O documento discute vários tópicos relacionados à gestão da saúde a bordo, incluindo: 1) conceitos e regras de higiene pessoal e ambiental; 2) a importância da higiene no tratamento de feridas e doenças; 3) como realizar um curativo; 4) conceito de emergências clínicas e registros médicos; 5) emergências clínicas comuns como infarto e diabetes e seus sinais.
1. MODULO III
GESTÃO DE SAÚDE - GES
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Aprendizagem com prova presencial com agendamento prévio.
(22) 2770-6725 | 9 9908-7749
2. TÓPICOS
Citar o conceito de higiene;
Citar as principais regras de higiene pessoal;
Citar as principais regras de higiene ambiental;
Explicar a importância da aplicação dos princípios de higiene no
dia a dia, bem como no tratamento de feridas e moléstias;
Demonstrar a realização de um curativo.
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3. TÓPICOS
Explicar o conceito de emergências clínicas;
Citar o registro de cuidados médicos de bordo;
Mencionar as emergências clínicas mais comuns (infarto agudo
do miocárdio, hipertensão arterial, diabetes, edema agudo de
pulmão, asma brônquica, gastroenterite aguda, cólica renal,
etc.);
Descrever os sinais e sintomas de emergências clínicas em
cada situação.
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4. TÓPICOS
Conceituar choque;
Identificar, pelos sinais e sintomas, vítimas de choque;
Descrever os tipos de choque;
Mostrar os procedimentos de primeiros socorros em casos
de choque;
Identificar doenças infecciosas, caracterizando–as;
Definir doenças infecciosas e parasitárias, descrevendo suas
características, incluindo doenças causadas por vírus,
bactérias, protozoários e outros parasitas.
.
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5. TÓPICOS
Descrever os métodos de prevenção das doenças infecciosas
e parasitárias;
Identificar as doenças sexualmente transmissíveis,
caracterizando–as;
Descrever os métodos de prevenção das doenças
sexualmente transmissíveis;
Identificar vítimas de substâncias psicoativas, incluindo as
estimulantes, as depressoras e as perturbadoras,
caracterizando–as;
Descrever os métodos de prevenção de abuso do álcool e
outras substâncias psicoativas.
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6. Descrever os princípios de higiene oral;
Identificar as principais lesões dentárias, apontando suas
características;
Definir alterações psicomotoras;
Apresentar soluções sobre a melhor forma de se contornarem
alterações psicomotoras;
Explicar a etiologia da epilepsia;
Demonstrar a técnica de abordagem (crise tônico–clônica).
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7. Higiene:
É um conjunto de
hábitos de limpeza
e asseio com que
cuidamos do nosso
corpo.
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8. PRINCIPAIS REGRAS DE HIGIENE
PESSOAL:
Manter roupas limpas;
Escovar os dentes e usar fio
dental;
Lavar os cabelos;
Lavar as mãos antes das refeições
e antes e após usar o banheiro;
Usar antisséptico;
Lavar e secar áreas de contato,
como virilha, axila, entre os dedos
e orelhas.
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9. REGRAS DE HIGIENE
AMBIENTAL:
No caso da higiene ambiental,
o conceito relaciona-se com o
fato de preservar as condições
sanitárias do meio envolvente
de modo a evitar que este
prejudique a saúde das
pessoas.
O objetivo da higiene ambiental
consiste precisamente em
prevenir as doenças através da
criação de espaços saudáveis.
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10. MEDICINA AMBIENTAL:
É à área que se preocupa com os
agentes causadores de doenças
que tenham sido introduzidos no
ambiente pela ação humana. A
higiene ambiental inclui atividades
de desinfecção (para controlar as
bactérias, as pragas e os
organismos que são nocivos para
a saúde), coleta seletiva de lixo,
de dedetização, de desinfestação
e de desratização.
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11. A importância da aplicação dos
princípios de higiene na rotina,
no tratamento de feridas e
moléstias.
A rotina de higiene no dia a dia
sempre esteve associada à
saúde e a qualidade de vida, e
é de sabedoria de grande
parte da população, que a falta
de tais hábitos podem causar
diversas doenças infecciosas,
além de problemas de
convívios sociais.
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12. A importância da aplicação
dos princípios de higiene na
rotina, no tratamento de
feridas e moléstias.
