SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 121
Prof. Claudio Novelli
Fevereiro/2015
CREF 35.946-G/SP
novelli.claudio@gmail.com
ESFORÇO
DEFORMAÇÃO
ÁREAFISIOLÓGICA
ELÁSTICA PLÁSTICA
PONTO
DE
FRATURA
AJUSTE ADAPTAÇÃO
LESÃO
É a habilidade intrínseca de adaptação local do
tecido muscular esquelético aos estímulos
ambientais, resultando em mudanças na
expressão gênica e fenotípica das cadeias
pesadas de miosina (CPM ou MHC - myosin
heavy chains), variando de acordo com o tipo
de exercício, gênero, idade, treinabilidade e
quantidade de CPM.
(Piovesan, R.F. et al, 2009)
A plasticidade da musculatura esquelética varia em
função de doenças, nível e tipo de atividade física,
e da alimentação.
(Yamada, A.K.; Bueno Júnior, C.R., 2009)
Princípios Biológicos do Treinamento Físico:
Especificidade da ação
Reversibilidade da Ação
Sobrecarga
Individualidade Biológica
A plasticidade do músculo sadio possibilita sua
remodelação estrutural. Em quadros de lesão
que acometem o Sistema Nervoso Central, (SNC)
– espasticidade - ocorrem alterações sensório-
motoras que acometem a plasticidade.
(Monte Alegre, D.C. et al, 2012)
SNC SNP
MAGNITUDEDEP.A.(mV)
TEMPO (ms)0 200
60
EXCITATÓRIOS
ESTÍMULOS
SIMPÁTICOS (SNAs)
ENDÓGENOS:
ACETILCOLINA
CATECOLAMINA
EXÓGENOS:
CAFEÍNA
TAURINA
DOPAMINA
INIBITÓRIOS
ESTÍMULOS
PARASSIMPÁTICOS (SNAp)
ENDÓGENOS:
GABA (Ácido Gama-
Aminobutírico)
TRIPTOFANO
EXÓGENOS:
OPIÁCEOS
CETOGÊNICOS
Neurotransmissores excitatórios da musculatura
estriada cardíaca - catecolamina –
noripenefrina e epinefrina

Fibras lentas, ou vermelhas ou oxidativas mistas
Tipo I – menor calibre de axônio
Fibras rápidas, ou brancas ou glicolíticas / fosfagênicas
Tipo II – maior calibre de axônio e mielina abundante
FIBRAS TIPO II (A, B ou X) FIBRAS TIPO I
CALIBRE DE AXÔNIO – INERVAÇÃO APROPRIADA
ESQUELÉTICA CARDÍACA
AMBAS RESPONDEM AO
ESTRESSE COM AJUSTES E
ADAPTAÇÕES
 ᴓ ↑ cavidade cardíaca (Ventrículo Esquerdo)
induzida pelo treinamento de força e potência
 ↑ VS (↑ contratilidade e força miocárdio)
 ᴓ ou leve ↑ DC
 ᴓ ↑ volume de sangue circulante
 ᴓ ↑ [hemoglobina total]
 ᴓ ou leve ↓ VO2máx
 ᴓ ou leve ↑ bradicardia de repouso
 Melhora na remoção de lactato
 ↑ cavidade cardíaca (Ventrículo Esquerdo)
induzida pelo treinamento de endurance
 ↑ VS
 ↑ DC
 ↑ FCmáx em exercício
 ↑ volume de sangue circulante
 ↑ [hemoglobina total]
 ↑ VO2máx
 ↑ bradicardia de repouso
PLASTICIDADE PATOLÓGICA
Doença ou
adaptação?
Relação entre
parede
ventricular
esquerda e
septo central
~(3/1)
Fibras tipo I
Fibras tipo II
TRANSIÇÃO
CALIBRE DE
AXÔNIO
PM + ...
1 – EXERCÍCIO AERÓBIO
2 – EXERCÍCIO RESISTIDO
3 – EXERCÍCIO CONCORRENTE
4 – EXERCÍCIO DE ALONGAMENTO
5 – IMOBILIZAÇÃO
6 – ENVELHECIMENTO
7 – ELETROESTIMULAÇÃO
8 - HIPERPLASIA
Controle (C; n=8; 80 dias de idade)
Treinado (T; n=8; 80 dias; 8 semanas de treinamento;
5x/semana; natação)
Semanas:
1ª – 10min; sem sobrecarga 20min;
2ª – 20min; 1% PC
3ª – 25; 30; 35; 40min; 3% PC
4ª – 45; 50; 55; 60min; 5% PC
5ª a 8ª - 60min; 5% PC
Treinamento de força submáxima, 20
semanas:
Nas 12 semanas iniciais:
> participação do controle neural nas
12 semanas iniciais
< participação dos componentes
hipertróficos
(conceito antigo, ainda dito na prática…)
N=7; 5H e 2M
Extensão bilateral do joelho
Yo-yo
3 x 7RM; 2min intervalo
3x/semana
35 dias
 85% 1RM
 Teste de 1RM, seguido de protocolo
 Protocolo sorteado
 Intervalos de 1min e 3min (execução até a
fadiga em cada exercício)
 Após uma semana, re-teste de 1RM e
inversão de protocolos de intervalos
 32 ratos Wistar machos, 8 a 10 semanas, n=8
 Controle - CO
 Controle + Creatina - CR
 Exercício - EX
 Exercício + Creatina- CREX
 EX e CREX – 30dias, salto, 40s intervalo
◦ Dias 1 a 5 – adaptação – 50% PC
◦ Dias 6 a 25 – 60% PC
◦ Dias 26 a 30 – 70% PC
 CR e CREX – creatina oral 0,5g/1kg PC
 15 ratos machos Wistar adultos, n iguais (5),
90 dias
 Grupo C – Controle
 Grupo F – Treinamento
 Grupo LB – Linha de Base
Aeróbio – 30min
natação; 7%PC
+
Força – 4 x10 saltos;
50%PC 1min de
intervalo
 32 ratos Wistar, n=8; 21 dias + 21 dias
 Controle (CONT)– sem intervenção
 Imobilizado (IMOB) – imobilizado em posição
encurtada (bíceps femoral)
 Remobilizado (LIVRE)
 Alongado (ALONG)
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli
Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
washington carlos vieira
 
Capacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismoCapacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismo
diegoalcantara11
 
Princípios do treinamento físico
Princípios do treinamento físicoPrincípios do treinamento físico
Princípios do treinamento físico
lululimavidal
 
Apostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basicaApostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basica
Natha Fisioterapia
 
Sistema nervoso slides
Sistema nervoso slidesSistema nervoso slides
Sistema nervoso slides
Fabiano Reis
 
Slides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportesSlides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportes
anasrcosta
 
Aula Sistema Muscular
Aula Sistema MuscularAula Sistema Muscular
Aula Sistema Muscular
guest9307a3e0
 

Mais procurados (20)

Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
 
Como calcular sua frequência cardíaca de treino?
Como calcular sua frequência cardíaca de treino?Como calcular sua frequência cardíaca de treino?
Como calcular sua frequência cardíaca de treino?
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Capacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismoCapacidades físicas no atletismo
Capacidades físicas no atletismo
 
Princípios do treinamento físico
Princípios do treinamento físicoPrincípios do treinamento físico
Princípios do treinamento físico
 
Anatomia Funcional.ppt
Anatomia Funcional.pptAnatomia Funcional.ppt
Anatomia Funcional.ppt
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbia
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbiaAvaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbia
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbia
 
Biomecanica equilibrio & alavanca
Biomecanica equilibrio & alavancaBiomecanica equilibrio & alavanca
Biomecanica equilibrio & alavanca
 
Apostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basicaApostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basica
 
Propriocepção
PropriocepçãoPropriocepção
Propriocepção
 
Sistema nervoso slides
Sistema nervoso slidesSistema nervoso slides
Sistema nervoso slides
 
Slides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportesSlides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportes
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Aula Sistema Muscular
Aula Sistema MuscularAula Sistema Muscular
Aula Sistema Muscular
 
FISIOLOGIA DO ESFORÇO
FISIOLOGIA DO ESFORÇOFISIOLOGIA DO ESFORÇO
FISIOLOGIA DO ESFORÇO
 
Musculação bases metodológicas
Musculação   bases metodológicasMusculação   bases metodológicas
Musculação bases metodológicas
 
Guia paralímpico - EVO
Guia paralímpico - EVOGuia paralímpico - EVO
Guia paralímpico - EVO
 
Hipertrofia
HipertrofiaHipertrofia
Hipertrofia
 
Prescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de forçaPrescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de força
 

Destaque

Aula 1 musculos esqueléticos
Aula 1 musculos esqueléticosAula 1 musculos esqueléticos
Aula 1 musculos esqueléticos
danieltoreta
 
Atualizacao cientifica
Atualizacao cientificaAtualizacao cientifica
Atualizacao cientifica
Joao P. Dubas
 
