2. Bem vindos a FOX Treinamentos
Welcome to Training Center
3.
4. Módulo 4.0 - Noções de Controle de Avarias
CURSO AVANÇADO DE CBINC
5. OBJETIVO
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a organização,
comando e táticas avançadas de prevenção e combate a
incêndio a bordo de acordo com a Tabela A-VI/3 do Código
STCW-1978 e suas emendas.
6. 4.0 Noções de Controle de Avarias
4.1 Conceito de estabilidade, gravidade, empuxo e metacentro.
4.2 Características de uma embarcação: comprimento, boca, borda
livre, obras vivas e mortas, pontal, calado, linha d’agua, trim e banda.
4.3 Componentes estruturais e compartimentos a bordo.
4.4 Espaços reforçados da estrutura para carga e peação de
material.
4.5 Prevenir avarias ao lidar com: tanques, gases, soldagem,
eletricidade, detectores, alarmes, fornos e cozinha.
4.6 Água aberta: tamponamento e escoramento.
TÓPICOS
7. TÓPICOS
4.7 Estanqueidade: porta estanque e compartimentação.
4.8 Sistema de lastro: bombas, redes, tanques e válvulas.
4.9 Aparelhos mais comuns de manobra de carga
4.10 Composição e atribuições da equipe de "crash" de
aeronaves.
4.11 Fases da faina de “crash”.
4.12 Procedimentos para o escape da aeronave em caso de
crash a bordo ou n'água.
8. 4.0 CONTROLE DE AVARIAS (definição)
É o conjunto de meios necessários para a
preservação ou restabelecimento da estanqueidade,
capacidade de manobra e estabilidade, e prover adequada
proteção contra incêndios, controle dos agentes químicos
agressivos e remoção de feridos.
9. Tem como propósito identificar a importância que o
controle de avarias tem para uma Plataforma/Navio,
visando a tomada de medidas preventivas antes de
ocorrer a avaria ou, como saná-las após a ocorrência.
4.0 NOÇÕES DE CONTROLE DE AVARIA
objetivo
10. 4.0 NOÇÕES DE CONTROLE DE AVARIA
Plataformas são instalações complexas e algumas podem
incluir a perfuração de poços, produção e armazenagem
de petróleo e gás à alta pressão, obras de manutenção e
ampliação.
Navios ou plataformas estão
sujeitos ao risco de inundação
ou emborcamento
abalroamento
falha estrutural
distribuição irregular
da carga
11. É a tendência que a embarcação tem de voltar à sua posição
inicial e de equilíbrio quando cessa a força que o fez mudar de
posição
Durante o combate na unidade um oficial ou técnico de
estabilidade avaliará os recursos disponíveis para não afetar a
estabilidade
4.1 ESTABILIDADE
12. 4.1 ESTABILIDADE
estanqueidade
é a capacidade de não permitir a entrada de
água nos compartimentos.
compartimentos
toda embarcação é dividida em
compartimentos estanques situados acima e
abaixo da linha de flutuação.
portas estanques
Possuem sistema de vedação que impedem
a passagem de fluídos.
sistema de lastro
Mantém a estabilidade da embarcação,
define o calado e manipula a distribuição do
peso a bordo.
14. 4.1.1 GRAVIDADE
Centro de
Gravidade (G)
é o ponto de aplicação resultante de
todos os pesos de bordo; sua posição se
altera de acordo com a distribuição de
carga nos tanques, porões, convés etc.
Centro de Carena
(C)
é o centro de gravidade do volume de
água deslocada pelo navio; é o ponto de
aplicação da força de empuxo.
15. 4.1.1 GRAVIDADE
Ponto de Gravidade
ou Carena
Gravidade
Forças que atuam sobre a embarcação
Empuxo
Gravidade
Ponto de Gravidade ou
Carena
16. É a resultante da soma de todos os componentes verticais das pressões
exercidas pelo líquido na superfície imersa do navio
Responsáveis pela maior parte do empuxo
que garante a flutuabilidade da unidade.
