SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
HISTÓRICO
• Lineu a classificou de ‘Saccharum Offifiarum’
(Fabrica de açúcar);
• Afonso de Souza introduziu a cana no Brasil.
(1532 – 1810);
• Ciclo da Cana ‘Crioula’ (1810 - 1880);
• Ciclo da Cana ‘Caiana’ (1880 – 1925).
• 1925  Surto do Mosaico
• 1950  Surto do Carvão
• 1980  Surto da Ferrugem
• ORIGEM: Ásia, Índia e China;
• PRINCIPAIS PRODUTORES: São Paulo, Minas
Gerais, Paraná, Goiás.
• PRODUTOS: Açúcar, Álcool, Cachaça, Forragem,
Melaço, Açúcar mascavel.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• Cultura com menor taxa de erosão;
• Sequestra Carbono (5 ton./ano);
• Controle biológico de principais pragas;
• Controle de doenças pelo melhoramento;
• Geração de emprego com baixa qualificação;
• Adubação orgânica rotineira.
• Alta adaptabilidade aos diferentes ambientes
de produção.
NOMENCLATURA
• SIGLA: Local de origem das variedades, (Pais,
estado, cidade);
• NUMEROS: 2 primeiros: Ano de cruzamento;
demais, clones que deu origem.
- Exemplo: RB867515
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
• 32 espécies catalogadas;
• Exemplos mais conhecidas:
- Saccharum officinarum L., (Alta riqueza em
sacarose, macia, baixo teor de fibras);
- Saccharum spontaneum L., (Resistente a doeças);
- Saccharum sinense Roxb, (Grande
desenvolvimento radicular).
ÉPOCAS DE SAFRA
• REGIÃO: Centro – Oeste, Sudeste e Sul
- Inicio: Maio a Dezembro
- Fim: Agosto/Setembro a Março/Abril
MORFOLOGIA
• TOUCEIRAS:
- Área: Colmos, Folhas e inflorescência
- Subterrânea: Raízes e Rizomas.
- Planta de ciclo Perene
SISTEMA RADICULAR
• RAÍZES: Amplo e bem desenvolvido, fasciculado
(renova a cada corte).
- Raízes primarias: Fixação finas e ramificadas, origina-
se dos toletes, entre 60 a 90 dias, com função de fixar o
tolete no solo. (*brotação com base nas reservas);
- Raízes secundarias: Fixação, Água, Nutrientes grosso e
vigorosos, nasce a partir do rizoma.
- Raízes Cordão: 5m (solos profundos), água.
CAULE
• Tipo colmo, órgão de reserva, envolto de
folhas alternadas, ereto ou decumbente,
formados por nós e entrenós.
- Subterrâneas: Gemas: Origina os perfilho,
responsáveis pela emissão de novas brotações.
FOLHAS
• Dispostas no colmos alternadamente, uma
para cada nó e se dividem em bainha e lâmina
foliar.
* Algumas variedades apresentam bainhas
recoberta de pelos curtos e rígidos, chamado de
“joçal”.
• LAMINA FOLIAR: Formato lanceolado, nervura
central em forma de canaleta e bordos
serrilhados.
INFLORESCÊNCIA
• Tipo panícula aberta plumosa, com 3 eixos;
- Eixo principal chamado ‘ráquis’, de onde saem
eixos secundários, que dão origem a
terciários, originando as ramificações laterais.
- ESPIGUETAS: Onde desenvolve-se a flor, sendo
ela hermafrodita.
*Florescimento é agronomicamente indesejável.
FRUTO
• Tipo panícula caripés, sendo pequeno, e uma
grama equivale a 600 sementes, contem
poucas reserva e só nascem bem em câmera
de germinação.
FISIOLOGIA
• Pouco resistente a baixas temperaturas;
• Ciclo fotossintético C4;
• Elevado índice de área foliar;
FASE DE CULTIVO
• Brotação;
• Perfilhamento;
• Crescimento dos colmos;
• Maturação;
• Florescimento.
• BROTAÇÃO: 20 e 30 dias após o plantio, com
temperatura mínima de 12°C, pouca
influencia de luminosidade;
• PERFILHAMENTO: 40 e 120 dias após o
plantio, luz como fator muito importante,
temperatura ideal de 30°C, e menor de 20°C
retarda o perfilhamento;
• CRESCIMENTO: Entre 120 a 270 dias após o
plantio, com grande importância de luz,
produção foliar frequente e rápida;
• TEMPERATURA: De 25 a 30°C;
• MATURAÇÃO: Até 6 meses de maturação,
inicio ao 270 e 360 dias, com máximo acumulo
de sacarose no colmo de baixo para cima.
• FLORESCIMENTO: Aspecto piramidal,
fotoperiodo <11,5 hrs de escuro, variação dia
noite.
EVITAR
• Solos rasos;
• Solos de várzea;
• Solos mal drenados;
• Solos excessivamente arenoso;
• Solos com declive superior a 15%.
VIVEIRO DE MUDAS
• Problemas sanitários:
- Carvão
- Ferrugem
- Mosaico
- Amarelecimento
- Raquitismo da soqueiras
MULTIPLICAÇÃO
• Toletes (rebolos) (entre Setembro a Março)
• Gemas individuais
• Meristemas
MELHORAMENTO GENÉTICO
• Resistente a doenças;
• Produtividade elevada;
• Elevado teor de sacarose;
• Teor de fibra (12 a 13%)
• Brotação e Longevidade;
• Baixo florescimento;
• Tolerância a pragas.
NUMERAÇÃO E ALOCAÇÃO
• Limite de 15% com mesma cultivar;
• 10 cultivares com pequeno parentesco;
• 30% precoce;
PLANEJAMENTO AGRÍCOLA
• Tamanho da usina;
• Previsão de inicio;
• Mercado regional;
• Época de colheita;
• Mudas;
• Adaptabilidade.
ÉPOCA DE PLANTIO
Com irrigação:
- Todos os meses do ano, cana-planta: 12 a 14
meses e cana-soca: 12 meses.
Sem irrigação:
- Junho a Setembro, cana-planta: 12 a 14 meses
e cana-soca: 12 meses.
Cana-ano-meio:
- Escalonamento na colheita;
- Produtividade maior (35%);
- Plantio e colheita não se coincidem;
- Melhor controle de plantas daninhas;
- Menor incidente de doenças.
ESPAÇAMENTO
• Variável entre 0,9 a 1,8m;
- 1,10 a 1,40 colheita manual;
- 1,50 colheita mecânica.
ESCOLHA DA VARIEDADE
• Localização da área;
• Tipo de colheita;
• Possibilidade de irrigação;

