O documento apresenta os procedimentos de comunicação visual e por rádio entre pilotos de helicópteros e pessoal de apoio em plataformas marítimas, incluindo sinais visuais padronizados e procedimentos para comunicação por rádio, como uso do alfabeto fonético.
2. SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
O ALPH auxilia o piloto durante as operações de pouso e
decolagem nos helideques em unidades marítimas por meio
de sinalização visual. É importante que o ALPH fique em
uma posição aproximadamente 45º em relação a frente do
helicóptero, distante do rotor principal e dentro do campo
visual do piloto. Para uma boa comunicação visual, é
necessário que os sinais sejam feitos nítida e pausadamente.
Nota: Esse tipo de sinalização manual foi padronizada em
outubro de 1995 pela AAC (Autoridade de Aviação Civil) e
reconhecida pelo comando da Aeronáutica através do ICA
100-12.
3. SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
a) Principais Sinais Utilizados pela EMCIA
• Helideque pronto para pouso / decolagem
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COMUNICAÇÕES
4. • Cortar Turbina (Parar motores)
SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
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COMUNICAÇÕES
5. • Mantenha posição - não decolar (Sinal de Emergência)
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
6. • Arremeter (Sinal de Emergência)
SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
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COMUNICAÇÕES
7. • Fogo na aeronave/motor (sem ação da equipe)
SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
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COMUNICAÇÕES
8. • Vôo pairado (Parar)
SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
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COMUNICAÇÕES
17. • Recuo da aeronave
SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PILOTO E O ALPH
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COMUNICAÇÕES
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COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÃO RÁDIO ENTRE O HELICÓPTERO E A
PLATAFORMA
Todas as comunicações realizadas entre helideque e aeronave
devem ser efetuadas no idioma português.
A sala de rádio deve ser homologada como EPTA categoria “M”,
em conformidade com a Norma ICA em vigor, e o radioperador
deve ter formação específica.
As comunicações compreendem a troca de informações
necessárias à aproximação da aeronave e sua preparação para
o pouso, ou seja, a realização do contato inicial com o helideque
por parte da aeronave e o recebimento de informações sobre as
condições na AAFD. Estas informações incluem:
19. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÃO RÁDIO ENTRE O HELICÓPTERO E A
PLATAFORMA
• Rumo da embarcação (quando aplicável), informado em
graus em relação ao Norte magnético;
• Direção e intensidade do vento sobre o helideque,
informado em graus em relação ao Norte magnético;
• Temperatura ambiente sobre o helideque;
• Balanço (roll), caturro (pitch) e arfagem (heave),
velocidade de arfagem (heave rate) e inclinação
(inclination) do helideque;
20. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÃO RÁDIO ENTRE O HELICÓPTERO E A
PLATAFORMA
• Condição do mar na escala Beaufort, incluindo a
temperatura da água;
• Prontificação do helideque;
• Situação do tempo;
• Tráfego de aeronaves nas proximidades.
O ALPH deverá comunicar-se diretamente com a aeronave
para alertar os pilotos sobre situações de risco.
21. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÃO RÁDIO ENTRE O HELICÓPTERO E A
PLATAFORMA
As comunicações na frequência aeronáutica devem limitar-se
a assuntos de interesse da aeronave e não devem ser
trafegados assuntos administrativos. Outros assuntos, como
quantidade de passageiros a embarcar e desembarcar, carga
a ser transportada, etc, devem ser trafegados entre ALPH e
plataforma por outro canal.
Nota: Nas plataformas desabitadas não há necessidade de
existir uma EPTA categoria “M” homologada, no entanto,
deve haver pelo menos um rádio transceptor VHF
aeronáutico portátil ou marítimo portátil, que opere na
frequência das aeronaves.
22. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÃO RÁDIO/TELEFONE
O ALPH deve ser equipado com um
equipamento com um transceptor portátil
sintonizado na mesma frequência da VHF da do
piloto do helicóptero visitante e do operador de
radio (RO).
