1) O documento discute estratégias de intervenção psicológica após trauma, incluindo PFA (Primeiros Socorros Psicológicos) e SPR (Habilidades para Recuperação Psicológica).
2) PFA envolve intervenção precoce após trauma para reduzir o sofrimento inicial, enquanto SPR é para as semanas/meses seguintes e ensina competências para promover a recuperação.
3) Ambos abordam elementos como segurança, estabilização emocional, assistência prática e ligação ao suporte social
3. - CINCO ELEMENTOS ESSENCIAIS
PARA A INTERVENÇÃO,
HOBFOLL ET AL (2007)
4.
5. Elementos
Essenciais para a
Intervenção
Sensação de
Segurança
(sense of safety)
Acalmar
(calming)
Sentido de
auto-eficácia e
eficácia
comunitária
(sense of self and community efficacy)
Conexão
(connectedness)
Esperança
(hope)
Hobfoll, S. E., Watson, P., Bell, C. C., Bryant, R. A., Brymer, M. J., Friedman, M. J., Friedman, M., Gersons, B. P., de Jong, J. T., Layne, C. M., Maguen, S., Neria, Y., Norwood, A. E., Pynoos, R. S., Reissman, D., Ruzek, J. I., Shalev, A. Y., Solomon, Z.,
Steinberg, A. M., & Ursano, R. J. (2007). Five essential elements of immediate and mid-term mass trauma intervention: empirical evidence. Psychiatry, 70(4), 283–369. https://doi.org/10.1521/psyc.2007.70.4.283
8. Psychological First Aid is an evidence-
informed modular approach to help
children, adolescents, adults, and families
in the immediate aftermath (…)
designed to reduce the initial distress
caused by traumatic events and to foster
short- and long-term adaptive
functioning and coping.
Brymer, M., Jacobs, A., Layne, C., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2006). Psychological First Aid: Field Operations Guide (2nd ed.). National Child Traumatic Stress Network and National Center for PTSD.
https://www.ptsd.va.gov/professional/treat/type/PFA/PFA_2ndEditionwithappendices.pdf
9. PFA OBJETIVOS
• Estabelecer uma relação humana de uma forma não intrusiva e compassiva.
• Aumentar a segurança imediata e contínua, bem como proporcionar conforto físico e emocional.
• Acalmar e orientar sobreviventes emocionalmente sobrecarregados ou desorientados.
• Ajudar os sobreviventes a identificar as suas necessidades e preocupações imediatas, a par de recolher informação
adicional, conforme apropriado.
• Oferecer assistência prática e informação para ajudar os sobreviventes a responder às suas necessidades e
preocupações imediatas.
• Ligar os sobreviventes o mais cedo possível a redes de suporte social, incluindo familiares, amigos, vizinhos, e recursos
de ajuda comunitária.
• Fornecer informação que possa ajudar os sobreviventes a lidar eficazmente com o impacto psicológico do trauma.
• Ser claro quanto à sua disponibilidade, e (quando apropriado) ligar o sobrevivente a outro membro de uma equipa
de resposta a desastres ou a sistemas locais de recuperação, serviços de saúde mental, serviços do sector público
e organizações.
• Apoiar a capacidade de adaptação, reconhecer os esforços e os pontos fortes, e capacitar os sobreviventes;
encorajar adultos, crianças, e famílias a terem um papel activo na sua recuperação.
10. As estratégias de intervenção dos PFA
estão agrupadas conceptualmente em
8 módulos descritos como ações
centrais. Dentro de cada acção, os
PFA oferecem uma variedade de
recomendações específicas.
Brymer, M., Jacobs, A., Layne, C., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2006). Psychological First Aid: Field Operations Guide (2nd ed.). National Child Traumatic Stress Network and National Center for PTSD.
https://www.ptsd.va.gov/professional/treat/type/PFA/PFA_2ndEditionwithappendices.pdf
12. 1. CONTACTO E
ENVOLVIMENTO
Responder aos contactos
iniciados pelos
sobreviventes, ou iniciar
contactos de uma forma
não intrusiva,
compassiva e útil.
2. SEGURANÇA E
CONFORTO
Aumentar a segurança
imediata e contínua, bem
como proporcionar
conforto físico e
emocional.
3. ESTABILIZAÇÃO
(SE NECESSÁRIO)
Acalmar e orientar os
sobreviventes
emocionalmente
sobrecarregados ou
desorientados.