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Geagra UFG
 

Mais procurados (20)

Cana de açúcar!
Cana de açúcar!Cana de açúcar!
Cana de açúcar!
 
Sorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologiaSorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologia
 
CANA DE AÇÚCAR Plantio à Colheita
CANA DE AÇÚCAR Plantio à ColheitaCANA DE AÇÚCAR Plantio à Colheita
CANA DE AÇÚCAR Plantio à Colheita
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
 
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
 
CULTURA DO CENTEIO. 2 UFPI-CPCE
CULTURA DO CENTEIO. 2 UFPI-CPCECULTURA DO CENTEIO. 2 UFPI-CPCE
CULTURA DO CENTEIO. 2 UFPI-CPCE
 
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e PragasCana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
 
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptxCultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
 
Cultura do coqueiro
Cultura do coqueiroCultura do coqueiro
Cultura do coqueiro
 
Banana Doenças
Banana DoençasBanana Doenças
Banana Doenças
 
Aula 3 do preparo do solo ao corte da cana
Aula 3  do preparo do solo ao corte da canaAula 3  do preparo do solo ao corte da cana
Aula 3 do preparo do solo ao corte da cana
 
A Cultura do Arroz
A Cultura do ArrozA Cultura do Arroz
A Cultura do Arroz
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.
 