As colunas garantem que a unidade não emborque.
O convés suporta as facilidades da função da plataforma.
4.1.2 EMPUXO
17. é o ponto determinado pelo encontro dos raios de um arco infinitamente
pequeno da curva gerada pelas sucessivas mudanças do centro de
carena.
4.1.3 METACENTRO
Centro de Gravidade
Centro de Carena
Metacentro (M)
18. comprimento
boca
borda livre
obras vivas / obras
mortas
pontal
calado
linha d’água
trim
banda
www.portalnaval.com.br
4.2 CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO
20. boca
pontal
calado
borda livre
obras mortas
linha d’água
obras vivas
largura do casco da embarcação
distância vertical entre a quilha e o convés principal
distância vertical entre a quilha e a superfície da água
distância vertical entre o convés principal e a linha
de flutuação em plena carga
faixa pintada nos cascos, de proa a popa; seu limite
inferior é a linha de flutuação leve e o superior é a
linha de flutuação em plena carga
parte do casco que fica dentro d’água em plena
carga
4.2 CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO
parte do casco que fica fora d’água em plena carga
22. Boca máxima
É a maior largura do casco da embarcação, ou seja, é a largura externa
máxima medida de bombordo a boreste.
CARACTERISTICA DA EMBARCAÇÃO
23. Pontal
É a distância vertical entre a quilha e o convés principal.
CARACTERISTICA DA EMBARCAÇÃO
24. Calado
É a distância vertical entre a quilha e a superfície da água.
CARACTERISTICA DA EMBARCAÇÃO
25. Borda livre
É a distância vertical entre o convés principal e a linha de flutuação em
plena carga.
CARACTERISTICA DA EMBARCAÇÃO
26. Obras mortas
É a parte do casco que fica fora d‘água em plena carga.
CARACTERISTICA DA EMBARCAÇÃO
27. Linha d’água
É a faixa existente de proa a popa no casco da embarcação. Serve para
marcar o limite inferior e superior de flutuação, ou seja, com o navio sem
carga, ele flutua na linha inferior e com carga na linha superior
CARACTERISTICA DA EMBARCAÇÃO
29. É a diferença entre os calados a vante e a ré.
calado a vante calado a ré = navio abicado ou
embicado.
calado a vante < calado a ré = navio derrabado.
Navio embicado
Navio derrabado
4.2 TRIM
31. O navio pode estar adernado, ou ter:
•uma banda para boreste (BE) ou para bombordo (BB). O
ponto “G” na figura representa:
•centro de Gravidade do navio, em torno do qual ele se
inclina.
É a inclinação para um dos bordos
4.2 BANDA
33. • Anteparas – São as separações verticais que subdividem o espaço interno do casco.
• Caverna – Peças curvas que são fixadas na quilha perpendicularmente e servem para dar
forma ao casco e sustentar o chapeamento exterior. É como se fossem as “costelas’ do
navio.
• Forro exterior – É o revestimento externo, estanque a água, parte importante da estrutura,
que contribui para aumentar a resistência do casco aos esforços estruturais.
• Hastilhas – Chapas colocadas verticalmente no navio, em cada caverna, aumentando a
altura na parte que se estende da quilha ao bojo.
• Longarinas – Peças colocadas de proa a popa, na parte interna das cavernas, ligando-as
entre si.
• Pés de carneiro – Colunas que suportam os vaus para aumentar a resistência da estrutura.
• Quilha – Peça disposta na parte mais baixa do navio, longitudinalmente, da proa até a
popa.
• Sicordas – Peças colocadas de proa a popa num convés ou numa coberta, ligando os vaus e
as cavernas entre si.
• Vaus – Vigas colocadas de boreste a bombordo em cada caverna, servem para sustentar os
chapeamentos dos conveses e das cobertas.