4. RECOLHA DE
INFORMAÇÃO:
NECESSIDADES E
PREOCUPAÇÕES
ACTUAIS
Identificar necessidades e
preocupações imediatas,
recolher informação
adicional e adaptar as
intervenções de PFA.
5. ASSISTÊNCIA PRÁTICA
Oferecer ajuda prática
aos sobreviventes na
resposta às necessidades e
preocupações imediatas.
6. LIGAÇÃO AO
SUPORTE SOCIAL
Ajudar a estabelecer
contactos breves ou
contínuos com pessoas de
apoio primário e outras
fontes de apoio, incluindo
familiares, amigos, e
recursos de ajuda
comunitária.
7. INFORMAÇÃO
SOBRE COPING
Fornecer informação
sobre as reacções ao
stress e coping para
reduzir a angústia e
promover o funcionamento
adaptativo.
8. ARTICULAÇÃO COM
OUTROS SERVIÇOS
Ligar os sobreviventes aos
serviços disponíveis
necessários na altura ou
no futuro.
13. Contacto e
Envolvimento
Segurança e
Conforto
I
Estabilização
(se necessário)
Recolha de
Informação:
Necessidades e
Preocupações
Actuais
II
Assistência
Prática
III
Ligação com o
Suporte Social
Informação sobre
Coping
Articulação com
outros Serviços
3 Exemplos de Módulos/ Ações Centrais PFA
14. I. Estabilização (se necessário)
• Objectivo: Acalmar e orientar os sobreviventes emocionalmente
sobrecarregados ou desorientados.
• Estabilizar os sobreviventes
emocionalmente sobrecarregados;
• Orientar sobreviventes
emocionalmente sobrecarregados;
• O papel da medicação na
estabilização.
16. II. Assistência prática
• Objectivo: Oferecer ajuda prática aos sobreviventes na resposta às
necessidades e preocupações imediatas.
• Oferecer assistência prática às
crianças e adolescentes;
• Passo 1: Identificar as
necessidades mais imediatas;
• Passo 2: Clarificar a necessidade;
• Passo 3: Discutir um plano de
acção;
• Passo 4: Agir para responder à
necessidade.
17. Assistência Prática: Passo a Passo
1.
Identificar as
necessidades
mais
imediatas
2.
Clarificar a
necessidade
3.
Discutir um
plano de
ação
4.
Agir para
responder à
necessidade
18. Resolução de Problemas: Passo a Passo
1. Identificar as
necessidades mais
imediatas
2. Clarificar a
necessidade
3. Discutir um plano de
ação
4. Agir para responder à
necessidade
Se identificadas várias
necessidades/
preocupações, será
necessário concentrar-se
numa de cada vez. Para
algumas, haverá soluções
imediatas (ex., telefonar a
um familiar), para outras
não (ex., regressar às
rotinas anteriores), mas o
sobrevivente poderá ter
de dar passos concretos
para resolver o problema
(ex., preencher
formulários).
Especificar o problema.
Se o problema for
compreendido e
esclarecido, será mais fácil
identificar as medidas
práticas que podem ser
tomadas para o resolver.
Discutir o que pode ser
feito. O sobrevivente
pode dizer o que gostaria
de ser feito, ou pode-se
oferecer uma sugestão.
Conhecer os serviços que
estão disponíveis com
antecedência ajuda (ex.,
obter alimentos, vestuário,
abrigo, cuidados médicos,
serviços de saúde mental
ou de cuidados
espirituais).
Ajudar a fazer as coisas.
Por exemplo, ajudá-lo a
marcar uma reunião com
um serviço necessário ou
ajudá-lo a preencher
papelada.
20. III. Conexão com o Suporte Social
• Objectivo: Ajudar a estabelecer contactos breves ou contínuos com pessoas de
apoio primário e outras fontes de apoio, incluindo membros da família, amigos e
recursos de ajuda comunitária.
• Promover o acesso às pessoas de
apoio primário (família e outras
pessoas significativas);
• Encorajar a utilização de pessoas
de apoio imediatamente
disponíveis;
• Discutir procurar/ dar apoio;
• Considerações especiais para
crianças e adolescentes;
• Modelar o suporte.
22. 1. CONTACTO E
ENVOLVIMENTO
Responder aos contactos
iniciados pelos
sobreviventes, ou iniciar
contactos de uma forma
não intrusiva,
compassiva e útil.
2. SEGURANÇA E
CONFORTO
Aumentar a segurança
imediata e contínua, bem
como proporcionar
conforto físico e
emocional.
