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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP
Laureate International Universities
Pró-reitoria de Graduação e Ação Comunitária
Bacharelado em Psicologia
PROJETO DE PESQUISA
Haline Dias Santos
Simone de Freitas Lopes
Natal/RN
Novembro, 2011.
HALINE DIAS SANTOS
SIMONE DE FREITAS LOPES
PROJETO DE PESQUISA
A RESILIÊNCIA NA DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Natal/RN
Novembro, 2011.
Proposta de projeto de pesquisa da disciplina
de Métodos e Técnicas de Pesquisa em
Psicologia, entregue a professora Karina Veras,
desenvolvida pelos alunos da turma de
Psicologia 6MA, da Universidade Potiguar -
UnP.
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA............................................................................................... 05
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................... 06
4. OBJETIVOS..................................................................................................... ..09
5. METODOLOGIA...............................................................................................10
6. CRONOGRAMA................................................................................................11
7. REFERÊNCIAS................................................................................................. 12
APRESENTAÇÃO
A proposta dessa produção parte de uma análise teórica conceitual,
referente ao nosso tema de investigação, a saber, resiliência na depressão
pós-parto. Pretende-se explorar as possíveis contribuições da Psicologia
concernentes ao processo de atravessamento dessa incrível capacidade
humana à especificidade dos casos de mulheres depressivas no pós-parto,
com pretensão de compreender que características individuais e ambientais
suscitam elementos que podem estimular essas mulheres a apresentarem
estratégias eficazes de enfrentamento a situações adversas.
A grande curiosidade que nos cerca é: afinal, como a Psicologia pode
cooperar neste processo de resiliência relativa à depressão em mulheres pós-
parto?
JUSTIFICATIVA
O estudo da resiliência no pós-parto é relevante, em virtude de sanar
nossa curiosidade no que se refere à contribuição da Psicologia no processo
de resiliência, especificamente nos quadros depressivos em mulheres no pós-
parto. Além disso, é importante tentarmos capturar a superação humana em
meio às dificuldades, de modo que, se nos ativermos a isto, poderemos
contribuir com estudos científicos acerca desse “dom de vida”, pois alguns
estudiosos reconhecem a resiliência como um fenômeno comum e presente no
desenvolvimento de qualquer ser humano Masten (2001, apud YUNES, 2003).
Como também, sabemos que a “Resiliência é uma capacidade universal que
permite que uma pessoa, grupo ou comunidade previna, minimize ou supere os
efeitos nocivos das adversidades”. Grotberg (1995, apud YUNES, 2003).
Assim, podemos indicar mais um acesso à saúde de mulheres mães que
socialmente poderão ser mais saudáveis, dispostas a dar boa educação para
seus filhos, com disponibilidades para atuar na vida como protagonistas de sua
própria existência.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A depressão pós-parto (DPP) é uma forma de depressão que recebe
essa classificação por afetar mulheres em geral, a partir das primeiras quatro
semanas após o parto, alcançando habitualmente sua intensidade máxima nos
seis primeiros meses.
Existem duas formas de depressão no pós-parto, uma mais leve e mais
comum chamada pelos americanos de "Blues Postpartum”1; e a outra, mais
severa, chamada de depressão pós-parto propriamente dita, caracterizada
assim como a maioria dos transtornos psicológicos, por fatores biológicos,
psicológicos e sociais, dentre os quais segundo Moraes (2006), apresentam
maior associação ao baixo nível socioeconômico, história de antecedentes
psiquiátricos anteriores ou durante a gravidez, tristeza pós-parto, depressão
pré-natal, baixa auto estima, ansiedade pré-natal, stress, gravidez não
planejada, tentativa de interromper a gravidez, sentimentos negativos em
relação à criança, pouca idade da mãe, ao fato de a mãe não estar casada ou
ocorrer separação do casal durante a gravidez, parceiro desempregado,
grande número de filhos, sendo considerada um importante problema de saúde
pública, afetando tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento de seu filho,
cabendo uma ressalva que mesmo associados a alguns fatores a DPP
acontece com mulheres de todas as idades, classes sociais, alfabetizadas ou
não, que desejam a maternidade ou não.
