O documento discute a teoria e combate a incêndios, incluindo os elementos do fogo, classificação de incêndios, métodos de extinção e agentes extintores. É um manual sobre combate a incêndio e salvamento em helipontos.
1. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
Aprendizagem com prova presencial com agendamento prévio.
(22) 2770-6725 | 9 9908-7749
2. MCIA – NORMAM 27
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VISÃO PREVENCIONISTA
Quem se dedica à prevenção, sabe que nada acontece por
acaso no universo, muito menos o que costumamos chamar
de acidente. Todo acidente têm uma causa definida, por mais
imprevisível que pareça ser.
Precisamos estar atentos a tudo que está em nossa volta,
uma visão holística ao cenário que nos circunda nos
possibilita antecipar aos desvios de conduta que,
normalmente, ocasionam os grandes acidentes.
3. MCIA – NORMAM 27
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VISÃO PREVENCIONISTA
A prevenção consiste em:
•Planejamento;
•Conhecimento de riscos;
•Boa manutenção e limpeza;
•Vigilância;
•Sistema de detecção previa.
4. O fogo é uma reação química que se processa em cadeia,
com desprendimento de energia em forma de luz e calor,
denominada combustão.
A diferença entre o fogo e o incêndio é, basicamente, a
intensidade de cada um que exerce sobre nossas vidas e o
controle sobre os mesmos.
MCIA – NORMAM 27
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TEORIA DO FOGO
5. MCIA – NORMAM 27
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TEORIA DO FOGO
Elementos do Fogo
Combustível - É o material oxidável (sólido, líquido ou
gasoso) capaz de reagir com o comburente (em geral o
oxigênio) numa reação de combustão, ou seja, pegar fogo.
Comburente (oxigênio) - É o material gasoso que ao reagir
com um combustível, produz e alimenta a combustão. É
encontrado na atmosfera na porcentagem de 21%. Enquanto
houver pelos menos 16% de oxigênio, a combustão será
mantida.
6. MCIA – NORMAM 27
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TEORIA DO FOGO
Calor (Fonte de Ignição) - E o agente (elétrico, mecânico e
químico) que dá o início do processo de combustão,
introduzindo na mistura combustível e comburente, a energia
mínima inicial necessária.
Reação em Cadeia - é o processo de sustentabilidade da
combustão, pela presença de radicais livres, que são
formados durante o processo de queima do combustível.
7. TEORIA DO FOGO
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Triângulo do Fogo
8. MCIA – NORMAM 27
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TEORIA DO FOGO
Tetraedro do Fogo
9. PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO
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De acordo com a temperatura aplicada a cada material, são
divididos em três etapas: Ponto de Fulgor (flash point), Ponto
de Combustão e Ponto de Ignição.
Ponto de fulgor – É a menor temperatura na qual o
combustível começa a desprender vapores que em contato
com uma fonte de ignição produz um lampejo (flash), que por
não estarem na proporção ideal, esta concentração de
vapores é insuficiente para manter a queima.
10. PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO
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• Ponto de combustão – É a menor temperatura na qual o
combustível desprende vapores na relação ideal, que na
presença de uma fonte de ignição provoca a Combustão
plena. Após a retirada da fonte a queima continua.
• Ponto de auto ignição – É a menor Temperatura na qual o
combustível sem a presença de uma fonte de ignição,
desprende calor capaz de entrar em combustão pelo
contato com o oxigênio.
11. COMBUSTÍVEL
PONTO DE
FULGOR
PONTO DE AUTO IGNIÇÃO
Gasolina - 42,8 257,2
Éter - 40 160
Nafta 6,6 232
Álcool 12,8 371
Querosene de Aviação 40 238
Óleo Diesel 43,3 257
Óleo Lubrificante 168 417,2
Óleo de Linhaça 222 343,3
PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO
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12. Combustão Completa
Ocorre quando o combustível ao se queimar, combina-se
com o comburente numa proporção ideal entre 21% a 16%, e
desta reação originam-se vários gases que se desprendem
sob a forma de chamas.