4.3 COMPONENTES ESTRUTURAIS E COMPARTIMENTOS A BORDO
34. 4.4 ESPAÇOS REFORÇADOS DA ESTRUTURA
O espaço reforçado da estrutura de cada navio para o
transporte de cargas depende do tipo de navio e da carga que ele
irá transportar.
Os navios são construídos de forma adequada com a natureza da
carga a ser transportada (embalada e unitizada, embalada
fracionada, granel sólido, granel líquido, etc.), ou até em relação à
unidade de carga a ser utilizada, com o objetivo de atender as suas
necessidades específicas.
36. 4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
Todos os compartimentos não ventilados, especialmente
aqueles que não sejam frequentemente abertos, tais como
tanques em geral, espaços vazios e os paióis muito pouco
visitados, devem exibir informações correspondente ao risco
ou perigo quando ao entrar em seu interior.
37. Avaria
Dano ou prejuízo causado à embarcação ou às
mercadorias, decorrente de um fato indesejado,
podendo até colocar em risco as vidas a bordo.
O controle de avarias a bordo de uma
plataforma ou navio é estabelecido pelo
Plano de Contingência de
Emergências.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
38. As avarias a bordo podem
acontecer por
descuido com as normas de
segurança
falha dos equipamentos
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
39. Todas as emergências que possam acontecer em uma unidade marítima
decorrente de uma avaria, deverão ser controladas, inicialmente, por uma
estrutura interna de resposta sob uma Coordenação Local.
Exercida pelo GEPLAT, OIM / COMANDANTE ou substituto designado
cabe ainda ao Coordenador Local tomar as medidas para manter o
Coordenador Geral de Emergência em terra notificado, e este manterá a
Autoridade Marítima informada.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
40. Algumas unidades possuem uma Central de Controle de Avaria, ou são
instaladas junto a sala de controle da plataforma/navio.
A Estação Central de CAV:
monitora os diversos compartimentos da plataforma
Fazendo uma rápida visualização da situação de avarias e registro da
evolução das mesmas
acionando atuadores utilizados nos combates às avarias
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
41. O controle de avarias norteia-se em 3 fundamentos
Prevenção: rotina diária de manutenção e vigilância contínua
Rapidez de Reação do Grupo de Salvamento
Adestramento: exercícios e aulas para todos os tripulantes.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
42. As estatísticas mostram que aproximadamente 90% das emergências em
plataformas são extintas nos primeiros dois minutos, 5% nos primeiros
dez minutos e os 5% restantes após um período de tempo que varia
entre cinco e dez horas.
O controle de avarias é uma faina de equipe, cujo desenvolvimento se
faz sob tensões físicas e emocionais.
Qualquer trabalho assim executado para ser bem-sucedido necessita que
determinados requisitos básicos sejam satisfeitos.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
43. Fundamento básico do CAV PREVENÇÃO
A equipe de CAV dever fazer Patrulhas de Segurança em itinerários e
freqüências regulares a fim de:
evitar início de sinistro
secundariamente detectar anormalidade nos
compartimentos, intervir ou informar ao setor
responsável, para não tomar grandes proporções.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
44. Carga nos porões
Estocagem correta. Produtos que possam produzir
reações químicas, colocar em separado
Tanques
Algumas cargas podem desprender vapores
quando molhadas, chegando à combustão
espontânea, como é o caso de alguns produtos.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
45. 4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
Relacionado ao
vazamento através de
válvulas
flanges
tubulações gasoso
inflamável
tóxico
liquido
ou ou
possibilidade de incêndio ou
intoxicação
Gases
46. Para realização deste trabalho com segurança é importante que o
responsável pela autorização do serviço fique atento aos seguintes
aspectos:
Se o trabalho a ser executado foi verificado em conjunto com o
executante do serviço;
O executante, o ajudante e mais o firewatch estão utilizando o
equipamento de proteção individual correto;
O observador do fogo (firewatch) está no local, com os recursos
necessários para o combate ao principio de incêndio.