Alface (Lactuca sativa)
Alface (Lactuca sativa)Alface (Lactuca sativa)
Alface (Lactuca sativa)
 
Cultura do feijoeiro II.pptx
Cultura do feijoeiro II.pptxCultura do feijoeiro II.pptx
Cultura do feijoeiro II.pptx
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
 
Manejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroManejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiro
 

Destaque

5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana
Cristóvão Lopes
 
antonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasil
antonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasilantonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasil
antonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasil
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
pragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferraz
pragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferrazpragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferraz
pragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferraz
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
STAB Setentrional
 
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
STAB Setentrional
 
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
STAB Setentrional
 
Trabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucarTrabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucar
Cynthia Candida
 
Fogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoFogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - Apresentação
Antonio Minharro
 
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
Antonio Inácio Ferraz
 

Destaque (20)

Caracteristicas da-cana-de-acucar
Caracteristicas da-cana-de-acucarCaracteristicas da-cana-de-acucar
Caracteristicas da-cana-de-acucar
 
Breve histórico da cana-de-açúcar
Breve histórico da cana-de-açúcarBreve histórico da cana-de-açúcar
Breve histórico da cana-de-açúcar
 
Ecofisiologia da cana
Ecofisiologia da canaEcofisiologia da cana
Ecofisiologia da cana
 
O ciclo da cana de-açúcar
O ciclo da cana de-açúcarO ciclo da cana de-açúcar
O ciclo da cana de-açúcar
 
5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana
 
antonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasil
antonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasilantonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasil
antonio inacio ferraz, técnico erm agropecuária-cana-de-açúcar no Brasil
 
Fluxograma agricola
Fluxograma agricolaFluxograma agricola
Fluxograma agricola
 
pragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferraz
pragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferrazpragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferraz
pragas e doenças em cana de açúcar. CTC-antonio inacio ferraz
 
02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo
02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo
02 A produção e produtividade de cana-de-açúcar no Brasil e no mundo
 
O melhoramento genetico de cana de-acucar no brasil e o desafio das mudancas ...
O melhoramento genetico de cana de-acucar no brasil e o desafio das mudancas ...O melhoramento genetico de cana de-acucar no brasil e o desafio das mudancas ...
O melhoramento genetico de cana de-acucar no brasil e o desafio das mudancas ...
 
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
 
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
 
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
 
Trabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucarTrabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucar
 
6 o plantio da cana
6 o plantio da cana6 o plantio da cana
6 o plantio da cana
 
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiroPlantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
 
Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”
Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”
Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”
 
Fogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoFogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - Apresentação
 
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
 
Cana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidade
Cana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidadeCana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidade
Cana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidade
 

Semelhante a Resumo cana de açucar

Gramados e forrações
Gramados  e forraçõesGramados  e forrações
Gramados e forrações
Telma Moura
 
antonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuária
antonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuáriaantonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuária
antonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuária
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...
Antonio Inácio Ferraz
 
Cultivo asteraceae julio
Cultivo asteraceae julioCultivo asteraceae julio
Cultivo asteraceae julio
Flavio Alves
 
1255042414 solos -_acetatos
1255042414 solos -_acetatos1255042414 solos -_acetatos
1255042414 solos -_acetatos
Pelo Siro
 
Apresentação abacaxi cultivares_clima
Apresentação abacaxi cultivares_climaApresentação abacaxi cultivares_clima
Apresentação abacaxi cultivares_clima
Ítalo Arrais
 
A cultura do figo
A cultura do figoA cultura do figo
A cultura do figo
Magno Abreu
 

Semelhante a Resumo cana de açucar (20)

Gramados e forrações
Gramados  e forraçõesGramados  e forrações
Gramados e forrações
 
CULTURA DO CENTEIO
CULTURA DO CENTEIOCULTURA DO CENTEIO
CULTURA DO CENTEIO
 
antonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuária
antonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuáriaantonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuária
antonio inacio ferraz-Cana de açucar 4-técnico em agropecuária
 
Alliaceas , doenças que atacam a cultura do alho .
Alliaceas ,  doenças que atacam a cultura do alho .Alliaceas ,  doenças que atacam a cultura do alho .
Alliaceas , doenças que atacam a cultura do alho .
 