Combustão Incompleta
Nessa combustão a baixa concentração de oxigênio se
apresenta numa proporção de 16% a 8%, e o produto dessa
reação é o monóxido de carbono (CO). Haverá formação de
brasas nos combustíveis sólidos.
TIPOS DE COMBUSTÃO
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13. Combustão Espontânea
Ocorre quando materiais orgânicos entram em reações
físico-químicas e favorecidas por determinadas
circunstâncias (decomposição) entram em combustão devido
à intensa emissão de gases
TIPOS DE COMBUSTÃO
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14. Intensidade da combustão
É o volume de chamas que se desprende de um incêndio.
Dois fatores influenciam diretamente na intensidade da
combustão:
• A área superficial do combustível em contato com as
chamas; e
• O nível de concentração do comburente no ambiente.
TIPOS DE COMBUSTÃO
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15. Explosão
Ocorre quando combustíveis que possuem altíssimas
velocidades de queima, e enorme produção de gases entram
em combustão em compartimentos fechados.
Ex.: nitroglicerina, pólvora, etc.
TIPOS DE COMBUSTÃO
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16. Condução
É a transferência de calor de um ponto para outro de forma
contínua. Esta transferência é feita de molécula a molécula
sem que haja transporte da matéria de uma região para
outra.
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PROPAGAÇÃO DE CALOR
17. Convecção
É a transferência do calor de uma
região para outra, através do
transporte de matéria (ar ou
fumaça). O ar quente sempre
subirá. É o processo pelo qual o
calor se propaga nas galerias ou
janelas dos edifícios em chamas.
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PROPAGAÇÃO DE CALOR
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PROPAGAÇÃO DE CALOR
Este processo se inicia pela formação de corrente
ascendente e descendente no seio da massa fluida.
EXTRAÇÃO VENTILAÇÃO
19. Irradiação
É a transferência do calor através de ondas
eletromagnéticas, denominadas ondas caloríficas ou calor
radiante. Neste processo não há necessidade de suporte
material nem transporte de matéria.
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PROPAGAÇÃO DE CALOR
20. FATORES QUE AFETAM A PROPAGAÇÃO
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• Vento (velocidade e direção);
• Constituição Física;
• Natureza do combustível.
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CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
• Classe A - Materiais sólidos inflamáveis (carbônicos)
queimam tanto em sua superfície quanto em sua
profundidade e deixam resíduos. Ex.: lã, papel, etc.
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CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
• Classe B - Líquidos e gases inflamáveis, queimam apenas
em sua superfície e não deixam resíduos. Ex.: Petróleo,
óleo, solvente, Propano, Butano, etc.
23. MCIA – NORMAM 27
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CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Classe C - Materiais elétricos energizados. Ex.: Painéis
elétricos, estabilizadores, transformadores etc.
Considerar como classe C qualquer incêndio em
aparelho elétrico, mesmo que ele esteja desligado.
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CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Classe D - Metais Combustíveis (Pirofóricos). Ex.: Ligas
Metálicas, Sódio, Cálcio, Titânio, Magnésio, Zinco, Potássio,
etc.
25. MCIA – NORMAM 27
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CLASSIFICAÇÃO DO COMBUSTÍVEL QUANTO AO
ESTADO FÍSICO
Tendo por base o seu estado físico, o combustível classifica-
se em sólido, gasoso e líquido.
Sólido - Carvão, madeira, pólvora, papel e etc.
Gasoso - Etano, butano, metano, etc.
26. MCIA – NORMAM 27
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CLASSIFICAÇÃO DO COMBUSTÍVEL QUANTO AO
ESTADO FÍSICO
Líquido – Gasolina, álcool, éter, etc. Os líquidos ainda
recebem uma classificação quanto a sua volatilidade:
• Voláteis – São aqueles que desprendem vapores a
temperatura ambiente capazes de
se inflamar. Ex.: gasolina, álcool, éter, etc.