Moraes (2006) destaca que os sintomas mais comuns da DPP são
desânimo persistente, irritabilidade, cansaço, ansiedade, sentimentos de culpa,
alterações do sono, ideias suicidas, temor de machucar o filho, diminuição do
apetite e da libido, diminuição do nível de funcionamento mental e presença de
ideias obsessivas ou supervalorizadas.
Clinicamente falando, a DPP se manifesta de igual modo às outras
depressões, ou seja, de forma prolongada e incapacitante requerendo o uso de
antidepressivos e acompanhamento psicoterápico, levando em consideração
que “a depressão pós-parto é raramente trazida para o consultório por quem a
experimenta, é vivida com dolorosa perplexidade, com questionamentos
1 Termo ainda não traduzido para o português.
morais, mas sobretudo, em silêncio” Santos ( 2001, p. 20 apud ARRAIS, 2005,
p.16).
Tomando como premissa a compreensão conceitual da depressão pós-
parto nos situemos a respeito do entendimento da resiliência que segundo
Sagaz (2008), teve sua origem no latim, no termo “resilio” que significa voltar
atrás, no campo das ciências exatas, especialmente da física e da engenharia,
ainda no século XIX, pelo cientista inglês Thomas Young, sendo a relação
existente entre a quantidade de força (pressão e compressão) aplicada a um
determinado corpo e a deformação produzida em sua matéria. Perpassando
para as ciências humanas, o tema da resiliência na Psicologia ainda é
relativamente recente, porém sua relevância frente ao estudo do
desenvolvimento humano vem crescendo. Contudo, Sagaz (2008) “defende
que não há como comparar a resiliência de matérias com a resiliência como um
processo Psicológico” haja vista a impossibilidade de comparação dos
conceitos de “deformação” na física e na Psicologia.
Nessa perspectiva, compreendemos que a resiliência está relacionada
com processos psicossociais, que favorecem o desenvolvimento sadio do
indivíduo, a partir da exposição a situações adversas ou fatores de risco, sendo
assim entendida como “habilidade de superar adversidades, o que não significa
que o indivíduo saia da crise ileso” de acordo com Morais & Koller (2004, p.428
apud BIANCHINI, 2006, p.428)
Segundo Infante (2005, p. 34 apud SAGAZ, 2008, p.12):
O enfoque em resiliência é uma contribuição para a mudança de
paradigma epistemológico, já que considera o indivíduo agente da
sua própria ecologia e adaptação social. Um indivíduo que não mais
apenas carece e adoece, mas que é capaz de procurar seus próprios
recursos e sair fortalecido da adversidade.
A resiliência é multidimensional, sendo a competência pessoal, social, o
suporte familiar, e suporte externos, seus componentes Smith (2009 apud
CATUSSO, 2010, p.38). Para Martineau (1999, p. 38 apud CATUSSO, 2010,
p.38), o sentimento de ser capaz e autônomo, a sociabilidade e a criatividade
para resolver problemas são os traços mais comuns da pessoa resiliente.
No tocante a isso, entendemos que a resiliência é imprescindível para a
vida humana, de modo que, como capacidade de superação nas mais
adversas situações, ela se encontra no papel de restituição da capacidade
normativa de sobrevivência humana, estando presente no quotidiano, mesmo
que de forma inconsciente nos mais variados contextos.
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
 Explorar a contribuição da Psicologia na abordagem Psicodinâmica no
que se refere ao processo da resiliência na depressão pós-parto.
Objetivos específicos:
 Identificar quais características individuais e ambientais suscitam
elementos que podem estimular a resiliência nas mulheres que
apresentam Depressão Pós-Parto, e quais as estratégias eficazes para
o combate da DPP.
 Investigar o contexto de vida que pode influenciar o desencadeamento
da depressão pós-parto.
METODOLOGIA
Este projeto tem caráter qualitativo teórico e prático, onde teremos como
sujeito da pesquisa mães com sintomatologia da depressão pós-parto que
passaram ou estão passando pela resiliência. Neste sentido, faremos
entrevistas com mães hospitalizadas na Maternidade Escola Januário Cicco em
Natal/RN, afim de compreender como acontece o processo da resiliência na
depressão pós-parto através deste contexto.