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
Soldagem
47. Baseia-se no uso de calor, aquecimento e e fusão
parcial das partes a serem unidas
Processo para união localizada de materiais
similares ou não.
contenção de fagulhas (confinamento)
condução do calor através da antepara
serviços em área classificadas (compartimentos)
Cuidados
Soldagem
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
48. Cuidados em instalações elétricas:
sobrecarga em equipamentos e instalações
equipamentos certificados em áreas classificadas
dimensionamento de acordo com a demanda
curto-circuitos
isolamentos
Eletricidade
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
49. auxiliam na detecção inicial do sinistro
bloqueiam partes da área envolvida
acionam equipamentos fixos de combate a incêndio.
Detectores
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
detector de
chama
detector de fumaça detector de calor detector de gás
50. Alarmes
sonoros
visuais
finalidade
informar sobre o perigo
dar a localização da emergência
visual
locais ruidosos
sonoro contínuo
preparar para o abandono
sonoro intermitente
emergência
ALARME
ESTADO
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
51. Esse tipo de incêndio geralmente é resultante do super aquecimento do
óleo utilizado nas fritadeiras, da falta de atenção dos usuários que as
utilizam e a deficiência na manutenção e limpeza dos dutos e telas de
extração.
Fornos e Cozinha
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
52. Óleo aquecido
Incêndio
Geração de alta temperatura
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
Fornos e Cozinha
53. cronograma de manutenção
preventiva nas coifas e
equipamentos elétricos
revisar as tubulações de vapor
mantendo o isolamento térmico
equipamentos de combate a
incêndio em estado operacional.
Cozinha
4.5 PREVENÇÃO DE AVARIAS
54. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
É quando a superfície livre se estende de borda a borda e favorece o
movimento de entrada e saída d'água de bordo, que pode ser verificado
em consequência do balanço da embarcação, exercendo um grande
esforço sobre as anteparas internas.
Esta situação é considerada critica em função do volume de agua
embarcada sem controle, que pode levar a unidade a perder a
flutuabilidade / estabilidade, levando a uma banda ou emborcar
Agua Aberta
55. Expressão usada para descrever uma situação em que o compartimento
estanque da unidade sofreu avaria que provoca alagamento.
A integridade dos compartimentos
estanques pode ser afetada, por: negligência
tempestade
colisão
abalroamento
encalhe
outros fatos da navegação
Agua Aberta
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
56. Alagamento
Uma das situações mais críticas no controle de avaria
Reparos de emergência:
avaria possível de ser tamponada
- furos acima da linha d`água;
avaria não possível de ser tamponadas
- furos abaixo da linha d`água;
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
57. Bujonamento / Tamponamento
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMENTO
• Tamponar – rasgos – parar ou diminuir a entrada ou
saída de água ou outro fluido qualquer.
• É o recurso usado em avarias nas embarcações
reduzindo a entrada de água evitando grandes
alagamentos.
• Bujonar – furos – parar ou diminuir a vazão
58. Bujonamento
Tipos de bujões / batoques:
• Bujões cônicos;
• Bujões quadrados;
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
59. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Tamponamento
Vazamento em tubulações:
Tipos de tamponamento utilizados
cunhas de madeira;
juntas de borracha ou metálica e;
braçadeira.
tamponamento em uma tubulação
60. Consiste na obstrução provisória, parcial ou total, de furos, rombos
ou frestas, resultantes de avarias no costado da embarcação ou em suas
anteparas.
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Tamponamento
61. Coferdã
São estruturas usadas para tamponamentos ou reparos abaixo
da linha d’água da embarcação, normalmente pré-fabricado em
chapas de aço de 1/4" Pol. Podendo ser fixado por
escoramento e posteriormente por cantoneiras soldadas.
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
62. Grampos para tamponamento
Os grampos são empregados da mesma forma que a
chapa articulada, apresentando a vantagem de melhor fixação.