Higiene pessoal, alimentar,
coletiva, mental ou
ambiental, todo cidadão
deve estar atento a suas
condições de higiene, e
fazendo a sua parte evita o
contágio e a transmissão de
doenças, para a preservação
da vida.
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13. A importância da aplicação
dos princípios de higiene na
rotina, no tratamento de
feridas e moléstias.
O tratamento de uma ferida
e a assepsia cuidadosa tem
como objetivo evitar ou
diminuir os riscos de
complicações decorrentes,
disseminação de doenças e
facilitar o processo de
cicatrização.
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14. COMO REALIZAR UM CURATIVO:
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15. Como organizar o material a ser utilizado
Compressas de gazes se possível esterilizadas;
Soro fisiológico;
Solução degermante;
Medicação prescrita;
Pinça kelly reta;
Esparadrapo;
Atadura;
Luvas estéreis;
Material acessório – Bacia.
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16. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
Conceito:
São associadas a doenças
crônicas ou mal súbito,
pode ser definido como
qualquer ocorrência
repentina da perda da
estabilidade hemodinâmica
e/ou neurológica de um
individuo.
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17. REGISTROS DE CUIDADOS MÉDICOS A BORDO
As informações relativas aos pacientes compreendem:
Tipo de ferimento sofrido pelo paciente;
Descrever os ferimentos graves;
Descrever os ferimentos secundários;
Como ocorreu o ferimento;
A história do ferimento mais grave pode dar uma
valiosa visão da natureza.
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18. REGISTROS DE CUIDADOS MÉDICOS A BORDO
As informações relativas aos pacientes compreendem:
E extensão dos ferimentos que de outra maneira
poderiam não ser notados;
Histórico médico;
Inclui qualquer cirurgia feita anteriormente;
Defeitos congênitos;
Doenças, alergias;
Medicação tomada.
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19. Resultado de uma avaliação secundária
completa, compreendendo:
Sinais vitais;
Outros sinais (sinais de apoio);
Sintomas;
Tratamento ministrado;
Principalmente morfina e drogas entorpecentes
semelhantes;
Quantidades e horas em que foram ministradas.
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20. Resultado de uma avaliação secundária
completa, compreendendo:
Hora em que foram colocados torniquetes, talas
ou ataduras com compressas;
Quando for utilizada uma maca, essas
informações devem ser anotadas e colocadas
numa bolsa à prova d’água que deve ser presa
firmemente a vítima;
Os registros médicos relativos a vítima devem ser
entregues logo que possível ao hospital.
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21. As vítimas, se possível, devem ser interrogadas também
sobre seu histórico médico:
Doenças recorrentes;
Problemas cardíacos;
Diabetes;
Epilepsia;
Condições das quais podem sofrer.
Essas informações devem ser anotadas, juntamente com
qualquer outro atendimento médico ministrado para uso futuro
dos médicos que atenderem a vítima.
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22. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
MAIS COMUNS:
Infarto agudo do
miocárdio;
Hipertensão arterial;
Diabetes mellitus:
Diabetes tipo 1;
Diabetes tipo 2 .
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23. EMERGÊNCIAS
CLÍNICAS MAIS
COMUNS:
Diabetes gestacional;
Edema agudo de
pulmão;
Asma brônquica;
Gastroenterite aguda;
Cólica renal.
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24. SINAIS E SINTOMAS
Infarto agudo do miocárdio:
Dor no peito ou desconforto
torácico ocorrem geralmente
no centro do peito.
Geralmente, a dor pode durar
vários minutos ou parar e
voltar novamente.
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25. Hipertensão arterial :
Uma parte significativa de
hipertensos revela sofrer de
dores de cabeça (sobretudo na
parte posterior da cabeça e
durante a manhã), assim como
sensação de desmaio,
vertigens, zumbidos, distúrbios
na visão ou episódios de
desmaio.
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26. Diabetes
Diabetes Mellitus é uma
doença caracterizada pela
elevação da glicose no
sangue (hiperglicemia).
Pode ocorrer devido a
defeitos na secreção ou na
ação do hormônio insulina,
que é produzido no
pâncreas.