• Não Voláteis – São aqueles que para desprenderem
vapores inflamáveis ao ambiente, necessitam de
aquecimento. Ex.: Óleo lubrificante, diesel, etc.
27. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
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Isolamento
A supressão do combustível até que nada mais haja para
queimar.
Remoção ou corte do
combustível
Ex.: Válvulas de corte.
28. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
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Resfriamento
O resfriamento do combustível até o ponto em que deixam
de ser liberados vapores combustíveis.
Remoção do Calor Ex.: água, espuma.
29. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
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Abafamento
A remoção do ar ou oxigênio até o ponto em que cessa a
combustão.
Remoção do
Oxigênio
Ex.: manta,
espuma ou areia.
30. Quebra da Reação em Cadeia
Pela interrupção da reação química em cadeia na zona de
chamas, o processo de combustão é interrompido.
Ex.: Extintor de pó químico seco.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
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31. MCIA – NORMAM 27
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AGENTES EXTINTORES
Agente extintor é todo material que aplicado ao incêndio interfere
em sua reação química, provocando uma descontinuidade, e
alterando as condições para que haja fogo. Estes Agentes podem
ser encontrados nos estados líquidos, gasosos ou sólidos.
Há uma grande variedade de agentes extintores. Os agentes mais
utilizados são:
32. MCIA – NORMAM 27
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AGENTES EXTINTORES
• Água;
• Espuma;
• Pó Químico (bicarbonato de sódio);
• Dióxido de Carbono (CO2);
• Halon;
• Pó Químico classe D;
33. MCIA – NORMAM 27
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AGENTES EXTINTORES
• NAF - Não condutor elétrico, baixa toxicidade, não
residual, não inflamável. Indicado para extinção em áreas
ocupadas e por ser considerado um Agente Limpo (não
deixa resíduos e não prejudica a camada de ozônio) é
considerado ideal para extinção em áreas que possuam
equipamentos eletrônicos (substituto do Halon).
34. Obs.: A Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) nº 267/2000, tornou proibido a
utilização de produtos que contenham substâncias
(halogenadas) controladas, constantes dos Anexos A e B
do Protocolo de Montreal, em todos os sistemas,
instalações e produtos novos, nacionais ou importados, por
serem altamente nocivos ao meio ambiente e a vida
humana, sendo admitidas exceções onde não houver
alternativas disponíveis.
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HALON
35. MCIA – NORMAM 27
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HALON
36. MCIA – NORMAM 27
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MANGUEIRAS
Tubos enroláveis de nylon revestidos, internamente, de
borracha, possuindo nas extremidades juntas do tipo storz.
Utilizado como duto para fluxo de água entre a unidade
propulsora e o esguicho.
37. Maneabilidade com mangueiras
Na atividade de combate a incêndio, existem várias técnicas
para o correto emprego do equipamento operacional. Estas
técnicas foram introduzidas após a sua aceitabilidade prática e
visam à consecução dos objetivos com eficiência e presteza.
O treinamento constante é imprescindível nas atividades
desenvolvidas coletivamente pelas guarnições, devendo os seus
componentes estarem aptos a substituírem seus pares em
qualquer função. As técnicas individuais devem ser aprimoradas
através de treinamentos contínuos.