CRONOGRAMA
Atividades/
Meses (2012)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Entrega do
Projeto de
Pesquisa
X
Leitura para o
embasamento
teórico
X X
Discussão e
elaboração
do roteiro
prático
X
Inserção na
Maternidade
para a coleta
de dados
X
Formulação e
execução do
TCC
X X X X
Revisão da
escrita do
TCC
X X X
Apresentação
do TCC
X
REFERÊNCIAS
ARRAIS, Alessandra da Rocha. As configurações subjetivas da
depressão pós-parto: para além da padronização patologizante. Brasília-
DF, 2005. Disponível em:
<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/27/TDE-2006-03-
06T113833Z-26/Publico/T%20Alessandra%20Arrais.pdf>. Acesso em: 12 Out.
2011.
BIANCHINI, Daniela. Processos de resiliência no contexto de
hospitalização: um estudo de caso. Paidéia, 2006. p.427-436. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v16n35/v16n35a13.pdf>. Acesso em: 02
set. 2011.
CATUSSO, Renata Lobo, CAMPANA, Angela Nogueira Neves Betanho ,
TAVARES, Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes. A Resiliência e a
imagem corporal de adolescentes e adultos com mielomeningocele. HU
Revista, Juiz de Fora, v. 36, n. 1, p. 37-45. 2010. Disponível em:
<http://www.aps.ufjf.br/index.php/hurevista/article/viewFile/838/329>. Acesso
em: 02 set. 2011.
MORAES, Inácia Gomes da Silva et al. Prevalência da depressão pós-
parto e fatores associados. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS,
Brasil. Rev Saúde Pública. 2006, p. 65-70. Disponível em:
<http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v40n1/27117.pdf>. Acesso em: 01 set. 2011.
SAGAZ, Valéria Rossi. Crianças e adolescentes vitimas de abuso
sexual e o processo de resiliência: perspectiva de compreensão a partir
da abordagem ecológica do desenvolvimento humano de Bronfenbrenner.
Dissertação de mestrado. Ponta Grossa, 2008. Disponível em:
<http://www.bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=161>.
Acesso em: 12 Out. 2011.
YUNES, Maria Angela Mattar. Psicologia positiva e Resiliência: foco
no indivíduo e na família. 2003. Disponível em:
<http://www.msmidia.com/ceprua/artigos/rescap2.pdf>. Acesso em: 15 Set.
2011.

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Resiliência na depressão pós-parto: contribuições da psicologia

  • 1. UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP Laureate International Universities Pró-reitoria de Graduação e Ação Comunitária Bacharelado em Psicologia PROJETO DE PESQUISA Haline Dias Santos Simone de Freitas Lopes Natal/RN Novembro, 2011.
  • 2. HALINE DIAS SANTOS SIMONE DE FREITAS LOPES PROJETO DE PESQUISA A RESILIÊNCIA NA DEPRESSÃO PÓS-PARTO Natal/RN Novembro, 2011. Proposta de projeto de pesquisa da disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Psicologia, entregue a professora Karina Veras, desenvolvida pelos alunos da turma de Psicologia 6MA, da Universidade Potiguar - UnP.
  • 3. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................04 2. JUSTIFICATIVA............................................................................................... 05 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................... 06 4. OBJETIVOS..................................................................................................... ..09 5. METODOLOGIA...............................................................................................10 6. CRONOGRAMA................................................................................................11 7. REFERÊNCIAS................................................................................................. 12
  • 4. APRESENTAÇÃO A proposta dessa produção parte de uma análise teórica conceitual, referente ao nosso tema de investigação, a saber, resiliência na depressão pós-parto. Pretende-se explorar as possíveis contribuições da Psicologia concernentes ao processo de atravessamento dessa incrível capacidade humana à especificidade dos casos de mulheres depressivas no pós-parto, com pretensão de compreender que características individuais e ambientais suscitam elementos que podem estimular essas mulheres a apresentarem estratégias eficazes de enfrentamento a situações adversas. A grande curiosidade que nos cerca é: afinal, como a Psicologia pode cooperar neste processo de resiliência relativa à depressão em mulheres pós- parto?