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29. Edema agudo de pulmão:
Falta de ar progressiva;
Tosse seca e persistente;
Expectoração
esbranquiçada ou rósea;
Cianose de extremidade;
Estase jugular;
Respiração ruidosa;
Queixa de precordialgia ou
palpitação.
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30. Asma brônquica: Há tosse,
que pode ou não estar
acompanhada de alguma
expectoração (catarro),
dificuldade respiratória, com dor
ou ardência no peito, além de
um chiado (sibilância). Na
maioria das vezes não há
expectoração ou se tem é tipo
“clara de ovo”.
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31. Gastroenterite aguda:
Anorexia (falta de apetite),
cólicas ou dor abdominal,
náuseas, vômitos e diarreia.
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32. Cólica renal:
A dor lombar é o sintoma
principal, forte, em cólica com
irradiação anterior para o
abdômen e para baixo em
direção a genitália. Se a
obstrução for mais baixa em
direção à bexiga pode haver dor
abdominal e sintomas urinários
(micções frequentes, ardência
para urinar).
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33. CONCEITO DE CHOQUE
Estado de choque:
• É o quadro clínico que resulta da
incapacidade do sistema
cardiovascular de prover circulação
suficiente para os órgãos. Podendo
ser causada por:
• Cardiopatia, hipovolemia, infecções,
obstruções, alergias e síndromes
neurogênicas.
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34. SINAIS E SINTOMAS DO ESTADO DE CHOQUE:
Sudorese;
Taquicardia;
Taquipneia;
Cianose;
Pulso rápido e fino (fraco);
Pressão arterial baixa;
Sede;
Tontura;
Perda da consciência.
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35. TIPOS DE CHOQUE E CONDUTA DE 1° SOS.
CHOQUE CARDIOGÊNICO:
CHOQUE HIPOVOLÊMICO:
CHOQUE SÉPTICO:
CHOQUE OBSTRUTIVO:
CHOQUE ANAFILÁTICO:
CHOQUE NEUROGÊNICO:
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36. Choque anafilático: causado por uma alergia grave.
Choque neurogênico: causado por alguma lesão na medula
espinhal.
Choque metabólico: causado por grande perda de líquidos no
corpo, diarreia, vômitos, insulina .
Choque hipovolêmico: causado pela perda de mais de 1 litro
de sangue.
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37. Choque psicogênico: causado por algum fator psicológico,
estresse, medo, ansiedade e outros.
Choque séptico: causado pela invasão ao corpo
por microorganismos, como vírus, bactérias ou fungos, vindos
de uma infecção local ou vindas do meio externo, chegando à
corrente sanguínea e contaminando todo o corpo.
Choque cardiogênico: causado por alguma situação que leve
ao mau funcionamento do coração.
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38. DOENÇAS INFECCIOSAS E SUAS CARACTERÍSTICAS.
AIDS
HIV não tem
rosto.
Pense nisso!
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39. DOENÇAS INFECCIOSAS E
SUAS CARACTERÍSTICAS
DENGUE: O vírus da
dengue é transmitido pela
picada da fêmea do Aedes
aegypti, um mosquito diurno
que se multiplica em depósitos
de água parada acumulada
nos quintais e dentro das
casas.
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40. DOENÇAS INFECCIOSAS E
SUAS CARACTERÍSTICAS
INFLUENZA H1N1; A gripe
H1N1, ou influenza A, é
provocada pelo vírus H1N1 da
influenza do tipo A. Ele é
resultado da combinação de
segmentos genéticos do vírus
humano da gripe, do vírus da
gripe aviária e do vírus da gripe
suína, que infectaram porcos
simultaneamente.
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41. GRIPE
Infecção respiratória causada
pelo vírus Influenza tipos A e B. É
altamente contagiosa.
SINTOMAS:
Variam conforme as mutações
sofridas pelo vírus na
temporada. Em geral, há um
cansaço extremo, febre por dois
ou três dias, dores no corpo,
dor de cabeça e na garganta e
coriza. A melhora ocorre depois
de três a cinco dias.
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42. RESFRIADO
Infecção diferente da gripe. Em
geral, é causado pelo adenovírus
e o rinovírus. Existem cerca de
200 variações de microrganismos
que levam ao resfriado.