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
38. Método Marinha
(“Center Rolled”)
Método Alemão
(“Dutch Rolled”)
Método Zigzag
(“Flaked”)
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Métodos de aduchamento de mangueiras
39. MCIA – NORMAM 27
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Métodos de aduchamento de mangueiras
40. Esguicho regulável
Tubo metálico ou plástico da seção circular dotado de junta
storz na extremidade de entrada e saída livre, podendo
possuir um sistema para comando. Utilizado como terminal
da linha de mangueira, tendo a função de regular o tipo de
saída e direcionar o jato d’água.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
41. Esguicho proporcionador de espuma (NPU)
Consiste num tubo metálico, tendo, externamente, uma
cobertura sanfonada de lona e, na parte inferior um pequeno
tubo de borracha (tubo aspirante), possui aletas e na sua
extremidade possui junta do tipo storz. O líquido gerador de
espuma (acondicionado em bombonas) é adicionado à água
através do tubo aspirante pelo processo de venturi e a
mistura ao passar pelas aletas, sofre o batimento com o ar,
produzindo assim a espuma.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
42. ESGUICHO NPU
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LIQUIDO GERADOR
43. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
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Esguicho monitor ou canhão
Semelhante ao esguicho tronco-cônico, tendo proporções
maiores, dotado de pés para fixação, possuindo um sistema
para movimentos rotativos e direcionamento do jato.
Utilizado fixo ao solo, no helideque para lançamento do jato
compacto a grandes distâncias.
44. ESGUICHO MONITOR OU CANHÃO
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45. DIVISOR OU DERIVANTE
Aparelho metálico dotado de uma boca de admissão de 2 ½” e
três ou duas bocas de expulsão de 1 ½”, providas de registro,
tendo todas junta storz. Empregado na divisão do ramal de
admissão (ligação) em três ou dois ramais de expulsão (linhas)
para maior maneabilidade operacional.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
46. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO EM HELIDEQUES
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
As atividades offshore, pelas suas características apresentam
sérios riscos durante os procedimentos desenvolvidos nas
plataformas ou navios. Durante as operações aéreas se
tornam redobradas todas as providencias para que pousos e
decolagens de helicópteros sejam realizados dentro do nível
de segurança exigido , e em caso de ocorrência de um
crash, haja resposta imediata por parte da EMCIA para o
controle da situação, evitando assim conseqüências
gravíssimas, que implicariam em perdas preciosas de vidas
e de material de alto custo.
47. É imprescindível considerar nesse cenário operativo, o que
contribuirá para o sucesso das operações e controle das
situações de emergência, é o nível de adestramento e
eficiência da EMCIA, devidamente preparada para
desenvolver os procedimentos de combate a incêndio de
maneira que traduza dinamismo, conhecimentos , perícia
profissional, e espírito de liderança, características que
devem ser inerentes á todos que compõem a equipe
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO EM HELIDEQUES
MCIA – NORMAM 27
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48. MCIA – NORMAM 27
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SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
Sistema de aplicação de espuma
Todo helideque deverá possuir sistema de combate a
incêndio dotado de ramais geradores de espuma que garanta
sua aplicação em todo o helideque e atenda aos requisitos
constantes da tabela da alínea c).
49. MCIA – NORMAM 27
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SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
O tempo máximo para o início do emprego da espuma
deverá ser de quinze segundos a partir da ocorrência do
acidente aeronáutico.
50. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
No caso da utilização de “canhões de espuma” os helideques:
•Da categoria H1 deverão possuir, no mínimo, dois canhões;
•Das categorias H2 e H3 deverão possuir, no mínimo, três
canhões.
•No caso da utilização do sistema pop-up spray, este deverá ser
dotado de duas linhas de mangueiras, com comprimento
suficiente para alcançar qualquer parte do helideque, equipadas
com bicos, ligadas ao sistema gerador de espuma, de modo a
permitir o acesso ao interior do helicóptero ou que substitua o
sistema em caso de falha.
51. MCIA – NORMAM 27
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HELIDEQUE
SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
Extintores de pó químico e de gás carbônico.
Todo helideque deverá possuir, também, extintores de pó
químico e de gás carbônico, com quantidades e a
capacidade, de acordo com a sua categoria.
Os extintores de pó químico deverão ser posicionados de
forma a garantir que o agente extintor alcance o centro do
helideque e poderão ser substituídos por unidades de 25kg.
52. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
CARRETA DE PÓ
QUÍMICO COM
PRESSURIZAÇÃO
INTERNA
CARRETA DE PÓ
QUÍMICO COM
PRESSURIZAÇÃO
EXTERNA
EXTINTOR DE
CO² DE 6 KG
53. MCIA – NORMAM 27
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HELIDEQUE
Categoria
do
helideque
Extintores de
pó químico
Extintores
portáteis de
CO²
Capacidade mínima
do tanque do
líquido gerador de
espuma – LGE (l)
(AFFF 1%)
Capacidade
mínima do tanque
do líquido gerador
de espuma – LGE
(l) (AFFF 3%)
H 1 1 UN X 50KG 3 UN X 6KG 90 250
H 2 2 UN X 50KG 3 UN X 6KG 170 500
H 3 2 UN X 50KG 3 UN X 6KG 250 800
c) Quantidade mínima dos agentes extintores
54. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
COMBATE A INCÊNDIO EM HELICÓPTEROS
Por mais precauções que se tome e por mais rígidos que
sejam os padrões de manutenção e segurança adotados, o
helicóptero, como qualquer outro engenho mecânico, acha-se
sujeito a falhas, as quais somadas também as decorrentes de
fator humano, podem gerar acidentes de grandes
consequências.
Em caso de incêndio o ALPH deverá assumir imediatamente
o controle dos procedimentos orientando a EMCIA nas ações
a serem aplicadas.
55. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
COMBATE A INCÊNDIO EM HELICÓPTEROS
Composição Mínima da EMCIA
a) Em helideques categoria H2 e H3:
01 ALPH e 03 BOMBAVs.
b) Em helideques categoria H1:
01 ALPH e 02 BOMBAVs.
56. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASES DO COMBATE A INCÊNDIO EM HELICÓPTEROS
Os procedimentos de um combate a incêndio são desenvolvidos
sob tensões físicas e emocionais, principalmente das equipes
diretamente envolvidas. O desenvolvimento das ações se inicia
quando o pessoal devidamente qualificado se aproxima da
aeronave acidentada para a extinção ou prevenção de possível
incêndio e socorro de passageiros e tripulantes.
57. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASES DO COMBATE A INCÊNDIO EM HELICÓPTEROS
A fim de agir de forma ordenada e racional, dividiram-
se os procedimentos em três fases:
A – Combate ao incêndio;
B – Salvamento dos tripulantes e passageiros;
C – Remoção dos destroços.
58. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASES DO COMBATE A INCÊNDIO EM HELICÓPTEROS
FASE A - Combate ao Incêndio
59. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASE A - COMBATE AO INCÊNDIO
• É a ação de dirigir e empregar pessoal, equipamentos e agentes extintores
no local do sinistro. Essa ação é de responsabilidade do ALPH.
• Durante a utilização do canhão para combater o incêndio na aeronave, o
BOMBAV deverá direcionar o jato de espuma de maneira curvilínea em
direção a caixa de transmissão principal, que servirá como antepara,
propiciando seu escoamento como uma cortina aderente a estrutura da
aeronave.
• Os helicópteros possuem equipamentos elétricos, combustíveis, metais
pirofóricos, e substâncias que deixam resíduos quando queimadas, portanto
esses incêndios envolvem as quatro classes de incêndio, e por isso são
dificílimos de serem combatidos.
60. MATERIAL USADO NA FABRICAÇÃO DE HELICÓPTEROS
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
É essencial para o pessoal de combate a incêndio em helideque,
entender os princípios básicos de materiais usados e, seus riscos
potenciais durante um incêndio em helicóptero.
Material Localização Riscos
Magnésio
Suportes do motor, caixas de transmissão
e trem de pouso
A queima poderá alcançar 3000ºC. Ocorrerá
reação perigosa se água for usada.
Ligas de alumínio Fuselagem
Elementos da liga fundem-se com
aproximadamente 600ºC.
Aço inoxidável
Sistema de exaustão, tubulações e
suportes da CTP
Pode reter calor e ocorrer uma re-ignição nos
vapores do combustível derramado.