  • 5. JUSTIFICATIVA O estudo da resiliência no pós-parto é relevante, em virtude de sanar nossa curiosidade no que se refere à contribuição da Psicologia no processo de resiliência, especificamente nos quadros depressivos em mulheres no pós- parto. Além disso, é importante tentarmos capturar a superação humana em meio às dificuldades, de modo que, se nos ativermos a isto, poderemos contribuir com estudos científicos acerca desse “dom de vida”, pois alguns estudiosos reconhecem a resiliência como um fenômeno comum e presente no desenvolvimento de qualquer ser humano Masten (2001, apud YUNES, 2003). Como também, sabemos que a “Resiliência é uma capacidade universal que permite que uma pessoa, grupo ou comunidade previna, minimize ou supere os efeitos nocivos das adversidades”. Grotberg (1995, apud YUNES, 2003). Assim, podemos indicar mais um acesso à saúde de mulheres mães que socialmente poderão ser mais saudáveis, dispostas a dar boa educação para seus filhos, com disponibilidades para atuar na vida como protagonistas de sua própria existência.
  • 6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A depressão pós-parto (DPP) é uma forma de depressão que recebe essa classificação por afetar mulheres em geral, a partir das primeiras quatro semanas após o parto, alcançando habitualmente sua intensidade máxima nos seis primeiros meses. Existem duas formas de depressão no pós-parto, uma mais leve e mais comum chamada pelos americanos de "Blues Postpartum”1; e a outra, mais severa, chamada de depressão pós-parto propriamente dita, caracterizada assim como a maioria dos transtornos psicológicos, por fatores biológicos, psicológicos e sociais, dentre os quais segundo Moraes (2006), apresentam maior associação ao baixo nível socioeconômico, história de antecedentes psiquiátricos anteriores ou durante a gravidez, tristeza pós-parto, depressão pré-natal, baixa auto estima, ansiedade pré-natal, stress, gravidez não planejada, tentativa de interromper a gravidez, sentimentos negativos em relação à criança, pouca idade da mãe, ao fato de a mãe não estar casada ou ocorrer separação do casal durante a gravidez, parceiro desempregado, grande número de filhos, sendo considerada um importante problema de saúde pública, afetando tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento de seu filho, cabendo uma ressalva que mesmo associados a alguns fatores a DPP acontece com mulheres de todas as idades, classes sociais, alfabetizadas ou não, que desejam a maternidade ou não. Moraes (2006) destaca que os sintomas mais comuns da DPP são desânimo persistente, irritabilidade, cansaço, ansiedade, sentimentos de culpa, alterações do sono, ideias suicidas, temor de machucar o filho, diminuição do apetite e da libido, diminuição do nível de funcionamento mental e presença de ideias obsessivas ou supervalorizadas. Clinicamente falando, a DPP se manifesta de igual modo às outras depressões, ou seja, de forma prolongada e incapacitante requerendo o uso de antidepressivos e acompanhamento psicoterápico, levando em consideração que “a depressão pós-parto é raramente trazida para o consultório por quem a experimenta, é vivida com dolorosa perplexidade, com questionamentos 1 Termo ainda não traduzido para o português.
  • 7. morais, mas sobretudo, em silêncio” Santos ( 2001, p. 20 apud ARRAIS, 2005, p.16). Tomando como premissa a compreensão conceitual da depressão pós- parto nos situemos a respeito do entendimento da resiliência que segundo Sagaz (2008), teve sua origem no latim, no termo “resilio” que significa voltar atrás, no campo das ciências exatas, especialmente da física e da engenharia, ainda no século XIX, pelo cientista inglês Thomas Young, sendo a relação existente entre a quantidade de força (pressão e compressão) aplicada a um determinado corpo e a deformação produzida em sua matéria. Perpassando para as ciências humanas, o tema da resiliência na Psicologia ainda é relativamente recente, porém sua relevância frente ao estudo do desenvolvimento humano vem crescendo. Contudo, Sagaz (2008) “defende que não há como comparar a resiliência de matérias com a resiliência como um processo Psicológico” haja vista a impossibilidade de comparação dos conceitos de “deformação” na física e na Psicologia. Nessa perspectiva, compreendemos que a resiliência está relacionada com processos psicossociais, que favorecem o desenvolvimento sadio do indivíduo, a partir da exposição a situações adversas ou fatores de risco, sendo assim entendida como “habilidade de superar adversidades, o que não significa que o indivíduo saia da crise ileso” de acordo com Morais & Koller (2004, p.428 apud BIANCHINI, 2006, p.428) Segundo Infante (2005, p. 34 apud SAGAZ, 2008, p.12): O enfoque em resiliência é uma contribuição para a mudança de paradigma epistemológico, já que considera o indivíduo agente da sua própria ecologia e adaptação social. Um indivíduo que não mais apenas carece e adoece, mas que é capaz de procurar seus próprios recursos e sair fortalecido da adversidade. A resiliência é multidimensional, sendo a competência pessoal, social, o suporte familiar, e suporte externos, seus componentes Smith (2009 apud CATUSSO, 2010, p.38). Para Martineau (1999, p. 38 apud CATUSSO, 2010, p.38), o sentimento de ser capaz e autônomo, a sociabilidade e a criatividade para resolver problemas são os traços mais comuns da pessoa resiliente.