SINTOMAS:
Ataca principalmente o nariz e
a garganta, causando espirros,
coriza e tosse. A recuperação
acontece entre dois e três dias.
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44. DOENÇAS INFECCIOSAS
E SUAS CARACTERÍSTICAS
MENINGITE:
Meningite é uma infecção que
se instala principalmente
quando uma bactéria ou vírus,
por alguma razão, consegue
vencer as defesas do
organismo e ataca as
meninges.
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45. Doenças infecciosas ou
doença transmissível:
É qualquer doença causada
por um agente biológico
(por exemplo: vírus,
bactérias ou parasita).
Tendo como característica
febre alta, mal estar, dor de
cabeça. Dor muscular muito
forte, cansaço, calafrios,
vômito e diarreia.
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46. Doença parasitária:
Doença parasitária ou
parasitose é uma doença
infecciosa causada por um
parasita (amebíase). Um
exemplo desse tipo de
enfermidade é a
esquistossomose. Após 4 a
8 semanas surge quadro de
febre, calafrios, dor de
cabeça, dores abdominais,
diarreia, inapetência,
náuseas, vômitos e tosse
seca.
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47. Doença viral :
Vírus é uma partícula,
basicamente proteica que
pode infectar organismos
vivos.
Como exemplo: o herpes-
zóster, também chamado de
cobreiro, é causado pelo
mesmo vírus da catapora. O
herpes-vírus varicela-zoster,
só ocorre em pessoas que
já tiveram essa doença.
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48. Doença bacteriana :
Essas doenças são
transmitidas por gotículas de
saliva (tuberculose, lepra,
difteria, coqueluche), por
contato com alimento ou
objeto contaminado
(disenteria bacilar, tétano) ou
por contato sexual (gonorreia,
sífilis).
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49. Doenças causadas por
protozoários:
Doenças causadas por
protozoários parasitas
(doença de chagas,
amebíase e malária)
envolvem, basicamente,
dois locais de parasitismo: o
sangue e o tubo digestório.
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50. PREVENÇÃO CONTRA
DOENÇAS INFECCIOSAS E
PARASITÁRIAS.
Higiene pessoal: Lavar as mãos,
escovar e cuidar dos dentes
diariamente. Somente defecar em
vasos sanitário e quando isso não
for possível, dar destino seguro aos
dejetos fecais;
Beber água filtrada ou fervida;
Lavar muito bem as verduras,
frutas e legumes que serão
consumidos crus.
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51. DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS (DST)
Estas são as DSTs mais comuns,
que são transmitidas a partir de
relações sexuais ou contato com o
esperma, secreção vaginal, sangue
ou feridas: hepatite B, gonorréia e
cancro duro (sífilis), entre outras.
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52. Hepatite B :
Infecção das células hepáticas
pelo HBV (Hepatites B Vírus)
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53. Gonorréia:
Doença infectocontagiosa
chamada de Blenorragia, é uma
das mais frequentes entre as
DSTs. É causada por uma
bactéria chamada Neisseria
Gonorrhoeae (Gonococo).
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54. Cancro duro (Sífilis):
Doença infectocontagiosa
sistêmica (acomete todo o
organismo). Pode comprometer
múltiplos órgãos (pele, olhos,
ossos, sistema cardiovascular,
sistema nervoso).
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55. CARACTERÍSTICAS DE
USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS:
Usar drogas significa em
primeira instância, buscar
prazer, a droga provoca o
prazer que engana o
organismo, que então passa a
querê-lo mais, como se fosse
bom.
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56. MÉTODOS DE PREVENÇÃO DE
ABUSO DO ÁCOOL E OUTRAS
SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS.
Caminhos disponíveis:
Do medo;
Das informações científicas;
Da legalidade;
Do maior controle da vida dos
jovens;
Do esporte;
Orientação.
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57. PRINCÍPIOS DA HIGIENE
ORAL.
A Higiene Bucal é
considerada a melhor forma
de prevenção de cáries,
gengivite e outros
problemas na boca, além de
ajudar a prevenir o mau-
hálito (halitose).
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58. PRINCIPAIS LESÕES
DENTÁRIAS.
Cárie dentária:A doença
cárie dentária manifesta-se
através de lesões cavitadas
ou não (com ou sem perda
visível de tecido dentário)
que afetam os tecidos
mineralizados do dente.