Araucária angustifolia
Araucária angustifoliaAraucária angustifolia
Araucária angustifolia
 
Horta
HortaHorta
Horta
 
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiaba
 
Produção e nutrição de Bonsai
Produção e nutrição de BonsaiProdução e nutrição de Bonsai
Produção e nutrição de Bonsai
 
Cultivo asteraceae julio
Cultivo asteraceae julioCultivo asteraceae julio
Cultivo asteraceae julio
 
1255042414 solos -_acetatos
1255042414 solos -_acetatos1255042414 solos -_acetatos
1255042414 solos -_acetatos
 
CULTURAS REGIONAIS.pptx
CULTURAS REGIONAIS.pptxCULTURAS REGIONAIS.pptx
CULTURAS REGIONAIS.pptx
 
Cultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraCultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeira
 
Produção de ameixas
Produção de ameixasProdução de ameixas
Produção de ameixas
 
Apresentação abacaxi
Apresentação abacaxiApresentação abacaxi
Apresentação abacaxi
 
Apresentação abacaxi cultivares_clima
Apresentação abacaxi cultivares_climaApresentação abacaxi cultivares_clima
Apresentação abacaxi cultivares_clima
 
A cultura do figo
A cultura do figoA cultura do figo
A cultura do figo
 
cultura do arroz slide simplificado
cultura do arroz slide simplificadocultura do arroz slide simplificado
cultura do arroz slide simplificado
 
reino das plantas caracteristica definição
reino das plantas caracteristica definiçãoreino das plantas caracteristica definição
reino das plantas caracteristica definição
 