Atualização e aquisição de conhecimento
Atualização e aquisição de conhecimentoAtualização e aquisição de conhecimento
Atualização e aquisição de conhecimento
Joao P. Dubas
 
Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004
Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004
Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004
felipethoaldo
 
Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento
Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamentoComparação entre a prescrição de intensidade de treinamento
Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento
jorge luiz dos santos de souza
 
Estudos de sujeito único
Estudos de sujeito únicoEstudos de sujeito único
Estudos de sujeito único
Joao P. Dubas
 

Destaque (20)

Aula 1 musculos esqueléticos
Aula 1 musculos esqueléticosAula 1 musculos esqueléticos
Aula 1 musculos esqueléticos
 
5.sistema muscular
5.sistema muscular5.sistema muscular
5.sistema muscular
 
Plasticidade
PlasticidadePlasticidade
Plasticidade
 
Repertório de exercícios treinamento vibratório
Repertório de exercícios   treinamento vibratórioRepertório de exercícios   treinamento vibratório
Repertório de exercícios treinamento vibratório
 
Atualizacao cientifica
Atualizacao cientificaAtualizacao cientifica
Atualizacao cientifica
 
Responsabilidade Legal do Profissional de Educação Física.
Responsabilidade Legal do Profissional de Educação Física.Responsabilidade Legal do Profissional de Educação Física.
Responsabilidade Legal do Profissional de Educação Física.
 
Atualização e aquisição de conhecimento
Atualização e aquisição de conhecimentoAtualização e aquisição de conhecimento
Atualização e aquisição de conhecimento
 
Extenção e cultura mec
Extenção e cultura   mecExtenção e cultura   mec
Extenção e cultura mec
 
Introduçao a urgencia e emergencia
Introduçao a urgencia e emergenciaIntroduçao a urgencia e emergencia
Introduçao a urgencia e emergencia
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Doenças Desmielinizantes do SNC e do SNP
Doenças Desmielinizantes do SNC e do SNPDoenças Desmielinizantes do SNC e do SNP
Doenças Desmielinizantes do SNC e do SNP
 
Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004
Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004
Lei estadual Desfibriladores n_14_427_de_07_de_julho_de_2004
 
Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento
Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamentoComparação entre a prescrição de intensidade de treinamento
Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento
 
Fisiologia do exercício hormônios 2 - Aula de pós graduação - Professor Claud...
Fisiologia do exercício hormônios 2 - Aula de pós graduação - Professor Claud...Fisiologia do exercício hormônios 2 - Aula de pós graduação - Professor Claud...
Fisiologia do exercício hormônios 2 - Aula de pós graduação - Professor Claud...
 
Injúrias nos esportes & atividades físicas
Injúrias nos esportes & atividades físicasInjúrias nos esportes & atividades físicas
Injúrias nos esportes & atividades físicas
 
Hormonios fisiologia do exercício 1 - Aula de pós graduação - Professor Claud...
Hormonios fisiologia do exercício 1 - Aula de pós graduação - Professor Claud...Hormonios fisiologia do exercício 1 - Aula de pós graduação - Professor Claud...
Hormonios fisiologia do exercício 1 - Aula de pós graduação - Professor Claud...
 
Imunologia e imunonutrição - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Novelli
Imunologia e imunonutrição - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio NovelliImunologia e imunonutrição - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Novelli
Imunologia e imunonutrição - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Novelli
 
Fases do socorro
Fases do socorroFases do socorro
Fases do socorro
 
Lesões mais Frequentes em Atividades Físicas e Esportes
Lesões mais Frequentes em Atividades Físicas e EsportesLesões mais Frequentes em Atividades Físicas e Esportes
Lesões mais Frequentes em Atividades Físicas e Esportes
 
Estudos de sujeito único
Estudos de sujeito únicoEstudos de sujeito único
Estudos de sujeito único
 

Semelhante a Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli

Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptxCinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
RcledfConejero
 
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdfDownload - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
MaynaRubim
 
Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6
Tiago Pereiras
 

Semelhante a Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli (20)

Envelhecimento fisiológico
Envelhecimento fisiológicoEnvelhecimento fisiológico
Envelhecimento fisiológico
 
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
 
Atividades fisicas em academias
Atividades fisicas em academiasAtividades fisicas em academias
Atividades fisicas em academias
 
Academia
AcademiaAcademia
Academia
 
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptxCinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
 