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59. PRINCIPAIS LESÕES
DENTÁRIAS.
Cárie dentária:
Características: Numa
fase muito precoce do
desenvolvimento de cárie
não existe qualquer tipo de
estímulo doloroso, daí a
importância da consulta
dentária regular para o
estabelecimento do
diagnóstico precoce.
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60. Doenças da gengiva:
A doença das gengivas é
uma inflamação das
gengivas que pode evoluir,
afetando o osso que rodeia e
suporta os seus dentes.
Gengivite – É a fase inicial
da doença gengival.
Periodontite – Esta é a fase
irreversível da doença.
CPSO – NORMAM 24
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61. Doenças da gengiva:
Gengivite e Periodontite
Característica:
Gengivas avermelhadas;
Gengivas inchadas;
Gengivas com hemorragia durante a escovação, a
mastigação ou uso do fio dentário;
Dentes que parecem mais compridos pela recessão das
gengivas;
Gengivas que separam dos dentes, criando bolsas;
Aparecimento de espaços entre os dentes ou alteração no
encaixe dos dentes.
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62. Sensibilidade dentária.
A sensibilidade dentária é a
dor de dentes causada pelo
desgaste de qualquer
superfície do dente ou do
tecido gengival.
Características:
Desgaste da dentina;
Retração da gengiva.
CPSO – NORMAM 24
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63. Tártaro
O tártaro, também chamado
de cálculo, é a placa
bacteriana que mineralizou e
endureceu nos seus dentes.
O tártaro inicia a sua
formação junto da linha da
gengiva e progride para
baixo dela.
Característica:
Coloração amarelada ou
acastanhada dos dentes.
Gengivas inflamadas
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65. ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS
Agitação psicomotora:
A agitação psicomotora é caracterizada por
um estado de excitação mental e atividade
motora aumentada. Consiste na emergência
mais comum em psiquiatria.
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66. ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS
Agitação psicomotora:
• Agitação maníaca: secundária a um
intenso taquipsiquismo.
Agitação paranoide: secundária ao delírio
paranoide e alucinações.
Agitação catatônica: agitação impulsiva e
intensa com movimentos repentinos e
explosões agressivas.
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67. ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS
• Agitação no Delirium: com
origem orgânica.
• Agitação explosiva: associada
a transtornos de personalidade
do tipo explosivo. Os pacientes,
quando minimamente frustrados,
reagem de maneira agressiva e
explosiva, voltando a calma
quando atendidas suas
necessidades.
CPSO – NORMAM 24
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68. ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS
• Agitação histérica: agitação mais
teatral e escandalosa, com sentido
comunicativo.
• Agitação ansiosa: secundária a
ansiedade e angústia extrema, o
paciente se mostra irritado, tenso,
andando rapidamente de um lado
para o outro. Neste caso o risco de
suicídio deve ser sempre considerado
e as medidas de segurança
rapidamente tomadas.
CPSO – NORMAM 24
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69. ETIOLOGIA DA EPILEPSIA:
É a manifestação clínica
causada por uma descarga
transitória, excessiva e
anormal de células
nervosas. Pode ser
comparada a uma
tempestade elétrica,
ocorrendo num grupo de
neurônios.
CPSO – NORMAM 24
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70. ETIOLOGIA DA
EPILEPSIA:
As crises são compostas
por 4 FASES:
Fase Aura – Alucinação
sensorial (auditiva, sensorial,
olfativa) com sensação de
ataque eminente.
Fase Tônica – Perda de
consciência, aumento das
contrações musculares e
apneia.
CPSO – NORMAM 24
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PÁG-116
71. ETIOLOGIA DA EPILEPSIA:
Fase Clônica – Contrações e
relaxamentos bruscos dos
grupos alternados de músculos,
por vezes acompanhados por
ventilação ruidosa, salivação
abundante e perda de controle
dos esfíncteres.
Fase Pós-crítica –
Relaxamento dos músculos e
recuperação progressiva de
consciência.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA SAÚDE A BORDO
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72. TÉCNICAS DE ABORDAGEM A UMA VÍTIMA DURANTE E APÓS
UMA CRISE TÔNICA-CLÔNICA
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA SAÚDE A BORDO
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73. TÓPICOS:
1 – Explicar os princípios gerais mais importantes de
administração.