Podem ser usados também para auxiliar na fixação de
coferdã, chapas com junta de borracha, etc.
São utilizados em três diferentes tipos: T, L, J.
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
63. Escoramento
Em algumas situações de emergência, têm-se necessidade
de reforçar conveses avariados, fortalecer anteparas
enfraquecidas ou sustentar portas estanque contra embarque
de água do mar com vigas de madeiras, chamadas de
escoras.
TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
4.6
66. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Escoramento
Escoramento de antepara Escoramento de antepara
67. Escoramento de teto Escoramento de teto
Escoramento
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
68. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Escoramento
Escoramento de teto mostrando o esforço sendo distribuído por vários
pontos de apoio no piso
69. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Escoramento
Tipos de escoramento
escoramento de porta estanque
70. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Escoramento
Tipos de escoramento
Escoramento de abertura
estanque no piso
71. 4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
Escoramento
Tipos de escoramento
Escoramento de abertura estanque no piso
72. Fatores a serem observados
Local a ser escorado;
Ponto de apoio;
Material disponível; e
Execução do escoramento.
• Alinhamento; e
Pressão.
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
escoramento de antepara
73. Partes Princípais do Escoramento
Escora - Tem a finalidade de escorar. É ela que sustentará toda a
estrutura enfraquecida.
Contra-escora – É utilizada para distribuir o peso e a pressão da
área a ser escorada.
Cunha – São peças de madeira utilizadas para dar aperto e pressão
no escoramento.
Soleira – São peças utilizadas para distribuir peso e pressão na área
oposta ao escoramento.
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
74. Tipos de Escoramento
Escoramento tipo “T” – Utilizado para reforçar tetos, pisos,
escotilhas e escotilhões enfraquecidos.
Escoramento tipo “K” – Utilizado para reforçar portas e anteparas
enfraquecidas.
Escoramento tipo “H” – Geralmente é utilizado quando se tem
obstáculos impedindo a execução de escoramentos tipos T ou K. Esse
escoramento pode ser utilizado para reforçar tetos, pisos, escotilhas, portas
e anteparas enfraquecidas
4.6 TAMPONAMENTO E ESCORAMANTO
75. É uma expressão que significa estanque, hermético, "sem
vazamento", ou seja, é a definição dada a um compartimento que
está isento de furos, trincas ou porosidades que possam deixar sair
ou entrar agua.
Navios e plataformas possuem compartimentos estanques quer seja
no casco ou na sua superestrutura.
4.7 ESTANQUEIDADE
Estanqueidade
76. Estanqueidade
A inundação do casco de uma embarcação ou de uma
plataforma tem dois efeitos indesejáveis.
O primeiro associado a perda de flutuabilidade e trim excessivo,
e o segundo associado a perda de estabilidade transversal e
conseqüente emborcamento.
4.7 ESTANQUEIDADE
77. Portas de fechamento estanque, que estabelecem ou interceptam
as comunicações através das anteparas estanques.
Porta Estanque
4.7 ESTANQUEIDADE
78. É o conjunto de medidas tomadas na construção das unidades
marítimas para se oporem a propagação de incêndio ou
alagamento.
A plataforma/navio tem compartimentos divididos por porta
estanque e corta chamas a fim de preservar o seu conteúdo
de eventual de incêndio ou alagamento.
Compartimentação
4.7 ESTANQUEIDADE
79. 4.8 SISTEMA DE LASTRO
As principais características de construção dos sistemas de redes,
que contribuem para o controle de avarias, são: segregação, alimentação
múltipla, duplicação, flexibilidade de manobra, proteção e resistência ao
choque e manobra à distância.
80. 4.8 SISTEMA DE LASTRO
Controla a estabilidade em caso de avarias até o controle da situação.
controle dos alagamentos
preservação da estabilidade e flutuabilidade
81. Alagamento é uma das situações mais críticas no controle de avaria de
uma plataforma ou navio-sonda.