Para isso o ALPH precisa compreender os
procedimentos de radiocomunicações corretos a
serem usados quando for feito contato entre o
Radioperador da sua instalação ou da plataforma
de controle, para o ALPH, e vice-versa, tendo
também compreendido as limitações do uso da
radio.
23. Quando se desejar estabelecer contato, a comunicação
deverá ser iniciada com uma chamada e uma resposta.
Procedimentos de fonia
Entre o Radioperador e o ALPH, devem ser seguidos
necessariamente a todo tempo, corretos procedimentos de
fonia
Nota: O ALPH só deverá comunicar-se diretamente com a
aeronave para alertar os pilotos sobre situações de risco.
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
PROCEDIMENTOS DE FONIA
24. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
PROCEDIMENTOS DE FONIA
Regras Básicas Empregadas nas Comunicações Via Rádio
• Verifique antes de transmitir uma mensagem se selecionou
corretamente a frequência desejada;
• Ajuste o volume e, assegure-se que o botão do microfone não
está travado;
• Espere a sua vez e verifique se a sua freqüência não está
ocupada;
• Pense antes de iniciar a transmissão. Caso a mensagem seja
longa, escreva um resumo antes de manter o contato;
• Após soltar o botão de transmissão, aguarde alguns segundo
antes de tornar a transmitir;
25. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
PROCEDIMENTOS DE FONIA
A chamada inicial deve obedecer ao seguinte formato:
- Prefixo da aeronave que se quer chamar;
- Prefixo da unidade marítima que está chamando.
Avisos
Operadores de rádio e ALPH’s não assumirão a responsabilidade
de controle de tráfego aéreo, mas somente irão agir em avisos.
Procedimentos de fonia corretos entre o Radioperador e o ALPH
devem necessariamente ser seguidos a todo o tempo. Durante a
aproximação do helicóptero, a aproximadamente 3 minutos do
pouso, o Radioperador deve dar coordenadas ao piloto.
26. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
MEIOS DE COMUNICAÇÕES
O ALPH deverá manter adequada comunicação durante as
operações no helideque, por meio dos seguintes métodos:
•Mensagens de rádio;
•Sinais luminosos;
•Sinais visuais (gestos);
•Voz.
27. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
ALFABETO FONÉTICO
Quando for necessário soletrar em radiotelefonia nomes
próprios, abreviaturas de serviços e palavras de pronúncia
duvidosa usam-se o alfabeto fonético que se apresenta a
seguir:
28. Normal Pronúncia Normal Pronúncia
A Alpha N November
B Bravo O Oscar
C Charlie P Papa
D Delta Q Quebec
E Echo R Romeo
F Foxtrot S Sierra
G Golf T Tango
H Hotel U uniform
I Índia V Victor
J Juliet W Whisky
K Kilo X X Ray
L Lima Y Yankee
M Mike Z Zulu
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
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COMUNICAÇÕES
Número Pronúncia Número Pronúncia
0 Ze-ro 5 Cinco
1 Uno 6 Meia
2 Dois 7 Sete
3 Três 8 Oito
4 Quatro 9 Nove
Números Fonéticos
Todos os números devem ser transmitidos através da pronúncia de
cada dígito separadamente.
30. Pronúncia do numero fonético
Número Pronúncia
25 Dois cinco
69 Meia nove
100 Uno zero zero
47138 Quatro sete uno
três oito
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COMUNICAÇÕES
31. Número Pronúncia
5000 Cinco mil
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COMUNICAÇÕES
Exemplo:
Os milhares redondos serão transmitidos pronunciando-se
o(s) dígito(s) correspondente(s) ao número de milhares,
seguido(s) da palavra MIL.
32. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
NÚMEROS DECIMAIS
Número Pronúncia
163,7 Uno meia três decimal sete
Os números que contenham decimais serão transmitidos
pronunciando-se a palavra decimal em lugar da vírgula.
Exemplo:
Todos os numerais, ou mensagens contendo numerais devem ser
repetidos desde o início todas às vezes.