2 – Descrever os princípios gerais de enfermagem.
3 – Mostrar os principais registros de enfermagem.
4 – Explicar como gerenciar os equipamentos e instrumentais
médicos de bordo.
5 – Demonstrar os principais cuidados de enfermagem,
incluindo o controle da dor, a aplicação de injeções, a passagem
de cateteres e os cuidados gerais com o enfermo.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
74. CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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PRINCÍPIOS GERAIS IMPORTANTES DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIOS GERAIS
IMPORTANTES DA
ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIOS GERAIS
IMPORTANTES DA
ADMINISTRAÇÃO
• Coordenar, executar e avaliar as atividades de enfermagem nas
avaliações de saúde, nas urgências e em procedimentos
diversos;
• Elaborar e executar planos assistenciais relativos às ações de
saúde na prevenção primária, secundária e terciária;
• Realizar consultas de enfermagem;
• Utilizar o processo de enfermagem para identificar, analisar e
avaliar os problemas de saúde dos trabalhadores e etc...
75. EQUIPAMENTOS MÉDICOS DE BORDO.
CCOLAR CERVICAL PRANCHA LONGA
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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86. Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:
Aplicar exclusivamente no glúteo. Não aplicar no braço.
Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será
aplicada a injeção.
Aplicar no quadrante superior externo da região glútea,
conforme a figura:
Injeção intramuscular ou via intramuscular é a injeção de uma
substância diretamente dentro de um músculo, onde a
substância fica armazenada em profundidade.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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87. CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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88. Demonstração da
aplicação de cateteres
(punção venosa periférica):
Conceito:
É a criação de um acesso
venoso periférico a fim de
administrar soluções ou
drogas diretamente na
corrente sanguínea, para se
obter uma ação imediata do
medicamento.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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89. ATENÇÃO CUIDADO!
Evite acesso nos:
1. Pés de adultos,
principalmente os de
ambulantes;
2. Dobras dos braços
para cateter rígido.
scalp
jelco
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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90. Controle da dor:
A dor é uma qualidade
sensorial fundamental que
alerta os indivíduos para a
ocorrência de lesões
teciduais, permitindo que
mecanismos de defesa ou
fuga sejam adotados.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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91. TÓPICOS:
1 – Listar o conteúdo básico da farmácia de bordo,
descrevendo-o.
2 – Explicar como e quando utilizar os medicamentos e
substâncias listados na farmácia de bordo.
3 – Explicar as regras de controle dos medicamentos de bordo.
4– Descrever os deveres do gestor da farmácia de bordo,
incluindo aqueles com as autoridades sanitárias.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
92. Como e quando utilizar os
medicamentos e
substâncias listados na
farmácia de bordo.
Toda medicação deve ser
administrada por ordem
médica.
Controle de
medicamentos a bordo.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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93. Deveres do gestor da farmácia de bordo
Manter a farmácia em perfeito estado de conservação,
limpeza e higiene;
Observação da temperatura ambiente;
Formular pedidos de medicamentos;
Controlar entrada e saída de medicamentos;
Inspecionar a data de validade das medicações;
Inspecionar características anormais nas medicações;
Desprezar devidamente medicações vencidas;
Informar ao técnico de meio ambiente responsável pelo
gerenciamento e segregação de medicações vencidas.
CPSO – NORMAM 24
GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO
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94. CPSO – NORMAM 24
BIBLIOGRAFIA
a) JACOB, S. W. Anatomia e Fisiologia Humana. 5ª ed. Rio de Janeiro. Ituamericana, l984.
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barcos,1988.
d) LIGA INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA E DO CRESCENTE VERMELHO.
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Catau, 1992 .
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95. CPSO – NORMAM 24
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q) GUERRA, Sergio Diniz Manual de Emergências. Editora Folium, 2001.
r) SOARES, Nelma Rodrigues. Administração de Medicamentos na Enfermagem. EPUB
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t) DAVID, Werner, Onde Não Há Médico 21 ª Ed.. Paulus Editora.
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z) Schechter, Mauro, Doenças Infecciosas: Conduta Diagnóstica e Terapêutica. Guanabara
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