Um alagamento pode estar associado à entrada de água do mar (Águas
abertas) ou uma ruptura interna de alguma tubulação de fluído
4.8 SISTEMA DE LASTRO
82. ALAGAMENTO
A introdução de água a bordo poderá ser
consequência de uma avaria, alagamento deliberado de
atividade de combate a incêndio, ou manobra de contra-
alagamento de tanques normalmente vazios.
83. Conseqüências de um alagamento
perda de empuxo
acréscimo de peso (agravado pelo efeito da superfície livre)
aumento do calado
variação do caimento (se o compartimento alagado estiver a vante
ou a ré do centro de flutuação
4.8 SISTEMA DE LASTRO
84. 4.8 SISTEMA DE LASTRO
manter a estabilidade
definir o calado
manipular a distribuição de peso
Responsável por:
Equipe de Controle de Lastro
Sala de Controle de Estabilidade e Utilidades
Operational Control Center (OCC)
operador de lastro (watchstander)
Nesta atividade o Barge/master coordena a estabilidade da unidade e o
funcionamento das utilidades (lastro, fluidos, granéis, refrigeração, água
potável, tratamento e descarte de esgoto etc).
85. Ocorre dentro de um compartimento quando este está
parcialmente cheio e a área da superfície do líquido no
compartimento varia de acordo com a inclinação da plataforma
ou navio.
Efeito de superfície livre
4.8 SISTEMA DE LASTRO
86. Métodos para controle de alagamento
1º passo - Isolar o compartimento,
2º passo – Reduzir a entrada de água,
3º passo - Fazer o tamponamento da abertura,
4º passo - Providenciar o esgoto do compartimento, evitando
perda da flutuabilidade e estabilidade.
4.8 SISTEMA DE LASTRO
87. 4.8 SISTEMA DE LASTRO
Métodos para controle de alagamento
Lastreamento de tanques em bordo oposto
88. Elemento importante no sistema de lastro. Transfere líquidos (água,
combustíveis) de um compartimento para o outro ou esgota porões e
tanques alagados.
Bombas
4.8 SISTEMA DE LASTRO
89. São tubulações utilizadas para conduzirem fluidos (água, óleo, petróleo,
gases etc.) entre os compartimentos.
Redes
4.8 SISTEMA DE LASTRO
90. 4.8 SISTEMA DE LASTRO
Consiste em canalizações que alimentam as tomadas de incêndio e
sistemas de borrifo, através de bombas que constantemente as mantêm
pressurizadas.
Redes de Incendio
91. Compartimentos destinados a armazenar produtos e cargas diversas,
(água, petróleo etc) .
Os tanques também servem de lastros.
Tanques
4.8 SISTEMA DE LASTRO
93. Sistemas de bloqueio utilizados em tubulações ou tanques
para facilitar a manobra de operação de diversos produtos.
Válvulas
4.8 SISTEMA DE LASTRO
94. Aparelhos de manobras de cargas utilizados a bordo de unidades
para movimentação de cargas:
- Guindastes
- Turcos
- Paus de carga:
Acessórios:
- Cintas
- Eslingas
- Estropos
- Manilhas
4.9 APARELHOS DE MANOBRAS DE CARGAS
95. Talha elétrica
Equipamento utilizado para operações de montagens precisas ou
manuseio suave de cargas, tais como, peças de precisão, recipientes com
líquidos ou cargas frágeis.
4.9 APARELHOS DE MANOBRA DE CARGA
96. Ponte rolante
Equipamento aéreo sobre trilhos, utilizado no transporte e movimentação de
cargas e materiais.
4.9 APARELHOS DE MANOBRA DE CARGA
97. Empilhadeira
Equipamento utilizado para movimentação de cargas devendo ser
realizada em locais com piso nivelado e em perfeita condição de
pavimentação. O piso deve suportar todo o peso da empilhadeira e da
carga.