33. Hora Pronúncia
0920 Dois zero ou Zero nove dois zero
1643 Quatro três ou Uno meia quatro três
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
HORAS
Normalmente, quando se transmitirem horas, somente serão
indicados os minutos. Deverá ser pronunciado cada dígito
separadamente. Quando houver possibilidade de confusão, deverá
ser incluída a hora.
Exemplo:
34. MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO
As informações de vento deverão ser fornecidas em termos
de direção e velocidade. A direção é composta de três
algarismos precedidos da palavra VENTO. A velocidade é
composta de dois algarismos acrescidos do vocábulo NÓS.
Os algarismos serão pronunciados separadamente.
NOTA: As informações de velocidade do vento inferiores a 1
(um) Nó serão transmitidas como vento calmo.
35. INFORMAÇÃO PRONÚNCIA
Vento 220º/10kt Vento dois dois zero graus, Uno zero nós
Vento 160º/15kt Vento uno meia zero graus, Uno cinco nós
Exemplo:
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO
36. ESCALA CLAREZA NÍVEL DE ENTENDIMENTO
1 CLAREZA UNO Incompreensível
2 CLAREZA DOIS Compreensível intermitentemente
3 CLAREZA TRÊS Compreensível com dificuldade
4 CLAREZA QUATRO Compreensível
5 CLAREZA CINCO Perfeitamente Compreensível
ENTENDIMENTO DA MENSAGEM
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COMUNICAÇÕES
Ao se efetuarem testes dos equipamentos radiotelefônicos, deverá
ser usada a seguinte escala de clareza:
37. INDICATIVOS DE CHAMADAS DAS AERONAVES
Os indicativos de chamada poderão ser compostos de:
• Caracteres correspondentes a matricula da aeronave.
Ex.: (PT HUK) - PAPA TANGO HOTEL UNIFORME KILO.
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COMUNICAÇÕES
38. EMERGÊNCIAS
As mensagens de socorro serão sempre precedidas da
expressão "MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY".
As mensagens de urgência serão sempre precedidas da
expressão "PAN, PAN, PAN".
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
Transmissões de mensagens de urgência e perigo terão
prioridades nos procedimentos de comunicações. Deve-se sempre
confirmar o recebimento de uma mensagem de urgência.
Principais informações que devem constar na mensagem:
39. Principais informações que devem constar na
mensagem de urgência:
• Prefixo de chamada da aeronave ou nome da embarcação;
• Natureza do problema;
• Posição presente;
• Altura ;
• Destino;
• Velocidade;
• Número de pessoas a bordo;
• Intenções do comandante;
• Outras informações importantes.
EMERGÊNCIAS
MCIA – NORMAM 27
COMUNICAÇÕES
40. • DECEA. Meteorologia Aeronáutica, e O Sistema de Pouso por Instrumento
(ILSInstrument Landing System)Disponível
em:http://www.decea.gov.br/espacoaereo/meteorologia-aeronautica/ e
www.decea.gov.br/cnsatm.
• SONNEMAKER, João Baptista. Meteorologia PP-PC-IFR-PLA. São Paulo:
Asa, 2012.
• BUARQUE, Daniel; ARAÚJO, Glauco. Entenda como uma tempestade
afeta um vôo.
• FRANCISCO, Wagner de Cerqueira. Granizo. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/geografia/granizo.htm.
MCIA – NORMAM 27
BIBLIOGRAFIA
41. • REDEMET. CUIDADO, CUMULONIMBUS NA ÁREA! Disponível em:
http://www.redemet.aer.mil.br/Artigos/cumulonimbus.
• CENIPA. FENÔMENO METEOROLÓGICO. Disponível em:
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/paginas/relatorios/relatorios.
• IX EPCT – Encontro de Produção Científica e Tecnológica Campo
Mourão, 27 a 31 de Outubro de 2014
• ISSN 1981-6480.
• METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIAMário Adelmo Varejão-SilvaVersão
digital 2 – Recife, 2006
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BIBLIOGRAFIA
42. A FOX Treinamentos agradece pela
preferência e participação!
Aprendizagem com prova presencial com agendamento prévio.
(22) 2770-6725 | 9 9908-7749