3. ESTABILIZAÇÃO
(SE NECESSÁRIO)
Acalmar e orientar os
sobreviventes
emocionalmente
sobrecarregados ou
desorientados.
4. RECOLHA DE
INFORMAÇÃO:
NECESSIDADES E
PREOCUPAÇÕES
ACTUAIS
Identificar necessidades e
preocupações imediatas,
recolher informação
adicional e adaptar as
intervenções de PFA.
5. ASSISTÊNCIA PRÁTICA
Oferecer ajuda prática
aos sobreviventes na
resposta às necessidades e
preocupações imediatas.
6. LIGAÇÃO AO
SUPORTE SOCIAL
Ajudar a estabelecer
contactos breves ou
contínuos com pessoas de
apoio primário e outras
fontes de apoio, incluindo
familiares, amigos, e
recursos de ajuda
comunitária.
7. INFORMAÇÃO
SOBRE COPING
Fornecer informação
sobre as reacções ao
stress e coping para
reduzir a angústia e
promover o funcionamento
adaptativo.
8. ARTICULAÇÃO COM
OUTROS SERVIÇOS
Ligar os sobreviventes aos
serviços disponíveis
necessários na altura ou
no futuro.
27. Skills for Psychological Recovery (SPR) is an
evidence-informed modular approach to
help children, adolescents, adults, and
families in the weeks and months
following disaster and trauma, after the
period where PFA has been utilized, or
when more intensive intervention than PFA is
needed.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
28. SPR é uma intervenção
baseada no treino de
competências concebida
para acelerar a recuperação
e aumentar a auto-eficácia.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
29. SPR OBJECTIVOS
1. Proteger a saúde mental dos sobreviventes de trauma;
2. Aumentar as capacidades dos sobreviventes para responder
às suas necessidades e preocupações;
3. Ensinar competências para promover a recuperação de
crianças, adolescentes, adultos, e famílias;
4. Prevenir comportamentos mal adaptados, identificando e
apoiando comportamentos adaptativos.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
30. SPR e PFA: SPR destinam-se a prestar
assistência psicológica aos sobreviventes
após a crise inicial ter diminuido - na fase
de recuperação. Os PFA são usados na
resposta imediata e no período inicial da
fase de recuperação. Além disso, SPR
coloca maior ênfase do que a PFA no
ensino de competências específicas.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
31. SPR e Tratamento Psicológico: SPR
não pretende ser um tratamento de
saúde mental, mas antes um modelo
de prevenção secundária. É uma
intervenção intermédia concebida
para (...) potencialmente reduzir a
necessidade de tratamento.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
32. Começa-se por explicar o racional de cada
competência. Depois, decide-se em conjunto
quais as competências em que se devem
concentrar. Selecionarão as que satisfazem
as necessidades específicas do
sobrevivente, em vez de ensinar todas as
competências a cada um dos sobrevivente.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
34. 1. RECOLHA DE
INFORMAÇÃO E
PRIORIZAÇÃO
Recolher informações para
determinar se há necessidade de
encaminhamento imediato, para
compreender as necessidades e
preocupações mais prementes,
para estabelecer prioridades e
planear a intervenção.
2. RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
Ajudar os sobreviventes a priorizar
e resolver dificuldades ou
problemas.
3. ATIVIDADES POSITIVAS
Ajudar os sobreviventes a planear e
a envolverem-se em actividades
positivas, agradáveis ou
significativas para melhorar o
humor e ajudá-los a recuperar o
sentido de controlo.
4. GESTÃO DAS REAÇÕES
Melhorar a capacidade para lidar
com reacções físicas e emocionais
perturbadoras; aprender novas
estratégias para lidar com reações
a situações stressantes, incluindo
lembretes e colocar em palavras
experiências difíceis para melhor
compreender e gerir a angústia.
5. PENSAMENTOS QUE
AJUDAM
Ajudar os sobreviventes a
identificar o que dizem a si
próprios sobre a experiência que
vivenciaram ou sobre a sua situação
actual e a escolher formas de
pensar menos angustiantes.
6. CONEXÕES SOCIAIS
SAUDÁVEIS
Aumentar as ligações a relações
positivas e apoios comunitários
35. FLUXOGRAMA DAS SPR
Brymer, M., Jacobs, A., Layne, C., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2006). Psychological First Aid: Field Operations Guide (2nd ed.). National Child Traumatic Stress Network and National Center for PTSD.
https://www.ptsd.va.gov/professional/treat/type/PFA/PFA_2ndEditionwithappendices.pdf
36. Preocupação Competência SPR
. Ter um problema difícil que precisa de resolver. . Resolução de Problemas
. Ter reações intensas ou repetidamente
perturbadoras a coisas que acontecem.
. Gestão de Reações
. Não saber como se conectar ou voltar a ligar
com amigos e familiares após o trauma. Não ter
pessoas suficientes que se preocupem consigo ou
que possam ajudar.
. Conexões Sociais Saudáveis
. Sentir-se deprimido, triste ou retraído. . Actividades Positivas
. Ter pensamentos perturbadores que fazem
sentir-se mal ou que impedem de ter pensamentos
mais positivos.
. Pensamentos que Ajudam
. Ter um grave problema de saúde física, um
grave problema de saúde mental, um grave
problema de abuso de substâncias e/ou
dificuldades e adversidades actuais significativas.
. Resolução de Problemas
(com enfoque no encaminhamento para os
serviços apropriados)
38. Se o sobrevivente relatar uma preocupação que
exija atenção imediata, adiar o rastreio e
tratar do assunto de imediato. Isto exigirá
frequentemente encaminhamento. Estes
problemas podem incluir problemas de saúde
física, problemas de saúde mental (ex., abuso
de substâncias, ideação/ameaça suicida ou
homicida) e necessidades imediatas de
segurança.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
39. I. Resolução de Problemas
• Objetivo: Ajudar os sobreviventes a priorizar e resolver dificuldades ou
problemas.
• Racional: Ter uma forma sistemática de resolver problemas pode ajudar os
sobreviventes a resolver problemas de forma mais eficaz, recuperar o sentido de
controlo e aumentar a sua auto-eficácia.
• Destinatários: Sobreviventes que identificam preocupações relacionadas com:
• Sentirem-se sobrecarregados ou imobilizados por múltiplos problemas.
• Sentir-se impotente para encontrar soluções que possam resolver os problemas.
• Sentir-se desmoralizado ou sem controlo sobre a sua situação.
• (...)
40. Um método para definir um problema e
um objectivo, fazer brainstorming de
várias formas para o resolver, avaliar
essas formas e depois experimentar a
solução que parece mais provável de
ajudar.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
41. Resolução de Problemas: Passo a Passo
1.
Definir o
problema/
Decidir a
propriedade
do problema
2.
Estabelecer
o objectivo
3.
Brainstorm
4.
Avaliar e
escolher as
melhores
soluções
42. Resolução de Problemas: Passo a Passo
1. Definir o problema/
Decidir a propriedade do
problema
2. Estabelecer o Objectivo 3. Brainstorm
4. Avaliar e escolher as
melhores soluções
Problema: definir tão
detalhado quanto
possível; se for complexo,
decompô-lo em partes.
Propriedade: está a
acontecer entre o
sobrevivente e outra
pessoa versus está a
acontecer com outra
pessoa ou entre outras
pessoas.
Solicitar que clarifique o
que quer e precisa, bem
como o que teme ou o
está a preocupar.
Iniciar as frases com
declarações com "eu
quero", "eu preciso",
"tenho medo que" e "estou
preocupado que" pode
ser útil.
O sobrevivente apresenta
o maior número possível
de opções para atingir o
objectivo e a resolução do
problema.
O sobrevivente deve
escolher a(s) melhor(s)
solução(ões) com base no
resultado provável.
44. II. Promoção de Actividades Positivas
• Objetivo: Ajudar os sobreviventes a planear e a envolverem-se em actividades positivas,
agradáveis ou significativas para melhorar o humor e ajudá-los a recuperar o sentido de controlo.
• Racional: As vivência traumáticas perturbam frequentemente as rotinas e actividades normais. As
atividades positivas podem melhorar o humor e restaurar uma sensação de controlo.
• Destinatários: Sobreviventes que identificam preocupações:
• Sentir-se em baixo ou apático.
• Interrupção contínua das rotinas e actividades normais de vida.
• Baixo envolvimento em actividades agradáveis ou positivas.
• Crianças que deixaram de brincar ou que estão envolvidas em brincadeiras de alto risco e perigosas.
• (...)
45. Uma forma de melhorar o humor
e o funcionamento através da
identificação e do envolvimento
em actividades positivas e
agradáveis.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
46. Atividades Positivas: Passo a passo
1. Identificar e planear uma ou mais actividades 2. Programar as actividades num calendário
Dar exemplos de atividades:
Atividade de interior: ex., ler, ouvir música, ver filmes.
Atividades ao ar livre: ex., passear, correr, jardinagem.