4.9 APARELHOS DE MANOBRA DE CARGA
98. O heliponto de unidades marítimas é guarnecido por uma
equipe de pessoas habilitadas (EMCIA) com o seguinte efetivo conforme
a NORMAN 27
• 1 ALPH - líder da EMCIA;
• 2 ou 3 BOMBAV conforme a categoria dos helipontos H1 e H2 que
guarnecem os canhões geradores de espuma;
• Rádio-operador habilitado;
• Embarcação de resgate e tripulação.
4.10 COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CRASH
99. Composição da equipe de crash:
- Equipe EMCIA
- Equipe de Resgate
4.10 COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CRASH
100. ATRIBUIÇÕES DO ALPH
supervisiona todas as atividades durante as operações (embarque e
desembarque, abastecimento).
assegura condições de segurança para pouso e decolagem da aeronave
(parada da lança do guindaste, controlar o pessoal)
orienta aeronaves ( via radio)
em situação de crash:
Combate ao fogo, presta primeiros socorros, auxilia o transporte de
feridos.
4.10 COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CRASH
101. 4.10 COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CRASH
ATRIBUIÇÕES DOS BOMBAV
Guarnece os canhões de espuma – em caso de “crash” cobrir
aeronave com grandes proporções de espuma.
Pronto para acionar manetes de parada do motor da aeronave.
102. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE RESGATE
Piloto (barco de resgate)
2 Resgatistas (barco de resgate)
Em caso de emergência e pouso no mar a equipe de resgate
arria o barco e auxilia no resgate da tripulação e passageiros
.
4.10 COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE CRASH
103. Em caso de colisão da aeronave com a superfície do heliponto, se a
tripulação estiver consciente, seguir os seguintes passos:
aguardar parada da aeronave;
aguardar instruções da tripulação;
orientar saída dos passageiros e tripulantes de forma ordenada
para uma área segura através da rota de fuga;
caso a tripulação esteja inconsciente acionar parada de
emergência.
Fases da Faina
4.11 FASES DE UMA FAINA DE CRASH
104. 4.11 REMOÇÃO OU ALIJAMENTO
A remoção e/ou alijamento dos destroços ficarão a critério do OIM ̸
GEPLAT ou Comandante da embarcação, face às várias situações que
possam se apresentar.
105. Em caso de pouso forçado no mar:
Não inflar dentro da aeronave
aguardar instruções da tripulação
liberar porta de emergência
lançar balsas
no mar, inflar colete e subir na balsa
iniciar as ações primárias na balsa inflável
Procedimentos para Escape de Aeronave
4.12 PROCEDIMENTO PARA ESCAPE DE AERONAVE EM CASO DE
CRASH
108. BIBLIOGRAFIA
• DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais, etapas para investigação e
a prevenção de acidentes.
• Funenseg, 2002.
• FALCÃO, Roberto José. Tecnologia de Proteção contra Incêndio.
• JORDÃO, Dácio de Miranda. Manual de Instalações Elétricas em
Indústrias Químicas,
• Petroquímicas e de Petróleo. Qualitymark.
• CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de
Acidentes. Uma abordagem holística. Editora Atlas.
• BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas.
Manual do curso Especial Básico de Combate a Incêndio. Rio
de Janeiro, 2002
109. BIBLIOGRAFIA
• BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas.
Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no
Mar. Rio de Janeiro. 1998.
• BRASIL MARINHA DO BRASIL. Diretoria de Portos e Costas.
Convenção Internacional SOBRE
• Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de
Certificados e Serviço de quarto –
• STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1998.
• BRASIL, MARINHA DO BRASIL Diretoria de Ensino da Marinha.
Manual de Liderança. 1996
• ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL (IMO) – Advanced
Training in Fire Fighting
110. BIBLIOGRAFIA
• (Model Course 2.03). London, 2000.
• BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas.
Convenção Internacional sobre
• Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de
Certificados e Serviço de Quarto –
• STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1984.