Fisiologia neuromuscular 01
Fisiologia neuromuscular 01Fisiologia neuromuscular 01
Fisiologia neuromuscular 01
 
aula 1 - EXERCÍCIO FISICO RESISTIDO.pptx
aula 1 - EXERCÍCIO FISICO RESISTIDO.pptxaula 1 - EXERCÍCIO FISICO RESISTIDO.pptx
aula 1 - EXERCÍCIO FISICO RESISTIDO.pptx
 
Princípios científicos
Princípios científicosPrincípios científicos
Princípios científicos
 
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
 
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdfDownload - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
Download - Módulo 1 - Material Didático - Bases para Prescrição.pdf
 
Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6Materia de treinamento parte 6
Materia de treinamento parte 6
 
Força
ForçaForça
Força
 
Exercício e cardiopatias
Exercício e cardiopatiasExercício e cardiopatias
Exercício e cardiopatias
 
Cardiopatias
CardiopatiasCardiopatias
Cardiopatias
 
Fisiologia muscular
Fisiologia muscularFisiologia muscular
Fisiologia muscular
 
Marcadores de Stress e Fadiga no Futebol
Marcadores de Stress e Fadiga no FutebolMarcadores de Stress e Fadiga no Futebol
Marcadores de Stress e Fadiga no Futebol
 
Adaptações musculares esqueléticas ao treinamento de força
Adaptações musculares esqueléticas ao treinamento de forçaAdaptações musculares esqueléticas ao treinamento de força
Adaptações musculares esqueléticas ao treinamento de força
 
Treinamento desportivo 2004
Treinamento desportivo   2004Treinamento desportivo   2004
Treinamento desportivo 2004
 
Treinamento neuromuscular1
Treinamento neuromuscular1Treinamento neuromuscular1
Treinamento neuromuscular1
 
Metodos de treinamento neuromuscular
Metodos de treinamento neuromuscularMetodos de treinamento neuromuscular
Metodos de treinamento neuromuscular
 

Mais de Claudio Novelli

Mais de Claudio Novelli (7)

Fisiologia do exercício hormonios 3 - Hormônios Sexuais - Professor Claudio N...
Fisiologia do exercício hormonios 3 - Hormônios Sexuais - Professor Claudio N...Fisiologia do exercício hormonios 3 - Hormônios Sexuais - Professor Claudio N...
Fisiologia do exercício hormonios 3 - Hormônios Sexuais - Professor Claudio N...
 
Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...
Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...
Bioenergética do exercício físico - Aula de pós graduação - Professor Claudio...
 
Recursos ergogênicos e doping - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Nov...
Recursos ergogênicos e doping - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Nov...Recursos ergogênicos e doping - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Nov...
Recursos ergogênicos e doping - Aula de Pós Graduação - Professor Claudio Nov...
 
Nutrigenética e nutrigenômica - aula de pós graduação - Professor Claudio Nov...
Nutrigenética e nutrigenômica - aula de pós graduação - Professor Claudio Nov...Nutrigenética e nutrigenômica - aula de pós graduação - Professor Claudio Nov...
Nutrigenética e nutrigenômica - aula de pós graduação - Professor Claudio Nov...
 
Aula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio Novelli
Aula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio NovelliAula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio Novelli
Aula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio Novelli
 
Aula de fisiologia digestória pós graduação - Professor Claudio Novelli
Aula de fisiologia digestória pós graduação - Professor Claudio NovelliAula de fisiologia digestória pós graduação - Professor Claudio Novelli
Aula de fisiologia digestória pós graduação - Professor Claudio Novelli
 
2016 apostila de kettlebell basico claudio novelli
2016 apostila de kettlebell basico claudio novelli2016 apostila de kettlebell basico claudio novelli
2016 apostila de kettlebell basico claudio novelli
 

Último (6)

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Plasticidade muscular - Aula de pós graduação - Professor Claudio Novelli

