscitação Cardiopulmonar. Editora Atheneu, 1984.
j) TIMERMAN, Sérgio Desfibrilação Precoce. Editora Atheneu, 2000.
k) Associação Americana do Coração, Manual do Curso Suporte Básico de Vida para
profissionais de Saúde. 2000.
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167. CPSO – NORMAM 24
BIBLIOGRAFIA
m) CALDAS, Luiz Q. A. Intoxicações Exógenas. UFF, 2000.
n) BRASIL, Ministério da Saúde. Acidentes com Animais Peçonhentos. 1994.
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p) PHTLS. Manual Básico e Avançado 2ª Ed. NAEMT- USA, 1997.
q) GUERRA, Sergio Diniz Manual de Emergências. Editora Folium, 2001.
r) SOARES, Nelma Rodrigues. Administração de Medicamentos na Enfermagem. EPUB
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s) GUIA DE REMEDIOS,4°Ed.,BPR,1999
t) DAVID, Werner, Onde Não Há Médico 21 ª Ed.. Paulus Editora.
u) M. Dickson, Onde Não Há Dentista. Paulus Editora.
v) DR. SOLEIL, Você Sabe se Alimentar? Paulus Editora.
w) ___________, Você Sabe se Desintoxicar? Paulus Editora.
x) American Red Cross, Standard FIRST AID, Mosby Lifeline.
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z) Schechter, Mauro, Doenças Infecciosas: Conduta Diagnóstica e Terapêutica. Guanabara
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