Atividades sociais: ex., telefonar a um amigo, sair com
os amigos, aprender um novo hobbie.
Atividades de reconstrução: ex., ajudar um vizinho,
ajudar reparar um edíficio da comunidade, fazer
voluntariado.
Encorajar o sobrevivente a escrever actividades
adicionais e explorar os tipos de actividades em que
se envolveu antes do trauma.
A fim de aumentar as probabilidades de levar a cabo
as actividades, escrever num calendário.
48. III. Conexões Sociais Saudáveis
• Objetivo: Aumentar as ligações a relações positivas e apoios comunitários.
• Racional: O suporte social da família, amigos e membros da comunidade aumenta a recuperação após um trauma,
ajudando os sobreviventes a satisfazer as suas necessidades emocionais e práticas.
• Destinatários: Sobreviventes que expressam preocupações sobre:
• Sentirem-se isolados ou desligados dos amigos ou família.
• Perturbações de redes sociais ou comunitárias.
• Sentir-se só.
• Viver num novo ambiente.
• Sentir-se desvalorizado ou inútil.
• Falta de confiança em si próprios.
• Falta de acesso a apoios ou recursos comunitários.
• Falta de pessoas para falar sobre como se estão a sentir ou o que estão a passar.
• Como podem prestar apoio a outros necessitados.
49. Uma forma de reconstruir
relações positivas e apoios da
comunidade.
Berkowitz, S., Bryant, R., Brymer, M., Hamblen, J., Jacobs, A., Layne, C., Macy, R., Osofsky, H., Pynoos, R., Ruzek, J., Steinberg, A., Vernberg, E., & Watson, P. (2010). The National Center for PTSD & the National Child Traumatic Stress Network,
Skills for Psychological Recovery: Field Operations Guide.
50. Conexões Sociais Saudáveis: Passo a Passo
1.
Desenvolver um
Mapa de
Conexões Sociais
2.
Rever o Mapa de
Conexões Sociais
3.
Fazer um Plano
de Suporte Social
51. Conexões Sociais Saudáveis: Passo a Passo
1. Desenvolver um
Mapa de Conexões Sociais
2. Rever o
Mapa de Conexões Sociais
3. Fazer um
Plano de Suporte Social
Identificar quem se encontra
atualmente na rede de suporte.
Começar pelas pessoas que são
mais importantes e com as quais é
mais fácil de se conectar neste
momento (ex., pares ou
comunidade) e depois acrescentar
pessoas com as quais se comunica
principalmente por telefone, texto,
ou e-mail. Pode incluir pessoas,
grupos ou organizações.
Uma vez o mapa completo, utilize-o
para ajudar o sobrevivente a
avaliar que apoio está atualmente
disponível e que apoio tem de
procurar.
Identificar uma área que o
sobrevivente precisa de mudar
para melhorar as suas ligações
sociais e formar um plano para
fazer as mudanças necessárias nos
próximos dias ou semanas.
53. 1. RECOLHA DE
INFORMAÇÃO E
PRIORIZAÇÃO
Recolher informações para
determinar se há necessidade de
encaminhamento imediato, para
compreender as necessidades e
preocupações mais prementes,
para estabelecer prioridades e
planear a intervenção.
2. RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
Ajudar os sobreviventes a priorizar
e resolver dificuldades ou
problemas.
3. ATIVIDADES POSITIVAS
Ajudar os sobreviventes a planear e
a envolverem-se em actividades
positivas, agradáveis ou
significativas para melhorar o
humor e ajudá-los a recuperar o
sentido de controlo.
4. GESTÃO DAS REAÇÕES
Melhorar a capacidade para lidar
com reacções físicas e emocionais
perturbadoras; aprender novas
estratégias para lidar com reações
a situações stressantes, incluindo
lembretes e colocar em palavras
experiências difíceis para melhor
compreender e gerir a angústia.
5. PENSAMENTOS QUE
AJUDAM
Ajudar os sobreviventes a
identificar o que dizem a si
próprios sobre a experiência que
vivenciaram ou sobre a sua situação
actual e a escolher formas de
pensar menos angustiantes.
6. CONEXÕES SOCIAIS
SAUDÁVEIS
Aumentar as ligações a relações
positivas e apoios comunitários
54. Curso Prático em Trauma Psicológico:
da Prevenção ao Tratamento
[E-Learning] 4ª Edição [Sala Virtual]
Randdy Ferreira | www.randdyferreira.com
Módulo: Ferramentas Essenciais 1