Plantas carnívoras
Plantas carnívorasPlantas carnívoras
Plantas carnívoras
 

Resumo cana de açucar

  • 1. HISTÓRICO • Lineu a classificou de ‘Saccharum Offifiarum’ (Fabrica de açúcar); • Afonso de Souza introduziu a cana no Brasil. (1532 – 1810); • Ciclo da Cana ‘Crioula’ (1810 - 1880); • Ciclo da Cana ‘Caiana’ (1880 – 1925).
  • 2. • 1925  Surto do Mosaico • 1950  Surto do Carvão • 1980  Surto da Ferrugem • ORIGEM: Ásia, Índia e China; • PRINCIPAIS PRODUTORES: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás. • PRODUTOS: Açúcar, Álcool, Cachaça, Forragem, Melaço, Açúcar mascavel.
  • 3. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • Cultura com menor taxa de erosão; • Sequestra Carbono (5 ton./ano); • Controle biológico de principais pragas; • Controle de doenças pelo melhoramento; • Geração de emprego com baixa qualificação; • Adubação orgânica rotineira. • Alta adaptabilidade aos diferentes ambientes de produção.
  • 4. NOMENCLATURA • SIGLA: Local de origem das variedades, (Pais, estado, cidade); • NUMEROS: 2 primeiros: Ano de cruzamento; demais, clones que deu origem. - Exemplo: RB867515
  • 5. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA • 32 espécies catalogadas; • Exemplos mais conhecidas: - Saccharum officinarum L., (Alta riqueza em sacarose, macia, baixo teor de fibras); - Saccharum spontaneum L., (Resistente a doeças); - Saccharum sinense Roxb, (Grande desenvolvimento radicular).
  • 6. ÉPOCAS DE SAFRA • REGIÃO: Centro – Oeste, Sudeste e Sul - Inicio: Maio a Dezembro - Fim: Agosto/Setembro a Março/Abril
  • 7. MORFOLOGIA • TOUCEIRAS: - Área: Colmos, Folhas e inflorescência - Subterrânea: Raízes e Rizomas. - Planta de ciclo Perene
  • 8. SISTEMA RADICULAR • RAÍZES: Amplo e bem desenvolvido, fasciculado (renova a cada corte). - Raízes primarias: Fixação finas e ramificadas, origina- se dos toletes, entre 60 a 90 dias, com função de fixar o tolete no solo. (*brotação com base nas reservas); - Raízes secundarias: Fixação, Água, Nutrientes grosso e vigorosos, nasce a partir do rizoma. - Raízes Cordão: 5m (solos profundos), água.
  • 9. CAULE • Tipo colmo, órgão de reserva, envolto de folhas alternadas, ereto ou decumbente, formados por nós e entrenós. - Subterrâneas: Gemas: Origina os perfilho, responsáveis pela emissão de novas brotações.
  • 10. FOLHAS • Dispostas no colmos alternadamente, uma para cada nó e se dividem em bainha e lâmina foliar. * Algumas variedades apresentam bainhas recoberta de pelos curtos e rígidos, chamado de “joçal”.
  • 11. • LAMINA FOLIAR: Formato lanceolado, nervura central em forma de canaleta e bordos serrilhados.
  • 12. INFLORESCÊNCIA • Tipo panícula aberta plumosa, com 3 eixos; - Eixo principal chamado ‘ráquis’, de onde saem eixos secundários, que dão origem a terciários, originando as ramificações laterais. - ESPIGUETAS: Onde desenvolve-se a flor, sendo ela hermafrodita. *Florescimento é agronomicamente indesejável.
  • 13. FRUTO • Tipo panícula caripés, sendo pequeno, e uma grama equivale a 600 sementes, contem poucas reserva e só nascem bem em câmera de germinação.
  • 14. FISIOLOGIA • Pouco resistente a baixas temperaturas; • Ciclo fotossintético C4; • Elevado índice de área foliar;
  • 15. FASE DE CULTIVO • Brotação; • Perfilhamento; • Crescimento dos colmos; • Maturação; • Florescimento.
  • 16. • BROTAÇÃO: 20 e 30 dias após o plantio, com temperatura mínima de 12°C, pouca influencia de luminosidade; • PERFILHAMENTO: 40 e 120 dias após o plantio, luz como fator muito importante, temperatura ideal de 30°C, e menor de 20°C retarda o perfilhamento; • CRESCIMENTO: Entre 120 a 270 dias após o plantio, com grande importância de luz, produção foliar frequente e rápida;
  • 17. • TEMPERATURA: De 25 a 30°C; • MATURAÇÃO: Até 6 meses de maturação, inicio ao 270 e 360 dias, com máximo acumulo de sacarose no colmo de baixo para cima. • FLORESCIMENTO: Aspecto piramidal, fotoperiodo <11,5 hrs de escuro, variação dia noite.
  • 18. EVITAR • Solos rasos; • Solos de várzea; • Solos mal drenados; • Solos excessivamente arenoso; • Solos com declive superior a 15%.
  • 19. VIVEIRO DE MUDAS • Problemas sanitários: - Carvão - Ferrugem - Mosaico - Amarelecimento - Raquitismo da soqueiras
  • 20. MULTIPLICAÇÃO • Toletes (rebolos) (entre Setembro a Março) • Gemas individuais • Meristemas
  • 21. MELHORAMENTO GENÉTICO • Resistente a doenças; • Produtividade elevada; • Elevado teor de sacarose; • Teor de fibra (12 a 13%) • Brotação e Longevidade; • Baixo florescimento; • Tolerância a pragas.
  • 22. NUMERAÇÃO E ALOCAÇÃO • Limite de 15% com mesma cultivar; • 10 cultivares com pequeno parentesco; • 30% precoce;
  • 23. PLANEJAMENTO AGRÍCOLA • Tamanho da usina; • Previsão de inicio; • Mercado regional; • Época de colheita; • Mudas; • Adaptabilidade.
  • 24. ÉPOCA DE PLANTIO Com irrigação: - Todos os meses do ano, cana-planta: 12 a 14 meses e cana-soca: 12 meses. Sem irrigação: - Junho a Setembro, cana-planta: 12 a 14 meses e cana-soca: 12 meses.
  • 25. Cana-ano-meio: - Escalonamento na colheita; - Produtividade maior (35%); - Plantio e colheita não se coincidem; - Melhor controle de plantas daninhas; - Menor incidente de doenças.
  • 26. ESPAÇAMENTO • Variável entre 0,9 a 1,8m; - 1,10 a 1,40 colheita manual; - 1,50 colheita mecânica.
  • 27. ESCOLHA DA VARIEDADE • Localização da área; • Tipo de colheita; • Possibilidade de irrigação;