  • 1. Prof. Claudio Novelli Fevereiro/2015 CREF 35.946-G/SP novelli.claudio@gmail.com
  • 3.
  • 4. É a habilidade intrínseca de adaptação local do tecido muscular esquelético aos estímulos ambientais, resultando em mudanças na expressão gênica e fenotípica das cadeias pesadas de miosina (CPM ou MHC - myosin heavy chains), variando de acordo com o tipo de exercício, gênero, idade, treinabilidade e quantidade de CPM. (Piovesan, R.F. et al, 2009)
  • 5.
  • 6. A plasticidade da musculatura esquelética varia em função de doenças, nível e tipo de atividade física, e da alimentação. (Yamada, A.K.; Bueno Júnior, C.R., 2009) Princípios Biológicos do Treinamento Físico: Especificidade da ação Reversibilidade da Ação Sobrecarga Individualidade Biológica
  • 7.
  • 8.
  • 9. A plasticidade do músculo sadio possibilita sua remodelação estrutural. Em quadros de lesão que acometem o Sistema Nervoso Central, (SNC) – espasticidade - ocorrem alterações sensório- motoras que acometem a plasticidade. (Monte Alegre, D.C. et al, 2012)
  • 11.
  • 12.
  • 15. Neurotransmissores excitatórios da musculatura estriada cardíaca - catecolamina – noripenefrina e epinefrina 
  • 16. Fibras lentas, ou vermelhas ou oxidativas mistas Tipo I – menor calibre de axônio Fibras rápidas, ou brancas ou glicolíticas / fosfagênicas Tipo II – maior calibre de axônio e mielina abundante
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. FIBRAS TIPO II (A, B ou X) FIBRAS TIPO I CALIBRE DE AXÔNIO – INERVAÇÃO APROPRIADA
  • 21. ESQUELÉTICA CARDÍACA AMBAS RESPONDEM AO ESTRESSE COM AJUSTES E ADAPTAÇÕES
  • 22.  ᴓ ↑ cavidade cardíaca (Ventrículo Esquerdo) induzida pelo treinamento de força e potência  ↑ VS (↑ contratilidade e força miocárdio)  ᴓ ou leve ↑ DC  ᴓ ↑ volume de sangue circulante  ᴓ ↑ [hemoglobina total]  ᴓ ou leve ↓ VO2máx  ᴓ ou leve ↑ bradicardia de repouso  Melhora na remoção de lactato
  • 23.  ↑ cavidade cardíaca (Ventrículo Esquerdo) induzida pelo treinamento de endurance  ↑ VS  ↑ DC  ↑ FCmáx em exercício  ↑ volume de sangue circulante  ↑ [hemoglobina total]  ↑ VO2máx  ↑ bradicardia de repouso
  • 24.
  • 25.
  • 28. Fibras tipo I Fibras tipo II TRANSIÇÃO
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. PM + ... 1 – EXERCÍCIO AERÓBIO 2 – EXERCÍCIO RESISTIDO 3 – EXERCÍCIO CONCORRENTE 4 – EXERCÍCIO DE ALONGAMENTO 5 – IMOBILIZAÇÃO 6 – ENVELHECIMENTO 7 – ELETROESTIMULAÇÃO 8 - HIPERPLASIA
  • 37.
  • 38. Controle (C; n=8; 80 dias de idade) Treinado (T; n=8; 80 dias; 8 semanas de treinamento; 5x/semana; natação) Semanas: 1ª – 10min; sem sobrecarga 20min; 2ª – 20min; 1% PC 3ª – 25; 30; 35; 40min; 3% PC 4ª – 45; 50; 55; 60min; 5% PC 5ª a 8ª - 60min; 5% PC
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. Treinamento de força submáxima, 20 semanas: Nas 12 semanas iniciais: > participação do controle neural nas 12 semanas iniciais < participação dos componentes hipertróficos (conceito antigo, ainda dito na prática…)
  • 47. N=7; 5H e 2M Extensão bilateral do joelho Yo-yo 3 x 7RM; 2min intervalo 3x/semana 35 dias
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.  85% 1RM  Teste de 1RM, seguido de protocolo  Protocolo sorteado  Intervalos de 1min e 3min (execução até a fadiga em cada exercício)  Após uma semana, re-teste de 1RM e inversão de protocolos de intervalos
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.  32 ratos Wistar machos, 8 a 10 semanas, n=8  Controle - CO  Controle + Creatina - CR  Exercício - EX  Exercício + Creatina- CREX  EX e CREX – 30dias, salto, 40s intervalo ◦ Dias 1 a 5 – adaptação – 50% PC ◦ Dias 6 a 25 – 60% PC ◦ Dias 26 a 30 – 70% PC  CR e CREX – creatina oral 0,5g/1kg PC
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.  15 ratos machos Wistar adultos, n iguais (5), 90 dias  Grupo C – Controle  Grupo F – Treinamento  Grupo LB – Linha de Base Aeróbio – 30min natação; 7%PC + Força – 4 x10 saltos; 50%PC 1min de intervalo
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.  32 ratos Wistar, n=8; 21 dias + 21 dias  Controle (CONT)– sem intervenção  Imobilizado (IMOB) – imobilizado em posição encurtada (bíceps femoral)  Remobilizado (LIVRE)  Alongado (ALONG)