  • 8. No tocante a isso, entendemos que a resiliência é imprescindível para a vida humana, de modo que, como capacidade de superação nas mais adversas situações, ela se encontra no papel de restituição da capacidade normativa de sobrevivência humana, estando presente no quotidiano, mesmo que de forma inconsciente nos mais variados contextos.
  • 9. OBJETIVOS Objetivo Geral:  Explorar a contribuição da Psicologia na abordagem Psicodinâmica no que se refere ao processo da resiliência na depressão pós-parto. Objetivos específicos:  Identificar quais características individuais e ambientais suscitam elementos que podem estimular a resiliência nas mulheres que apresentam Depressão Pós-Parto, e quais as estratégias eficazes para o combate da DPP.  Investigar o contexto de vida que pode influenciar o desencadeamento da depressão pós-parto.
  • 10. METODOLOGIA Este projeto tem caráter qualitativo teórico e prático, onde teremos como sujeito da pesquisa mães com sintomatologia da depressão pós-parto que passaram ou estão passando pela resiliência. Neste sentido, faremos entrevistas com mães hospitalizadas na Maternidade Escola Januário Cicco em Natal/RN, afim de compreender como acontece o processo da resiliência na depressão pós-parto através deste contexto.
  • 11. CRONOGRAMA Atividades/ Meses (2012) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Entrega do Projeto de Pesquisa X Leitura para o embasamento teórico X X Discussão e elaboração do roteiro prático X Inserção na Maternidade para a coleta de dados X Formulação e execução do TCC X X X X Revisão da escrita do TCC X X X Apresentação do TCC X
  • 12. REFERÊNCIAS ARRAIS, Alessandra da Rocha. As configurações subjetivas da depressão pós-parto: para além da padronização patologizante. Brasília- DF, 2005. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/27/TDE-2006-03- 06T113833Z-26/Publico/T%20Alessandra%20Arrais.pdf>. Acesso em: 12 Out. 2011. BIANCHINI, Daniela. Processos de resiliência no contexto de hospitalização: um estudo de caso. Paidéia, 2006. p.427-436. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v16n35/v16n35a13.pdf>. Acesso em: 02 set. 2011. CATUSSO, Renata Lobo, CAMPANA, Angela Nogueira Neves Betanho , TAVARES, Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes. A Resiliência e a imagem corporal de adolescentes e adultos com mielomeningocele. HU Revista, Juiz de Fora, v. 36, n. 1, p. 37-45. 2010. Disponível em: <http://www.aps.ufjf.br/index.php/hurevista/article/viewFile/838/329>. Acesso em: 02 set. 2011. MORAES, Inácia Gomes da Silva et al. Prevalência da depressão pós- parto e fatores associados. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil. Rev Saúde Pública. 2006, p. 65-70. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v40n1/27117.pdf>. Acesso em: 01 set. 2011. SAGAZ, Valéria Rossi. Crianças e adolescentes vitimas de abuso sexual e o processo de resiliência: perspectiva de compreensão a partir da abordagem ecológica do desenvolvimento humano de Bronfenbrenner. Dissertação de mestrado. Ponta Grossa, 2008. Disponível em: <http://www.bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=161>. Acesso em: 12 Out. 2011. YUNES, Maria Angela Mattar. Psicologia positiva e Resiliência: foco no indivíduo e na família. 2003. Disponível em: