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Prof. Kemil Rocha Sousa
Termo geral usado para descrever a habilidade para realizar trabalho físico.
A execução de trabalho físico requer:
- funcionamento cardiorrespiratório
- força muscular
- resistência muscular à fadiga
- resistência física
Para se tornar fisicamente preparado, precisa-se participar regularmente de
alguma forma de atividade física que utilize grandes grupos musculares e
desafie o sistema cardiorrespiratório.
Pessoas de qualquer idade podem melhorar seu preparo:
Caminhada, corrida, pedalar, nadar, subir e descer escadas, esqui,
cross country e/ ou treino com pesos.
Preparo Físico
Os níveis de preparo podem ser descritos em um continuum que vai de ruim
a superior com base no gasto energético durante 1 hora de trabalho físico.
Essas estimativas são em geral baseadas na medida direta ou indireta do
consumo máximo de oxigênio (VO2máx) do corpo.
Influenciado por:
Sexo
Idade
Hereditariedade
Inatividade
Doença
Preparo físico
VO2 máx é a medida da capacidade do corpo de usar O2
Geralmente medido durante a realização deum exercício que utilize muitos
grupos musculares grandes (natação, caminhada, corrida).
Trata-se da maior quantidade de O2 consumida/ minuto quando realiza-se
esforço máximo.
Expressa em relação ao peso corporal, em mililitros de oxigênio por
quilograma de peso corporal: mL/ Kg/ minuto
Dependente:
capacidade de transporte de O2 pelo sangue
função cardíaca
capacidade de extração de O2
potencial oxidativo do músculo
Consumo máximo de O2
Habilidade de realizar trabalho por períodos prolongados e resistir à fadiga.
Inclui resistência cardiovascular e muscular
Resistência muscular- grupo muscular isolado realizar repetidas contrações
por um longo período.
Resistência cardiovascular- habilidade de realizar exercícios dinâmicos
envolvendo grandes grupos musculares por longos períodos.
Resistência física
Aumento da utilização de energia do músculo por meio de um programa de
exercícios.
A melhora da habilidade muscular para usar energia é decorrente da
existência de níveis elevados de enzimas oxidativas nos músculos,
aumentando a densidade e o tamanho das mitocôndrias, bem como
elevando o suprimento de fibras capilares musculares.
Depende de intensidade, duração e frequência.
Produz adaptação cardiovascular e/ou muscular e é reflexo da resistência
física pessoal.
Para um esporte ou evento em particular depende do princípio da
especificidade.
Treinamento aeróbico
(condicionamento)
O sistema cardiovascular e os músculos utilizados adaptam-se ao estímulo do
treinamento ao longo do tempo.
Mudanças significativas- 10 a 12 semanas.
Melhora da eficiência do sistema cardiovascular e músculos:
neurológica
físicas
bioquímicas
A adaptação depende da habilidade do organismo de mudar e do limiar de estímulo ao
treinamento.
Pessoas despreparadas tem maior potencial para melhora que pessoas com alto preparo.
Adaptação
mVO2 é a medida do O2 consumida pelo músculo miocárdio.
A demanda ou necessidade por O2 é determinada:
FC
PAS
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Pós-carga (tensão na parede do VE e P aórtica, é a força ventricular
necessária para abrir a válvula aórtica no início da sístole, essa tensão é
determinada pelo tamanho do ventrículo e espessura da parede)
A habilidade de suprir o miocárdio com O2:
conteúdo de O2 no sangue
dissociação de O2 da hemoglobina
fluxo sanguíneo coronário
Consumo de O2 pelo miocárdio
Ocorre com o repouso prolongado no leito:
Massa muscular
Força
Função cardiovascular
Volume sanguíneo total
Volume plasmático
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Tolerância ao exercício
Densidade mineral óssea
Descondicionamento
Sistemas metabólicos envolvendo uma série de reações bioquímicas que
resultam na formação de ATP, CO2 e H2O.
Sistemas energéticos
ATP ADP + P
Trifosfato de adenosina – fosfocreatina
Fosfocreatina e ATP armazenadas na célula muscular
Fosfocreatina é a fonte química de combustível
Anaeróbio
Reposto no descanso do músculo
Capacidade energética pequena
Potência máxima do sistema grande
Provê energia para atividades explosivas curtas e rápidas
Principal fonte de energia durante 30’’ de exercício
intenso
Sistema fosfagênio ou ATP- PC
Glicose é a fonte de energia (glicólise)
Anaeróbia
ATP ressintetizado na célula muscular
Ácido lático
Capacidade máxima do sistema intermediária
Potência máxima do sistema intermediária
Fornece energia para atividades de intensidade
moderada e de curta duração
Principal fonte energética entre 30 e 90’’ de
exercício
Sistema glicolítico anaeróbio
Glicogênio, gorduras e proteínas
É necessário O2
ATP sofre nova síntese na mitocôndria da célula
muscular (número e concentração de
mitocôndrias)
Capacidade máxima grande
Potência máxima pequena
O sistema predomina sobre os outros após 2 min.
Sistema aeróbico
Tipo I ( contração lenta)- resposta contrátil lenta, ricas em mioglobinas e
mitocôndrias, alta capacidade oxidativa e baixa capacidade anaeróbica,
recrutadas para atividades de resistência.
Tipo IIB (contração rápida)- resposta contrátil rápida, baixo conteúdo de
mioglobinas e poucas mitocôndrias, alta capacidade glicolítica e são
recrutadas para potência.
Tipo IIA- características das fibras do tipo I e IIB
Unidades motoras
Atividade explosiva intensa (segundos) desenvolve força
muscular e fortalece tendões e ligamentos (ATP suprida
pelo fosfagênio)
Atividade intensa (1 a 2 min) repetida após 4 minutos de
descanso ou de exercícios leves favorece a potência
anaeróbica (ATP suprida pelo fosfagênio e sistema
glicolítico anaeróbico)
Implicações funcionais
A atividade com músculos grandes e uma intensidade
menor que a máxima durante 3 a 5 minutos, repetida após
um descanso ou exercício leve de duração similar, pode
desenvolver potência aeróbica e capacidade de
resistência física (ATP suprida pelo fosfagênio, glicolítico
anaeróbico e aeróbico)
Atividade de intensidade submáxima durante 20 a 30
minutos ou mais utiliza alta porcentagem do sistema
aeróbico e desenvolve resistência física.
Implicações funcionais
Geralmente expresso em Kcal
Leves, moderadas e intensas
Kcal é uma medida que expressa o valor energético da
comida. É a quantidade de calor necessária para aquecer 1
Kg de H2O em 1ºC.
5Kcal= 1LO2
MET é definida como O2 consumido/ Kg de peso
corporal/min. Equivale aproximadamente a 3,5 mL/Kg/
min
Gasto energético
Leves, moderadas ou intensas
Homem mediano (65 Kg)
A pessoa mediana engajada em atividades diárias
normais gasta de 1.800 a 3.000 kcal/ dia
Atletas em atividade intensa 10.000 kcal/ dia
Steady-state: período do exercício aeróbio em que o
consumo de O2 está em equilíbrio com O2 ofertado (3 a 4
min)
Classificação das atividades
Trabalho Atividade
Leve 2 a 4,9 kcal/ min 6,1 a 15,2
mLO2/ min
1,6 a 3,9 METs Caminhar a 1,6
km/h ou 1 mph
Intenso 7,5 a 9,9 kcal/min 23 a 30,6 mLO2/
min
6 a 7,9 METs Correr a 8 km/h
ou 5 mph
Pressórica-Vasoconstrição periférica generalizada nos
músculos que não estão exercitando, aumento da
contratilidade do miocárdio, aumento da FC e da PAS
Cardíaca- Aumento da despolarização do nodo sinoatrial e
da FC, aumento de força na contração das fibras cardíacas
(resposta inotrópica)
Efeitos periféricos- vasoconstrição generalizada nos
músculos não trabalhados, rins, fígado e intestino.
Aumento do débito cardíaco- contratilidade, FC, fluxo de
sangue nos mm exercitados, constrição venosa.
Respostas cardiovasculares ao exercício
aeróbico
Aumento das trocas gasosas
Ventilação-minuto aumenta
FR aumenta
VC aumenta
Ventilação alveolar aumenta 10 a 20 vezes
Resposta respiratória
Pessoas saudáveis:
Cooper- tempo gasto para percorrer 2.400 m ou distância
percorrida em 12 minutos. Correlação comVo2max.
Múltiplos estágios- analisa amostras de ar expirado. 4 a 6
estágios de 3 a 6 minutos (ECG). Captação máxima de O2
atinge platô mesmo com o aumento da carga.
Testes
Pessoas convalescentes e de risco:
Observar durante e após o teste. ECG.
Mudar a carga de trabalho aumentandoV e/ou inclinação
esteira ou carga da bicicleta
Iniciar com carga baixa em relação ao limiar aeróbico previsto
Manter carga por 1 ou mais minutos
Interromper teste no surgimento de sintomas ou anormalidade
no ECG
Testes
Teste de caminhada 6’
Teste do banco
Teste levantar-sentar
Testes
Ajudar a estabelecer diagnóstico de doença cardíaca
manifesta ou latente
Avaliar a capacidade funcional cardiovascular para
liberação para trabalho ou programa de exercícios
extenuantes
Determinar a capacidade de trabalho físico
Avaliar a resposta ao treinamento com exercícios e/ou
programas preventivos
Seleção e avaliação de modos apropriados de tratamento
para doenças cardíacas
Usado clinicamente para avaliar indivíduos com
sensibilidade torácica ou história de dor no peito
Propósito do teste
- Estimar o VO2máx. de jovens com boa condição física.
- São necessários: um banco com 41cm de altura, um
metrônomo (ou freqüencímetro que emita sinais sonoros
em ritmo determinado), um cronômetro, estetoscópio ou
freqüencímetro.
- O teste é realizado subindo-se e descendo-se do banco
em um período de três minutos com 88 passos por minuto
para mulheres e 96 passos por minuto para homens.
- Após os três minutos o avaliado deve sentar-se por 5
segundos e em seguida é verificada a freqüência cardíaca
por 15 segundos, multiplicando-se o resultado por quatro.
Teste do Banco- Queens College
Homens:
VO2máx. (ml . kg-1 . min-1) = 111,33 – (0,42
. FC bpm)
Mulheres
VO2máx. (ml . kg-1 . min-1) = 65,81 –
(0,1847 . FC bpm)
Para a estimativa doVO2máx. utiliza-
se as equações abaixo:
https://magliarosa.wordpress.com/2009/07/24/tour-de-france-2009-vo2-
max-alberto-contador/
VO2 Max de Alberto Contador- 99,5.
Tabela deVO2 max
Monitorar pulso para avaliar aumentos anormais de FC
PA aumenta 7 a 10 mmHg por MET de atividade física
PAS não deve exceder 220 a 240 mmHg
PAD não deve exceder 120 mmHg
FR e profundidade respiratória aumentam
a pessoa não deve respirar com dificuldade
a pessoa não deve ter a sensação de falta de ar
Bochechas, nariz e lóbulos das orelhas tornam-se rosados,
úmidos e quentes ao toque
Precauções para o teste de esforço e o
programa de exercícios
Angina progressiva
Queda na PAS com incremento da carga
Vertigem, confusão, palidez, cianose, náusea ou ICP
Resposta anormal no ECG (infradesnivelamento de ST
maior que 4 mm)
Aumento excessivo de PA
Deseja da pessoa de parar
Interrupção
Teste de múltiplos estágios
Teste de Bruce (esteira):
mudança na inclinação e na V a cada 3 min
2,7 km/h até 8 km/h
inclinação de 10 a 18%
FC obtida no teste submáximo
220 - Idade
FC máx
FC máx
% da FC máx
Fórmula de Karvonen
FC exercício= Fc repouso + 60 a 70% (Fc
máx- FC repouso)
FC de exercício
Aquecimento
Exercícios calistênicos, caminhadas
gradual e suficiente para aumentar a T
muscular e central sem fadigar
10 minutos
FC a 20 batimentos da FC alvo
Programa de exercícios aeróbicos
Exercício aeróbico
Contínuo
Intervalos
Circuito de treinamento
Circuito de treinamentos com intervalo
Período de desaquecimento ou resfriamento ou volta a
calma
Alongamento estático
Exercícios calistênicos
Programa de exercícios aeróbicos
FC alvo e FC máx
Aquecimento gradual por 5 a 10 min
Aumentar a cadência de modo que a FC possa ser mantida por 20 a
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Desaquecimento por 5 a 10 minutos
Realizado 3 a 5 vezes/ semana
Equipamentos apropriados: calçado correto, evitar superfícies duras
como asfalto ou concreto (lesão por sobrecarga)
Aquecer e alongar mm apropriadamente (LER)
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Aeróbicos

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  • 2. Termo geral usado para descrever a habilidade para realizar trabalho físico. A execução de trabalho físico requer: - funcionamento cardiorrespiratório - força muscular - resistência muscular à fadiga - resistência física Para se tornar fisicamente preparado, precisa-se participar regularmente de alguma forma de atividade física que utilize grandes grupos musculares e desafie o sistema cardiorrespiratório. Pessoas de qualquer idade podem melhorar seu preparo: Caminhada, corrida, pedalar, nadar, subir e descer escadas, esqui, cross country e/ ou treino com pesos. Preparo Físico
  • 3. Os níveis de preparo podem ser descritos em um continuum que vai de ruim a superior com base no gasto energético durante 1 hora de trabalho físico. Essas estimativas são em geral baseadas na medida direta ou indireta do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) do corpo. Influenciado por: Sexo Idade Hereditariedade Inatividade Doença Preparo físico
  • 4. VO2 máx é a medida da capacidade do corpo de usar O2 Geralmente medido durante a realização deum exercício que utilize muitos grupos musculares grandes (natação, caminhada, corrida). Trata-se da maior quantidade de O2 consumida/ minuto quando realiza-se esforço máximo. Expressa em relação ao peso corporal, em mililitros de oxigênio por quilograma de peso corporal: mL/ Kg/ minuto Dependente: capacidade de transporte de O2 pelo sangue função cardíaca capacidade de extração de O2 potencial oxidativo do músculo Consumo máximo de O2
  • 5. Habilidade de realizar trabalho por períodos prolongados e resistir à fadiga. Inclui resistência cardiovascular e muscular Resistência muscular- grupo muscular isolado realizar repetidas contrações por um longo período. Resistência cardiovascular- habilidade de realizar exercícios dinâmicos envolvendo grandes grupos musculares por longos períodos. Resistência física
  • 6. Aumento da utilização de energia do músculo por meio de um programa de exercícios. A melhora da habilidade muscular para usar energia é decorrente da existência de níveis elevados de enzimas oxidativas nos músculos, aumentando a densidade e o tamanho das mitocôndrias, bem como elevando o suprimento de fibras capilares musculares. Depende de intensidade, duração e frequência. Produz adaptação cardiovascular e/ou muscular e é reflexo da resistência física pessoal. Para um esporte ou evento em particular depende do princípio da especificidade. Treinamento aeróbico (condicionamento)
  • 7. O sistema cardiovascular e os músculos utilizados adaptam-se ao estímulo do treinamento ao longo do tempo. Mudanças significativas- 10 a 12 semanas. Melhora da eficiência do sistema cardiovascular e músculos: neurológica físicas bioquímicas A adaptação depende da habilidade do organismo de mudar e do limiar de estímulo ao treinamento. Pessoas despreparadas tem maior potencial para melhora que pessoas com alto preparo. Adaptação
  • 8. mVO2 é a medida do O2 consumida pelo músculo miocárdio. A demanda ou necessidade por O2 é determinada: FC PAS Contratilidade do miocárdio Pós-carga (tensão na parede do VE e P aórtica, é a força ventricular necessária para abrir a válvula aórtica no início da sístole, essa tensão é determinada pelo tamanho do ventrículo e espessura da parede) A habilidade de suprir o miocárdio com O2: conteúdo de O2 no sangue dissociação de O2 da hemoglobina fluxo sanguíneo coronário Consumo de O2 pelo miocárdio
  • 9. Ocorre com o repouso prolongado no leito: Massa muscular Força Função cardiovascular Volume sanguíneo total Volume plasmático Volume cardíaco Tolerância ortostática Tolerância ao exercício Densidade mineral óssea Descondicionamento
  • 10. Sistemas metabólicos envolvendo uma série de reações bioquímicas que resultam na formação de ATP, CO2 e H2O. Sistemas energéticos ATP ADP + P
  • 11. Trifosfato de adenosina – fosfocreatina Fosfocreatina e ATP armazenadas na célula muscular Fosfocreatina é a fonte química de combustível Anaeróbio Reposto no descanso do músculo Capacidade energética pequena Potência máxima do sistema grande Provê energia para atividades explosivas curtas e rápidas Principal fonte de energia durante 30’’ de exercício intenso Sistema fosfagênio ou ATP- PC
  • 12.
  • 13. Glicose é a fonte de energia (glicólise) Anaeróbia ATP ressintetizado na célula muscular Ácido lático Capacidade máxima do sistema intermediária Potência máxima do sistema intermediária Fornece energia para atividades de intensidade moderada e de curta duração Principal fonte energética entre 30 e 90’’ de exercício Sistema glicolítico anaeróbio
  • 14.
  • 15. Glicogênio, gorduras e proteínas É necessário O2 ATP sofre nova síntese na mitocôndria da célula muscular (número e concentração de mitocôndrias) Capacidade máxima grande Potência máxima pequena O sistema predomina sobre os outros após 2 min. Sistema aeróbico
  • 16. Tipo I ( contração lenta)- resposta contrátil lenta, ricas em mioglobinas e mitocôndrias, alta capacidade oxidativa e baixa capacidade anaeróbica, recrutadas para atividades de resistência. Tipo IIB (contração rápida)- resposta contrátil rápida, baixo conteúdo de mioglobinas e poucas mitocôndrias, alta capacidade glicolítica e são recrutadas para potência. Tipo IIA- características das fibras do tipo I e IIB Unidades motoras
  • 17. Atividade explosiva intensa (segundos) desenvolve força muscular e fortalece tendões e ligamentos (ATP suprida pelo fosfagênio) Atividade intensa (1 a 2 min) repetida após 4 minutos de descanso ou de exercícios leves favorece a potência anaeróbica (ATP suprida pelo fosfagênio e sistema glicolítico anaeróbico) Implicações funcionais
  • 18. A atividade com músculos grandes e uma intensidade menor que a máxima durante 3 a 5 minutos, repetida após um descanso ou exercício leve de duração similar, pode desenvolver potência aeróbica e capacidade de resistência física (ATP suprida pelo fosfagênio, glicolítico anaeróbico e aeróbico) Atividade de intensidade submáxima durante 20 a 30 minutos ou mais utiliza alta porcentagem do sistema aeróbico e desenvolve resistência física. Implicações funcionais
  • 19. Geralmente expresso em Kcal Leves, moderadas e intensas Kcal é uma medida que expressa o valor energético da comida. É a quantidade de calor necessária para aquecer 1 Kg de H2O em 1ºC. 5Kcal= 1LO2 MET é definida como O2 consumido/ Kg de peso corporal/min. Equivale aproximadamente a 3,5 mL/Kg/ min Gasto energético
  • 20. Leves, moderadas ou intensas Homem mediano (65 Kg) A pessoa mediana engajada em atividades diárias normais gasta de 1.800 a 3.000 kcal/ dia Atletas em atividade intensa 10.000 kcal/ dia Steady-state: período do exercício aeróbio em que o consumo de O2 está em equilíbrio com O2 ofertado (3 a 4 min) Classificação das atividades Trabalho Atividade Leve 2 a 4,9 kcal/ min 6,1 a 15,2 mLO2/ min 1,6 a 3,9 METs Caminhar a 1,6 km/h ou 1 mph Intenso 7,5 a 9,9 kcal/min 23 a 30,6 mLO2/ min 6 a 7,9 METs Correr a 8 km/h ou 5 mph
  • 21. Pressórica-Vasoconstrição periférica generalizada nos músculos que não estão exercitando, aumento da contratilidade do miocárdio, aumento da FC e da PAS Cardíaca- Aumento da despolarização do nodo sinoatrial e da FC, aumento de força na contração das fibras cardíacas (resposta inotrópica) Efeitos periféricos- vasoconstrição generalizada nos músculos não trabalhados, rins, fígado e intestino. Aumento do débito cardíaco- contratilidade, FC, fluxo de sangue nos mm exercitados, constrição venosa. Respostas cardiovasculares ao exercício aeróbico
  • 22. Aumento das trocas gasosas Ventilação-minuto aumenta FR aumenta VC aumenta Ventilação alveolar aumenta 10 a 20 vezes Resposta respiratória
  • 23. Pessoas saudáveis: Cooper- tempo gasto para percorrer 2.400 m ou distância percorrida em 12 minutos. Correlação comVo2max. Múltiplos estágios- analisa amostras de ar expirado. 4 a 6 estágios de 3 a 6 minutos (ECG). Captação máxima de O2 atinge platô mesmo com o aumento da carga. Testes
  • 24. Pessoas convalescentes e de risco: Observar durante e após o teste. ECG. Mudar a carga de trabalho aumentandoV e/ou inclinação esteira ou carga da bicicleta Iniciar com carga baixa em relação ao limiar aeróbico previsto Manter carga por 1 ou mais minutos Interromper teste no surgimento de sintomas ou anormalidade no ECG Testes
  • 25. Teste de caminhada 6’ Teste do banco Teste levantar-sentar Testes
  • 26. Ajudar a estabelecer diagnóstico de doença cardíaca manifesta ou latente Avaliar a capacidade funcional cardiovascular para liberação para trabalho ou programa de exercícios extenuantes Determinar a capacidade de trabalho físico Avaliar a resposta ao treinamento com exercícios e/ou programas preventivos Seleção e avaliação de modos apropriados de tratamento para doenças cardíacas Usado clinicamente para avaliar indivíduos com sensibilidade torácica ou história de dor no peito Propósito do teste
  • 27. - Estimar o VO2máx. de jovens com boa condição física. - São necessários: um banco com 41cm de altura, um metrônomo (ou freqüencímetro que emita sinais sonoros em ritmo determinado), um cronômetro, estetoscópio ou freqüencímetro. - O teste é realizado subindo-se e descendo-se do banco em um período de três minutos com 88 passos por minuto para mulheres e 96 passos por minuto para homens. - Após os três minutos o avaliado deve sentar-se por 5 segundos e em seguida é verificada a freqüência cardíaca por 15 segundos, multiplicando-se o resultado por quatro. Teste do Banco- Queens College
  • 28. Homens: VO2máx. (ml . kg-1 . min-1) = 111,33 – (0,42 . FC bpm) Mulheres VO2máx. (ml . kg-1 . min-1) = 65,81 – (0,1847 . FC bpm) Para a estimativa doVO2máx. utiliza- se as equações abaixo:
  • 30. Monitorar pulso para avaliar aumentos anormais de FC PA aumenta 7 a 10 mmHg por MET de atividade física PAS não deve exceder 220 a 240 mmHg PAD não deve exceder 120 mmHg FR e profundidade respiratória aumentam a pessoa não deve respirar com dificuldade a pessoa não deve ter a sensação de falta de ar Bochechas, nariz e lóbulos das orelhas tornam-se rosados, úmidos e quentes ao toque Precauções para o teste de esforço e o programa de exercícios
  • 31. Angina progressiva Queda na PAS com incremento da carga Vertigem, confusão, palidez, cianose, náusea ou ICP Resposta anormal no ECG (infradesnivelamento de ST maior que 4 mm) Aumento excessivo de PA Deseja da pessoa de parar Interrupção
  • 32. Teste de múltiplos estágios Teste de Bruce (esteira): mudança na inclinação e na V a cada 3 min 2,7 km/h até 8 km/h inclinação de 10 a 18% FC obtida no teste submáximo 220 - Idade FC máx
  • 34. % da FC máx Fórmula de Karvonen FC exercício= Fc repouso + 60 a 70% (Fc máx- FC repouso) FC de exercício
  • 35. Aquecimento Exercícios calistênicos, caminhadas gradual e suficiente para aumentar a T muscular e central sem fadigar 10 minutos FC a 20 batimentos da FC alvo Programa de exercícios aeróbicos
  • 36. Exercício aeróbico Contínuo Intervalos Circuito de treinamento Circuito de treinamentos com intervalo Período de desaquecimento ou resfriamento ou volta a calma Alongamento estático Exercícios calistênicos Programa de exercícios aeróbicos
  • 37. FC alvo e FC máx Aquecimento gradual por 5 a 10 min Aumentar a cadência de modo que a FC possa ser mantida por 20 a 30 min Desaquecimento por 5 a 10 minutos Realizado 3 a 5 vezes/ semana Equipamentos apropriados: calçado correto, evitar superfícies duras como asfalto ou concreto (lesão por sobrecarga) Aquecer e alongar mm apropriadamente (LER) Aumentar repetições ou tempo em não mais que 10% por semana Cuidado com dor durante o exercício ou que surge após 4 horas Treino individualizado Diretrizes Gerais para Programa de Ex. Aeróbicos