Titânio
Proteção das superfícies do motor e
paredes de fogo da aeronave
Fundição em 2000ºC. Pode entrar em ignição
após a colisão do helicóptero.
Kevlar Pás, nariz, cone de cauda e rotor de cauda
Libera vapores tóxicos quando envolvidos pelo
fogo.
Nomex Assentos, carpetes, e isolantes acústicos Durante a queima lenta, libera vapores tóxicos.
61. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASE B - SALVAMENTO DOS TRIPULANTES E PASSAGEIROS
Este assunto será abordado no capítulo 5 – CONCEITOS
DE PRIMEIROS SOCORROS
62. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASE C - REMOÇÃO DOS DESTROÇOS
63. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASE C: REMOÇÃO DOS DESTROÇOS
Essa fase compreende não só a remoção da aeronave acidentada,
mas também a execução de todos os reparos de emergência no
helideque, seus acessórios e equipamentos, de maneira a prosseguir
com as operações aéreas o mais rápido possível.
As evidências nos destroços podem facilitar o trabalho de uma
Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, portanto dever-
se-á proceder dentro do possível, todos os cuidados para o registro da
localização de todas as suas partes destroçadas, tendo-se o cuidado
de conservar toda prova disponível que posa ajudar a determinar a
causa do acidente.
64. MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
FASE C: REMOÇÃO DOS DESTROÇOS
Antes da remoção da aeronave, seus tanques de gasolina
deverão ser esvaziados, bem como a área que circunda ser
abundantemente lavada e limpa de todo e qualquer líquido
inflamável derramado, pois durante esse tipo de
procedimento poderá saltar uma faísca devido ao atrito das
ferramentas, e tal fato ocasionar o reinicio do incêndio. As
equipes só deverão mexer nos comandos ou controle da
aeronave danificada em caso de absoluta necessidade.
Um homem portando um extintor deverá estar presente
também, durante todo o trabalho de remoção dos destroços.
65. CONSIDERAÇÕES GERAIS
MCIA – NORMAM 27
COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO NO
HELIDEQUE
As ferramentas, o material de saúde e o material de apoio deverão ser
guardados em locais devidamente protegidos do sol e da chuva,
adequadamente sinalizados e pintados de vermelho. Esses locais
deverão ser de fácil acesso, permitindo o deslocamento do material para
o helideque em, no máximo, um minuto. Qualquer trabalho para ser bem
sucedido necessita que determinadas condições básicas sejam
observadas, principalmente o trabalho da equipe de combate a incêndio,
que é desenvolvido sob tensões físicas e emocionais. Portanto é
essencial que se tenha estabelecido um Plano de Segurança e
Combate a Incêndio que inclua: Organização, Instrução, Treinamento
e Manutenção do Material.
66. • DECEA. Meteorologia Aeronáutica, e O Sistema de Pouso por Instrumento
(ILSInstrument Landing System)Disponível
em:http://www.decea.gov.br/espacoaereo/meteorologia-aeronautica/ e
www.decea.gov.br/cnsatm.
• SONNEMAKER, João Baptista. Meteorologia PP-PC-IFR-PLA. São Paulo:
Asa, 2012.
• BUARQUE, Daniel; ARAÚJO, Glauco. Entenda como uma tempestade
afeta um vôo.
• FRANCISCO, Wagner de Cerqueira. Granizo. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/geografia/granizo.htm.
MCIA – NORMAM 27
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
BIBLIOGRAFIA
67. • REDEMET. CUIDADO, CUMULONIMBUS NA ÁREA! Disponível em:
http://www.redemet.aer.mil.br/Artigos/cumulonimbus.
• CENIPA. FENÔMENO METEOROLÓGICO. Disponível em:
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• IX EPCT – Encontro de Produção Científica e Tecnológica Campo
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• ISSN 1981-6480.
• METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIAMário Adelmo Varejão-SilvaVersão
digital 2 – Recife, 2006
MCIA – NORMAM 27
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
BIBLIOGRAFIA
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